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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

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Mensagem N°66057
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 10/2/2011 08:08:02
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de fevereiro

1894 — Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, sob a presidência do cap. Camilo Cândido de Lélis, procede-se à apuração da eleição de vereador especial do distrito do S. S. Coração de Jesus, tendo sido eleito o dr. Honorato José Alves; para vereadores gerais elegeram-se Lucrécio Gonçalves de Oliveira e Antônio Narciso Soares.
1911- Nasce em Conselheiro Lafayete, Minas, Norival Guilherme Vieira, filho de Augusto José Vieira e dona Maria Elizena Vieira. Tem desempenhado as seguintes funções: Tesoureiro do Clube Montes Claros, Presidente da Conferência de São Vicente de Paulo, desta cidade, e vereador a Câmara Municipal de Montes Claros nos períodos de 1950-1954 e de 1954-1958. Foi comerciante na cidade de Montes Claros e é fazendeiro e criador.
1925 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Osmar Peres Caldeira, filho de Francisco Caldeira e dona Alexina Peres Caldeira. Fêz o curso primário no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de sua cidade natal, o secundário no Instituto Grambery, de Juiz de Fora, bacharelando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G., a 10 de dezembro de 1950. E’ advogado militante com escritório na cidade de Montes Claros.
1933— Nasce em Granjas Reúnidas, município de Bocalúva, Minas, o padre Jorge Ponciano Ribeiro, filho de José Ponciano da Silva e dona Alzira Ponciano Ribeiro. Fêz o curso primário em Montes Claros, o secundário, em Diamantina, onde também fêz o superior, ordenando-se em Montes Claros, a 12 de dezembro de 1959. E’ professor e ecônomo do Ginásio Diocesano desta cidade.
1941— Em virtude do serviço de pavimentação que a Prefeitura Municipal de Montes Claros realiza nesta cidade, são desenterrados, na rua Governador Valadares, os restos dos troncos da Fôrca onde fôra cumprida a pena máxima da época, na então Vila de Montes Claros de Formigas. A Fôrca ficava precisamente em frente ao atual prédio de n. 66 da. referida rua Governador Valadares e foi serrada junto ao chão, após a abolição da pena de morte, ficando os seus troncos, em número de três, no rés-do-chão, confundidos com o calçamento. O Prefeito dr. Antônio Teixeira de Carvalho mandou guardar os tocos desenterrados em próprio da Prefeitura, com a finalidade de fazerem parte do futuro Museu Municipal de Montes Claros. Segundo o historiador Hermes de Paula, o primeiro condenado ali executado, teria sido o famoso Joaquim Africano, mais conhecido por Joaquim Nagô, por haver nascido em Nagô, África, e escravo de Manoel Lopes de Oliveira. Foi acusado do assassinato de Joaquim Antunes de Oliveira, no distrito de São José do Gorutuba, a 22 de abril de 1835. Todavia, atribuem-lhe inocência, tendo injustamente expiado a culpa de outrem. Contra êle proferiu-se a pena máxima a 26 e março de 1836. Transferido para a Vila de Montes Claros de Formigas, aqui foi enforcado no dia 30 de maio de 1836.
Diz Hermes de Paula no capítulo “Mártir ou assassino” ?, fls.385 da sua monografia “Montes Claros, sua história, sua gente e seus costumes”:
“Acrescente-se ainda que, ao dar-se o cumprimento da sentença, a corda se partiu, sendo emendada, novamente não resistiu ao reduzido pêso daquele resto de corpo humano carcomido pela fome e maus tratos. Curiosos que assistiam ao ato, pediram clemência para o réu... Nada, porém, conseguiram. O carrasco interrompeu a função por alguns minutos, foi em casa de onde trouxe um forte laço de couro ensebado... e o prêto foi enforcado irremediavelmente”. “Alguns anos depois, na Diamantina, um tropeiro agonizante confessava a autoria do crime para roubar”. A alma de Joaquim Nagô criou foros de poderosa protetora dos aflitos. Até hoje é invocada para encontrar objetos perdidos, amainar tempestades e solucionar contrariedades e crises domésticas.
O último enforcado na antiga Vila de Formigas, segundo a obra citada, teria sido outro prêto, também escravo, nos meados do século passado, por haver assassinado, por vingança, o seu senhor, cel. Joaquim Alves, proprietário da fazenda dos Fonseca, nos Veados. Contam que Joaquim Alves tinha por hábito castigar seus escravos com extrema crueldade. Sôbre a execução do mencionado escravo vale a pena transcrever mais um trecho da excelente monografia de Hermes de Paula:
“O criminoso foi condenado à morte, sendo conduzida para junto da fôrca, na hora da execução, tôda a população escrava da localidade.
“O réu, do patíbulo, encarou seus irmãos de cativeiro e assim externou suas últimas palavras:
—“Trouxero oucês aqui para inzempro, proucês vê eu morrê e ficá cum mêdo... Num fica cum mêdo, não Sinhô é ruim, mata sinhô... In ante de morrê eu quero cumê um pedacim de marmelada...”
1943 — Falece dona Maria Augusta Teixeira (Cota). Nasceu a 16 de abril de 1881, filha de José Teixeira de Carvalho e dona Geralcina Meira Teixeira.
1950 — Assume a chefia da 5ª Delegacia Sanitária Regional sediada na cidade de Montes Claros, o dr. José Pinto- Machado.
1957 - Inaugura-se a ponte de concreto armado Bias Fortes sôbre o rio Vieira, na rodovia Montes Claros-Maria a Cruz, com várias solenidades. A benção foi oficiada por S. Excia. Revma. D. José Alves Trindade, Bispo Diocesano. Após o descerramento da cortina sôbre a placa, foram proferidos vários discursos.
1962— Fundado o Lyons Clube de Montes Claros, em reunião presidida pelo sr. Max Reyesbach, Governador do Distrito L-3 do Lyons. Estiveram presentes ao ato Scyllis Mendonça Brasil Atheniense, Presidente do Lyons Clube Inconfidência, de Belo Horizonte, o Prefeito Municipal de Montes Claros, o Juiz de Direito da Comarca e muitas outras pessoas.

