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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 20 de abril de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°65560
De: Jr. Data: Domingo 16/1/2011 01:25:48
Cidade: Montes Claros

(...) Neste momento, a um quarteirão da guarita da PM instalada no "triângulo da impunidade", carros usinas de som dão espetáculo. Estão os policiais impedidos de agir por ordem de quem ??

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Mensagem N°65557
De: Clovis Data: Sábado 15/1/2011 17:48:41
Cidade: Montes Claros

O time de Montes Claros perdeu hoje por 3 x 0 para Florianóplolis. (...)

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Mensagem N°65552
De: Pedro Calixto Data: Sábado 15/1/2011 15:38:20
Cidade: Montes Claros

Estas notícias de pacotes de obras, de novas verbas e, principalmente, notícias de proviências contra ambulantes, barulho, código de postura do município, infelizmente, em nada muda a apreensão do montesclarense. A população já está acostumada a escutar esse discurso já tem muito tempo. Somente na atual administração, quantas vezes, por exemplo, escutamos sobre patrulha do silêncio, convênio com polília para fiscalizar e coibir o barulho em nossa cidade?Ontem no triângulo da impunidade e região o barulho rolou solto. Os famosos carros usina de um lado para o outro, passando nas portas de nossas casas fazendo com que todos acordem. Cadê a patrulha so silêncio? Cadê a polícia? (...)

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Mensagem N°65550
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 15/1/2011 14:33:43
Cidade: M.Claros/MG

Adeus, Hermes!

(Ao ensejo de sua morte, em junho de 1983)

Você se foi, Hermes, ou talvez levaram-no. Pois, amando esta terra como você amou, é difícil de se acreditar que a tenha deixado por sua própria vontade.
Eu sei, todos nós sabemos como era puro seu amor e que o seu coração era tão grande que nos parecia impossível caber dentro do peito!
Você nasceu aqui, Hermes, e aqui viveu uma vida inteira de dedicação e amor!
Você cresceu junto com esta terra, acompanhando seu desenvolvimento, passo a passo, auscultando seu coração para sentir de perto todas as pulsações, toda suas histórias, sua luta, alegrias ou tristezas, vibrando com suas vitórias e chorando suas derrotas!
Você amou esta terra como filho e como pai.
Como filho, quando se agarrou a ela, tal qual uma criança à barra da sai de sua mãe, querendo-a junto de si, amando-a, sentido-a dentro do peito, num desejo de não abandona-la, sentindo que não poderia viver sem ela ou longe dela. Respeitando-a no que é de mais sagrado: sua história e sua gente.
Como pai você foi o mais amoroso e dedicado, aquele que quer o melhor para seu filho.
Você sonhou, Hermes, a vida inteira, procurando transforma-la numa cidade civilizada, alegre, feliz, de gente amiga, de coração sincero. E, por isto, você lutou demais!
Você queria, Hermes, que todos fossem iguais a você...
Em todos os setores, você cooperou com a comunidade; na política, artes, música, educação, saúde, parte social e econômica.
Em todas essas áreas você deixou a marca indelével dos seus passos!
Seu desprendimento pelas coisas materiais era o traço característico do seu belo caráter. Tudo fazia sem, um instante, pensar em remuneração.
Como poderemos esquecê-lo? Jamais. Você fez e é a própria história de Montes Claros.
Na sua profissão, você foi realmente o médico e a quantos socorreu, nos momentos mais difíceis, não medindo sacrifícios, sem pensar em receber nada em troca!? Você foi o verdadeiro São Francisco, principalmente para os mais pobres, levando-lhes a esperança, a paz e a alegria. Hoje, eu sei, eles choram por você e lastimam o que perderam.
A seresta que você idealizou e realizou com tanto sucesso, e que levou nossa música e o nome de nossa terra a lugares longíquos, perpetuará para sempre sua memória, lembrança e saudade. Serão estímulos e inspiração para os companheiros prosseguirem o que você começou.
Como professor, durante muitos anos, você foi o melhor amigo dos seus alunos, auxiliando e incentivando-os. Hoje se lembrarão de você, cheios de saudade e gratidão.
Os humildes catopés a quem você sempre deu tanta força, admirava-os e protegia-os, neste instante, nas batidas sonoras de seus tambores e na sua música singela e tão bonita, estão em pranto, Hermes! E os corações estão sangrando!
Os marujos, nobres guerreiros, representando uma época remota de lutas do passado, valentes soldados do mar, também estão aqui ao seu lado, deixando toda altivez que representam, para chorar conosco sua falta.
Aí está todo seu folclore, Hermes. O folclore que durante anos você sonhou, você levantou e conseguiu realizar em nossa cidade!
Hoje temos nossa história, nosso folclore é conhecido e respeitado, graças a você.
Todos choram, Hermes. Todos vieram vê-lo pela última vez. E repare como sua casa está cheia! As salas, as varandas, o pátio, os jardins. Tudo como você gostava, flores por toda parte! A cidade está de luto.
Você está impassível, frio e inerente, difícil de se acreditar! Mas, nós todos sabemos que seu coração não está indiferente a esta manifestação de pesar, de todos que o amavam e jamais o esquecerão. Ele deverá acordar e, como um milagre, baterá pela última vez num adeus a esta terra e sua gente que você tanto amou.
Toda cidade, Hermes, chora com sua família e sabe que a lacuna que você deixou jamais poderá ser preenchida. O que você constituiu para nossa cidade é um tesouro sagrado que saberemos preservar.
Você, Hermes, será a história bonita que haveremos de contar para nossos filhos, nossos netos e que nenhum montesclarense poderá desconhecer.
Adeus, Hermes! É chorando que eu também me despeço de você, nesta hora triste. Você foi um parente, um amigo, um protetor, um pai, não só para mim, mas, para todos que tiveram a felicidade de conhecê-lo e de amá-lo.
Adeus, Hermes! Que a música de que você tanto gostava e espalhava seja entoada pelos anjos na corte celestial, e o amor que você distribuiu na terra seja o passaporte para sua entrada triunfal no paraíso.


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°65544
De: Luiz Data: Sábado 15/1/2011 08:58:52
Cidade: Montes Claros - MG

O tempo real parece que resolveu ignorar a previsão meteorológica para M. Claros. Havia, ontem, previsão de chuva de 10 milímetros, mas choveu praticamente durante toda a noite, uma chuva fina e constante. A previsão para hoje é de pouca chuva - 10 milímetros, mas o tempo segue "carregado", chuvoso. Está frio para os padrões locais, mas - pela previsão, hoje repetida - a temperatura deveria estar acima de 30 graus. A previsão para amanhã, domingo, é de 2 milímetros de chuva em M. Claros, mas as nuvens escuras parecem não confirmar este prognóstico.

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Mensagem N°65543
De: Eliana Data: Sábado 15/1/2011 08:51:07
Cidade: M. Claros

(...) Como se neste noite não bastasse o som alto da boate no "triângulo da impunidade", por volta das 4 horas da madrugada começaram a circular os carros usinas de som, incomodando toda a região sem serem incomodados. (...)

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Mensagem N°65542
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 15/1/2011 08:40:06
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de janeiro

1894 — Pelo decreto 676 é o Estado de Minas dividido em dez Circunscrições Escolares, ficando Montes Claros como sede da 8ª, da qual fazem parte os municípios de Montes Claros, Boa Vista do Tremedal, Bocaiúva, Contendas, Januária e São Francisco.
1924— Por ato do ‘Govêrno do Estado, o bacharel Alfredo de Sousa Coutinho é nomeado Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros.
1931— Sai o primeiro número de “O Operário”, órgao da União Operária e Patriótica de Montes Claros, semanário sob a direção do prof. Athos Braga. Circulou até 1941, quando foi fechado pelo famigerado DIP.
1936— Foi de 301:766700 a receita arrecadada pela Prefeitura Municipal de Montes Claros no exercício de 1935.
— Pelo decreto n. 150, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros para o exercício de 1936 em 372:750$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1937 — Devido à renúncia, em caráter irrevogável, do dr. Antônio Teixeira de Carvalho, dos cargos de Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e vereador, reune-se a Câmara a fim de proceder à eleição para a sua substituição, sendo eleito o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros para Presidente da Câmara, e convocado o suplente Sebastião Sobreira de Carvalho, para preencher a vaga de vereador.
1938 — E’ suprimida a Escola Normal Oficial de Montes Claros pelo decreto n. 63 do Governador Benedito Valadares. sse ato tão infeliz quanto inexplicável do então Governador de Minas causou, como era natural, a maior estranheza, pois aquela autoridade sempre demonstrou a melhor boa vontade para com o município de Montes Claros, não só com os benefícios já a êle concedidos, como pelos melhoramentos que iria prestar para o futuro.
A referida Escola Normal havia sido fundada com grandes sacrifícios, sem qualquer amparo oficial, a 10 de outubi’o de 1915, por um grupo de abnegados professôres, tendo à frente o dr. Olintho Martins da Silva, que foi o seu primeiro Diretor. Conseguiu-se a sua equiparação pelo decreto n. 6.770, de 23 de janeiro de 1925, passando a Escola Normal Norte Mineira, nome com que foi fundada, a chamar-se Escola Normal Melo Viana. Pelo decreto n. 8.245, de 18 de fevereiro de 1928, o Presidente Antônio Carlos determinou o seu financiamento pelo Estado, passando então a denominar-se Escola Normal Oficial de Montes Claros. Na ocasião de sua supressão, era seu Diretor o professor José Raymundo Neto.
1948 — São iniciados no Aeroporto de Montes Claros importantes obras necessárias ao aperfeiçoamento do referido campo de aviação, tais como o aumento da pista para 1.500 metros, melhoramento da terraplenagem e nivelamento; mudança da estrada que dá acesso ao Aeroporto, etc., tudo por iniciativa e determinação do dr. Demóstenes Rockert, Engenheiro-Chefe da Comissão de Construção do ramal da Central do Brasil, de Montes Claros a Monte Azul.
1956 — O “Minas Gerais”, desta data, publica o decreto—lei estadual que dá a denominação de Dom Aristides de Araújo Pôrto, ao nôvo Grupo Escolar, criado na cidade de Montes Claros.
- 1957— Com a presença do Bispo Diocesano de Montes Claros, do dr. José Pinto Machado, representante do SESP, de médicos e funcionários da Santa Casa, começa a funcionar o ambulatório que o Serviço Especial de Saúde Pública fêz instalar no referido nosocômio, conforme convênio já firmado.
1961— Em assembléia geral ordinária da Associação Rural de Montes Claros, procede-se à eleição de sua nova Diretoria, para o biênio 1961-1962, sendo reeleito Presidente o dr. João Alencar Athayde.
— Falece José Batista da Conceição (José Bitaca), aos 58 anos de idade. Era comerciante em Montes Claros e casado com dona Elvira Sena Batista.
1962— Falece o cap. Domiciano Pimenta. Nasceu a 23 de abril de 1879 foi Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros, comerciante e fazendeiro, tendo exercido as funções de Delegado de Polícia desta cidade. Casou-se em primeiras núpcias com dona Vicência de Araújo Pimenta, e, em segundas núpcias, com dona Vitalina Pimenta.
— Reúnem-se em assembléia geral ordinária os sócios da Associação Rural de Montes Claros para a eleição de sua nova Diretoria para o período de 1962, sendo eleito Presidente o dr. Antônio Augusto Athayde.
Cidade: M.Claros/MG

