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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°65997
De: Data: Sábado 5/2/2011 10:35:12
Cidade: Montes Claros

Vai longe esta disputa por vaga de suplente na Câmara Federal e assembléias. O Supremo dicidiu, em caso concreto, que a vaga cabe ao primeiro suplente do partido. Assim, acaba de decidir, liminarmente, em outros casos, a ministra Carmen Lúcia - beneficiando o deputado Humberto Souto, de Montes Claros, que quer garantir vaga. Contudo, os demais ministros do Supremo ainda vão votar, no mérito. O fato é que tanto o departamento jurídico da Câmara Federal quanto o das assembléias recomendam chamar o suplente da coligação e não o suplente do partido. A disputa ainda vai esquentar.
Já no plano local, seguirá a novela: o PT fica ou deixa seu casamento com a atual administração em Montes Claros? Fica, para os que estão instalados em cargos; sai, para os que não estão. Assim, caminha a política - e não com o P maiúsculo - que é tanto do desejo geral.

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Mensagem N°65996
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 5/2/2011 08:42:30
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de fevereiro

1839 – Em sessão extraordinária da Câmara Municipal, é definitivamente designado, para local do Matadouro Público e respectivo curral da Vila de Monte Claros de Formigas o terreno, já demarcado, que fica acima da Forca.
Localizava-se a Forca no centro da atual rua Governador Valadares, em frente ao prédio que tem o n.º 66, o qual foi construído, muitos anos depois, pelo Guarda-Mor João Batista Correa Machado.
1866 – Em casa de residência do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, Justino de Andrade Câmara, então no exercício de Presidente, comparecem cidadãos Cel. Comandante Superior José Rodrigues Prates, Serafim Gonçalves Guimarães, tte.Manoel Luiz de Carvalho e Domingos José Souto, nomeados respectivamente 1°, 2.º, 3º e 4.° Juizes Municipais e de órfãos da cidade de Montes Claros, por portaria de 2 de janeiro de 1866, do Presidente da Província, prestam juramento e tomam posse dos mencionados cargos.
1893— Surge o primeiro número do hebdomadário noticioso e literário “Montes Claros”, tendo como Redator-Chefe o Deputado Camilo Philinto Prates, como Gerente, Justino Serafim Teixeira Guimarães, e, como Editor Antônio Augusto Spyer. Deu apenas 47 números. A Câmara Municipal, cêrca de três meses depois o seu desaparecimento, adquiriu a tipografia, criando a Imprensa Oficial do município, tendo como Redator o dr. Honorato José Alves e e Gerente, Antônio Augusto Spyer, saindo o primeiro número com o mesmo título, “Montes Claros”, a 29 de abril de 1894. Interrompido por algum tempo, reencetou o 3.° ano a 8 de novembro de 1896, com Agostinho Detalonde Lopes como Redator e Diretor-Gerente, dando apenas seis números e principiando o 4.° ano a 24 de janeiro de 1897.
Retirando-se Agostinho Detalonde, continuou a fõlha como órgão do Govêrno Municipal. Assumindo a direção e redação do “Montes Claros”, no princípio de maio de 1898, o major Antônio Prates Sobrinho, o jornal prosseguiu até fins de dezembro de 1899. Nesta segunda fase, o “Montes Claros” deu, como órgão municipal, 234 números. O prelo do “Montes Claros” foi adquirido primitivamente do “Correio do Norte”. Nêle foram impressos os jornais “O Estudante” e “A Lucta”.
1898 - E’ provido na serventia vitalícia do Cartório do 1º Ofício de Escrivão do judicial e notas da Comarca de Montes Claros Antônio Augusto Corrêa Machado.
1909— Chega à cidade de Montes Claros, transportado pelo cap. José Cândido Pereira Salgado, o harmônio encomendado na Bélgica pelos cônegos premonstratenses, para a Igreja Matriz desta cidade.
1916 — Falece Antônio Lucrécio de Oliveira aos 48 anos de idade. Nasceu na cidade de Lençóis, filho de Lucrécio Gonçalves de Oliveira e dona Benigna Rosa de Jesus. Era fazendeiro e comerciante em Montes Claros, e casado com dona Carlota Pereira de Oliveira.
1918 — Por ato do Govêrno do Estado é nomeado para o cargo de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros, o bacharel João Caetano da Costa, em substituição ao dr. Olintho Martins da Silva.
1921 — Nasce, em Montes Claros, José Laércio Peres de Oliveira, filho do farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira e dona Cândida Peres de Oliveira. E’ comerciário, técnico de natação, gerente de Clubes esportivos, publicitário e Presidente da Liga Montesclarense de Desportos. Foi Secretário de vários Sindicatos em Uberlândia, Minas, e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, eleito a 3 de outubro de 1958, tendo renunciado ao mandato a 3 de novembro de 1959.
1938 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que foi realizada a eleição da nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercício de 1938, sendo Francisco José Guimarães eleito Presidente da entidade.
1944 — E’ realizada com pleno êxito, em caráter experimental, a primeira ligação da Central Elétrica de Santa Marta com a cidade de Montes Claros.
1949 — Realiza-se às 16 horas a inauguração das instalações Ford, na praça Oswaldo Cruz, esquina com a rua Carlos Gomes, na cidade de Montes Claros. A bênção do edifício, lojas, bombas e prédios residenciais foi oficiada por S.Excia. Revma. Dom Antôno de Almeida Morais Júnior, Bispo Diocesano, com a presença de altas autoridades e representantes de diversas classes sociais. É concessionário da Ford, na região, Joaquim Alves da Silva, cabendo a gerência ao dr. Décio Lopes de Oliveira.
1953 — A “Gazeta do Norte” desta data publica um telegrama procedente de Belo Horizonte, comunicando que a Escola Normal de Montes Claros foi restabelecida, sendo nomeado para o cargo de Diretor da mesma - dr. Plínio Ribeiro dos Santos.
1956 — O “Jornal de Montes Claros” desta data noticia que dr. Abilio Leite Barbosa Filho, Juiz Substituto, assumiu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, devido ao afastamento do titular do cargo, dr. Otávio Vieira Machado.
1959 - “Gazeta do Norte” desta data publica uma comunicação do Juiz Municipal de Montes Claros, dr. Abílio Leite Barbosa Filho, declarando haver assumido o cargo de Juiz da 2ª Vara da Comarca de Montes Garos, por fôrça da lei n. 1906, de 23 de janeiro de 1959.

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Mensagem N°65995
De: Rodrigo Mesquita Data: Sábado 5/2/2011 00:51:38
Cidade: BH

(...) A Gol recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar novos voos entre São Paulo/Congonhas e Montes Claros (MG), com escala em Belo Horizonte/Confins (MG). As operações terão início no dia 14 de março e serão realizadas três vezes por semana com aeronaves Boeing 737-700 Next Generation.
A nova operação partirá de São Paulo às 9h25 e fará escala em Confins às 10h30. O pouso no destino final está previsto para as 12h15. No sentido inverso, a aeronave decolará de Montes Claros às 12h50, com escala em Confins às 14h01, chegando na capital paulista às 15h49. As passagens de São Paulo podem ser encontradas a partir de R$ 189. Com origem em Confins, R$ 79 Fonte: mercados e eventos

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Mensagem N°65994
De: Lázaro Data: Sexta 4/2/2011 20:47:39
Cidade: Montes Claros

Participei agora de uma audiência pública na Amams sobre um Linha de Transmissão de Energia que será contruída entre Pirapora e Montes Claros. Um das coisas que mais me chamou atenção foi que, para desviar do Parque Lapa Grande, a Linha de alta tensão será construída na área urbana de Montes Claros, para não passar no Parque Lapa Grande. Com todo respeito aos bichinhos e plantinha desse Parque, mas "enfiar" mais um trambolho desse na guela dos montesclarence, para não arrancar umas poucas árvores, eu penso que é um absurdo. Depois fica um locais horrosos na cidade. Com todo respeito ao parque, mas eu penso que a população é tão importante quanto. E sem falar nas compensações financeiras que vão garantir para construir o parque. E a cidade e sua população não ganha nenhuma compensação? Porque o parque nunca foi da população. É de uns burocratas que impedem qualquer visita. E a população fica a mercê desse interesses de uma minoria de funcionários públicos estrangeiros.

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Mensagem N°65993
De: Augusto Vieira Data: Sexta 4/2/2011 19:50:00
Cidade: Belo Horizonte

Senti falta, ao abrir nosso Mural, da coluna do Waldyr Senna. Hábituei-me a curti-la toda sexta-feira.Estarei aí em MOC no dia 10 de fevereiro, se Deus me permitir, para depositar uma rosa branca no túmulo de meu querido pai que, se vivo, estaria completando 100 anos.Coloquei um link de nosso Mural em meu site e ele foi muito bem recebido por meus leitores.Um grande abraço a todos os muralistas.

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Mensagem N°65991
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 4/2/2011 08:19:27
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de fevereiro

1909 - Falece João Pacífico da Silva, aos 38 anos de idade, em conseqüência de ferimento a bala, recebido na noite de 2 de fevereiro de 1909, em conflito verificado com a Policia, comandada pelo alferes Cesário Maldonado Gama, então Delegado de Polícia e Comandante do Destacamento de Montes Claros. João Pacífico nasceu em Terra Branca. município de Bocaiúva, Minas, filho de Francisco Gomes da Silva e dona Jesuína Filipina de Lélis. Era casado com dona Mtria Josefina França da Silva.
1919 — Falece dona Djanira Prates aos 70 anos de idade. Era casada com o professor aposentado Manoel Nébia Prates.
1933 — Assume o cargo de Engenheiro-Residente da 8ª Residência de Conservação de Estradas, sediada na cidade de Montes Claros, o engenheiro Annibal de Andrade Câmara.
1938 - No Cine-Teatro Metrópole realiza-se uma reunião de elementos do comércio local, com a finalidade da criação de um Corpo de Bombeiros na cidade de Montes Claros. Foi aclamada urna Diretoria da novel entidade, tendo como Presidente Holman von Dollinger. A tentativa, porém, como tantas outras para a criação de um Corpo de Bombeiros em Montes Claros- fracassou.
1939 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que ficaram concluídos os trabalhos do Aeroporto de Montes Claros, tendo sido o campo construído pelo Estado, por intermédio da Prefeitura local. A primeira pista, de mil metros, foi inaugurada a 18 de dezembro de 1938 pelo Governador Benedito Valadares, sendo agora terminada a pista de oitocentos metros. Os serviços de campo foram executados sob a direção de Geminiano Christino Velloso, enquanto a administração da obra coube ao funcionário da Secretaria da Viação, Lucas Neiva.
1945 No salão do Cine São Luiz é fundada a Associação Profissional do Comércio Varejista de Montes Claros sendo aprovados os estatutos da entidade e realizada a eleição de sua primeira Diretoria, que teve como Presidente Antônio Alves Paulino.

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Mensagem N°65990
De: Fagundes Data: Quinta 3/2/2011 21:44:12
Cidade: Moc/MG

o vôlei bmg/montes claros (...) venceu o time fátima/medquímica/sogipa por 3x0.com parciais de 25/19,25/23,25/13.

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Mensagem N°65989
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 3/2/2011 13:25:32
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Não deixa de ser uma boa noticia: Já iniciaram a duplicação da Ponte Branca na BR 135 saída para Cidade de Bocaiúva. As primeiras fundações estão sendo feitas. A ponte fica sobre a linha férrea e já foi palco de acidentes gravíssimos devido ser muito estreita para o trafego dos dias de hoje; quando foi construída nos anos 70, muitos jovens deslocavam até aquele local para descer com os Patinetes (feitos com tábua e rolamentos), raramente um veiculo atrapalhava a brincadeira, o movimento era pouco. O alargamento desta ponte provavelmente evitará muitos acidentes.

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Mensagem N°65988
De: Auta Data: Quinta 3/2/2011 10:11:34
Cidade: Uberaba

Vai aí um texto, curto, que muito explica. Sobre tudo. O autor, bem ao contrário dos costumes correntes, pede, recomenda que lhe não seja dado crédito algum, pois não é dono. É importante ler, e reler, para quando tresler começar a algo entender:

"Isolado na concha milagrosa do corpo, a alma está reduzida em suas percepções a limites que se fazem necessários.
A esfera sensorial funciona, para ela, à maneira de câmara abafadora.
Visão, audição, tato, padecem enormes restrições.
O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender.
Conhecimento adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências.
Forças inexploradas e infinitos recursos nela dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da superconsciência.
No templo miraculoso do corpo, em que as células são tijolos vivos na construção da forma, nossa alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário olvido, mas não absoluto, porque, se transporta consigo mais vasto patrimônio de experiência, é torturada por indefiníveis anseios de retorno à espiritualidade superior, demorando-se, enquanto no mundo opaco, em singulares e reiterados desajustes.
Dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, a alma recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto-superação.
Sob as constrições naturais do plano físico, é obrigada a lapidar-se por dentro, a consolidar qualidade que a santificam e, sobretudo, a estender-se e a dilatar-se em influência, pavimentando o caminho da própria elevação.
Aprisionados no castelo do corpo, os sentidos são exíguas frestas de luz, possibilitando-lhe observações convenientemente dosadas, a fim de que valorize, no máximo, os seus recursos no espaço e no tempo.
Na existência do corpo, encontra multiplicados meios de exercício e luta para a aquisição e fixação dos dons de que necessita para respirar em mais alto clima.
Pela necessidade, o verme se arrasta das profundezas para a luz.
Pela necessidade, a abelha se transporta a enormes distâncias, à procura de flores que lhe garantam o fabrico do mel.
Assim também, pela necessidade de sublimação, a alma atravessa extensos túneis de sombra, na Terra, de modo a estender os poderes que lhe são peculiares.
Sofrendo limitações, improvisa novos meios para a subida aos cimos da luz, marcando a própria senda com sinais de uma compreensão mais nobre do quadro em que sonha e se agita.
Torturada pela sede de Infinito, cresce com a dor que a repreende e com o trabalho que a santifica.
As faculdades sensoriais são insignificantes résteas de claridade descerrando-lhe leves notícias do prodigioso reino da luz.
E quando sabe utilizar as sombras do palácio do corpo que a aprisiona temporariamente, no desenvolvimento de suas faculdades divinas, meditando e agindo no bem, pouco a pouco tece as asas de amor e sabedoria com quem, mais tarde, desferirá venturosamente os vôos sublimes e supremos, na direção da eternidade.”

