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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 3 de maio de 2024
 

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Mensagem: Os benefícios das chuvas A tragédia que abala a região serrana do Rio de Janeiro, provocada pelas chuvas, e afeta outras regiões brasileiras, é um mal que tem suas raízes na atuação do ser humano, no desrespeito do homem pela natureza. Mas as chuvas, que às vezes causam sérios e lamentáveis problemas, são responsáveis pela vida do ser humano e de todos os seres vivos (animais e vegetais). É salutar assistir, nas primeiras chuvas da Primavera, a alegria manifesta dos animais herbívoros pela certeza de fartura de alimento. De um lavrador eu ouvi, não me recordo quando nem onde, que “o sobejo das chuvas e melhor que a seca”. As chuvas que têm caído no Norte de Minas entre outubro e janeiro restabeleceram a vida dos rios, rejuvenesceram a natureza, revigoraram as pastagens, umedeceram o ar que respiramos, recuperaram os níveis das barragens que fornecem energia e irão permitir uma colheita recorde de grãos. As cheias naturais dos rios, durante o verão, devem ser esperadas porque conhecidas por gerações. Se o homem intervém a natureza responde. As cheias do rio São Francisco, antes da barragem de Três Marias, eram benéficas ao barranqueiro, como benéficas ao homem, há milhares de anos, são as cheias o rio Nilo, no Egito. Vinculado ao meio urbano, o citadino passou a denominar o tempo chuvoso de “mau tempo” e os dias de sol de “bom tempo”. Paradoxo absurdo. É o “mau tempo” que nos traz as benesses da produção agrícola e é justamente o “bom tempo” que provoca a perda irreversível das lavouras, o definhamento das pastagens, a carência do precioso líquido nas torneiras das casas urbanas. Poucas vezes os meios de comunicação noticiam os efeitos benéficos das chuvas. Elas só trazem benefícios ao meio ambiente. A chuva é vida em abundância. Muito tem sido escrito sobre a possível escassez de água doce no mundo, em um futuro próximo. Estima-se que em 20 anos, 48 países deverão enfrentar escassez ou falta extrema de água, mas enquanto houver chuva estaremos livres dessa escassez. Em Montes Claros, os males localizados e informados como causados pelas chuvas a elas não devem ser debitados. A responsabilidade é do homem, do ser humano que edifica suas moradias em lugares inadequados, em áreas de risco comprovado (talvez pela impossibilidade construir em outras locais). Os buracos nas ruas e nas estradas, que aparecem com as chuvas, são originados pela má qualidade do material empregado em suas pavimentações. As ruas são alagadas por carência ou ineficiência da rede pluvial ou pelo lixo que obstrui as chamadas bocas-de-lobo, as caixas coletoras localizadas junto aos meios-fios. As chuvas não podem ser responsabilizadas. A responsabilidade é do homem, do ser humano.

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