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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 12 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°65674
De: ZILA Data: Quinta 20/1/2011 16:59:35
Cidade: MOC  País: BRASIL

ex-jogador nego ró. foi encontrado sem vida ontem, em sua residência. há menos de um mês, faleceu a mãe dele. nossos sentimentos aos familiares.

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Mensagem N°65667
De: Globo Esporte Data: Quinta 20/1/2011 12:54:22
Cidade: Belo Horizonte / Mg

A história se repete: estádios não estão prontos para o início do Mineiro - Às vésperas do início do Campeonato Mineiro, vários estádios espalhados pelo interior do estado continuam sem os laudos necessários para abrigar as partidas da competição. Segundo a assessoria da Federação Mineira de Futebol (FMF), os estádios Castor Cifuentes, em Nova Lima, José Maria Melo, em Montes Claros, Nassri Mattar, em Teófilo Otoni, e Valdemar Teixeira de Faria, em Divinópolis, não apresentaram os laudos necessários. Como o José Maria Melo e o Farião receberão jogos na primeira rodada do torneio, Funorte e Guarani deverão apresentar a documentação faltante até esta quinta-feira, respeitando o prazo estabelecido pela FMF de dez dias de antecedência das partidas. Caso não entreguem, os clubes deverão apontar os estádios em que passarão a mandar seus jogos. Já existe, inclusive, uma predisposição do Funorte de mandar a partida contra o Atlético-MG, no dia 30, no Ipatingão. Ainda falta a apresentação do laudo da Polícia Militar (PM).

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Mensagem N°65665
De: Prefeitura Data: Quinta 20/1/2011 12:09:59
Cidade: Montes Claros/MG

Patrulha do Silêncio garantirá direitos do cidadão - A partir de fevereiro, a Patrulha do Silêncio vai intensificar a fiscalização para coibir a poluição sonora em Montes Claros, preservando o direito constitucional do cidadão e evitando os abusos que geram, em média, 500 a 600 reclamações mensais à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A princípio, segundo Antônio Lourenço (Original), do setor de fiscalização, a política será de conciliação, buscando resolver os problemas na base do bom senso. “Só em caso de reincidência é que haverá autuação e recolhimento da aparelhagem”, explicou o técnico. Tudo que gera barulho está sujeito a fiscalização e autuação, quando for o caso: do veículo particular à propaganda volante ou de porta de loja. Todos devem se adequar à legislação, que dá a seguinte regulamentação para a emissão de sons: 70 decibéis entre 9 e 22 horas e 50 decibéis entre 22 e 23 horas, quando o som deverá ser desligado ou reduzido à condição de ambiente. A legislação não abre exceção para o lazer. Barzinhos com música ao vivo ou mecânica e os shows (estes últimos com tolerância de 1 hora, podendo prolongar até a meia noite) devem se enquadrar ao horário estabelecido. A propaganda volante, que vinha trabalhando sem regulamentação, doravante tem dias e horários definidos para atuar. “Tudo indica que não haverá problemas, pois os profissionais do setor estão todos cadastrados e informados sobre a legislação. Sabem que precisam controlar os decibéis do som e que só podem trabalhar de segunda a sábado, das 9 às 18 horas, respeitando o horário de almoço. Aos domingos e feriados, é proibida a propaganda volante”, explicou Antônio Lourenço. COMO ACIONAR – A população poderá acionar a Patrulha do Silêncio, a partir de fevereiro, pelo telefone (38) 3229-3666, no horário comercial. A Secretaria de Meio Ambiente, pelo menos num primeiro momento, não terá plantão para as reclamações. “O que não atrapalha o trabalho”, explica Original. “As pessoas podem fazer as denúncias de casos rotineiros no horário comercial. Em casos excepcionais, podem acionar diretamente a Polícia de Meio Ambiente, pelo telefone 190”, afirmou. A Patrulha do Silêncio é resultado de convênio entre a Prefeitura e a Polícia Militar de Meio Ambiente. Tem veículo equipado com decibilímetro (aparelho que mede a intensidade dos decibéis) e a equipe é composta por fiscais e policiais do meio ambiente, com respaldo da Promotoria Pública.

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Mensagem N°65664
De: Alberto Bouchardet Data: Quinta 20/1/2011 12:08:01
Cidade: Montes Claros/MG

Ao ver no montesclaros.com as noticias do vira-lata que ajudou a resgatar oscorpos de seus donos, soterrados durante a chuva no interior do Rio de Janeiro, e depois a polemica de não ter saído de perto da sepultura deles veio-me na lembrança a historia de dorlí. Dorlí era um vira-lata muito parecido na forma e tamanho com ¨caramelo¨, o cão destacado pela mídia por ter ajudado no resgate dos corpos dos donos. Sua cor não era marrom, mas um creme meio acinzentado. Conheci dorlí quando eu tinha 3 anos de idade e seu dono, meu avô materno Juca Fernandes, se encontrava acamado e em fase terminal. Minha mãe acabava de se separar de meu pai e tínhamos vindo de trem de Belo Horizonte até Montes Claros e daqui apanhamos o ônibus de Zinzin até Francisco Sá, terra da minha família materna. Transcorria então o ano de 1963. Amigo inseparável de meu vô Juca, dorlí estava sempre onde seu dono estivesse na região do nosso Brejo das Almas e somente se separava quando meu avô viajava, pois esse era caminhoneiro e transportava com seus caminhões o algodão da região até as fabricas de tecido na cidade e redondezas ou embarcando sua carga no trem, de onde recarregava com sal e cereais para abastecer as ¨vendas¨ do Brejo. Quando alguém procurava por meu avô Juca em nossa casa, ao lado da prefeitura de Francisco Sá, dona Maria de Juca, minha Vó, falava ¨Ele tá por aí. Vai no comercio e vê onde dorlí ta na porta que Juca vai ta lá dentro¨. Com o dono acamado dorlí não mais saia de casa. Estava sempre perambulando pela casa e pelo quintal e sempre indo até a porta do quarto de meu avô, dando uma ëspiadela¨ para conferir que seu amigo lá estivesse. Em março de 1964, não sei precisar o dia, meu avô estava mal em seu leito de morte e dorlí na porta do quarto ganindo baixinho. Chorava. No corre, corre de chamar o medico e também ao militar auxiliar de enfermagem de nome Josefino, que dava assistência e aplicava as injeções contra as fortes dores do câncer de estomago que aos poucos ceifava a vida meu vô Juca, alguém teve que acorrentar dorlí no quintal, no tronco do abacateiro, pois o cão já ladrava e uivava a toda altura que sua dor permitia. No velório muitos choravam também por escutar dorlí, que chorava e se debatia nas correntes, somente acalmando um pouco quando alguém da família ia até a sombra do abacateiro conversar com o ¨melhor amigo do homem¨. Eu, menino então com 4 anos de idade, também me sentia abandonado e perambulava pela casa sem compreender o que se passava.Na hora que o cortejo fúnebre saiu da casa rumo ao cemitério fiquei meio que abandonado e não acompanhei os que carregaram o caixão. Depois de sentir a casa vazia, cujo som passou a ser unicamente os de dorlí, que então constrangia o ambiente em gritos de desespero, foi que resolvi ir ver o que acontecia no cemitério. Com minhas pernas de menino que demora para percorrer os cerca de um quilometro, que separava a casa construída pelo meu avô e sua morada final, embora sua casa e o cemitério estivessem na mesma avenida. No portão do cemitério encontrei minha mãe que saia chorando copiosamente amparada pelo meu Tio Osvaldo e pelo enfermeiro Josefino. Estava ela se abraçando comigo quando dorlí passou correndo junto a nós e se adentrou no cemitério em debelada carreira arrastando um pedaço da corrente quebrada. Cheirando o cão foi diretamente ao sepulcro que onde o corpo jazia enterrado e deitou na terra fofa da sepultura. Ali dorlí passou a residir até o final de sua vida em 1967. Nos primeiros meses após a morte de meu avô dorlí passava o dia em sua antiga residência e desaparecia a noite e depois que minha mãe minha avó resolveram se mudarem para São Paulo, e logo depois retornarem para Montes Claros, onde viveram pelo resto de suas vidas, Dori passou a aparecer na casa de minha Tia Conceição e ás vezes na do meu tio Oscar na hora das refeições e retornava ao pé da carneira construída sobre o tumulo de seu amigo. No ano de sua morte vi dorlí pela última vez no mês de julho, minhas primeiras férias escolares da escolinha que funcionava no fundo da igreja adventista no bairro São José, e que escolhi ir ao Brejo.Dorlí estava com uma ferida enorme no lado direito de sua boca que deixava a mostra toda sua dentição. Condoído perguntei a minha tia o que era aquilo e na época ela alegou ser o câncer de me avô que o animal tinha pegado ao remexer a terra da sepultura. Disse me ela que muitos cachorros estavam sendo mortos pois com o excesso de animais na rua algumas pessoas estavam envenenando carnes ou colocando vidro moído e jogando aos cães, mas para dorlí ninguém jogava ¨bola¨, como era chamado a comida que matava a cachorrada, pois todos tinham pena do mesmo. Por ter vivenciado esse fato, então, não me surpreende ao ler a noticia do ¨caramelo¨que estava ao lado do tumulo e seus donos. Sempre concordei com a frase ¨Amor a todos os animais, mesmo aos racionais¨.

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Mensagem N°65655
De: Polícia Militar Data: Quinta 20/1/2011 10:38:10
Cidade: Belo Horizonte / Mg

A Polícia procura menor em conflito com a lei que fugiu do Centro de Menores, na manhã de ontem. Segundo os Agentes Penitenciários, o menor infrator M. V. B. de 17 anos, que se encontrava recolhido no Centro de Menores Nossa Senhora Aparecida, estava com consulta marcada em um consultório odontológico, no Centro da Cidade. Durante a consulta, adentraram no consultório dois indivíduos sendo o primeiro moreno, aproximadamente 1,80m altura, portando uma pistola .40 e apontando lhes a arma, determinou que tirassem a algema do menor infrator. O segundo indivíduo de aproximadamente 1,70m altura, claro, magro do rosto redondo, portava um revólver calibre .38 dentro de um capacete e uma pistola .40 e dava cobertura no interior do consultório, depois de retirada a algema do menor, este apossou de revólver e em seguida fugiu em motocicletas tomando rumo ignorado. Ainda segundo as testemunhas, do lado de fora do consultório estavam aproximadamente oito pessoas em atitude suspeita dando cobertura a fuga do menor infrator. O rastreamento continua.

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Mensagem N°65652
De: Luiz Santos Data: Quinta 20/1/2011 10:18:44
Cidade: Montes Claros

Mais uma promessa. Agora é o deputado Gil Pereira que anuncia 15 milhões de reais, do governo de Minas, para a construção de Centro de Convenções, no Interlagos. A "obra" foi anunciada no começo da atual administração municipal, com dinheiro federal, e ficou na promessa. Renovada agora, por parte da esfera estadual.O início da obra ? Depois, um dia. Há promessa também de aumentar o programa de "Olho Vivo". O mesmo que não viu um carro ser jogado por assaltantes contra joalheria na principal rua de Montes Claros, há uma semana.

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Mensagem N°65649
De: Fernanda Data: Quinta 20/1/2011 08:57:29
Cidade: M. Claros

Morto há anos, o historiador e escritor Nelson Vianna presta um inegostável serviço a M. Claros. Mostra como era encantadora aquela vila de 3 mil habitantes quando chegou a energia elétrica, que até hoje é deficiente e provoca muitos prejuízos aos consumidores. É bom que aprendamos com a história, inclusive para impedir que os passageiros governantes nos conduzam para o buraco. Obrigado por esta escola cibernética.