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Mensagem N°66056
De: Píndaro Data: Quinta 10/2/2011 07:34:57
Cidade: Moc

Pode até ser. Há dois dias a meteorologia está anunciando alguma chuva no município de M. Claros nesta quinta, sexta, sábado e domingo. Hoje, a meteorologia acrescenta que pode chover 2 milímetros ainda nesta quinta. A previsão é de 10 milímetros na sexta, 5mm no sábado e 5mm também no domingo. Pode ser, pode ser. Se chover mesmo, será no período da tarde e da noite. Esperemos. Na área agrícola e pastoril, já se comenta que a estiagem de janeiro/fevereiro prejudicou as pastagens.

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Mensagem N°66055
De: Mario Osvaldo Data: Quarta 9/2/2011 18:00:57
Cidade: Montes Claros - MG

citroen acaba de capotar na mestra fininha perto da escola normal

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Mensagem N°66054
De: Ivan Data: Quarta 9/2/2011 15:42:53
Cidade: Montes Claros

Acaba de acontecer mais um Bang-Bang na região do Santos Reis, precisamente na Praça São Vicente.

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Mensagem N°66053
De: fagundes Data: Quarta 9/2/2011 15:47:46
Cidade: moc  País: brasil

O pediatra e ex-diretor do hospital universitario,medico Geraldo Edson guerra e o novo secretario municipal de saude de montes claros.

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Mensagem N°66052
De: Cristina Data: Quarta 9/2/2011 11:35:38
Cidade: M. Claros

Ter 08/02/11 - 17h52 - PM chama de "Morfeu", o deus grego dos sonhos, a nova promessa de operação conjunta contra o barulho em M. Claros
Já foram tantas promessas!!! Será se desta vez teremos sossego? Vamos todos torcer.(...)