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Mensagem N°65987
De: Píndaro Data: Quinta 3/2/2011 08:34:18
Cidade: Moc

No horizonte até o dia 12 praticamente não há chances de chuva em Montes Claros. Preocupa já o longo veranico. Temperaturas, no período, entre 20 e 30 graus. Céu azul.

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Mensagem N°65986
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 3/2/2011 08:16:57
Cidade: M. Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de fevereiro

1879— Realiza-se a sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo advogado Justino de Andrade Câmara, que iria ter influência decisiva na formação da planta urbanística local, determinando o alinhamento das ruas, a criação de uma praça e conseqüente aformoseamento da cidade. O referido Presidente fêz as seguintes indicações:
1ª Que a Câmara faça publicar, por editais, que as edificações e reedificações de casas acima desta Câmara terão por base a rua Direita e a rua da Caridade, devendo as ruas ou correr paralelas ou formar linha reta com algumas delas.
2ª Que sujeitas a esta regra deverão estar as ruas Direita, do Andrade Neves e a do Riaclauelo. -
3ª Que se oficie ao Fiscal e ao Alinhador, para não consentirem em edifïcações algumas ou reedificaçãoque se pretendam fazer contra êste plano.
4ª Que fique destinado para casa da feira, o terreno que, em frente da Casa de Caridade, fica próximo à de Lucas Pereira dos Anjos, de modo que a referida casa fique paralela à da Caridade e fique uma praça, entre ambas, de cêrca de cem metros.
Esta última indicação, insofismàvelmente, foi a que deu origem à formação da atual praça Dr. Carlos. A Casa de Caridade achava-se localizada onde atualmente estã sendo construído o edifício Clemente Faria. Chamava-se rua. Direita, naquele tempo, a atual rua Justino Câmara e a sua continuação, a rua hoje denominada Simeão Ribeiro. A rua da Caridade era a atual rua Governador Valadares e a do Andrade Neves, a atual rua Lafetã. Tempos depois, nos fins do século passado, o nome de rua Direita foi transferido para a atual Dr. Velloso. A rua Riachuelo era a atual Altino de Freitas, o que, na realidade, deu causa às indicações do Presidente Justino Câmara. E’ que, em continuação da mesma, iam construindo-se casebres, tomando conta do largo da Caridade, os quais foram sumâriamente desapropriados e demolidos, para que se formasse a hoje denominada praça, Dr. Carlos.
1896 — Falece dona Maria Vicentina, dos Santos Spyer (Paquita) aos 21 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Vicente dos Santos Pereira e dona Ana Maria dos Santos Pereira. Era casada com Antônio Augusto Spyer.
1925 — E’ exonerado, a pedido, do cargo de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros, o dr. Alfredo de Sousa Coutinho.
1947 — Falece, repentinamente, dona Maria Peixeira Vefloso, viúva de Genesco Velloso, antigo negociante e fazendeiro no município de Montes Claros.
1957— Instala-se na cidade de Montes Claros, à rua Presidente Vargas, 131, sobrado, a agência do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI). O ato foi presidido pelo Presidente do Instituto, dr. R.aymundo Soares da Silva, contando com a presença do dr. Alvaro Marcílio, Secretário da Agricultura e altas autoridades.
— Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Rural de Montes Claros para o período de 1957-1958, sendo eleito Presidente o dr. João Alencar Athayde.
1962- É eleita a nova Diretoria da Cooperativa Agro-Pecuária Ltda. de Montes Claros, tendo ficado assim constituída: Diretor-Presidente, dr. José Prudêncio de Macedo; Diretor Comercial, Raul José Pereira; Diretor-Secretário-Tesoureiro, dr. Antônio Augusto Tupinambá.
— É criado na cidade de Montes Claros o Clube Forense Dr. Tupiniquim, em homenagem ao íntegro magistrado dr. José Tupiniquim Horta Drummond que, por vários anos, exerceu com dignidade as funções de Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, onde deixou numerosos amigos e admiradores. O Clube é constituído de Escrivães, Tabeliães, Escreventes e funcionários dos diversos Cartórios, bem como de Juízes, Promotores e advogados militantes nesta Comarca. A sua primeira Diretoria tem como Presidentes de Honra o dr. Francisco Bórgia Valle, dr. Vicente de Paulo Pimenta, Juízes respectivamente da 1ª e da 2ª Varas, e dr. Jair Renault Castro, Promotor de Justiça da Comarca; Presidente efetivo, Alberto Laborne Valle.

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Mensagem N°65985
De: Lucilene Porto Data: Quarta 2/2/2011 10:34:53
Cidade: M. Claros

O resgate do menor homicida, ocorrido num consultório de dentista, em M. Claros, há cerca de um mês, culminou no afastamento temporário do diretor do Centro de Menores e do diretor de segurança. Ontem, o Juiz da Vara da Infância, Isaías Veloso, determinou o afastamento até o fim das apurações do inquérito policial, que investiga a fuga do adolescente. Os substitutos provisórios ainda não foram indicados.

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Mensagem N°65984
De: Raphael Reys Data: Quarta 2/2/2011 09:50:40
Cidade: Moc - Mg  País: Br

MONTESCLAREADAS

Nos bons 1960 vivíamos na larga e ainda não tínhamos a dita dura a endurecer nossas vidas. Leonel Beirão, empresário no ramo de funerária e reclames, cabo eleitoral e lobista político do PSD, a agitar pela cidade, notadamente onde houvesse aglomeração falando de política. Seu universo!
Ai, ele encontrava repasto grosso, entrava na briga por votos para o seu candidato e quase sempre o embate terminava em ameaças ou em via de fato. Acontece que Leonel não despachava para o bispo. A sua missa era de corpo presente!
Cabo eleitoral era propagandista dos reclames com sua famosa Boneca de Leonel. Era também garoto propaganda de uma cervejaria que promovia a venda de casco verde. Convidava os populares a beber de graça com ele e o botequineiro recebia de paga do fabricante duas garrafas por cada garrafa consumida na mesa, ou no balcão do estabelecimento.
Quando embriagado, falava aos gritos e chamava a atenção de todos pela sua boca porca. Como a sua funerária atendia a todos os convênios em voga, muita gente morria de inveja em vê-lo com os bolsos cheios de grana. Resultado do seu trabalho honesto!
Os invejosos e inimigos políticos, conhecedores do seu estopim curto e temperamento irritadiço, para aporrinhá-lo aplicavam trotes telefônicos às altas horas da noite, o acordando e o açulando, ao descobrir o mico.
Ligavam e quando ele atendia perguntavam: defunto sente frio? A resposta era sempre um impropério, seguido de um repertorio de palavras não publicáveis. Doutas feitas, perguntavam: defunto na janela molha a rua? Ai, ele dizia o que o defunto molhava na mãe do interlocutor...
Numa noite, o cão estava solto e após uns dez trotes Leonel atendeu a mais um telefonema e já enraivecido respondeu: é do Corpo de Bombeiros! Um instante de silêncio, e do outro lado, em espirais metálicas: aqui é que é do corpo de bombeiro! Quem fala aqui é o Tenente Felix! Deu qüiproquó com as resposta de Leonel.
Logo Leonel nomeou Dim Lampião para atender à noite evitando o estresse e a insônia provocados pelo desgaste dos trotes. Houve um telefonema a meia noite e Dim negociava um caixão de luxo com um suposto comprador que a pedido do mesmo, acordou Leonel para dar o desconto final. Do outro lado do fio a voz aplicou um trote.
Leonel arrebentou o telefone e foi para a cama já com insônia. Na manhã seguinte, ao abrir as portas da funerária, uma senhora do povo o esperava e foi logo falando: Vim aqui pedir um enterro de graça, para um menino de uma vizinha que não tem condições de custear as despesas.
Leonel, coçando a cabeça respondeu: na hora de fazer o menino vocês não me chamam. Na hora que morre é Leonel que enterra de graça!

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Mensagem N°65983
De: Chaves Data: Quarta 2/2/2011 09:18:32
Cidade: Montes Claros

Missas em Brasília DF (Igreja de São Miguel Arcanjo, SQN 304, 19h) e em Montes Claros (capela do Colégio Imaculada, 18h, oficiada por Padre Henrique) vão assinalar nesta quinta-feira o 7º Dia do passamento de Lúcia Idalina Narciso Soares, ocorrido em Brasília no último dia 28. Formada numa das primeiras turmas de Pedagogia do então nascente ensino superior de M. Claros, Lúcia transferiu-se para Brasília em 1970. Funcionária concursada da Câmara Federal, aposentou-se recentemente. A pedido dos colegas e de uma legião de amigos, foi sepultada em Brasília, no Campo da Esperança, na manhã do último sábado - o mesmo cemitério dos pioneiros da capital federal, e que inicialmente acolheu o corpo do presidente JK. Era a primeira filha do casal Lúcio Narciso Soares/Odília Dias, já falecidos, e deixa cinco irmãos. Discreta, na linha de um dos troncos familiares mais antigos de M. Claros, reuniu em torno de sua trajetória o consenso de que ali se despedia - e apenas no mundo visível - uma travessia feita de dignidade, modéstia e retidão.

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Mensagem N°65982
De: Estado de Minas Data: Quarta 2/2/2011 07:39:30
Cidade: Belo Horizonte/MG

Postos sem remédio Pacientes enfrentam drama para conseguir medicamentos e conselho teme agravamento com a infestação de dengue Luiz Ribeiro Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentam um drama com a falta nos postos de saúde de Montes Claros, no Norte de Minas, de medicamentos básicos, inclusive de paracetamol, para combater sintomas da dengue. A situação pode se agravar, já que a cidade vive o risco de nova epidemia, em vista do alto índice de infestação domiciliar do mosquito Aedes aegypti, de 7,2%, quase sete vezes mais do que o recomendado pelo Ministério da Saúde. As denúncias são rebatidas pelo secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond.
Integrante do Conselho Municipal de Saúde de Montes Claros, Roberto Coelho denuncia que a falta de remédios não é o único problema da saúde pública no município. “O setor vive um verdadeiro caos, e o conselho vai se reunir hoje para solicitar intervenções do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério Público”, explicou. Ele culpa a prefeitura pelos problemas. “Desmontaram a estrutura da saúde no município e depois não conseguiram mais gerir o sistema”, afirma.
Segundo ele, o serviço de prevenção da dengue foi abandonado. “Está na hora de pôr um batalhão para combater o mosquito, mas não ocorre nada”, relatou Roberto. Em algumas unidades de saúde, não é encontrado nenhum tipo de remédio. É o caso do centro de saúde do Bairro Maracanã, onde um cartaz informa: “Medicamentos em falta”. (...)
O secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, afirma que estão faltando medicamentos devido a atraso por parte das empresas que venceram as licitações. Ele garante que, de 200 medicamentos distribuídos a pacientes do SUS, estão faltando somente 15. Drumond nega que haja caos na saúde. “Todos os setores estão funcionando. Apenas estamos enfrentando alguns problemas por causa da substituição dos contratados por concursados”, alegou. O secretário desmentiu desmonte do trabalho de combate à dengue: “Temos cerca de 500 agentes fazendo limpeza em vários cantos da cidade.”

