Mural

Assim como espera pela vacina, a população também espera dos governantes que sejam claros e objetivos nos decretos e demais ordenamentos que se destinam a todas as pessoas, para que possam ser lidos, entendidos, e seguidos, especialmente em momento tão grave como o atual.

Se a mensagem é confusa, conflitante, paradoxal, incompleta, como vem ocorrendo, será impossível segui-la, mesmo com toda boa vontade.

A mensagem incompreensível morrerá em si mesma, e na sua falha distribuição.

Nao custa lembrar: durante as guerras, todas as guerras, a primeira coisa a morrer é a verdade.

Isto vale para os momentos angustiantes que estamos vivendo, nós todos.


Assim como esperamos pela vacina, encarecidamente pedimos: que a comunicação da autoridade, para a sociedade, que paga os seus salários e outorga-lhe o poder que transitoriamente têm, que a comunicação seja necessariamente clara, objetiva e bem distribuída, o que não vem ocorrendo.

Não merecemos sofrer mais do que estamos sofrendo, Senhores Governantes. O desespero não é bom conselheiro.

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Dia do Jumento

Manoel Hygino

Primeiro, o pequi, que pode desencadear uma guerra entre Montes Claros e Goiás. Agora, o Dia Nacional do Jumento, cujo projeto prevê uma data específica, por iniciativa do deputado Célio Studart, do PV-CE. O texto respectivo já foi protocolado na Câmara dos Deputados, não sei se antes ou depois da recente visita do presidente da República ao estado natal de tanta gente famosa.
A intenção é que, em 13 de maio, a data seja comemorada anualmente. O parlamentar justifica que umas das intenções é homenagear o padre Antônio Batista Vieira (1919-2003), fundador do Clube Mundial do Jumento, em 1996. Studart diz que o texto ajuda a conscientizar a população sobre a importância de proteger os jumentos, “que são patrimônio nacional, histórico e cultural”. “A espécie corre o risco de extinção, devido a ações extrativistas perpetradas por empresários e com o aval do governo”, justificou.
No velho Israel (que não é o de agora, o grande vacinador contra a Covid 19), os jumentos eram as montarias de propriedade de dois juízes: Jair e Abdon. Aquele tivera 30 filhos, 30 cidades e 30 jumentinhos, em cima dos quais andava com os filhos (Juízes 10,3-4). Abdon foi mais cuidadoso: 40 filhos e 30 netos, os quais montavam 70 jumentos (Juízes 12,13-14), como está em livro do meu confrade na Academia Mineira de Letras, Pedro Rogério Moreira.
Aliás, “jumento bravo” foi como o Senhor qualificou Ismael, o filho nascido da união da escrava Agar com Abrão, depois, Abraão. No Gênesis 16:12, está escrito: “Este menino será como um jumento bravo; sua mão se levantará contra todos e a mão de todos contra ele; e levantará sua tenda diante de seus irmãos”.
Repito o confrade: “o Senhor não reconheceu Ismael como filho de Abraão, pois declarou ao pai dele Isaac, filho único”.
Abandonados pelo pai, Ismael e a mãe Agar perambularam pelo deserto até se fixarem perto do Egito. Ele tornou-se hábil flecheiro. Casou-se com uma egípcia, viveu 137 anos e deixou grande descendência na fronteira de Israel com o Egito. Final: aparentemente, não guardou mágoa de Abraão, pois compareceu a seu sepultamento.
Perdoar faz bem.

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"Fase roxa da pandemia, que agora inclui o Norte de Minas, "a princípio, tem duração de 15 dias" - divulga notícia do governo mineiro. Leia tudo o que diz
Sábado 06/03/21 - 17h15"

Alguns números que podem alertar que os benefícios da onda roxa da pandemia deveriam atingir também outras regiões do Estado de Minas Gerais:
I - Casos em 26% dos 27 municípios do Triângulo do Norte: Abadia dos Dourados 280, Araguari 8616, Ituiutaba 6627, Monte Carmelo 2766, Patrocínio 4498, Tupaciguara 1333, Uberlândia 68843. Total: 92963.
II - Casos em 14% dos 86 municípios do Norte: Bocaiuva 920, Brasília de Minas 516, Grão Mogol 268, Itacarambi 297, Janaúba 782, Januária 782, Montes Claros 19443, Pirapora 2562, Salinas 1082, São Francisco 645, Várzea da Palma 1383, Mirabela 225. Total 30800.
Fonte: Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, de 05/3/21.
Percebe-se que a quantidade de casos nas 7 cidades acima (item I), do Triângulo Norte (92963), é mais de 3 vezes a quantidade de casos nas 12 cidades acima (item II), do Norte (30800). Só Uberlândia, com 68843 casos, tem 2,2 vezes o total do item II. E as 2 regiões estão na mesma onda roxa.
III - Posições dos municípios, entre 30 dos maiores de Minas, na classificação do índice mortes por 100 mil habitantes (mensagem 85532, 2/3//21):
a - Triângulo do Norte/Noroeste: Araguari 2º, Uberlândia 5º, Patos de Minas 11º e Uberaba 12º.
b - Nordeste, Leste, Vale do Aço e Leste do Sul: Governador Valadares 1º, Caratinga 3º, Ipatinga 4º, Coronel Fabriciano 6º e Teófilo Otoni 10º.
c - Norte: Montes Claros 20º, Janaúba 26º, Pirapora 28º e Januária 30º.
Portanto, as cidades dos itens a (estão na onda roxa) e b (não estão na onda roxa), têm índices muito piores do que as do item c.
Comparações deste tipo, aplicadas a outras regiões de Minas, devem confirmar que a gravidade da pandemia abrange igualmente todo o Estado e, ao que tudo indica, a onda roxa deveria ser estendida a todos os 853 municípios do mesmo. Isto sem incluir aqui as taxas de ocupação de leitos (superlotados) e de transmissão do vírus, por exemplo.
Fica aí a sugestão para uma possível análise e avaliação dos especialistas da saúde do Estado de Minas Gerais, visando a redução da gravidade da pandemia do coronavírus, para outras regiões, o quanto antes.
E que Deus nos abençoe e proteja contra todo mal.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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A ronda trágica

Manoel Hygino

No Brasil, ponderável parcela da população crê que o dia 13, quando cai numa sexta-feira, é aziago: algo triste, aflitivo, fatídico, pode acontecer. Este ano, contudo, o 26 ocorreu numa sexta e poderia causar males em dupla dose.
Um ano antes, no dia 26 de fevereiro de 2020, registrara-se o início da Pandemia, a maior do mundo em qualquer tempo. Era uma quinta-feira de Carnaval e daí poucos estabeleceram liame com tormenta de tamanha e tão graves consequências.
Transcorrido um ano, avalia-se que uma hecatombe desencadeou-se sob nossos olhos, sem que boa parte da população se desse conta do macabro evento. Em verdade, uma imensa tragédia se abateu sobre o planeta, documentado fartamente pelos meios de comunicação. Jamais, nunca, em tempo algum, assistiu-se a catástrofe que não se queria ver. O pior cego...
Os jornais ocuparam boa parte – ou parte inteira – da primeira página do dia 26, com os números confirmados. As providências que cabia ao governo adotar desde a primeira hora vieram incompletos e com atraso, o que se há de compreender, pois o próprio primeiro mandatário da nação, como o dos EUA, Trump, menosprezavam a extensão profundidade da tragédia anunciada.
A vacinação começou com retardo, porque havia os que nela não acreditavam. A imunização da população, que sempre constituiu um apanágio e glória para nossas equipes, se faz lentamente, porque faltava o essencial. Faltou até agulha para a vacinação esta semana.
Para evitar o pior – se houvesse pior possível: os governantes estaduais e municipais tiveram de adotar medidas drásticas e práticas para conter a transmissão do vírus, sobretudo após identificação das variantes que se tornaram agora uma tenebrosa inquietação. Tenta-se salvar o que ainda se pode.
Mas parte da população inconformada por ficar em casa pachorrentamente, ignorando as orientações dos protocolos, preferiu aglutinar-se nas noites para baladas, pancadões, bailes funks, que ampliaram e ampliam os horizontes sombrios da contaminação. Os apelos das autoridades médicas e da Imprensa têm sido insuficientes.
No mundo, totalizaram 112 milhões, os atingidos pela Covid, dos quais 2,5 milhões com óbitos. Mas a morte ainda ronda.

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MUTAÇÃO HUMANA

Estamos muito perto do Juízo Final !

Presumo que alguns leitores irão surpreenderem ao ler este artigo. Irão perguntar por que sinto a obrigação de trazer um assunto como este que já está se tornando desagradável. Mas, no contexto da abordagem deixa as citações satisfatórias.

Desencadeou-se um vírus pelo planeta terra que transformou por completo os humanos. Já passamos por varias “epidemias” e “pandemias”, como: peste bubônica – gripe espanhola - zika – chikungunya- hepatite A – sífilis – sarampo – catapora – paralisia infantil – ebola – gripe aviária – tuberculose, além das nossas gripes domésticas. - Esta última sumiu depois dos usos das máscaras.

Mas, a atual Covid-19 – 20 e 21 (o novo vírus e seguido das variantes) vieram para desequilibrar a política; a economia (com contração); a cultura e os sentimentos das pessoas comuns. A interfase entre o homem e a ignorância (negacionismo) corroborou para que os disseminadores espalhasse o vírus pelo mundo, acompanhado de rancor e mesquinhez.

Muitos conservadores nem importam com nada, a não ser com a política de identidade. Existe uma versão médica das políticas de identidade que vêm superando tudo, até a crença dos direitos sagrados dos limitados.

AS VARIANTES...

As variantes da “corona” estão mais rápidas – como foi com a Covid-19 - desde viagens aéreas; metrôs; ônibus; barcas; mudanças dos solstícios (que mudam os climas) e as famigeradas aglomerações festivas - com isso a voracidade do vírus modificado que vem deixando o mundo no CTI.

Da forma que está indo, politizando a crise, a falta dos acordos para aperfeiçoar os tratamentos - será impossível o “achatamento” da curva epidemiológica. O Brasil “hipoteticamente” poderá chegar a mais de 500.000 mortes.

Não sou nenhum epidemiologista, mais estou observando, e muito, como estão às ruas das cidades e das capitais. Não pretendo esperar a perúsia!! Não espero a dizimação da raça humana pelo vírus pandemônio – mas, até agora não vejo uma luz intensa no fim do túnel.

Viramos VARIANTES HUMANAS, mudamos literalmente nossos costumes e atitudes; apareceu a politização – cada um defendendo a sua política de identidade, todos visando os conflitos de interesses; os negacionistas que não enxergam a real situação; pessoas bucéfalas que não se importam ao importar o vírus para dentro de casa e exportá-lo para o local de trabalho. Infelizmente as atitudes modificadas irão causar muitos danos no combate ao vírus, pois, o negacionismo atrapalha o tratamento dos PROBLEMAS REAIS.

Muitas pessoas morrerão desnecessariamente, por que este ou aquele que defende a sua política de identidade ignora a ciência e querem acabar com os decretos – protocolos e, até mesmo com a exigência do uso da máscara. Todos pretendem ser o dono da “cocada preta” ou “a ultima cereja do bolo”.

Então! São através dessas atitudes “narcisistas”, que aparecem as variantes virais, que são consequências da “variante humana” - já era para ter acabado com isso há mais de seis meses – no entanto; falta consciência – faltam vacinas – faltam médicos – faltam leitos – falta oxigênio - mas, sobra corrupção (desvio de vacinas e recursos) - sobra “narcisismo” na mídia - prepotência, e o famigerado vocabulário de baixo calão. - Estão desrespeitando o sofrimento e o sentimento alheio!

Não são os banhos milagrosos de folhas de raízes ou as rezas das benzedeiras que irão nos salvar na falta de um leito no CTI, estamos dependendo, como nunca, da tecnologia e da ciência.

Só DEUS e a Ciência junta poderão salvar a humanidade - sem desconsiderar que, os cientistas e os pesquisadores são obras do Grande Arquiteto do Universo, eles têm a sabedoria divina e a teoria das pesquisas.

Em suma: O Mundo está em pânico! As respostas não chegam!

Abre aspas - “O nosso povo tem o defeito grave de ser muito individualista e por isso em vez de se apaixonar e lutar pelos grandes ideais de “todos juntos”, cada qual cuida de si e vive se lastimando dos seus sacrifícios pessoais. A conclusão, não demora a falar por si: - isso é egoísmo e falta de compreensão dos deveres para com Deus, com a Nação e com sociedade.” Fecha aspas.

V / III / XXI
(*) José Ponciano Neto é, Ex- Venerável Mestre da Loja Maçônica "Deus, União e Trabalho" 3310 – Vice-presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALENM) - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e Técnico em Meio Ambiente.

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Pandemia do novo coronavírus

Comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 26/02/2021, 10h05m e 05/03/2021, 9h30m:

Classificação/Países/Aum. % mortes

1º Tchéquia 6,52% (passou de 19.835 para 21.128 mortes)
2º Brasil 3,77% (de 251.498 para 260.970)
3º Ucrânia 3,31% (de 27.146 para 28.046)
4º Indonésia 3,10% (de 35.786 para 36.897)
5º Peru 3,08% (de 45.683 para 47.089)
6º Polônia 2,99% (de 43.353 para 44.649)
7º Rússia 2,94% (de 83.900 para 86.368)
8º Alemanha 2,84% (de 69.576 para 71.554)
9º México 2,82% (de 183.692 para 188.866)
10º França 2,62% (de 85.141 para 87.372)
11º Espanha 2,45% (de 68.813 para 70.501)
12º Estados Unidos 2,37% (de 508.314 para 520.356)
13º Itália 2,06% (de 96.974 para 98.974)
14º Turquia 1,70% (de 28.358 para 28.839)
15º Argentina 1,64% (de 51.795 para 52.644)
16º Reino Unido 1,60% (de 122.070 para 124.025)
16º África do Sul 1,60% (de 49.667 para 50.462)
17º Colômbia 1,33% (de 59.396 para 60.189)
18º Irã 1,00% (de 59.830 para 60.431)
19º Índia 0,46% (de 156.825 para 157.548)

- Houve empate no 16º lugar, entre o Reino Unido e a África do Sul, ambos com 1,60%.