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Mensagem N°66051
De: Hoje em Dia Data: Quarta 9/2/2011 07:36:38
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Preso em Montes Claros tem folha corrida recorde - Uma gangue responsável por vários assaltos a residências dos bairros mais elegantes de Montes Claros, no Norte de Minas, foi presa pela Polícia Militar em ação conjunta com a Polícia Federal. Um dos integrantes do bando, Wanderson Ribeiro dos Santos, o Fofão, tem a maior ficha policial da cidade, com 56 registros de ocorrências. O acusado se recusou a falar sobre sua folha corrida na hora que estava sendo lavrado o flagrante. Os acusados foram presos no Bairro Vila Atlântica, na Região Nordeste da cidade, onde residem. Além do Fofão, o delegado Bruno Rezende autuou em flagrante Anderson Soares Machado, o “Zagueirinho”, e Izaias Borges, o “Peu”, todos com passagens pela polícia. O trio foi flagrado em ação por câmeras de segurança em uma das casas atacadas. De acordo com o policial, eles estavam presos por furto até recentemente.
Somente na tarde de segunda-feira, o trio de tinha invadido três casas. Em uma delas, foram surpreendidos pela proprietária e acabaram fugindo. Das outras duas, levaram notebook e vários outros bens, todos recuperados. Uma das vítimas, que pediu para que não fosse identificada, disse que sua casa, no Bairro São Luiz, foi atacada várias vezes, a última delas na semana passada. Ele reconheceu os acusados na delegacia. Na casa de um agente da Polícia Federal, cujo nome não foi revelado, os assaltantes tiveram a má sorte de serem filmados pelas câmeras de segurança. De acordo com a Polícia Civil, os acusados agiam sempre da mesma forma. Chegavam no local em um Gol quatro portas, com vários equipamentos no bagageiro, e entravam nas casas passando-se por vendedores.

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Mensagem N°66050
De: Polícia Militar Data: Quarta 9/2/2011 10:31:00
Cidade: Montes Claros/MG

A Polícia procura autor de homicídio, na noite de ontem, no bairro Esplanada. Segundo a testemunha, quatro indivíduos em duas motocicletas, sendo uma alta de cor azul, provavelmente “Falcon ou XTZ” e outra “Titan”, de cor preta, passaram pela rua, contornaram o quarteirão e pararam em frente ao açougue, onde os passageiros das duas motocicletas desceram dos veículos, entraram no comércio e efetuaram diversos disparos de arma de fogo em direção a vítima Ronie Cássio Veloso de Jesus, 26 anos, que faleceu no local. O proprietário do açougue, relatou que a vítima trabalhava no estabelecimento e havia entrado no local para "lavar as mãos", momento em que os dois indivíduos efetuaram os disparos. Os autores, após o fato, fugiram tomando rumo ignorado. O perito compareceu ao local onde constatou 22 perfurações em várias partes do corpo da vítima, sendo cabeça, costas, braço esquerdo, perna esquerda, cotovelo direito e mão esquerda, recolheu 10 cápsulas deflagradas calibre .380 e após os trabalhos, encaminhou o corpo da vítima para o IML de Montes Claros/MG.

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Mensagem N°66049
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 9/2/2011 08:38:45
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de fevereiro