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Mensagem N°65539
De: Raphael Reys Data: Sábado 15/1/2011 05:35:02
Cidade: Moc - Mg  País: Br

MOMENTOS CAMPESINOS

Os fazendeiros, coronéis e manda-chuvas do Brejo das Almas, vez por outra promoviam uma festança para a população.
O ponto alto do evento popular era a uma missa celebrada pelo Padre Augusto. Gente local em uma grande fila com mães e rebentos para receberem o sacramento do batismo. Os coronéis e fazendeiros quase sempre eram os padrinhos. Muitos dos quais o próprio e omisso pai da criança a ser ungida...
Chegou a vez de certa menino e o pároco que checava a lista e fazia a chamada para a pia bastimal, perguntou: Qual o nome do moleque? – Fulano! – E o nome do pai ? A mãe vacilou, pois o gerador legítimo era o padrinho que se encontrava ao lado.
O sacerdote irritado com a demora da resposta açula a mãe: “Qual é o nome do pai do menino?” O fazendeiro/pai/enrustido, que atento assistia ao diálogo apertou o braço do oficiante e rilhou entre dentes: A sua missão é batizar e não ficar perguntando coisas indiscretas! – Batiza logo, siô!
O seguinte da fila era um menino de cor. Racista e estando irritado com a interferência do coronel, o padre perguntou à mãe: Qual é o nome do negrinho? – Primo! - Qual é... Nome de negro é Ambrósio! Em seguida, anotou no batistério: Ambrósio.
O menino, personagem do primeiro batizado ficou conhecido como Antonio Branquinho. Já adulto e dono de terras, consta que foi pressionado por conhecido fazendeiro e grileiro de propriedades rurais. Num bate boca acirrado com o invasor, partiram para a via de fato e Antonio lhe meteu uma cadeirada.
Dizem os comentários à boca pequena, que o nosso Antonio, em razão do acontecido, foi vítima de uma emboscada, tendo sido assassinado pelo pistoleiro Chico de Bela.
Já o Zé Braga, sacristão de Aparecida e estando a igreja abandonada após quatro anos de inatividade, organizou uma festa religiosa com celebração de missa. Ao acender as velas do altar, o calor gerado pôs para correr os escorpiões que infestavam a madeira oca e um bitelo lacrau, fugindo do calor, subiu pela sacristia. Assustado, Padre Gangana gritou: Mata o bicho, Zé! Supondo tratar-se do habitual, na hora Zé apanhou o cálice de vinho da sacristia e entornou...
Douta feita, o dito sacerdote não compareceu para celebrar uma missa encomendada por Capitão Enéas. Padre Silvério o substituiu. O capitão mandou assar uma pequena leitoa para presentear o zangado Gangana.
Visando a entrega do petisco suíno, o Capitão chamou Zé da Serra, sapateiro por disfarce e pistoleiro por direito e que se encontrava mais próximo. Vai aí o diálogo dos dois: Zé, você conhece o Padre Gangana? – Não, mas já tô com raiva dele!

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Mensagem N°65538
De: Carlos Data: Sábado 15/1/2011 03:01:17
Cidade: M. Claros

A chuva constante nesta madrugada, forte em alguns momentos, não consegue abafar o barulho da banda no "triângulo da impunidade". (...) Durante algumas semanas, tentaram conter o som no interior do estabelecimento, que não tem proteção acústica, mas tudo já volta ao nível de antes. (...) Este é o mais clamoroso caso de transgressão das leis em Montes Claros na área ambiental e comprova a omissão da secretaria do 1/2 ambiente, ou sua deliberada conivência e ou omissão. (...) Senhor prefeito, até quando suportará a nossa paciência??

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Mensagem N°65536
De: Petrônio Braz Data: Sexta 14/1/2011 23:50:25
Cidade: Montes Claros/MG

Os benefícios das chuvas

A tragédia que abala a região serrana do Rio de Janeiro, provocada pelas chuvas, e afeta outras regiões brasileiras, é um mal que tem suas raízes na atuação do ser humano, no desrespeito do homem pela natureza. Mas as chuvas, que às vezes causam sérios e lamentáveis problemas, são responsáveis pela vida do ser humano e de todos os seres vivos (animais e vegetais). É salutar assistir, nas primeiras chuvas da Primavera, a alegria manifesta dos animais herbívoros pela certeza de fartura de alimento.
De um lavrador eu ouvi, não me recordo quando nem onde, que “o sobejo das chuvas e melhor que a seca”. As chuvas que têm caído no Norte de Minas entre outubro e janeiro restabeleceram a vida dos rios, rejuvenesceram a natureza, revigoraram as pastagens, umedeceram o ar que respiramos, recuperaram os níveis das barragens que fornecem energia e irão permitir uma colheita recorde de grãos.
As cheias naturais dos rios, durante o verão, devem ser esperadas porque conhecidas por gerações. Se o homem intervém a natureza responde. As cheias do rio São Francisco, antes da barragem de Três Marias, eram benéficas ao barranqueiro, como benéficas ao homem, há milhares de anos, são as cheias o rio Nilo, no Egito.
Vinculado ao meio urbano, o citadino passou a denominar o tempo chuvoso de “mau tempo” e os dias de sol de “bom tempo”. Paradoxo absurdo. É o “mau tempo” que nos traz as benesses da produção agrícola e é justamente o “bom tempo” que provoca a perda irreversível das lavouras, o definhamento das pastagens, a carência do precioso líquido nas torneiras das casas urbanas.
Poucas vezes os meios de comunicação noticiam os efeitos benéficos das chuvas. Elas só trazem benefícios ao meio ambiente. A chuva é vida em abundância.
Muito tem sido escrito sobre a possível escassez de água doce no mundo, em um futuro próximo. Estima-se que em 20 anos, 48 países deverão enfrentar escassez ou falta extrema de água, mas enquanto houver chuva estaremos livres dessa escassez.
Em Montes Claros, os males localizados e informados como causados pelas chuvas a elas não devem ser debitados. A responsabilidade é do homem, do ser humano que edifica suas moradias em lugares inadequados, em áreas de risco comprovado (talvez pela impossibilidade construir em outras locais). Os buracos nas ruas e nas estradas, que aparecem com as chuvas, são originados pela má qualidade do material empregado em suas pavimentações. As ruas são alagadas por carência ou ineficiência da rede pluvial ou pelo lixo que obstrui as chamadas bocas-de-lobo, as caixas coletoras localizadas junto aos meios-fios. As chuvas não podem ser responsabilizadas. A responsabilidade é do homem, do ser humano.

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Mensagem N°65532
De: Prefeitura Data: Sexta 14/1/2011 17:57:49
Cidade: M.Claros

(...)Os danos provocados pela chuva em Montes Claros, agravando a situação em áreas de risco como a Vila São Francisco de Assis, levou a Prefeitura a decretar situação de emergência. O Decreto 2.776 foi assinado nesta sexta-feira, 14, pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, durante coletiva com a imprensa, em que também foram anunciadas boas notícias, como a aprovação do Programa de Pavimentação de Vias (Propav) que prevê asfaltamento de cerca de mil ruas e avenidas, recuperação da pavimentação asfáltica em vias importantes, e o anúncio da data em que a empresa de call center começará a operar em Montes Claros, gerando inicialmente pelo menos mil postos de trabalho: fevereiro próximo.(...) – A boa notícia para o montesclarense é a aprovação pelo Governo Federal, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Programa de Pavimentação de Vias (Propav), projeto da Secretaria Municipal de Obras para asfaltamento de cerca de mil ruas e avenidas. O valor é de R$ 24 milhões 806 mil, com contrapartida do município. O projeto contempla também a recuperação do piso asfáltico de ruas e avenidas, com o que a administração começará a dar solução definitiva para o problema dos buracos.“O asfalto de Montes Claros é muito antigo, ressecado, castigado por agressões decorrentes de obras e de ligações prediais de água e esgoto. A solução para o problema dos buracos, que se agrava no período chuvoso, independente de quem é a administração, é a renovação do piso. Mas a cidade ainda tem cerca de mil vias para serem asfaltadas, e essa é a prioridade. Vamos atendê-la com os recursos do Propav, ao mesmo tempo em que damos início à troca do asfalto velho em ruas e avenidas mais importantes para o tráfego”, destacou o prefeito, lembrando que o projeto entra agora na fase executiva, detalhando via por via. Montes Claros teve recursos recentemente aprovados pelo PAC 2, que vão para a revitalização do Aglomerado Cidade Cristo Rei, construção de barragem seca e obras de drenagem, praça multifuncional e cinco unidades de saúde básica.
(...) Interessados numa das 350 vagas iniciais que serão ofertadas pela A&C., empresa de call center que deverá operar em Montes Claros a partir de fevereiro, devem levar curriculum vitae neste sábado, 15, das 8 às 10 horas da manhã, no Campus da Faculdade Santo Agostinho do Montes Claros Shopping Center. Segundo o prefeito Luiz Tadeu Leite, diretores confirmaram que a empresa inicia as atividades em fevereiro, e que irá ampliando gradativamente os postos de trabalho, que deverá chegar a 3.000 quando a empresa (...) Tadeu Leite confirmou mais uma dificuldade a agravar a difícil situação do caixa da Prefeitura: por força de lei a administração terá de depositar, anualmente, R$ 3.310 milhões (correspondentes a 1/15 avos da receita municipal) para pagamento de precatórios. “A dívida com precatórios chega a R$ 45 milhões. Se não fizermos o depósito, o dinheiro será sequestrado da conta do FPM no Banco do Brasil”, frisou o prefeito, destacando que está tentando negociar um novo prazo, para amenizar o baque nas finanças do município.
(...) A partir de fevereiro a administração intensificará o trabalho visando o cumprimento do Código de Posturas do Município. Serão desenvolvidas ações com vistas a sanar os problemas com ambulantes, ocupação indevida das calçadas e poluição sonora. Numa ação conjunta entre Ministério Público, Secretarias de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Polícia Civil, Polícia Militar de Meio Ambiente. A Mctrans também terá presença mais efetiva nas ruas, com providências para melhorar o trânsito.
(...) O prefeito Luiz Tadeu Leite pediu participação mais efetiva de todos no trabalho de combate à dengue, lembrando que a cidade chega a um nível de 7,2% de infestação. “isso é preocupante, principalmente porque o grosso dos focos do mosquito Aedes Aegypti ocorre no interior das residências, onde é mais difícil a atuação do poder público”, destacou, lembrando que a equipe da Centro de Controle de Zoonoses intensificou o trabalho.

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Mensagem N°65529
De: Rennan Data: Sexta 14/1/2011 15:04:07
Cidade: Montes Claros

A mudança do cemitério para o município de Toledo, com certeza vai ser uma tremenda dor de cabeça, imagina um velório que sair do Morada do Parque para esse futuro cemitério, a distancia é enorme sem contar com o trânsito, o tanto que irá atrapalhar, acho que ainda dar tempo a prefeitura repensar nesse local, porque vai esta se livrando de um problema e adquirindo outro.