- Destaques - 1) países que mudaram mais de 2 posições e melhoraram suas classificações hoje, em relação a 26/02/2021: Polônia (do 3º para o 6º lugar hoje), Rússia (do 4º para o 7º) e África do Sul (do 13º para o 16º).
2) Idem e que pioraram suas classificações hoje: BRASIL (do 6º para o 2º lugar), Peru (do 12º para o 5º) e Turquia (do 17º para o 14º).
3) O Brasil, que no início da pandemia ficou muitas semanas no 1º lugar desta classificação, depois passou para posições melhores e assim vem permanecendo, por exemplo, no 11º em 07/01/21, no 15º em 15/01/21 e no 12º em 15/02/21, porém, na semana passada, chegou ao 6º lugar e hoje ao 2º, devido aos indicadores da pandemia confirmarem seu intenso agravamento, em todo o território nacional, exigindo rigorosas medidas sanitárias emergenciais, visando atenuar a trágica situação a que, infelizmente, chegou o nosso país.
4) A maioria dos países europeus que adotaram providências eficazes, tais como decretado lockdown e rapidez na vacinação, estão em melhores posições na classificação acima. Exemplos: Polônia, Rússia, Alemanha, França, Espanha, Itália e Reino Unido.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º Reino Unido, 6º França, 7º Espanha, 8º Itália, 9º Turquia, 10º Alemanha, 11º Colômbia, 12º Argentina, 13º México, 14º Polônia, 15º Irã, 16º África do Sul, 17º Ucrânia, 18º Indonésia, 19º Peru e 20º Tchéquia.

- Totais referentes ao Mundo hoje: Mortes 2.569.422; Casos confirmados 115.618.088 e Casos recuperados 76.238.695.

- Manchetes:
Folha de SP, 02/03/21: "No maior salto da pandemia, Brasil tem novo recorde de mortos, 1.726".
G1, 02/03/21: "Pico da pandemia - Brasil registra 1.726 mortos por Covid em 24h e bate novo recorde. País chega a 257,7 mil vítimas e vive pior momento da crise sanitária". "Pico da pandemia - País inteiro apresenta piora nos índices da Covid, mostra Fiocruz - Ocupação de UTIs ultrapassa 80% em 18 Estados e no DF".
BBC News, 03/03/21: "Brasil tem curva de mortes mais acelerada entre países com mais óbitos por Covid-19".
SBT, 04/03/21, 20h: "Perfil dos internados por Covid-19 muda - Predominam adultos sem comorbidades, jovens e crianças. Média da internação, que era de 7 a 14 dias, passou para 14 a 17 dias".
G1/JN, 04/03/21, 21h35: "261.168 VIDAS PERDIDAS".

Nunca é demais relembrar: todo cuidado é pouco com esse coronavírus e suas variantes. Números, gráficos e fatos confirmam isto, de modo indiscutível. Com fé, esperança e trabalho eficaz sairemos desta, com a graça de Deus. Que Ele nos livre de todo mal.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Pandemia nos Estados brasileiros

Resumo da atualização da classificação, em ordem decrescente, dos números de mortes por 100 mil habitantes nos Estados e Distrito Federal, do Brasil, publicados por g1.com.br/coronavírus em 04/03//2021:

I) 5 índices mais altos: 1º Amazonas 267,5; 2º Rio de Janeiro 193,2; 3º Roraima 188,7; 4º Mato Grosso 169,4; 5º Rondônia 165,6.
II) 5 índices mais baixos: 23º Tocantins 98,5; 24º Alagoas; 25º Minas Gerais 89,1; 26º Bahia 81,6; 27º Maranhão 72,5.
III) Mudanças de 2 posições, em destaque, em relação à semana passada (mensagem 85524):
Rondônia: do 7º para o 5º lugar hoje (piorou); Santa Catarina: do 20º para o 18º (106,33) (piorou); Piauí: do 19º para o 21º (103,9) (melhorou).
IV) 8 Estados mudaram apenas 1 posição; 16 Estados não mudaram de posição.
V) Estados com maiores números absolutos de mortes e suas classificações no índice mortes por 100 mil habitantes:
Ordem/Estado/Mortes/Mortes por 100mh/Classif.
1º São Paulo 60.831 132,5 9º
2º Rio de Janeiro 33.362 193,2 2º
3º Minas Gerais 18.872 89,1 25º
4º Rio Grande do Sul 12.833 112,8 17º
5º Bahia 12.140 81,6 27º
VI) Comparação do 1º com o 27º lugar (Amazonas x Maranhão): 267,5/72,5 = 3,7.
VII) Índice do Brasil: Nº de mortes 259.402; Mortes por 100 mil hab. 123,4.
VIII) Manchete: G1, 3/3/21 - "Tragédia brasileira - Brasil perde 1.840 vidas em mais um dia de escalada na pandemia. No segundo dia seguido de recorde trágico, país se aproxima das 260 mil mortes por Covid. Média móvel de óbitos é a maior pelo 5º dia". Três outras fontes divulgaram 1.910 mortes em 24 horas.

A vitória sobre essa pandemia se aproxima, apesar da maior gravidade que provoca atualmente. "Se Deus é por nós, quem será contra nós?".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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A hora crítica

Manoel Hygino

A mim me espanta ver que ainda haja quem se disponha a promover festas provocadoras de aglomerações neste tempo amargo de pandemia, como se viu no Rio de Janeiro, na semana passada. Para comemorar o quê, se já ultrapassamos a marca macabra dos 250 mil mortos? Dezoito estados determinaram medidas drásticas para reduzir o avanço do novo coronavírus e suas variantes no Brasil. Fevereiro foi recorde de morte nas nossas montanhas: um morto a cada 12 minutos. O sábado começou com a informação de que faltariam combustíveis nos postos. Nada pior àquela altura.
De minha terra, outras preocupações: aumento da ocupação de leitos Covid; muito alta a taxa de internação, com ocupação dos hospitais no limite. Em quatro dias, de uma situação confortável quanto a leitos, uma situação muito crítica; hospitais com 100% de UTI-Covid. Se a doença se alastrar nessa velocidade, é possível a cidade ficar sem assistência; a população precisa contribuir, para evitar a disseminação do coronavírus, como em todo o país.
Flávio Bolsonaro (o da Rachadinha, na Alerj) comentou: “O isolamento não adianta de nada e já sabemos o resultado”.
O presidente da Câmara dos Deputados defendeu o presidente nos projetos quanto ao acesso a armas de fogo. Que bom! Mata-se o vírus a tiro. Michel Ryan, executivo do Programa de Emergências da Organização Mundial de Saúde diverge: “É preciso prestar solidariedade à população brasileira e prestar o suporte necessário a que se acerte no combate à doença”. Adiantou: “A questão não é fácil. Uma lição agora para todos: é que isso não acabou para ninguém”.
Presidente Jair Messias Bolsonaro: “O povo não consegue ficar dentro de casa. O povo quer trabalhar. Esses que fecham tudo e destroem empregos estão na contramão daquilo que o povo quer. Não me critiquem. Vão para o meio do povo, mesmo depois das eleições, porque durante as eleições é muito fácil. Eu quero ver é depois”.
Notícia de todos os jornais e demais veículos do país em 27 de fevereiro: o índice de desempregados no Brasil é de 13,9%. Quase 14 milhões de pessoas.
Não se vê com bons olhos o futuro a curto e médio prazo. O brasileiro que se cuide, diante das perspectivas nada alvissareiras. Não é pessimismo.

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COVID-19 EM MINAS GERAIS

Classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 02/03/2021, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde:

Classificação/Município/Mortes/Mortes por 100 mil habitantes

1º Governador Valadares 568 202,9
2º Araguari 211 179,9
3º Caratinga 158 171,6
4º Ipatinga 411 156,0
5º Uberlândia 1.073 155,2
6º Coronel Fabriciano 168 152,9
7º Juiz de Fora 809 142,2
8º Contagem 731 110,1
9º Belo Horizonte 2.742 109,1
10º Teófilo Otoni 149 106,0
11º Patos de Minas 161 105,6
12º Uberaba 350 104,8
13º Betim 460 104,7
14º Curvelo 75 93,6
15º Varginha 111 81,9
16º Ibirité 147 81,6
17º Poços de Caldas 136 81,2
18º Santa Luzia 174 79,4
19º Ribeirão das Neves 256 76,4
20º MONTES CLAROS 292 71,3
21º Sabará 96 70,4
22º Divinópolis 163 68,4
23º Pouso Alegre 100 66,3
24º Passos 74 64,5
25º Itabira 77 64,1
26º Janaúba 41 57,2
27º Vespasiano 66 51,7
28º Pirapora 28 49,6
29º Sete Lagoas 91 38,0
30º Januária 18 26,6

- 10 Municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Ipatinga, Uberlândia, Juiz de Fora, Contagem, Belo Horizonte, Uberaba, Betim, Santa Luzia e Ribeirão das Neves.
- 2 Municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Divinópolis e Sete Lagoas.
- Destaque: 4 municípios situados nas regiões Triângulo e Alto Paranaíba, muito próximas, e onde a pandemia se agravou demais nas últimas semanas, devido às contaminações em grande escala pela variante P1 do coronavírus: Araguari (2º), Uberlândia (5º), Patos de Minas (11º) e Uberaba (12º), afetando principalmente os índices de Patos de Minas (passou do 13º lugar na semana passada para o 11º hoje) e de Uberlândia (passou do 6º para o 5º lugar hoje).
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios acima, em relação à população do Estado: 43,5%.
- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios acima, em relação às mortes do Estado: 53,3% (9936/18645).
- Dados referentes ao Estado em 02/03/2021: Casos confirmados 887.080; Casos recuperados 807.710; Óbitos confirmados 18645.
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares, Governador Valadares x Januária: 202,9/26,6 = 7,63.
- Manchetes:
G1, 26/2/21: "Diretor do Butantan prevê piora na pandemia no Brasil, aponta falta de controle da disseminação do vírus e diz que novas variantes têm transmissão 30% a 50% mais rápida".
- BBC News, 27/2/21: "Covid-19: Brasil tem seu pior momento na pandemia, enquanto doença recua no resto do mundo".
- Poder 360, 27/2/21: "Diretor da OMS diz que Brasil vive uma "tragédia" com nova onda". "17 capitais têm taxa de ocupação de UTI acima de 80%".
- Uai/EM, 1º/3/21: "Contaminação acelerada - Taxa de transmissão de Covid-19 dispara em BH" - "Covid-19: Secretários de Saúde pedem lockdown nacional".
- G1/Grande Minas, 02/03/21: "Nove de Montes Claros - Covid-19: Mais de 20 pacientes internados em Montes Claros morreram nas últimas 24 horas, diz Secretária de Saúde".
- G1, 02/03/21: "Hospitais em colapso - 16 morrem à espera de leitos para Covid em Santa Catarina - Há mais de 200 na fila por vagas. Estado vai transferir pacientes para o Espírito Santo". - "Brasil completa 40 dias com média de mortes por Covid acima de mil".
- G1/JH, 02/03/21: "Reino Unido tem queda de 27% no número de mortes por Covid-19 em uma semana - Medidas rígidas de isolamento social e a avançada campanha de vacinação contra a doença estão contribuindo para a redução das mortes".

Neste quadro tão grave da pandemia do coronavírus, com elevado número de óbitos em nosso país, superlotação de leitos e a vacinação muito lenta e com taxa muito baixa, que todos tenhamos ainda mais muita consciência e responsabilidade dos nossos atos, quanto à fiel observância das recomendações dos cientistas, profissionais e especialistas da saúde e ao respeito às autoridades sanitárias, pois os bons exemplos que dermos para as pessoas com quem convivemos serão multiplicados entre as populações das nossas cidades, o que contribuirá efetivamente para a redução da disseminação do coronavírus e suas variantes e a atual gravidade desta pandemia. Temos que ser perseverantes. Venceremos. Que Deus nos dê muita força e sabedoria para tal.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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A ficha do preso

Manoel Hygino

Sem desejar entrar no mérito do problema, que já fede a enxofre, não pode o jornalismo ignorar o que em derredor acontece, como no caso da prisão do deputado Daniel Silveira, que não estava na ficha suja para candidatar-se. Natural da bela Petrópolis, de que o insigne médico Oswaldo Cruz foi prefeito, o nobre parlamentar exercia o primeiro mandato, para o qual angariara 37.788 votos. Com curso de direito, professor de muay thai, o que não sei de que se trata.
Segundo um jornal, em 2007, foi investigado pelo uso de três atestados médicos falsos por faltar ao trabalho com o cobrador de coletivos em sua cidade natal. Seu currículo diz mais: Foi policial militar por seis anos. Por mau comportamento, cumpriu 54 dias de prisão e teve 14 repreensões e duas advertências por “cristalina inadequação ao serviço policial militar, mesmo tendo recebido inúmeras oportunidades, confirmando ineficiência do caráter educativo”.
Deixou a PM em 4 de outubro de 2018 para se candidatar a deputado federal. Como não havia completado 10 anos de serviço militar, não pôde se licenciar para concorrer. Em 2018, ganhou notoriedade ao exibir quebrada uma placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco, num comício em Petrópolis.
Na Câmara, integrou a bancada mais radical do bolsonarismo. Durante a pandemia, foi alvo de ação civil pública do MP-RJ para impedir sua participação em atos contra o fechamento do comércio no Rio de Janeiro.
Em maio de 2020, Silveira disse “estar torcendo” para que manifestantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro fossem atingidos por policiais. Na ocasião, o deputado gravou vídeo enquanto se dirigia para um ato no Rio de Janeiro com apoiadores do governo federal. “Vocês vão pegar um ‘polícia’ zangado no meio da multidão, vão tomar um no meio da caixa do peito, e vão chamar a gente de truculento”, disse em gravação.
Silveira se tornou alvo de dois inquéritos na corte suprema. Ironicamente, teve prisão motivada pelo crime previsto na Lei de Segurança Nacional (LSN), sancionada durante a ditadura militar (1964 – 1985), que ele defende.
O imbróglio ainda vai render muito, enxovalhando ainda mais a imagem do Brasil. Espera-se que não fira a “normalidade institucional”.

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Chuva acumulada no primeiro bimestre (mm) entre os anos de 2019 e 2021: 1º) Em 2019: 123 (msg 83850); 2º) Em 2020: 537 (msg 84537); 3º) Em 2021: 411, sendo 52mm em janeiro (msg 85489) e 359 mm em fevereiro.
Os mm foram medidos e publicados pelo montesclaros.com.
Para chegar aos 758 mm que acumularam no 1º trimestre de 2020 (msg 84624) faltam 758 - 411 = 347mm. A conferir.