1882 — Nasce, em Montes Claros, Manoel Hygino Simões, filho de Antônio Hygino Simões e dona Etelvina Reduzina Sarmento. Foi, por muitos anos, comerciante na cidade de Montes Claros, onde exerceu cargo de Delegado de Polícia.
1896 — O “Montes Claros” desta data publica o relatório do Agente Executivo e Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, dr. Honorato José Alves, no qual são apresentadas as contas relativas ao ano financeiro de 1895, cuja arrecadação foi de 28:065$102 e a despesa de igual quantia.
1906 — Entre as 19 e 20 horas, um aerólito atravessa os céus de Montes Claros com fulgor impressionante, indo cair na Serra do Queixo, próximo à Malhada Real, fazenda pertencente ao cap. Cesário da Rocha, dentro do vasto condomínio da fazenda do Sapé, no distrito de Brejo das Almas.
“A Opinião do Norte”, jornal que se publicava na época em Montes Claros, noticiava o fato em número 11, do dia 18 de fevereiro de 1906:
"Meteoro
Na noite de 9 para 10 dêste mês, das 7 para 8 horas, diversas pessoas desta cidade puderam ver um bonito aerólito que descreveu uma grande curva do Nascente para o Norte, espargindo durante a sua rápida queda, fulgurante luz.
”Não só pelo volume do corpo luminoso, como pelo grande estampido que se seguiu à sua queda, tão intenso como um tiro de peça ouvido a certa distância, supõe-se que não muito longe daqui deve ter caído.
"Calculando-se em 5 minutos, com bastante aproximação, o tempo decorrido desde que se inflamou o aerólito até quando se sumiu êle no horizonte, pode-se conjecturar que o lugar de sua queda deve distar aproximadamente desta cidade, 102 quilômetros ou 17 léguas.
”Muitas pessoas que acompanharam com atenção o belo fenômeno meteorológico, afirmam que ao estampido, seguiu-se, em alguns lugares, tremor de terra bastante intenso que chegou a produzir choque de garrafas em prateleiras, bater de portas, etc.” (Anuário de Minas Gerais, 6.° volume. Tomo 2°, 1918). Em busca do local onde caiu o referido meteoro, seguiram de Montes Claros diversas expedições, em épocas diferentes. Uma delas foi chefiada pelo Vigário da Paróquia, cônego Carlos Vincart, de que fizeram parte várias pessoas, entre elas o cel. Antônio dos Anjos e Antônio Narciso Soares. Chegaram ao lugar denominado Serra do Queixo e encontraram duas brechas dentro da mata, produzindo sulcos, partindo do alto da referida Serra. No seu roteiro, com cêrca de doze metros de largura, viam-se derrubadas diversas árvores de grossos troncos, vários galhos quebrados, pedras deslocadas, tudo amassado à passagem do estranho corpo. No entanto, não foi êste encontrado. Devia, porém, ser de natureza calcária porque, no seu trajeto, foram vistos numerosos fragmentos de calcitas.