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Mensagem N°65981
De: Estado de Minas Data: Quarta 2/2/2011 07:41:26
Cidade: Belo Horizonte/MG

Disputa passa da urna para a Justiça Luiz Ribeiro Humberto Souto tenta garantir vaga na Câmara via ação no STF Nas eleições do ano passado, os então deputados federais Humberto Souto (PPS) e Jairo Ataíde (DEM) travaram uma disputa pelos votos em Montes Claros, onde têm base eleitoral. Não se reelegeram e ficaram como suplentes da coligação PSDB/DEM/PPS/PR – Jairo na quarta suplência e Humberto na quinta. Agora, eles estão em nova briga, provocada pela polêmica em torno do critério de convocação dos suplentes pelas mesas diretoras das casas legislativas: o da ordem de suplentes no partido, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal ao julgar um caso de Rondônia; ou o da coligação, adotado pela Mesa Diretora da Câmara na convocação de suplentes em janeiro.
Seguindo a ordem da coligação, Jairo Ataíde deverá retornar à Casa amanhã, ocupando uma das vagas deixadas pelos quatro titulares, eleitos pela coligação PSDB/DEM/PPS/PR, que, após serem empossados ontem, se licenciaram para assumir cargos no secretariado do governador Antonio Anastasia. O político, no entanto, corre o risco de ser afastado da Câmara, por causa de uma ação impetrada por Humberto Souto no STF, para que a Casa seja obrigada a seguir a ordem dos partidos. Embora seja o quinto suplente da coligação, ele é o primeiro da fila do PPS e pleitea a vaga deixada pelo deputado Alexandre Silveira (PPS), atual secretário extraordinário de Gestão Metropolitana.
Se Humberto Souto conseguir sucesso em sua ação, Jairo Ataíde perde a vaga, porque é o quarto suplente da coligação PSDB/DEM/PR/PPS. Os dois políticos, no entanto, negam que estejam travando uma disputa particular. “Entrei com ação no STF porque o próprio Supremo tem uma interpretação de que a vaga pertence ao partido e não à coligação. Não estou querendo tirar o mandato de ninguém, mas sim defendendo o meu mandato, que, na verdade, pertence ao povo que votou em mim”, disse Souto. Jairo Ataíde também sustenta que não gostaria de “tomar” a vaga de Souto. “Foi criado um imbróglio de forma equivocada. Lamento que isso esteja acontecendo. O ideal seria que nós dois tivéssemos sido eleitos diretamente, para representar a nossa região”, assegurou.
Mais briga O novo mandato de Jairo Ataíde também é ameaçado por ação encaminhada ao STF pelo deputado Edmar Moreira (PR). Ele é o oitavo suplente da coligação PSDB/DEM/PR/PPS e o primeiro do PR. Por isso, reivindica a vaga de Bilac Pinto, indicado para a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Política Urbana.
Moreira já foi envolvido em denúncias de uso indevido da verba indenizatória da Câmara e ficou conhecido como “deputado do castelo”, por ter construído um imóvel avaliado em R$ 25 milhões na Zona da Mata. Se tanto Humberto Souto como Edmar Moreira conseguirem decisões favoráveis, além de Jairo Ataíde, será afetado o deputado João Bittar (DEM), terceiro suplente da coligação que elegeu Antonio Anastasia.
Dos quatro suplentes de Minas a serem empossados na Câmara Federal, os únicos que não correm risco diante do impasse jurídico são Vitor Penido (DEM) e Bonifácio Andrada (PSDB), que ficaram, respectivamente, na primeira e segunda suplência. Por qualquer critério, eles têm direito às vagas, pois são os primeiros suplentes de suas siglas. Ocupam as vagas de Carlos Melles (DEM), secretário de Transportes e Obras Públicas; e Nárcio Rodrigues (PSDB), secretario de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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Mensagem N°65980
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 2/2/2011 08:17:02
Cidade: M. Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de fevereiro

1880 — E’ instalada, no prédio de n. 46 da atual rua Justir Câmara, esquina de José de Alencar, a Escola Norma de Montes Claros, criada a 21 de março de 1879 pelo Govêrno da Província, sendo o seu primeiro Diretor o dr. Antônio Gonçalves Chaves.
1889 — E’ nomeado Escrivão do Cartório de Paz e Registro Civil da cidade de Mntes Claros o cidadão Manoel José da Silva Pereira, em substituição a José Mamede Evangelista Júnior.
1890 — Pelo anúncio estampado no jornal “Correio do Norte desta data, o Mestre-Entalhador Constantino Martirs do Rêgo oferece o sobrado por êle construído na rua Direita, atual Dr. Velloso, e que traz o n. 356, conjuntamente com uma casa adjacente, ao fundo, pela quantia de 4:500$000.
1919 - Nasce em Inconfidência, hoje Coração de Jesus, Minas, o dr. João Alencar Athayde, filho de Antônio Versiani Athayde e dona Pedrelina Alencar Athayde. Fêz o curso primário em sua terra natal e em Montes Claros, o secundário nesta última cidade e em Juiz de Fora, bacharelando-se pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte, em 12 de novembro de 1942. Tem exercido os seguintes cargos: Prefeito Municipal Coração de Jesus, Presidente da Associação Rural Montes Claros, Diretor da CAMIG e Presidente do Grupo de Trabalho para a Pecuária. E’ fazendeiro, criador e invernista no município de Montes Claros.
1930 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Antônio Felicíssimo Colares, filho de Casemiro Colares e dona Maria de Lourdes Colares. Fêz o curso primário no Instituto Dom Bosco, de sua terra natal, o secundário, no Colégio Santo Agostinho, de Belo Horizonte, bacharelando-se pela Faculdade de Direito da U. D. F. E’ fazendeiro, empreiteiro de construção de estradas de rodagem, um dos sócios da COWAN, com escritório na cidade de Montes Claros.
1935— A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, na eleição realizada para a Diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, subsecção de Montes Claros, foi eleito presidente o dr. Alvaro Marcílio.
1936— No prédio situado na praça Dr. Carlos, esquina com a rua Coração de Jesus, atual Governador Valadares, sob o patrocínio da Associação Comercial de Montes Caros, é criada a Escola Técnica de Comércio. Era a semente de onde nasceria o Instituto Norte Mineiro de Educação, de Montes Claros. Sob a responsabiliiade direta do dr. Alvaro Marcílio, funcionou o educandário, tendo por professôres os drs. João Luiz de Almeida, João Gomes Leite e Mário da Costa Touriiho; José Rayrnundo Neto, João de Freitas Neto, Athos Braga, Aluízio Ferreira Pinto, Leopoldo Laborne, Serafim Facela, Dinorá Souto e Ana Amarante Gomes. Logo após, sobrevindo grave crise financeira, os professôres abriram mão de seus honorários, a fim de que o estabelecimento não cerrasse as suas portas. Organizando-se uma sociedade por quotas, foi ampliado o seu programa de ensino, compreendendo os cursos primário, ginasial e comercial, sob a denominação de Instituto Norte Mineiro de Educação.
Como o prédio em que se achava funcionando se tornasse exíguo, transferiu-se o educandário em fevereiro de 1938, para a praça dr. João Alves, instalando-se no edifício da esquina da rua São Francisco. Ficou assim constituída a sua primeira Diretoria: Diretor do curso ginasial, dr. João Luiz de Almeida Diretor do curso comercial, prof. João de Freitas Neto. Diretora do curso primário, professôra Alice de Aquino Neto.
Secretário Geral, dr. João Gomes Leite.
O primeiro fiscal da Escola Técnica de Comércio foi o dr. Darei Bessone de Oliveira Andrade, depois substituído pela professôra Dulce Sarmento.
O curso primário inicial, anexado ao Instituto Norte Mineiro de Educação, já existente na cidade, foi e Instituto Dom Bosco, sob a direção da professôra Alice Aquino Neto, tendo sido desmembrado em 1940, criando-se o Instituto da Infância. Mas, naquele ano de 1940, não tendo a organização apresentado nenhum dividendo e havendo, além disto, necessidade de aumento de capital, os sócios venderam as suas quotas para Armênio Velloso e dr. João Luiz de Almeida. Em 1948, o dr. João Luiz de Almeida assumiu o ativo e passivo do estabelecimento, tornando-se assim o seu único proprietário, sendo fiscalizado então o educandário por José Monteiro F1onseca. Criado no ano de 1948, em fevereiro, o Curso Normal (Formação de Professôres Primários), foi fechado em 1952 e reaberto posteriormente com o nome de Professôra Zelita Brito, ex-aluna do referido curso e professôra no outros cursos, falecida em 1960, em São Paulo, em desastre de avião.
A primeira turma diplomada, constante de 46 alunos terminou o curso no ano de 1962. A diretoria do Instituto Norte Mineiro de Educação alugou o Grupo Escolar Gonçalves Chaves desta cidade e ali funcionou no ano de 1958, a começar de março, e no primeiro semestre de 1959. Em julho de 1959, ainda não terminadas as obras de construção, mudou-se o Instituto para a sua sede própria e definitiva, no edifício localizado à rua João Pinheiro, cuja pedra fundametal havia sido lançada a 30 de março de 1958. A bênção do prédio foi oficiada a 15 de outubro de 1961 por S. Excia. Revma. D. José Alves Trindade, Bispo de Montes Claros.
Quem percorrer as amplas a sólidas construções do edifício do Instituto Norte Mineiro de Educação, ainda inacabado por falta de compreensão dos nossos dirigentes, poderá aquilatar o esfôrço e o sacrifício sobrehumanos que ali tem despendido o dr. João Luiz de Almeida, verdadeiro apóstolo da Instrução em Montes Claros.
O Instituto tem tido diversos jornais para propaganda D estabelecimento, desde “O Mercúrio”, editado em 1936, “A Fôlha do Instituto”, em forma de boletim, saída. a 1º de dezembro de 1940, “A Fôlha”, número saído a 1.° de outubro de 1945, até “O Machadinho”, escrito à máquina, lido nas sessões do Grêmio LíteroEsportivo “Machado de Assis”, dos alunos do curso ginasial diurno, cujo primeiro número saiu em abril de 1948. “A Fôlha” deu, a 15 de outubro de 1961, o seu número comemorativo do Jubileu de Prata do estabelecimento. De um modo geral, essas fôlhas não possuem circulação contínua, mas periódica, sendo que cada ano circulam alguns números.
1940— Vítima de desastre no leito da E. F. Central do Brasil, falece aos 64 anos de idade, Antônio Brandão, mais conhecido por Antonio Carteiro, por ter exercido essa função por muitos anos na Agência Postal de Montes Claros. Desempenhou também o cargo de Fiscal da nossa Prefeitura Municipal e era casado com dona Maria da Conceição Brandão.
1944— Falece dona Guilhermina Guimarães, aos 44 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Christino Xavier do ó e dona Raymunda Medeiros. Era viúva do construtor montesclarense Francisco José Guimarães.
1947-Realiza-se a posse da nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros, na sua nova sede, sendo eleito Presidente Joel Horizontino Lopes.
1949-Falece Manoel Rodrigues Morais aos 92 anos de idade. Foi fazendeiro e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. Era casado com dona Antônia Soares de Morais.

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Mensagem N°65967
De: Froes Data: Terça 1/2/2011 15:58:14
Cidade: Moc

Pronto. Sarney foi eleito presidente do Senado, e do Congresso, pela quarta vez, e agora até 2012. Viva nós - grita do céu o bom Virgílio de Paula.

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Mensagem N°65964
De: Eduardo Data: Terça 1/2/2011 13:44:38
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

poluição sonora em montes claros não pode ser combatida pela população. isso porque sempre que há algum engraçadinho com seus sons automtivos ou donos de bares destruindo nossa tranquilidade sonora, temos que ir lá ou no mínimo nos expor para eles, uma vez que a polícia, responsável por combater esse tipo de crime ambiental, faz questão de que o denunciante se identifique, ou seja, o anonimato, que nos garantiria a segurança física e o bom convívio com a vizinhança não é garantido pelo maior orgão executivo de segurança público. o que faremos então? ficaremos em nossas casas com os ouvidos tapados com protetores auriculares? chamaremos a polícia e esperamos os problemas surgirem após ela ir embora? ou iremos até o responsável pelo incômodo e correremos o risco de ser agredidos pelo mesmo? difícil essa situação. a polícia militar, se não modificar a sua abordagem quanto a esse tipo de ocorrências impedirá a população de cooperar para a melhoria da cidade, pelo menos no quesito mencionado. além disso é a obrigação da instituição manter nossa integridade e não nos expor a situações que podem desencadear conflitos interpessoais maiores como desentendimentos entre cizinhos, brigas e até mesmo mortes.

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Mensagem N°65959
De: Gildásio Data: Terça 1/2/2011 12:24:57
Cidade: BH

O hábito de aprovar leis sabidamente inconstitucionais só faz agravar problemas. Veja o exemplo: a Assembléia de Minas votou uma lei contrariando legislação federal sobre a proporção da mata verde que deve ser preservada no Norte de Minas. A proposta reduzia a área e o governador Anastasia, no seu primeiro mandato, até deixou de sancionar o projeto aprovado pela Assembléia de Minas, temendo prejuízo político no momento em que buscava a reeleição. Coube ao presidente da Assembléia promulgar a lei, que entrou em execução. Agora, a Corte Superior do Tribunal de Justiça de Minas, mais alta instância de decisão do Judiciário mineiro, decidiu que a lei promulgada é inconstitucional, pois apenas a União pode legislar sobre matéria ambiental, cabendo a estados e municípios atuar subsidiariamente, isto é, na mesma direção, e não em sentido contrário, no caso aumentando as restrições ambientais e não anulando-as. Foi o que aconteceu. Agora, ruralistas e lideranças políticas se mobilizam - não para votar uma nova nova norma sabidamente ilegal, mas atuando no âmbito federal para modificar o decreto que é havido como danoso, e até calamitoso, para a atividade rural do Norte de Minas e sua economia como um todo. A região estaria sendo excessivamente penalizada pela norma, que teria a defesa de ambientalistas de corte radical. O barulho está novamente montado.

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Mensagem N°65957
De: Murilo de Oliveira Data: Terça 1/2/2011 11:14:50
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Passando férias em janeiro na minha terra natal Bocaiúva, tive a emoção e satisfação de acompanhar os trabalhos de restauração da Estação Ferroviária e recuperação do seu imenso pátio que estava tomado de lixo e mato. A população de Bocaiúva ganhará com certeza um ponto turístico dos mais agradáveis e um centro cultural que marca a sua história. A Prefeitura Municipal, com essa iniciativa, resgata a nossa memoria já abalada com a perda da antiga Igreja Matriz do Senhor do BonFim e o Marco da Eclipse Solar de 1947 na Extrema.