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Cegonheira sem freios despenca da descida da serra, na entrada de M. Claros pela BR 135, e mata 2 homens, que iam de moto. Pela contra-mão, em longo trecho, motorista guia por quase 2km, escapa de atingir muitos outros veículos e, enfim, consegue parar, numa subida e num matagal. Veja o filme
Quinta 25/02/21 - 6h10

A mensagem 85491, de 02/02/2021, abordou o assunto "Perigos nas BRs", a partir de dados publicados pela Confederação Nacional de Transportes, relativos ao Brasil e Minas Gerais, de 2018 a 2020, com o objetivo de alertar os motoristas que transitam por elas, sendo este um assunto que preocupa muito a todos nós, diante dos graves/gravíssimos acidentes que quase diariamente ocorrem nas rodovias brasileiras.
De Montes Claros a Belo Horizonte há alguns trechos das BRs 135 e 040 com curvas e inclinações em que há maiores riscos de acidentes graves e gravíssimos, por exemplo, a descida da serra na entrada de M. Claros, vindo de Bocaiuva, ou a outra descida, chegando em Bocaiuva.
Tanto nestes dois exemplos, como em muitos outros, ao longo de Minas e do Brasil, além da fiscalização, da sinalização, da prudência, bom senso, experiência e responsabilidade dos motoristas, da manutenção dos veículos e das rodovias, deveria haver pistas adicionais para escape dos mesmos em situações como a do gravíssimo acidente brilhantemente descrito pela mensagem 85525, de 25/02/2021, como já existem em outras rodovias do Brasil.
O ideal seriam rodovias com pistas duplas, onde o trânsito de veículos pesados e de menor porte é intenso, como nas BRs 135, 251 e 365, por exemplo, de características que propiciam muito mais segurança para os usuários e permitem eliminar ou reduzir riscos de acidentes graves ou gravíssimos, como os que ocorrem em grande quantidade em pistas simples, que favorecem os terríveis choques frontais, os mais violentos, de elevadíssima energia mecânica e que normalmente resultam em feridos e vítimas fatais em sua grande maioria. Nas mensagens 85100, de 22/09/2020, sobre choques frontais em rodovias, e 85340, de 07/12/2020, a respeito de alerta sobre duplicação de rodovias, também abordei estes assuntos.
Por outro lado, permitam-me frisar mais uma vez que, se o transporte ferroviário moderno, de alta qualidade, como existe em países mais desenvolvidos, fosse disponível no Brasil, as vantagens quanto à segurança, conforto, economia e ser outra opção de transporte de cargas e passageiros, em muito significaria um grande avanço para o Brasil.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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A hora amarga

Manoel Hygino

Correm os dias, e somos vencidos pela perversidade do coronavírus, uma tragédia anunciada, mas com tempo suficiente para revidá-la com providências cabíveis no campo científico, tecnológico e administrativo. Falhamos e não custa identificar os responsáveis pelos momentos difíceis de agora.
O mundo, o Brasil – porque é nossa terra – sofre mais do que deveria e se encontra em um beco quase sem saída, diante da lentidão de medidas indispensáveis, resultante da incompreensão e despreparo de nossos dirigentes. As notícias assustam e alarmam, mas são as que não se esperaria diante da responsabilidade, missão e importância dos que tem dever de cuidar da população.
Quais as previsões? As menos favoráveis, agravadas pelo desentrosamento entre áreas da gestão pública, por rivalidades esdrúxulas e por excessiva burocracia.
Inquieta o brasileiro mais atento à situação constatar que a população diminui diariamente com mais de mil mortes por Covid-19. A administração tem problemas de outra natureza, entre as quais as organizações criminosas, poderosas e atuantes até em nível internacional, como no caso das drogas, do contrabando, da sonegação de tributos, e tantos outros, integradas à corrupção.
No torvelinho interminável das ações dos fora da lei, furta-se ao povo o direito ao trabalho, capaz de sustentá-la, ou a educação sequer básica, já que a formação profissional é dificultada por ensino não à altura das necessidades mínimas e fator imperativo de acesso do jovem ao mercado de trabalho, já tão restrito.
O governo sabe que o brasileiro é pobre e passa fome, e reconhece que tampouco pode propiciar permanente adjutório emergencial, um faz de conta de expansão econômica. O chefe da nação confessa que o Brasil está quebrado. Mais do que isso, porém, não faz evoluir recuperação da vida nacional em plenitude, como se exige e o cidadão carece.
No que tange ao ensino e educação, é útil saber que, nos dois primeiros anos do atual governo, os investimentos do MEC foram os menores desde 2015. A situação tem impacto nas instituições de ensino superior e técnicos federais. Esses recursos estavam ou estão direcionados à expansão da oferta de políticas públicas, como aquisição de equipamentos, insumos para laboratórios e obras. Os pagamentos de salários e custeio do Ministério também passam por reduções.

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Quinta 25/02/21 - 6h10 - Cegonheira sem freios despenca da descida da serra, na entrada de M. Claros pela BR 135, e mata 2 homens, que iam de moto. Pela contra-mão, em longo trecho, motorista guia por quase 2km, escapa de atingir muitos outros veículos e, enfim, consegue parar, numa subida e num matagal. Veja o filme Diante desta inacreditável notícia, muito mais grave do que se imaginou, resolvi ir ao local e constatar., depois do expediente de trabalho, já anoitecendo. O acidente na tarde de quarta-feira, na descida da Serra de Bocaiúva, teve lances dramáticos, dignos de um filme. Certamente, um filme de horrores.(...)

Comentário: a solução para esse problema é muito simples e barata e tem sido adotada em várias estradas brasileiras evitando grandes tragédias e evitando também a morte desnecessária de pessoas. Seria tão somente a construção de uma caixa de britas no final da descida muito simples barato e eficiente
...

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Pandemia do novo coronavírus

Comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 20/02/2021, 15h35m e 26/02/2021, 10h05m:

Classificação/Países/Aum. % mortes

1º Tchéquia 4,87% (passou de 18.913 para 19.835 mortes)
2º Indonésia 4,28% (de 34.316 para 35.786)
3º Polônia 3,03% (de 42.077 para 43.353)
4º Rússia 2,92% (de 81.517 para 83.900)
5º Ucrânia 2,81% (de 26.404 para 27.146)
6º Brasil 2,76% (de 244.737 para 251.498)
7º Alemanha 2,65% (de 67.776 para 69.576)
8º México 2,64% (de 178.695 para 183.692)
9º França 2,62% (de 82.968 para 85.141)
10º Espanha 2,55% (de 67.101 para 68.813)
11º Estados Unidos 2,45% (de 496.144 para 508.314)
12º Peru 2,22% (de 44.690 para 45.683)
13º África do Sul 1,65% (de 48.859 para 49.667)
14º Itália 1,56% (de 95.486 para 96.974)
14º Argentina 1,56% (de 51.000 para 51.795)
15º Colômbia 1,51% (de 58.511 para 59.396)
16º Reino Unido 1,40% (de 120.386 para 122.070)
17º Turquia 1,34% (de 27.983 para 28.358)
18º Irã 0,71% (de 59.409 para 59.830)
19º Índia 0,39% (de 156.212 para 156.825)

- Houve empate no 14º lugar, entre Itália e Argentina, ambas com 1,56%.

- Destaques - 1) países que mudaram mais de 2 posições e melhoraram suas classificações hoje, em relação a 20/2/21: Alemanha (do 2º para o 7º lugar hoje), França (do 4º para o 9º), Espanha (do 3º para o 10º) e Reino Unido (do 8º para o 16º). A Europa tem incrementado a vacinação e decretado o lockdown.
2) Idem e que pioraram suas classificações hoje: Indonésia (do 7º para o 2º), Ucrânia (do 9º para o 5º), Brasil (do 10º para o 6º), Argentina e Itália (do 17º para o 14º).

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º Reino Unido, 6º França, 7º Espanha, 8º Itália, 9º Turquia, 10º Alemanha, 11º Colômbia, 12º Argentina, 13º México, 14º Polônia, 15º Irã, 16º África do Sul, 17º Ucrânia, 18º Indonésia, 19º Peru e 20º Tchéquia.

- Totais referentes ao Mundo hoje: Mortes 2.509.565; Casos confirmados 113.086.223 e Casos recuperados 74.344.027.

- Manchetes:
G1/JN, 25/2/21: "O Brasil registrou 1582 mortes em 24 horas, maior da pandemia".
montesclaros.com, 25/2/21, 1817: "Dados da Secretaria Municipal de Sáude de Montes Claros: Casos confirmados 18.630; Casos recuperados 17.197 e Óbitos 286".
G1/GM, 25/2/21: "12 pessoas morreram, sendo 9 de Montes Claros - M. Claros registra o maior nº de mortes por Covid em 24 horas, diz Secretária de Saúde". "18.630 casos confirmados e 286 mortes - Covid-19: Leitos clínicos SUS estão com 93% de ocupação em Montes Claros".

Esta pandemia do coronavírus continua a exigir de todos nós muito cuidado para evitar as infecções da Covid-19, no mundo todo, conforme amplamente divulgado e as recomendações dos cientistas, autoridades e especialistas da saúde.
Façamos a nossa parte e que o Pai Nosso nos livre de todo mal.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Quinta 25/02/21 - 6h10 - Cegonheira sem freios despenca da descida da serra, na entrada de M. Claros pela BR 135, e mata 2 homens, que iam de moto. Pela contra-mão, em longo trecho, motorista guia por quase 2km, escapa de atingir muitos outros veículos e, enfim, consegue parar, numa subida e num matagal. Veja o filme

Diante desta inacreditável notícia, muito mais grave do que se imaginou, resolvi ir ao local e constatar., depois do expediente de trabalho, já anoitecendo.

O acidente na tarde de quarta-feira, na descida da Serra de Bocaiúva, teve lances dramáticos, dignos de um filme. Certamente, um filme de horrores.

Segundo me contaram pessoas que ali estavam, o motorista da cegonheira - que seria baiano de Guanambi, de cerca de 50 anos - percebeu que havia ficado sem freios, logo que começou a descer a última serra antes de entrar em M. Claros.

Sem freios, e para não atropelar os carros que desciam à sua frente, ele resolveu pegar a contra-mão, felizmente mais vazia naquela hora.

Na altura do primeiro trevo, no anel sul que desvia carros para a rodovia de Pirapora, aconteceu o inevitável acidente com a moto, em que dois homens morreram.

A cegonheira sem freios, e sempre em alta velocidade, estava embalada, e subiu a chamada Ponte Branca, retomando à sua pista.

Depois da ponte, e buzinando e acenando como podia, para sinalizar que a cegonheira carregada estava sem freios, o motorista passou defronte ao posto de gasolina e, sempre em alta velocidade, começou a escalar uma pequena subida.

Por sorte, ou conduzido pelas mãos de Deus, ele novamente não encontrou carros pela frente.

Quando viu que havia o pátio de uma empresa credenciada pelo Imetro para inspeção de veículos, com apenas um caminhão parado, o motorista da cegonheira, sempre agindo com grande prontidão e raciocínio, tomou a decisão de entrar ali e escalar estreita pista de asfalto, pela direita.

Foi a sorte de todos, dele também.

A pequena e ligeira subida, providencial, ajudou o carro a perder velocidade e o motorista jogou a cegonheira contra moitas de capim e um barranco baixo. A cegonheira, enfim, parou.

Pessoas disseram que o motorista - homem de meia idade - ficou paralisado, travado, dentro da cabine, incapaz de se movimentar, estático, imóvel, estátua de si.

O filme de horrores que ele viveu tinha chegado ao fim, mas o homem nao tinha mais forças para qualquer movimento.

Atrás, ele ainda não sabia, 2 homens havia morrido na moto, mas talvez outros muitos tivessem morrido em outros muitos veículos.

Não é minha função julgar o que houve, mas fiquei com a impressão de que o motorista foi guiado por mãos superiores ao evitar uma tragédia ainda maior dentro de outras duas - a morte dos 2 homens, na moto, e a façanha de uma cegonheira, carregada, pesada, descer em alta velocidade uma serra, por si perigosa, e percorrer 2 quilômetros, desembestada.

O fato é que as autoridades precisam - urgente - se debruçar sobre o que aconteceu na tarde de quarta-feira, na principal entrada de M. Claros, para imediatamente fixarem planos e medidas - urgentes - que impeçam que outros acidentes, com as mesmas características, aconteçam no local, que é de grande, enorme movimento, num trecho povoado por carretas, caminhões e cegonheiras.

Muitas vidas ali ainda podem ser poupadas, se aquele trecho - perigoso desde sempre - merecer alguma atenção, rápida.

Por fim: notei uma certa indiferença e silêncio da empresa concessionária da rodovia, assim como notei que a ainda chamada imprensa "não viu", passou batida, dormiu, nos fatos que procuro narrar, até para suprir o vácuo inexplicável.

Um filme dramático aconteceu ali, repito, em poucos/longos minutos, de horrores.

A morte, nas nossas lamentáveis estradas, passou a ser um fato aceitável, o que definitivamente não podemos consentir.

Onde estão os senhores políticos? "Dizei-me Vós, Senhor Deus"- invoco o poeta baiano Castro Alves.



PS - Nas fotos, precárias, que envio, tento mostrar: 1 - O pátio onde a cegonheira entrou; 2 - A pista esburacada do asfalto por onde a cegonheira começou a perder velocidade; 3 - a moita de capim, no pequeno barranco, onde por fim a cegonheira parou, estacou.