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Mensagem N°65648
De: léo Data: Quinta 20/1/2011 08:53:23
Cidade: MOC/MG

(...) A Copasa, segundo atendentes, está em processo de licitação para contratação de nova empreiteira para realização dos serviços de ligação de água e esgoto da cidade.Esta notícia, aparentemente normal, está causando transtornos para muitos moradores da cidade, pois a mais de 4 meses que este processo de licitação está em andamento, e não termina mais, muitas pessoas estão dependendo desta ligação para entrarem para suas casas, não podemos ficar sem água, e quando entramos em contato com a Copasa, eles não tem previsão de quando vai normalizar o atendimento. Hoje a resposta foi: "talvez o mês que vem nos teremos alguma informação”... Enquanto isso ficaremos sem água?

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Mensagem N°65647
De: Píndaro Data: Quinta 20/1/2011 08:48:36
Cidade: M. Claros

Última previsão - só há alguma chance de chuva para M. Claros (5 milímetros) no sábado e no domingo próximos. Céu azul, antes e depois.

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Mensagem N°65646
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 20/1/2011 07:33:46
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

20 de janeiro

1833 – É inaugurada a agência dos Correios da Vila de Montes Claros de Formigas, partindo o primeiro Caminheiro (estafeta) levando as malas do Correio desta Vila para Diamantina, tendo sido o primeiro agente, José Fernandes Pereira Corrêa, nomeado na sessão da Câmara do município, em 5 de dezembro de 1832.
- Toma posse do cargo de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, José Joaquim Marques.
- O Vigário da Freguesia de Contendas, padre Antônio Nogueira Duarte, em relatório à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, exige do Governo da Província a supressão da Freguesia de Morrinhos, antes que fique aderida à de Contendas.
1835 – Faz-se o plano para as comunicações mais rápidas desta Vila de Formigas para a de Diamantina: dois Caminheiros, vencendo a diária de 320 réis, saindo alternadamente da Vila nos dias 2, 12 e 22 de janeiro; 1º, 11 e 21 de fevereiro; 3, 13 e 23 de março, e assim por diante.
1864 – É registrado o título de Promotor interino de Montes Claros, do dr. Antônio Gonçalves Chaves Júnior, que seria efetivado no próximo dia 8 de fevereiro.
1894 – No prédio que tem o n. 115 da atual rua Padre Teixeira, nesta cidade, é fundada a União Operária de Montes Claros, por iniciativa e sob a direção do major Eusébio Alves Sarmento, eleito seu primeiro Presidente.
1917 – Às 8 horas da noite é inaugurada a luz elétrica proveniente da cachoeira do Cedro, na cidade de Montes Claros, idealizada e posta em execução pelo industrial Francisco Ribeiro dos Santos, quando ainda era o cel. Joaquim José Costa quem administrava o município. Como técnico para a instalação serviu Ramon Gembarowski. O ato da inauguração deu-se na gestão do dr. João José Alves, sucessor do cel. Joaquim José Costa na presidência da Câmara Municipal de Montes Claros.
1928 – É empossada a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercício de 1928, sendo logo empossada, tendo como presidente o tte.Ulisses Pereira.
1929 – É empossada a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercício de 1929, tendo como Presidente Miguel Braga.
1941 – Pela portaria n. 2 do Ministério da Educação, é concedida a inspeção preliminar aos cursos Propedêutico e Contador da Escola de Comércio de Montes Claros, sob a orientação do Diretor do Instituto Mineiro de Educação, sendo reconhecidos os direitos dos alunos matriculados somente sob a regime de inspecção, isto é, a partir de 1936.
1953 – O padre Agostinho Beckauser é nomeado Diretor Geral do Colégio Nossa Senhora Aparecida, de Montes Claros.
1960 – É inaugurada solenemente a Igreja de São Sebastião , na Vila Guilhermina, sede da 3ª Paróquia de Montes Claros. A instalação da nova Paróquia deu-se às 19 horas, em cerimônia presidida por S. Excia. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo da Diocese, tendo tomado posse o seu primeiro Vigário, padre Frederico Dokulil.
- É eleita a Diretoria do Conselho Deliberativo do Ateneu, que teve como Presidente eleito Sebastião Alves da Silva.
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°65640
De: Marcos Vinicius Data: Quarta 19/1/2011 15:59:44
Cidade: M. Claros

Escrevo do clube Pentáurea. Hoje de manhã ficamos sem água, luz e telefone porque o fornecimento de energia elétrica da Cemig pifou também aqui. Levou horas para voltar.

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Mensagem N°65639
De: Chaves Data: Quarta 19/1/2011 15:58:05
Cidade: M. Claros

Morreu Waldete, por décadas a eficiente secretária do médico parteiro Nelson Vilas Boas, também falecido. Waldete foi um anjo para mães e filhos que ajudou a vir a este mundo. Seu sepultamento será hoje às 17h, saindo da Santa Casa.

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Mensagem N°65629
De: Leitor Data: Quarta 19/1/2011 13:54:07
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

parece filme, mas e a realidade, bandidos armados ja estavam aguardando a viatura que levava um preso a um dentista na rua correa machado, renderam os agentes o ordenaran para que tirasem as algemas do menor, em seguida sairam em fulga em duas motos.

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Mensagem N°65627
De: Soares Data: Quarta 19/1/2011 13:22:33
Cidade: Montes Claros

Emissoras de rádio de Montes Claros também foram afetadas pelos problemas da Cemig, nesta manhã. Algumas delas passaram as primeiras horas do dia fora do ar e estão retornando agora, depois do silêncio imposto pela Cemig. Já as empresas de telefonia celular prosseguem com problemas, sem qualquer previsão de quando voltarão à rotina. O problema delas vem desde ontem à noite. Aliás, tudo indica que não se trata de um único problema - mas de problemas nos serviços Cemig, que nem ela sabe explicar. E não parece incomodada o suficiente para prestar qualquer esclarecimento aos seus clientes.

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Mensagem N°65626
De: Wesley Data: Quarta 19/1/2011 12:28:58
Cidade: Montes Claros

Na estrada para Belo Horizonte, até Bocaiúva, falta energia elétrica desde hoje cedo. Toda a telefonia celular está muda. A Anel diz que a concessionária tem no máximo 11 horas para sanar o problema. Contudo, este prazo, que já é excessivo, foi superado ed nenhuma solução. A empresa não recebe reclamaçoes em Montes Claros. Atende apenas em Belo Horizonte, dá explicações vazias e fica por isto mesmo. Na virada do ano, a estrada para Janaúba ficou sem serviço de celular, também por falta de energia elétrica, por cerca de 24 horas. O serviço está piorando uma barbaridade.

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Mensagem N°65625
De: Wagner Data: Quarta 19/1/2011 11:46:01
Cidade: M. Claros

É maior do que se imagina o transforno causado em muitos serviços de M. Claros, nesta manhã, por causa dos problemas técnicos da energia da Cemig. Em muitos lugares, falta uma fase da energia. Torres de telefonia celular na chegada da cidade também estão sem funcionar, ou funcionando à custa de geradores. Na região do Pentáurea, os telefones estão mudos. A empresa nada informou até o momento. O problema vem desde ontem ao anoitecer - e segue sem solução ou qualquer explicação.

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Mensagem N°65620
De: Marilene Data: Quarta 19/1/2011 11:09:08
Cidade: M. Claros

Parece que telefones celulares estão sendo afetados pelo apagão de torre (ou torres) da telefonia celular em M. Claros. Caiu uma fase da energia da Cemig, desde ontem, e o serviço é mantido precariamente por caminhão-gerador.

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Mensagem N°65619
De: Gilson Data: Quarta 19/1/2011 11:02:24
Cidade: Montes Claros

Mando fotos do poste que passou a iluminar a mais central praça de M. Claros - a Dr. Carlos. Sobre o serviço, não faço comentários. Chamo a atenção para a horrível faixa da Secretaria de Serviços Urbanos, onde está escrito: "montes Claros cada vez mais clara". Lembro que foram 6 anos de escuridão.

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Mensagem N°65616
De: Eduardo Data: Quarta 19/1/2011 10:03:40
Cidade: Montes Claros/MG

Ter 18/01/11 - 8h31 - Prefeitura torna a repetir que vai lançar "intensa fiscalização" pelos "direitos constitucionais dos cidadãos"
Deus queira que, desta vez, seja verdade. As promessas foram inúmeras nos últimos 3 anos e o barulho só faz aumentar. Da última vez, há cerca de dois meses, a secretaria do meio ambiente fez uma reunião com músicos, deu um ultimato espalhafatoso e ridículo, e perdeu a parada mais uma vez, por pura incompetência. Saiu com o rabo entre as pernas, porque o problema não é causado pelos músicos, mas pelas casas que não tem tratamento acústico e criaram na cidade verdadeiras bolsões onde é possível ignorar as leis, sem que nada aconteça. (...) O resultado é que, da última vez, agravaram o problema, que agora promete ser resolvido. Poderiam aproveitar esta força-tarefa marcada para fevereiro e também olhar a questão da poluição visual, que vai emparedando a cidade, escondendo seu belo horizonte. Por toda parte, os montes claros estão sendo cobertos por painéis, embora as leis não o permitam. Cidades como S. Paulo, Rio e BH estão sofrendo para fazer recuar a poluição visual. Nós estamos no caminho inverso - embora as leis existam para impedir o desastre a caminho. (...) Juiz de Fora acaba de vencer esta guerra. Aqui, antes que ela ganhe contornos dramáticos, é preciso iniciar a contra-ofensiva. (...) Não esquecer que, na administração Jairo Ataíde, a guerra contra a poluição visual - em níveis muito mais modestos do que hoje - chegou a provocar tiro contra o então secretário do serviços urbanos da cidade.

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Mensagem N°65615
De: Haroldo Data: Quarta 19/1/2011 09:53:48
Cidade: Montes Claros

Algo acontece na rede da Cemig em M. Claros. Sem chuva nos últimos dias, em pelo menos uma região central da cidade falta uma fase da energia elétrica. Desde ontem.. Tanto que empresas de telefonia celular tiveram que acionar geradores móveis, em cima de caminhão, para manter suas torres em funcionamento. Isto é incomum, ainda mais por parte de empresa que não se cansa de se apresentar como "a melhor energia do Brasil". Por este critério, vai mal o Brasil.