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Mensagem N°65952
De: Petronio Braz Data: Terça 1/2/2011 08:19:27
Cidade: Montes Claros

Jesus - Causa mortis

Nas vésperas do Natal, recebi do acadêmico Manoel Hygino dos Santos seu mais novo livro: “Jesus - Causa mortis”, que li nos dias finais do ano.
Gosto de ler e gostava de ouvir histórias nos tempos de criança. As histórias, como os livros, faziam-me viajar, ampliando os meus ainda indefinidos horizontes. Quando somos criança sempre idealizamos ser iguais ao nosso pai e meu pai lia muito. O livro nos põe em contato com o desconhecido.
Manoel Hygino dos Santos, em seus escritos criativos, explora com sensibilidade todos os gêneros literários. Com procedimento aristotélico lógico-analítico, em seu livro ele sintetiza os conhecimentos históricos da vida de Jesus e nos dá uma noção verossimilhante e coerente da realidade fática.
A busca histórica de Cristo sempre foi um desafio, como afirma André Leonardo Chevitarese, citado por Manoel Hygino. Sobre a forma física de Cristo, Manoel Hygino transcreve parte de um artigo de Wanderlino Arruda, publicado no montesclaros.com em 26/12/2006, que eu havia lido no seu devido tempo.
Mas, “Cristo é mistério, sua imagem é mistério”. Mistério transmitido por Santo Agostinho: “Não existe nenhum retrato do mais famoso homem que já existiu. Nada sabemos sobre sua aparência, se era baixo ou alto, se era belo ou não, de aspecto nobre ou comum. Não há nenhuma descrição física a seu respeito nos relatos sobre sua vida, escritos meio século após a sua morte. Não conhecemos a sua aparência exterior, nem a de sua mãe”.
O livro “Jesus - Causa mortis”, recriando a realidade, traz uma nova visão sobre Cristo numa perspectiva histórica. A presença de Cristo no Tibet, durante a juventude, já era do meu conhecimento.
O processo e o julgamento de Cristo, sob o enfoque jurídico, têm sido tratados por inúmeros escritores, mas Manoel Hygino levanta dúvidas ao questionar qual a legislação aplicada: a judaica ou a romana. A legislação judaica não previa a crucificação como sentença de morte. A História registra que os romanos “se abstinham de interferir na jurisdição relativa a questões da lei religiosa judaica”, do que se conclui ter havido provas da “existência de intenções políticas na mente dos adeptos de Jesus”.
O mistério (tudo em Cristo é mistério) do Santo Sudário é visto por Manoel Hygino de forma objetiva, observando que ao tempo da morte de Cristo, as “mortalhas eram ritualmente impuras para os judeus e não seriam recolhidas pelos discípulos”, mas poderiam ter sido recolhidas por José de Arimateia. Seria o Santo Sudário uma obra de Leonardo da Vinci? Historiadores e escritores opinam que “Leonardo não queria criar nada que pudesse ser exposto como pintura, um desenho ou algo tingido no tecido. Queria apresentar algo que parecesse miraculoso. Conseguiu-o”. Leonardo da Vinci viveu entre 1452 e 1519 e cientistas datam o Sudário de 1260 a 1390. Observa Manoel Hygino: “Mistérios, mistérios, que valorizam uma história sem fim”.
Manoel Hygino reacendeu-me uma dúvida, deu novo impulso a uma ideia: Cristo morreu na cruz? Ele esclarece que “uma leitura mais atenta nos evangelhos canônicos lança dúvidas sobre a morte de Jesus na cruz”. Em verdade, nos tempos dos romanos, os crucificados demoravam dias para morrer. “Pilatos manifestou surpresa ao ser informado da morte de Jesus apenas três horas depois da crucificação”. Apesar de Manoel Hygino estabelecer dúvidas sobre o fato de ter José de Arimateia obtido autorização de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus, logo após a sua prematura morte, é possível que tenha ocorrido. Mistério que recomenda a leitura do livro de Manoel Hygino dos Santos.

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Mensagem N°65951
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 1/2/2011 07:52:55
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

1º de fevereiro

1887 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Pedro Soares Guimarãs, filho do prof. Pedro Augusto Teixeira Guimaes e dona Maria Amélia Soares Guimarães. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, no Colégio Abílio do Rio de Janeiro, bacharelando-se pela Academia de Direito de Niterói a 3 de abril de 1922. Foi professor da Escola Normal de Vitória, Prefeito Municipal de Campinho de Santa Isabel e Juiz de Direito, sendo todos êsses cargos exercidos no Estado do Espírito Santo. Antes, porém, de ser Juiz, foi Tabelião do 2.° Ofício, em Montes Claros. Atualmente exerce a advocacia em Colatina, Espírito Santo, e é arosentado como Juiz de Direito do referido Estado.
1935— E’ fundado o Instituto Dom Bosco, na cidade de Montes Claros, pela normalista Alice Aquino Neto.
1936— E’ inaugurado o chafariz público nos fundos do Mercado Municipal, na antiga praça Cel. Costa, hoje desaparecida. O ato contou com a presença do engenheiro José Antônio Saraiva, Prefeito Municipal de Montes Caros, dr. Silviano Azevedo, Engenheiro-Chefe do abastecimento dágua à cidade e várias outras pessoas.
1940 - À 22 horas é inaugurado o novo edifício da sede do clube de Montes Claros, localizado à rua Dr. Venoso, da rua Presidente Vargas, sendo o ato presidido pelo Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Antônio Teixeira de Carvalho. O projeto, de autoria o arquiteto A. Fontineli, teve a sua construção realizada por Francisco José Guimarães, sob a administração do engenheiro Newton Velloso. Compõe-se o edifício de três pavimentos, tendo a obra, inclusive o mobiliário, importado em cêrca de 280:000$000.
1946 - Sai o primeiro número do jornalzinho humorístico “A Gangôrra”, sob a direção de Cândido Canela e Antônio Rodrigues. Teve pouca duração.
1949 — De acôrdo com o Aviso Diocesano o n. 2, monsenhor Osmar Novais Lima é nomeado para o cargo de Vigario Geral da Diocese de Montes Claros.
1953 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Sociedade Rural de Montes Claros, sendo o dr. João Antônio Pimenta de Carvalho reeleito Presidente da entidade.
1960 — E’ eleita, em assembléia geral ordinária, a nova Diretoria da Cooperativa Agro-Pecuária Ltda. de Montes Claros, ficando assim constituída: Diretor-Presidente, Air Lélis Vieira; Diretor Comercial, Raul José Pereira, Diretor-Secretário-Tesoureiro, dr. Raul Durães Peres.

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Mensagem N°65947
De: Gol Linhas Aéreas Data: Segunda 31/1/2011 22:54:05
Cidade: Montes Claros

No site do portal Montes Claros.com tem uma matéria que cita a GOL sobre o ranking da Jacdec, (...)Gostaria de solicitar, por gentileza, que você inclua o posicionamento da GOL sobre a notícia. (...) Em relação ao estudo conduzido pela Jet Airliner Crash Data Evaluation Center (JACDEC), que leva em conta o número de vítimas fatais versus o tempo de operação das empresas, a GOL julga importante colocar em perspectiva as condições em que se processou o único acidente do tipo envolvendo aeronave da companhia, em 29 de setembro de 2006, do qual ela não foi o agente causador, conforme aponta relatório conclusivo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa). (...)

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Mensagem N°65941
De: Ilacir Telles Data: Segunda 31/1/2011 17:02:32
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Ontem, à tarde, próximo ao posto Bonzão – trevo Janaúba/Montes Claros, em uma alcantilada e escorregadia pista, mesmo após o DER ter realizado serviços de sulcos na capa asfáltica, uma carreta em alta velocidade tombou, ficando de rodas para cima, provocando, inevitavelmente, filas quilométricas em ambos os sentidos. Sob a supervisão da polícia federal e corpo de bombeiros, foi utilizado um grande guincho para desobstruir a pista, após cerca de uma hora e meia de exposição sob o sol escaldante. Aparentemente, o motorista da carreta teve ferimentos leves, e, felizmente, não envolveu outros veículos no acidente.

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Mensagem N°65938
De: Hoje em Dia Data: Segunda 31/1/2011 15:53:48
Cidade: Belo Horizonte / MG

Montes Claros está sem remédio nos 25 postos - Falta até o Paracetamol, medicamento utilizado no tratamento de dengue - Gissele Niza - A falta de remédios nos postos de saúde e hospitais de Montes Claros está obrigando quem não tem condições de compra os remédios a voltar para casa. Além da demora para marcar exames e consultas, por falta de médicos, pacientes enfrentam mais este problema há cerca de três meses.Montes Claros tem hoje 25 postos de saúde. Em todos eles faltam remédios controlados e até o Paracetamol, utilizado no tratamento de dengue. No município, o índice de infestação doAedes aegypti está em 7,2%, número sete vezes maior do que o recomendado pelo Ministério da Saúde, queéde menos 1%.
A reportagem do Hoje em Dia percorreu os principais hospitais e postos de saúde da cidade nos Bairros Antônío Pimenta, São Judas, Maracanã, Esplanada, Vila Atlântida e também na Policlínica Hélio Saies, onde antes eram distribuídos os remédios necessários à população.
A Secretaria Municipal de Saúde nega quaisquer problemas na gestão e na prestação de serviços essenciais e afirma que “nunca ninguém estará satisfeito com a saúde, porque nunca um município terá recursos suficientes para o atendimento 100%”. (...)

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Mensagem N°65936
De: Nancy B. M. Data: Segunda 31/1/2011 15:03:35
Cidade: Monte claros/

A proteção da serra da Sapucaia é só para ONGs ganhar dinheiro e a Secretaria de Meio Ambiente fingir que trabalha; tudo ali é aprovado, somente os Arautos foram punidos. Nada é protegido Veja uma mansão construída acima da elevação da área dos Arautos. Se não fosse a Mãe natureza a serra já tinha sido destruída entre o fogo e o desmatamentos. É um absurdo “também” ter o Parque da Lapa Grande ao lado e ninguém pode visitar, é fechado para o povo. Isto tudo de quem é culpa?

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Mensagem N°65934
De: O Tempo Data: Segunda 31/1/2011 14:33:40
Cidade: Belo Horizonte

Dois homens são presos após atirarem em quatro pessoas em Montes Claros - Tabata Martins - Dois homens e dois adolescente foram baleados na noite desse domingo (30) em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar, os quatro foram encontrados em diferentes locais do bairro Vila Tupã pelo Corpo de Bombeiros.
Segundo os bombeiros, os homens, ambos de 39 anos, e um dos adolescentes, de 17 anos, foram encontrados com marcas de tiros pelo corpo e foram socorridos com vida. Já a outra vítima, de apenas 15 anos, foi encontrado morto.
Após socorrer os baleados, os militares prenderam dois homens, de 36 e 25 anos, que são os principais suspeitos de terem baleado os quatro rapazes. De acordo com a PM, ainda não há informações sobre a motivação do crime, no entanto, pode ter ligação com a morte de um traficante em da região.
Os dois suspeitos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Montes Claros.

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Mensagem N°65930
De: Polícia Militar Data: Segunda 31/1/2011 12:34:56
Cidade: Montes Claros

(...)BO nr 6.685/11: Na noite de domingo, a Polícia Militar prendeu dois suspeitos de serem autores de um homicídio consumado, no bairro Vila Tupã.Durante o rastreamento, a Guarnição PM deparou com o suposto autor Ricardo Barbosa Gomes de 36 anos, que conduzia a motocicleta Honda Titan KS de cor prata, placa HHU-4381, em alta velocidade. Durante a fuga, no cruzamento da rua Cel. Coelho com Av. Deputado Plínio Ribeiro, sendo acompanhado visualmente pela guarnição policial, Ricardo Barbosa invadiu o sinal fechado e veio atropelar uma pessoa de 31 anos, e mesmo após o atropelamento, continuou a fugir desobedecendo ao sinal de parada obrigatória, realizando manobras de direção perigosa, sendo que ao chegar na Praça Engenheiro Joaquim Costa, no Centro, veio a perder o controle direcional do veículo e cair ao solo, sendo abordado e preso.
Conforme relato das testemunhas, em represália a morte de Genésio Alves Silva, vulgo “Genesinho”,(que era envolvido com o tráfico de drogas na cidade), os supostos autores Marcone Silva Fonseca, 25 anos, e Ricardo Barbosa Gomes, em companhia de um terceiro, conhecido por “Charlinho”, em duas motocicletas, efetuaram vários disparos de arma de fogo contra as vítimas: K. A. R. de 15 anos, foi alvejado com um disparo nas costas, um na perna direita e outro na perna esquerda, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, sendo constatado o óbito pelo médico do SAMU; Osvaldo Alves Ferreira Filho (04 passagens), vulgo “Vado”, 39 anos, que foi alvejado por três projeteis, um no peito lado direito, um na perna esquerda e um no braço direito; a vítima M. H. P. DE S. de 16 anos, foi alvejado com um projétil na coxa direita e na perna esquerda e a vítima Osmar Soares Souza, 39 anos, foi alvejado no quadril direito do lado da pelve direita. As Equipes do Samu e BM socorreram as vítimas, conduzindo-as ao Hospital Aroldo Tourinho.
Ainda durante o patrulhamento, o autor Marcone Silva, foi preso em sua residência. O perito esteve no local, onde foram apreendias oito cápsulas de cartuchos cal. .380 e aparelho celular E71.Os acusados foram entregues na Delegacia de Polícia.