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PANDEMIA NOS ESTADOS BRASILEIROS - Classificação dos números de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, devidas ao novo coronavírus, referentes aos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, publicados por g1.com.br/coronavírus em 24/02/2021, 20:00 hs:

Classificação/Estados/Mortes/Mortes p 100mh

1º Amazonas 10.642 256,8
2º Rio de Janeiro 32.574 188,7
3º Roraima 1.083 178,8
4º Mato Grosso 5.716 164,0
5º Distrito Federal 4.791 158,9
6º Espírito Santo 6.340 157,8
7º Rondônia 2.787 156,8
8º Amapá 1.131 133,7
9º Sergipe 2.930 127,5
10º São Paulo 58.528 127,4
11º Ceará 11.104 121,6
12º Goiás 8.431 120,1
13º Mato Grosso do Sul 3.246 116,8
14º Pernambuco 10.911 114,2
15º Acre 975 110,5
16º Paraíba 4.419 110,0
17º Rio Grande do Sul 12.029 105,7
18º Rio Grande do Norte 3.539 100,9
19º Piauí 3.289 100,5
20º Santa Catarina 7.114 99,3
21º Paraná 11.271 98,6
22º Pará 8.435 98,0
23º Tocantins 1.496 95,1
24º Alagoas 2.959 88,7
25º MINAS GERAIS 17.974 84,9
26º Bahia 11.388 76,6
27º Maranhão 4.977 70,3

- Comparação dos índices do 1º e do 27º lugares: Amazonas x Maranhão, 256,8/70,3 = 3,65
- Número de mortes no Brasil: 250.079, correspondendo a 119,0 mortes por 100 mil habitantes.
MANCHETES:
G1/JH, 20/2/21: "Toque de recolher na Bahia vale para 343 cidades"; "Brasil registra 554 mortes por Covid em 24 horas; média móvel supera 1 mil pelo 32º dia"; "Lockdown no interior de São Paulo: quatro cidades fecharam para tentar conter a transmissão do vírus".
G1, 22/2/21: "Nova cepa em circulação - Araraquara tem ruas vazias no 1º dia útil de confinamento".
Exame, 17/2/21: "Variante P1 do coronavírus - Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Fora do Brasil, em pelo menos 19 países. A variante brasileira P1 tem mutações que tornam o coronavírus mais contagioso e também mais resistente a anticorpos".
Folha de SP, 22/2/21: "São Paulo (Estado) registra maior ocupação de leitos de UTI desde o início da pandemia"
Boletim da Secretaria Municipal de Saúde, de Montes Claros, 22/2/21: Óbitos/Mortalidade, Brasil 246.504/117,2; Minas 17.733/83,8; Montes Claros 275/67,2.
G1, 22/2/21: "Avanço da Covid - SP tem ocupação recorde de UTIs e vai endurecer quarentena".
Uai/EM, 25/2//21: "Ex-Ministro da Saúde - Brasil enfrenta "mega epidemia com viés de alta", diz Mandetta sobre a Covid-19".

Que o Pai Nosso nos livre de todo mal. Façamos a nossa parte, com muito cuidado para evitarmos as contaminações do coronavírus e suas péssimas consequências. A palavra é prevenção, agora mais ainda, devido às tais variantes desse terrível inimigo, seguindo as recomendações dos cientistas, especialistas e profissionais da saúde, confiantes em Deus, com muita fé e esperança, antes, durante e depois da vacinação.
Que as vítimas fatais desse vírus tenham o descanso eterno e brilhe para elas a luz eterna. E que a Misericórdia de Deus conforte seus familiares e amigos.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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COVID-19 EM MINAS GERAIS

Classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 24/02/2021, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde:

Classificação/Município/Mortes/Mortes por 100 mil habitantes

1º Governador Valadares 557 199,0
2º Araguari 201 171,4
3º Caratinga 157 170,5
4º Ipatinga 406 154,1
5º Coronel Fabriciano 167 152,0
6º Uberlândia 988 142,9
7º Juiz de Fora 791 139,0
8º Contagem 717 108,0
9º Belo Horizonte 2.692 107,2
10º Teófilo Otoni 148 105,3
11º Betim 449 102,2
12º Uberaba 329 98,5
13º Patos de Minas 137 89,8
13º Curvelo 72 89,8
14º Ibirité 146 81,0
15º Varginha 109 80,4
16º Santa Luzia 169 77,1
17º Ribeirão das Neves 251 74,9
18º Poços de Caldas 124 74,1
19º Sabará 95 69,7
20º MONTES CLAROS 279 68,1
21º Divinópolis 157 65,9
22º Pouso Alegre 99 65,7
23º Passos 73 63,6
24º Janaúba 41 57,2
25º Itabira 68 56,6
26º Vespasiano 61 47,8
26º Pirapora 27 47,8
27º Sete Lagoas 84 35,0
28º Januária 18 26,6

- 10 Municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Uberaba, Betim, Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora, Uberlândia, Ipatinga e Governador Valadares.
- 2 Municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Divinópolis e Sete Lagoas.
- Houve 2 empates na classificação acima, sendo um no 13º lugar e o outro no 26º lugar.
- Destaque: em 21/01/21 Araguari era o 7º lugar nesta classificação, conforme a mensagem 85464, mas hoje chegou ao 2º lugar, sendo inferior apenas a Governador Valadares (1º lugar desde 8/8/20, msg 84969).
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios acima, em relação à população do Estado: 43,5% (9.214.604/21.168.604)
- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios acima, em relação às mortes do Estado: 53,5% (9.612/17.974).
- Dados referentes ao Estado em 24/02/21: Casos confirmados 853.459; Casos recuperados 778.996: Óbitos confirmados 17.974.
- Comparação dos índices do 1º e do 28º lugares: Governador Valadares x Januária 199,0/26,6 = 7,48.
- MANCHETES
Uai/EM, 23/2/21: "No atual ritmo de vacinação, Minas Gerais pode dobrar o número de mortes por Covid-19 em um ano". 24/2/21: "Hospitais estão entre o alerta e a saturação em 13 grandes cidades de Minas".
- montesclaros.com, 23/2/21: "Prefeitura, em função da pandemia e sem falar em toque de recolher, fecha M. Claros no horário de 22 às 5 horas, por 10 dias (a partir de 5a. feira)...".

Que o Pai Nosso nos livre de todo mal.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Terça 23/02/21 - 22h23 - Prefeitura, em função da pandemia, fecha M. Claros no horário de 22 às 5 horas, por 10 dias (a partir de quinta-feira), e proíbe a circulação de pessoas e veículos, incluído o transporte coletivo. Leia todo o decreto

Contudo, a prefeitura não consegue fazer com que os carros pancadões parem de torturar a população, indefesa e refém, como acontece agora na área central da cidade....Tristeza.

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"Desta vez, foi bem perto, a 163 km de M. Claros: desligaram a geladeira e doses da vacina contra o coronavírus podem ter sido inutilizadas, junto com outras
Terça 23/02/21 - 15h32"

Seja por delinquência, brincadeira de criança ou falta acidental de energia elétrica e considerando as ocorrências em Rio Bananal, Espírito Santo, que fica a 177 km de Vitória, e em Cristália, a 163 km de Montes Claros, o fato é que, além da investigação policial e das providências administrativas relativas a esses casos ou semelhantes, é indispensável que haja equipamento elétrico próprio para suprimento emergencial de energia aos refrigeradores nos quais estão depositados vacinas, materiais recolhidos para exames em laboratórios, remédios e produtos farmacêuticos que necessitam estar sob temperaturas específicas para sua conservação e posterior utilização.
Afinal de contas, atitudes simples como garantir o fornecimento de energia elétrica continuamente a uma geladeira, por exemplo, pode significar ganhos à saúde das pessoas e até mesmo evitar perdas de preciosas vidas humanas.
E, até que os refrigeradores voltem a operar normalmente, se necessário, pode-se conservar as vacinas/remédios em bolsas térmicas, que também preservam por algumas horas a qualidade dos produtos e materiais.
Numa época em que se aproxima a vitória sobre a pandemia do coronavírus, pelas vacinas, que já estão sendo aplicadas onde a Covid-19 chegou, e pelos cuidados que todos devemos continuar praticando contra as contaminações, Deus permita que estas sugestões sejam aceitas e colocadas em prática pelas autoridades e profissionais da saúde em todos as cidades onde isto for necessário.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista

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Rachadinha ainda

Manoel Hygino

As “coisas” acontecem e se perdem no vendaval de notícias que a imprensa divulga e o presidente xinga, reiteradamente. Como se a razão dos problemas brasileiros residissem somente em possíveis erros e más intenções dos meios de comunicação.
Apareceu num cantinho de página de jornal. A Justiça do Rio encerrou em 21 de janeiro o inquérito que investigava William Bonner e Renata Vasconcelos, do Jornal Nacional, da TV Globo. O procedimento fora aberto a partir de notícia-crime apresentada pelo senador Flávio Bolsonaro.
O filho do presidente alegava que os jornalistas tinham cometido crime de desobediência, por supostamente descumprirem decisão judicial proibindo a exibição de documentos sigilosos sobre o rumoroso caso da “rachadinha”. O hoje senador é acusado de ter chefiado um esquema de devolução de salários na Assembleia do Rio de Janeiro, quando Flávio era deputado estadual.
Na decisão de janeiro, a juíza Maria Tereza Donatti, do 4º Juizado Especial Criminal, se pronunciou, afirmando que o trancamento do inquérito é necessário ao livre exercício da “Imprensa”. E se encerrou, assim, a ação, no que tange a Bonner/Renata.
Aí reside a lentidão da Justiça, porque espocam incessantemente expedientes para atrasá-la, servindo aos interesses das partes. Este caso da “rachadinha” soma anos, no empurra empurra das áreas do Judiciário, geradas pelas iniciativas protelatórias dos que se julgam prejudicados.
No episódio em questão, encaixam-se outros, entre os quais o caso Queiroz, em que ganha espaço e realce o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que identificara movimentações suspeitas na conta do ex-assessor de Flavio. O Conselho encontrara depósitos duvidosos na conta do senador.
E assim se vai levando, mas a imprensa deve silenciar, senão leva xingatório do presidente, em termos que os próprios meios de comunicação procuram evitar, dado seu baixo nível. Não seria melhor agilizar o andamento do processo da rachadinha?
Estamos simplesmente adiando soluções, como interessa a alguma das partes. Quanto ao xingatório presidencial, o que preocupa é que as crianças e jovens aprendam o vocabulário. Enfim, não é esta a maneira de dirigir-se à comunidade um chefe da nação.
Veja-se como se conduziram os mandatários do povo em situações difíceis antigamente.
É também uma questão de respeito.

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MONTES CLAROS – Nessa segunda-feira (22), por volta das 00h06min, a Polícia Militar compareceu na av Floriano Neiva, bairro São João, onde as vítimas, homem de 23 anos e uma mulher de 20 anos, informaram a equipe policial que eles estavam no interior do veículo Fiesta, quando foram abordados por um individuo com a mão na cintura simulando estar armado, e exigiu que as vítimas entregassem o aparelho celular, um Iphone 7 de cor cinza. Após cometer o roubo, o autor evadiu sentido ao Hospital Dilson Godinho. Imediatamente, a guarnição policial informou ao COPOM/11ª RPM, que por meio da câmera 22 do Sistema Olho Vivo, identificou um indivíduo suspeito de ter praticado o crime. Diante disso, a guarnição abordou o suspeito que estava em uma bicicleta cor preta e trajava bermuda verde, camisa preta, boné preto com aba marrom (mesmas características informadas pelas vítimas). Ao proceder busca pessoal no suspeito foi encontrado em seu poder o aparelho celular citado acima. O autor, homem de 34 anos, foi preso e entregue na DP, com o produto do crime.

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"Toque de recolher é ampliado na Bahia: a partir de hoje, circulação - entre 8h da noite e 5h da manhã - está limitada. S. Paulo solta bebida até as 22h, nas áreas da fase amarela
Segunda 22/02/21 - 7h53"

Na mensagem 85505, de 12/2/21, a Bahia foi classificada no 25º lugar do índice de mortes por 100 mil habitantes, entre Minas (24º), que era o 27º até 17/1/21 (msg 85456), e Maranhão (26º), em ordem decrescente, repetindo essas 3 posições em 18/2/21, numa atualização que fiz, embora não tenha enviado a este Mural para possível publicação.
Em 5/2/21 (msg 85496) a Bahia era 26º, entre Minas (25º) e Maranhão (27º).
Por coincidência, ontem à noite vi parte de entrevista do Governador da Bahia, questionando, segundo ele "a morosidade da Anvisa para liberar a aprovação para compra e aplicação de outras marcas de vacinas contra a Covid e que já estão sendo aplicadas nas populações de outros países", mesmo tendo o seu Estado um dos menores índices de mortalidade do Brasil atualmente (só não é menor do que o do Maranhão).
São Paulo, citado no cabeçalho, foi classificado no 9º lugar do índice de mortes por 100 mil habitantes, em 18/2/21.

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"Boa notícia: artigo de professor da Johns Hopkins, publicado nos EUA, traz esperanças de que a pandemia efetivamente comece a desaparecer em abril. Até lá, máximo cuidado
Domingo 21/02/21 - 6h16"

Após comparar ontem, 20/2/21, os aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, referentes às mortes por coronavírus, com a classificação de 15/2/21 (mensagem 85510), destaco o seguinte:
Classificação/Países/Percentuais/Mortes
1º Tchéquia 4,24% (passou de 18.143 para 18.193 mortes)
2º Alemanha 4,10% (de 65.107 para 67.776)
3º Espanha 3,63% (de 64.747 para 67.101)
4º França 3,19% (de 80.404 para 82.968)
5º Polônia 3,05% (de 40.832 para 42.077)

- Dentre os 5 países acima, os que mudaram mais na classificação foram a França (passou do 15º lugar em 15/2/21 para o 4º lugar em 20/2/21), a Polônia (do 9º para o 5º lugar no mesmo período) e a Espanha (do 6º para o 3º lugar).
A Tchéquia permaneceu no 1º lugar e a Alemanha no 2º.
Mas o que chama mais a nossa atenção é que a Alemanha vem permanecendo insistentemente no topo dessa classificação dos aumentos percentuais da OMS desde 13/11/20, sendo 4 vezes no 1º lugar e 3 vezes no 2º em 2020 e, em 2021, 3 vezes no 1º lugar, 3 vezes no 2º e 1 vez no 3º.
Esta observação sobre a Alemanha, um dos países mais desenvolvidos do mundo, tem estreita ligação com o "Até lá, máximo cuidado" do cabeçalho desta mensagem.
- Classificação dos demais 15 países ontem, variando de 2,91% a 0,32%: 6º Rússia, 7º Indonésia, 8º Reino Unido, 9º México e Ucrânia, 10º Brasil, 11º Peru, 12º Estados Unidos, 13º Itália, 14º África do Sul, 15º Turquia, 16º Colômbia, 17º Argentina, 18º Irã e 19º Índia (houve empate no 9º lugar, entre México e Ucrânia, com 2,73%).
- O Brasil ficou no 10º lugar, com 2,29%.
- O último colocado (percentual de aumento entre 15 e 20/2/21) foi a Índia, com 0,32%.
- Quantidades de países entre os 20 primeiros, por Continente: Europa 9, Américas 6, Ásia 4 e África 1.
- Totais referentes ao Mundo em 20/2/21: Mortes 2.455.818, Casos confirmados 110.885.523 e Casos recuperados 74.283.894.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Supostamente nasci em 1980 na santa casa em Montes Claros, uma enfermeira me tirou da minha mãe biológica e me entregou aos meu pais adotivos. Não conheço e não tenho mais informações. Minha mãe adotiva disse que disseram a minha mãe biológica que eu seria entregue para um casal do RJ mas não era verdade pq me registraram em SP. Sou morena clara do cabelo enrolado, hj moro nos Estados Unidos e não sei por onde começar minha busca .... ME AJUDEM!
Jana Jobim

