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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°65910
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 30/1/2011 16:02:45
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de janeiro

1896 — Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo dr. Honorato José Alves, é definitivamente escolhida a localização em que deverá ser construído o Mercado Público da cidade, que ficará situado na praça Dr. Carlos. O edifício terá a frente voltada para a referida praça, devendo ser feitas as necessárias desapropriações.
1908 — Nasce, em Montes Claros, o dr, Antônio Augusto Velloso, filho do farmacêutico Mário Versiani Velloso e dona Antonietta Versiani dos Anjos Velioso. Fêz o curso primário com sua genitora, na cidade natal, o secundário no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, concluindo-o no Ginásio de Ouro Prêto. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G. a 3 de outubro de 1932. Foi Presidente do Clube Montes Claros, tem exercido a medicina em sua. terra natal, especializando-se em Radiologia. E’ Inspetor Federal do Ensino, por concurso realizado em 1942.
1928 — Falece em Inconfidência, Minas, o cap. José Ribeiro de Andrade, (Juca do Américo). Nascido em Montes Claros, transferiu-se para Coração de Jesus, onde se consorciou com dona Alvina Ribeiro de Andrade Foi comerciante e era fazendeiro.
1937 — Sai em Montes Claros o primeiro número do periódico “O Brasil”, de propriedade de Armênio Velloso, direção de João Souto e redação de Osias Profeta. Jornal Integralista, circulou por alguns meses.
1938 — Falece, no Rio de Janeiro, o dr, José Bessone de Ohveira Andrade. Nasceu no Estado da Paraíba, filho do desembargador José Joaquim de Oliveira Andrade, antigo magistrado, Conselheiro do Império e Presidente do Estado de Pernambuco. Diplomou-se em direito pela Faculdade de Recife e, naquela Capital, contraiu matrimônio com dona Ana Bittencourt Silveira, de quem se enviuvou. Tranferindo-se para Minas Gerais, desempenhou neste Estado os cargos de Promotor de Justiça em Varginha, de Juiz de Direito, em São Francisco, Montes Claros e Lavras, quando se aposentou, mudando-se para o Rio de Janeiro. Em Montes Claros contraiu segundas núpcias com dona Maria Fróis de Oliveira Andrade. Nesta cidade serviu como Juiz de Direito durante quase três décadas, sempre considerado magistrado íntegro, acatado e benquisto por tôda a população que nêle reconheceu um dedicado e infatigável defensor dos direitos da coletividade, granjeando unânime simpatia e merecido respeito.
1943— A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, transferido de Corinto, assumiu o cargo de Agente Postal-Telegráfico da cidade de Montes Claros, o sr. Ary Colen.
1949— E’ oficiada a primeira Missa Pontifical na nova Catedral de Montes Claros, ainda em construção, por S. Excia. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Junior, Bispo Diocesano, chegado na véspera à cidade, a fim de substituir Dom Aristides de Araújo Pôrto.
1951— Realiza-se a assembléia geral, ordinária, da Associação Gomercial de Montes Claros, para prestação de contas da antiga Diretoria e a eleição da que deverá dirigir os destinos da entidade no período de 1951 a 1952, sendo eleito Presidente Antônio Loureiro Ramos.
1959— E inaugurada a barragem do ribeirão dos Porcos, a cêrca de dez quilômetros da cidade de Montes Claros, no rio Vieira, construída pelo DNOCS. A referida barragem vai reunir os mananciais do ribeirão dos Porcos e do rio Pacuí, para o fornecimento de água potável á população da cidade. Pode armazenar 260.964 metros cúbicos de água, dentro de uma área de 18 hectares. O comprimento do coroamento é de 92 metros, largura de 5 metros, na base de 80,20 metros. A vazão mínima é de 70 litros por segundo, na estiagem, sendo a capacidade do sangradouro, de 40 litros por segundo. Abastecerá uma população de 40.000 habitantes.
Contém, ainda, a barragem filtros de drenagem e uma wmada de água com duas comportas. A primeira, situada a dois metros do nível da água, possibilitará a chegada do líquido à estação de tratamento, devidamente arejada. A segunda está localizada a cinco metros do nível da água e será utilizada no caso de uma sêca prolongada.

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Mensagem N°65907
De: Fatima Data: Domingo 30/1/2011 09:41:17
Cidade: Montes Clatos

Realmente, a gente não sabe a quem reclamar, se é para a Prefeitura ou Cemig. Desde o mês de dezembro, as luzes dos postes da Av. Mestra Fininha, perto do Wall Time, estão queimadas. Ali é ponto de viciados em drogas e grupos de vândalos. No prédio onde moro mesmo, de repente aparece um engraçadinho invasor, querendo aparecer isso, a qualquer momento pode haver qualquer dano maior, contra a vida das pessoas. Fico de pés e mãos atados, esperando para que alguma autoridade tome providência, mas nada, faz de conta que a nossa cidade é cidade sem lei, diferente de todo o resto do mundo. Espero que alguém tome vergonha e repare esses postes daqui da Av. Mestra Fininha. A taxa de iluminação que somos obrigados a pagar, tenho certeza que estão todas pagas, porque senão...é corte na certa.

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Mensagem N°65906
De: Fátima Data: Domingo 30/1/2011 08:38:53
Cidade: Montes Claros

Curta notícia do triângulo da impunidade, que agora - como todos viram - incorporou tiroteios e até homicídio, de madrugada, nas proximidades da Santa Casa: entre segunda e quinta-feira, não houve maior barulho. Pudemos dormir em paz. Na madrugada de sexta-feira, foi um horror. O mesmo se acentuou e voltou a acontecer hoje. Os carros usinas de barulho, após as 2 horas, chegaram a cobrir o barulho expelido pela boate, que não tem tratamento acústico. Creio que mais de um, os carros concentraram-se na região do posto de gasolina, perto dos velórios da Santa Casa. O som do estrondo então pode ser ouvido a quarteirões de distância até o clarear deste domingo. (...) A força-tarefa do Ministério Público, da PM, e da Secretaria do Meio-Ambiente foi anunciada, mais uma vez, e ficou de atuar a partir de fevereiro e é aguardada como grande esperança e ansiedade, para vencer este abuso que vem de muito tempo, e que até aqui se sobrepôs às leis e às autoridades, num prolongado capítulo de impunidade crônica. (...) Vamos aguardar. Não desistiremos. (...) A difusão do abuso está sendo comentada em outras cidades e nos escalões do governo, fora de Montes Claros.

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Mensagem N°65904
De: tparrela Data: Sábado 29/1/2011 16:21:04
Cidade: montevideo  País: uruguai

Sou leitora assidua do "MURAL" e os colunistas os encontro em qualquer lugar que eu esteja. Leio todos com orgulho dos conterraneos.Porèm hoje 29/1 reuniram-se e os temas obrigaram-me a deixar o meu abraço. Com carinho aD.Ruth Tupinamba que me remonta à infancia subindo a rua DR Veloso da casa de tio Crispim que me creara atè a csas dos meus pais Zeca Parrela e d. Herò, mae dos pobres.era tudo lindo e tranquiloSr Josè Prates que certamente faz parte da mesma infancia ,com o amor que dedica A Montes Claros.

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Mensagem N°65903
De: paulo Data: Sábado 29/1/2011 15:55:53
Cidade: montes claros  País: brasil

estive no campo do cassimiro será que vai ficar pronta a reforma ate na hora do jogo de amanha???eram 15:00hs ainda faltava terminar os vestuarios,faltava rebocar os bancos de reservas tomara que fique pronto.

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Mensagem N°65900
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 29/1/2011 15:26:29
Cidade: Montes Claros/MG

Um homem de fibra!