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Mensagem N°65613
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 19/1/2011 08:24:28
Cidade: Montes Claros

Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

19 de janeiro

1868 – Falece o major Serafim Gonçalves Guimarães aos 47 anos de idade. Era casado com a grande educadora montesclarense dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho, e foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1878 – É instituída canonicamente por S. Excia. Revma. Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina, a cuja Diocese, na ocasião, pertencia o município de Montes Claros, a Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, fundada pela lei provincial n. 2.396, de 18 de outubro de 1877.
1889 – Após a missa celebrada pelo Revmo. Cônego José Maria Versiani, Vigário de Bonfim, hoje Bocaiuva, foi por ele oficiada a bênção do edifício que tem atualmente o n. 75 da rua Cel. Celestino, naquele tempo, rua da Ponte Nova, acabado de construir pelo seu sobrinho, cel. José Antônio Versiani, proprietário do prédio. Iniciada a sua construção em 1886, custou cerca de 14:000$000, tendo sido Mestre de Obras, o carpinteiro Luiz Mendes Ribeiro. Tempos depois, como o chalé construído no largo da Caridade, hoje praça Dr. Carlos, fazendo esquina com a rua Bonfim, hoje Dr. Santos, não tivesse a amplitude necessária para o funcionamento da Escola Normal de Montes Claros, esta foi transferida para o mencionado prédio do cel. José Antônio Versiani, em 1896, alugado pelo Governo do Esado. Com a supreesão da refereida Escola Normal em janeiro de 1905, para ali se mudaram os primeiros cônegos premonstratenses aqui chegados em 1903, que lá fundaram diversas organizações como o Colégio São Norbero, para o sexo masculino; o Grêmio Literário Mont’Alverne, com a respectiva biblioteca; um clube de amadores teatrais São Genesco; um pequeno Museu de História Natural, etc. Com a criação do Grupo Escolar Gonçalves Chaves o prédio foi adquirido pela Municipalidade de Montes Claros pela quantia de 30:000$000 e oferecido ao Governo do Esado a título de empréstimo, a fim de que lá funcionassem as aulas do referido Grupo. Foi posteriormente doado ao Estado, para que lá se instalasse a Escola Normal Norte Mineira, então beneficiada com a equiparação, tomando o nome de Escola Normal Melo Vianna, a qual passou a chamar-se, em 1928, Escola Normal Oficial de Mones Claros. Suprimida em 1938 pelo Governador Benedito Valadares, serviu o prédio de albergue de retirantes, e depois para que ali fosse instaldo o Grupo Escolar Dr. Carlos Versiani, em 1946. Passou depois a ser a sede dos servidores do Departamento de Estradas de Rodagem e é onde funciona atualmente a Escola Normal Oficial de Montes Claros, restabelecida pela lei n. 402 de 3 de setembro de 1949, no Governo Milton Campos.
1893 – Perante o dr. Carlos José Versiani, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, o cel. José Rodrigues Prates toma posse do cargo de Coletor da referida Câmara.
1920 – Procedendo-se à eleição do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, é eleito o farmacêutico Márcio Versiani Velloso.
1926 – Com a presença do dr. Pires de Albuquerque, é solenemente assentada a pedra fundamental da futura Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, na cidade de Montes Claros.
1934 – Modificando o art. 2º do decreto n. 101 da Câmara Municipal de Montes Claros, fica estabelecido o horário de trabalho abertura e fechamento dos estabelecimentos comerciais: das 7 às 18 horas, com três horas de descanso, ou sejam, duas horas para o almoço e uma para o café.
1946 – O dr. Austem Drummond dos Santos assumiu o cargo de Delegado de Polícia do município de Montes Claros.
1954 – É eleita a nova Diretoria da Associação Bancária de Montes Claros para o exercício de 1954, sendo escolhido para Presidente de Honra, João Damásio Pinto; para Presidente efetivo, Conrado Patrocínio de Oliveira.
1955 - É eleita a nova Diretoria da Associação Rural de Montes Claros, para o exercicio de 1955, sendo escolhdio Presidente o dr. João Alencar Athayde.

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Mensagem N°65611
De: Santos Data: Terça 18/1/2011 23:49:40
Cidade: MOC

sera que não vai ser so mais uma das promessas do prefeito de combater o barulho na cidade,porque desde julho de 2009 q agente ouvi isso e nada acontce a fovor do cidadão de bem,estou orando muito para q nós podemos descaçar em paz!

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Mensagem N°65598
De: Isabel Data: Terça 18/1/2011 08:30:28
Cidade: Moc

Até a quinta-feira dia 27 provavelmente não haverá chuva em M. Claros. Ou muito pouca. Temperaturas acima de 30 graus. Vaticínios da meteorologia.

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Mensagem N°65597
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 18/1/2011 08:04:03
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

18 de janeiro

1840 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, José Antônio de Almeida Saraiva é reeleito Promotor do Conselho de Disciplina e Vicente José de Figueiredo, para o cargo de Secretário.
1861 — Sob a presidência do dr. Carlos José Versiani, tomam posse e prestam o compromisso do estilo os vereadores eleitos à Câmara Municipal de Montes Claros, que deverão servir no quatriênio de janeiro de 1861 a 7 de janeiro de 1865: dr. Carlos José Versiani, Presidente, tte. Cel. João Alves Maurício, Vice-Presidente; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, Justino de Andrade Câmara e Serafim Gonçalves Guimarães. Tomaram posse os Juízes de Paz eleitos para o distrito da cidade: tte. Cel. Gregório José Velloso, José Guilherme dos Santos, Cândido Antônio Mendes e Mariano Soares de Toledo. O vereador eleito Revmo.Antônio Alves dos Reis tomaria posse a 8 de fevereiro de 1861; Simeão Ribeiro da Silva, e cel. José Rodrigues Prates, a 16 de fevereiro do mesmo ano.
1885 – O “Correio do Norte” desta data noticia que será aberta uma nova rua – a da Ponte Nova, hoje Cel. Celestino – a fim de dar acesso à ponte sobre o rio Vieira, que está sendo construída por Camilo Luiz de Carvalho.
1893 – Antônio Augusto Corrêa Machado toma posse do cargo de Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros.
1897 – Alberto Scheriner é nomeado Ajudante provisório do 4º Distrito de Terras e Colonização, com sede na cidade de Montes Claros.
1898 – Francisco Durães Coutinho é provido na serventia vitalícia de Contador e Distribuidor da Comarca de Montes Claros, em substituição ao major Simeão Ribeiro dos Santos, que da mesma desistiu a 19 de novembro de 1897.
1912 – Falece, na sua fazenda de Camarinhas, o major Eugênio Lopes da Silva. Nasceu no antigo distrito do Brejo das Almas a 21 de janeiro de 1853, filho de Alexandre Francisco da Costa e dona Ana Lopes da Silva. Casou-se, em primeiras núpcias, com dona Jovita Gonçalves Pereira e, em segundas, com dona Gabriela Versiani. No princípio de sua vida foi vaqueiro, depois tropeiro, entregando-se alfim à lavoura e à pecuária, tornando-se fazendeiro e criador. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1917 – Pela lei municipal nº 298, fica o Agente Executivo do município de Montes Claros autorizado a mandar construir um pontilhão sobre a baroca do Jenipapo, na estrada que vai à ponte do Melo, e a desapropriar uma faixa de terreno para permitir o alinhamento da referida via pública.
1953 – Sob a presidência de S. Excia. Revma. Dom Luiz Victor Sartori, Bispo de Montes Claros, realiza-se uma assembléia geral e extraordinária para a eleição da nova Mesa Administrativa da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, desta cidade, para os exercícios de 1953, 1954 e 1955, sendo o dr. Luiz Pires Filho eleito Provedor da Santa Casa.
1959 – Falece dona Antônia Rodrigues Rocha. Nasceu em Canabrava, no antigo distrito de Brejo das Almas, do município de Montes Claros, a 15 de fevereiro de 1872, filha de Antônio José Rodrigues e dona Hygina Pereira de Vasconcelos. Casou-se, em primeiras núpcias com Cesário Rocha e, em segundas, com Manoel Inácio da Cruz, ambos fazendeiros no município de Montes Claros.

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Mensagem N°65592
De: Helvécio Data: Segunda 17/1/2011 21:53:53
Cidade: Montes Claros

Depois de longo tempo, a praça Dr. Carlos está iluminada. Estão acesas as 4 luminárias sustentadas por poste bem alto.. Também foram trocadas as lâmpadas da iluminação baixa, original, que estavam apagadas há muito tempo, deixando a praça completamente escura, iluminada apenas pelos letreiros das ruas laterais. Contudo, nos abrigos para quem espera o ônibus continua a escuridão, pois o próprio abrigo impede que a iluminação chegue ali. Estes abrigos foram projetados com iluminação subterrânea, que só existiu nos dias de inauguração da praça, há cerca de seis anos. Queimaram, ou foram queimadas. Em resumo: a praça agora está iluminada no centro, mas escura nas bordas, nos lados da rua Camilo Prates e Dr. Santos. Ali, a luz das pipoqueiras segue essencial.

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Mensagem N°65590
De: Cristina Sgalbi Monteiro Data: Segunda 17/1/2011 19:33:19
Cidade: Suzano S.P.

Espero confiante que esta mensagem seja divulgada na íntegra por este mural intitulado "montesclaros.com" do qual sou leitora assídua e que detém credibilidade de todos os filhos desta cidade, mesmo os que aí já não residem mais. Não consigo compreender, ou melhor, me recuso a acreditar que esta desenvolvida cidade, de gente trabalhadora, hospitaleira e culta, tenha se tornado refém de pessoas que descumprem a lei do silêncio; ou pior, que as autoridades não façam cumprir a lei, deixando os cidadãos desamparados. Que absurdo! Os cidadãos montesclarenses têm deveres! Tem direitos! São contribuintes! O que está acontecendo verdadeiramente? Que interesses estão em jogo? Hoje, não sou mais moradora de Montes Claros, mas vejo indignada o clamor por socorro dos moradores neste mural. E o cidadão, o trabalhador que precisa e tem direito ao silêncio para descansar? Sem resposta das autoridades (im) competentes. Sem palavras! Isso é uma afronta. É desrespeitar abertamente, cinicamente e impunemente às leis. Pior ainda, quem deveria tomar as providências cabíveis e não o faz está sendo conivente com quem a está infringindo. As autoridades de Montes Claros não estão acima da lei. Estão sujeitas a ela, como em qualquer lugar do Brasil. Ninguém vai mover processo contra os órgãos e as autoridades pela total omissão? A que ponto chegamos? Onde estamos vivendo? Ou melhor, onde está vivendo a boa gente de Montes Claros? Nas mãos de quem está este povo? Conterrâneos mobilizem-se! Façam valer a lei. É para isto que ela existe. Um abraço a todos e obrigada ao Mural.

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Mensagem N°65588
De: santos Data: Segunda 17/1/2011 18:47:08
Cidade: montes claros - MG  País: Brasil

Devido aos constantes roubos á Lotérica (...) situada na rua presidente vargas, no centro de Montes Claros, os proprietários tomaram uma decisão de colocar guardas armados dentro da lotérica. Foi constatado que o bandido é sempre o mesmo que age na referida lotérica. o (...) tem agido com tranquilidade nos seus assaltos (...). Essa foi a unica forma de evitar e pegar o larapio.

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Mensagem N°65586
De: Prefeitura Data: Segunda 17/1/2011 16:53:20
Cidade: M.Claros

Posturas - Intensa fiscalização a partir de fevereiro A Prefeitura de Montes Claros intensificará, a partir de fevereiro, as ações visando o cumprimento do Código de Posturas do Município. O trabalho visa acabar com os problemas e abusos provocados por ambulantes, ocupação indevida das calçadas e poluição sonora e garantir os direitos constitucionais dos cidadãos. A McTrans também terá presença mais efetiva nas ruas, auxiliando os motoristas, para melhorar o trânsito e facilitar o tráfego.A administração dará opções aos trabalhadores para atuarem legalmente no comércio ambulante de frutas. Haverá treinamento para ingressar no mercado formal. “Temos várias opções de cursos profissionalizantes, gratuitos, e estas pessoas garantirão uma profissão, de forma legal. A estrutura está à disposição”, destacou o prefeito Luiz Tadeu Leite.
(...) A ocupação das calçadas se dá, principalmente, por barzinhos, criando situações de perigo para os transeuntes. Obrigadas a andar pelas ruas, as pessoas ficam sujeitas a atropelamentos. A fiscalização vai garantir que as calçadas, que são bens públicos, estejam à disposição dos pedestres. Empresas que insistirem em utilizá-las de forma irregular serão multadas, podendo ser negada a renovação dos alvarás de funcionamento, em casos de reincidência.
(...) O combate ao problema se dará através de uma ação conjunta das secretarias de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, Polícias Civil e Militar de Meio Ambiente e Ministério Público. Convênio recentemente assinado pela administração permite a operacionalização da Patrulha do Silêncio, com medição de decibéis emitidos e constatar, na hora, se há irregularidades.
As providências alcançarão, principalmente, a propaganda volante, que precisará se adequar quanto aos decibéis emitidos, horários e dias de funcionamento, conforme determina a lei. Barzinhos, empresas promotoras de shows e proprietários de carros com som também devem obedecer a lei, principalmente após as 22 horas.