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A Amazônia

Manoel Hygino

Em artigo de meados de janeiro, em Brasília, o professor e jornalista Aylê-Salassié F. Quintão, começava-o assim: “O futuro nem chegou e o governo, com milhares de famintos batendo às suas portas e os estados e municípios quase insolventes, já anuncia que está quebrado. Não estamos sós…”.
Depois, continua: “Viciado em opiniões e leituras acadêmicas, qual não foi minha surpresa recente, ao consultar, por curiosidade, um grupo de analistas de mercado da Seeking Alfa (Nova York), e deparar com gente altamente antenada na realidade conjuntural global e que se encaixa perfeitamente na realidade brasileira atual”.
E há mais: “Pequenas coisas, atos impulsivos, casuísticos, voltados para administrar questões temporárias e específicas, tendem a produzir efeitos imprevistos. Qualquer iniciativa pontual precisa ter seus efeitos futuros projetados e avaliados: consequências imediatas podem ser favoráveis, mas as últimas podem ser fatais para as economias, para os governos e até para os regimes políticos. Um pequeno bem no presente poderá ser seguido por uma catastrófica mudança no por vir”.
O que, afinal, pretende-se com a liberação para exploração das terras indígenas no Brasil? É um assunto de alta relevância e que se estuda há décadas. Já está suficientemente amadurecido para a decisão. Há uma imensidão de riquezas encoberta pela selva amazônica: petróleo, gás natural, ouro, diamante, minério de ferro e outros.
Há inúmeros aspectos a considerar: o desenvolvimento de atividades na região Norte, em áreas extremamente sensíveis a conflitos, pode institucionalizar a violência contra os povos indígenas. Tem-se de levar em conta que, embora proibida, a mineração é uma realidade em 700 mil km de florestas nas áreas demarcadas, segundo pesquisa. Trata-se, pelo que se vê e se sente, um problema que tem a ver com o mundo, daí o interesse de outras nações.
Paulo Haddad, economista e professor, ex-ministro, observou recentemente que, “em lugar do desmonte das políticas públicas ambientais, realizado por um governo populista e sem discernimento histórico, a Amazônia precisa que sejam consolidados os processos de preservação, conservação e reabilitação da sua riqueza natural, para que se possa evitar o empobrecimento de seus habitantes”. Mais? O pontífice, Francisco, em Encíclica, alertou: “Os ecossistemas das florestas tropicais possuem uma biodiversidade de enorme complexidade, quase impossível de conhecer completamente, mas quando essas florestas são queimadas ou derrubadas para desenvolver cultivos, em poucos anos perdem-se inúmeras espécies, ou tais áreas transformam-se em áridos desertos”.

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A MAÇONARIA - FIDEL CASTRO E A RELIGIÃO

"No livro “A Grande Partida – anos de chumbo”, capítulo intitulado “No sindicato dos pedreiros-livres (Maçons)”, o autor, Francisco Soriano, narra um episódio envolvendo Fidel Castro, que deixou de ser fuzilado por intervenção da maçonaria. E não por acaso jamais perseguiu a instituição no território cubano. Soriano resgata um depoimento de Fidel ao escritor Frei Betto, transcrito de “Fidel e a Religião”.

A cena ocorre depois da frustrada tentativa de tomar o Quartel de "la Moncada". Fidel, escondido numa cabana ao lado de dois companheiros, é encontrado por soldados de Fulgêncio Batista, que os amarram e apontam os fuzis: “A gente já se dava como morto; eu já não imaginava a mais remota possibilidade de sobreviver (..) Por acaso, um dos dois companheiros era maçom. Tratava-se de Oscar Alcalde (…)” – contou Fidel a Frei Betto.

PARA RESUMIR: O tenente que comandava o pelotão a serviço de Fulgêncio Batista, Pedro Sarria, também era maçom. Os dois se comunicam por sinais e os prisioneiros escapam. Pedro Sarria ainda daria proteção a Fidel, entregando-o são e salvo ao arcebispo. Por esse episódio, o tenente Sarria seria expulso do Exército de Fulgêncio. Mais tarde retorna à tropa, já ao lado do Comandante Fidel. Importantes referências da esquerda nacional e internacional também foram membros da maçonaria. Salvador Allende, Simon Bolívar, San Martin, estão entre os maçons ilustres, na América Latina.

É possível afirmar que, todo o Movimento de Independência nas Américas assim como o MOVIMENTO REPUBLICANO foram liderados por maçons.


Na história do Brasil, a lista é LONGA e HETEROGÊNICA. Vai de conservadores a revolucionários, políticos, cientistas, escritores, poetas e artistas. Começa com Tiradentes, o maior herói nacional. Segue com José Bonifácio, o patriarca da Independência, e D. Pedro I.

DO OUTRO LADO DA CENA POLÍTICA, continua com o combativo Frei Caneca. Passa pelo poeta Castro Alves, pelos abolicionistas José do Patrocínio, Benjamim Constant, Luiz Gama e tantos outros. Na Revolução Farropilha, de um lado estava o Duque de Caxias, de outro Bento Gonçalves e Garibaldi – todos maçons. A lista de presidentes e políticos vai desde Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e seus 16 ministros, portanto, todo o estafe do primeiro governo republicado, até Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Rui Barbosa, Jânio Quadros, Golbery do Couto e Silva, Mário Covas.

NA MÚSICA, Pixinguinha e Braguinha. Nas artes circenses, Carequinha. A lista é infindável. Histórias e curiosidades sobre a maçonaria estão arquivados na página da Agência Petroleira de Notícias, que reproduz, com áudio, a entrevista completa, concedida à Rádio Petroleira.

O CAMINHO É "MULTIMÍDIA", Programas da Rádio Petroleira”. Também participaram daquela “Mesa Redonda” o diretor do Sindipetro-RJ Francisco Soriano e outros maçons petroleiros.

Fonte: "União Maçônica Brasileira"

(*) José Ponciano Neto - Ex- Venerável da Loja Maçônica "Deus, União e Trabalho" - Vice Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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Covid-19 em Minas Gerais

A classificação de hoje, referente ao índice de mortes por 100 mil habitantes dos 30 municípios que estão entre os de maiores populações do Estado, é praticamente idêntica à da mensagem 85506, de 12/2/2021, com exceção de Araguari que passou do 5º para o 3º lugar, Coronel Fabriciano, do 3º para o 5º lugar e Janaúba, do 28º para o 25º lugar. Fonte: Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de MG, de 19/2/21.

- Municípios que ficaram nos 5 primeiros lugares (índices mais altos):
Classif./Município/Mortes/Mortes por 100mh
1º Governador Valadares 550 196,5
2º Caratinga 154 167,3
3º Araguari 187 159,5
4º Ipatinga 392 148,8
5º Coronel Fabriciano 163 148,4

- Municípios que ficaram nos 5 últimos lugares (índices mais baixos):
Classif./Município/Mortes/Mortes por 100mh
26º Itabira 66 55,0
27º Vespasiano 61 47,8
28º Pirapora 26 46,1
29º Sete Lagoas 81 33,8
30º Januária 18 26,6

- Montes Claros ficou no 21º lugar (foi o 20º em 12/2/21) com 271 mortes e índice 66,2 hoje.
- Belo Horizonte permaneceu no 10º lugar, como em 12/2/21, com 2.624 mortes e índice 104,4 hoje.
- Aumento percentual de mortes em Minas entre 12/2/21 e 19/2/21: 5,1% (passou de 16.595 para 17.442). Idem, nos 30 municípios: 4,5% (de 8921 para 9.326).

Manchetes:
- G1/JN, 15/2/21: "Mutações - São Paulo tem 16 infecções por transmissão local da variante brasileira do coronavírus".
- Uai/EM, 15/2/21: "Coronavírus em Minas - Nova cepa da Covid-19 é detectada em pacientes do Amazonas que estavam em Uberaba".
- O Tempo, 16/2/21: "Covid-19 em MG - Com leitos no limite, Triângulo envia doentes para outras regiões de Minas".
- montesclaros.com, 16/2/21: "Cidade* a 530 km de M. Claros está sob toque de recolher, depois da morte de 11 pessoas pela Covid-19 no último fim de semana: estado de calamidade por decreto, irá até 30 de junho". *Coromandel
- Uai/EM, 16/2/21: "Sem leitos e oxigênio - Cidades* de MG enfrentam explosão de casos de Covid (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba)". * Uberlândia, Coromandel, Patrocínio, Monte Carmelo e Uberaba.
- Agência Brasil: "Ocorrência de Covid-19 está em patamar alto e sem sinal de queda, alerta Infogripe*. Em 15 Estados há ao menos uma macroregião de saúde com sinal de crescimento". * divulgado pela Fundação Osvaldo Cruz.

Deus nos abençoe e livre de todo mal.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Vacinação, antes e agora

Manoel Hygino

Oswaldo Cruz tem sido lembrado reiteradamente neste tempo de Covid-19. E razão há de sobra. Ele praticamente salvou o Brasil de uma derrocada, no princípio do século passado, quando das epidemias de febre amarela e peste bubônica em cidades grandes da costa Leste. Inclusive, Rio de Janeiro e Santos. Uma guerra real, porque as pessoas não queriam submeter-se às normas sanitárias. Mas triunfou.
Ao ser convidado a enfrentar, em seguida, a tuberculose e a varíola, causou um motim, vamos dizer, quase uma revolução. Para eliminar a varíola, teria de apelar para a vacinação, vista com horror por segmentos expressivos da população. Lois Mattos Miller lembra que, no Congresso, houve verdadeira repulsa. Um senador, que era professor de Medicina, chegou a dizer que “os agentes de Saúde Pública que ousassem penetrar em sua casa para vaciná-lo teriam de passar sobre seu cadáver”. Outro membro da Casa Alta do Congresso admitiu que o povo exerceria legítimo recurso contra a violência implantada, com uma revolução.
Boletins contrários à vacinação eram diariamente distribuídos pelas ruas cariocas, ainda com tinta fresca. Afirmava-se que Oswaldo Cruz e o presidente da República, Rodrigues Alves, eram contra a República e “faziam do povo cobaia, com instigação de charlatães egoístas”. Somente um levante poria fim à medida arbitrária. Multidões se dirigiam ao Palácio do Governo e ao Parlamento, em protesto.
Médicos que se opunham à imunização argumentavam que a vacina seria prejudicial à população. As medidas preconizadas por Oswaldo Cruz eram condenadas fortemente. A Imprensa contrária aos protocolos alertava até que médicos usavam seringas não esterilizadas, propagando doenças venéreas e provocando gangrena e morte e desrespeitando lares.
Registrou-se imensa revolta na Escola Militar. Um general, um senador e dois deputados, ao lado dos cadetes, dirigiram-se ao Catete em represália. Ambos foram feridos e os rebeldes decidiram se render. O número de mortos por febre amarela em 1903 somou 594 casos, decrescendo a zero em fevereiro de 1907.
Pois, na pandemia reiniciada em 2020, um que se opunha tenazmente à vacinação era o próprio presidente da República, supondo que determinado produto importado seria um santo remédio, mesmo sem o beneplácito de prestigiosas entidades de Saúde do mundo. Quase 240 mil pessoas já perderam a vida e muitos ainda tombarão à moléstia no país. E os brasileiros brigam para imunizar-se.

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Começa a guerra do pequi

Manoel Hygino

Tudo começou quando o jornalista Luiz Ribeiro publicou, em periódico da capital, reportagens contando que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, protestaria contra a ideia de Montes Claros, cidade mais importante do Norte de Minas, seria oficializada como Capital Nacional do Pequi.
Em verdade, a titulação já era adotada há décadas, mas só agora um parlamentar federal, nascido em MOC (esta com quase 415 mil habitantes), o deputado Marcelo Freitas, acendeu a fogueira. Despertou o governador Ronaldo Caiado, que se ergueu contra a ideia. Está declarada a guerra Goiás x Montes Claros, um estado contra um município.
Luiz Ribeiro, nascido na cidade, como eu - ele ostentando o título de membro da Academia Montes-clarense de Letras -, percebeu que as chamas clareiam agora a extensão do problema. E o povo de sua/nossa terra é bom de briga, desde o tempo de apenas Arraial de Nossa Senhora da Conceição e São José de Formigas. Depois, no Segundo Reinado, com a rivalidade entre Liberais e Conservadores, só havia paz quando o interesse da cidade era reconhecido.
Caiado, formado na escola de valorosos conquistadores da terra goiana, médico e político atuante, com presença expressiva nos embates parlamentares e nas reivindicações de seu povo, considera chegada a hora de defender o pequi, que representa a culinária e a cultura goianas. Mas o mesmo dirão os montes-clarenses, que chegaram antes ao cerrado. Não retrocederão, até porque, já está cristalizada a fama do pequi mineiro, indispensável à mesa sertaneja e responsável por ponderável fração da economia regional. Sem esquecer o óleo e o licor.
Faço um depoimento pessoal: certa vez, esperando a chegada do trem de ferro lá pelas bandas de Granjas Reunidas, devorei, com a ajuda de um único amigo, também rapazelho, uma gamela inteira de pequi cozido. E sobrevivi.
Uma guerra de pequi se sentirá de longe, tal o poder de dispersão de seu cheiro em derredor, o que identificaria o campo de batalha, de que se afastariam decididamente os que não o suportam o odor. E não são poucos. Assim, o que me parece mais indicado é não se aproximarem os que não se interessam pela briga. Montes Claros é ciosa de suas responsabilidades e valores históricos e tem a experiência de 1930. Os inimigos que se cuidem.

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Pandemia do novo coronavírus

Comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 05/02/2021, 8h57m e 15/02/2021:

Classificação/Países/Aum. % mortes

1º Tchéquia 7,83% (passou de 16.826 para 18.143 mortes)
2º Alemanha 7,38% (de 60.634 para 65.107)
3º Indonésia 6,94% (de 31.202 para 33.367)
4º México 6,93% (de 162.922 para 174.207)
5º Rússia 6,61% (de 74.295 para 79.210)
6º Espanha 6,49% (de 60.802 para 64.747)
7º Estados Unidos 6,46% (de 455.875 para 485.377)
8º Reino Unido 6,27% (de 110.250 para 117.166)
9º Polônia 5,48% (de 38.712 para 40.832)
10º Peru 5,21% (de 41.538 para 43.703)
11º África do Sul 5,03% (de 45.605 para 47.899)
12º Brasil 4,57% (de 228.795 para 239.245)
13º Colômbia 4,49% (de 55.131 para 57.605)
14º Ucrânia 4,48% (de 24.599 para 25.702)
15º França 4,14% (de 77.205 para 80.404)
16º Turquia 3,79% (de 26.467 para 27.471)
17º Itália 3,70% (de 90.241 para 93.577)
18º Argentina 3,15% (de 48.700 para 50.236)
19º Irã 1,18% (de 58.256 para 58.945)
20º Índia 0,59% (de 154.823 para 155.732)

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º Reino Unido, 6º França, 7º Espanha, 8º Itália, 9º Turquia, 10º Alemanha, 11º Colômbia, 12º Argentina, 13º México, 14º Polônia, 15º Irã, 16º África do Sul, 17º Ucrânia, 18º Peru, 19º Indonésia e 20º Tchéquia.