Quando conheci seu Jayme, já ele era casado e pai de muitos filhos, e eu simplesmente uma garota por demais curiosa.
Digo curiosa porque sua figura já me intrigava e me chamava a atenção. Ele era diferente das pessoas que eu conhecia.
Nesta época, eu só pensava em brincar e estava sempre em casa dos tidos Joaquina e Basílio, seus vizinhos, na Rua Dr. Veloso, onde o via várias vezes diariamente.
Ele era metódico, tinha hora certa para o almoço, o café, o jantar e, à tardinha, já escurecendo, gostava de dar uma volta, sempre impecável nos seus ternos de linho branco. Chegava até o bar do seu Helvécio (um sergipano seu amigo) e lá se encontrava com os amigos, onde se reuniam para um bate papo, desopilando o fígado com as novidades da terra, as anedotas e, às oito horas, estava de volta.
Diziam que era bravo, exigente com a família, enfim, um grande passador de pitos.
Quando ele surgia na esquina, muitas vezes eu estava pulando maré com as companheiras, encolhíamos ressabiadas, para lhe dar passagem. Não sei mesmo se ele nos via, passava tão sério!
Durante muitos anos esta foi minha impressão do seu Jayme e sentia mesmo que ele me achava uma regateira, sempre pulando e correndo naquele passeio largo em frente à sua casa, onde seus filhos nunca apareciam.
Os anos forma passando enquanto eu crescia e começava a entendê-lo e admira-lo. Por trás daquela máscara fechada se escondia um caráter nobre, honesto e íntegro a toda prova.
Quando se é criança, a cabeça é cheia de fantasias, tudo nos parece extraordinário e absurdo a ponto de nos encabular.
Mais tarde, fiquei sabendo sua história. O tio Basílio contava com admiração, sua vinda de Portugal para o Brasil quando, órfão de pai aos treze anos, resolveu enfrentar a terra de Cabral, acreditando em suas riquezas.
Que menino extraordinário!- dizia o meu tio-, e que coragem Atravessar o oceano sem parentes e sem dinheiro!
Passada a fase da aventura, o garoto corajoso viera das margens do Tejo, enfrentou duros trabalhos, ganhando a confiança dos patrões e ocupando vários postos na firma Gomes de Castro, para a qual viajou dezesseis anos.
Ele chegou aqui quando Montes Claros não era bem assim, bonita e civilizada como hoje, fazendo inveja a muitas cidades irmãs.
Ele veio quando só os tropeiros e os cometas tinham acesso. Seu Jayme foi um dos grandes e valorosos cometas e, como tal, amou Montes Claros como só um filho bom o faria.
Enfrentando mil dificuldades, trazia nos lombos dos burros aquelas mercadorias do Rio de Janeiro, abastecendo nossa praça, suprindo as necessidades daquela gente, privada dos centros civilizados, trazendo-lhes ainda a experiência de homem culto, dinâmico e inteligente, e ainda sua amizade e dedicação.
Naquele tempo, em que um fio de barba valia como documento, ele soube valoriza os sertanejos e nele confiar. Os negócios eram feitos na base da amizade, da boa fé e facilitados. Enchia de mercadorias suas prateleiras e armazéns, sem exigir-lhes os juros, dando-lhes também tempo necessário para dispor delas e os lucros chegarem às gavetas dos simples negociantes.
A vida era sem grandes emoções e acontecimentos que pudessem modificar aquela tranqüila rotina. E assim, os cometas tiveram sua época em Montes Claros e seu Jaime, como tal, marcou sua presença.
Aquela cidade pacata, dormindo tranquilamente sob um luar de prata, embaladas pelas serenatas e um violão choroso, era muitas vezes despertadas do seu sono, ouvindo os tilintas dos guizos e o som compassado dos cascos dos animais no interminável calçamento de pé-de-moleque daquelas ruas estreitas...
De repente, a cidade se animava, crianças, adultos e velhos chegavam às janelas para apreciar sua passagem.
As arriatas de prata brilhavam à luz dos primeiros raios de sol e a madrinha da tropa enfeitada de guizos e peitorais trabalhados, mantas e baixeiros corridos, ia na frente, como uma baliza pedindo passagem, à procura de pousada, descanso e alimento para aqueles obedientes e incansáveis animais.
Hospedagem para os destemidos cometas era o que nunca faltava. Eles eram recebidos com festa e tratados a pão de ló... Amparados pelas famílias principais, desejados pelas donzelas casadoiras, que sonhavam com o seu príncipe encantado.
E assim era seu Jayme recebido em Montes Claros. Foi, em verdade, um dos maiores cometas que por ali passou. Trazia na sua bagagem os melhores tecidos de algodão, sedas, lãs e linhos. Louças, chapéus, calçados, perfumarias, artigos para presente, tudo importado dos grandes centros europeus. Ferramentas para a lavoura, arame farpado e outras ferragens necessárias.
Seu Jayme conquistou Montes Claros com sua distinção e cavalherismo. Deixou definitivamente as belezas da capital brasileira com suas lindíssimas sereias, a civilização pela humilde singela do nosso sertão montes-clarense.
Com a meiga companheira, fixou aqui sua residência. Dona Laurinha, sempre ao seu lado, num companheirismo sem par, ajudou-o a constituir uma grande família e um patrimônio.
Dedicou-se, ao comercio de algodão e foi também sócio da Fábrica de Tecidos do Cedro, a convite de seu amigo e companheiro Luiz Pires.
Tornou-se, mais tarde, um dos maiores invernistas e o seu gado selecionado enchia as pastagens do Rio Verde.
Foi um chefe de família exemplar, e com inteligência e espírito de liderança ajudou nossa comunidade a solucionar os cruciantes problemas daquela época. Foi um rico sem avareza e sem egoísmo. Possuía várias casas de aluguel, mas parece-me que fazia isto mais para ajuda as pessoas, pois a renda era tão pequena! Nunca soube explorar seu inquilino, pelo contrário, de muitos nem cobrava o aluguel. Era interessante a consideração que tinha pelo inquilino, quando resolvia subir o aluguel. Escrevia-lhe uma longa carta, dando explicações e pedindo desculpas para subir uns poucos cruzeiros.
Mais tarde, já casada, fomos vizinhos e inquilinos seus a rua Dr. Veloso, quando tive a felicidade de conhece-lo de perto e com ele conviver, quando já velho, aposentado e um pouco cansado, mas com a mesma lucidez e inteligência. Adorava conversar conosco e contar os casos de sua juventude, quando era cometa e cavalgava pelo sertão, com sua comitiva, cheio de entusiasmo e desejo de vencer. Tinha especial admiração por Armênio e, todos os domingos, esperava-o em sua casa para um uísque antes do almoço. Fazia disso um capricho que o Armênio procurava atender, o que muito o alegrava. Sempre que chegava à porta, ele estava na varanda tomando sol. Fazia-me várias perguntas, inclusive se já estava ganhando mais e trabalhando menos, pois achava o salário de professor uma injustiça.
Certa vez, ele disse-me:
- Dona Ruth, acho que vou aumentar o aluguel da sua casa. Está muito barato. Não dá nem para a Célia comprar um vestido (Célia era sua filha caçula).
Eu concordei plenamente. Era realmente muito barato.
- Quanto a senhora pode pagar?
Nessa época era cem cruzeiros o aluguel. Então propus pagar-lhe quinhentos cruzeiros.
Ele ficou horrorizado e nervoso, passou-me uma grande descompostura, dizendo-me:
- A senhora está muito rica, é o que parece, e até um pouco atrevida. A senhora vai pagar só duzentos cruzeiros, nem um tostão a mais.
Posso assegurar, por experiência própria, foi o melhor e o mais consciencioso senhorio que existiu nesta terra. Se ainda fosse vivo, por certo estaria muito chocado e desiludido com o nosso meio comercial de hoje, cujos cambalachos e explorações estão chegando ao auge.
Ele que foi tão justo, tão honesto, por certo, sentir-se-ia terrivelmente envergonhado diante deste caos.
Mas ele se foi, para tristeza nossa e de todos que o conheceram, com ele conviveram e dele receberam tantos favores e provas de amizade.
Deixou marcas indeléveis na nossa sociedade, as quais oi tempo jamais conseguirá apagar.
Entretanto, de onde está, deve sentir-se alegre e feliz vendo que seus filhos não foram corrompidos e procuram seguir seu exemplo, com a mesma honestidade, dinamismo e liderança (cooperando e trabalhando pela nossa cidade), tacos característicos de um homem de fibra!


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°65892
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 29/1/2011 08:46:43
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

29 de janeiro

1834 — E’ aprovado o orçamento do ano financeiro da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, de 1.° de outubro de 1832 ao fim de setembro de 1833, apresentando a receita de 547$980 e a despesa de 481$380.
1887 — E’ requerida ao Juiz re Direito da Comarca, ordem para “o desfazimento de parys”, nos rios, considerados prejudiciais. Concedida a ordem, foram destruídas pelos pescadores e pelo povo as referidas armadilhas.
— Em sessão ordinária da Cámara Municipal de Montes Claros, presidida pelo cap. Pedro de Araújo Abreu, prestam compromisso e tomam posse: Juscelino de Sousa Guerra, do cargo de Procurador da Câmara, Antônio de Araújo Loureiro, de Fiscal e Luis Mendes I,ibeiro, de Alinhador do município.
1896 — Alguns negociantes estabelecidos nas proximidades da praça Dr. Carlos, fazem um ofício à Câmara Municipal, oferecendo um terreno próximo à antiga Casa de Caridade para o Mercado Municipal, e mais a quantia de 1: 200$000 para as desapropriações necessárias à construção do Mercado Municipal. O oferecimento foi aceito pela Câmara, em sessão ordinária de 30 de janeiro, quando ficou definitivamente assentada a localização cio edifício, que teve como construtor João dos Anjos Fróis. Antes, porém, que a obra estivesse concluída, deu-se o desabamento de parte dela, a l de novembro de 1897. Reconstruída pelo mesmo encarregado, inaugurou-se o Mercado Público a 3 de setembro de 1899.
1898 - Perante o Presidente da Câmara, major Simeão Ribeiro dos Santos, toma posse como vereador especa à Câmara Municipal de Montes Claros, eleito pelo die - trito de Extrema, o tte. Ovídio Moreira de Melo.
1900 — Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Monte Claros, o vereador Ezequias Peixeira de Carvalho propõe que se autorize o Agente Executivo a promover a construção da rua que segue pelo Norte do Mercado Municipal, da praça Dr. Carlos e se estende até à rua da Floresta (atual Cel. Joaquim Costa), procedendo-se às desapropriações necessárias. A rua que se pretendia abrir, teve o nome de Panãzeiro, depois Juramento, sendo a atual Cel. Antônio dos Anjos.
1927— Por decreto do Presidente do Estado, é designado para exercer as funções de Oficial de Protestos, Letras e e Notas Promissórias e outros títulos de dívidas, e 3.° Escrivão do Judicial e Notas do Térmo de Montes Claros, José Barbosa Neto.
— E’ assassinado de emboscada, quando se dirigia para a sua fazenda da Várzea da Cruz, no município de Montes Claros, Augusto Celestino de Faria (Augusto do Bucho) Contava 34 anos de idade; foi, por muitos anos, comerciante em Montes Claros e era casado com dona Aliança Corinto da Silva.
1937— Pela lei municipal n. 8, a antiga rua Amazonas da. cidade de Montes Claros, passa a denominar-se rua Corrêa Machado.
1940 - Falece dona Maria José de Figueiredo Velloso, espôsa de Firmino Velloso, comerciante na cidade de Montes Claros.
1949— Chega a esta cidade o 3.° Bispo de Montes Claros, Dom Antônio de Almeida Morais Júnior (foto), que veio substituir a Dom Aristides de Araújo Pôrto, 2.° Bispo da Diocese, falecido a 7 de abril de 1947. Dom Antôum é festivamente recepcionado na Estação da Central do Brasil, por autoridades, associações religiosas e grande massa popular. Logo após o desembarque, S. Excia. Revma. se dirigiu à Catedral, onde o aguardava, no pórtico, o Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Alf eu Gonçalves de Quadros, que apresentou as boas vindas ao Prelado, em nome do povo montesclarense. FZouve Te-Deum, seguindo-se a. posse do nõvo Bispo que proferiu vibrante oração. Depois, S. Excia Revma. dirigiu-se a pé para o Palácio Episcopal, seompanhado de enorme massa popular, autoridades civis e militares, sendo todc. os atos abrilhantados pela tradicional banda de música Euterpe Montesclarense.
1953— Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Comercial de Montes Claros para o biênio 1953-195, seguindo-se a posse. Antônio Loureiro Ramos foi reeleito Presidente da entidade.
1956— Falece dona Maria Idalina Prates aos 92 anos de idade. Era filha do prof. Manoel Nébias Prates e dona Djalma Prates e foi, por muitos anos, Inspetora de alunos na antiga Escola Normal de Montes Claros.
— Toma posse a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercício de 1956, tendo como Presidente Donato Dias de Oliveira
1961 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, para o biênio 1961-1963, sendo reeleito Presidente o dr. Ubaldino de Assis.
— E’ empossada a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros, para o exercício de 1961, tendo como Presidente Romeu Silva Soares.