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Mensagem N°65574
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 17/1/2011 08:08:49
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

17 de janeiro

1893— O farmacêutico diplomado Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga requer providências contra o exercido ilegal de farmácia, em Montes Claros.
1918—Sob a presidência do dr. João José Alves, procede-se à eleição do Vice-Presidente e Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros, sendo eleitos, respectivamente, João Cattoni Pereira da Costa e farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira.
1924 — Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, realiza-se a eleição para os cargos de Vice-Presidente e Secretário da referida Câmara, elegendo-se, respectivamente, o dr. José Corréa Machado e Antônio Prates Sobrinho.
1946— Falece, em Belo Horizonte, o dr. Eliseu Laborne Valle. Nasceu em Grão Mogol a 11 de novembro de 1897, filho do prof. Arthur Gustavo Rodrigues Vaile e dona Aurora Laborne Valle. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, em Belo Horizonte, onde se matriculou na Faculdade de Medicina, em 1915, diplomando-se em 1921. Clinicou na Capital mineira, onde já havia servido na Clínica Médica da Santa Casa. Depois de doutorando, passou a Assistente da 1ª Clínica da Santa Casa e Assistente da 1ª Cadeira Médica e da Cadeira de Tisiologia da Faculdade de Medicina de Minas Gerais. Foi eleito Deputado à 2ª Constituinte do Estado de Minas em 1934, tendo sido Deputado à Assembléia Legislativa de 1935 a 1937. Mais tarde, exerceu o cargo de Chefe do Departamento de Educação. Residiu por muitos anos na cidade de Montes Claros e era viúvo de dona Neguita de Lima Laborne Valle.
1955 — Falece, em Montes Claros, dona Jacintha de Quadros e Silva. Nasceu no antigo distrito de Brejo das Almas, em 1868, e era viúva do fazendeiro José Antônio da Silva.
1957 — A “Gazeta do Norte” desta data publica uma comunicação do engenheiro Newton Velloso, declarando ter assumido a Delegacia da CREA do Norte de Minas, por ordem do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.
1960 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Clube Montes Claros, para o exercício de 1960, sendo eleito Presidente o dr. Raul Durães Peres.

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Mensagem N°65572
De: Petrônio Braz Data: Segunda 17/1/2011 07:20:22
Cidade: Montes Claros/MG

Curiosidade

A curiosidade é conceituada como a capacidade natural e inata da inquiribilidade, que engendra a investigação e o aprendizado. O ser humano sempre procura conhecer o que lhe é desconhecido. Ser curioso é mérito, uma qualidade, mas a curiosidade, muitas vezes, leva à invasão de espaço alheio.
É a curiosidade que nos leva à evolução. Sem curiosidade não há aprendizagem. Foi a curiosidade que me levou a saber que são necessários oito minutos e dezessete segundos para a luz viajar da superfície do sol à terra; que todos os anos, um milhão de terremotos sacodem a terra e que a cada segundo, cem raios atingem a superfície terrestre e que mil pessoas morrem, todos os anos, vítimas de raios. E, mais, que se você conseguisse dirigir seu carro na vertical, direto para cima, levaria apenas uma hora para chegar ao espaço sideral (algo em torno de 65 km). Foi a curiodidade, ainda, que me levou a saber que o beija-flor é tão leve que se pode empoleirar numa simples folha de relva. Os seus ovos são do tamanho de uma ervilha e a ninhada inteira cabe dentro de uma colher de chá.
Mas não é dessa curiosidade que quero falar. Não faz muito tempo, estava eu com meu amigo Antônio Gonçalves (Lieta), tomando um vinho, em um dos restaurantes da cidade quando de nós se aproximou, com real satisfação, meu amigo e colega de internato no Instituto Padre Machado, de Belo Horizonte, o Dr. Francisco Lopes, conceituado médico e consagrado pintor.
O Chico Lopes, como o chamamos, questionou-me certa feita, quando nos encontramos muitos anos depois da vida de estudantes, porque eu era advogado e não engenheiro. Lembrou-se de que eu passava colas de matemática para a turma. O saudoso Murilo Badaró, nosso comum colega de ginásio, lembrava-se disso.
Voltando ao vinho. A garrafa estava naturalmente coberta, resfriando no balde com gelo.
Meu amigo Dr. Chico Lopes, após os cumprimentos, comentou:
- Tomando um vinhozinho!
Sentindo que aquele ”vinhozinho” trazia um pouco de ironia, Lieta respondeu:
- É! Estamos degustando um Brunello di Montalcino.
Os olhos de meu amigo se abriram, mas ele nada comerntou. Despediu-se e assentou-se em outra mesa próxima.
Para os que não são enólogos é importante esclarecer que o Brunello di Montalcino é um vinho tinto (em torno de US$ 230.00 a garrafa), produzido na região da Toscana, território da comuna de Montalcino, província de Siena, Itália, o primeiro a ser elevado à categoria de DOCG, uma distinção destinada somente aos melhores vinhos da Itália atestando e garantindo sua qualidade.
Um desejo intenso de confirmar assentou-se no espírito do enólogo Dr. Chico Lopes, acostumado aos melhores vinhos. Ele ficou desassossegado em sua cadeira, curiosamente agitado. Foi atendido pelo garçom e fez o seu pedido.
Súbito ele levantou-se e voltou à nossa mesa. Sem nada nos falar, ele afastou o guardanapo que cobria o vinho e levantou a garrafa de Porto Mouro, modesto vinho da serra gaucha (R$ 10,90 a garrafa). Ele sorriu e regressou à sua mesa. Nós sorrimos.

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Mensagem N°65570
De: Edmárcio Data: Domingo 16/1/2011 19:22:57
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Rotineira notícia: acabo de presenciar um assassinato próximo ao bairro Chiquinho Guimarães. Duas vítimas, uma falecida e outra em estado grave de saúde. (...)

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Mensagem N°65563
De: Fátima Data: Domingo 16/1/2011 10:07:27
Cidade: Montes Claros

Há uma estranha orquestração no barulhaço que tem como epicentro o "triângulo da impunidade". Nesta noite, estava tudo calmo, sossegado mesmo, até 1 hora da madrugada. A partir daí, foram chegando os carros de usina de som, despertando as demais fontes de barulho. Muito estranho. Parece um desafio organizado às autoridades e à população.

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Mensagem N°65562
De: Edwiges Data: Domingo 16/1/2011 09:18:43
Cidade: Montes Claros

Céu claro, azulzinho, e sol neste domingo em M. Claros. Mas, ainda pode chover 5 milímetros hoje, 2 amanhã e 2 na terça-feira. Até o dia 25, praticamente não há mais chuvas no horizonte. Temperaturas acima de 30 graus. Será o veranico?

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Mensagem N°65561
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 16/1/2011 08:55:24
Cidade: M. Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de janeiro

1884— Segundo as “Efemérides Mineiras”, é encontrado em Jequitaí um diamante de 14 oitavas e 16 grãos.
1886— E’ aprovada pela Câmara Municipal de Montes Claros a tabela de impostos para Mascates apresentada
pelo vereador Celestino Soares da Cruz:
Estoque até 1:000$000, pagará ..... 300$000
Estoque até 2:000$000, “ .... 400$000
Estoque até 5:000$000, “ .... 500$000
1893— Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo Dr. Carlos José Versiani, procede-se à eleição do Vice-Presidente da mesma, sendo eleito o cap. José Filomeno de Araújo.
1896 - Por ato do Govêrno do Estado, o dr. Hnorato José Alves é nomeado Delegado de Higiene e Vacinação, em M.Claros.
1898— Perante o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, major Simeão Ribeiro dos Santos, toma posse do cargo de vereador geral o cidadão João José de Figueiredo.
1919 — Pelo projeto n. 13, a comissão de orçamento e contas aprova as contas do ano financeiro de 1.° de janeiro a 31 de dezembro de 1918, da gestão do dr. João José
Alves, como Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal de Montes Claros, com a arrecadação de 42:090$061 e a despesa de 41:164$240.
1943 — Falece em Belo Horizonte, Antônio Teixeira Chaves de Queiroga. Nasceu em Montes Claros a 4 de outubro de 1869, filho do cel. Joaquim Teixeira de Queiroga e dona Maria Antoniana Chaves de Queiroga. Dedicou-se ao magistério em sua cidade natal, onde foi um dos professôres da antiga Escola Normal. Transferindo sua residência para Belo Horizonte, foi encarregado de importantes comissões e cargos públicos, tendo exercido as funções de Secretário Geral da Rêde Mineira de Viação, cargo em que se aposentou. Casou-se com dona Hilda Leite de Queiroga.

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Mensagem N°65560
De: Jr. Data: Domingo 16/1/2011 01:25:48
Cidade: Montes Claros

(...) Neste momento, a um quarteirão da guarita da PM instalada no "triângulo da impunidade", carros usinas de som dão espetáculo. Estão os policiais impedidos de agir por ordem de quem ??

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Mensagem N°65557
De: Clovis Data: Sábado 15/1/2011 17:48:41
Cidade: Montes Claros

O time de Montes Claros perdeu hoje por 3 x 0 para Florianóplolis. (...)

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Mensagem N°65552
De: Pedro Calixto Data: Sábado 15/1/2011 15:38:20
Cidade: Montes Claros

Estas notícias de pacotes de obras, de novas verbas e, principalmente, notícias de proviências contra ambulantes, barulho, código de postura do município, infelizmente, em nada muda a apreensão do montesclarense. A população já está acostumada a escutar esse discurso já tem muito tempo. Somente na atual administração, quantas vezes, por exemplo, escutamos sobre patrulha do silêncio, convênio com polília para fiscalizar e coibir o barulho em nossa cidade?Ontem no triângulo da impunidade e região o barulho rolou solto. Os famosos carros usina de um lado para o outro, passando nas portas de nossas casas fazendo com que todos acordem. Cadê a patrulha so silêncio? Cadê a polícia? (...)

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Mensagem N°65550
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 15/1/2011 14:33:43
Cidade: M.Claros/MG

Adeus, Hermes!

