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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 4 de maio de 2024
 

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Mensagem: MOMENTOS CAMPESINOS Os fazendeiros, coronéis e manda-chuvas do Brejo das Almas, vez por outra promoviam uma festança para a população. O ponto alto do evento popular era a uma missa celebrada pelo Padre Augusto. Gente local em uma grande fila com mães e rebentos para receberem o sacramento do batismo. Os coronéis e fazendeiros quase sempre eram os padrinhos. Muitos dos quais o próprio e omisso pai da criança a ser ungida... Chegou a vez de certa menino e o pároco que checava a lista e fazia a chamada para a pia bastimal, perguntou: Qual o nome do moleque? – Fulano! – E o nome do pai ? A mãe vacilou, pois o gerador legítimo era o padrinho que se encontrava ao lado. O sacerdote irritado com a demora da resposta açula a mãe: “Qual é o nome do pai do menino?” O fazendeiro/pai/enrustido, que atento assistia ao diálogo apertou o braço do oficiante e rilhou entre dentes: A sua missão é batizar e não ficar perguntando coisas indiscretas! – Batiza logo, siô! O seguinte da fila era um menino de cor. Racista e estando irritado com a interferência do coronel, o padre perguntou à mãe: Qual é o nome do negrinho? – Primo! - Qual é... Nome de negro é Ambrósio! Em seguida, anotou no batistério: Ambrósio. O menino, personagem do primeiro batizado ficou conhecido como Antonio Branquinho. Já adulto e dono de terras, consta que foi pressionado por conhecido fazendeiro e grileiro de propriedades rurais. Num bate boca acirrado com o invasor, partiram para a via de fato e Antonio lhe meteu uma cadeirada. Dizem os comentários à boca pequena, que o nosso Antonio, em razão do acontecido, foi vítima de uma emboscada, tendo sido assassinado pelo pistoleiro Chico de Bela. Já o Zé Braga, sacristão de Aparecida e estando a igreja abandonada após quatro anos de inatividade, organizou uma festa religiosa com celebração de missa. Ao acender as velas do altar, o calor gerado pôs para correr os escorpiões que infestavam a madeira oca e um bitelo lacrau, fugindo do calor, subiu pela sacristia. Assustado, Padre Gangana gritou: Mata o bicho, Zé! Supondo tratar-se do habitual, na hora Zé apanhou o cálice de vinho da sacristia e entornou... Douta feita, o dito sacerdote não compareceu para celebrar uma missa encomendada por Capitão Enéas. Padre Silvério o substituiu. O capitão mandou assar uma pequena leitoa para presentear o zangado Gangana. Visando a entrega do petisco suíno, o Capitão chamou Zé da Serra, sapateiro por disfarce e pistoleiro por direito e que se encontrava mais próximo. Vai aí o diálogo dos dois: Zé, você conhece o Padre Gangana? – Não, mas já tô com raiva dele!

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