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Mensagem N°65887
De: José Prates Data: Sexta 28/1/2011 21:39:58
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Um mergulho na infância

José Prates

Interessante o que acontece conosco no correr do tempo, quando vivemos distantes dos lugares que foram palco de nossa infância, juventude e adolescência. Em muitos de nós, hoje, ao contrário de ontem, a labuta diária, o corre-corre que nos impõe o trabalho na pressa de crescer e “chegar lá” , pouco espaço nos deixa para pensar sobre o passado, principalmente, o distante, a menos que sejamos a ele chamados quando ouvimos qualquer referencia a esse tempo. Aí, então, a nossa mente sai do presente, mergulha na memória buscando as gravações no CD da existência, para projetá-las na tela da lembrança. Nesse caso, o trabalho pára porque as projeções na lembrança nos imobilizam e nos conduzem aonde vivemos e como vivemos no passado. No nosso caso, um simples e-mail nos levou ao palco de nossa infância despreocupada, correndo na rua, de peito nu, com os pés queimando nas pedras quentes do calçamento.
Quem nos chamou ao passado, foi João Paulo, falando sobre Jacaraci. Na lembrança, a pequena cidade baiana cresceu e nos postamos no alto do “cruzeiro” para ver o casario caiado de branco, que se estendia aos nossos pés. Ali perto está a “areia branca” que nos enfeitiçava quando criança, mas, agora, não vamos lá. Queremos ficar em baixo do campanário, aqui na Igrejinha, andando com a visão da mente, pelas ruas sossegadas da Jacaraci menina pequena, bela e inocente. Vamos começar pela rua das pedras. Rua pequena, estreita que mal cabe as mulheres sempre em conversa, na calçada. Descemos um bequinho e chegamos à Rua do Fogo. Lá, nos encontramos com Tone e Yozinho, nossos primos, filhos de Tio Juvenato que vende na feira, garapa com requeijão e “tijolo”. Só ele sabe fazer uma garapa tão gostosa. Não paramos ali, nem ficamos de conversa com os primos. Tio Eloy está sentado na calçada, conversando com Joaquim de Silvina, que chegou ontem de São Paulo, exibindo uma bonita “bota sanfona” e um vistoso lenço no pescoço. Colocou, até, dente de ouro. Andamos mais um pouco e, quase na esquina, encontramos Julizart que saia do Teatro Municipal. Paramos e ficamos a admirar o bonequinho que embeleza a fachada do prédio, uma obra de “seu” Mozart David, que foi um misto de político e artista plástico, aliás, dos bons. Dali, dobramos a esquina no prédio das Escolas Reunidas. As aulas haviam terminados há pouco e a grande mestra Dona Julieta, saia pelo portão, seguida da meninada em algazarra. Descemos. Passando pelos Correios, vimos Vivinha à janela e fomos falar com ela. Lá encontramos, também, Dona Dedé, sua mãe, que nos ofereceu café. Mais em baixo, quase chegando na farmácia de “seu” Chiquinho, encontramos com Lafontaine que fez questão de nos acompanhar, começando a falar sobre a guerra na Europa, obra de Hitler, ditador alemão. A Polonia havia sido invadida. Não nos interessava a conversa, mas, Lafontaine, menino intelectual, fazia questão de explicar, “tim-tim por tim-tim, o que estava acontecendo “lá fora” . Indiferentes à conversa de Tai, fomos seguindo pela Rua do Meio e lá na frente, encontramos Celso, o Coletor Estadual, pai de Celdite, varrendo a calçada do sobrado. Entramos no beco de “Titone” e chegamos à Rua de Baixo, bem em frente à casa de Tio Antonio Julio e vimos tia Amélia e Nina que estavam na porta, de vassouras nas mãos. Dobramos à esquera, passamos pela casa de “Sá” Maria e Albino, encontramos “seu” Athanásio dissemos bom dia e rumamos para o Largo da Feira que estava vazio. Passamos por dentro do mercado e chegamos ao rio de água limpas. Tomamos água da bica e olhamos o céu limpo de nuvens Voltamos ao presente, quando nossa neta Anna Catharina chegou e tocou-nos no ombro. A tela do monitor à minha frente, estava vazia, esperando-nos.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°65881
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 28/1/2011 16:11:03
Cidade: Montes Claros/MG

Cerdônio Dias de Quadros

Faleceu quarta-feira passada (25.0l.20ll), no CTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois de vários dias de internação, Cerdônio Dias de Quadros, empresário montes-clarense radicado em São Paulo há cerca de cinqüenta anos, onde tornou-se expoente da indústria editorial e militou, por algum tempo, na advocacia empresarial.
Ele nasceu em 30.08.1938, na Fazenda Jenipapinho, situada no antigo município de Brejo das Almas, sendo filho do fazendeiro Genuíno de Quadros Faria e de sua esposa, dona Odília Dias de Quadros, ambos descendentes de tradicionais troncos familiares da região norte-mineira. Veio criança para Montes Claros, a fim de adquirir instrução. Estudou no Colégio Diamantinense, em Diamantina, e no Colégio Diocesano desta cidade, nos quais ganhou a admiração e o respeito de seus condiscípulos, que se encantavam com seus dons de poesia e oratória.
Mudou-se jovem para a capital paulista, onde encontrou campo fértil para seus atributos intelectuais, bacharelando-se em direito pelas arcadas do Largo de São Francisco e conceituando-se, nas lides forenses, como especialista em falência, o Dr. Quadros bastante conhecido no fórum e na praça, Como editor, participou da fundação de uma das mais famosas editoras do país, Sugestões Literárias, infelizmente levada à bancarrota por gestão fraudulenta de um, sócio estrangeiro. Recuperado do prejuízo, partiu para novo empreendimento editorial, tendo fundado a empresa Nova Dimensão Jurídica, focada em obras de direito administrativo e treinamento de pessoal para o serviço público. Publicou dezenas de autores e, ironicamente, deixou inédita sua obra poética.
Ultimamente, retornou à origem rural e adquiriu a fazenda onde nasceu, para explorar a criação de gado selecionado, por diletantismo, tornando-se figura de destaque em feiras e leilões, comprando e vendendo bovinos. Casou-se em primeiras núpcias com Elza Lopes Quadros, já falecida, e depois com Teresa Cristina de Oliveira Quadros, que lhe sobrevive. São seus descendentes três filhos, cinco netos e um bisneto.
A família está convidando parentes, amigos, ex-colegas do Colégio Diocesano (Turma de 1956) e do Tiro de Guerra 87 (Turma do Centenário) para a Missa de 7º Dia em intenção de sua alma, às 19 horas do dia 1º de fevereiro, na capela do Colégio Imaculada Conceição, nesta cidade. (Haroldo Lívio)

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Mensagem N°65879
De: Waldyr Senna Data: Sexta 28/1/2011 15:15:05
Cidade: Montes Claros/MG

Hospital no pronto-socorro

Waldyr Senna Batista

O serviço de pronto-socorro prestado pelos hospitais Santa Casa e Aroldo Tourinho está à beira do colapso. No HAT, a situação é mais delicada, tendo-se cogitado até da desativação desse serviço, caso a Prefeitura mantenha a decisão de não efetuar a complementação financeira que foi feita nas três administrações anteriores. A atual pagou apenas três meses, até agora, alegando que não lhe compete esse encargo. O dinheiro destina-se a completar a remuneração dos médicos que atendem no pronto-socorro pelo SUS e que exigiram a formalização do vínculo trabalhista. Ao todo, o débito da Prefeitura com os dois hospitais seria superior a R$ 2,5 milhões.
Dos dois, o mais afetado pela inadimplência do município é o Aroldo Tourinho, cuja receita com clientes particulares e convênios mal chega a 30% da receita total. Isso o faz extremamente dependente do SUS, que remunera mal os serviços prestados.
Mas há agravantes estruturais e conjunturais que afetam o desempenho do hospital nesse setor. Um deles é que nenhum dos seus três últimos provedores concluiu o mandato, inclusive o vereador Atos Mameluque, que renunciou ao cargo na última terça-feira, faltando seis meses . Transferiu a função para o advogado Leonardo Linhares, que já convocou o corpo administrativo da fundação para a escolha do novo provedor, em fevereiro próximo ( o pessoal da imprensa dormiu no ponto quanto a esta notícia).
Essa inconstância administrativa no HAT agravou-se desde quando um grupo de médicos achou por bem influir na escolha do provedor do hospital. Lançou candidato, que se elegeu, mas cujo desempenho não teria correspondido, tendo ele se afastado para assumir funções em outra esfera. Ao que consta, os médicos rebeldes decepcionaram-se e não estariam propensos a repetir a atuação no próximo pleito, o que facilitaria a ação dos apagadores de incêndio, que estariam empenhados na indicação de solução conciliatória.
Nela estaria incluído o compromisso de solução para o problema do pronto-socorro, que não pode esperar mais. O quadro nesse setor, tanto no Aroldo Tourinho quanto na Santa Casa, é caótico, com pacientes deixados nos corredores, amontoados em macas ou atendidos sem as mínimas condições. É como se ali estivessem vítimas de calamidades semelhantes às mostradas nos últimos dias pela televisão no Rio de janeiro, com a diferença de que, aqui, trata-se de acontecimento usual.
Quando se lançou na disputa da provedoria, o vereador Atos Mameluque parecia contar com o respaldo da Prefeitura. Mas ele logo entrou em rota de colisão com o prefeito Luiz Tadeu Leite, que apoiou outro candidato à Assembleia Legislativa, disputada também pelo vereador. Assim, se havia alguma possibilidade de respaldo da Prefeitura nessa pretensão dele, ela deixou de existir, até por que a Prefeitura tem demonstrado que prefere lavar as mãos no caso desse hospital.
Os números do HAT são pouco animadores, mas ele é viável, apesar do prejuízo de R$ 1,4 milhão de seu último balanço. Para superar a crise atual, a diretoria que saiu levantou empréstimo bancário de R$ 2,5 milhões para quitação de folha de pessoal e de outros compromissos imediatos; e a que será eleita em fevereiro terá de atuar em Brasília para a liberação de verba de R$ 2 milhões, incluída no orçamento da União, para aquisição de equipamentos, embora o problema do hospital seja de recursos para custeio.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°65871
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 28/1/2011 07:12:11
Cidade: Belo Horizonte / Mg

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

28 de janeiro

1944— Falece João Novais Avelins. Nasceu em Cabrobó, Pernambuco, a 31 de janeiro de 1875. Transferiu-se para a cidade de São Francisco, no Estado de Minas, onde se casou com dona Angélica Antunes Novais. Vindo em 1914 para Montes Claros, aqui se radicou, passando a exercer a profissão de Guarda-Livros de diversas firmas, que sempre o consideraram e o distinguiram não só pela sua comprovada competência, como pela inatacável probidade.
1951— Realiza-se a posse da nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros para o exercido e 1951, tendo como Presidente eleito José Xavier Guimarães.
1961— Tendo começado a desabar a fachada do velho Mercado Municipal de Montes Claros. o Prefeito Simeão Ribeiro Pires manda interditar o trânsito em frente ao prédio e retirar o relógio da tôrre que já se encontrava com uma de suas partes sustentadoras prestes a ruir. O Mercado Municipal foi inaugurado a 3 de setembro de 1899. pelo então Presidente da Câmara, major Simeão Ribeiro dôs Santos. Consta, sem maior autenticidade, que o regulador público foi doado por dona Carlota dos Anjos Fróis, no ano seguinte ao da inauguração do Mercado, e custou a importância de 5.32$000, tendo sido inaugurado a 11 de junho de 1901. O primeiro zelador do regulador público foi Cândido Mena Barreto.

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Mensagem N°65862
De: Afonso Data: Quinta 27/1/2011 19:04:34
Cidade: Montes claros

300 milimetros. Foi o tamanho da chuva que caiu na região serrana do Rio e produziu 800 mortos. A conclusão é dos especialistas. 300 milimetros numa só noite. Apenas para comparar: as chuvas que deram de desenjaular o nosso mirrado rio Vieira, das últimas vezes que se zangou, não passaram de 50/60 milímetros, um quinto da que arrasou no Rio.