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Mensagem N°65929
De: Maria Clara Data: Segunda 31/1/2011 12:24:13
Cidade: MOC

(...) A serra do Sapucaia é um patrimônio cultural e ambiental da nossa cidade. Temos de protegê-la sempre. Não podemos deixar que o interesse de alguns acabe com o que é patrimônio e herança de todos. Montes Claros é uma região árida e quente e precisa preservar o verde serrano que lhe resta. Digo isso porque estão construindo mais um condomínio nas encostas da nossa serra. Aliás, nas encostas não, dessa vez as ruas sobem a serra! Este condomínio se localiza a alguns metros (talvez 100 ou 200) do local em que iam construir o templo dos Arautos do Evangelho. Ora, se não permitiram ali um templo religioso, sem fins lucrativos, porque permitem a poucos metros um loteamente com finalidades econômicas? Tenho uma hipótese: este loteamento, assim como o templo dos Arautos, possui todas as licenças ambientais. No entanto, a ferida aberta na serra para a construção do templo podia ser vista por todos de qualquer ponto da cidade e isso foi uma agressão aos filhos de Montes Claros. A opinião pública e a mídia se rebelaram contra tal afronta à nossa moral ecológica e, juntas, conseguiram deixar a natureza seguir o seu caminho. E agora? O que há de diferente no episódio da construção do novo loteamento/condomínio? A diferença é que ele está sendo construído em um ponto de pouca visibilidade, em uma espécie de curva da serra. O povo certamente ainda não viu a nova ferida, até porque ela só será realmente visível quando os lotes forem devastados para darem lugar às construções. O que se vê, agora, são ruas sendo abertas na nossa querida serra e postes sendo colocados para iluminá-la! Ruas na serra! Luzes artificiais na serra! Será que a tragédia do Rio não servirá para nos alertar? Não servirá para nos fazer repensar? Não deixemos a nossa serra virar cidade! Não deixemos a nossa serra correr o risco de vir um dia a desmoronar! Unamo-nos! A voz de povo é a voz de Deus.

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Mensagem N°65928
De: Estado de Minas Data: Segunda 31/1/2011 12:13:11
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Três homens são baleados e um menor morto em Montes Claros - Três homens foram baleados e um menor morto, na noite desse domingo, em Montes Claros, no Norte de Minas. O crime aconteceu na Rua Nova Europa, no Bairro Vila Tupã. De acordo com a Polícia Militar, os baleados foram Osmar Soares de Souza, 39 anos, Marcos Henrique Pinheiro de Souza, de 17, e Osvaldo Alves Ferreira Filho. Um adolescente, de 15, morreu no local. As vítimas feridas foram levadas para o Hospital Santa Casa de Montes Claros. Os militares prenderam Marconi Silva Fonseca, de 25, e Ricardo Barbosa Gomes, de 36, por serem os suspeitos de cometerem o crime. A motivação do homícidio ainda não foi esclarecida, mas a polícia trabalha com a possibilidade de ter ligação com a morte de um traficante em data anterior. Os rapazes foram levados para a delegacia da cidade.

Corpo de Bombeiros:

(...)O Corpo de Bombeiros de Montes Claros foi acionado neste domingo, por volta das 21:20 horas, para atender ocorrência com vitimas de disparo de arma de fogo, na Rua Nova Europa, bairro Vila Tupã.Chegando ao local, a Equipe de Bombeiros se deparou com quatro vítimas, sendo que as mesmas se encontravam em lugares diferentes. O Sr. Osmar Soares de Souza, 39 anos, se encontrava caído em um beco queixando de dores na região glútea do lado direito, com dificuldades de se locomover, o Sr. Marcos Henrique Pinheiro de Souza, 17 anos, encontrava-se no interior de um barracão apresentando ferimento proveniente de tiros em ambas as pernas sendo que a perna direita estava fraturada, a terceira vitima, o Sr. Osvaldo Alves Ferreira Filho, 39 anos, foi atingido com um tiro na axila direita e foi encontrado no interior de um barracão. A última vitima, Kassio Alexandro Rodrigues Pereira de 15 anos teve o óbito atestado pelo médico presente no local.Os Bombeiros, prestaram os primeiros socorros às vítimas e após os demais procedimentos de atendimento pré-hospitalar, conduziram as duas primeiras vítimas para o Hospital Aroldo Tourinho, e a terceira conduzida para o Hospital Santa Casa.

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Mensagem N°65926
De: Anne Z. Data: Segunda 31/1/2011 11:07:06
Cidade: Moc

O enforcamento do escravo Nagô realmente ocorreu em Montes Claros e não é uma lenda.As provas estao nos arquivos criminais da cidade e constam no livro do autor e professor da Unimontes Alysson Luiz Freitas de Jesus.O livro se chama `No Sertão das Minas:escravidão, violência e liberdade 1830-1888`.

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Mensagem N°65922
De: Píndaro Data: Segunda 31/1/2011 10:05:32
Cidade: Moc

Já está demorando para que a chuva volte. E a meteorologia, de ainda há pouco, não contribui com muita esperança. Há uma leve chance de chover, talvez 5 milímetros, na próxima sexta-feira. Céu azul e temperaturas entre 30 e 18 graus.

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Mensagem N°65921
De: Henrique Data: Segunda 31/1/2011 09:56:09
Cidade: Montes Claros

Só ontem, notei. Evaporou, escafedeu-se aquela guarita que a PM, em boa hora, colocou nas proximidades do chamado "triângulo da impunidade". Mistério! De onde vem a força dos transgressores em M. Claros, a ponto de fazer recuar uma ótima iniciativa da sua honrada Polícia Militar? E no justo momento em que se agravam as queixas partidas daquela área, onde tiroteio e morte aconteceram na semana passada.(...)

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Mensagem N°65919
De: Alberto Sena Data: Segunda 31/1/2011 09:22:00
Cidade: Montes Claros/MG

Risoto com pimenta

Alberto Sena

Conheço uma pessoa, nascida em 1979, que gostaria de ter vivido na década de 1960. Ela acha que foi uma década efervescente, criativa em vários segmentos culturais, apesar de politicamente o país ter vivido anos de chumbo. Tenho bons motivos para concordar com essa pessoa porque vivi a década todinha em Montes Claros. Eu e uma porção de gente. Foi uma década que teve o seu lado bom, rico. É aquele negócio, diria o amigo que há uma data não tenho notícias dele, radialista e jornalista Alair Almeida, ex-zagueiro do Ateneu: ‘Não tenho o que me queixar; ‘seu’ queixo é de burro’. Mas se eu tomo por base a mensagem recebida do amigo daquela década vivida no arraial, Daniel Ribeiro de Oliveira, nascido e criado em Jequitaí, mas que morou em Montes Claros e estudou no Instituto Norte Mineiro de Educação, do professor João Luiz de Almeida, muita coisa mudou sim senhor. Não encontro Daniel faz mais de 20 anos. Ele conta: ‘Estava no computador e me lembrei de você’. Digitou o meu nome no Google e veio uma crônica publicada ‘no montesclaros.com’. Diz ele: ‘Você fez uma retrospectiva de vida’ e Daniel leu na esperança de ser lembrado, ‘só que você não se lembrou de mim’. E disse mais: ‘olha que vivemos juntos várias situações interessantes’. Adiantou que a ‘cobrança’ era apenas ‘uma brincadeira’, pois tinha ficado mesmo foi ‘muito contente e tive muita saudade do amigo, amizade rara nos dias de hoje, como foi a nossa límpida e gratuita’. Daniel conta ter completado 34 anos de casado, tem três filhos, dois dentistas e um farmacêutico. A mulher dele é de Jequitaí, ‘e graças a Deus ainda não tive motivo pra falar do meu casamento; ela é funcionária do Estado e eu ainda estou no ramo de farmácia’. De fato, juntos vivemos bons momentos. Foi no tempo em que saíamos em turma, muitas vezes, e íamos para a porta de ‘A Cristal’ e ali encontrávamos outros amigos e eram tantos porque as atividades eram muitas: trabalhava no ‘O Jornal de Montes Claros’; era ponta direita do juvenil do Casimiro de Abreu, tinha de treinar três vezes por semana; jogava futsal e pingue-pongue na Praça de Esportes e frequentava a ‘boate’; ‘lagartixava’ nas piscinas do Max Min, Pentáurea, Automóvel Clube; tinha de namorar. Ufa! Era uma canseira. A vida era intensa e não havia tempo disponível para muitas outras coisas. Assistia a todos os filmes exibidos na cidade nos cines Coronel Ribeiro, Fátima, São Luís, Montes Claros e se acontecia de perder um, que por último era exibido no Ipiranga, na Rua Melo Viana, também ia lá. Nessa época, aos domingos, assistia às fitas das 10h, das 14h e das 16h. Tinha até certa intimidade virtual com os atores da época, geração que aí estava quando a nossa geração veio ao mundo. Atores brasileiros e estrangeiros que, um a um vão indo embora. O mais recente foi John Herbert. Depois de viver as noites de Montes Claros, nós íamos, também em turma, para casa, porque afinal, ninguém tinha estrutura de ferro. Subíamos: Cícero ‘Cuecão’, Cícero ‘Stru’, Rubinho, Daniel Ribeiro, Roberto, Ronaldo, João José, Chico Gomes. Morávamos todos próximos uns dos outros. Posso estar me esquecendo de alguém e eis aí a questão: quem se sentir de fora, faça como Daniel Ribeiro fez, escreva-me, pois assim vamos curtir a alegria do reencontro. Encontrar e reencontrar são verbos que hoje em dia estão se tornando difíceis de conjugar. Mas os próprios verbos reclamam a conjugação diária, porque ao longo de uma vida muita gente passa por nossa existência. Nós também passamos pela vida de muita gente. Uns passam e não voltam. Outros passam e ficam. Daniel é um dos amigos que ficaram. Toda vez, em casa ou em outro lugar, quando estou diante de um prato contendo risoto de frango, me lembro daqueles finais de noite nos restaurantes ‘Mangueirinha’ e ‘Espeto de Ouro’ ou um restaurante cujo nome não me lembro mais, ali na Rua Camilo Prates, quase esquina da Praça Coronel Ribeiro. Daniel e a irmã dele, Nilda, moravam no que era o final da Rua João Pinheiro, próximo de onde eu morava, na Rua Corrêa Machado, 238. Ele suava de satisfação diante de um prato de risoto, depois da ingestão de algumas ampolas de cerveja. Agora pintou uma dúvida: o suor escorria por conta do calor natural de Montes Claros? Ou devido à cervejada? Ou a pimenta malagueta?

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Mensagem N°65917
De: Eduardo Data: Segunda 31/1/2011 02:41:33
Cidade: Montes Claros

Ainda falta muito. Estive no jogo Funorte X Atletico e nao foi nada agradavel nao tinha a menor condiçao de ir ao banheiro, as pessoas passam praticamente o jogo inteiro empé e ate sem agua nao tinha nem vendedor de agua, em determinado momento a policia na tentativa de ajudar abriu o portao de saida e deixou entrar uma senhora que estava do lado de fora trabalhando de ambulante com uma caixa termica com agua mais nao foi suficiente durou 2 ou 3 minutos e estava sem agua espero que o dinheiro arrecadado com a venda dos ingreços seja usado em parte na melhoria do campo porque assim nao dá.

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Mensagem N°65916
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 31/1/2011 00:01:27
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