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Mensagem N°65527
De: Waldyr Senna Data: Sexta 14/1/2011 14:09:59
Cidade: M.Claros

Em respeito aos mortos

Waldyr Senna Batista

Com a terceirização de parte do serviço de coleta de lixo e da pretendida transferência da exploração do terminal rodoviário para a iniciativa privada, surge a oportunidade de estudar a conveniência de estender a medida (ou assemelhada) a outros setores. O critério para a terceirização tem sido o de suprir a deficiência do setor público em áreas que lhe são afetas. Funcionou mal, terceiriza-se. E há inúmeros serviços nessa situação.
Um deles é o “cemitério municipal”, em que não se aplica a fórmula da terceirização, pois ele encontra-se com sua capacidade esgotada. Não haveria como vender espaços para custear sua manutenção e ampliação. Mas talvez fosse possível a criação de incentivos que atraíssem grupos privados na criação de novos cemitérios.
As péssimas condições em que se apresenta o cemitério do Bonfim constitui verdadeiro desrespeito às pessoas ali sepultadas e às famílias delas. Com as chuvas dos últimos dias, a área inteira transformou-se em matagal, que impede até a visão das placas indicativas, sem falar em outros inconvenientes. Mas a chuva é alegação pouco consistente, já que a aparência de abandono ali é permanente. O cemitério só recebe alguma atenção da Prefeitura em vésperas do dia de Finados. No restante do ano, só se percebe sinais localizados de zelo pela presença de pessoas contratadas por famílias para cuidar das sepulturas.
Esse trabalho envolve dezenas de homens e mulheres, que se queixam de limitações impostas principalmente quanto ao acesso à água para irrigação das plantas. Eles são obrigados a percorrer grandes distâncias repetidas vezes empurrando carrinhos de mão até o ponto de abastecimento. Caberia à administração do cemitério facilitar as coisas, instalando outras torneiras, mas ela parece não ter autonomia para tanto, porque cabe à Prefeitura o pagamento da conta. Depende de autorização superior, que não se sabe se foi solicitada.
Quanto ao problema do esgotamento da área para sepultamentos, a Prefeitura está desapropriando terreno na localidade de Toledo, a dez quilômetros ao norte do centro da cidade, onde existe cemitério cujas condições são precárias. A área, na região rural, poderá atender a demanda da cidade durante alguns anos, com a vantagem adicional de não provocar resistências da vizinhança, já acostumada a esse tipo de empreendimento. Mas há o inconveniente da distância, que transformará qualquer sepultamento em viagem (a “última viagem”, para o falecido...).
Tudo isso vem a propósito das dificuldades que a Prefeitura enfrenta para solucionar o problema do cemitério, onde não existem mais espaços disponíveis para a média diária de seis sepultamentos.
Nos grandes centros, esse problema foi minimizado com a criação de cemitérios particulares, em que as pessoas adquirem parcela, preparando-se para o inevitável.
Em Montes Claros houve iniciativa mal-sucedida nesse sentido. Família proprietária de terreno ao lado do cemitério do Bonfim implantou projeto de cemitério moderno, denominado “Jardim da Esperança”, com infraestrutura completa, composta de velório, sala para repouso de familiares, estacionamento, lanchonete e capela. Mas a receptividade não correspondeu, resultando em “terceirização” ao contrário: o município incorporou o novo cemitério ao seu, mediante permuta de imóveis.
Essa “municipalização” permitiu protelar por algum tempo o problema da saturação do cemitério, que chegou agora ao ponto crítico. A Prefeitura, em respeito aos mortos, deveria avaliar se a formula dos cemitérios particulares pode de alguma forma contribuir para minorar o problema, mediante incentivos para atrair empreendedores. Seria medida paliativa, mas melhor do que medida nenhuma.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°65525
De: Haroldo Santos Data: Sexta 14/1/2011 13:19:37
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros e seus tipos inesquecíveis

Lalaô foi um "doido", ou pelo menos como tal na época era julgado, que viveu na cidade de Montes Claros entre as décadas de 40 e 60. O seu verdadeiro nome não se sabia, mesmo porque não era divulgado, tamanha a popularidade do seu apelido.
Como ele, vários outros tipos populares inesquecíveis povoaram a vida de Montes Claros naquele período que foi considerado áureo, uma cidade bucólica e romântica, que tinha, entre outras atrações, o famoso Cassino Montes Claros, conhecido internacionalmente pela beleza das mulheres que habitavam "Rendez Vous" gloriosos então administrados com muito orgulho pelas próprias prostitutas, ao contrário de hoje, época dos executivos modernos, quando empresários cafetões e cafetinas requereram para si a atividade de explorar e administrar o lenocínio nas "New Sagitarius" da vida.
Região de pecuária de corte, a cidade tinha também um "comércio nervoso" em decorrência da sua localização estratégica de entroncamento viário entre o sul da Bahia, o Norte de Minas e toda a Região Sudeste, e projetou seu nome além das fronteiras. Quem nunca ouviu falar da famosa Carne de Sol de Montes Claros
Naquele tempo em que as pessoas tinham tempo e espaço para a vida em comunidade, eram comuns os chamados "tipos populares", presentes na história de toda cidade que se prezava.
Nós, que tivemos o privilégio de conhecer a Montes Claros daqueles velhos tempos, assistimos agora à existência de uma cidade sem uma identidade própria, onde o desenvolvimento industrial e o crescimento demográfico não planejado são acompanhados a passos largos por deformidades exuberantes na convivência sócio-econômica e urbanística.
O mundo moderno, dizem alguns, ficou pequeno com o aparecimento da Internet, a grande teia mundial de comunicação, entretanto, na verdade, ficou foi "grande demais" para os "pequenos detalhes" da vida quotidiana. O progresso científico-cultural, as invenções e as descobertas deste final de século, trouxeram soluções para a maior parte das dificuldades da humanidade, mas apesar disso, as cidades deterioram, com um número cada vez maior de problemas que não têm tido solução, e hoje, é praticamente impossível a identidade das comunidades com os seus chamados "tipos populares", tão comuns e indispensáveis à própria biografia das mesmas e qu8e se perderam no redemoinho do crescimento desordenado.
Daí a modesta intenção de tentar retratar nesta despretensiosa crônica alguns episódios pitorescos da vida de Montes Claros à época de Lalaô e seus congêneres.
Lalaô
Lalaô foi uma das figuras mais interessantes daquela época, inclusive pela polêmica em torno de sua própria condição psíquica, uns afirmavam que ele era doido, enquanto outros diziam que ele se fazia passar por doido para viver, sendo na realidade "muito esperto e espirituoso". E a respeito de suas "observações" sempre rápidas e espirituosas existem folclores, e lembramos como exemplo um fato ocorrido na famosa Rua 15, que era a rua do "footing" e dos bate-papos na época. Nesta ocasião, uma jovem senhora da sociedade montesclarense, recém-casada, e já esboçando orgulhosa a sua gravidez, passava pela referida rua quando ali se encontravam proseando um grupo de rapazes com o nosso personagem, e como ele sempre fazia, tecendo considerações diretas e espirituosas sobre todos os transeuntes, ao vê-la passar, não se conteve e exclamou, dirigindo-se à jovem senhora: -Ah. Agora eu quero ver você dizer que não "fez" nada....
Ele sempre tinha uma observação e um enfoque sobre cada pessoa, era um observador nato por assim dizer, e como um crítico mordaz e sempre atento, nada lhe passava despercebido, aguçado que era este seu espírito.
Um dos episódios mais pitorescos de sua história diz respeito exatamente à sua pseudo-condição de doido, o que ocasionalmente o transformava em um sociopata de convívio mais difícil, exigindo da Polícia, nestes momentos, o seu encaminhamento ao Manicômio de Barbacena para a internação e tratamento psiquiátrico, comuns à época.
Na época foi chamado na delegacia o Tião Peba, figura muita conhecida na cidade como seleiro e que exercia também as funções de acompanhante de pacientes que eram encaminhados ao famoso manicômio, e que foi incumbido pelo delegado de polícia de levar o nosso personagem por meio de transporte ferroviário.Tudo acertado, lá se foram os dois. Entretanto, ao chegar ao manicômio conduzindo Lalaô, Tião Peba foi surpreendido pela "engenhosidade" de raciocínio daquele "suposto doido", que disse de imediato ao porteiro na entrada do hospital:- "Olha moço, eu estou trazendo este velho doido de Montes Claros, mas estou deixando ele pensar que é ele quem está me trazendo. Logo que entrarmos no Hospício você trata de trancá-lo logo porque ele é muito perigoso".
Dito e feito, o esclarecimento só se deu algum tempo depois, quando Lalaô já tinha passeado bastante pela cidade, provavelmente tentando conseguir algum dinheiro para a sua pretendida volta, enquanto Tião Peba estava no manicômio tentando ainda se explicar.
De outra feita, num dos períodos de "estabilidade psíquica", e aproveitando seus dotes de pintor de paredes que era, ele foi contratado para pintar um logotipo enorme na fachada do famoso Curtume Montes Claros, uma construção antiga que se localizava no Bairro do Melo e que podia ser avistada de várias partes da cidade. Mas, ao combinar o preço, houve uma diferença de 5 mil reis (moeda da época) entre o orçamento e a oferta feita pelo proprietário. Ele não quis discutir, aceitou em princípio a oferta, colocou a escada no grande paredão que ficava voltado para a cidade e começou a pintar o nome da indústria bem no alto da fachada, em letras garrafais, "CU", e parou na segunda letra o seu trabalho.
Desceu da escada, procurou o contratante e disse-lhe: -Só continuo pelos 30 mil reis.
E não é necessário dizer que ele recebeu o preço integral para continuar bem depressa o seu trabalho, e completar o logotipo que parcialmente escrito denunciava um significado jocoso e não desejado quando avistado da cidade.