(Ao ensejo de sua morte, em junho de 1983)

Você se foi, Hermes, ou talvez levaram-no. Pois, amando esta terra como você amou, é difícil de se acreditar que a tenha deixado por sua própria vontade.
Eu sei, todos nós sabemos como era puro seu amor e que o seu coração era tão grande que nos parecia impossível caber dentro do peito!
Você nasceu aqui, Hermes, e aqui viveu uma vida inteira de dedicação e amor!
Você cresceu junto com esta terra, acompanhando seu desenvolvimento, passo a passo, auscultando seu coração para sentir de perto todas as pulsações, toda suas histórias, sua luta, alegrias ou tristezas, vibrando com suas vitórias e chorando suas derrotas!
Você amou esta terra como filho e como pai.
Como filho, quando se agarrou a ela, tal qual uma criança à barra da sai de sua mãe, querendo-a junto de si, amando-a, sentido-a dentro do peito, num desejo de não abandona-la, sentindo que não poderia viver sem ela ou longe dela. Respeitando-a no que é de mais sagrado: sua história e sua gente.
Como pai você foi o mais amoroso e dedicado, aquele que quer o melhor para seu filho.
Você sonhou, Hermes, a vida inteira, procurando transforma-la numa cidade civilizada, alegre, feliz, de gente amiga, de coração sincero. E, por isto, você lutou demais!
Você queria, Hermes, que todos fossem iguais a você...
Em todos os setores, você cooperou com a comunidade; na política, artes, música, educação, saúde, parte social e econômica.
Em todas essas áreas você deixou a marca indelével dos seus passos!
Seu desprendimento pelas coisas materiais era o traço característico do seu belo caráter. Tudo fazia sem, um instante, pensar em remuneração.
Como poderemos esquecê-lo? Jamais. Você fez e é a própria história de Montes Claros.
Na sua profissão, você foi realmente o médico e a quantos socorreu, nos momentos mais difíceis, não medindo sacrifícios, sem pensar em receber nada em troca!? Você foi o verdadeiro São Francisco, principalmente para os mais pobres, levando-lhes a esperança, a paz e a alegria. Hoje, eu sei, eles choram por você e lastimam o que perderam.
A seresta que você idealizou e realizou com tanto sucesso, e que levou nossa música e o nome de nossa terra a lugares longíquos, perpetuará para sempre sua memória, lembrança e saudade. Serão estímulos e inspiração para os companheiros prosseguirem o que você começou.
Como professor, durante muitos anos, você foi o melhor amigo dos seus alunos, auxiliando e incentivando-os. Hoje se lembrarão de você, cheios de saudade e gratidão.
Os humildes catopés a quem você sempre deu tanta força, admirava-os e protegia-os, neste instante, nas batidas sonoras de seus tambores e na sua música singela e tão bonita, estão em pranto, Hermes! E os corações estão sangrando!
Os marujos, nobres guerreiros, representando uma época remota de lutas do passado, valentes soldados do mar, também estão aqui ao seu lado, deixando toda altivez que representam, para chorar conosco sua falta.
Aí está todo seu folclore, Hermes. O folclore que durante anos você sonhou, você levantou e conseguiu realizar em nossa cidade!
Hoje temos nossa história, nosso folclore é conhecido e respeitado, graças a você.
Todos choram, Hermes. Todos vieram vê-lo pela última vez. E repare como sua casa está cheia! As salas, as varandas, o pátio, os jardins. Tudo como você gostava, flores por toda parte! A cidade está de luto.
Você está impassível, frio e inerente, difícil de se acreditar! Mas, nós todos sabemos que seu coração não está indiferente a esta manifestação de pesar, de todos que o amavam e jamais o esquecerão. Ele deverá acordar e, como um milagre, baterá pela última vez num adeus a esta terra e sua gente que você tanto amou.
Toda cidade, Hermes, chora com sua família e sabe que a lacuna que você deixou jamais poderá ser preenchida. O que você constituiu para nossa cidade é um tesouro sagrado que saberemos preservar.
Você, Hermes, será a história bonita que haveremos de contar para nossos filhos, nossos netos e que nenhum montesclarense poderá desconhecer.
Adeus, Hermes! É chorando que eu também me despeço de você, nesta hora triste. Você foi um parente, um amigo, um protetor, um pai, não só para mim, mas, para todos que tiveram a felicidade de conhecê-lo e de amá-lo.
Adeus, Hermes! Que a música de que você tanto gostava e espalhava seja entoada pelos anjos na corte celestial, e o amor que você distribuiu na terra seja o passaporte para sua entrada triunfal no paraíso.


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°65544
De: Luiz Data: Sábado 15/1/2011 08:58:52
Cidade: Montes Claros - MG

O tempo real parece que resolveu ignorar a previsão meteorológica para M. Claros. Havia, ontem, previsão de chuva de 10 milímetros, mas choveu praticamente durante toda a noite, uma chuva fina e constante. A previsão para hoje é de pouca chuva - 10 milímetros, mas o tempo segue "carregado", chuvoso. Está frio para os padrões locais, mas - pela previsão, hoje repetida - a temperatura deveria estar acima de 30 graus. A previsão para amanhã, domingo, é de 2 milímetros de chuva em M. Claros, mas as nuvens escuras parecem não confirmar este prognóstico.

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Mensagem N°65543
De: Eliana Data: Sábado 15/1/2011 08:51:07
Cidade: M. Claros

(...) Como se neste noite não bastasse o som alto da boate no "triângulo da impunidade", por volta das 4 horas da madrugada começaram a circular os carros usinas de som, incomodando toda a região sem serem incomodados. (...)

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Mensagem N°65542
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 15/1/2011 08:40:06
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de janeiro

1894 — Pelo decreto 676 é o Estado de Minas dividido em dez Circunscrições Escolares, ficando Montes Claros como sede da 8ª, da qual fazem parte os municípios de Montes Claros, Boa Vista do Tremedal, Bocaiúva, Contendas, Januária e São Francisco.
1924— Por ato do ‘Govêrno do Estado, o bacharel Alfredo de Sousa Coutinho é nomeado Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros.
1931— Sai o primeiro número de “O Operário”, órgao da União Operária e Patriótica de Montes Claros, semanário sob a direção do prof. Athos Braga. Circulou até 1941, quando foi fechado pelo famigerado DIP.
1936— Foi de 301:766700 a receita arrecadada pela Prefeitura Municipal de Montes Claros no exercício de 1935.
— Pelo decreto n. 150, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros para o exercício de 1936 em 372:750$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1937 — Devido à renúncia, em caráter irrevogável, do dr. Antônio Teixeira de Carvalho, dos cargos de Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e vereador, reune-se a Câmara a fim de proceder à eleição para a sua substituição, sendo eleito o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros para Presidente da Câmara, e convocado o suplente Sebastião Sobreira de Carvalho, para preencher a vaga de vereador.
1938 — E’ suprimida a Escola Normal Oficial de Montes Claros pelo decreto n. 63 do Governador Benedito Valadares. sse ato tão infeliz quanto inexplicável do então Governador de Minas causou, como era natural, a maior estranheza, pois aquela autoridade sempre demonstrou a melhor boa vontade para com o município de Montes Claros, não só com os benefícios já a êle concedidos, como pelos melhoramentos que iria prestar para o futuro.
A referida Escola Normal havia sido fundada com grandes sacrifícios, sem qualquer amparo oficial, a 10 de outubi’o de 1915, por um grupo de abnegados professôres, tendo à frente o dr. Olintho Martins da Silva, que foi o seu primeiro Diretor. Conseguiu-se a sua equiparação pelo decreto n. 6.770, de 23 de janeiro de 1925, passando a Escola Normal Norte Mineira, nome com que foi fundada, a chamar-se Escola Normal Melo Viana. Pelo decreto n. 8.245, de 18 de fevereiro de 1928, o Presidente Antônio Carlos determinou o seu financiamento pelo Estado, passando então a denominar-se Escola Normal Oficial de Montes Claros. Na ocasião de sua supressão, era seu Diretor o professor José Raymundo Neto.
1948 — São iniciados no Aeroporto de Montes Claros importantes obras necessárias ao aperfeiçoamento do referido campo de aviação, tais como o aumento da pista para 1.500 metros, melhoramento da terraplenagem e nivelamento; mudança da estrada que dá acesso ao Aeroporto, etc., tudo por iniciativa e determinação do dr. Demóstenes Rockert, Engenheiro-Chefe da Comissão de Construção do ramal da Central do Brasil, de Montes Claros a Monte Azul.
1956 — O “Minas Gerais”, desta data, publica o decreto—lei estadual que dá a denominação de Dom Aristides de Araújo Pôrto, ao nôvo Grupo Escolar, criado na cidade de Montes Claros.
- 1957— Com a presença do Bispo Diocesano de Montes Claros, do dr. José Pinto Machado, representante do SESP, de médicos e funcionários da Santa Casa, começa a funcionar o ambulatório que o Serviço Especial de Saúde Pública fêz instalar no referido nosocômio, conforme convênio já firmado.
1961— Em assembléia geral ordinária da Associação Rural de Montes Claros, procede-se à eleição de sua nova Diretoria, para o biênio 1961-1962, sendo reeleito Presidente o dr. João Alencar Athayde.
— Falece José Batista da Conceição (José Bitaca), aos 58 anos de idade. Era comerciante em Montes Claros e casado com dona Elvira Sena Batista.
1962— Falece o cap. Domiciano Pimenta. Nasceu a 23 de abril de 1879 foi Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros, comerciante e fazendeiro, tendo exercido as funções de Delegado de Polícia desta cidade. Casou-se em primeiras núpcias com dona Vicência de Araújo Pimenta, e, em segundas núpcias, com dona Vitalina Pimenta.
— Reúnem-se em assembléia geral ordinária os sócios da Associação Rural de Montes Claros para a eleição de sua nova Diretoria para o período de 1962, sendo eleito Presidente o dr. Antônio Augusto Athayde.
Cidade: M.Claros/MG

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Mensagem N°65539
De: Raphael Reys Data: Sábado 15/1/2011 05:35:02
Cidade: Moc - Mg  País: Br

MOMENTOS CAMPESINOS

Os fazendeiros, coronéis e manda-chuvas do Brejo das Almas, vez por outra promoviam uma festança para a população.
O ponto alto do evento popular era a uma missa celebrada pelo Padre Augusto. Gente local em uma grande fila com mães e rebentos para receberem o sacramento do batismo. Os coronéis e fazendeiros quase sempre eram os padrinhos. Muitos dos quais o próprio e omisso pai da criança a ser ungida...
Chegou a vez de certa menino e o pároco que checava a lista e fazia a chamada para a pia bastimal, perguntou: Qual o nome do moleque? – Fulano! – E o nome do pai ? A mãe vacilou, pois o gerador legítimo era o padrinho que se encontrava ao lado.
O sacerdote irritado com a demora da resposta açula a mãe: “Qual é o nome do pai do menino?” O fazendeiro/pai/enrustido, que atento assistia ao diálogo apertou o braço do oficiante e rilhou entre dentes: A sua missão é batizar e não ficar perguntando coisas indiscretas! – Batiza logo, siô!
O seguinte da fila era um menino de cor. Racista e estando irritado com a interferência do coronel, o padre perguntou à mãe: Qual é o nome do negrinho? – Primo! - Qual é... Nome de negro é Ambrósio! Em seguida, anotou no batistério: Ambrósio.
O menino, personagem do primeiro batizado ficou conhecido como Antonio Branquinho. Já adulto e dono de terras, consta que foi pressionado por conhecido fazendeiro e grileiro de propriedades rurais. Num bate boca acirrado com o invasor, partiram para a via de fato e Antonio lhe meteu uma cadeirada.
Dizem os comentários à boca pequena, que o nosso Antonio, em razão do acontecido, foi vítima de uma emboscada, tendo sido assassinado pelo pistoleiro Chico de Bela.
Já o Zé Braga, sacristão de Aparecida e estando a igreja abandonada após quatro anos de inatividade, organizou uma festa religiosa com celebração de missa. Ao acender as velas do altar, o calor gerado pôs para correr os escorpiões que infestavam a madeira oca e um bitelo lacrau, fugindo do calor, subiu pela sacristia. Assustado, Padre Gangana gritou: Mata o bicho, Zé! Supondo tratar-se do habitual, na hora Zé apanhou o cálice de vinho da sacristia e entornou...
Douta feita, o dito sacerdote não compareceu para celebrar uma missa encomendada por Capitão Enéas. Padre Silvério o substituiu. O capitão mandou assar uma pequena leitoa para presentear o zangado Gangana.
Visando a entrega do petisco suíno, o Capitão chamou Zé da Serra, sapateiro por disfarce e pistoleiro por direito e que se encontrava mais próximo. Vai aí o diálogo dos dois: Zé, você conhece o Padre Gangana? – Não, mas já tô com raiva dele!