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Mensagem N°65861
De: Teodomiro Data: Quinta 27/1/2011 17:41:02
Cidade: M. Claros

Mais um jornal de papel vai deixar de existir. Com 59 anos, o jornal O Estado do Paraná, de Curitiba, anunciou que passará a circular apenas na internet. Tinha tiragem diária de cerca de 20 mil exemplares. O dono do grupo, Paulo Pimentel, foi quem decidiu pelo fim do jornal impresso.

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Mensagem N°65859
De: Maria Fernanda Data: Quinta 27/1/2011 16:55:13
Cidade: MOC

A UFMG Montes Claros divulga em seu site processo seletivo para quatro vagas de professor (...)

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Mensagem N°65849
De: Carlos Alberto Data: Quinta 27/1/2011 14:01:31
Cidade: MOC

A Policia Militar e MCtrans fizeram uma blitz educativa/advertencia para ver quem está em dia com o IPVA. É incrivel como tem sempre gente disponivel para fiscalizar pagamento de impostos. Por que a PM aproveita e fiscaliza o teor alcoolico dos motoristas? Porque não fiscalizam o barulho que vem do "triangulo da impunicade"? Tem algum policial fiscalizando quem anda com as usinas de som pelas madrugadas?

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Mensagem N°65847
De: João Carlos Data: Quinta 27/1/2011 11:47:59
Cidade: Moc

De Amos Genish, presidente da operadora de telefonia fixa GVT: acessos com velocidades inferiores a 4 megabits por segundo (Mbps) não podem ser considerados de banda larga. Por este critério, é possível dizer que quase toda a cidade de M. Claros não tem banda larga. Nunca teve.

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Mensagem N°65843
De: Eustáquio Data: Quinta 27/1/2011 10:52:10
Cidade: M. Claros

Uma fábrica da japonesa Panasonic será anunciada para Minas. Onde? No Sul de Minas ou Juiz de Fora, zona da Mata. Não faz tempo, a imprena destacou que lixo hospitalar estava sendo enviado, do Rio para M. Claros. Desta vez, a prefeitura agiu rápido e impediu o insulto. Por estes dias, serão anunciados investimentos de 2 bilhões na cidade de Uberaba, numa planta nova da Petrobras. E o Norte de Minas?

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Mensagem N°65842
De: Polícia Militar Data: Quinta 27/1/2011 10:40:40
Cidade: Montes Claros/MG

A Polícia procura autor de tentativa de homicídio, no Centro da Cidade, na madrugada de ontem. Segundo a testemunha, trabalha no estacionamento de uma locadora, e que a vítima G. A. D. S. J. 31 anos, compareceu ao local e deixou seu veículo VW/Golf, prata, HZW-2245, no estacionamento, retornando para apanhá-lo por volta das 03h, momento em que chegou um individuo magro, baixo, moreno, e efetuou vários disparos de arma de fogo contra a vítima, que saiu correndo em direção a rua Irmã Beata, contudo foi alvejada com cinco disparos pelo autor em frente o “Pavilhão Daniel Costa” (HPS Santa Casa). O médico de plantão realizou os primeiros atendimentos a vítima e o encaminhou para o bloco cirúrgico, constatando duas perfurações no abdômen, uma no tórax e duas na coxa esquerda, com fratura no fêmur. A perícia foi acionada, compareceu ao local, realizou os trabalhos de praxe, apreendendo 09 cápsulas deflagradas de .40 e 01 prójetil. O rastreamento continua.

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Mensagem N°65839
De: Hélio F. Souza Data: Quinta 27/1/2011 09:22:52
Cidade: Tombos / MG

É num sentimento misto de orgulho e emoção que leio e releio " testamento " do poeta Candido Canela. Belíssimo. É maravilhoso que corra em minhas veias o sangue sertanejo dessa Montes Claros poeta.

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Mensagem N°65837
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 27/1/2011 07:22:14
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

27 de janeiro

1846 — O padre Antônio Teixeira de Carvalho apresenta à .mara Municipal a sua Provisão de Vigário Encomendado da Vila de Montes Claros de Formigas, por quatro meses.
1903 — Nasce, em Minas Novas, o dr. Annibal de Andrade Câmara, filho do prof. João de Andrade Câmara e dom’
Cândida Mendes de Siqueira Câmara. Diplomado em Engenharia Civil, tem ocupado os seguintes cargos: na Prefeitura de Belo Horizonte, Estado de Minas. Magistério Secundário e Superior, IPASE, Conselho Rodoviário, Sociedade de Engenheiros e Conselho de Engenharia. Foi Engenheiro do Estado de Minas, com sede em Montes Claros.
1920 — Falece dona Adelina dos Santos Silva aos 32 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha do prof. João Petronilho dos Santos e dona Antônia Soares da Fonseca. Era casada com João Nascimento Silva, Escrivão da Coletoria Federal em Montes Claros.
1933 — Falece dona Jacintha Maria da Conceição Soares aos 82’ anos de idade. Nasceu em Minas Nóvas, filha de Manoel Luiz de Carvalho e dona Antônia de Sous tendo vindo ainda muito jovem para Montes Claros onde se casou, a 17 de fevereiro de 1865, com o cel. Celestino Soares da Cruz, comerciante e fazendeiro em Montes Claros e Deputado à Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, de 1896 a 1906.
1936-Assume as funções de Operador da Estação de Rádio na cidade de Montes Claros Cândido Borges.
1946— É empossada a nova Diretoria da União Operária e Patriótica de Montes Claros, para o exercício de 1946, tendo Athos Braga como Presidente.
1953-Pela portaria n. 111 da Secretaria das Finanças do Estado de Minas, Oscar de Oliveira Cristo é nomeado para o cargo de Coletor Estadual do município de Montes Claros.
1957— Realizam-se eleição e posse da nova Diretoria da Associação Comercial de Montes Claros, que tem na presidência o dr. Ubaldino de Assis.

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Mensagem N°65836
De: renato francisco raposo Data: Quarta 26/1/2011 23:29:08
Cidade: são francisco - mg  País: brasil

gostei muito do texro de candido canela. obrigado

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Mensagem N°65828
De: Raphael Reys Data: Quarta 26/1/2011 15:31:47
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Apenas um final de tarde

Num final de tarde, circulo como um cronista voyeur pelos fundos da Cooperativa e vejo sentado num banquinho no janelão do Bar Sibéria o boa Praça João José, tomando uma gelada e degustando como tira-gosto um morango curtido na cachaça branquinha. O agrônomo Reinaldinho, que é dos Viriato e o arquiteto Cascão, que é dos Mota, comem espetinhos feitos no capricho.
Mais adiante, Arnaldo Brant, sério como sempre, fala de gado nelore e Wanderley Lopes conta o causo de João de Quirino, quando encontra Sinval Amorim depois de longo tempo sem se verem: “Uai compadre! Pensei que ocê já tinha queimado o fuzil...”
Wilsinho, sentado à porta do hotel, dialoga com o pecuarista Manoel do Bandeira 2. Gesticula, rilha os dentes e fala mal do atual sistema político. Uma discussão sem fim e tudo fica como dantes no quartel de Abrantes...
O empresário “cash and hand” Antonio Barreto, passa miudinho, no alto dos seus noventa anos, dirigindo um carro zero sem placas. Onofre Burarama trafega sempre com seu sorriso conciliador e de paz. Gerinha Português, uma lenda viva, vocifera impropérios, fala de Schmidt and Wesson e de bala dundum.
Mostra o seu braço costurado como uma colcha de retalhos e o tórax, cheio de pitombadas. Lincão Mesquita, quase não circula mais pela city. Deixou a barba (já grisalha) crescer ao estilo profeta do milênio e agora navega no Facebook escrevendo reflexões e saudades.
Patrícia de Paula, morando nas Alterosas com os seus olhos lindos e de puro encantamento, agradece o abraço que mandei. Geraldim Alcântara (completadas 73 bem vividas primaveras), cabelo pintado na cor prata, avisa que às 7 horas da noite já estará dormindo. Gosta da companhia de Morfeu, o deus do sono e dos cansados.
Voltou dos States trazendo uma câmara digital para Arnaldo Maravilha e ainda toma café com beiju e pita um cigarro de palha industrializado.
Chico Lopes, o conhecido cirurgião plástico, cheio de energias, fala das suas esculturas em cerâmica e apresenta uma tela em art naife com um gato estilizado. Aroldo Pereira, calvo como um personagem mágico de uma história infantil, circula apressado preparando o seu Psiu Poético.
Luiz Carlos Novaes, o Peré, recém chegado das férias, um pouco mais gordo e todo queimado de praia, mantêm o sorriso e já toma uma branquinha de leve.
Jerry Alfaiate continua se recuperando em casa e o tititi da galeria esquenta com Zezão Relojoeiro e Juninho de Salvador (esse é dose)
(Têm o sorriso torto de gato que comeu o canário do vizinho). Zé Mariani (já recebida a herança tão esperada) circula com os seus olhos esbugalhados procurando alguém, como agulha em palheiro, para conversar miolo de pote.
Zizi Rocha anda pelo Quarteirão do Povo com o manequim em postura dextro-convexa, lançando interjeições com a sua voz taquara rachada. Zé Romualdo, vestindo uma boa camisa de seda, passa com os seus 85 anos e é só alegria de viver.

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Mensagem N°65827
De: Márcio de Campos Pereira Data: Quarta 26/1/2011 15:01:06
Cidade: Pompéu/MG  País: Brasil

O Grupo Triama está fazendo campanha para ajudar as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro. O Caminhão (...) vai levar no dia 28 de janeiro, nesta sexta-feira donativos. São roupas, alimentos não perecíveis, produtos de higiene e agua mineral. Todas as doaçoes recebidas em MOntes Claros, Janaúba, Chapada Gaucha, Vitória da Conquista e Guanambi serão entregues a Cruz Vermelha na cidade de Teresópolis. (...) Se você tem algo a doar, entre em contato, ainda é tempo.

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Mensagem N°65818
De: Carlúcio Data: Quarta 26/1/2011 12:02:54
Cidade: BH

Pena este Norte de Minas. Há alguns anos, foi anunciada, com estadalhaço, uma usina da Petrobrás, que seria a "redenção" - jubilaram os políticos de ocasião. Veio a usina, debaixo de mil promessas, e nada mudou. Investimento de uma centena de milhões, no máximo; migalhas, em relação ao que aconteceu na industrialização dos anos 70, que depois decaiu. Agora, vejam só: na primeira visita da presidente Dilma ao riquíssimo triângulo mineiro, Uberaba vai receber a litação da planta de amônia da Petrobras, num investimento inicial de 2 milhões de reais. Vinte vezes mais do que a "redenção" que os políticos -r epito, de ocasião - viram aqui. Eles seguem se dando muito bem, enquanto a região..., bem a região....

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Mensagem N°65813
De: jr. Data: Quarta 26/1/2011 09:51:12
Cidade: montes claros

Em viagem a Juramento neste fim de semana, notei a retirada dos polémicos quebra-molas na chegada daquela cidade, espero que encontre outra maneira de inibir a alta velocidade naquele local, pois a curva e muito perigosa. Muitas vidas ja foram seifadas ali, mas seria mesmo culpa dos quebra-molas, era muito ruim com eles, mas nao será pior sem eles? só o tempo irá dizer.