- Totais referentes ao Mundo hoje: Mortes 2.400.945; Casos confirmados 108.854.238 e Casos recuperados 72.703.614.

Manchetes:
G1/Coronavírus, 12/2/21: "Não é hora de nenhum país atenuar as medidas contra o coronavírus", recomenda diretor-geral da OMS - entidade alertou que medidas individuais e coletivas, como manter o distanciamento e isolamento devem ser mantidas, mesmo com a vacinação".
G1 e Folha de São Paulo, 14/2/21: "Brasil registra a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia (1.105 mortes por dia na última semana)".
G1, 14/2/21: "Nova Zelândia decreta lockdown após registrar 3 mortes por Covid". 15/2/21: "Apoio da população é receita do sucesso da Nova Zelândia contra Covid-19".
montesclaros.com, 14/2/21: "...Reino Unido já vacinou 22% da população e Japão começará na quarta". 15/2/21: "...Até aqui, vacina no Brasil chegou a 2,4%".

Que o Senhor nos livre de todo mal.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Novo corre-corre e mobilização da PM e Guarda Municipal no triângulo da impunidade, região dos barzinhos nos fundos da Santa Casa, na noite de ontem.
Uma pessoa foi presa, juntamente com a caixa de som que ele teria levado no local, para promover aglomeração e barulho, em desacordo com as leis regulares e em especial, contrariando as normas que devem vigorar durante a pandemia.
Quando a polícia chegou, ainda cedo da noite, sem que desta vez fosse necessário o emprego de bombas, houve o corre-corre e o líder da ação clandestina teria contrariado as ordens da polícia, e foi preso.
Os tumultos na área vem de longo tempo e prejudicam a imagem do comércio local, uma vez que as pessoas passam a deixar de frequentá-lo. Por tempos, a atividade delituosa ali encolheu, mas agora vem dando sinais de que quer recuperar o controle da área para comportamentos ilícitos.

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Pandemia em Minas Gerais

Mortes por Covid em Minas, conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde:
Até 14/11//2020 - 9.504; até 14/12/2020 - 10.711; até 14/01/2021 - 13.028; até 13/02/2021 - 16.760

Aumentos percentuais:
1º 10.711/9.504 12,69%
2º 13.028/10.711 21,63%
3º 16.760/13.028 28,64%

Os percentuais cresceram muito em 3 meses, infelizmente. Se projetarmos o último número (16.760) para mais 30 dias, teremos:
16.760 x 1,2864 = 21.560 mortes acumuladas em 13/3/2021, ou seja, pelo menos mais 4.800 vidas perdidas para a Covid em Minas, mantida a última taxa calculada, a não ser que haja mais eficácia no combate à pandemia, tanto por parte dos poderes constituídos, como da população do Estado.
Esta mensagem complementa e confirma mais ainda a 85.507, de ontem.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Pandemia nos Estados brasileiros

Em mensagens que enviamos entre 5/08/2020 e 17/01/2021, Minas Gerais ficou no 27º lugar, com o menor índice de mortes por 100 mil habitantes do Brasil, porém em 05/02/2021 apareceu no 25º lugar e em 12/02/2021 no 24º lugar, o que nos alerta que há uma tendência de maior gravidade da mortalidade neste Estado, infelizmente.
As comparações abaixo, onde o nosso Estado aparece no primeiro lugar, em 3 períodos recentes, confirmam isto.

I) Estados com mais de 10.000 mortes em 12/2/21; aumentos percentuais entre 5/2/21 e 12/2/21:

1º Minas Gerais 5,8% (passou de 15.499 para 16.405 mortes)
2º Paraná 3,6% (de 10.248 para 10.614)
3º Rio Grande do Sul 3,3% (de 10.881 para 11.244)
4º São Paulo 3,2% (de 53.997 para 55.742)
5º Bahia 2,8% (de 10.255 para 10.543)
6º Rio de Janeiro 2,6% (de 30.354 para 31.134)
7º Pernambuco 1,6% (de 10.430 para 10.597)
8º Ceará 1,4% (de 10.556 para 10.705)

II) Estados com mais de 10.000 mortes em 12/2/21; aumentos percentuais entre 30/1/21 e 12/2/21:

1º Minas Gerais 10,7% (passou de 14.819 para 16.405 mortes)
2º Paraná 7,0% (de 9.923 para 10.614)
3º Rio Grande do Sul 5,9% (de 10.615 para 11.244)
4º São Paulo 5,7% (de 52.722 para 55.742)
5º Rio de Janeiro 5,3% (de 29.563 para 31.134)
6º Bahia 5,2% (de 10.021 para 10.543)
7º Pernambuco 2,8% (de 10.304 para 10.597)
8º Ceará 2,4% (de 10.449 para 10.705)

III) Estados com mais de 10.000 mortes em 30/1/21; aumentos percentuais entre 17/1/21 e 30/1/21:

1º Minas Gerais 11,0% (passou de 13.355 para 14.819 mortes)
2º Rio Grande do Sul 7,5% (de 9.876 para 10.615)
3º Rio de Janeiro 6,5% (de 27.755 para 29.563)
4º São Paulo 5,7% (de 49.885 para 52.722)
5º Bahia 4,3% (de 9.606 para 10.021)
6º Pernambuco 3,1% (de 9.993 para 10.304)
7º Ceará 2,2% (de 10.223 para 10.449)

Portanto, conterrâneos mineiros, independente de já termos ou não sido vacinados, permanecem as recomendações e orientações dos cientistas, especialistas e autoridades da saúde para que usemos máscara, lavemos sempre as mãos com água e sabão ou usemos o álcool em gel, mantenhamos a distância de segurança de 2 metros, em relação a outras pessoas, evitemos aglomerações e higienizemos sempre objetos e ambientes. Todo o cuidado é pouco com esse perigosíssimo coronavírus.
E que o Pai Nosso nos livre de todo mal.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Covid-19 em Minas Gerais

A classificação de hoje, referente ao índice de mortes por 100 mil habitantes dos 30 municípios que estão entre os de maiores populações do Estado, é praticamente idêntica à da mensagem 85493, de 4/2/2021, com exceção de Varginha, que passou do 21º lugar para o 18º, com 96 mortes e 71,4 mortes por 100 mh. Fonte: Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de MG, de 12/2/21.

- Municípios que ficaram nos 5 primeiros lugares (índices mais altos):
Classif./Município/Mortes/Mortes por 100mh
1º Governador Valadares 536 191,5
2º Caratinga 151 164,0
3º Coronel Fabriciano 158 143,8
4º Ipatinga 378 143,5
5º Araguari 162 138,1

- Municípios que ficaram nos 5 últimos lugares (índices mais baixos):
Classif./Município/Mortes/Mortes por 100mh
26º Vespasiano 59 46,2
27º Pirapora 26 46,1
28º Janaúba 32 44,7
29º Sete Lagoas 78 32,5
30º Januária 18 26,6

- Montes Claros ficou no 20º lugar, como em 4/2/21, com 265 mortes e índice 64,7.
- Belo Horizonte, no 10º lugar, também como em 4/2/21, com 2.475 mortes e índice 98,9.
- Aumento percentual de mortes em Minas entre 4/2/21 e 12/2/21: 8,3% (passou de 15.315 para 16.595). Idem, nos 30 municípios: 6,8% (de 8.352 para 8921).

Deus nos abençoe e livre de todo mal.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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PANDEMIA NOS ESTADOS BRASILEIROS - Classificação dos números de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, devidas ao novo coronavírus, referentes aos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, extraídos da Wikipédia/Ministério da Saúde em 12/02/2021:

Classificação/Estados/Mortes/Mortes p 100mh

1º Amazonas 9.619 232,1
2º Rio de Janeiro 31.134 180,3
3º Roraima 937 154,7
4º Distrito Federal 4.660 154,5
5º Mato Grosso 5.313 152,5
6º Espírito Santo 6.091 151,6
7º Rondônia 2.455 138,1
8º Amapá 1.093 129,2
9º Sergipe 2.855 124,2
10º São Paulo 55.742 121,4
11º Ceará 10.705 117,2
12º Goiás 7.834 111,6
13º Mato Grosso do Sul 3.090 111,2
14º Pernambuco 10.597 110,9
15º Paraíba 4.198 104,5
16º Acre 902 102,3
17º Rio Grande do Sul 11.244 98,8
18º Rio Grande do Norte 3.381 96,4
19º Piauí 3.149 96,2
20º Paraná 10.614 92,8
20º Santa Catarina 6.650 92,8
21º Tocantins 1.444 91,8
22º Pará 7.874 91,5
23º Alagoas 2.839 85,1
24º MINAS GERAIS 16.405 77,5
25º Bahia 10.543 70,9
26º Maranhão 4.821 68,1

- Número de mortes no Brasil hoje: 236.201, correspondendo a 112,4 mortes por 100 mil habitantes.
MANCHETES:
G1/JN, 8/2/21: "Curados da Covid - Infectologistas alertam para importância da máscara e do distanciamento social, mesmo para quem já teve Covid".
G1/JN, 9/2/21: "Imunização - Apesar da vacinação, especialistas alertam que é preciso manter medidas de proteção". "Avanço da pandemia - Região Oeste de Santa Catarina não tem mais vagas de UTI".
G1, 11/2/21: "Avanço da pandemia - Brasil registra 1.452 mortes por Covid em 24 horas, maior número desde julho. Média móvel de óbitos também é a mais alta em 6 meses". "Mutação do vírus - São Paulo confirma 9 casos da nova variante brasileira do coronavírus."

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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O Pavilhão da Gameleira

Manoel Hygino

Há exatos cinco décadas, uma estrutura de mais de 80 metros de comprimento e com quase 10 mil toneladas desabava sobre uma centena de operários na construção do Parque de Exposições da Gameleira, em Belo Horizonte. Assim, jornal de Belo Horizonte se referiu, em edição de 4 de fevereiro, à tragédia que enlutou dezenas de famílias e lhes deixou um rastro de dor, não completamente apagado.
O projeto visava implantar um grande centro de exposições de produtos de Minas Gerais, em termos minerais e industriais, que substituiria a antiga Feira Permanente de Amostras, onde se instalou a Rodoviária.
Israel Pinheiro, governador de Minas, queria manter vivo, em quem viesse à capital, o que o Estado produzia, revelando sua importância econômica. Estava-se no final da gestão, que se esgotaria em março, mais de cinco anos, pois, de governo.
O autor do projeto era Oscar Niemeyer, que já criara o do Conjunto Arquitetônico da Pampulha e, depois, da nova capital brasileira, no Planalto Central. Israel, no tempo de Valadares, implantara a Cidade Industrial e as estâncias hidrominerais de Araxá e Poços de Caldas, dentre outros empreendimentos marcantes, e esperava inaugurar o Pavilhão de Exposições, cujo vão central seria o maior do mundo.
Todas as manhãs, o governador ligava para a obra para conhecer o recalque dos pilares. Ele conhecia obra e a acompanhava como a uma criança. No ocaso, não queria decepcionar-se. O desabamento resultou em 65 mortos e 50 feridos.
Para remover os escombros, a Vale e a Mendes Júnior se colocaram à disposição, mas o desastre era maior do que se supunha. Os Bombeiros, sozinhos, não davam conta, até porque, se pretendia salvar operários. O peso da laje principal era de mais de 100 mil toneladas.
Jamais ouvi de Israel, com quem me encontrava todas as manhãs no Palácio, qualquer insinuação ou ordem para acelerar o empreendimento, a fim de inaugurá-lo em seu mandato.
O terceiro andar do Palácio dos Despachos se enchia de personagens importantes. Inclusive, Joaquim Cardozo, cujo escritório se encarregara dos cálculos estruturais da obra monumental.
Não restava muito a fazer, senão buscar os ainda vivos do restante das pesadas peças de concreto resultantes do desabamento. O governador não derramou uma lágrima, embora chorasse por dentro. Os únicos que poderiam falar à Imprensa éramos o redator destas linhas e o ex-senador José Augusto Ferreira Filho. No fundo, havia pouco a esclarecer. Os fatos, dolorosos, diziam tudo.

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"Chuva antiga, sem ventos, mas todo o tempo regida por faíscas elétricas e trovões demorados, repetidos. Temi, pelos que têm muito medo. É a natureza quando pede a palavra, e fala ao seu modo. Grosso" - Terça, 09/2/21, 16h05, mensagem 85501.

Prevenção de acidentes com raios

Os raios matam 120 pessoas por ano, em média, no Brasil. O maior número de acidentes com raios acontece no campo, mas cerca de 20% acontecem nas residências.
Os raios podem induzir correntes elétricas na rede de distribuição de energia elétrica, na rede telefônica convencional e de servidores de TV e Internet.
Durante as tempestades evite usar telefones com fio, encostar ou tocar em eletrodomésticos ligados às tomadas de eletricidade (exemplos: barbeadores, geladeiras, notebooks, secadores de cabelo, fornos de microondas, máquinas de lavar roupas), usar celular carregando a bateria pela tomada e tomar banho no chuveiro elétrico.
Enfim, evite ficar em contato com qualquer objeto ligado à rede elétrica, à rede telefônica convencional e à rede de servidores de TV e Internet quando e enquanto ocorrer tempestade (chuva, com trovões e raios) próxima à sua casa. O ideal é desligá-los das tomadas tão logo sejam percebidos os primeiros sinais de chuva, com trovões e raios, tanto para sua proteção pessoal, como para evitar a queima dos aparelhos.
A mensagem 85221, de 28/10/2020, aborda também este assunto, incluindo prevenção de acidentes com raios no campo, praias e vias públicas das cidades.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
10/02/2021 - Dia de Santa Escolástica, irmã de São Bento, "invocada contra os raios e também para obter a chuva".