500 pelo cadáver
Antigo viajante da década de 40 na região de Montes Claros, oriundo, segundo diziam, de família importante de S. Paulo, este personagem desenvolveu uma grave neurite periférica alcoólica de caráter degenerativo que limitava intensamente a sua deambulação pelas ruas da cidade que antes o havia assistido brilhar nas pistas de dança do famoso Cassino Montes Claros nos seus áureos tempos de moço jovem e elegante.
Sempre trajando ternos bem cortados, sapatos lustrosos e cabelos bem penteados ele se tornou conhecido na cidade nos seus tempos de mancebo garboso, mas as noitadas na boemia e o uso constante de bebidas alcoólicas o transformaram num ancião precoce que levava várias horas para percorrer alguns quarteirões desde o seu barraco próximo à Santa Casa até o centro da cidade onde passava o dia, fazendo o mesmo percurso de volta em outras tantas horas no final da tarde.A sua limitação de movimentos que provocava um andar titubeante e muito lento e as suas feições já carcomidas facultaram-lhe o apelido de 500 pelo cadáver, e quando algum moleque gritava aquele apelido irritante, impotente para se locomover, ele usava a única arma que ainda lhe restava para rebater a zombaria, a sua língua ferina: -"É a ...... da mãe desgraçado, filho da puta".
Viveu assim vários anos, íntegro em uma pseudo-elegância que nunca perdeu, sempre de paletó, ainda que agora todo esfarrapado e sujo, mas sem perder a aparente fleuma que apresentava impecável na juventude, só que mantida ereta agora apenas pela inflexibilidade imposta pelas suas artroses e artrodeses articulares oriundas de sua doença degenerativa.
Manoel 400
Nas décadas de 50 e 60 os quitutes monstesclarenses tinham a participação especial de um personagem pitoresco: Manoel 400. Naquela época de fogões a lenha, as pequenas carroças de lenha que eram vendidas de porta em porta à semelhança do que acontece hoje com os caminhões de gás, precediam sempre à chegada de Manoel 400 que aparecia logo em seguida com o seu machado, sempre bem afiado, para desdobrar (cortar) aquela lenha possibilitando o seu uso no fogão.Tipo imprescindível naquela Montes Claros, ele também se fazia notar pelo seu aguçado "espírito de conquistador" com galanteios gentis, puros e sempre generosos para todas as moçóilas da cidade, e no seu perfil havia uma certa astúcia em "dar ferradas" apontando para os ares com a descrição de objetos hipotéticos e inexistentes e quando a pessoa ou pessoas solicitadas olhavam na direção por ele indicada imediatamente exclamava com um sorriso de vitória nos lábios :-Ô lalaika.
Era tal a sua pureza de espírito que se transformou num tipo imprescindível nos fundos de quintal, e à noite quando os rapazes se reuniam na rua 15 para ver o "footing", ali estava ele misturado aquela sociedade emergente, de banho tomado, cabelo glostorado (Glostora era um popular óleo para cabelos usado na época), com uma camisa de mangas curtas e uma gravata atada ao grosso pescoço de alterofilista (afinal era uma lenhador, o verdadeiro alterofilista), pronto para os seus galanteios e as suas imaginárias conquistas e "flertes".
Tuia
Tuia foi outro tipo inseparável da paisagem cosmopolita da cidade. Ele era um ex-escravo de feições agigantadas, com pés que, sem a limitação dos sapatos que nunca usou, cresceram exageradamente e apresentavam horríveis crostas ressecadas. Suas feições exuberantes, os lábios demasiadamente grossos e a grande projeção do lábio inferior que lhe provocava sempre uma sialorréia abundante, faziam de sua figura um verdadeiro representante dos contos de terror. Era um personagem que habitava "os arrepios e os medos" das crianças montesclarenses da época, que ao vê-lo geralmente apertavam as mãos dos pais com firmeza numa súplica de proteção .
Entretanto ele não era agressivo, e, ao contrário, era incapaz de qualquer ato de rebeldia ou agressividade.O seu lar por muitos anos foi o alpendre da casa em que funcionava a sede do O Jornal de Montes Claros, e ali ele era como um vigia daquela casa, fazendo parte integrante da paisagem da Rua Dr. Santos na velha Montes Claros que, como ele, também já era centenária naquela época.
Requeijão
Outro tipo popular que viveu na mesma época em Montes Claros tinha o apelido de Requeijão, e bastava que algum moleque traquinas o chamasse pelo apelido para que ele respondesse com um verdadeiro rosário de nomes e expressões indeclináveis, tal era o seu vocabulário de palavras impublicáveis.
Naquele tempo os bares típicos da época não ofereciam o conforto das lanchonetes e "fastfoods" de hoje com seus balcões e vitrines industriais resfriados e serviços de produção industrial preparados para o consumismo moderno dos sanduiches e "colas" da atualidade.
Eram instalações comerciais simples, com uma máquina de café e um balcão de madeira com vitrine de vidro e prateleiras forradas de papel manteiga para a exposição protegida dos quitutes regionais: fatias de requeijão e queijo, broas de fubá, bolos, biscoitos fofão, pés de moleque, doces de leite e de coco, todos produtos caseiros da melhor qualidade.
Mas como lembrávamos, era tal a ojeriza do personagem pelo apelido que ele era incapaz até mesmo de pronunciá-lo, e quando entrava num bar com vontade de se deliciar com uma boa fatia de requeijão ele simplesmente apontava para a vitrine dizia:
-Me dá um pedaço desta "desgraça" aí.

Mundinho Atleta
Uma das figuras mais carismáticas e constantes nas rodas de bate-papo do antigo Cafezinho do Zim Bolão, ponto obrigatório de reunião para as fofocas do dia, ele continuou emprestando e a sua presença na esquina do Café Galo, sucessor automático da antiga sede das fofocas montesclarenses. Muito magro ele sempre fez jus ao seu apelido em reverso e era saudado sempre como o futuro prefeito da cidade, fato que rebatia sempre dizendo que o prefeito em exercício era apenas um seu preposto, além do que, importantes mesmo eram as batalhas imaginárias travadas sob o seu comando, que o transformaram num general de 5 estrelas. Mundinho seguiu sua trajetória irretocável de figura imprescindível na história da cidade, uma história cheia de estórias.


Zé Amorim

E o Zé Amorim? Este não podia faltar nestas lembranças porque ele representou para a Montes Claros antiga o que o "Google" representa hoje para o mundo moderno, isto mesmo o "Google", porque ele dava notícia de tudo e de todos, sabia da vida de cada um e tinha aquela linguagem própria e extremamente satírica para descrever cada personagem da cidade. Entrar no Bar Maravilhoso, na Rua 15, correspondia a "entrar" hoje no "Google" para saber das últimas ou de todas as novidades.
Ele era singular, e seu olhar sobre a cidade foi sempre de uma riqueza indescritível, pena que ele não tenha deixado em letras suas palavras ricas na descrição analítica de seu tempo.
E esta era uma característica familiar, pois seu pai, Pedro Montes Claros, e seus irmãos, Tuca, Sinval e Bem Pau Véi, também tinham a língua afiada como uma navalha, que aliás era o instrumento de trabalho do seu pai, que foi barbeiro durante muitos anos e gozava da intimidade dos chamados coronéis da cidade.
Quem daquela época não se lembra de Bem Pau Véi com sua marca registrada de cumprimentar as pessoas: -Êh, leão desgraçado!!!
Alguns até se assustavam com seu jeito abrutalhado quando estava bêbado, e ele sempre estava!
Zé Amorim nunca deixou um freguês sem a sua pitada sarcástica de gozação, ou pela frente ou pelas costas, ele sempre dava seu diagnóstico.
Os irmãos Zacalex, gregos que vieram morar em Montes Claros, também sofreram suas gozações. Eles freqüentavam o sanitário do bar geralmente após o almoço para se aliviarem, e o Zé começou a notar um certo entupimento no vaso sanitário logo após o uso por um deles. O Zé que "não deixava por menos", resolveu dar o troco na hora certa, e numa das vezes que o Zacalex chegou e pediu a chave do sanitário o Zé foi logo retrucando: -Ô meu irmão, vou lhe dar a chave e você pode usar o vaso, mas vê se você "bitola", tá?
Também corria uma história sobre o Zé que morava na época no Bairro Roxo Verde em uma avenida movimentada que fazia a ligação para o Alto de São João. Numa tarde ele estava sentado em frente à porta da casa, onde seus animais viviam em total liberdade, gatos, cachorros, galinhas, etc..
Em determinado momento uma carreta carregada com sacos de semente de algodão atropelou e matou uma das suas galinha e aí o Zé ficou "macho" com a situação e disse:
-Isto não ficar assim não!
Imediatamente pegou a sua moto, uma Harley Davidson, e partiu atrás daquela jamanta que logo foi alcançada, e aí o Zé foi logo mandando o motorista parar para tirar satisfação com ele.
Mas ao parar a carreta o motorista se apoiou com o braço sobre a janela e o Zé viu se descortinar uma bíceps que mais parecia um quadríceps de tão forte, e o motorista perguntou:O que que foi, meu irmão?
O Zé, que nunca foi bobo,tratou logo de resolver bem a situação e perguntou ao motorista:
-Quantas toneladas o senhor está levando aí?
Ao que o motorista respondeu: -40 toneladas!
O Zé então finalizou: -Ah! Eu bem que havia calculado certo, porque a minha galinha ficou só a plastra lá no chão! Boa viagem para o senhor!
O irmão do Zé, o Sinval Amorim, de certa feita, tinha um dos seus apartamentos alugados a preço muito baixo no prédio que tinha o nome do seu pai, Edifício Pedro Montes Claros, e resolveu reaver o imóvel alegando necessidade de morar nele, mas a inquilina se recusou a sair do imóvel e como a justiça sempre foi muito morosa, foram anos e anos nessa pendenga judicial. O Sinval diariamente ia até à frente do apartamento, que ocupava o segundo andar, via a inquilina na janela e dizia;
-Vocês estão vendo aquele apartamento ali no segundo andar? Ele não é meu não, ele é daquela Filha da Puta que está lá na janela!...
Como estas várias outras figuras lendárias do verdadeiro folclore popular desfilaram sua importância social e porque não dizer cultural urbana, criando verdadeiros mitos dentro da comunidade e não serão esquecidas nunca por esta comunidade que sempre soube prestigiar estes valores antropológicos.
Este mundo aparentemente artificial, povoado de imagens irreais, fazia da vida da comunidade montesclarense uma verdadeira peça teatral, repleta entretanto de veracidades palpáveis, onde todos eram parte integrante do elenco deste imenso teatro real de figuras fantásticas, e fazia da cidade uma verdadeira escola de convivência urbana.
Montes Claros já não é aquela cidade de antanho, e hoje desvirginada pelo progresso já não há lugar para estes "pequenos grandes momentos" de pura poesia cultural e antropológica.
Quintuplicada em tamanho e número de habitantes já não há mais espaço nem tempo para uma parada no Bar Maravilhoso para saber das novidades nem tempo para as sábias reflexões daqueles montesclarenses inesquecíveis.
Parece que os ponteiros dos relógios já não se contentam com sua antiga rotina de velocidade circular e cederam lugar para relógios digitais, sem ponteiros, que parecem comandar o tempo mais depressa Esta era a Montes Claros daquela época, povoada de histórias e estórias, e como essas muitas e muitas outras ainda estão na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de viver na Montes Claros do Velho Mercado Municipal, do antigo Cassino Montes Claros, da movimentada Praça de Esportes, do footing da Rua 15 e da Praça Cel Ribeiro e das famosas Horas Dançantes que fizeram o embalo dos montesclarenses naqueles tempos.
Velhos tempos! Grandes lembranças!

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Mensagem N°65524
De: Dalton Rocha Data: Sexta 14/1/2011 11:39:53
Cidade: Montes Claros

Humberto Souto pleiteia vaga de primeiro suplente na Câmara dos Deputados pelo PPS O deputado federal Humberto Guimarães Souto (PPS/MG) impetrou Mandado de Segurança (MS 30272) no Supremo Tribunal Federal pedindo o reconhecimento de seu direito de ocupar, na condição de suplente, a vaga que deverá ser aberta, no início da próxima legislatura, em 1º de fevereiro, com o afastamento de Alexandre Silveira de Oliveira. Humberto Souto concorreu à reeleição pela coligação PSDB/DEM/PP/PR/PPS e foi o mais votado entre os candidatos do PPS que não foram eleitos. Alexandre Oliveira, eleito pelo mesmo partido, foi empossado, em 3 de janeiro, no cargo de secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana de Minas Gerais.
Souto afirma que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados já manifestou o entendimento de que a convocação de suplentes obedecerá a ordem da coligação, desprezando critério estabelecido pelo STF no MS 29988, no sentido de que o mandato eletivo pertence ao partido político e, no caso de vacância, este tem direito de manter a representação obtida nas eleições. “Embora ainda não se tenha iniciado a legislatura do quadriênio 2011/2015, já é possível antever-se a violação ao direito líquido e certo”, afirma o deputado.
Humberto Souto argumenta, ainda, com base na Resolução nº 22.580 do Tribunal Superior Eleitoral (relativa à fidelidade partidária), que a coligação “tem existência temporária e restrita ao processo eleitoral”, sujeitando o parlamentar que mudar de partido à perda do mandato, “mesmo que seja para legenda integrante da mesma coligação pela qual foi eleito”, e conclui que “a questão da titularidade do mandato pelo partido tem consequências que vão além da fidelidade partidária”.
Para o deputado, passadas as eleições, cessam os efeitos prospectivos das coligações. Nesse contexto, sustenta, “não faz qualquer sentido que a convocação para suceder um parlamentar de um determinado partido, ou mesmo para substituí-lo temporariamente, seja feita a um suplente de outro partido”, porque é possível que dois partidos tenham se coligado em âmbito regional e sejam adversários em nível nacional. A convocação de um suplente nessas circunstâncias traria, segundo a inicial, “evidente desequilíbrio à correlação de forças dentro do Congresso Nacional, causando insegurança jurídica nas relações legislativas”, conclui, pedindo que o STF declare seu direito de ser convocado em qualquer caso de vacância definitiva ou temporária na bancada mineira do PPS na Câmara dos Deputados na próxima legislatura.
Fonte: STF http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=169370