31 de janeiro

1858 - Por ato do Presidente da Província, são nomeados para o cargo de substitutos do Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros, Comarca de Rio de São Francisco: 1.° dr. Carlos José Versiani; 2.° padre Jose Maria Versiani; 3.°, Antônio Agostinho Velioso; 4º, Francisco José Pereira; 5º, Simeão Ribeiro da Silva: 6.°, Gregório José Velloso.
1884 — Procede-se à eleição da nova Diretoria da Fábrica de Tecidos do Cedro, de Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso & Cia., para o futuro quatriênio, sendo reeleito Diretor o tte. cel. Gregório José Velioso, cargo que vem desempenhando desde a fundação daquele estabelecimento fabril. Para Vice-Diretor foi eleito Antônio Augusto Versiani.
1905 — Pelo decreto n. 1 .788, que aprova as instruções para a execução da lei n. 295, de 23 de dezembro de 1904, é suprimida a Escola Normal de Montes Claros, de que era Diretor na ocasião o prof. Pedro Augustc Teixeira Guimarães. A Escola Normal ora suprimida foi criada a 21 de março de 1879, e instalada a 2 de fevereiro de 1880, no prédio n. 46 da atual rua Justino Câmara, esquina da rua José de Alencar.
1906 — Nasce em São Sebastião do Paraíso, Sul de Minas Hildebrando Mendes, filho de Lauro Mendes e dona Umbelina Garcias Mendes. Foi telegrafista do DCT até 1944; agente postal telegráfico de Montes Claros empresário-fundador da Emprêsa Telefônica Montesclarense. E’ atualmente Diretor-Técnico da Compa - nhia Telefônica de Minas Gerais e seu gerente-técnico - em Montes Claros.
1943 — E’ empossada a nova Diretoria da União Operária - Patriótica de Montes Claros, para o exercício de 1943 tendo como Presidente Joel Eorizontino Lopes.
1946 - Na sede da Rádio Sociedade de Minas, procede-se à eição da nova Diretoria para o triênio 1946-1949, elegendo-se Presidente o Deputado Luis Milton Prates.
1949— Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Sociedade Agro-Pecuária de Montes Claros para o exercício de 1949, sendo eleito Presidente o dr. Antônio Augusto Tupinambá.
1951-Realiza-se no salão nobre da Prefeitura Municipal de Montes Claros, às 13,30 horas, a solenidade da posse dos candidatos eleitos no pleito de 3 de outubro de 1950. Presidida pelo dr. Ariosto Guarinelo, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, e secretariada pelo Tabelião substituto do 1.° Oficio, Cândido Canela, são empossados o Prefeito Municipal cap. Enéas Mineiro de Sousa e os vereadores eleitos: Blildeberto Alves de Freitas, Ademar Dias de Figueiredo, dr. José Nunes Mourão, Ricardino Francisco Tofani, Gorgônio Mendes Cardoso, dr. Antônio Augusto Velioso, Aleixo Pereira Lopes, Mauro Antônio Rabeio., Sebastião Almério Borges, José Maia Sobrinho, dr. João F. Pimenta, Filomeno Ribeiro dos Santos, dr. João Antônio Pimenta de Carvalho., José Xavier Guimarães e dr. Pedro Santos. Procedendo-se à eleição para a formação da Mesa, foi escolhido para o cargo de Presidente, o cel. Filomeno Ribeiro dos Santos.
1952— Por ato de S. Excia. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Bispo de Montes Claros, monsenhor Osmar Novais Lima é nomeado para o cargo de Diretor Administrativo do Colégio Diocesano e da Escola Técnica de Comércio Nossa Senhora Aparecida, desta cidade.
1954— Toma posse a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros, para o exercício de 1954, tendo como Presidente José Xavier Guimarães.
1955— Sob a presidência do dr. Ariosto Guarinelo, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, tomam posse os candidatos eleitos no pleito de 3 de outubro de 1954: dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, Prefeito Municipal; dr. João F. Pimenta, Vice-Prefeito; vereadores: dr.Geraldo Athayde, Jader Dias de Figueiredo, dr. Jcsé Nunes Mourão, José Avelino Pereira, Hildeberto Alves de Freitas, Ricardino Francisco Tofani, Benoni Qomes da Mota, Cândido Simões Canela, Norival Gui lherme Vieira, Benedito Pereira Gomes, dr. Artur Fagundes de Oliveira, José A. Velloso, José Maia Sobrinho, Eugênio Zuba, dr. Ubaldino de Assis e José Xavier Guimarães. Juiz de Paz do distrito da cidade, Jason de Sousa Lima.
Realizada a eleição para a constituição da Mesa, elegeu-se Presidente o dr. Geraldo Athayde; para Vice- Presidente, José Xavier Guimarães.
1959 —- Com tôda a solenidade tomam posse os candidatos eleitos no pleito de 3 de outubro de 1958, em sessão presidida pelo dr. Francisco Bórgia Valle, Juiz de Direito da Comerca de Montes Claros: Prefeito Municipal, dr. Sirneão Ribeiro Pires; Vice-Prefeito, dr. Pedro Santos; vereadores, dr. Afluo Mendes de Aguiar, dr. José Nunes Mourão, Manoel José de Sousa, dr. Geralde Corrêa Machado, José Maia Sobrinho, Benoni Gomes da Mota, José Geraldo Alkmin, dr. João Valie Maurício, dr. Arthur Fagundes de Oliveira, dr. Ubaldino de Assis, dr. Róbinson Crusoé de lvfacedo Moura, José Laércio de Oliveira, dr. Mário Ribeiro Silveira e Oldemar Santos. Juiz de Paz do distrito da cidade, Malaquias Pimenta.
Realizada a eleição para a formação da Mesa, foi eleito Presidente o dr. João Valle Maurício.
— Concluem-se os serviços de nivelamento e locação da linha Três Marias-Montes Claros, a cargo da Civiletro, dirigidos pelo topógrafo Hélio Araitjo Pianchão. Os trabalhos foram encerrados no bairro Dr. Joãz Alves, onde será erguida a Subestação da CEMIG. C serviço aerofotogramétrico foi fornecido pelo Inst.tuto Brasileiro de Geografia e Estatística, que se utilizou da equipe aerofotogramétrica da Cruzeiro do Sul. A linha tem uma extensão de aproximadamente 300 quilômetros e terá interligação com Francisco Sá, Juramento, Bocaiuva, Coração de Jesus e outra cidades.
1980 — Em sessão realizada na Associação Comercial de Montes Claros, fica resolvido que a entidade passará a denominar-se Associação Comercial e Industrial : - Montes Claros.
1961 — Pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, são colocadas em funcionamento as primeiras cinco “Cellas Becari”, para industrialização do lixo na cidade.

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Mensagem N°65915
De: Maciel Data: Domingo 30/1/2011 21:56:38
Cidade: M. Claros

De virada, o galo ganhou do Funorte - 2 a 1

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Mensagem N°65914
De: Petrônio Braz Data: Domingo 30/1/2011 21:35:38
Cidade: Montes Claros/MG

João Luiz Lafetá

Observa Nelson Werneck Sodré que “quando Machado afirma a literatura como mais do que passatempo e menos do que apostolado compreende que a arte não se destina a preencher os ócios, como era aceito naquele tempo e em muitos meios, mas tem missão a cumprir e deve ensinar aos homens as coisas da vida, mas tal ensino perderia vigor e se diluiria na refratariedade se tomasse a forma de um apostolado, se denunciasse intenção. Assim, realiza a sua obra a mais alta elaborada em nosso país, aquela em que está mais presente o Brasil, numa fase característica de seu desenvolvimento”.
Não há dúvidas de que a arte literária não é apenas um passatempo, ela é uma forma de elevação cultural, de marcar para a posteridade a presença de um tempo histórico, de ontem para hoje.
Costumo dizer que só tenho dois dias de vida: ontem e hoje. Esta ideia está presente no entendimento do ser humano. Ontem foi o que vivi e hoje o que estou vivendo. A minha relação de vida está vinculada ao ontem.
A poetisa francesa Marguerite Yourcenar afirmou que “quando se gosta da vida, gosta-se do passado, porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana”. Nessa mesma linha de pensamento William Faulker nos faz lembrar que “ontem só acabará amanhã, e amanhã começou há dez mil anos”. A relação entre o presente e o passado é a única projeção de vida que se conhece. O amanhã da humanidade, todavia, começou desde que somos homo sapiens sapiens. O passado e o presente são projeções do futuro.
Vivemos o hoje relembrando o ontem, seja ele triste ou alegre, sem nos preocuparmos objetivamente com o amanhã, que nos é desconhecido. Alguns, aparentemente precavidos, preservam, para o amanhã, valores materiais que desaparecem com eles. Outros, mais cautelosos, conservam valores culturais, que ultrapassam o momento presente para se projetar no amanhã, nem sempre lembrado.
Leio em Cassiano Ricardo, quando ele aponta situações inusitadas, que “Anhanguera morreu tão miseravelmente sem ouro, como Fernão Dias tão enganado pelas esmeraldas. Borba Gato teve de viver entre bugres, para não morrer à míngua. Os irmãos Leme foram vítimas de uma quadrilha que os espoliou de tudo quanto possuíam. Antônio Raposo Tavares deixa a fortuna de 170 mil réis. João Leite da Silva Ortiz morre envenenado, longe de São Paulo, espoliado de seus bens pelos abutres do fisco pernambucano, na frase de Taunay, isso depois de haver conseguido os maiores descobrimentos em todo o sertão de Goiás”.
Contudo, ficaram marcados para a posteridade. De todos eles nos lembramos. Quando se fala em Mário de Andrade, Agripino Grieco, Tristão de Atayde, Guimarães Rosa, Octávio de Faria, João Luiz Lafetá, imortalizados pelas suas obras, nosso espírito se eleva para as alturas incomensuráveis da cultura brasileira, nas mesmas dimensões dos escritores clássicos e dos críticos literários de todas as Escolas.
Se não conhecesse Montes Claros, sua vida e sua gente, não poderia incluir a figura imortal de João Luiz Lafetá entre os homens de nossa região, porque ele ultrapassou os limites territoriais desta terra, dotado que foi de saúde moral e riqueza cultural. Quem lê “1930: A Crítica e o Modernismo” distancia-se, por uma projeção necessária, da sofrida região Norte Mineira para projetar-se no cenário supra terrestre onde vivem os luminares da cultura brasileira de todos os tempos.
Ao concluir a leitura do livro, que me foi gentilmente ofertado pelo seu pai, depois de algumas reflexões positivas, não me restou outra alternativa que a de repetir, como se minhas fossem, as palavras de Antônio Cândido de Mello e Souza: “Ao fecharmos este livro tão bem concebido e realizado, e pararmos para pensar sobre ele, o sentimento principal é de admiração pela coerência e a força interpretativa com que o autor realizou o seu intento, armado de uma firmeza teórica e uma imaginação crítica que fazem, mais uma vez lamentar a sua falta”.
João Luiz Lafetá foi professor de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. É um dos principais estudiosos da obra crítica e poética de Mário de Andrade.
Não conheci João Luiz Lafetá, não convivi com ele. Conheço, hoje, sua vida e, principalmente, sua produção literária, que sobreviveu à sua passagem. Com acerto e com honra o seu nome foi imortalizado como Patrono da Cadeira nº 37, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco – ACLECIA.
Neste sofrido País, embalado pela insegurança e abalado pela corrupção, entre ler um jornal que nos deprime e um livro que nos instrui, muitas vezes a última opção é a melhor.

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Mensagem N°65910
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 30/1/2011 16:02:45
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de janeiro

1896 — Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo dr. Honorato José Alves, é definitivamente escolhida a localização em que deverá ser construído o Mercado Público da cidade, que ficará situado na praça Dr. Carlos. O edifício terá a frente voltada para a referida praça, devendo ser feitas as necessárias desapropriações.
1908 — Nasce, em Montes Claros, o dr, Antônio Augusto Velloso, filho do farmacêutico Mário Versiani Velloso e dona Antonietta Versiani dos Anjos Velioso. Fêz o curso primário com sua genitora, na cidade natal, o secundário no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, concluindo-o no Ginásio de Ouro Prêto. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G. a 3 de outubro de 1932. Foi Presidente do Clube Montes Claros, tem exercido a medicina em sua. terra natal, especializando-se em Radiologia. E’ Inspetor Federal do Ensino, por concurso realizado em 1942.
1928 — Falece em Inconfidência, Minas, o cap. José Ribeiro de Andrade, (Juca do Américo). Nascido em Montes Claros, transferiu-se para Coração de Jesus, onde se consorciou com dona Alvina Ribeiro de Andrade Foi comerciante e era fazendeiro.
1937 — Sai em Montes Claros o primeiro número do periódico “O Brasil”, de propriedade de Armênio Velloso, direção de João Souto e redação de Osias Profeta. Jornal Integralista, circulou por alguns meses.
1938 — Falece, no Rio de Janeiro, o dr, José Bessone de Ohveira Andrade. Nasceu no Estado da Paraíba, filho do desembargador José Joaquim de Oliveira Andrade, antigo magistrado, Conselheiro do Império e Presidente do Estado de Pernambuco. Diplomou-se em direito pela Faculdade de Recife e, naquela Capital, contraiu matrimônio com dona Ana Bittencourt Silveira, de quem se enviuvou. Tranferindo-se para Minas Gerais, desempenhou neste Estado os cargos de Promotor de Justiça em Varginha, de Juiz de Direito, em São Francisco, Montes Claros e Lavras, quando se aposentou, mudando-se para o Rio de Janeiro. Em Montes Claros contraiu segundas núpcias com dona Maria Fróis de Oliveira Andrade. Nesta cidade serviu como Juiz de Direito durante quase três décadas, sempre considerado magistrado íntegro, acatado e benquisto por tôda a população que nêle reconheceu um dedicado e infatigável defensor dos direitos da coletividade, granjeando unânime simpatia e merecido respeito.
1943— A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, transferido de Corinto, assumiu o cargo de Agente Postal-Telegráfico da cidade de Montes Claros, o sr. Ary Colen.
1949— E’ oficiada a primeira Missa Pontifical na nova Catedral de Montes Claros, ainda em construção, por S. Excia. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Junior, Bispo Diocesano, chegado na véspera à cidade, a fim de substituir Dom Aristides de Araújo Pôrto.
1951— Realiza-se a assembléia geral, ordinária, da Associação Gomercial de Montes Claros, para prestação de contas da antiga Diretoria e a eleição da que deverá dirigir os destinos da entidade no período de 1951 a 1952, sendo eleito Presidente Antônio Loureiro Ramos.
1959— E inaugurada a barragem do ribeirão dos Porcos, a cêrca de dez quilômetros da cidade de Montes Claros, no rio Vieira, construída pelo DNOCS. A referida barragem vai reunir os mananciais do ribeirão dos Porcos e do rio Pacuí, para o fornecimento de água potável á população da cidade. Pode armazenar 260.964 metros cúbicos de água, dentro de uma área de 18 hectares. O comprimento do coroamento é de 92 metros, largura de 5 metros, na base de 80,20 metros. A vazão mínima é de 70 litros por segundo, na estiagem, sendo a capacidade do sangradouro, de 40 litros por segundo. Abastecerá uma população de 40.000 habitantes.
Contém, ainda, a barragem filtros de drenagem e uma wmada de água com duas comportas. A primeira, situada a dois metros do nível da água, possibilitará a chegada do líquido à estação de tratamento, devidamente arejada. A segunda está localizada a cinco metros do nível da água e será utilizada no caso de uma sêca prolongada.

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Mensagem N°65907
De: Fatima Data: Domingo 30/1/2011 09:41:17
Cidade: Montes Clatos

Realmente, a gente não sabe a quem reclamar, se é para a Prefeitura ou Cemig. Desde o mês de dezembro, as luzes dos postes da Av. Mestra Fininha, perto do Wall Time, estão queimadas. Ali é ponto de viciados em drogas e grupos de vândalos. No prédio onde moro mesmo, de repente aparece um engraçadinho invasor, querendo aparecer isso, a qualquer momento pode haver qualquer dano maior, contra a vida das pessoas. Fico de pés e mãos atados, esperando para que alguma autoridade tome providência, mas nada, faz de conta que a nossa cidade é cidade sem lei, diferente de todo o resto do mundo. Espero que alguém tome vergonha e repare esses postes daqui da Av. Mestra Fininha. A taxa de iluminação que somos obrigados a pagar, tenho certeza que estão todas pagas, porque senão...é corte na certa.