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Mensagem N°65812
De: Píndaro Data: Quarta 26/1/2011 08:47:13
Cidade: M. Claros

Cai uma finíssima cortina de neblina sobre M. Claros, agora. A meteorologia acertou - pode chover 2 milímetros hoje, 2 amanhã e 5mm sexta-feira.

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Mensagem N°65811
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 26/1/2011 08:33:02
Cidade: Montes Claros-MG

Obrigado, Bonifácio, pela publicação do testamento do Candido Canela. Simplesmente maravilhoso! Mudaria muito pouco do seu conteúdo se fosse escrever o meu. Sensacional!

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Mensagem N°65809
De: George Data: Quarta 26/1/2011 08:06:22
Cidade: Montes Claros

Nesse momento ja se formam filas nos locais credenciados a vender ingressos para o jogo FUNORTE X CAM. Esforço em vão de muitos..A maioria ja foi reservada não se sabe pra cambista ou amigos dos vendedores

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Mensagem N°65808
De: Cmte Bottina Data: Quarta 26/1/2011 07:36:25
Cidade: Moc

Voos da Gol em Montes Claros - Acaba de passar para o status de "à consolidar",o pedido da Gol(após finos ajustes) para o segundo vôo para Montes Claros, com destino e origem para Confins/BHte, desta feita apenas nas segundas, quartas e sextas feiras,na continuidade de vôo para São Paulo/Congonhas, sem necessidade de trocar de avião e num horário bastante atraente, que é em torno do meio dia, quais sejam:
VOO GOL 1068 BHZ 11:15 > MOC 12:15
VOO GOL 1069 MOC 12:15 > BHZ 14:01
Assim, a Cia consolida tanto a sua intenção quando o interesse de continuar a operar na região e a população de apreensiva com as instalações obsoletas do terminal de passageiros do aeroporto local passa a alimentar a expectativa de ver as autoridades destinar ações e recursos para melhorias daquele aeródromo.

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Mensagem N°65806
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 26/1/2011 00:34:56
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

26 de janeiro

1833— Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, são eleitos para os cargos de Coletor e Escrivão dos Novos Velhos Direitos da VilIa de Formigas, respectivam,ente, Gregório Caldeir Brant e João Martins de Bragança Júnior. Dêsse modo, Gregório Caldeira Bra.nt é removido da função de Procurador da Câmara, para a de Coletor.
— E’ apresentado, a fim de ser submetido à apreciação do Conselho Geral da Província o projeto da consruçâo de um prédio para a Câmara e Cadeia da Vila de Montes Claros de Formigas, a ser edificado no largo a Matriz. A subscrição aberta entre os habitantes da Vila, em 1833, para a referida construção, rendeu 1:265$000.
1887 — Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, são nomeados Procurador, Fiscal o auxiliar dêste e Alinhador, respectivamente, Júscelino de Sousa Guerra, Antônio de Araújo Loureiro, Lino José de Figueiredo e Luiz Mendes Ribeiro.
1901—Nasce, em Coração de Jesus, Minas, Meinardo Ezequiel de Oliveira, filho de José Ezequiel de Oliveira e dona Jurdelina Ezequiel de Oliveira. Foi auxiliar de Coletoria Municipal, Contador da Fição e Tecelagem Santa Helena, sendo o atual gerente da Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais, em Montes Claros.
1926—Falece dona Beatriz Cattoni, viúva do antigo comereiante João Cattoni Pereira da Costa, Vice-Presidente da Câmara Mftinicipal de Montes Claros.
1929 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, por ato do Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, o engenheiro Júlio Jansen foi nomeado Arquitete. Alinhador e Nivelador dêste município.
1930 — Falece Henrique Soares de Oliveira (Balaü). Nasceu a 12 de julho de 1851 e foi comerciante em Montes Claros e São Pedro da Garça.
1936 — Realiza-se a eleição da nova. Diretoria da Associaçãc Comercial de Montes Claros para o exercício de 1936, sendo reeleito Presidente João Paculdino Ferreira.
1959 — Inaugare-se às 15 horas, à rua Governador Valadares. ri. 243, em Montes Claros, a agência do Banco da Bahia S. A., sendo o seu primeiro gerente nesta cidade o dr. Carlos Gomes da Mota.
— Entra em exercício do cargo de Juiz de Direito da 2. Vara da Comarca de Montes Claros o dr. Abílio Leit Barbosa Filho, promovido àquelas funções por fôrça da lei n. 1906, de 23 de janeiro de 1959.

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Mensagem N°65803
De: O Tempo Data: Terça 25/1/2011 19:06:17
Cidade: Belo Horizonte

Adolescentes são apreendidos duas vezes em menos de três horas em Montes Claros - Júnia Brasil - Dois adolescentes, um de 14 e outro de 16 anos, foram apreendidos duas horas e meia depois de serem soltos na madrugada desta terça-feira, 25, em Montes Claros, no Norte de Minas.
Segundo a Polícia Militar, os dois garotos foram apreendidos pela primeira vez por volta de 23h30 no bairro Conferência Cristo Rei. Eles estavam com uma motocicleta que havia sido furtada na semana passada e foram levados para a delegacia da cidade. Após serem ouvidos, os dois foram liberados.
Por volta das 2h30 da madrugada, os dois adolescentes foram flagrados tentando escalar um muro de uma casa, no centro da cidade. A dupla foi novamente apreendida e encaminhada para a delegacia.
As Polícias Militar e Civil não informaram se os adolescentes foram soltos após a segunda apreensão.

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Mensagem N°65801
De: Polícia Militar Data: Terça 25/1/2011 16:48:55
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar apreende dois menores duas vezes em menos de três horas - BO nr 5.308/11: Durante a noite de segunda, a Polícia Militar apreendeu dois menores por duas vezes consecutivas.Quando em patrulhamento, por volta das 23h30min, a equipe GEPAR ao efetuar abordagem de dois menores em conflito com a lei, L.G.R. de 16 e S.P.S.M de14 anos, os quais conduziam a motocicleta Honda CG 125 Titan, ano 1.997, cor azul, placa GVY 8240. Ao ser efetuada a consulta no sistema Copom, constatou-se tratar de motocicleta furtada em data de 17/01/11, conforme BO nr 3.417/11.Os menores foram apreendidos, encaminhados a Delegacia de Polícia e a motocicleta foi encaminhada ao Pátio da Ciretran.O sistema de Monitoramento Olho Vivo flagrou os mesmos adolescentes, após serem liberados da Delegacia de Polícia, por voltas das 02h da madrugada de terça, escalando o muro de uma residência com intuito de praticar furto.Após serem abordados, foram novamente apreendidos e encaminhados Delegacia de Polícia, conforme BO nr 5.323/11.

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Mensagem N°65799
De: Bonifácio Data: Terça 25/1/2011 16:43:22
Cidade: Montes Claros

Nesta tremenda onda de nostalgia, que vai contaminando tudo (por causa do mau jeito do momento?), creio que é bom ler o que envio agora. É o "testamento" do poeta/trovador Cândido Canela, que no ano passado - se fosse vivo - teria completado 100 anos. Em 67, ainda pleno de saúde, Cândido escreveu o que envio, e é uma página de saudades, de conhecimentos, de maturidade. Precisa ser lida, relida; às vezes, precisa ser guardada, para se saber de quando em quanto como esta cidade foi feita de sonhos e de belas histórias, verdadeiras. Por favor, publiquem:

"O meu testamento

Cândido Canela

Madrugada de sexta-feira, dia vinte e quatro (24) de fevereiro de mil nuvecentos e sessenta e sete (1.967). Entra. pela janel a, nos braços da brisa, um doce, um agradável perfume. Vem dos jasmins do caramanchão do nosso modesto e simples jardim. A lua derrama seu clarão argênteo sobre Montes Claros, que dorme tranquilamente. Lá pelas bandas dos Morrinhos, ouve-se a voz de um seresteiro apaixonado, chorando suas mágoas ao braço do pinho amigo. Mais um dia passou na escala do tempo inexorável. Enxugo duas lágrimas que escorrem dos meus olhos fundos e tristes.
Sinto ir-se-me morrendo a velhice da minha mocidade e nascendo a mocidade da minha velhice. E a época em que todos devem ir-se preparando para a GRANDE VIAGEM, amimando as malas para pegar o TREM DA ETERNIDADE. Isso, há muito, venho fazendo com a preocupação de, nessa viagem, não transpor o Estígio, pagando passagem ao avarento barqueiro Caronte.
E, assim, meus amigos, passo a redigir o meu testamento que, tenho certeza, irá causar surpresa a muita gente. Sei que ele não se reveste das formalidades legais ATINENTES A ESPECIE, faltando-lhe qualquer valor jurídico. Não deixa, contudo, de representar uma disposição de última vontade, que deve ser respeitada e cumprida fielmente.
Há muitos anos penso na feitura desse documento, em crônica, o que meus familiares julgavam uma extravagância. Hoje - louvado seja Deus - eles já vão se conformando com essa minha excentricidade. Assim, ao testamento, com algumas passagens da minha vida, que não devem ser escondidas ou omitidas:
- Meu nome é CANDIDO SIMOES CANELA, conhecido, na intimidade, pela alcunha de Nôzinho. Sou católico não praticante, há muitos anos. As razões disso são motivos para outra crônica. Sou, entretanto, cristão convicto. Creio em Deus Pai Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra. Creio na Ressurreição da Carne e naVidaEtema.
Nasci nesta Cidade de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, na Rua da Assembléia, hoje Avenida Afonso Pena, número 490, a vinte e dois (22) de agosto de mil novecentos e dez (1910). Sou filho de Antônio Canela e Luiza Canela,já falecidos.
Em 1925, meu pai - homem simples, mas grande entusiasta da educação e da instrução - pretendia enviar-me à capital do Estado, onde deveria estudar Medicina. Por razões adiante expendidas, não acudi aos desejos de meu querido genitor. Isto custou algumas lágrimas ao velho sertanejo das Contendas, hoje Brasilia de Minas. Em 1926, ingressei-me na Escola Normal de Montes Claros, onde me diplomei. Não fui um dos melhores alunos, diga-se a verdade. Burrice? Incapacidade? Modéstia à parte, não. Malandragem, isto sim. Um profundu amor por uma menina de quatorze anos fora, ainda, outra razão dos meus fracassos. Mas que adorável fracasso! Que encantadora malandragem!...
Aquela criaturinha fora toda a razão da minha existência de jovem loucamente apaixonado. Fora os meus castelos de areia edificados na rocha viva da ardente paixão, nas montanhas de granito dos doces sonhos juvenis. Vi-ano céu azul das manhãs sertanejas e no firmamento pontilhado de loiras estrelas, minhas confidentes. Retratava-a no luar prateado do sertão, nas matas, nas serras cobertas de paus d’arco e barrigudas em flor; nos chinchalous perfumados, nos cravos silvestres, nas acácias caboclas, nas jarrinhas da inexplicável beleza matuta; nas sanguíneas flores do mulungú, em contraste com a brancura das flores das ingazeiras ribeirinhas. Divisava-a nos rios, nos córregos marulhantes e nossos mansos lagos. Sentia-se no canto dos pássaros, no pio dos jaós, dos inhambús e dos notívagos e tristes cui-iangus solitários, saudando as brancas noites de lua. Via-se nas manhãs rutilantes e nas tardes tristes do sertão.
Todos os meus versos se inspiraram nessa viva FONTE DE CASTALIA, que já pertence ao MUNDO DOS MORTOS. Guardo dela imperecível recordação, transfeita em profunda e tema saudade. Ela fora, ainda, o lírio branco, a açucena, a begônia, a bonina, o jasmim, a perpétua, a sempre-viva que ornaram e perfumaram os jardins da minha doce juventude. Fora ela, enfim, o exórdio da minha felicidade.
Encontrei, depois, a mulher querida, a esposa de infinita bondade, adorável mãe de meus filhos. Aquela fora o sonho do jovem. Esta, o despertar da realidade, a concretização dos anseios do rapaz que desejava, então, construir um lar despido de ilusões fugazes.
Casei-me aos vinte e dois anos (22) anos, a trinta (30) de setembro de mil novecentos e trinta e dois (1932). A pobreza material foi sempre minha inseparável companheira. Animado, entretanto, pelo otimismo e pela coragem espartana dessa Artemisa cabocla, venci todos os obstáculos da vida, criando cinco filhos, jóias sem preço - iguais às de Cornélia-Bendito asilo, perfumados travesseiros de flores, fofo leito de plumas em que, na velhice, descansaremos nossas cabeças cor de neve e os nossos corpos cansados ante o peso dos anos.
Não foram poucas as vezes que bebio fel das injustiças, na taça da vida. Pisei os espinhos, senti os cardos e as urtigas lacerando meus pés, no caminho da existência. Em compensação, tenho fruído, pela bondade de Deus, as delícias da paz no lar, ante a ternura da esposa amiga, o carinho dos filhos e das noras, os beijos dos netos encantadores. Não há fortuna material, no mundo, que possa comprar tamanha felicidade.
Nunca fiz mal a ninguém, conscientemente. Se, porventura, possuir defeitos, devo tê-los por equívoco, nunca por vontade. A eles, humildemente, peço perdão.
Tudo no mundo são ilusões. Tudo é passageiro e transitório. Tanto as glórias quanto as desventuras passam à feição das nuvens de maio. Onde está, hoje, a lança de Rômulo? E o manto ensanguentado de César? E a espada de Roldão? E o Estilete de Virgílio? E as moedas de Vespasiano? Tudo passou. Desapareceu. Talvez, ainda um dia, serão postos em leilão a coroa de Guilherme Segundo, o chapéu de Napoleão, a farda de Hitier, a túnica de Mussolini, o cetro de Afonso Treze, o bigode de Stalin e o barrete de Mustafá Kamel. E é possível que ninguém concorra para a aquisição desses troféus.
Por tudo isso, dando pouco ou nenhum valor às glorias do mundo material, é que venho de formular este testamento, através desta humilde crônica, disposição da minha última vontade.
Não quero choro no dia da minha morte. Não chorar o que não existe. Ninguém morre. A vida é eterna. A alma sobrevive. A vida não termina no túmulo, mas recomeça... E meu desejo que, ainda de corpo presente, se executem as músicas NOTURNO de Chopin, SINFONIA II’IACABADA de Schubert, SERENATA de Tozeli e algumas canções sertanejas, principalmente as interpretadas por Tonico e Tinoco. Exijo que meu enterro seja de última classe. Dispenso, com humildade, discurso à beira do túmulo, para se evitar que os meus amigos exaltem minhas virtudes (se as tiver) e omitam.., os meus defeitos.
Tão logo o meu corpo se cubra de terra, exijo que minha sepultura se nivele ao solo, para que nunca seja identificada, assim, nada mais faço que seguir o exemplo do piedoso Padre Antônio Tomás, o príncipe dos poetas cearenses, que, de tal maneira, foi enterrado e sem esquife. (Revoguei este capitulo, atendendo reiterados pedidos da minha famflia, mas peço que minha sepultura seja marcada apenas por uma cruz, ou por um simples carneiro rente à terra).
Nada de campa. Nada de mausoléu sobre o meu túmulo. Campas e mausoléus são monumentos de mármore que a vaidade cobre buracos, em que se encontram alguns quilos de ossos, de mistura com pregos de caixão podre e botões de roupas desfeitas. Quero-os, entretanto, edificados com o mármore da prece da lembrança e da saudade nos corações dos meus entes queridos e dos meus amigos.
Recomendo aos meus sucessores que as despesas que possam ser destinadas àquelas pompas da suprema vaidade, sejam distribuídas, em partes iguais, ao Asilo São Vicente de Paulo e ao Orfanato Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Montes claros. Aceito os Sacramentos da Igreja, não os imponho. Aqueles que desejarem cultuar minha memória no dia de Finado, segundo a tradição, rogo que o façam em preces ofertadas à minha alma carente de luz.
Assim, termino este meu testamento “sui-gêneris”, mas sincero. E, completando, nomeio meus testamenteiros os meus diletos amigos: Dr. João Valle Maurício, Antônio Francelino Lafetá, Carlos Gomes da Mota, Georgino Jorge de Souza, Antônio Gomes da Mota, José Carlos Lafetá, Augusto Otávio Barbosa, Osmane Barbosa, Orlando Ferreira Lima e o Dr. Carlos Gomes da Mota Filho, estando aqui, este último, substituindo Osmane Barbosa, quejá pertence à Pátria Espiritual. A todos os testamenteiros, meus queridos amigos, rogo aceitarem a piedosa incumbência que é a de fazer cumprir tudo que aqui se contém e declara.
Não me riem, meus amigos.
Este é, realmente, O MEU TESTAMENTO."

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Mensagem N°65793
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 25/1/2011 07:59:03
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

25 de janeiro

1918 – É aprovado o projeto n. 3 em que a Câmara Municipal de Montes Claros cede, a título gratuito, na parte sul da cidade, na chamada Chácara do Dr. Carlos, à Confraria de São Vicente de Paulo, no fundo da praça São Sebastião, uma área de terreno fechado a achas de aroeira, formando um quarteirão, com duas casinhas toscas existentes no interior, a fim de que nela seja construído um asilo, dispensário ou albergue para indigentes e inválidos, ou recolhimento de crianças desamparadas.
1922 – Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, procede-se à eleição para seu Vice-Presidente, sendo reeleito o farmacêutico Mário Versiani Velloso.
1926 – Pela lei n. 609, fica o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros autorizado a mandar proceder aos estudos definitivos da distribuição de água na cidade.
1928 – É reorganizada a União Operária de Montes Claros, com a denominação de União Operária e Patriótica tendo como Presidente eleito o tte. Ulisses Pereira.
1959 – Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Comercial de Montes Claros para o biênio 1959-1961, sendo reeleito Presidente o dr. Ubaldino de Assis.
1960 – Pela lei n. 481, fica a Prefeitura Municipal de Montes Claros autorizada a inaugurar o busto de Juscelino Kubitschek de Oliveira, na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°65787
De: Ruth Tupinambá Data: Segunda 24/1/2011 18:18:50
Cidade: Montes Claros

Aos queridos leitores.Estive fora por muitos dias( viajando) e quando cheguei, fiquei sabendo que vários leitores deste precioso Jornal, enviaram-me menságens elogiando as minhas crônicas.Fiquei muito feliz.É muito gratificante saber que pessoas sensiveis como voçês, gostam do que eu escrevo. Agradeço, de coração, a todos , pois estas delicadezas e manifestações de apoio me animam a continuar contando as ahistórias da nossa terra. Deixo de mensionar os nomes pois poderia me esquecer de algum o que seria imperdoavel. Agradeço ,de coração , a tosdos. Um grande abraço desejando-lhes todas as alegrias e sucesso no 2011.

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Mensagem N°65780
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 24/1/2011 15:18:03
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Agradeço muito ao Sr. Pedro Carvalho mens: 65773 ao lembrar do meu nome e de meus tios entre tantos, sinto lisonjeado com a sua gentileza.Gostaria de citar alguns irmãos craques que nasceram e viveram também perto do Asilo São Vicente de Paulo.São eles: - Jomar Macedo (Falecido), João Batista Macêdo, Danilo Macêdo e Alexandre Macêdo, todos irmãos Biológicos, uma família de craques.Sem duvida naquela região foi um seleiro de craques, agradeço muito, mas, jamais alcancei o nível dos demais citados por você.

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Mensagem N°65776
De: Roy Souto Data: Segunda 24/1/2011 11:29:29
Cidade: Montes Claros/MG

Por estar viajando, não pude comparecer ao velório e sepultamento de Romilson da Silva Reis - Nego Ró . Nego Ró foi um dos grandes jogadores de futebol da historia de Montes Claros, no futebol fez grandes e bons amigos, foi durante muitos anos ajudante de seu pai na arte e oficio da carpintaria, oficio que aprendeu com destreza e que também atuou por muitos anos, de ixou o oficio de carpinteiro e foi trabalhar no Banco Itaú onde tive a honra de ser seu colega e subordinado, depois que saiu do Banco voltou ao oficio de carpinteiro por alguns anos e infelizmente abandonou a profissão e também voltou a morar com sua mãe na antiga casa que fica na esquina da Rua Dr. Veloso com Correia Machado onde foi encontrado sem vida no ultimo dia 20 de janeiro. Nego Ró foi casado e deixou um filho (Nino Rafael), lembro-me de quando colega de banco sempre escutava Ele e Gil (outro craque do futebol de M. Claros) perguntando sobre seus filhos e esposas (papo de bons amigos) Nego Ró deixa muita saudades pelo seu futebol, mas. Principalmente pela alegria e bondade que sempre dedicou aos amigos, foi muito bom para os outros e pouco gentil com si mesmo. Adeus amigo, tenho certeza que será muito bem recebido.