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Mensagem N°65523
De: Hoje em Dia Data: Sexta 14/1/2011 11:36:58
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Bando usa carro para invadir joalheria em Montes Claros - Gissele Niza - Em uma ação ousada, assaltantes usaram um carro para arrombar uma das principais joalherias do Centro de Montes Claros, no Norte de Minas. O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira, mas a identificação dos bandidos não foi possível devido a falhas no sistema de monitoramento Olho Vivo. A ação foi gravada apenas pelo circuito interno de TV do prédio onde fica a joalheria. Esse foi o quinto ataque em estabelecimentos do tipo em Minas Gerais nos últimos 12 dias. O assalto em Montes Claros ocorreu por volta das 4 horas, na Rua Doutor Santos. Cinco criminosos participaram da ação. Usando capacete para não se ferir, um deles atirou um Fiat Uno contra as portas de aço da joalheria. Os demais integrantes do bando chegaram ao local logo em seguida, usando bonés para dificultar o reconhecimento. Eles permaneceram menos de um minuto no local. A Polícia Militar foi acionada e chegou ao estabelecimento 12 minutos depois. Nos últimos dez dias, foram registrados 20 assaltos ou roubos em Montes Claros. A delegada Karla Silveira Marques, responsável pela investigação, informou que os proprietários da joalheira não calcularam o prejuízo. A reportagem tentou contato com os proprietários do estabelecimento, porém, sem êxito. O veículo usado no crime havia sido roubado na noite de segunda-feira na Vila Regina. A assessora de comunicação organizacional da PM, capitã Graciele Rodrigues, informou que foi montado um cerco na tentativa de localizar os criminosos. Quanto à falha no monitoramento feito pelo sistema Olho Vivo, a PM informou que todas as 36 câmeras estão em funcionamento. “Estamos apurando o que aconteceu no momento do fato. Algumas imagens foram captadas e estamos analisando”, afirmou a capitã. A equipe de monitoramento é composta por policiais militares e quatro guardas municipais. O secretário municipal de Defesa Social, responsável pela Guarda Municipal, Orlando Walter Andrade Camargo, não foi encontrado para falar sobre o assunto. A delegada Karla Silveira instaurou inquérito e designou uma equipe para tentar localizar os autores do crime. Ela informou ainda que, até esta quinta à tarde, os criminoso não haviam sido identificados. “Estamos verificando as imagens do circuito interno do prédio e solicitando as testemunhas que compareçam à delegacia para tentar o reconhecimento dos autores através de álbum de fotografia”, afirmou a delegada.(...)

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Mensagem N°65522
De: José Prates Data: Sexta 14/1/2011 11:25:46
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

UM PASSEIO COM LUDY MONTES CLAROS

José Prates

Hoje pela manhã, quando ainda estava à mesa, tomando café, Ludy Montes Claros telefonou, fazendo-me parar a refeição matinal, para atendê-lo. Na conversa, propôs um embarque na memória, para uma caminhada pelas ruas de Montes Claros, parando aqui e ali, encontrando com um e com outro pra um dedo de prosa. Estávamos juntos naquele instante, ligados pelo amor à nossa terra e conduzidos pelas lembranças que nos serviam de condução rápida e adequada para o passeio. Por onde começar? No Zépritiquinho pra completar a refeição com um pastel frito na hora. Ai não. – discordei - O melhor é começar lá em cima.
Começamos, então, na Praça Cel Ribeiro onde ficamos um pouco parados, contemplando a fachada do cinema de portas fechadas, mas, com cartaz à frente, anunciando o seriado Nyoca, depois do filme “Os brutos também amam” . Atravessamos a praça e deu-me vontade de entrar no Hotel São Luiz, ali na esquina, mas, desisti porque à porta encontrei-me com o Sargento Moura com quem pretendia conversar sobre o Tiro de Guerra. Terminada a conversa, eu e Ludy fomos descendo devagar, olhando ponto por ponto, até a Gráfica David onde entramos para um papo rápido com Laerte. Não demoramos. Saindo Dalí, entramos no Foto Pinto, coisa rápida. Fomos depois nas Lojas de Waldyr Macedo e Ludy admirou a geladeira a querosene novinha, que estava à venda. Aliás, tinha muita coisa que Montes Claros via pela primeira vez como o fogão a gás, com botijão, coisa cara, só pra rico. Passamos para o outro lado e entramos no Jornal de Montes Claros para falar com Meira sobre a primeira página e depois uma passada rápida no escritório do Dr. Orestes Barbosa. Ao sairmos do jornal, vi Dona Helena Prates que saía à porta e fui cumprimentá-la. Perguntei pelo dr. Alfeu, respondeu que estava na Santa Casa. Dali, fomos ao bar do Zé Priquitinho, mas, não demoramos lá.
Entramos na Rua Quinze e fomos devagar, passo a passo, contemplando o movimento que já era grande. Ali mesmo, logo ao anoitecer, quantas moiçolas casadoiras, em traje domingueiro e de braços dados, estariam andando de um lado para o outro sob os olhares enfeitiçados da rapaziada postada no passeio da Casa Ramos. Ludy sugeriu um “lanche” no restaurante do Ramiro, logo ali, perto da Praça de Carro. Não aceitei. Já que estávamos perto, fomos à Agencia da Real Aerovias falar com “seu” Natércio França e dar um abraço em João Leopoldo. Foi ai que vimos o Café Galo, recém inaugurado, com “seu” Augusto, o proprietário, atendendo. Estava vindo de Urandi, Bahia, e o sotaque baiano ainda intacto, sobressaia-se atrás do balcão.
Terminar o passeio? Ainda é cedo. Vamos descer a rua, passando pelo armazém 13 de Armenio Veloso, entrando na Rua dos Marimbondos cheia de mulheres com cara de sono, ainda nos bares que não fecharam. O velho Cassino estava fechado. Desde que proibiram os jogos de azar, ele fechou. Vamos seguindo até o Alto de São João, sem pressa, andando devagar, olhando pra todo lado em busca de alguma coisa conhecida. Paramos ao alto, contemplando a cidade aos nossos pés. Casario baixo em ruas estreitas que se enche de povo, numa cidade que vai se tornar metrópole. O menino com o jornal na mão, grita a manchete do dia: “A Real Aerovias inaugura linha para Montes Claros, com voos diários”. Foi, porem, no vôo da imaginação que partimos, dizendo até logo e desligando o telefone. Ludy fica no Leblon e eu vou pra Nilópolis assistir ao ensaio da Beija Flor, minha escola de samba.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°65521
De: Francisco Data: Sexta 14/1/2011 11:20:44
Cidade: MOntes Claros

Sex 14/01/11 - 7h - Chuva no Rio, com 506 mortes, ultrapassa o recorde de 1967 e é o maior desastre do Brasil em número de mortes

Lembrai-vos da "ferida" aberta no sopé dos montes claros, nas "águas" do ano passado. Os serviços foram interrompidos a tempo, mas a ferida está lá, não cicatrizada. E a escalada ao nosso belo paredão prossegue. (...) Afinal, quem mesmo autorizou que as chácaras do sopé da montanha fossem convertidas em lotes autônomos, morro acima? Esta verdade ainda vai aparecer,e será lembrada por muitos e muitos anos.

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Mensagem N°65519
De: Cmte Bottina Data: Sexta 14/1/2011 10:08:58
Cidade: Moc

Em complemento e esclarecimento às mensagens 65511 e 65514, da primeira realmente o voo GOL 1070 Bh-Moc necessitou voltar à origem por falta de teto e o GOL 1071 de volta foi cancelado. Entretanto, o voo especial GOL 9030 Bh-Moc já está nesse momento em trânsito para Moc, com previsão de chegada às 10:00 e retorno às 11:00. Ontem, esse mesmo voo de Moc-Bh GOL 1071 acabou sendo desviado para São Paulo e só no meio da amanhã os passageiros chegaram a Confins. O Voo Trip Porto Seguro-Moc de ontem à noite, previsto pouso às 1:55 também não foi cumprido e refletindo no de hoje cedo da Trip para Bh. São de fato transtornos causados pelo tempo chuvoso e que poderia ser amenizado com a implantação do ILS para auxílio aos pousos e decolagens. Entretanto, não vejo ameaçado o vôo da GOL para a região, haja vista os constantes pedidos de autorização para mais vôos ocorridas em dezembro e indeferido pelo DECEA que atendia Moc-Salvador e o pedido recente do última dia 10 de janeiro, em análise ainda pela Anac. Realmente, a cidade carece(u) de maiores atenções pelas lideranças da região, aliás os maiores usuários do transporte aéreo, e que deixa até hoje o aeroporto local sem melhores condições de receber aeronaves e passageiros. Vamos ficar de olhos para o ar, e não de papo para o ar senhores políticos.

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Mensagem N°65518
De: Lucilene Data: Sexta 14/1/2011 09:26:39
Cidade: M.Claros

A federação mineira de futebol decidiu, e os ingressos para o jogo Funorte e Atlético, serão vendidos ao preço de R$50. O jogo será no próximo dia 30. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 22 , vale meia entrada para estudante.

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Mensagem N°65517
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 14/1/2011 09:09:35
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de janeiro

1832 — O padre Feliciano Fernandes de Aguiar, capelão do arraial de Formigas, é substituído no pôsto pelo padre Ambrósio Caldeira Brant.
1837 — E’ apresentada à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, a nomeação de dose Caminheiros (estafetas), vencendo por ida e vinda, 200 réis por légua, isto é, 600 réis por dia de seis léguas, “segundo o artigo da lei”. Resolveu-se que o Correio dirigido à Barra do Rio das Velhas passaria pelo arraial do S. S. Coração de Jesus; o que se dirigisse à Vila de Januária passaria pela Boa Vista; e o de São Romão passaria pelo arraial de Contendas.
1840 — E’ apresentado à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas e proposto à Assembléia Provincial o orçamento da despesa da Câmara Municipal para o ano de 1840, na importância de 1:120$000, assim distribuída: com o Secretário, 400$000; com o Contínuo, 40$000; com o Carcereiro, 80$000; com a iluminação e despesas da Cadeia, 20$000; com expostos, 40$000; com eleições políticas, 40$000; com obras públicas, 400$000; com eventuais. l00$000.
1915 — Pelo decreto n. 8.081 da Nunciatura Apostólica, e em virtude da comissão que para esta finalidade lhe foi dada pela Sagrada Congregação, e de ato datado de 20 de novembro de 1914, são incorporados à Diocese de Montes Claros todo o território da Paróquia de São Romão e o território da Paróquia de Campo Redondo. com exclusão do distrito de Pirapora, incorporado à Diocese de Diamantina.
1934 — E’ fundado o Centro Social de Montes Claros. Lido e aprovado o estatuto que regerá a novel entidade, procede-se à eleição da sua primeira Diretoria, sendo escolhido para Presidente o dr. Plínio Ribeiro dos Santos.
1935 — Havendo desaparecido a primeira Associação Comercial organizada nesta Cidade, congregam-se vários negociantes locais e fundam a Associação Comercial de Montes Claros, elegendo logo o seu primeiro Preidente, João Paculdino Ferreira, para o exercício de 1935.
1936 — O dr. Newton Luz, Juiz de Direito da 2ª. Vara de Belo Horizonte, dá a sentença que condena o Estado de Minas Gerais a indenizar à “Gazeta do Norte” os preiuízos decorrentes do empastelamento e danos verificados no prelo do referido jornal, no assalto à sua redação e instalações, na noite de 7 de outubro de 1930, por um bando de desordeiros, instigados por elementos extremados da política local.
1937 — Em sua primeira reunião do ano, a Câmara Municipal de Montes Claros toma conhecimento da renúncia apresentada por carta, do dr. Antônio Teixeira de Carvalho, dos cargos de vereador e Presidente da referida Câmara.
1942 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, nas eleições realizadas para a renovação da Diretoria que dirigirá os destinos do Asilo de São Vicente de Paulo, foi eleito José Dias de Só. para o cargo de Presidente.
1945 — Realiza-se a eleição da Mesa Administrativa da Santa Casa de Caridade, de Montes Claros, sendo eleito provedor o dr. Antônio Pimenta.

