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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Vai aí um texto, curto, que muito explica. Sobre tudo. O autor, bem ao contrário dos costumes correntes, pede, recomenda que lhe não seja dado crédito algum, pois não é dono. É importante ler, e reler, para quando tresler começar a algo entender: ´Isolado na concha milagrosa do corpo, a alma está reduzida em suas percepções a limites que se fazem necessários. A esfera sensorial funciona, para ela, à maneira de câmara abafadora. Visão, audição, tato, padecem enormes restrições. O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender. Conhecimento adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências. Forças inexploradas e infinitos recursos nela dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da superconsciência. No templo miraculoso do corpo, em que as células são tijolos vivos na construção da forma, nossa alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário olvido, mas não absoluto, porque, se transporta consigo mais vasto patrimônio de experiência, é torturada por indefiníveis anseios de retorno à espiritualidade superior, demorando-se, enquanto no mundo opaco, em singulares e reiterados desajustes. Dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, a alma recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto-superação. Sob as constrições naturais do plano físico, é obrigada a lapidar-se por dentro, a consolidar qualidade que a santificam e, sobretudo, a estender-se e a dilatar-se em influência, pavimentando o caminho da própria elevação. Aprisionados no castelo do corpo, os sentidos são exíguas frestas de luz, possibilitando-lhe observações convenientemente dosadas, a fim de que valorize, no máximo, os seus recursos no espaço e no tempo. Na existência do corpo, encontra multiplicados meios de exercício e luta para a aquisição e fixação dos dons de que necessita para respirar em mais alto clima. Pela necessidade, o verme se arrasta das profundezas para a luz. Pela necessidade, a abelha se transporta a enormes distâncias, à procura de flores que lhe garantam o fabrico do mel. Assim também, pela necessidade de sublimação, a alma atravessa extensos túneis de sombra, na Terra, de modo a estender os poderes que lhe são peculiares. Sofrendo limitações, improvisa novos meios para a subida aos cimos da luz, marcando a própria senda com sinais de uma compreensão mais nobre do quadro em que sonha e se agita. Torturada pela sede de Infinito, cresce com a dor que a repreende e com o trabalho que a santifica. As faculdades sensoriais são insignificantes résteas de claridade descerrando-lhe leves notícias do prodigioso reino da luz. E quando sabe utilizar as sombras do palácio do corpo que a aprisiona temporariamente, no desenvolvimento de suas faculdades divinas, meditando e agindo no bem, pouco a pouco tece as asas de amor e sabedoria com quem, mais tarde, desferirá venturosamente os vôos sublimes e supremos, na direção da eternidade.”

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