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Mensagem N°65906
De: Fátima Data: Domingo 30/1/2011 08:38:53
Cidade: Montes Claros

Curta notícia do triângulo da impunidade, que agora - como todos viram - incorporou tiroteios e até homicídio, de madrugada, nas proximidades da Santa Casa: entre segunda e quinta-feira, não houve maior barulho. Pudemos dormir em paz. Na madrugada de sexta-feira, foi um horror. O mesmo se acentuou e voltou a acontecer hoje. Os carros usinas de barulho, após as 2 horas, chegaram a cobrir o barulho expelido pela boate, que não tem tratamento acústico. Creio que mais de um, os carros concentraram-se na região do posto de gasolina, perto dos velórios da Santa Casa. O som do estrondo então pode ser ouvido a quarteirões de distância até o clarear deste domingo. (...) A força-tarefa do Ministério Público, da PM, e da Secretaria do Meio-Ambiente foi anunciada, mais uma vez, e ficou de atuar a partir de fevereiro e é aguardada como grande esperança e ansiedade, para vencer este abuso que vem de muito tempo, e que até aqui se sobrepôs às leis e às autoridades, num prolongado capítulo de impunidade crônica. (...) Vamos aguardar. Não desistiremos. (...) A difusão do abuso está sendo comentada em outras cidades e nos escalões do governo, fora de Montes Claros.

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Mensagem N°65904
De: tparrela Data: Sábado 29/1/2011 16:21:04
Cidade: montevideo  País: uruguai

Sou leitora assidua do "MURAL" e os colunistas os encontro em qualquer lugar que eu esteja. Leio todos com orgulho dos conterraneos.Porèm hoje 29/1 reuniram-se e os temas obrigaram-me a deixar o meu abraço. Com carinho aD.Ruth Tupinamba que me remonta à infancia subindo a rua DR Veloso da casa de tio Crispim que me creara atè a csas dos meus pais Zeca Parrela e d. Herò, mae dos pobres.era tudo lindo e tranquiloSr Josè Prates que certamente faz parte da mesma infancia ,com o amor que dedica A Montes Claros.

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Mensagem N°65903
De: paulo Data: Sábado 29/1/2011 15:55:53
Cidade: montes claros  País: brasil

estive no campo do cassimiro será que vai ficar pronta a reforma ate na hora do jogo de amanha???eram 15:00hs ainda faltava terminar os vestuarios,faltava rebocar os bancos de reservas tomara que fique pronto.

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Mensagem N°65900
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 29/1/2011 15:26:29
Cidade: Montes Claros/MG

Um homem de fibra!

Quando conheci seu Jayme, já ele era casado e pai de muitos filhos, e eu simplesmente uma garota por demais curiosa.
Digo curiosa porque sua figura já me intrigava e me chamava a atenção. Ele era diferente das pessoas que eu conhecia.
Nesta época, eu só pensava em brincar e estava sempre em casa dos tidos Joaquina e Basílio, seus vizinhos, na Rua Dr. Veloso, onde o via várias vezes diariamente.
Ele era metódico, tinha hora certa para o almoço, o café, o jantar e, à tardinha, já escurecendo, gostava de dar uma volta, sempre impecável nos seus ternos de linho branco. Chegava até o bar do seu Helvécio (um sergipano seu amigo) e lá se encontrava com os amigos, onde se reuniam para um bate papo, desopilando o fígado com as novidades da terra, as anedotas e, às oito horas, estava de volta.
Diziam que era bravo, exigente com a família, enfim, um grande passador de pitos.
Quando ele surgia na esquina, muitas vezes eu estava pulando maré com as companheiras, encolhíamos ressabiadas, para lhe dar passagem. Não sei mesmo se ele nos via, passava tão sério!
Durante muitos anos esta foi minha impressão do seu Jayme e sentia mesmo que ele me achava uma regateira, sempre pulando e correndo naquele passeio largo em frente à sua casa, onde seus filhos nunca apareciam.
Os anos forma passando enquanto eu crescia e começava a entendê-lo e admira-lo. Por trás daquela máscara fechada se escondia um caráter nobre, honesto e íntegro a toda prova.
Quando se é criança, a cabeça é cheia de fantasias, tudo nos parece extraordinário e absurdo a ponto de nos encabular.
Mais tarde, fiquei sabendo sua história. O tio Basílio contava com admiração, sua vinda de Portugal para o Brasil quando, órfão de pai aos treze anos, resolveu enfrentar a terra de Cabral, acreditando em suas riquezas.
Que menino extraordinário!- dizia o meu tio-, e que coragem Atravessar o oceano sem parentes e sem dinheiro!
Passada a fase da aventura, o garoto corajoso viera das margens do Tejo, enfrentou duros trabalhos, ganhando a confiança dos patrões e ocupando vários postos na firma Gomes de Castro, para a qual viajou dezesseis anos.
Ele chegou aqui quando Montes Claros não era bem assim, bonita e civilizada como hoje, fazendo inveja a muitas cidades irmãs.
Ele veio quando só os tropeiros e os cometas tinham acesso. Seu Jayme foi um dos grandes e valorosos cometas e, como tal, amou Montes Claros como só um filho bom o faria.
Enfrentando mil dificuldades, trazia nos lombos dos burros aquelas mercadorias do Rio de Janeiro, abastecendo nossa praça, suprindo as necessidades daquela gente, privada dos centros civilizados, trazendo-lhes ainda a experiência de homem culto, dinâmico e inteligente, e ainda sua amizade e dedicação.
Naquele tempo, em que um fio de barba valia como documento, ele soube valoriza os sertanejos e nele confiar. Os negócios eram feitos na base da amizade, da boa fé e facilitados. Enchia de mercadorias suas prateleiras e armazéns, sem exigir-lhes os juros, dando-lhes também tempo necessário para dispor delas e os lucros chegarem às gavetas dos simples negociantes.
A vida era sem grandes emoções e acontecimentos que pudessem modificar aquela tranqüila rotina. E assim, os cometas tiveram sua época em Montes Claros e seu Jaime, como tal, marcou sua presença.
Aquela cidade pacata, dormindo tranquilamente sob um luar de prata, embaladas pelas serenatas e um violão choroso, era muitas vezes despertadas do seu sono, ouvindo os tilintas dos guizos e o som compassado dos cascos dos animais no interminável calçamento de pé-de-moleque daquelas ruas estreitas...
De repente, a cidade se animava, crianças, adultos e velhos chegavam às janelas para apreciar sua passagem.
As arriatas de prata brilhavam à luz dos primeiros raios de sol e a madrinha da tropa enfeitada de guizos e peitorais trabalhados, mantas e baixeiros corridos, ia na frente, como uma baliza pedindo passagem, à procura de pousada, descanso e alimento para aqueles obedientes e incansáveis animais.
Hospedagem para os destemidos cometas era o que nunca faltava. Eles eram recebidos com festa e tratados a pão de ló... Amparados pelas famílias principais, desejados pelas donzelas casadoiras, que sonhavam com o seu príncipe encantado.
E assim era seu Jayme recebido em Montes Claros. Foi, em verdade, um dos maiores cometas que por ali passou. Trazia na sua bagagem os melhores tecidos de algodão, sedas, lãs e linhos. Louças, chapéus, calçados, perfumarias, artigos para presente, tudo importado dos grandes centros europeus. Ferramentas para a lavoura, arame farpado e outras ferragens necessárias.
Seu Jayme conquistou Montes Claros com sua distinção e cavalherismo. Deixou definitivamente as belezas da capital brasileira com suas lindíssimas sereias, a civilização pela humilde singela do nosso sertão montes-clarense.
Com a meiga companheira, fixou aqui sua residência. Dona Laurinha, sempre ao seu lado, num companheirismo sem par, ajudou-o a constituir uma grande família e um patrimônio.
Dedicou-se, ao comercio de algodão e foi também sócio da Fábrica de Tecidos do Cedro, a convite de seu amigo e companheiro Luiz Pires.
Tornou-se, mais tarde, um dos maiores invernistas e o seu gado selecionado enchia as pastagens do Rio Verde.
Foi um chefe de família exemplar, e com inteligência e espírito de liderança ajudou nossa comunidade a solucionar os cruciantes problemas daquela época. Foi um rico sem avareza e sem egoísmo. Possuía várias casas de aluguel, mas parece-me que fazia isto mais para ajuda as pessoas, pois a renda era tão pequena! Nunca soube explorar seu inquilino, pelo contrário, de muitos nem cobrava o aluguel. Era interessante a consideração que tinha pelo inquilino, quando resolvia subir o aluguel. Escrevia-lhe uma longa carta, dando explicações e pedindo desculpas para subir uns poucos cruzeiros.
Mais tarde, já casada, fomos vizinhos e inquilinos seus a rua Dr. Veloso, quando tive a felicidade de conhece-lo de perto e com ele conviver, quando já velho, aposentado e um pouco cansado, mas com a mesma lucidez e inteligência. Adorava conversar conosco e contar os casos de sua juventude, quando era cometa e cavalgava pelo sertão, com sua comitiva, cheio de entusiasmo e desejo de vencer. Tinha especial admiração por Armênio e, todos os domingos, esperava-o em sua casa para um uísque antes do almoço. Fazia disso um capricho que o Armênio procurava atender, o que muito o alegrava. Sempre que chegava à porta, ele estava na varanda tomando sol. Fazia-me várias perguntas, inclusive se já estava ganhando mais e trabalhando menos, pois achava o salário de professor uma injustiça.
Certa vez, ele disse-me:
- Dona Ruth, acho que vou aumentar o aluguel da sua casa. Está muito barato. Não dá nem para a Célia comprar um vestido (Célia era sua filha caçula).
Eu concordei plenamente. Era realmente muito barato.
- Quanto a senhora pode pagar?
Nessa época era cem cruzeiros o aluguel. Então propus pagar-lhe quinhentos cruzeiros.
Ele ficou horrorizado e nervoso, passou-me uma grande descompostura, dizendo-me:
- A senhora está muito rica, é o que parece, e até um pouco atrevida. A senhora vai pagar só duzentos cruzeiros, nem um tostão a mais.
Posso assegurar, por experiência própria, foi o melhor e o mais consciencioso senhorio que existiu nesta terra. Se ainda fosse vivo, por certo estaria muito chocado e desiludido com o nosso meio comercial de hoje, cujos cambalachos e explorações estão chegando ao auge.
Ele que foi tão justo, tão honesto, por certo, sentir-se-ia terrivelmente envergonhado diante deste caos.
Mas ele se foi, para tristeza nossa e de todos que o conheceram, com ele conviveram e dele receberam tantos favores e provas de amizade.
Deixou marcas indeléveis na nossa sociedade, as quais oi tempo jamais conseguirá apagar.
Entretanto, de onde está, deve sentir-se alegre e feliz vendo que seus filhos não foram corrompidos e procuram seguir seu exemplo, com a mesma honestidade, dinamismo e liderança (cooperando e trabalhando pela nossa cidade), tacos característicos de um homem de fibra!


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°65892
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 29/1/2011 08:46:43
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

29 de janeiro

1834 — E’ aprovado o orçamento do ano financeiro da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, de 1.° de outubro de 1832 ao fim de setembro de 1833, apresentando a receita de 547$980 e a despesa de 481$380.
1887 — E’ requerida ao Juiz re Direito da Comarca, ordem para “o desfazimento de parys”, nos rios, considerados prejudiciais. Concedida a ordem, foram destruídas pelos pescadores e pelo povo as referidas armadilhas.
— Em sessão ordinária da Cámara Municipal de Montes Claros, presidida pelo cap. Pedro de Araújo Abreu, prestam compromisso e tomam posse: Juscelino de Sousa Guerra, do cargo de Procurador da Câmara, Antônio de Araújo Loureiro, de Fiscal e Luis Mendes I,ibeiro, de Alinhador do município.
1896 — Alguns negociantes estabelecidos nas proximidades da praça Dr. Carlos, fazem um ofício à Câmara Municipal, oferecendo um terreno próximo à antiga Casa de Caridade para o Mercado Municipal, e mais a quantia de 1: 200$000 para as desapropriações necessárias à construção do Mercado Municipal. O oferecimento foi aceito pela Câmara, em sessão ordinária de 30 de janeiro, quando ficou definitivamente assentada a localização cio edifício, que teve como construtor João dos Anjos Fróis. Antes, porém, que a obra estivesse concluída, deu-se o desabamento de parte dela, a l de novembro de 1897. Reconstruída pelo mesmo encarregado, inaugurou-se o Mercado Público a 3 de setembro de 1899.
1898 - Perante o Presidente da Câmara, major Simeão Ribeiro dos Santos, toma posse como vereador especa à Câmara Municipal de Montes Claros, eleito pelo die - trito de Extrema, o tte. Ovídio Moreira de Melo.
1900 — Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Monte Claros, o vereador Ezequias Peixeira de Carvalho propõe que se autorize o Agente Executivo a promover a construção da rua que segue pelo Norte do Mercado Municipal, da praça Dr. Carlos e se estende até à rua da Floresta (atual Cel. Joaquim Costa), procedendo-se às desapropriações necessárias. A rua que se pretendia abrir, teve o nome de Panãzeiro, depois Juramento, sendo a atual Cel. Antônio dos Anjos.
1927— Por decreto do Presidente do Estado, é designado para exercer as funções de Oficial de Protestos, Letras e e Notas Promissórias e outros títulos de dívidas, e 3.° Escrivão do Judicial e Notas do Térmo de Montes Claros, José Barbosa Neto.
— E’ assassinado de emboscada, quando se dirigia para a sua fazenda da Várzea da Cruz, no município de Montes Claros, Augusto Celestino de Faria (Augusto do Bucho) Contava 34 anos de idade; foi, por muitos anos, comerciante em Montes Claros e era casado com dona Aliança Corinto da Silva.
1937— Pela lei municipal n. 8, a antiga rua Amazonas da. cidade de Montes Claros, passa a denominar-se rua Corrêa Machado.
1940 - Falece dona Maria José de Figueiredo Velloso, espôsa de Firmino Velloso, comerciante na cidade de Montes Claros.
1949— Chega a esta cidade o 3.° Bispo de Montes Claros, Dom Antônio de Almeida Morais Júnior (foto), que veio substituir a Dom Aristides de Araújo Pôrto, 2.° Bispo da Diocese, falecido a 7 de abril de 1947. Dom Antôum é festivamente recepcionado na Estação da Central do Brasil, por autoridades, associações religiosas e grande massa popular. Logo após o desembarque, S. Excia. Revma. se dirigiu à Catedral, onde o aguardava, no pórtico, o Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Alf eu Gonçalves de Quadros, que apresentou as boas vindas ao Prelado, em nome do povo montesclarense. FZouve Te-Deum, seguindo-se a. posse do nõvo Bispo que proferiu vibrante oração. Depois, S. Excia Revma. dirigiu-se a pé para o Palácio Episcopal, seompanhado de enorme massa popular, autoridades civis e militares, sendo todc. os atos abrilhantados pela tradicional banda de música Euterpe Montesclarense.
1953— Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Comercial de Montes Claros para o biênio 1953-195, seguindo-se a posse. Antônio Loureiro Ramos foi reeleito Presidente da entidade.
1956— Falece dona Maria Idalina Prates aos 92 anos de idade. Era filha do prof. Manoel Nébias Prates e dona Djalma Prates e foi, por muitos anos, Inspetora de alunos na antiga Escola Normal de Montes Claros.
— Toma posse a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercício de 1956, tendo como Presidente Donato Dias de Oliveira
1961 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, para o biênio 1961-1963, sendo reeleito Presidente o dr. Ubaldino de Assis.
— E’ empossada a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros, para o exercício de 1961, tendo como Presidente Romeu Silva Soares.