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Mensagem N°65516
De: Ildeu Data: Sexta 14/1/2011 09:05:31
Cidade: BH

Um bimotor que decolou de M. Claros com 6 pessoas estourou o pneu traseiro ao descer no aeroporto da Pampulha, em BH, na tarde de ontem. A perícia do comandante, parando a aeronave aos poucos, fez com que tudo não passasse de um susto, que se alastrou por quem estava no aeroporto.

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Mensagem N°65514
De: Ilma Souza Data: Sexta 14/1/2011 08:55:44
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Fiquei sabendo ontem em Confins que a direção da Gol está avaliando cuidadosamente a viabilidade de permanência ou não em Montes Claros devido a escassez de estrutura do aeroporto local. Segundo a mesma fonte, a INFRAERO garantiu sanar as dificuldades mínimas em prazo de 20 dias e não tomou nenhuma providência. É lamentável a cidade perder a atuação de uma empresa de grande porte e novamente ficar à mercê de uma outra sem concorrência e com preços exorbitantes. Todos nós mortais perderemos. Somente quem não terá prejuízo são os responsáveis por esta estrutura pífia que sequer devem saber o preço de uma passagem e seus deslocamentos nunca são de urgência e/ou importância !

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Mensagem N°65513
De: Moacyr Data: Sexta 14/1/2011 08:51:04
Cidade: M. Claros

As chances de chuva em Montes Claros declinam até o próximo domingo. Em todos os dias até lá, pode chover menos de 10 milímetros. A temperatura, como de costume, escala os termômetros, voltando para além dos 30 graus.

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Mensagem N°65512
De: Raphael Reys Data: Sexta 14/1/2011 06:39:55
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Mensagem de Tom Maia! Caro amigo Raphael Reys. Apesar de não conhecê-lo pessoalmente gostaria que vc publicasse no Mural uma mensagem minha, pois não consigo esquecer Montes Claros. É o seguinte: Saí dai com l7 anos, em torno de 1950 e tinha uma turma imensa de amigos dos quais não tive mais noticias. O que foi feito do Murilo, irmão do Júlio e do Dim Paiacim filhos da D. Joana que moravam na Rua os Marimbondos? E os irmãos Moacir, Alair e Miltinho Almeida? E o Haroldo Formiga? E o Zim Bolão e seu café? E o Mundinho atleta, sempre apaixonado? E o Walter Zorro? Meus primos, infelizmente morreram, sobraram apenas Dimundo Nanico, com quem sempre bato papo por telefone. Da família Maia, tenho noticias do João e sua carne de sol. Não há ninguém que possa me mandar um e-mail dando noticias? Carlinhos Colares, irmão do Diu? Dedeto Prates e sua barriga? Será que todos já foram para o andar de cima como diz o cronista social aí da terra. As únicas noticias que tenho daí são através de vc. do Bala Doce. Por favor, procure esse pessoal, através do Edmundo e peça para que entrem em contato comigo. Tem também os Macedo, filho do "Seu" Juca, Danilo, Alexandre e Tancredo. Tente fazer com que eles entrem em contato comigo. Poderia comentar com vc. diversos episódios do meu tempo aí em Montes Claros, mas não sei quem poderá abrir seus e-mails e não fica bem. Há de haver respeito. Desculpe, mais uma vez, mas vc é minha ligação atual com essa terra que amo tanto. Devo ir passar uns dias aí em breve. Um abraço. Tomas Maia (Tom) Nota de Raphael Reys. Quem quiser fazer contato ou dar uma resposta para o Tom, lá vai o seu e-mail: tommaia@terra.com.br

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Mensagem N°65511
De: Lucas Data: Sexta 14/1/2011 00:56:52
Cidade: Montes Claros

Devido ao baixo teto para pouso o vôo 1070 procedente de Confins realiza voltas e vastas tentativas de pouso no Aeroporto Mário Ribeiro. Provavelmente voltará à Confins e esperará teto para voltar para Montes Claros. Isso também deverá ocorrer com o vôo 5639 da Trip que chega de Porto Seguro. Isso poderia ser evitado com a compra do ILS, equipamento que auxilia comandantes na hora do pouso, mas devido auto custo se restringe à grandes aeroportos. Esperamos que com a possivel privatização do Aeroporto de Montes Claros nao tenhamos esse transtorno. Abraços, Lucas

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Mensagem N°65510
De: Emile Data: Quinta 13/1/2011 22:36:30
Cidade: Montes Claros

A longa noite de escuridão da mais central praça de M. Claros parece ter chegado ao fim. Hoje, um alto poste foi colocado na praça Dr. Carlos. Vai substituir uma dezena de luminárias baixas, que se encarregavam do serviço e estão sendo jubiladas, por razão que não se conhece. O largo de cima, ou largo da caridade, ou praça do mercado - local que, debaixo de qualquer nome, já viveu dias melhores - teve também suas noites de mafuá, vendendo o comprando coisas de contrabando; foi desocupado, reformado e iluminado, na administração Jairo Atayde, por caro preço, mas caiu em desgraça na administração seguinte. O Brasil tem coisas assim. Uma praça, ou outro qualquer logradouro público, é perseguido em razão de a administração que entra não gostar da que sai. A ditadura fez isso com JK em Brasília DF. Nesta vindita interminável, nossa praça mór sofreu quatro anos de escuridão. Quando se supunha remida de mal que não fez, a praça passou mais dois ano no breu. Viu passar o último Natal miseravelmente iluminada, atendida pelos candeeiros e lamparinas bruxuleantes de pipoqueiras e carrinhos de milho. Hoje, por sortilégio ignorado, recebeu de manhã uma visita surpresa - o caminhão que vinha instalar o poste de sua alforria. Esperava-se para agora à noite que a luz brotasse de volta à mais central praça de M. Claros. Seis anos depois. Mas, Luz.

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Mensagem N°65509
De: Vereador Agenor Mendes Data: Quinta 13/1/2011 22:27:34
Cidade: Porteirinha  País: Brasil

Fortes chuvas neste momento em Porteirinha.

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Mensagem N°65508
De: Fagundes Data: Quinta 13/1/2011 21:49:57
Cidade: Moc/MG

o bmg/montes claros ganhou de 3x0 do time soya/blumenau/martplus no ginásio poliesportivo tancredo neves(...).parciais de 25/21,31/ 29,25/23.

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Mensagem N°65502
De: Hoje em Dia Data: Quinta 13/1/2011 16:13:38
Cidade: Belo Horizonte

Justiça pune dois em Januária Humberto Santos, repórter -- O juiz Alex Matoso decretou a inelegibilidade por oito anos do prefeito e do vice-prefeito de Januária, no Norte de Minas, respectivamente, Maurílio Neris de Andrade Arruda (PTC) e Afonso José dos Santos. Os dois foram julgados por uso indevido dos meios de comunicação e propaganda irregular nas eleições de 2008. Arruda também foi condenado a pagar multa de R$ 1 mil. O prefeito e o vice podem recorrer da decisão no TRE-MG.
De acordo com a sentença, Arruda e Santos foram responsabilizados pela circulação gratuita, a cinco dias da eleição, de um jornal que trazia encarte divulgando a cassação do registro de candidatura de Manoel Jorge (PT) no TRE. O petista era o principal adversário de Arruda no pleito. No entanto, na data da publicação do material a decisão não havia sido tomada pelo tribunal.
Mesmo sem ser possível vincular a circulação do jornal com o prefeito eleito, o magistrado considerou que a veiculação da informação falsa teve o objetivo de “induzir o eleitor ao erro” e, junto com a divulgação de pesquisa eleitoral “não autorizada”, garantir vantagem a Arruda na disputa.
Pelo ato, o juiz tornou o prefeito e o vice inelegíveis por oito anos, a partir do ano do pleito, em 2008.
Arruda foi acusado de usar a máquina administrativa da prefeitura, antes mesmo de ser eleito, porque um médico pediu votos para ele durante os atendimentos. O magistrado entendeu que a conduta do servidor foi “ilícita” e “pontual” e que já havia sido processada pela Justiça Eleitoral.
Arruda e Santos também são acusados de outros crimes eleitorais, como a realização de despesas não contabilizadas, distribuição irregular de santinhos e compra de votos. O juiz Alex Matoso entendeu que não havia provas suficientes para as outras acusações.
Até o fechamento desta edição, o Hoje em Dia tentou contato com o prefeito Maurílio Arruda, mas ele não atendeu o celular.

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Mensagem N°65498
De: Henrique Data: Quinta 13/1/2011 12:19:09
Cidade: M. Claros

Qui 13/01/11 - 9h21 - 13 de janeiro de 1940: "Inaugura-se a agência do Banco do Brasil na cidade de Montes Claros, na praça Dr. Carlos, esquina com a rua Carlos Gomes, tendo como..."
A foto que mando - onde aparecem o falecido padre Joaquim Cesário Macedo e o saudoso médico João Valle Maurício - não é da inauguração da agência do Banco do Brasil, há exatos 71 anos, hoje completados, como relembra este brilhante Mural. Provavelmente não é da memória da inauguração. Mas, é de algum acontecimento importante de M. Claros, nos anos 50 ou 60, pois o terceiro personagem é Tancredo Neves, o presidente eleito da República, que não tomou posse. Morreu antes (e agora se sabe que foi uma sucessão enorme de erros médicos, diagnóstico errado, tentativa de embromar a opinião pública, etc., pois o caso era de um tumor). Tancredo foi derrotado para o governo de Minas, na primeira tentativa, mas venceu na segunda, de onde saiu para a Presidência da República. No entremeio, foi primeiro-ministro de Jango, deposto em 1964.. Coisas da história.
Deixo uma pergunta: quem pode esclarecer a ocasião precisa em que esta foto foi feita, em que circunstância, nesta cidade de Montes Claros? Padre Joaquim, repito, de saudosa memória, foi reitor do Colégio Diocesano, professor, latinista. João Valle Maurício, cardiologista, orador de dotes, foi o primeiro reitor da Unimontes, antes que se transformasse em universidade estadual, e depois que a Unimontes deixou de ser uma fundação criada por Isabel de Paula, esposa do sempre festejado Luiz de Paula. Taí a pergunta, que muitos podem responder, e que não sei. A história de M. Claros também agradecerá. Nunca saberemos aonde podemos chegar sem a consciência de onde partimos. É da lição.