1920— Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, são aprovadas as contas apresentadas pelo seu Presidente, relativas ao ano financeiro de 1919, cuja arrecadação foi de 65: 307$498.
1923 — Falece dona Rita Cipriano de Medeiros Maia aos 78 anos de idade. Era filha do cel. José Cipriano de Medeiros e viúva do cap. Antônio da Silva Maia, fazendeiro no município de Montes Claros.
1931 — Por ato do Govêrno do Estado é nomeado o dr. Francisco Floriano de Paula para o cargo de Diretor da Escola Normal de Montes Claros.
1938 — Realiza-se no salão nobre da Escola de Comércio, a eleição da nova Diretoria da Associação Comercial de Montes Claros para o período de 1938, sendo eleito Presidente Sebastião Sobreira de Carvalho.
1945 — Chega a Montes Claros a notícia do falecimento de Urbino de Sousa Vianna, no Rio de Janeiro. Aqui residiu êle por largos anos e, fazendo pesquisas basta;nte aprofundadas, escreveu a “Monograa Histórica, Geográfica e Descritiva de Montes Claros”, obra que requereu grande esfôrço e evitou que muitos fatos verificados no município caíssem no olvido. Serve para consultas, embora seja, em questão de política, claramente tendenciosa, o que não deixa de ser lamentável.
Era casado com dona Amélia Tunes Vianna. Ocupando o cargo de funcionário do Ministério da Agricultura. lecionou na Escola Normal de Montes Claros e era colaborador assíduo dos jornais locais, revelando em seus artigos a pessoa culta e de memória excepcional. Historiador, publicou depois que saiu de Montes Claros, “Bandeiras e Sertanistas Baianos”, que faz parti da coleção Brasiliana. Era natural do Estado da Bahia onde se diplomou em Agronomia. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, ali fêz parte da roda dos intlectuais mais em destaque. Quando faleceu, o escritor e romancista José Lins do Rêgo escreveu sôbre êle
crônica que abaixo vai transcrita, e que retrata bem a personalidade de Urbino.
“O VELHO URBINO
“Era um dos mais constantes nas conversas da José Olimpio, o que sempre trazia boatos, o que sabia de coisas do passado, o que conhecia homens e fatos da nossa história, com detalhes e informações absolutamente exatas. Fôra amigo do Capistrano de Abreu, aí estava a grande arma que usava nas contendas sobre sertanistas. O erudito Urbino Viana nos dera
um livro de boa erudição histórica sôbre as penetrações baianas, como bandeirantes. Nunca o vi falar de sua obra tida como de primeira qualidade no que dizia respeito à vida colonial, ao surto expansionista dos começos da nossa formação. Mas o Urbino, bom de conversa, era o que nos contava fatos da sua provincia, do seu sertão, o que nos falava do patriarcalismo, da sua infância, da política local, do velho Luis Viana, de José Marcelino, de Seabra, dos chefes do seu tempo e das intrigas e peripécias dos choques partidários. Neste sentido conversa de Urbino não cansava. Era uma reportagem ao natural, de uma vida quase morta. O homem pobre que tudo tinha botava nos livros, fazia ginásticas tremendas para poder comprar o livro que lhe enchia as vistas. Dizem que até os cobres que trazia para o almôço, guardava para completar a quantia necessária a uma aquisição no livreiro. Vivia Urbino nas livrarias. A sua viagem pelas ruas da cidade era sempre um correr de sebos a sebos, de livrarias a livrarias. Tinha crédito por tôda a parte. Quando recebia os minguados vencimentos, saía a pagar dívidas pelos quatro cantos da cidade. Era esta a sua vida. Quando encontrava uma roda feita, caía em cima para contar casos. As vêzes não agradava, mas não perdia clientes por isso. No outro dia aparecia o mesmo, sem mágoas, todo alegre, todo ancho de suas novidades. Não eram o forte do Urbino os boatos sôbre a vida atual. Era ótimo nos mexericos de um passado que não fôsse muito remoto. Contar o processo do Luis Viana, era uma das suas boas peças.
Soube da morte do bom velho no sábado de Carnaval. Tinha estado conosco, não havia muitos dias. A venda dos seus livros muito amados andava a sangrar-lhe como ferida aberta. Vendera a razão de ser da sua vida, para liquidar uma dívida, para pagar os restos da casa onde morava. Lá vivera Urbino fazendo a sua biblioteca, na paz do subúrbio, com a imagem de Capistrano, como o seu mestre tutelar. Teve um entêrro de seis pessoas, na tarde de sol, com as lágrimas da família. Contaram-me que, antes de morrer, abriu os olhos e chamou um parente. O velho Urbino queria saber se os russos já havia entrado em Berlim. Se tivessem mentido para o bom velho, afirmando a notícia que êle esperava como a grande notícia da sua vida, morreria com uma grande vitória. Êste homem que não triunfou, que foi sempre uma sombra pelos corredores da fama, tinha, nos últimos tempos de sua vida, um entusiasmo de tôdas as horas. Era a confiança na derrota do fascismo. Urbino, nos dias terríveis das marchas de Hitler e Mussolini, era sempre um homem que não desesperava. Sempre o encontrei com uma notícia de rádio que só êle escutava, com vitórias de que só êle tinha notícia. Morreu antes do grande dia. E’ pena que não tivesse ficado para a festa da liberdade. Dizia êle, a Castilho, o seu amigo Castilho, que tinha uma garrafa de champagne para o dia da grande vitória. Castilho não acreditava na garrafa de champagne. Era mais uma conversa como as notícias do rádio do velho.
Agora já não o temos para as conversas e os boatos. Os russos estão às portas de Berlim. Urbino podia ter feito mais fôrça e mostraria a Castilho que tinha o seu bom vinho guardado para maior regozijo de todos nós”.