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Obra para sempre

Manoel Hygino

Precioso livro foi lançado em 2020 pela Chiado Books (Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde), mas precisa ser reconhecido em sua grandeza e importância. Refiro-me a “A Saga de Antônio Dó”, na versão definitiva que lhe deu o autor, Petrônio Braz, com cerca de 700 páginas.
A escritora Isabel Cabral Costa, da Associação Portuguesa de Escritores e embaixadora da Língua Espanhola em Portugal, exalta a obra de Petrônio Braz, fruto de 23 anos de estudos do personagem, da época e da região em que viveu, para enfim apresentar uma reconstituição, que se poderia classificar de histórica. Nele se descreve a luta do protagonista, contra o despotismo dos coronéis, impondo pela força a justiça numa terra sem lei.
Antônio Dó poderia ser incluído entre aqueles que o excelente crítico Fábio Lucas considera “heróis forjados no sofrimento e no desafio”, integrantes de “grupos de bandoleiros pelo sertão, numa luta pelo poder hipotético, fixando o lúdico exercício de viver perigosamente”.
A situação do território em que viveu Antônio Antunes de França (Antônio Dó), baiano de Pilão Arcado, nunca foi pacífica, já que reivindicada a direita do Rio São Francisco pela Bahia, como defendido pelo governador geral Marquês de Angeja. Antônio Dó – para evitar problemas – muda-se para a faixa mineira de São Francisco, adquirindo fazenda em Boa Vista, a quatro léguas. Segundo Brasiliano Brás, já com pequena fortuna, Dó entra em atrito com o poderoso fazendeiro Manoel Francisco da Silva, que manda invadir a propriedade. Humilhado na Delegacia de Polícia, embrenha-se pelo sertão para arquitetar vingança. A partir daí, segundo Petrônio, o personagem “transpõe as características regionais para universalizar a problemática dos seres vitimados pela opressão”. Perseguido, não se transformou em bandido, mas num homem sem medo, disposto a lutar até a morte por seus direitos. E morre, simplória e ingloriamente. Enfim, a obra é um dos melhores lançamentos no Brasil em 2020.
Petrônio, com a nova edição de sua obra, se consolida como um dos maiores pesquisadores da grande região norte-mineira, polo de acontecimentos não suficientemente conhecidos até hoje, mas relevantes para verdadeiramente se conhecer a terra e as gerações que ali se forjaram. Elas contribuíram para definir o próprio mapa da província e do Estado, enfim, do Brasil.

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"Córrego do Cintra, no seu novo formato, conduz as águas de uma chuva de verão em plena invernada
Terça 09/02/21 - 14h58"

Comento:

Excepcional foi a chuva que caiu 20m depois desse registro do montesclaros.com.

O sol que havia desistiu; o tempo ficou severamente fechado, e o cinza profundo se impôs, e uma tempestade caiu sobre a cidade.

O mais impressionante foi - e ainda é - a repetição de raios e trovões; demorados, uns nos outros, espetáculo completo da catarse, capaz de renovar os ares, afugentando o que possa neles estar errado.

Chuva antiga, sem ventos, mas todo o tempo regida por faíscas elétricas, e trovões demorados, repetidos. Temi, pelos que têm muito medo.

É a natureza quando pede a palavra, e fala ao seu modo. Grosso.

Mas, logo vieram as maritacas, cantando.

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Sputnik voa alto

Manoel Hygino

Há quase um ano, a pandemia do coronavírus nos alcançou e não mais nos abandonou. Um período dos mais tristes da história deste país, com mais de 230 mil vítimas fatais. E quando a terrível praga, que segue desafiando a ciência e o poder público de todas as nações, nos deixará em paz e saudáveis? Ninguém responderia com segurança.
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que deixou a pasta por divergências profundas com o atual mandatário nacional, não é otimista. Ele admite mais 60 dias para o aparecimento de uma megaepidemia, em decorrência da variante do vírus que apareceu no Amazonas:
"O Ministério da Saúde não tem credibilidade, afirma. Temos mais uma crise, essa nova variante em Manaus, em que o mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil e nós estamos enviando pacientes para outros estados sem fazer os bloqueios de biosegurança. Provavelmente, a gente vai plantar essa cepa em todos os territórios da federação e daqui a 60 dias a gente pode ter uma megaepidemia". "Ele (Bolsonaro) insistiu, durante muito tempo, em teorias muito frágeis, de que o Brasil era um país tropical, que aqui não teria doença, que o brasileiro morava no esgoto (e era resistente a todos os vírus), depois falou que era uma gripezinha. Ele minou completamente o espírito de quem tinha que se prevenir".
Mas Mandetta parece benévolo. Este 2021 nasceu condenado. Os jornais do dia 1º já ostentavam uma nota alarmante: A cada 15 minutos, um mineiro morre de Covid. Em janeiro, o Estado registrou o maior número de mortes desde o começo da temporada letal. No atual ritmo, Minas levaria 5 anos e 2 meses para vacinar a população. E, para controlar casos e mortes, seria necessário imunizar 90% dos cidadãos, conforme especialista dos Estados Unidos. Abrigam-se nestas montanhas praticamente 22 milhões de pessoas. A imunização já se fez em 167.827. É só fazer as contas.
É horrível dizê-lo, mas caminhamos para 10 milhões de casos no país. Nosso Estado já sofreu mais de 15 mil óbitos.
No segundo dia do mês, mais de 100 mil aplicações haviam ido feitas no mundo. Mas 1/3 da população mundial, 35%, não começou campanha de imunização em massa, por falta de condições econômicas. Enquanto isso, a vacina Sputnik V tem eficácia acima de 90%, e está em nosso programa de imunização. Putin deve exultar-se.

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Participação do Brasil e de montesclarenses na II Guerra Mundial

O texto a seguir foi extraído da Gazeta do Norte, de Montes Claros, publicado em 9/9/1943:

"O Brasil vai tomar parte ativa nas operações de guerra - As declarações do Ministro Gaspar Dutra nos Estados Unidos.
O ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra, declarou durante um banquete que foi oferecido em sua honra pelo general Countney Hedges, comandante do 3º Exército norte americano, que o Brasil participará ativamente da guerra e enviará com toda a certeza uma grande força expedicionária brasileira, bem equipada, para lutar contra os alemães e italianos". Em seguida, o general Dutra acrescentou: "Meu país não ficará satisfeito em enviar unicamente uma força expedicionária brasileira simbólica ao teatro da guerra. Enviaremos uma força expedicionária combatente, completamente armada e capaz de bastar-se a si mesma". O general Dutra revelou que "o principal motivo de sua visita aos Estados Unidos era elaborar planos entre nossos dois países com respeito à decisão do Brasil de enviar a ultramar uma poderosa força expedicionária". Acrescentou que "a hora exata da chegada de nossos exércitos será uma desagradável surpresa para nossos inimigos comuns". O ministro brasileiro, em seguida, elogiou os armamentos e os métodos de adestramento do exército norte americano, dizendo que "há algum tempo ordenei a reorganização do exército brasileiro, a fim de adaptá-lo ao material de guerra recebido dos Estados Unidos". "Foi para a máxima eficácia da cooperação entre as forças militares brasileiro-norte americanas que ordenei aquela reorganização". Disse ainda que o método de adestramento que observara em Fort Knox e Fort Benning já havia sido introduzido no seio do exército brasileiro. Depois disse: "Os soldados norte americanos atuam esplendidamente porque conhecem seus armamentos e o aproveitamento tático dos mesmos".

"Pracinhas de Montes Claros que foram aos campos e céus da Itália ajudar a combater o nazismo: Adão Veloso, João Hamilton Peres de Oliveira, Benjamin Ribeiro da Cruz, Geraldo Neto, Geraldo Santana (falecido em combate), Raimundo Oliveira, Joaquim Nunes Mourão, João Lopes de Souza, Sólon Prates, Valdir Pimenta, Humberto, João Milton Prates e Paulo Castellar Prates", conforme o livro "Montes Claros sua História sua Gente seus Costumes", do Dr. Hermes Augusto de Paula.

A todos eles as homenagens e eterna gratidão dos brasileiros.

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Não sei se seria uma visão futurista, mas será que a instituição escola está com os dias contados em decorrência da pandemia do COVID 19. A pandemia veio por em xeque diversas áreas da sociedade e a educação foi uma das mais afetadas. Em breve completar-se-á um ano de escolas fechadas para o ensino presencial. Com a nova rotina os pais passaram a assumir o papel dos professores no ensino das crianças e jovens. O desafio do ensino a distância esbarra em diversos obstáculos, desde as dificuldades de acesso a internet das famílias mais pobres até a incompatibilidade deste tipo de ensino para os estudantes desta faixa etária. As consequências são e serão muitas. Evasão escolar, baixo rendimento dos estudantes e falta de interesse pela escola. Os alunos se tornaram números e algoritmos dentro da escola virtual, espaço onde não há interação, convivência entre as pessoas, fator importante na construção do conhecimento. O pressentimento que se tem é que a escola está sendo engolida pela rede mundial de computadores. A instituição escola enquanto espaço físico onde ocorre o processo de ensino aprendizagem pode estar com os dias contados. Qual será o futuro da humanidade dentro de um mundo virtual desvinculado da realidade? Com a pandemia o avanço da tecnologia virtual acelerou a anos luz. A triste realidade que temos são crianças e jovens que estão perdendo o interesse pela escola. Algo importante que se observa é que a construção do conhecimento e a formação do cidadão não são somente troca de informações dentro do ambiente virtual e que vai muito, além disso, e que requer a convivência em um espaço físico onde ocorre o desenvolvimento intelectual, afetivo e social e neste espaço o professor ainda não pode ser substituído, pois este é quem como um maestro diante da orquestra conduz o bom andamento e harmonia na concepção do conhecimento. Será se a internet irá assumir o papel da escola ou mesmo da família? É preciso reflexão diante do mundo virtual que como um buraco negro engole tudo. Sendo humanos e precisando ser constantemente humanizados, a instituição escola enquanto espaço físico onde as pessoas se encontram presencialmente para construírem juntas o conhecimento precisa ser preservada.

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Ezequiel Dias

Manoel Hygino

Apenas recentemente se soube que a Sinopharm ofereceu a Minas a oportunidade de os mineiros participarem da fase 3 de testes clínicos de vacina contra a Covid-19 e, em seguida, para sua produção. Proposta data de agosto de 2020, quando o estado se achava no pico de transmissão de infecções.
A Fundação Ezequiel Dias é um dos berços maiores desse tipo de pesquisas no Estado, seguidora da Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz -, de modo que a sua utilização poderia ser uma grande esperança para amenização da crise ora vivida. Mas não foi, o que é uma pena, porque a instituição poderia prestar excelentes serviços a Minas e à Saúde, além do que já faz desde sua criação, como Instituto Filial de Manguinhos, em 1907. É uma história bonita.
Então, o presidente de Minas, Francisco Salles, aliou-se à União para somar forças, à consecução do projeto, que muito satisfez Oswaldo Cruz, que já ideava a instalação de núcleos filiais nos estados.
A iniciativa deu certo, e o novo Instituto se inaugurou no quarteirão da Praça da Liberdade com Bahia, onde hoje está a Biblioteca Pública. Naquela época o nome mudou, mas ficaram dois funcionários essenciais: Ezequiel Dias, diretor, e Emiliano Olinto, zelador – preparador, como conta Pedro Salles, considerado o historiador de nossa medicina, ou um dos mais importantes.
O próprio Pedro Salles, de Pará de Minas, conta que Ezequiel era “um longilíneo franzino de muito talento e grande atividade, que adoecera muito moço” (o informante não revela a doença, mas dá para deduzir), sem lhe diminuir a capacidade de trabalho. Salles tampouco diz, mas Ezequiel se tornou cunhado de Oswaldo Cruz, trabalhando juntos no Rio de Janeiro, em Manguinhos, uma dupla perfeita.
Deslocado para o Maranhão para instalar o Laboratório Bacteriológico do estado, Ezequiel deu conta do recado, mas piorou seu estado físico, obrigando-se a vir para Minas para aqui implantar a nossa filial, com todo carinho, enfrentando dificuldades, mas concretizando seu propósito até 22 de outubro de 1922, quando faleceu, exatamente há cem anos.
A obra de Ezequiel pode e deve ser ampliada em favor de Minas e do Brasil. O caso das vacinas é um exemplo que precisa ser evocado. O estado e o país ainda terão desafios no campo da saúde.

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PANDEMIA NOS ESTADOS BRASILEIROS - Classificação dos números de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, devidas ao novo coronavírus, referentes aos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, extraídos da Wikipédia/Ministério da Saúde em 05/02/2021:

Classificação/Estados/Mortes/Mortes p 100mh

1º Amazonas 8.716 207,1
2º Rio de Janeiro 30.354 174,8
3º Distrito Federal 4.591 150,3
4º Espírito Santo 5.949 146,4
5º Mato Grosso 5.152 146,1
6º Roraima 880 139,4
7º Rondônia 2.314 128,8
8º Amapá 1.070 124,1
9º Sergipe 2.809 121,1
10º São Paulo 53.997 116,6
11º Ceará 10.556 114,9
12º Pernambuco 10.430 108,4
13º Goiás 7.633 107,3
14º Mato Grosso do Sul 2.972 105,8
15º Paraíba 4.110 101,7
16º Acre 879 98,3
17º Rio Grande do Sul 10.881 95,2
18º Piauí 3.092 94,2
19º Rio Grande do Norte 3.320 93,9
20º Santa Catarina 6.466 89,1
21º Paraná 10.248 89,0
22º Pará 7.695 88,5
23º Tocantins 1.402 88,2
24º Alagoas 2.780 82,9
25º MINAS GERAIS 15.499 72,8
26º Bahia 10.255 68,7
27º Maranhão 4.742 66,6

- Em pelo menos quatro datas diferentes Minas ficou no 27º lugar, com o menor índice de mortes por 100 mil habitantes do Brasil: 5/8/20, 13/9/20, 14/12/20 e 17/01/21, conforme as mensagens 84960, 85073, 85360 e 85456, respectivamente.
Hoje, porém, o nosso Estado surgiu no 25º lugar, com 72,8 mortes por 100 mil habitantes, ainda assim com índice bem menor do que os dos outros 2 Estados com as maiores populações do Brasil, juntamente com Minas, os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, fica o alerta para o governo estadual e os municípios mineiros analisarem o que deve ser otimizado para que este Estado mantenha a melhor performance possível no combate ao coronavírus.
Neste sentido, tomando como referência a classificação semanal de 30 entre os maiores municípios de Minas, publicada neste Mural, vemos, por exemplo, na mensagem 85493, de 04/02/21, o índice de mortes por 100 mil habitantes variando de 25,1 (Januária, 27º lugar) a 174,7 (Governador Valadares, 1º lugar), confirmando e sustentando a sugestão acima.
Deus nos abençoe e livre de todo mal.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Pandemia do novo coronavírus

Comparação dos aumentos percentuais de 19, entre os 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial da Saúde, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 28/01/2021, 7h8m e 05/02/2021, 8h57m:

Classificação/Países/Aum. % mortes

1º Alemanha 11,26% (passou de 54.498 para 60.634 mortes)
2º Reino Unido 8,21% (de 101.887 para 110.250)
3º Indonésia 8,13% (de 28.855 para 31.202)
4º Polônia 7,37% (de 36.054 para 38.712)
5º África do Sul 7,18% (de 42.550 para 45.605)
6º Estados Unidos 6,22% (de 429.195 para 455.875)
7º Espanha 6,13% (de 57.291 para 60.802)
8º México 6,04% (de 153.639 para 162.922)
9º Rússia 5,65% (de 70.533 para 74.520)
10º Colômbia 4,96% (de 52.523 para 55.131)
11º Ucrânia 4,87% (de 23.456 para 24.599)
12º França 4,22% (de 74.075 para 77.205)
13º Brasil 3,92% (de 220.161 para 228.795
14º Turquia 3,89% (de 25.476 para 26.467)
15º Itália 3,86% (de 86.889 para 90.241)
16º Peru 3,57% (de 40.107 para 41.538)
17º Argentina 2,67% (de 47.435 para 48.700)
18º Irã 1,05% (de 57.651 para 58.256)
19º Índia 0,63% (de 153.847 para 154.823)

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Reino Unido, 5º Rússia, 6º França, 7º Espanha, 8º Itália, 9º Turquia, 10º Alemanha, 11º Colômbia, 12º Argentina, 13º México, 14º Polônia, 15º África do Sul, 16º Irã, 17º Ucrânia, 18º Peru, 19º Indonésia e 20º Tchéquia.