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Mensagem N°65496
De: Wenceslau Data: Quinta 13/1/2011 12:02:37
Cidade: Montes Claros

Qua 12/01/11 - 10h - Ladrões usam carro roubado para arrombar portas de joalheria na principal rua de M. Claros; câmera privada filmou o ataque

Impressionantes estas imagens mostradas pela tv e reproduzidas aqui. Havíamos visto isto em grandes cidades, Rio, S. Paulo etc. Mostram que o crime está cada dia mais à vontade, enquanto a população está cada dia mais encurralada. Pelas imagens, é possível ver como os ladrões,todos muito jovens, agem com desenvoltura e grande dose de inconsequência. Onde estão as imagens do sistema público "olho vivo", pago por nós, que jamais foram mostradas?? Este serviço não funciona mais ? Funciona com falhas?? Mais uma vez, valemo-nos de imagens privadas, pagas por cada um de nós. Para que serve o pagamento de quase 40% de impostos (o dobro do Japão, por exemplo) se até a segurança pública passou a depender do esforço privado de cada um? São peguntas, respeitosas. Sabemos que a polícia, com as leis atuais, está completamente de mãos amarrada, empurrada para preencher papéis, burocracia, enquanto os criminosos deitam e rolam, achincalham com a nação e com o estado. Tristes dias.

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Mensagem N°65493
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 13/1/2011 10:36:53
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(...) bem boladas sobre as efemérides estudadas pelo do Dr. Nelson Viana.Ainda criança tive a honra de conhece-lo; ele e esposa Dona Juliêta em sua casa situada a São Francisco com Dom Pedro II, seu quintal uma imensa Jaqueira, essa sempre vigiadas por Tuzinho e Zezinho. Jacas como aquelas, até hoje poucas vistas. (...)

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Mensagem N°65490
De: Lucia Maria Data: Quinta 13/1/2011 09:43:35
Cidade: Montes Claros

Quem passou a pé no centro de Montes Claros após a chuva que caiu na parte da tarde pode perceber o caos que se encontra aquele local. Nenhuma drenagem pluvial subterrânea funcionou, resultado da intervenção realizada pela CVEMIG, quando a mesma instalação a fiação subterrânea, seccionando as tubulações. associado a isso, o lixo não coletado nos últimos dias estava boiando nas enxurradas. nas calçadas cheias de buracos formavam poças d`água. Resultado:ninguém conseguia andrar na cidade.Sem falar nos inúmeros buracos no asfalto, impedindo ainda mais o trânsito, que já está caótico, de fluir. Ambulantes tomam contas do que resta das calçadas.(...)

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Mensagem N°65488
De: Fernando Data: Quinta 13/1/2011 09:36:05
Cidade: M. Claros

Na previsão de agora cedo, o serviço meteorológico volta a afastar a chuva de 90 milímetros, que ontem havia anunciado para M. Claros. Muito felizmente, por sinal, pois chuva de 90 milimetros é tromba dágua feroz. Hoje, diz a previsão, a temperatura máxima fica nos 23 graus, subindo cinco pontos amanhã. Deve chover 13mm nesta quinta-feira, 10, 15 e 42 milímetros, este último número domingo, em sequência. Sem tromba dágua, vamos vivendo - com os cerca de 700 milímetros de chuva que já caíram no município de M. Claros, nessas "águas" atuais, muito bem equilibradas, muito bem distribuídas. Até esta parte.

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Mensagem N°65485
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 13/1/2011 08:57:09
Cidade: M. Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de janeiro

1848 – E aprovado o orçamento da despesa da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, para o exercício de 1848: com o pessoal, 440$000; com obras públicas, 50$000; com expediente, 40$000; com eventuais, 40$000; com eleições, 40$000; em iluminação e limpeza do Cadeia, 20$000. Total, 630$000.
1852 – É de 620$000 o orçamento da despesa da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas para o exercício de 1852: com o Secretário, 400$000; com o contínuo, 40$000; com eleições políticas, 30$000; com obras públicas, 50$000; com expediente da Secretaria, 20$000; com eventuais, 50$000.
1899 – Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, são aprovadas as contas da Municipalidade relativas ao ano de 1898: receita, 39:165$325; despesa, 39:091$878.
1924 – A “Gazeta do Norte” desta data publica o orçamento da Câmara Municipal de Montes Claros para o exercício de 1924: arrecadação prevista, 214:970$470, sendo fixada a despesa em igual quantia.
1926 – Foi de 158:058$000 a arrecadação da Câmara Municipal de Montes Claros, em 1925, tendo importado a despesa em igual quantia.
1940- Inaugura-se a agência do Banco do Brasil na cidade de Montes Claros, na praça Dr. Carlos, esquina com a rua Carlos Gomes, tendo como seu primeiro gerente o dr. Hélio Tompson. Realizou-se o ato às 13 horas, tendo S.Excia. Revma. Dom Aristides de Araújo Porto, Bispo Coadjutor da Diocese de Montes Claros, procedido à bênção do prédio e de suas instalações, estando presentes o Prefeito Municipal de Montes Claros, representantes do comércio, da lavoura, da indústria, da imprensa, etc.
1949 – A “Gazeta do Norte” desta data noticia o falecimento em Belo Horizonte de dona Antônia Maurício Prates (Nazinha), viúva de Olympio Prates, antigo Coletor das Rendas Estaduais em Montes Claros. Nasceu nesta cidade, filha do Cel. João Alves Maurício e dona Artimínia Alves Maurício. Foi professora da Escola Normal de Montes Claros.
1950 – Falece inesperadamente dona Noêmi Sá Lessa Prates, esposa do Deputado Luiz Milton Prates.
1952 – Realiza-se a eleição da nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercício de 1952, sendo eleito Presidente José Xavier Guimarães.
- Falece José Darwin Prates aos 40 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Hermegildo Prates e dona Alda Prates. Era comerciante nesta cidade e casado com dona Zilda Peres de Oliveira Prates.
- É instalado em Montes Claros o Núcleo de Organização das Voluntárias de Minas Gerais. Realizada a eleição da sua primeira Diretoria, dona Nair Aguiar Guarinelo foi eleita para Presidente.
1956 – S. Excia. Revma. Dom Luiz Victor Sartori, Bispo de Montes Claros, comunica pela imprensa às autoridades civis, ao Clero Secular e Regular, às Religiosas e aos fiéis da Diocese que, tendo Sua Santidade, o Papa Pio XII, nomeado a ele, Dom Luiz Victor Sartori, Bispo Titular da Celerina e Coadjutor, com direito à sucessão, da Diocese de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul, é o seu propósito manter-se na direção da diocese de Montes Claros até o próximo mês de março, inclusive.
1957 – Realiza-se na sede União Operária e Patriótica de Montes Claros a eleição da nova Diretoria para o exercício de 1957, sendo eleito Presidente Walter Vianna.
1960 – Falece Augusto Teixeira de Carvalho. Nasceu em Montes Claros a 10 de fevereiro de 1888, filho de Sílvio Teixeira de Carvalho e dona Ana Maria Souto. Foi assistente de Mitra Diocesana de Montes Claros, na gestão de Dom João Antônio Pimenta, funcionário da Administração Municipal e, por longos anos, regeu a banda de música Euterpe Montesclarense. Era casado com dona Augusta Pereira Teixeira de Carvalho.

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Mensagem N°65484
De: Rafael Data: Quinta 13/1/2011 08:51:34
Cidade: Montes Claros / MG

Passei agora pela Praça Doutor Carlos e vê um caminhão da empresa que presta serviço para a Cemig parado no meio da Praça... Será que estão trocando os postes de Iluminação que só estavam de enfeite, pois não funcionava.

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Mensagem N°65483
De: Eujácio de Souza Prates Data: Quinta 13/1/2011 08:27:29
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Parabéns ao Moc.com por fazer citações sobre o Nelson Viana. Sempre que tenho oportunidade, procuro inserir a história de Moc e do Norte de Minas em minhas aulas. Riquíssima de detalhes graças ao Viana e outros historiadores, já que nossa região é uma das pioneiras visitadas pelos bandeirantes e portugueses. Não entendo, o porquê de estudarmos civilizações longínquas, muitas nem contribuiram tanto assim para nossa formação, e não temos a nossa história na grade curricular do Mec.

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Mensagem N°65474
De: Adimilson Data: Quarta 12/1/2011 17:29:47
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...)Na segunda-feira desta semana, estava eu andando pela praça Dr. Carlos e me deparei com dezenas de pessoas agrupadas. Fiquei curioso também e resolvi aproximar já pressentido algo ruim. Vi então que uma pessoa estava desmaiada com problemas respiratórios, deitada debaixo daquele sol ‘rachando’, alguns tentavam ressuscitá-la com massagens sob seu peito. Rezei e pedi a Deus que tomasse conta daquela
Para os desumanos que fingem atender e os desgovernos que enchem os bolsos, este foi apenas um caso, mas o que é para a família que perdeu seu querido e amado?Montes claros, amo-te muito. Você não merece estas cascas imprestáveis que te odeiam.(...)

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Mensagem N°65471
De: Luciano Aguiar Data: Quarta 12/1/2011 15:48:55
Cidade: M.Claros

Por favor, publiquem estas fotos das chuvas de hoje. Os locais destas fotos sao a rua bernadino souto esquina com a avenida sanitária. (...)

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Mensagem N°65467
De: George Fernando Data: Quarta 12/1/2011 14:11:13
Cidade: Montes Claros

Confimrada a previsão de uma possível tromba d`agua. Chove torrencialmente aqui no centro. A rua Grão Mogol se tranformou num rio, o que me fez retornar à minha ifância em que brincava nas enxurradas sem se preocupar com doenças...."menino sai daí que vai dar cobreiro ou fieira nos seus pés"..

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Mensagem N°65465
De: Waldir Data: Quarta 12/1/2011 12:29:16
Cidade: M. Claros

Com as chuvas que caem neste momento, felizmente comportadas,o aeroporto de M. Claros está fechado. Aviões não sobem. Muito menos descem.Há previsão de muita chuva pela frente, hoje e amanhã. 42 milímetros hoje, e 90, amanhã. Verdadeiro dilúvio.Se Vier, é claro.

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Mensagem N°65462
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 12/1/2011 12:03:57
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A mensagem n. 65460, é digna de aplausos, pois se trata de uma verdadeira aula de conhecimento. Muitos Montesclarenses precisam dessas mensagens para aprimorar seus conhecimentos. Como eu; apreendi muito com esta postada.