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Mensagem N°65538
De: Carlos Data: Sábado 15/1/2011 03:01:17
Cidade: M. Claros

A chuva constante nesta madrugada, forte em alguns momentos, não consegue abafar o barulho da banda no "triângulo da impunidade". (...) Durante algumas semanas, tentaram conter o som no interior do estabelecimento, que não tem proteção acústica, mas tudo já volta ao nível de antes. (...) Este é o mais clamoroso caso de transgressão das leis em Montes Claros na área ambiental e comprova a omissão da secretaria do 1/2 ambiente, ou sua deliberada conivência e ou omissão. (...) Senhor prefeito, até quando suportará a nossa paciência??

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Mensagem N°65536
De: Petrônio Braz Data: Sexta 14/1/2011 23:50:25
Cidade: Montes Claros/MG

Os benefícios das chuvas

A tragédia que abala a região serrana do Rio de Janeiro, provocada pelas chuvas, e afeta outras regiões brasileiras, é um mal que tem suas raízes na atuação do ser humano, no desrespeito do homem pela natureza. Mas as chuvas, que às vezes causam sérios e lamentáveis problemas, são responsáveis pela vida do ser humano e de todos os seres vivos (animais e vegetais). É salutar assistir, nas primeiras chuvas da Primavera, a alegria manifesta dos animais herbívoros pela certeza de fartura de alimento.
De um lavrador eu ouvi, não me recordo quando nem onde, que “o sobejo das chuvas e melhor que a seca”. As chuvas que têm caído no Norte de Minas entre outubro e janeiro restabeleceram a vida dos rios, rejuvenesceram a natureza, revigoraram as pastagens, umedeceram o ar que respiramos, recuperaram os níveis das barragens que fornecem energia e irão permitir uma colheita recorde de grãos.
As cheias naturais dos rios, durante o verão, devem ser esperadas porque conhecidas por gerações. Se o homem intervém a natureza responde. As cheias do rio São Francisco, antes da barragem de Três Marias, eram benéficas ao barranqueiro, como benéficas ao homem, há milhares de anos, são as cheias o rio Nilo, no Egito.
Vinculado ao meio urbano, o citadino passou a denominar o tempo chuvoso de “mau tempo” e os dias de sol de “bom tempo”. Paradoxo absurdo. É o “mau tempo” que nos traz as benesses da produção agrícola e é justamente o “bom tempo” que provoca a perda irreversível das lavouras, o definhamento das pastagens, a carência do precioso líquido nas torneiras das casas urbanas.
Poucas vezes os meios de comunicação noticiam os efeitos benéficos das chuvas. Elas só trazem benefícios ao meio ambiente. A chuva é vida em abundância.
Muito tem sido escrito sobre a possível escassez de água doce no mundo, em um futuro próximo. Estima-se que em 20 anos, 48 países deverão enfrentar escassez ou falta extrema de água, mas enquanto houver chuva estaremos livres dessa escassez.
Em Montes Claros, os males localizados e informados como causados pelas chuvas a elas não devem ser debitados. A responsabilidade é do homem, do ser humano que edifica suas moradias em lugares inadequados, em áreas de risco comprovado (talvez pela impossibilidade construir em outras locais). Os buracos nas ruas e nas estradas, que aparecem com as chuvas, são originados pela má qualidade do material empregado em suas pavimentações. As ruas são alagadas por carência ou ineficiência da rede pluvial ou pelo lixo que obstrui as chamadas bocas-de-lobo, as caixas coletoras localizadas junto aos meios-fios. As chuvas não podem ser responsabilizadas. A responsabilidade é do homem, do ser humano.

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Mensagem N°65532
De: Prefeitura Data: Sexta 14/1/2011 17:57:49
Cidade: M.Claros

(...)Os danos provocados pela chuva em Montes Claros, agravando a situação em áreas de risco como a Vila São Francisco de Assis, levou a Prefeitura a decretar situação de emergência. O Decreto 2.776 foi assinado nesta sexta-feira, 14, pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, durante coletiva com a imprensa, em que também foram anunciadas boas notícias, como a aprovação do Programa de Pavimentação de Vias (Propav) que prevê asfaltamento de cerca de mil ruas e avenidas, recuperação da pavimentação asfáltica em vias importantes, e o anúncio da data em que a empresa de call center começará a operar em Montes Claros, gerando inicialmente pelo menos mil postos de trabalho: fevereiro próximo.(...) – A boa notícia para o montesclarense é a aprovação pelo Governo Federal, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Programa de Pavimentação de Vias (Propav), projeto da Secretaria Municipal de Obras para asfaltamento de cerca de mil ruas e avenidas. O valor é de R$ 24 milhões 806 mil, com contrapartida do município. O projeto contempla também a recuperação do piso asfáltico de ruas e avenidas, com o que a administração começará a dar solução definitiva para o problema dos buracos.“O asfalto de Montes Claros é muito antigo, ressecado, castigado por agressões decorrentes de obras e de ligações prediais de água e esgoto. A solução para o problema dos buracos, que se agrava no período chuvoso, independente de quem é a administração, é a renovação do piso. Mas a cidade ainda tem cerca de mil vias para serem asfaltadas, e essa é a prioridade. Vamos atendê-la com os recursos do Propav, ao mesmo tempo em que damos início à troca do asfalto velho em ruas e avenidas mais importantes para o tráfego”, destacou o prefeito, lembrando que o projeto entra agora na fase executiva, detalhando via por via. Montes Claros teve recursos recentemente aprovados pelo PAC 2, que vão para a revitalização do Aglomerado Cidade Cristo Rei, construção de barragem seca e obras de drenagem, praça multifuncional e cinco unidades de saúde básica.
(...) Interessados numa das 350 vagas iniciais que serão ofertadas pela A&C., empresa de call center que deverá operar em Montes Claros a partir de fevereiro, devem levar curriculum vitae neste sábado, 15, das 8 às 10 horas da manhã, no Campus da Faculdade Santo Agostinho do Montes Claros Shopping Center. Segundo o prefeito Luiz Tadeu Leite, diretores confirmaram que a empresa inicia as atividades em fevereiro, e que irá ampliando gradativamente os postos de trabalho, que deverá chegar a 3.000 quando a empresa (...) Tadeu Leite confirmou mais uma dificuldade a agravar a difícil situação do caixa da Prefeitura: por força de lei a administração terá de depositar, anualmente, R$ 3.310 milhões (correspondentes a 1/15 avos da receita municipal) para pagamento de precatórios. “A dívida com precatórios chega a R$ 45 milhões. Se não fizermos o depósito, o dinheiro será sequestrado da conta do FPM no Banco do Brasil”, frisou o prefeito, destacando que está tentando negociar um novo prazo, para amenizar o baque nas finanças do município.
(...) A partir de fevereiro a administração intensificará o trabalho visando o cumprimento do Código de Posturas do Município. Serão desenvolvidas ações com vistas a sanar os problemas com ambulantes, ocupação indevida das calçadas e poluição sonora. Numa ação conjunta entre Ministério Público, Secretarias de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Polícia Civil, Polícia Militar de Meio Ambiente. A Mctrans também terá presença mais efetiva nas ruas, com providências para melhorar o trânsito.
(...) O prefeito Luiz Tadeu Leite pediu participação mais efetiva de todos no trabalho de combate à dengue, lembrando que a cidade chega a um nível de 7,2% de infestação. “isso é preocupante, principalmente porque o grosso dos focos do mosquito Aedes Aegypti ocorre no interior das residências, onde é mais difícil a atuação do poder público”, destacou, lembrando que a equipe da Centro de Controle de Zoonoses intensificou o trabalho.

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Mensagem N°65529
De: Rennan Data: Sexta 14/1/2011 15:04:07
Cidade: Montes Claros

A mudança do cemitério para o município de Toledo, com certeza vai ser uma tremenda dor de cabeça, imagina um velório que sair do Morada do Parque para esse futuro cemitério, a distancia é enorme sem contar com o trânsito, o tanto que irá atrapalhar, acho que ainda dar tempo a prefeitura repensar nesse local, porque vai esta se livrando de um problema e adquirindo outro.

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Mensagem N°65527
De: Waldyr Senna Data: Sexta 14/1/2011 14:09:59
Cidade: M.Claros

Em respeito aos mortos

Waldyr Senna Batista

Com a terceirização de parte do serviço de coleta de lixo e da pretendida transferência da exploração do terminal rodoviário para a iniciativa privada, surge a oportunidade de estudar a conveniência de estender a medida (ou assemelhada) a outros setores. O critério para a terceirização tem sido o de suprir a deficiência do setor público em áreas que lhe são afetas. Funcionou mal, terceiriza-se. E há inúmeros serviços nessa situação.
Um deles é o “cemitério municipal”, em que não se aplica a fórmula da terceirização, pois ele encontra-se com sua capacidade esgotada. Não haveria como vender espaços para custear sua manutenção e ampliação. Mas talvez fosse possível a criação de incentivos que atraíssem grupos privados na criação de novos cemitérios.
As péssimas condições em que se apresenta o cemitério do Bonfim constitui verdadeiro desrespeito às pessoas ali sepultadas e às famílias delas. Com as chuvas dos últimos dias, a área inteira transformou-se em matagal, que impede até a visão das placas indicativas, sem falar em outros inconvenientes. Mas a chuva é alegação pouco consistente, já que a aparência de abandono ali é permanente. O cemitério só recebe alguma atenção da Prefeitura em vésperas do dia de Finados. No restante do ano, só se percebe sinais localizados de zelo pela presença de pessoas contratadas por famílias para cuidar das sepulturas.
Esse trabalho envolve dezenas de homens e mulheres, que se queixam de limitações impostas principalmente quanto ao acesso à água para irrigação das plantas. Eles são obrigados a percorrer grandes distâncias repetidas vezes empurrando carrinhos de mão até o ponto de abastecimento. Caberia à administração do cemitério facilitar as coisas, instalando outras torneiras, mas ela parece não ter autonomia para tanto, porque cabe à Prefeitura o pagamento da conta. Depende de autorização superior, que não se sabe se foi solicitada.
Quanto ao problema do esgotamento da área para sepultamentos, a Prefeitura está desapropriando terreno na localidade de Toledo, a dez quilômetros ao norte do centro da cidade, onde existe cemitério cujas condições são precárias. A área, na região rural, poderá atender a demanda da cidade durante alguns anos, com a vantagem adicional de não provocar resistências da vizinhança, já acostumada a esse tipo de empreendimento. Mas há o inconveniente da distância, que transformará qualquer sepultamento em viagem (a “última viagem”, para o falecido...).
Tudo isso vem a propósito das dificuldades que a Prefeitura enfrenta para solucionar o problema do cemitério, onde não existem mais espaços disponíveis para a média diária de seis sepultamentos.
Nos grandes centros, esse problema foi minimizado com a criação de cemitérios particulares, em que as pessoas adquirem parcela, preparando-se para o inevitável.
Em Montes Claros houve iniciativa mal-sucedida nesse sentido. Família proprietária de terreno ao lado do cemitério do Bonfim implantou projeto de cemitério moderno, denominado “Jardim da Esperança”, com infraestrutura completa, composta de velório, sala para repouso de familiares, estacionamento, lanchonete e capela. Mas a receptividade não correspondeu, resultando em “terceirização” ao contrário: o município incorporou o novo cemitério ao seu, mediante permuta de imóveis.
Essa “municipalização” permitiu protelar por algum tempo o problema da saturação do cemitério, que chegou agora ao ponto crítico. A Prefeitura, em respeito aos mortos, deveria avaliar se a formula dos cemitérios particulares pode de alguma forma contribuir para minorar o problema, mediante incentivos para atrair empreendedores. Seria medida paliativa, mas melhor do que medida nenhuma.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°65525
De: Haroldo Santos Data: Sexta 14/1/2011 13:19:37
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros e seus tipos inesquecíveis