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Mensagem N°65887
De: José Prates Data: Sexta 28/1/2011 21:39:58
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Um mergulho na infância

José Prates

Interessante o que acontece conosco no correr do tempo, quando vivemos distantes dos lugares que foram palco de nossa infância, juventude e adolescência. Em muitos de nós, hoje, ao contrário de ontem, a labuta diária, o corre-corre que nos impõe o trabalho na pressa de crescer e “chegar lá” , pouco espaço nos deixa para pensar sobre o passado, principalmente, o distante, a menos que sejamos a ele chamados quando ouvimos qualquer referencia a esse tempo. Aí, então, a nossa mente sai do presente, mergulha na memória buscando as gravações no CD da existência, para projetá-las na tela da lembrança. Nesse caso, o trabalho pára porque as projeções na lembrança nos imobilizam e nos conduzem aonde vivemos e como vivemos no passado. No nosso caso, um simples e-mail nos levou ao palco de nossa infância despreocupada, correndo na rua, de peito nu, com os pés queimando nas pedras quentes do calçamento.
Quem nos chamou ao passado, foi João Paulo, falando sobre Jacaraci. Na lembrança, a pequena cidade baiana cresceu e nos postamos no alto do “cruzeiro” para ver o casario caiado de branco, que se estendia aos nossos pés. Ali perto está a “areia branca” que nos enfeitiçava quando criança, mas, agora, não vamos lá. Queremos ficar em baixo do campanário, aqui na Igrejinha, andando com a visão da mente, pelas ruas sossegadas da Jacaraci menina pequena, bela e inocente. Vamos começar pela rua das pedras. Rua pequena, estreita que mal cabe as mulheres sempre em conversa, na calçada. Descemos um bequinho e chegamos à Rua do Fogo. Lá, nos encontramos com Tone e Yozinho, nossos primos, filhos de Tio Juvenato que vende na feira, garapa com requeijão e “tijolo”. Só ele sabe fazer uma garapa tão gostosa. Não paramos ali, nem ficamos de conversa com os primos. Tio Eloy está sentado na calçada, conversando com Joaquim de Silvina, que chegou ontem de São Paulo, exibindo uma bonita “bota sanfona” e um vistoso lenço no pescoço. Colocou, até, dente de ouro. Andamos mais um pouco e, quase na esquina, encontramos Julizart que saia do Teatro Municipal. Paramos e ficamos a admirar o bonequinho que embeleza a fachada do prédio, uma obra de “seu” Mozart David, que foi um misto de político e artista plástico, aliás, dos bons. Dali, dobramos a esquina no prédio das Escolas Reunidas. As aulas haviam terminados há pouco e a grande mestra Dona Julieta, saia pelo portão, seguida da meninada em algazarra. Descemos. Passando pelos Correios, vimos Vivinha à janela e fomos falar com ela. Lá encontramos, também, Dona Dedé, sua mãe, que nos ofereceu café. Mais em baixo, quase chegando na farmácia de “seu” Chiquinho, encontramos com Lafontaine que fez questão de nos acompanhar, começando a falar sobre a guerra na Europa, obra de Hitler, ditador alemão. A Polonia havia sido invadida. Não nos interessava a conversa, mas, Lafontaine, menino intelectual, fazia questão de explicar, “tim-tim por tim-tim, o que estava acontecendo “lá fora” . Indiferentes à conversa de Tai, fomos seguindo pela Rua do Meio e lá na frente, encontramos Celso, o Coletor Estadual, pai de Celdite, varrendo a calçada do sobrado. Entramos no beco de “Titone” e chegamos à Rua de Baixo, bem em frente à casa de Tio Antonio Julio e vimos tia Amélia e Nina que estavam na porta, de vassouras nas mãos. Dobramos à esquera, passamos pela casa de “Sá” Maria e Albino, encontramos “seu” Athanásio dissemos bom dia e rumamos para o Largo da Feira que estava vazio. Passamos por dentro do mercado e chegamos ao rio de água limpas. Tomamos água da bica e olhamos o céu limpo de nuvens Voltamos ao presente, quando nossa neta Anna Catharina chegou e tocou-nos no ombro. A tela do monitor à minha frente, estava vazia, esperando-nos.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°65881
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 28/1/2011 16:11:03
Cidade: Montes Claros/MG

Cerdônio Dias de Quadros

Faleceu quarta-feira passada (25.0l.20ll), no CTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois de vários dias de internação, Cerdônio Dias de Quadros, empresário montes-clarense radicado em São Paulo há cerca de cinqüenta anos, onde tornou-se expoente da indústria editorial e militou, por algum tempo, na advocacia empresarial.
Ele nasceu em 30.08.1938, na Fazenda Jenipapinho, situada no antigo município de Brejo das Almas, sendo filho do fazendeiro Genuíno de Quadros Faria e de sua esposa, dona Odília Dias de Quadros, ambos descendentes de tradicionais troncos familiares da região norte-mineira. Veio criança para Montes Claros, a fim de adquirir instrução. Estudou no Colégio Diamantinense, em Diamantina, e no Colégio Diocesano desta cidade, nos quais ganhou a admiração e o respeito de seus condiscípulos, que se encantavam com seus dons de poesia e oratória.
Mudou-se jovem para a capital paulista, onde encontrou campo fértil para seus atributos intelectuais, bacharelando-se em direito pelas arcadas do Largo de São Francisco e conceituando-se, nas lides forenses, como especialista em falência, o Dr. Quadros bastante conhecido no fórum e na praça, Como editor, participou da fundação de uma das mais famosas editoras do país, Sugestões Literárias, infelizmente levada à bancarrota por gestão fraudulenta de um, sócio estrangeiro. Recuperado do prejuízo, partiu para novo empreendimento editorial, tendo fundado a empresa Nova Dimensão Jurídica, focada em obras de direito administrativo e treinamento de pessoal para o serviço público. Publicou dezenas de autores e, ironicamente, deixou inédita sua obra poética.
Ultimamente, retornou à origem rural e adquiriu a fazenda onde nasceu, para explorar a criação de gado selecionado, por diletantismo, tornando-se figura de destaque em feiras e leilões, comprando e vendendo bovinos. Casou-se em primeiras núpcias com Elza Lopes Quadros, já falecida, e depois com Teresa Cristina de Oliveira Quadros, que lhe sobrevive. São seus descendentes três filhos, cinco netos e um bisneto.
A família está convidando parentes, amigos, ex-colegas do Colégio Diocesano (Turma de 1956) e do Tiro de Guerra 87 (Turma do Centenário) para a Missa de 7º Dia em intenção de sua alma, às 19 horas do dia 1º de fevereiro, na capela do Colégio Imaculada Conceição, nesta cidade. (Haroldo Lívio)

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Mensagem N°65879
De: Waldyr Senna Data: Sexta 28/1/2011 15:15:05
Cidade: Montes Claros/MG

Hospital no pronto-socorro

Waldyr Senna Batista

O serviço de pronto-socorro prestado pelos hospitais Santa Casa e Aroldo Tourinho está à beira do colapso. No HAT, a situação é mais delicada, tendo-se cogitado até da desativação desse serviço, caso a Prefeitura mantenha a decisão de não efetuar a complementação financeira que foi feita nas três administrações anteriores. A atual pagou apenas três meses, até agora, alegando que não lhe compete esse encargo. O dinheiro destina-se a completar a remuneração dos médicos que atendem no pronto-socorro pelo SUS e que exigiram a formalização do vínculo trabalhista. Ao todo, o débito da Prefeitura com os dois hospitais seria superior a R$ 2,5 milhões.
Dos dois, o mais afetado pela inadimplência do município é o Aroldo Tourinho, cuja receita com clientes particulares e convênios mal chega a 30% da receita total. Isso o faz extremamente dependente do SUS, que remunera mal os serviços prestados.
Mas há agravantes estruturais e conjunturais que afetam o desempenho do hospital nesse setor. Um deles é que nenhum dos seus três últimos provedores concluiu o mandato, inclusive o vereador Atos Mameluque, que renunciou ao cargo na última terça-feira, faltando seis meses . Transferiu a função para o advogado Leonardo Linhares, que já convocou o corpo administrativo da fundação para a escolha do novo provedor, em fevereiro próximo ( o pessoal da imprensa dormiu no ponto quanto a esta notícia).
Essa inconstância administrativa no HAT agravou-se desde quando um grupo de médicos achou por bem influir na escolha do provedor do hospital. Lançou candidato, que se elegeu, mas cujo desempenho não teria correspondido, tendo ele se afastado para assumir funções em outra esfera. Ao que consta, os médicos rebeldes decepcionaram-se e não estariam propensos a repetir a atuação no próximo pleito, o que facilitaria a ação dos apagadores de incêndio, que estariam empenhados na indicação de solução conciliatória.
Nela estaria incluído o compromisso de solução para o problema do pronto-socorro, que não pode esperar mais. O quadro nesse setor, tanto no Aroldo Tourinho quanto na Santa Casa, é caótico, com pacientes deixados nos corredores, amontoados em macas ou atendidos sem as mínimas condições. É como se ali estivessem vítimas de calamidades semelhantes às mostradas nos últimos dias pela televisão no Rio de janeiro, com a diferença de que, aqui, trata-se de acontecimento usual.
Quando se lançou na disputa da provedoria, o vereador Atos Mameluque parecia contar com o respaldo da Prefeitura. Mas ele logo entrou em rota de colisão com o prefeito Luiz Tadeu Leite, que apoiou outro candidato à Assembleia Legislativa, disputada também pelo vereador. Assim, se havia alguma possibilidade de respaldo da Prefeitura nessa pretensão dele, ela deixou de existir, até por que a Prefeitura tem demonstrado que prefere lavar as mãos no caso desse hospital.
Os números do HAT são pouco animadores, mas ele é viável, apesar do prejuízo de R$ 1,4 milhão de seu último balanço. Para superar a crise atual, a diretoria que saiu levantou empréstimo bancário de R$ 2,5 milhões para quitação de folha de pessoal e de outros compromissos imediatos; e a que será eleita em fevereiro terá de atuar em Brasília para a liberação de verba de R$ 2 milhões, incluída no orçamento da União, para aquisição de equipamentos, embora o problema do hospital seja de recursos para custeio.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°65871
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 28/1/2011 07:12:11
Cidade: Belo Horizonte / Mg

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

28 de janeiro

1944— Falece João Novais Avelins. Nasceu em Cabrobó, Pernambuco, a 31 de janeiro de 1875. Transferiu-se para a cidade de São Francisco, no Estado de Minas, onde se casou com dona Angélica Antunes Novais. Vindo em 1914 para Montes Claros, aqui se radicou, passando a exercer a profissão de Guarda-Livros de diversas firmas, que sempre o consideraram e o distinguiram não só pela sua comprovada competência, como pela inatacável probidade.
1951— Realiza-se a posse da nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercido e 1951, tendo como Presidente eleito José Xavier Guimarães.
1961— Tendo começado a desabar a fachada do velho Mercado Municipal de Montes Claros. o Prefeito Simeão Ribeiro Pires manda interditar o trânsito em frente ao prédio e retirar o relógio da tôrre que já se encontrava com uma de suas partes sustentadoras prestes a ruir. O Mercado Municipal foi inaugurado a 3 de setembro de 1899. pelo então Presidente da Câmara, major Simeão Ribeiro dôs Santos. Consta, sem maior autenticidade, que o regulador público foi doado por dona Carlota dos Anjos Fróis, no ano seguinte ao da inauguração do Mercado, e custou a importância de 5.32$000, tendo sido inaugurado a 11 de junho de 1901. O primeiro zelador do regulador público foi Cândido Mena Barreto.

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