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Mensagem N°65460
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 12/1/2011 11:28:44
Cidade: M. Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de janeiro

1883 – E’ concedida ao tte. Ezequias Teixeira de Carvalho a exoneração pedida do cargo de professor, sendo nomeado o prof. Cesário Gabriel Prates para substituí-lo.
1898 – Presta juramento e toma posse do cargo de Procurador das Rendas Municipais do distrito o cidadão Tertuliano Ribeiro dos Santos, perante o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, major Simeão Ribeiro dos Santos.
1903 – Nasce em Carinhanha, Bahia, o professor dr. Francolino José dos Santos, filho de Veríssimo José de Sousa e dona Catharina de Sousa Santos. Fez o curso primário em sua terra natal, o secundário em Belo Horizonte, em 1914, prosseguindo em Caitité em 1915 e 1916, terminado-o em Salvador, Bahia, em 1917. Diplomou-se em 1924 em odontologia pela Faculdade de Odontologia de Salvador, Bahia. Depois de ter atuação destacada em Januária, Minas, não só como profissional, como no que se refere à parte cultural, transferiu-se para Montes Claros, onde é professor e Diretor da Escola Normal Oficial desta cidade. Esforçado e culto, aqui fundou a Biblioteca Pública de que é Diretor; Presidente da Ala Cultural e Secretário da Associação Educação e Cultura de Montes Claros, vem trabalhando ativa e continuamente pela instrução. Tão assinalados serviços tem prestado às iniciativas culturais, que a Câmara Municipal conferiu-lhe o merecido diploma de Cidadão Montesclarense.
1928 – O balancete financeiro da Câmara Municipal de Montes Claros apresentou a arrecadação de 169:405$020, referente ao exercício de 1927.
1942 – Por portaria n.º 9, do Ministério da Educação, é concedida a Inspeção Federal ao Curso Comercial, anexo à Escola Normal Imaculada Conceição de Montes Claros.
1946 – Breveta-se a turma do Aero-Clube de Montes Claros, preparada pelo instrutor Jorge de Assunção Vianna.
1947 – É inaugurado o novo prédio da Santa Casa de Caridade, de Montes Claros, que passa a denominar-se Hospital Nossa Senhora das Mercês. A bênção do edifício foi oficiada por S. Excia. Revma. Dom Aristides de Araújo Porto, Bispo da Diocese, tendo comparecido ao ato o Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Demóstenes Rockert, autoridades federais, estaduais e municipais, bem como representantes das diversas classes sociais e grande massa popular.
1958 – Realiza-se na sede da União Operária e Patriótica de Montes Claros a eleição de sua nova Diretoria, sendo reeleito Presidente, para o exercício de 1958, Walter Vianna.
- A “Gazeta do Norte” desta data publica que foram requeridas à Prefeitura Municipal de Montes Claros, durante o ano de 1957, licenças para 220 construções no valor total de Cr$ 23.640.000,000.
1952 - Toma posse a nova Diretoria do Clube dos Bancários de Montes Claros, para o exercício de 1952, tendo como Presidente de Honra, Armando Costa; Presidente efetivo, Tito Lívio de Oliveira.
1962 – Falece Otaviano Elias Trindade. Nasceu em Riacho dos Machados, Minas, a 13 de fevereiro de 1887, filho do major Herculano Rodrigues Trindade e dona Amélia Ramos Trindade. Transferindo-se com seus pais para Contendas, ali se casou com dona Astrogilda D’Avila Trindade. Vindo para Montes Claros, aqui tirou o diploma de normalista, sendo também diplomado pela Faculdade de Comércio de Belo Horizonte, tendo exercido em Montes Claros as funções de professor e contador. Ultimamente era funcionário da Prefeitura Municipal de São João da Ponte.

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Mensagem N°65459
De: Mara Data: Quarta 12/1/2011 11:25:10
Cidade: RJ

alguem pode me dar notícias como anda o aeroporto de Moc? Funiconando normalmente?Obrigada

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Mensagem N°65457
De: Daniel Mendes Data: Quarta 12/1/2011 10:56:45
Cidade: Montes Claros/MG

"Ladrões usam carro roubado para arrombar portas de joalheria no centro de M. Claros"
Alguém sabe me responder se as câmeras da Polícia Militar deixaram de funcionar no centro de Montes Claros?

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Mensagem N°65451
De: Estado de Minas Data: Quarta 12/1/2011 09:44:33
Cidade: Belo Horizonte/MG

Prefeitura de Montes Claros terá redução de mil funcionários para "emagrecer" a máquina - Luiz Ribeiro -A Prefeitura de Montes Claros anunciou que os contratos de 3.075 servidores sem concurso que venceram em 31 de dezembro não serão renovados. Mas, por outro lado, vai chamar cerca de 2 mil aprovados em concursos realizados pela Municipalidade em meados deste ano. Desta forma, na prática, a administração terá uma redução de aproximadamente 1 mil pessoas.
A prefeitura está com inchada com cerca de 10 mil funcionários, dos quais cinco mil contratados. Ao longo de 2010, a administração enfrentou sérias dificuldades para quitar a folha de pagamento, que chega a R$ 14 milhões. Durante vários meses, o pagamento dos salários foi feito em atraso e, em dezembro, a Municipalidade somente conseguiu pagar o 13º salário depois de promover o perdão de dívidas em atraso do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para aumentar a arrecadação.
Nessa terça-feira, em entrevista coletiva, o prefeito Luiz Tadeu Leite reconheceu o inchaço da máquina administrativa. “Estamos fazendo uma redução de cerca de 1 mil contratados para “emagrecer” a máquina”, disse o prefeito, lembrando da necessidade de convocação dos aprovados em concurso público. A realização de concurso público para admissão de servidores na prefeitura, em substituição aos contratados foi feita em atendimento a exigência do Ministério Público. A contratação de servidores sem concurso público na prefeitura vem sendo praticada ao longo de várias administrações.
Devido à contratação irregular de funcionários não concursados, em setembro de 2008, o Ministério Público do Trabalho MPT) e o Ministério Público Estadual (MPE) entraram com ação civil pública com pedido de antecipação de tutela e condenação por improbidade administrativa contra o então prefeito, Athos Avelino (PPS) e dois antecessores dele: Luiz Tadeu Leite (PMDB), que tinha administrado de 1983 a 1988 e de 1993 a 1996); e Jairo Ataíde (DEM), que foi prefeito por dois mandatos (1997 a 2004).
Na mesma ocasião, Athos Avelino concorria à reeleição, ainda no primeiro turno, contra Luiz Tadeu Leite e o candidato Ruy Muniz (DEM). A ação do MPT e do MPE acabou prejudicando eleitoralmente o então prefeito, que se apresentava em sua propaganda como “o candidato ficha limpa”. No segundo turno, Athos perdeu a eleição para o concorrente do PMDB.
Tadeu Leite tomou posse como prefeito em primeiro de janeiro de 2009, com a promessa de que reduziria o numero de funcionários da prefeitura, diminuindo o numero de contratados. Mas, na atual administração, a quantidade de servidores da prefeitura aumentou de 8 mil para 10 mil pessoas, sendo feitas contratações para atender apaniguados de lideranças e dos partidos que apoiaram Tadeu Leite no segundo turno da eleição de 2008 e pessoas indicadas por vereadores que dão sustentação ao prefeito na Câmara Municipal . Somente agora, depois de enfrentar sufoco financeiro, a prefeitura anuncia a dispensa dos contratados.

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Mensagem N°65450
De: Carlos Data: Quarta 12/1/2011 09:41:02
Cidade: Montes Claros

Hoje, pelo segundo dia seguido, a meteorologia vai apontando uma chuva de 90 milímetros, amanhã, em Montes Claros. Se, de verdade, vier a cair, será uma verdadeira tromba dágua. As enchentes últimas no rio Vieira, na sua primeira parte, não tiveram como causa chuvas além de 50, 60 milímetros. Para hoje, há previsão de 42 milímetros de chuva, também uma quantidade enorme.Hoje e amanhã, pela previsão, a temperatura máxima não deverá passar dos 25 graus. Pouco choveu durante a noite, mas o tempo está encoberto, assim como a névoa cobre os montes claros, ao norte, a oeste e a sul.

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Mensagem N°65443
De: Prefeitura Data: Terça 11/1/2011 19:16:44
Cidade: Montes Claros

(...) O Prefeito de Montes Claros Luiz Tadeu Leite, anunciou durante coletiva à imprensa, na tarde desta terça-feira, 11, que a partir de fevereiro a empresa de call center começa a operar na cidade. O chefe do Executivo também assinou convênio entre a Prefeitura e a Polícia Militar, para viabilizar os trabalhos da “Patrulha do Silêncio”.A empresa A&C Contact Center, responsável pelo serviço call center, vai gerar inicialmente mil empregos diretos. Já estão sendo realizados o recrutamento e o treinamento de pessoal. Os trabalhos devem começar a partir de fevereiro, e a princípio o funcionamento será no Montes Claros Shopping Center, até que seja construída sede própria.Na oportunidade o prefeito assinou convênio que permitirá o trabalho da “Patrulha do Silêncio”, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e a Polícia Militar. Uma ação conjunta contra a poluição sonora. O convênio entra em vigor a partir de 1ºde fevereiro. Luiz Tadeu Leite também assinou o decreto que regulamenta o Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural. Os recursos do Fundo serão aplicados mediante deliberação do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural em ações de promoção, manutenção, preservação e conservação do patrimônio cultural material e imaterial do município.
O prefeito também comentou sobre a não renovação dos contratos temporários vencidos no dia 31 de dezembro. Conforme a necessidade do município, a Prefeitura irá convocar as pessoas que passaram no concurso realizado ano passado. A previsão é de que pelo menos dois mil concursados assumam os cargos. Os médicos tiveram contratos renovados, para não comprometer o atendimento à saúde.
POLICLÍNICA DO ALTO SÃO JOÃO – A partir da próxima semana o atendimento na Policlínica Carlos do Espirito Santo volta a ser feito no antigo prédio do Alto São João, totalmente reformado. E o espaço, no bairro Edgar Pereira, onde já funcionou a Secretaria de Saúde, irá se transformar na sede do Centro Viva Vida, para atendimento especializado à mulher, inclusive acompanhamento de gestantes. O programa conta com verba do Governo Federal no valor de R$1.318.000,00, que serão usados na reforma e aparelhamento do “Viva Vida”. O prefeito também anunciou a implantação do Centro de Apoio Psicosocial Infantil (CAPSi).
EDUCAÇÃO – a Prefeitura implantará, logo no começo do ano letivo, o sistema de informatização das escolas municipais. Todas as informações serão compartilhadas e analisadas por um sistema em rede. O município também abriu licitação para contratação de uma nova metodologia de ensino, por exemplo aquisição de novos materiais didáticos, a serem aplicados nas escolas. A medida permitirá que as instituições municipais ofereçam ensino semelhante ao de escolas particulares.
ESPORTES- As obras do Estádio José Maria Melo (Campo do Cassimiro), ficarão prontas dentro do cronograma da Federação Mineira de Futebol (FMF). A nova iluminação será compatível a dos melhores estádios do país. O Executivo vai encaminhar à Câmara um projeto de lei para ampliar os recursos usados na reforma.
LIMPEZA PÚBLICA – Durante a coletiva também foram apresentados os responsáveis pela Revita, empresa contratada pela Prefeitura para fazer a limpeza pública de parte da cidade. Com sede em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, a empresa também presta serviços a Sete Lagoas, Sabará, Caeté, Divinópolis. Em Montes Claros os trabalhos começaram em outubro, com levantamentos técnicos para reestruturação e manejo do Aterro Sanitário. E no início de janeiro, passou a coletar 30% do lixo domiciliar. A Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (ESURB), continua com 70 % da coleta. A partir de fevereiro, 80% da varrição vão ser feitos pela Revita. Todo o trabalho está sob a supervisão da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos(SSU). Com o novo sistema de limpeza pública a Prefeitura espera uma redução de gastos em torno de R$ 844 mil ao ano, o que representa uma economia de 29%.

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Mensagem N°65442
De: Luci Data: Terça 11/1/2011 19:04:15
Cidade: M.Claros

Até o momento choveu 20 milímetros em M.Claros. E continua chovendo, mansamente.

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