Lalaô foi um "doido", ou pelo menos como tal na época era julgado, que viveu na cidade de Montes Claros entre as décadas de 40 e 60. O seu verdadeiro nome não se sabia, mesmo porque não era divulgado, tamanha a popularidade do seu apelido.
Como ele, vários outros tipos populares inesquecíveis povoaram a vida de Montes Claros naquele período que foi considerado áureo, uma cidade bucólica e romântica, que tinha, entre outras atrações, o famoso Cassino Montes Claros, conhecido internacionalmente pela beleza das mulheres que habitavam "Rendez Vous" gloriosos então administrados com muito orgulho pelas próprias prostitutas, ao contrário de hoje, época dos executivos modernos, quando empresários cafetões e cafetinas requereram para si a atividade de explorar e administrar o lenocínio nas "New Sagitarius" da vida.
Região de pecuária de corte, a cidade tinha também um "comércio nervoso" em decorrência da sua localização estratégica de entroncamento viário entre o sul da Bahia, o Norte de Minas e toda a Região Sudeste, e projetou seu nome além das fronteiras. Quem nunca ouviu falar da famosa Carne de Sol de Montes Claros
Naquele tempo em que as pessoas tinham tempo e espaço para a vida em comunidade, eram comuns os chamados "tipos populares", presentes na história de toda cidade que se prezava.
Nós, que tivemos o privilégio de conhecer a Montes Claros daqueles velhos tempos, assistimos agora à existência de uma cidade sem uma identidade própria, onde o desenvolvimento industrial e o crescimento demográfico não planejado são acompanhados a passos largos por deformidades exuberantes na convivência sócio-econômica e urbanística.
O mundo moderno, dizem alguns, ficou pequeno com o aparecimento da Internet, a grande teia mundial de comunicação, entretanto, na verdade, ficou foi "grande demais" para os "pequenos detalhes" da vida quotidiana. O progresso científico-cultural, as invenções e as descobertas deste final de século, trouxeram soluções para a maior parte das dificuldades da humanidade, mas apesar disso, as cidades deterioram, com um número cada vez maior de problemas que não têm tido solução, e hoje, é praticamente impossível a identidade das comunidades com os seus chamados "tipos populares", tão comuns e indispensáveis à própria biografia das mesmas e qu8e se perderam no redemoinho do crescimento desordenado.
Daí a modesta intenção de tentar retratar nesta despretensiosa crônica alguns episódios pitorescos da vida de Montes Claros à época de Lalaô e seus congêneres.
Lalaô
Lalaô foi uma das figuras mais interessantes daquela época, inclusive pela polêmica em torno de sua própria condição psíquica, uns afirmavam que ele era doido, enquanto outros diziam que ele se fazia passar por doido para viver, sendo na realidade "muito esperto e espirituoso". E a respeito de suas "observações" sempre rápidas e espirituosas existem folclores, e lembramos como exemplo um fato ocorrido na famosa Rua 15, que era a rua do "footing" e dos bate-papos na época. Nesta ocasião, uma jovem senhora da sociedade montesclarense, recém-casada, e já esboçando orgulhosa a sua gravidez, passava pela referida rua quando ali se encontravam proseando um grupo de rapazes com o nosso personagem, e como ele sempre fazia, tecendo considerações diretas e espirituosas sobre todos os transeuntes, ao vê-la passar, não se conteve e exclamou, dirigindo-se à jovem senhora: -Ah. Agora eu quero ver você dizer que não "fez" nada....
Ele sempre tinha uma observação e um enfoque sobre cada pessoa, era um observador nato por assim dizer, e como um crítico mordaz e sempre atento, nada lhe passava despercebido, aguçado que era este seu espírito.
Um dos episódios mais pitorescos de sua história diz respeito exatamente à sua pseudo-condição de doido, o que ocasionalmente o transformava em um sociopata de convívio mais difícil, exigindo da Polícia, nestes momentos, o seu encaminhamento ao Manicômio de Barbacena para a internação e tratamento psiquiátrico, comuns à época.
Na época foi chamado na delegacia o Tião Peba, figura muita conhecida na cidade como seleiro e que exercia também as funções de acompanhante de pacientes que eram encaminhados ao famoso manicômio, e que foi incumbido pelo delegado de polícia de levar o nosso personagem por meio de transporte ferroviário.Tudo acertado, lá se foram os dois. Entretanto, ao chegar ao manicômio conduzindo Lalaô, Tião Peba foi surpreendido pela "engenhosidade" de raciocínio daquele "suposto doido", que disse de imediato ao porteiro na entrada do hospital:- "Olha moço, eu estou trazendo este velho doido de Montes Claros, mas estou deixando ele pensar que é ele quem está me trazendo. Logo que entrarmos no Hospício você trata de trancá-lo logo porque ele é muito perigoso".
Dito e feito, o esclarecimento só se deu algum tempo depois, quando Lalaô já tinha passeado bastante pela cidade, provavelmente tentando conseguir algum dinheiro para a sua pretendida volta, enquanto Tião Peba estava no manicômio tentando ainda se explicar.
De outra feita, num dos períodos de "estabilidade psíquica", e aproveitando seus dotes de pintor de paredes que era, ele foi contratado para pintar um logotipo enorme na fachada do famoso Curtume Montes Claros, uma construção antiga que se localizava no Bairro do Melo e que podia ser avistada de várias partes da cidade. Mas, ao combinar o preço, houve uma diferença de 5 mil reis (moeda da época) entre o orçamento e a oferta feita pelo proprietário. Ele não quis discutir, aceitou em princípio a oferta, colocou a escada no grande paredão que ficava voltado para a cidade e começou a pintar o nome da indústria bem no alto da fachada, em letras garrafais, "CU", e parou na segunda letra o seu trabalho.
Desceu da escada, procurou o contratante e disse-lhe: -Só continuo pelos 30 mil reis.
E não é necessário dizer que ele recebeu o preço integral para continuar bem depressa o seu trabalho, e completar o logotipo que parcialmente escrito denunciava um significado jocoso e não desejado quando avistado da cidade.

500 pelo cadáver
Antigo viajante da década de 40 na região de Montes Claros, oriundo, segundo diziam, de família importante de S. Paulo, este personagem desenvolveu uma grave neurite periférica alcoólica de caráter degenerativo que limitava intensamente a sua deambulação pelas ruas da cidade que antes o havia assistido brilhar nas pistas de dança do famoso Cassino Montes Claros nos seus áureos tempos de moço jovem e elegante.
Sempre trajando ternos bem cortados, sapatos lustrosos e cabelos bem penteados ele se tornou conhecido na cidade nos seus tempos de mancebo garboso, mas as noitadas na boemia e o uso constante de bebidas alcoólicas o transformaram num ancião precoce que levava várias horas para percorrer alguns quarteirões desde o seu barraco próximo à Santa Casa até o centro da cidade onde passava o dia, fazendo o mesmo percurso de volta em outras tantas horas no final da tarde.A sua limitação de movimentos que provocava um andar titubeante e muito lento e as suas feições já carcomidas facultaram-lhe o apelido de 500 pelo cadáver, e quando algum moleque gritava aquele apelido irritante, impotente para se locomover, ele usava a única arma que ainda lhe restava para rebater a zombaria, a sua língua ferina: -"É a ...... da mãe desgraçado, filho da puta".
Viveu assim vários anos, íntegro em uma pseudo-elegância que nunca perdeu, sempre de paletó, ainda que agora todo esfarrapado e sujo, mas sem perder a aparente fleuma que apresentava impecável na juventude, só que mantida ereta agora apenas pela inflexibilidade imposta pelas suas artroses e artrodeses articulares oriundas de sua doença degenerativa.
Manoel 400
Nas décadas de 50 e 60 os quitutes monstesclarenses tinham a participação especial de um personagem pitoresco: Manoel 400. Naquela época de fogões a lenha, as pequenas carroças de lenha que eram vendidas de porta em porta à semelhança do que acontece hoje com os caminhões de gás, precediam sempre à chegada de Manoel 400 que aparecia logo em seguida com o seu machado, sempre bem afiado, para desdobrar (cortar) aquela lenha possibilitando o seu uso no fogão.Tipo imprescindível naquela Montes Claros, ele também se fazia notar pelo seu aguçado "espírito de conquistador" com galanteios gentis, puros e sempre generosos para todas as moçóilas da cidade, e no seu perfil havia uma certa astúcia em "dar ferradas" apontando para os ares com a descrição de objetos hipotéticos e inexistentes e quando a pessoa ou pessoas solicitadas olhavam na direção por ele indicada imediatamente exclamava com um sorriso de vitória nos lábios :-Ô lalaika.
Era tal a sua pureza de espírito que se transformou num tipo imprescindível nos fundos de quintal, e à noite quando os rapazes se reuniam na rua 15 para ver o "footing", ali estava ele misturado aquela sociedade emergente, de banho tomado, cabelo glostorado (Glostora era um popular óleo para cabelos usado na época), com uma camisa de mangas curtas e uma gravata atada ao grosso pescoço de alterofilista (afinal era uma lenhador, o verdadeiro alterofilista), pronto para os seus galanteios e as suas imaginárias conquistas e "flertes".
Tuia
Tuia foi outro tipo inseparável da paisagem cosmopolita da cidade. Ele era um ex-escravo de feições agigantadas, com pés que, sem a limitação dos sapatos que nunca usou, cresceram exageradamente e apresentavam horríveis crostas ressecadas. Suas feições exuberantes, os lábios demasiadamente grossos e a grande projeção do lábio inferior que lhe provocava sempre uma sialorréia abundante, faziam de sua figura um verdadeiro representante dos contos de terror. Era um personagem que habitava "os arrepios e os medos" das crianças montesclarenses da época, que ao vê-lo geralmente apertavam as mãos dos pais com firmeza numa súplica de proteção .
Entretanto ele não era agressivo, e, ao contrário, era incapaz de qualquer ato de rebeldia ou agressividade.O seu lar por muitos anos foi o alpendre da casa em que funcionava a sede do O Jornal de Montes Claros, e ali ele era como um vigia daquela casa, fazendo parte integrante da paisagem da Rua Dr. Santos na velha Montes Claros que, como ele, também já era centenária naquela época.
Requeijão
Outro tipo popular que viveu na mesma época em Montes Claros tinha o apelido de Requeijão, e bastava que algum moleque traquinas o chamasse pelo apelido para que ele respondesse com um verdadeiro rosário de nomes e expressões indeclináveis, tal era o seu vocabulário de palavras impublicáveis.
Naquele tempo os bares típicos da época não ofereciam o conforto das lanchonetes e "fastfoods" de hoje com seus balcões e vitrines industriais resfriados e serviços de produção industrial preparados para o consumismo moderno dos sanduiches e "colas" da atualidade.
Eram instalações comerciais simples, com uma máquina de café e um balcão de madeira com vitrine de vidro e prateleiras forradas de papel manteiga para a exposição protegida dos quitutes regionais: fatias de requeijão e queijo, broas de fubá, bolos, biscoitos fofão, pés de moleque, doces de leite e de coco, todos produtos caseiros da melhor qualidade.
Mas como lembrávamos, era tal a ojeriza do personagem pelo apelido que ele era incapaz até mesmo de pronunciá-lo, e quando entrava num bar com vontade de se deliciar com uma boa fatia de requeijão ele simplesmente apontava para a vitrine dizia:
-Me dá um pedaço desta "desgraça" aí.