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Mensagem N°65775
De: José Prates Data: Segunda 24/1/2011 11:01:09
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Barulho: As Providencias Anunciadas

José Prates

O jornal belorizontino Hoje em Dia, em sua edição de 22 deste mês de janeiro, publicou uma notícia que era esperada com ansiedade por milhares de montesclarenses: o combate à poluição sonora como agressão ao meio ambiente e ao cidadão. Diz a notícia publicada sob o título “Força tarefa luta contra barulheira”, que a “Prefeitura de Montes Claros, Ministério Público e polícias Militar e Civil se unem para garantir respeito à Lei do Silêncio - Parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Ministério Público e as polícias Militar e Civil quer garantir a tranqüilidade em Montes Claros. Representantes das entidades vão formar a “Patrulha do Silêncio”, encarregada de medir decibéis em locais barulhentos e de constatar, na hora, se há algum tipo de abuso nos ruídos emitidos. Por mês, são registradas 600 denúncias de perturbação do sossego no município.” Não era outra coisa que a população montesclarense aguardava, há muito tempo. Como nada acontecia em relação ao combate à agressão ao meio ambiente e ao cidadão, começava a nascer o descrétido das autoridades municipais, colocando-as em situação difícil perante à população. Em nossos artigos sobre o assunto, publicados neste Mural, mostrávamos a nossa estranheza à inoperância das autoridades, sem qualquer explicação que a justificasse. Quando foi anunciada a criação da patrulha do silêncio e o convênio com a policia militar, imaginou-se que começava o combate a esse crime. Não demorou, porém, e tudo ficou como era antes. Não paramos de comentar as reclamações populares, nem deixamos de exigir providencias dos governantes porque sabemos do compromisso dos dirigentes municipais com a população, e pelo que acontece ao meio ambiente, esse compromisso estava esquecido. Não sabíamos ao certo por que, deduzíamos que por falta de pessoal e, quem sabe, até de interesse. Os filhos de Montes Claros. naturais ou adotados, que hoje vivem em plagas distantes atendendo a interesses próprios ou por imposição do trabalho, não perderam o contato com a “terrinha” nem deixaram de vivê-la no seu dia-a-dia, como nos mostram as mensagens vindas dessa gente, que este mural publica. Isto é o que acontece conosco. Vivemos Montes Claros, acompanhando com interesse e alegria o seu progresso e lamentando seus problemas. Isto de uma maneira diferente dos que se encontram lá, porque o que pensamos ou o que sentimos está isento de interesse subalterno ou de paixão política que domina este ou aquele lado da população. A nossa analise disto ou daquilo que lá acontece, é isenta da influencia de qualquer interesse seja próprio ou político. Analisamos o administrador, através de sua ação. É uma analise independênte, através de consultas informais a amigos e parentes, seja por telefone ou internet, quase sempre sobre a ação do Prefeito na administração municipal. Ultimamente, quase por unanimidade, a resposta é elogiosa à administração do atual Prefeito. Animados por essas afirmativas, em nossa crônica passada sobre o barulho e as reclamações populares, fizemos um apelo pessoal ao Sr. Tadeu para uma ação vigorosa contra essa barulheira, porque se falam sobre ele como bom administrador, porque, então, essa agressão ao cidadão e ao meio ambiente, continua incólume? . Não posso afirmar, mas, parece que surtiu efeito e é objeto de nossa satisfação.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°65774
De: Corpo de Bombeiros Data: Segunda 24/1/2011 11:00:09
Cidade: Montes Claros/MG

Acidente de Motocicleta no Bairro Ibituruna - No dia 23/01/2011, por volta das 18:00 horas, o Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar foi acionado para atender ocorrência envolvendo quatro vítimas no bairro Ibituruna em Montes Claros/MG. O acidente provavelmente aconteceu enquanto os condutores realizavam manobras perigosas com as motocicletas, visto que o local é mais afastado do centro da cidade. O menor Allan Ferreira de Araújo, de 16 anos, que provavelmente conduzia ama das motocicletas, apresentava suspeita de fratura no braço direito e escoriações pelo corpo, já a passageira Sarah Kelly Takaki Oliveira, de 19 anos, apresentava escoriações pelo corpo e face. As outras duas vítimas foram conduzidas por terceiro. No local estavam aproximadamente 20 motocicletas, mas ninguém se pronunciou a respeito dos condutores das motocicletas. Apenas disseram que todas as vítimas eram garupas e que os condutores se evadiram do local. Nesta ocorrência foram empenhados 04 militares e 01 viatura.

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Mensagem N°65773
De: Pedro Carvalho Data: Segunda 24/1/2011 10:41:14
Cidade: Salvador-Bahia

Este Mural é nosso mensageiro, é daqui que ficamos sabendo dos acontecimentos de MOC, morei ai nos anos 60 e 70 na rua Correa Machado e conheci muita gente fina e amava futebol.Meu pai era da Matsufur Que pena o nosso Nêgo Ró partiu para junto de outros craques, eu não sabia da sua debilitação, foi uma pena. Próximo ao antigo Asilo São Vicente de Paulo e do antigo campo do União era uma jurisdição de craques do futebol, onde incluo Nêgo Ró. Naquela jurisdição vários craques despontaram em grandes times outros nos times de Montes Claros e muitos com talento mas ficaram no anonimato. Dali saiu os jogadores: Milton Henrique (Miltobinha)/cassimiro , Bonga/cassimiro, Bispo irmão de Bonga (jogou naPortuguesa) Zé eustáquio Rabelo/bahia, Expedito Marques/Ateneu, Felipe Gabriche/Ateneu, Alvimar Ponciano/Industrial, Paulo Ponciano/Cassimiro, Ponciano (Neto)/ Ferroviário, Cáca Teixeira/Atenneu, Murilo(salinas)/ Cassimiro, Alberto Novaes (Banco Da Bahia)/Cassimiro, Zim Bolão, Eduardo (rabo de Vaca) /Cruzeiro, Nuna/Cruzeiro e outros que me faltou na memória.Todos estes Jogadores deixaram um pouco de alegria no passado e todos moravam proximo ao Antigo Prédio do Asilo São Vicente Na Rua Dr. Veloso.

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Mensagem N°65772
De: Alberto Sena Data: Segunda 24/1/2011 09:39:09
Cidade: Montes Claros/MG

Dona ‘Negrinha’

Alberto Sena

Algumas vezes exaltamos, aqui, o quanto a casa da Rua Marechal Deodoro, em Montes Claros, foi importante para nós, irmãos e primos. Quem exercita a boa memória vai se recordar de que as primas Magela Sena Almeida e Berenice (Nice) Fialho Vasconcelos também se referiram àquela casa como ‘um lugar importante em minha vida’. Nem tanto a casa, mas o quintal. O quintal era grande e cheio de árvores frutíferas, como já dissemos aqui, e terminava lá no córrego Vieira, que naquela época era límpido e atualmente recebe o esgotamento da cidade. Hoje encontrei entre os guardados uma foto parcial da frente da casa. Publico-a, juntamente com este texto, para que ninguém possa achar que invento as histórias. É tudo verdade.
Basta dar uma espiada na foto e me procurar. Estou sentado bem na porta, e à exceção de minha irmã, Wanda, sou o único que olho para o fotógrafo sorrindo. Na foto se vê José Venâncio apoiado numa pilastra, tendo à frente a inseparável bicicleta. Essa pilastra tinha papel importante. Servia para as pessoas amarrarem os animais enquanto cumpriam visitas. A calçada era alta e para entrar na sala, vindo da rua, era preciso subir cinco degraus. Além do Zé e da Wanda estão na foto Ladinha, Tone (do meu lado direito), uma criança em pé, que não sei quem é; e Ricardo, um sobrinho, que vem chegando seguro na mão de alguém escondido pela pilastra. A pessoa que está sentada, do lado direito da foto, se não me engano, é ‘Filó’, Filomena Fialho, irmã de Nice. Já falecida, ela era violonista de mão cheia. Toda vez que espeto com o garfo um grão de feijão, na hora das refeições, lembro-me de Filó. Ela, inapetente, comia devagar.
Espetava um a um os grãos de feijão, só para dizer que estava comendo alguma coisa. Muito tempo depois, já distante de Montes Claros, aproveitei uma das idas à cidade para verificar, in loco, se a casa ainda existia. À medida que me aproximava da casa o meu coração batia ansioso por, enfim, comprovar as lembranças de menino. Decepção. A casa não existia mais. No lote fizeram uma oficina mecânica. Só a casa de dona América e Afrânio Nogueira estava de pé. Nem a casa de dona ‘Negrinha’, mãe adotiva de Flávio, o meu melhor amigo na ocasião. Vou contar um pouco de dona ‘Negrinha’. Nunca soube o nome verdadeiro dela. Ela era uma mulher baixa, gordinha, simpática que prestava serviços de enfermagem. Principalmente, aplicava injeções em domicílio. Não sei por que cargas d’água, ela me aplicou uma série de injeções. Moleque ainda, nas primeiras vezes eu corria dela. Quando a via entrar em casa, me escondia o quanto podia. E para aceitar que me aplicasse injeção, ela sempre me dava uma moeda de um cruzeiro. Aí, a conversa era outra. Não sei se o dinheiro pertencia a ela mesma. Ou era do meu pai que dava a ela para ela calar a minha boca. Dona ‘Negrinha’ era tão interessante! Ela me prometeu ensinar a empinar papagaio. Um dia, a boa mulher chegou com carretel de linha número 10 e um papagaio feito de varetas de bambu. Bonito, de duas cores, o papagaio subiu facilmente aos ventos – naquela época até ventava – e foi longe. Enquanto o papagaio surfava lá no alto – lembro-me bem disso – ela ficava implicada com a ‘barriga’ da linha e repetia várias vezes: ‘preciso acabar com essa barriga’. Mas não tinha jeito, penso agora, porque a ‘barriga’ era efeito do próprio peso da linha. Lembro-me, como se fosse hoje, de dona ‘Negrinha’ mandando Flávio escovar os dentes. Ele deixava a escova pendurada numa torneira no quintal e mal mal passava-a nos dentes, tamanha ânsia de brincar.
Houve um dia em que salvei Flávio de morrer enforcado. Foi assim: brincávamos de Super-Homem e Capitão Marvel. Cada um tinha uma toalha de banho amarrada com cordão em volta do pescoço. A brincadeira era subir em cima do muro por meio de um pé de jabuticaba. Em seguida, cada um tinha de pular num monte de areia, gritando: ‘Superrr-homemmm’ e o outro ‘Capitãooo Marvelll’. Fizemos isto uma vez. Fizemos outra. Mais outra e na última, a ‘capa’ de Flávio se agarrou num galho da jabuticabeira e ele ficou pendurado pelo pescoço. Já estava com a língua para fora quando foi salvo, no último instante, pela força, presteza e eficácia do ‘Superrr-Homemmm’. O pior não foi isto. Flávio havia apanhado escondido a toalha de banho de dona ‘Negrinha’. Ele quase morreu mesmo foi de medo de levar uma surra quando ela descobrisse o rasgo feito pelo galho da jabuticabeira na toalha. Dona ‘Negrinha’ era baixinha, gordinha, simpática, mas era brava como ela só! Ela e a minha mãe.

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Mensagem N°65771
De: Walter J Pereira Data: Segunda 24/1/2011 09:09:33
Cidade: Montes Claros

Montes Claros, foi e sempre será fonte de grandes desportistas, principalmente em se tratando de futebol. Exemplo é atual lider da Liga Francesa de futebol( campeonato Francês). Apesar de ter passado por momentos apertados contra um time da Quinta Divisão. Mas, graças ao Montesclarense, Túlio de Melo, o Lille se classificou para as oitavas final da copa da França: o gol do brasileiro, comprado em 2008 por R$ 19 milhões junto ao Palermo, da Itália, foi o único da vitória por 1 a 0 sobre o Wasquehal, em casa, neste final de semana.