- Totais referentes ao Mundo hoje: Mortes 2.285.528; Casos confirmados 104.915.107 e Casos recuperados 69.266.499.

- Destaque na classificação do aumento percentual hoje: Alemanha, que foi a 3a. colocada na msg 85476, de 28/01/21, com 6,54% e hoje é a 1a. colocada com 11,26%.

MANCHETES
- G1, 2/2/21: "Espanha é mais um país a proibir vôos do Brasil. Medida valerá por ao menos 2 semanas, para tentar evitar variante do coronavírus".
- Folha de SP, 3/2/21: "São Paulo tem o maior número de mortes registrado em 24 horas, neste ano".
- montesclaros.com, 3/2/21, 7h04: "Israel, que mais vacinou no mundo, proporcionalmente, já vê bons resultados no número de internados, que cai".
- G1/JN, 3/2/21: "Brasil completa 2 semanas com média móvel de mortes por Covid acima de mil por dia".

Que o Senhor nos livre de todo mal, inclusive do coronavírus.
Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
05/02/21 - Dia de Santa Águeda.

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Este texto, muito citado e pouco conhecido, merece ser lido:


Sêneca saúda o amigo Lucílio

Ensina, tu, com razão, a elevar o pensamento para a imensidão. Uma coisa muito grande e generosa é a alma humana. Ela não tolera mais limites do que aqueles que são comuns à divindade. Por princípio, não aceita uma pátria no sentido restrito do termo, Éfeso ou Alexandria, ou qualquer outro lugar, caso exista, de maior população ou maiores construções. Sua pátria compreende tudo o que é rodeado pelo universo até os confins mais distantes, é tudo o que se encontra sob a abóbada celeste, os mares e as terras, onde o ar separa e une ao mesmo tempo o mundo dos deuses e dos homens, onde as divindades, cada uma em seu posto, cumprem uma missão específica.


Além disso, não permite que restrinjam a sua duração. “Todos os anos são meus”, diz ela, “não existe época proibida aos grandes espíritos; não há idade inalcançável ao pensamento. Quando surgir o dia em que se dividirá o que é humano e divino, este corpo ficará ali mesmo onde foi encontrado e me reunirei aos deuses. Mesmo agora não estou longe deles; apenas ainda sou detida pela existência terrestre.”

Tais esperas da vida mortal são apenas um prelúdio para uma outra existência, melhor e mais durável. Da mesma forma como durante nove meses somos abrigados e preparados pelo ventre materno não para si, mas para onde deve nos lançar quando já somos capazes de respirar e viver ao ar livre, assim, durante esse período que vai da infância à velhice, amadurecemos para um outro nascimento.


Um outro nascimento nos aguarda, uma outra ordem das coisas. Ainda não podemos suportar o céu senão de longe, por isso prevê com coragem a hora decisiva não para a alma, mas para o corpo. A tudo que te rodeia, olha como móveis em um quarto de hospedaria, pois estás de passagem. A natureza despoja tanto quem entra quanto quem sai.

Não te é permitido levar mais do que tens, e até o que trouxeste para a vida ao nascer aqui deverá ser deixado. Perderás a pele, o mais superficial de teus envoltórios; perderás a carne e o sangue que corre pelo teu corpo; perderás os ossos e os nervos, aquilo que sustenta as partes informes e flácidas de teu corpo.


Esse dia que temes como o último será o de teu nascimento para a eternidade. Deposita o teu fardo. Por que hesitas, como se já não estivesses fora de um corpo no qual estavas escondido? Hesitas, resistes. Também foste expulso com grande força do corpo de tua mãe. Gemes, choras como quando nasceste. O choro é próprio daquele que nasce, mas, na época, eras inexperiente e ignorante, podias ser perdoado. Ao saíres do aconchegante esconderijo do ventre materno, um ar fresco soprou sobre ti, depois sentiste o contato de uma mão rude e, ainda tenro e inexperiente, sentiste o estupor do desconhecido.


Agora, já não é novidade para ti apartar-te daquilo de que antes fazias parte. Abandona com serenidade estes membros que já não te servem mais e deixa este corpo que por tanto tempo habitaste. Ele será destruído, vai sumir, acabará. Por que ficas triste? É assim, também se tira a membrana que recobre o recém-nascido. Por que te apegas tanto a estas coisas como se tuas fossem? Apenas estás coberto por elas. Dia virá em que elas serão tiradas e, então, estarás liberto desse ventre repugnante e infecto.


Desde já, te desfaz desse invólucro e, livre de tudo o que te prende e que não é necessário, pensa, desde agora, em planos mais altos e mais sublimes. Um dia, os segredos da natureza te serão revelados, a névoa que te encobre será retirada e serás iluminado por uma brilhante luz. Imagina o fulgor das luzes de inúmeros astros juntas em um único feixe. Nenhuma sombra abalará tal serenidade. O céu resplandecerá como um todo. O dia e a noite só ocorrem em nossa inferior atmosfera. Então, poderás dizer que viveste nas trevas, quando, em toda a plenitude, puderes contemplar a totalidade da luz que agora apenas espreitas pelas frestas de teus olhos. O que dizer quando perceberes que isso que agora te encanta nem de longe se equivale à luz divina que vais contemplar em lugar desta?


Tal pensamento não permite que deposites no fundo de tua alma nenhuma baixeza ou crueldade. Ele nos faz perceber que os deuses são testemunhas de tudo. Faz com que possamos merecer a sua aprovação, prepara-nos para a sua presença futura e para que não percamos de vista a eternidade. Aquele que firmou em sua alma esse propósito não teme nenhum exército, nenhuma ameaça o deixa inquieto. Quem espera a morte nada teme.

Até mesmo aquele que pensa que a alma só existe enquanto presa ao corpo e que, quando este se dissolve, ela se esvai junto faz tudo para ser útil mesmo após a morte. E isso ocorre porque, ainda que tenha sido tirado da vista de todos, “a grande virtude do varão e a grande honra de sua raça continuam a viver em nosso espírito”.[1] Pensa no quanto nos são úteis os bons exemplos e saberás que igualmente úteis são a presença e a memória dos grandes homens. Passa bem!


[1] Virgílio, Eneida, IV, 3-4. (N.T.)

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COVID-19 EM MINAS GERAIS

Classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 03/02/2021, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde:

Classificação/Município/Mortes/Mortes por 100 mil habitantes

1º Governador Valadares 489 174,7
2º Caratinga 146 158,6
3º Ipatinga 371 140,8
4º Coronel Fabriciano 152 138,4
5º Juiz de Fora 717 126,0
6º Araguari 146 124,5
7º Uberlândia 824 119,2
8º Teófilo Otoni 142 100,0
9º Contagem 647 97,5
10º Belo Horizonte 2.282 91,2
11º Betim 392 89,2
12º Uberaba 281 84,2
13º Curvelo 66 82,4
14º Santa Luzia 160 73,0
15º Patos de Minas 104 68,9
16º Poços de Caldas 113 68,0
17º Ibirité 121 67,1
18º Ribeirão das Neves 220 65,7
19º Sabará 87 63,8
20º MONTES CLAROS 257 62,8
21º Varginha 84 62,5
22º Pouso Alegre 90 59,7
23º Divinópolis 142 59,6
24º Passos 59 51,4
25º Pirapora 26 46,1
26º Itabira 55 45,8
27º Janaúba 32 44,7
28º Vespasiano 56 43,9
29º Sete Lagoas 74 30,9
30º Januária 17 25,1

- 10 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Uberlândia, Contagem, Belo Horizonte, Betim, Uberaba, Santa Luzia e Ribeirão das Neves.
- 2 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Divinópolis e Sete Lagoas.
- Alterações de destaque, por comparação com 21/01/21, msg 85464; dois municípios baixaram 3 posições: Montes Claros, do 17º lugar em 21/01 para o 20º lugar em 03/02/21 e Janaúba, do 24º para o 27º. Passos subiu 3 posições, do 27º para o 24º.
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios acima, em relação à população do Estado: 43,6% (9.201.314/21.114.536).
- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios acima, em relação às mortes do Estado: 54,5% (8.352/15.315).
- Dados referentes ao Estado em 03/02/21: Casos confirmados 746.919; Casos recuperados 670.540: Óbitos confirmados 15.315.
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares: Governador Valadares x Januária 174,7 / 25,1 = 6,96.
- MANCHETES
Uai/EM, 2/2/21: "Covid-19: Cidades do Leste de Minas registram 17 mortes nesta terça-feira; Ipatinga registrou 8 mortes, o maior número diário desde o início da pandemia do novo coronavírus. Governador Valadares registrou 6 mortes. Timóteo, 2 mortes e Coronel Fabriciano, 1 morte."..."Morre a primeira criança por Covid-19 em Belo Horizonte".
Uai/EM, 3/2/21: "Corrida contra o relógio - Vacinação lenta pode expor grupo de risco da Covid-19 em estação crítica".
O Tempo, 3/2/21: "Covid-19 em MG - MG registra terceiro maior número de mortes desde o início da pandemia; boletim indica que 189 óbitos foram confirmados nas últimas 24 horas".

Fé, esperança e pensamento positivo, somados ao empenho em seguirmos as recomendações dos especialistas, nos afastam do perigosíssimo coronavírus. E as vacinas nos darão maior segurança, com a graça de Deus.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Sem estribeiras

Manoel Hygino

Em fevereiro, tem carnaval. O assunto serviu de mote para músicas do período, tornado símbolo de um povo considerado cordial e alegre, mas não tanto como se propalava. Tornou-se propício a excessos de múltipla natureza, sobretudo de violência. Mas, neste ano muito singular de 2021, do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, como inserido em registros oficiais e em nossos templos religiosos, a situação mudou, a duras penas.
Grande parte do país – ou todo ele, praticamente – se curvou à imposição de um vírus que aparecera em laboratórios, há mais de um ano, e não dá sossego: o corona. Minas decidiu que não concederá ponto facultativo nos dias do Momo, de 14 a 20 de fevereiro.
Não haverá folga nem recesso para o funcionário público, sobretudo, visando evitar aglomerações e crescimento das infecções, embora o presidente da República deva estar articulando alguma fuga ao protocolo sanitário, como reiteradamente.
A maior cidade do Brasil seguirá Belo Horizonte. No Rio de Janeiro, idem. Se houver ensejo, a festança fica para julho. Em Manaus, palco de enorme mortandade por Covid, e falta de oxigênio, também houve orientação das autoridades para que não se festejasse o carnaval. Será que ainda haveria gente disposta a sair pelas ruas em louvor a Momo?
No Brasil, é possível. A despeito dos avisos e recomendações, houve alegres aglomerações na passagem do ano. No aniversário de São Paulo, milhares e milhares de paulistanos se juntaram para comemorar, esquecidas do grande número de brasileiros que perdiam a vida. Não só: para enaltecer o título da Libertadores da América pelo Palmeiras. Multidões se formaram sem estribeiras, inclusive, resultando em mortos e feridos. E prisões.
Onde anda a solidariedade dos nascidos neste país, abençoado por Deus? Tenho meditado e não encontro explicação plausível. Estamos abandonando a cordialidade e os foros de civilização. A constatação se confirma, todos os dias, com ajuntamentos nos bairros e vilas, principalmente nos grandes centros, em que já se fazem tradicionais os barulhentos eventos, para impedir a tranquilidade e o sono dos que trabalharam em suas jornadas e desejariam apenas descansar. Transformar esse ambiente hostil é um desafio para o poder público, que não encontrou formas e fórmulas para equacionar o problema.

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Perigo nas BRs

A Confederação Nacional de Transportes publicou ontem números relativos a acidentes e mortes em rodovias federais do Brasil em 2020.
Conforme quadro abaixo, a redução do número de acidentes, de 2019 para 2020, de 67.427 para 63.447, igual a 5,9%, foi maior do que a do número de mortes, de 5.332 para 5.287, igual a 0,8%, o que significa que os acidentes em 2020 foram mais letais do que em 2019, conforme análise da CNT.

Ano/Mortes/Acidentes/Acidentes com vítimas
2018 5.269 69.206 53.963
2019 5.332 67.427 55.756
2020 5.287 63.447 *

Minas Gerais, que tem a maior malha viária do Brasil, foi o Estado com maior número de acidentes e mortes em 2020, respectivamente 8.363 e 717.
Em 2018 Minas foi também o Estado com maior número de acidentes (7.214) e mortes (693).

* Não achei este número, assim como os de Minas relativos a 2019.

Deus abençoe e proteja todos os motoristas e passageiros.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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