Mundinho Atleta
Uma das figuras mais carismáticas e constantes nas rodas de bate-papo do antigo Cafezinho do Zim Bolão, ponto obrigatório de reunião para as fofocas do dia, ele continuou emprestando e a sua presença na esquina do Café Galo, sucessor automático da antiga sede das fofocas montesclarenses. Muito magro ele sempre fez jus ao seu apelido em reverso e era saudado sempre como o futuro prefeito da cidade, fato que rebatia sempre dizendo que o prefeito em exercício era apenas um seu preposto, além do que, importantes mesmo eram as batalhas imaginárias travadas sob o seu comando, que o transformaram num general de 5 estrelas. Mundinho seguiu sua trajetória irretocável de figura imprescindível na história da cidade, uma história cheia de estórias.


Zé Amorim

E o Zé Amorim? Este não podia faltar nestas lembranças porque ele representou para a Montes Claros antiga o que o "Google" representa hoje para o mundo moderno, isto mesmo o "Google", porque ele dava notícia de tudo e de todos, sabia da vida de cada um e tinha aquela linguagem própria e extremamente satírica para descrever cada personagem da cidade. Entrar no Bar Maravilhoso, na Rua 15, correspondia a "entrar" hoje no "Google" para saber das últimas ou de todas as novidades.
Ele era singular, e seu olhar sobre a cidade foi sempre de uma riqueza indescritível, pena que ele não tenha deixado em letras suas palavras ricas na descrição analítica de seu tempo.
E esta era uma característica familiar, pois seu pai, Pedro Montes Claros, e seus irmãos, Tuca, Sinval e Bem Pau Véi, também tinham a língua afiada como uma navalha, que aliás era o instrumento de trabalho do seu pai, que foi barbeiro durante muitos anos e gozava da intimidade dos chamados coronéis da cidade.
Quem daquela época não se lembra de Bem Pau Véi com sua marca registrada de cumprimentar as pessoas: -Êh, leão desgraçado!!!
Alguns até se assustavam com seu jeito abrutalhado quando estava bêbado, e ele sempre estava!
Zé Amorim nunca deixou um freguês sem a sua pitada sarcástica de gozação, ou pela frente ou pelas costas, ele sempre dava seu diagnóstico.
Os irmãos Zacalex, gregos que vieram morar em Montes Claros, também sofreram suas gozações. Eles freqüentavam o sanitário do bar geralmente após o almoço para se aliviarem, e o Zé começou a notar um certo entupimento no vaso sanitário logo após o uso por um deles. O Zé que "não deixava por menos", resolveu dar o troco na hora certa, e numa das vezes que o Zacalex chegou e pediu a chave do sanitário o Zé foi logo retrucando: -Ô meu irmão, vou lhe dar a chave e você pode usar o vaso, mas vê se você "bitola", tá?
Também corria uma história sobre o Zé que morava na época no Bairro Roxo Verde em uma avenida movimentada que fazia a ligação para o Alto de São João. Numa tarde ele estava sentado em frente à porta da casa, onde seus animais viviam em total liberdade, gatos, cachorros, galinhas, etc..
Em determinado momento uma carreta carregada com sacos de semente de algodão atropelou e matou uma das suas galinha e aí o Zé ficou "macho" com a situação e disse:
-Isto não ficar assim não!
Imediatamente pegou a sua moto, uma Harley Davidson, e partiu atrás daquela jamanta que logo foi alcançada, e aí o Zé foi logo mandando o motorista parar para tirar satisfação com ele.
Mas ao parar a carreta o motorista se apoiou com o braço sobre a janela e o Zé viu se descortinar uma bíceps que mais parecia um quadríceps de tão forte, e o motorista perguntou:O que que foi, meu irmão?
O Zé, que nunca foi bobo,tratou logo de resolver bem a situação e perguntou ao motorista:
-Quantas toneladas o senhor está levando aí?
Ao que o motorista respondeu: -40 toneladas!
O Zé então finalizou: -Ah! Eu bem que havia calculado certo, porque a minha galinha ficou só a plastra lá no chão! Boa viagem para o senhor!
O irmão do Zé, o Sinval Amorim, de certa feita, tinha um dos seus apartamentos alugados a preço muito baixo no prédio que tinha o nome do seu pai, Edifício Pedro Montes Claros, e resolveu reaver o imóvel alegando necessidade de morar nele, mas a inquilina se recusou a sair do imóvel e como a justiça sempre foi muito morosa, foram anos e anos nessa pendenga judicial. O Sinval diariamente ia até à frente do apartamento, que ocupava o segundo andar, via a inquilina na janela e dizia;
-Vocês estão vendo aquele apartamento ali no segundo andar? Ele não é meu não, ele é daquela Filha da Puta que está lá na janela!...
Como estas várias outras figuras lendárias do verdadeiro folclore popular desfilaram sua importância social e porque não dizer cultural urbana, criando verdadeiros mitos dentro da comunidade e não serão esquecidas nunca por esta comunidade que sempre soube prestigiar estes valores antropológicos.
Este mundo aparentemente artificial, povoado de imagens irreais, fazia da vida da comunidade montesclarense uma verdadeira peça teatral, repleta entretanto de veracidades palpáveis, onde todos eram parte integrante do elenco deste imenso teatro real de figuras fantásticas, e fazia da cidade uma verdadeira escola de convivência urbana.
Montes Claros já não é aquela cidade de antanho, e hoje desvirginada pelo progresso já não há lugar para estes "pequenos grandes momentos" de pura poesia cultural e antropológica.
Quintuplicada em tamanho e número de habitantes já não há mais espaço nem tempo para uma parada no Bar Maravilhoso para saber das novidades nem tempo para as sábias reflexões daqueles montesclarenses inesquecíveis.
Parece que os ponteiros dos relógios já não se contentam com sua antiga rotina de velocidade circular e cederam lugar para relógios digitais, sem ponteiros, que parecem comandar o tempo mais depressa Esta era a Montes Claros daquela época, povoada de histórias e estórias, e como essas muitas e muitas outras ainda estão na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de viver na Montes Claros do Velho Mercado Municipal, do antigo Cassino Montes Claros, da movimentada Praça de Esportes, do footing da Rua 15 e da Praça Cel Ribeiro e das famosas Horas Dançantes que fizeram o embalo dos montesclarenses naqueles tempos.
Velhos tempos! Grandes lembranças!

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Mensagem N°65524
De: Dalton Rocha Data: Sexta 14/1/2011 11:39:53
Cidade: Montes Claros

Humberto Souto pleiteia vaga de primeiro suplente na Câmara dos Deputados pelo PPS O deputado federal Humberto Guimarães Souto (PPS/MG) impetrou Mandado de Segurança (MS 30272) no Supremo Tribunal Federal pedindo o reconhecimento de seu direito de ocupar, na condição de suplente, a vaga que deverá ser aberta, no início da próxima legislatura, em 1º de fevereiro, com o afastamento de Alexandre Silveira de Oliveira. Humberto Souto concorreu à reeleição pela coligação PSDB/DEM/PP/PR/PPS e foi o mais votado entre os candidatos do PPS que não foram eleitos. Alexandre Oliveira, eleito pelo mesmo partido, foi empossado, em 3 de janeiro, no cargo de secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana de Minas Gerais.
Souto afirma que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados já manifestou o entendimento de que a convocação de suplentes obedecerá a ordem da coligação, desprezando critério estabelecido pelo STF no MS 29988, no sentido de que o mandato eletivo pertence ao partido político e, no caso de vacância, este tem direito de manter a representação obtida nas eleições. “Embora ainda não se tenha iniciado a legislatura do quadriênio 2011/2015, já é possível antever-se a violação ao direito líquido e certo”, afirma o deputado.
Humberto Souto argumenta, ainda, com base na Resolução nº 22.580 do Tribunal Superior Eleitoral (relativa à fidelidade partidária), que a coligação “tem existência temporária e restrita ao processo eleitoral”, sujeitando o parlamentar que mudar de partido à perda do mandato, “mesmo que seja para legenda integrante da mesma coligação pela qual foi eleito”, e conclui que “a questão da titularidade do mandato pelo partido tem consequências que vão além da fidelidade partidária”.
Para o deputado, passadas as eleições, cessam os efeitos prospectivos das coligações. Nesse contexto, sustenta, “não faz qualquer sentido que a convocação para suceder um parlamentar de um determinado partido, ou mesmo para substituí-lo temporariamente, seja feita a um suplente de outro partido”, porque é possível que dois partidos tenham se coligado em âmbito regional e sejam adversários em nível nacional. A convocação de um suplente nessas circunstâncias traria, segundo a inicial, “evidente desequilíbrio à correlação de forças dentro do Congresso Nacional, causando insegurança jurídica nas relações legislativas”, conclui, pedindo que o STF declare seu direito de ser convocado em qualquer caso de vacância definitiva ou temporária na bancada mineira do PPS na Câmara dos Deputados na próxima legislatura.
Fonte: STF http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=169370

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Mensagem N°65523
De: Hoje em Dia Data: Sexta 14/1/2011 11:36:58
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Bando usa carro para invadir joalheria em Montes Claros - Gissele Niza - Em uma ação ousada, assaltantes usaram um carro para arrombar uma das principais joalherias do Centro de Montes Claros, no Norte de Minas. O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira, mas a identificação dos bandidos não foi possível devido a falhas no sistema de monitoramento Olho Vivo. A ação foi gravada apenas pelo circuito interno de TV do prédio onde fica a joalheria. Esse foi o quinto ataque em estabelecimentos do tipo em Minas Gerais nos últimos 12 dias. O assalto em Montes Claros ocorreu por volta das 4 horas, na Rua Doutor Santos. Cinco criminosos participaram da ação. Usando capacete para não se ferir, um deles atirou um Fiat Uno contra as portas de aço da joalheria. Os demais integrantes do bando chegaram ao local logo em seguida, usando bonés para dificultar o reconhecimento. Eles permaneceram menos de um minuto no local. A Polícia Militar foi acionada e chegou ao estabelecimento 12 minutos depois. Nos últimos dez dias, foram registrados 20 assaltos ou roubos em Montes Claros. A delegada Karla Silveira Marques, responsável pela investigação, informou que os proprietários da joalheira não calcularam o prejuízo. A reportagem tentou contato com os proprietários do estabelecimento, porém, sem êxito. O veículo usado no crime havia sido roubado na noite de segunda-feira na Vila Regina. A assessora de comunicação organizacional da PM, capitã Graciele Rodrigues, informou que foi montado um cerco na tentativa de localizar os criminosos. Quanto à falha no monitoramento feito pelo sistema Olho Vivo, a PM informou que todas as 36 câmeras estão em funcionamento. “Estamos apurando o que aconteceu no momento do fato. Algumas imagens foram captadas e estamos analisando”, afirmou a capitã. A equipe de monitoramento é composta por policiais militares e quatro guardas municipais. O secretário municipal de Defesa Social, responsável pela Guarda Municipal, Orlando Walter Andrade Camargo, não foi encontrado para falar sobre o assunto. A delegada Karla Silveira instaurou inquérito e designou uma equipe para tentar localizar os autores do crime. Ela informou ainda que, até esta quinta à tarde, os criminoso não haviam sido identificados. “Estamos verificando as imagens do circuito interno do prédio e solicitando as testemunhas que compareçam à delegacia para tentar o reconhecimento dos autores através de álbum de fotografia”, afirmou a delegada.(...)

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