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Mensagem N°65770
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 24/1/2011 08:36:10
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

24 de janeiro

1834 – Toma posse do cargo de Escrivão da Coletoria do Termo da Vila de Montes Claros de Formigas Manoel Gonçalves Pires, e do Escrivão de Órfãos, Eugênio de Sousa Terra.
1851 – Pela última vez o Vigário Antônio Gonçalves Chaves preside a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, em virtude de um ofício do Juiz de Direito da Comarca, lido na sessão da Câmara, objetando a incompatibilidade do cargo de vereador com o exercício de Pároco, de conformidade com o aviso da Repartição do Estado dos Negócios do Império, datado de 9 de julho de 1850. Assim, de ora em diante, a Câmara terá de ser presidida pelo seu Vice-Presidente, o cel. José Rodrigues Prates.
1897 – Inicia o seu quarto ano de existência, em nova fase, o semanário literário e noticioso “Montes Claros”. Continuou a folha como órgão do Governo Municipal de Montes Claros, mesmo com a retirada de Agostinho Detalonde da redação e da gerência.
1920 – A “Gazeta do Norte” desta data noticia o aparecimento do semanário “Montes Claros”, tendo como Redator-Chefe, Antônio Augusto Spyer e como Redatores, Herculino Pereira de Sousa e José Corrêa Machado. Atua como órgão do Partido Republicano Mineiro.
1937 – Falece o major Herculano Rodrigues Trindade, aos 85 anos de idade. Nasceu no Rio de Contas, Bahia, e era um dos mais antigos comerciantes de Montes Claros. Exerceu o cargo de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, a qual foi ocasionalmente por ele presidida, como o edil mais idoso. Casou-se com dona Amélia Ramos Avelino Trindade.
1938 – Entra em vigor o decreto que estabelece novo horário para o funcionamento do comércio na cidade de Montes Claros, que deverá ser aberto às 7 horas e fechado às 17.
1947 – Realiza-se a eleição da Diretoria do Cube dos Bancários para o exercício de 1947, sendo eleito para Presidente de Honra Armando Vito Costa; para Presidente efetivo, Sílvio Bini.
1954 – É eleita a nova Diretoria da Associação Atlética Cassimiro de Abreu, para o exercício de 1954, sendo escolhido como Presidente o dr. João Valle Maurício.

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Mensagem N°65769
De: Píndaro Data: Segunda 24/1/2011 08:15:45
Cidade: M. Claros

O dia veio carregado de algumas nuvens escuras sobre a serraria de tons verdes a que chamamos de Montes Claros, cordilheira pátria. E a meteorologia avisa que pode voltar a chover a partir de quarta-feira, e também na quinta e sexta-feira. Algo como 5 milímetros, por dia. A ver, pois.

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Mensagem N°65768
De: Hoje em Dia Data: Segunda 24/1/2011 07:33:30
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Montes Claros vive dias de insegurança - O uso de drogas está, hoje, entre os maiores motivos de medo de quem vive em Montes Claros. Além das tragédias familiares envolvendo usuários e traficantes, estampadas nas páginas policiais, as drogas estão ligadas diretamente com os assaltos e assassinatos. Apesar de as estatísticas apontarem redução da criminalidade na região, nos últimos anos, a população ainda vive a sensação de insegurança. Os dados constam da pesquisa sobre a “Percepção da segurança e do medo na cidade”, realizada pela Unimontes e desenvolvida anualmente, desde 2006, pelo grupo de estudos e pesquisas em Metodologia das Ciências Sociais, Violência e Criminalidade.
Pesquisa entrevistou 400 moradores
O levantamento relativo a 2010 aconteceu em novembro passado, quando foram entrevistados 400 moradores das quatro áreas integradas de segurança pública da cidade. A coordenadora da pesquisa, Maria Ângela Figueiredo Braga, doutora em Sociologia e Política, lembra que a população sente medo dentro de casa, ao andar nas ruas durante o dia, e até na vizinhança à noite.
“O sentimento de medo nas ruas é elevado, especialmente durante a noite. Enquanto 3% dos entrevistados afirmam se sentir muito inseguros em casa, nas ruas da vizinhança à noite, o percentual sobe para 20,3%”, informa a pesquisadora. A pesquisa parte da metodologia utilizada pelas próprias polícias Militar e Civil para operar na cidade, que é dividida em quatro Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs). Braga observa que os problemas mais recorrentes apontados pelos entrevistados são o uso de drogas nas ruas (74,1%), roubo e assalto na rua (67,8%), tráfico de drogas nas ruas (63,3%), e roubo e assalto em casa (54,9%).
“A pesquisa confirma o que já era sabido, já que o medo da violência relacionada ao tráfico de drogas atinge 63% dos entrevistados. Quanto à instituição ou pessoa que se busca para solucionar os problemas relacionados à violência, a polícia aparece como item principal apenas quando se trata de roubo e assalto, seja em casa ou na rua”, completa Maria Ângela Braga. Apesar da demanda da população por mais segurança, a cidade tem apresentado redução nos índices de criminalidade e violência desde 2007. A assessora de comunicação da PM, Graciele Rodrigues, informa que, de 2007 para cá, o processo de modernização das estratégias de policiamento, baseado no modelo de gestão por resultados nas ações preventivas e repressivas, culminaram numa redução de 55% na média diária de assaltos e roubos registrados. “Em 2007, registrávamos média diária de nove crimes violentos. Em 2010, foram apenas quatro. E nos primeiros 14 dias de 2011, caiu para 2,5 assaltos e roubos, o que permite projetar média diária menor para 2011 ”, ressalta a militar.

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Mensagem N°65767
De: Petrônio Braz Data: Segunda 24/1/2011 06:53:25
Cidade: Montes Clarois/MG

Ontem é história

Ontem é história. Ontem é passado e já se incorporou aos anais de nossas lembranças, “uma simples sombra que passou” (Shakespeare). Hoje é presente e “a única história que vale alguma coisa é a história que fazemos hoje” (Henry Ford), mas o que fazemos hoje, amanhã já será história.
Mahatma Gandhi nos ensinou que “se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”. Viver uma nova vida a cada dia, mesmo sabendo que não “somos livres de ser livres”, pela lição de Sartre. Somos, todavia, um único ser na face da Terra capaz de criar o nada e para criar o nada ou criar do nada somos inteiramente livres. Viver do passado ou para o passado é irracionalidade, como apregoam os existencialistas.
Sou levado a concordar com Marx quando ele afirmou que ser homem (ser humano) “não é o ter consciência (ser racional), nem tampouco ser um animal político, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal."
Não devemos viver em razão do passado, mas isto não significa dizer que devemos esquecer o passado. Sem o passado não existe o presente. O passado é testemunho do presente e é por esta razão que existe a preocupação de conhecê-lo melhor, para se entender o presente.
O historiador consciente é aquele que pesquisa o passado sem pretender viver no passado. Fazer história é contar o que passou para que o presente não perca os laços da ancestralidade, essa força misteriosa que nos transmite a continuidade da vida e da cultura. É o que pretende alcançar o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, que tem como finalidades a promoção de estudos e a difusão de conhecimentos de história, geografia e ciências afins, do município de Montes Claros e da região Norte de Minas Gerais, assim como o fomento da cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico, artístico e cultural.
O IHGMC faz e preserva a história. Faz história em suas atividades diárias e preserva a história nos trabalhos culturais de seus membros. É a mais ativa instituição cultural do Norte de Minas.
Em artigo outro, disse que muitos têm escrito sobre a história de suas cidades, sem método, sem respeito à realidade fática, que deve ser mostrada e considerada dentro do contexto de cada época analisada e informada. O historiador deve buscar informações claras, objetivas e corretas, com absoluta neutralidade, certo de que não deve emitir juízos de valor, opiniões ou julgamentos, mas tão somente retratar os fatos de forma neutra, sem comentários ou apreciação crítica.
É bom lembrar que quem conta casos ou “causos”, muitas vezes não está registrando a história.

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Mensagem N°65761
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/1/2011 13:12:32
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Através da mens: 65674 tive o conhecimento da morte do ex- jogador do Ateneu o zagueiro Nêgo Ró e da sua mãe Dona Izabel. Nêgo Ró além de bom zagueiro, era carpinteiro de profissão, junto com seu pai Alfredo construíram e reformaram muitos telhados em Montes Claros, era primo do ex- jogador do cruzeiro Nuna, também carpinteiro. Nêgo Ró era uma pessoa educada, assim como toda família, nos últimos dias, já debilitado devido à bebida era visto sempre sozinho próximo sua casa a Rua Corrêa Machado esquina com Dr. Veloso, vivia aos cuidados da mãe que lhe cuidava com carinho. Tenho certeza que o ex- Goleiro Expedito Marques (hoje nos EUA) seu companheiro do Ateneu está muito sentido com este falecimento, eram muitos amigos, também todos os jogadores da época; que Deus conforte a família.

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Mensagem N°65758
De: Murilo Data: Domingo 23/1/2011 08:18:53
Cidade: Moc/MG  País: Brasil

A PRF informou, neste Domingo, que a BR135 está liberada nos dois sentidos na ponte que apresentou problemas estruturais.

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Mensagem N°65752
De: Hoje em Dia Data: Sábado 22/1/2011 17:13:14
Cidade: Montes Claros/MG

Abalo em ponte fecha BR-135 em Buenópolis (MG) - Em Montes Claros, o motorista deve seguir pela BR-365 até Pirapora e, em seguida, acessar a BR-496 até Corinto - Ricardo Valota - A rodovia BR-135 está completamente bloqueada desde as 10 horas de hoje, no quilômetro 527, em Buenópolis (MG), a 270 quilômetros de Belo Horizonte. O bloqueio foi feito em razão de problemas estruturais na ponte sobre o Riacho Fundo.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ponte já vinha apresentando vários problemas em razão da má conservação e agora ameaça cair. Não há previsão de liberação do trecho, cabendo ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) providenciar as obras de recuperação
Desvio
Em Montes Claros, o motorista deve seguir pela BR-365 até Pirapora e, em seguida, acessar a BR-496 até Corinto. O inverso deve ser feito no sentido Corinto para Montes Claros. O aumento em relação ao percurso normal é de cerca de 80 quilômetros.

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Mensagem N°65751
De: Estado de Minas Data: Sábado 22/1/2011 17:10:19
Cidade: Belo Horizonte / MG

BR-135 é interditada na altura de Augusto de Lima Ponte com problemas é motivo do fechamento da rodovia - Uma ponte sob o Riacho Fundo, em Augusto de Lima, KM 526, na BR-135, foi interditada, nos dois sentidos, às 10h deste sábado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motivo da interdição são os abalos na ponte, que ameaça desabar. Chuvas e desgastes naturais deixaram a estrutura da via comprometida. Motoristas que vão passar pela Região Central de Minas devem ter paciência, pois o desvio vai aumentar em 80 quilômetros da rota.
Quem vai passar no sentido Belo Horizonte, deve pegar a BR-365 em Montes Claros, ir até Pirapora e, depois, seguir pela BR-496 até a cidade de Corinto. Quem for sair de Belo Horizonte com sentido à Montes Claros, deve fazer o caminho inverso. Não há previsão para liberação da ponte, até o momento.

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