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Mensagem N°66048
De: Márcio Data: Terça 8/2/2011 22:23:28
Cidade: Montes Claros

Mais uma execução em Montes Claros. Foi ainda há pouco, aqui no Esplanada. Mataram um rapaz dentro do açougue. (...)

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Mensagem N°66046
De: Estela Data: Terça 8/2/2011 18:49:27
Cidade: BH

Sabido hoje: os rapazes que mataram o jogador em BH, filho único, num assalto, haviam sido presos na véspera, por drogas e porte de arma. Mas, como de praxe, foram soltos. Assim caminha a impunidade, no Brasil.

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Mensagem N°66045
De: George Fernando Data: Terça 8/2/2011 17:07:41
Cidade: Moc

Por apenas R$ 229,40 já se consegue fazer reservas para o dia 14/03, no site da Gol.M.Claros(MOC)/São Paulo-Congonhas(CGH)Voo N. G3-1069 São Paulo-Congonhas(CGH)/M.Claros(MOC)Voo N. G3-1068

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Mensagem N°66044
De: Hoje em Dia Data: Terça 8/2/2011 16:40:09
Cidade: Belo Horizonte/MG

Tadeu Leite oferece mais vagas para o PT - O secretário municipal de Saúde, José Geraldo Drumond, que tinha responsabilizado o ex-presidente Lula pela crise na saúde pública municipal, acabou perdendo o cargo. Após se reunir no final de semana com o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB), ontem ele afastou do cargo.
O secretário disse que estava esgotado e que não estava conseguindo colocar em prática os seus projetos. Por isto, preferiu se afastar. Ele nega a vinculação da sua saída com as críticas ao ex-presidente Lula, mas afirmou que não pode se sujeitar a política pequena. O vereador Alfredo Ramos (PT) conseguiu a abertura de uma Comissão Legislativa de Inquérito (CLI) na saúde, argumentando que o secretário tinha culpado Lula pela crise na saúde.
Ontem pela manhã, Luiz Tadeu Leite (PMDB) ofereceu mais cargos para o PT ficar na sua administração e com isto, acabar com o risco de rompimento que surgiu na semana passada. Ele se reuniu com as lideranças petistas, o deputado estadual Paulo Guedes, o vereador Alfredo Ramos, o presidente municipal José Helber Sarmento e o assessor especial, Ubiratan Dias Drumond. Nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira, para definir a situação.
Atualmente, o PT tem apenas um representante no primeiro escalão da administração municipal: Marcos Maia responde pela presidência da Empresa Municipal de Obras e Serviços Urbanos (Esurb), que estará e processo de esvaziamento, com a terceirização da varrição, limpeza e coleta da cidade.
Maia foi convidado para trabalhar em Brasília e deverá se afastar do cargo dentro de alguns dias.

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Mensagem N°66043
De: Polícia Militar Data: Terça 8/2/2011 13:05:13
Cidade: Montes Claros - MG

Acontecerá amanhã, Dia 09, quarta-feira, às 16h30min, na sede do Ministério Público estadual, localizado na Av Cula Mangabeira, nr 345, no bairro Vila Guilhermina em Montes Claros, uma entrevista coletiva à imprensa visando o lançamento da Operação Integrada de Prevenção à Poluição Sonora e Perturbação do Sossego – Operação Morfeu. A iniciativa integrada conta com a participação de vários órgãos, entre eles: Polícia Militar, Ministério Público, Prefeitura Municipal, cujos representantes esclarecerão, nesta oportunidade, todas as nunces da operação, bem como os principais locais de atuação e as medidas preventivas e repressivas que serão tomadas, com a finalidade de combater a poluição sonora no município de Montes Claros.

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Mensagem N°66042
De: Fabíola Data: Terça 8/2/2011 12:44:54
Cidade: M. Claros

Dia 11 de fevereiro. Ficou para esta data o início do combate ao barulho de M. Claros. É a última promessa. (...)

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Mensagem N°66041
De: José Luiz Data: Terça 8/2/2011 11:59:53
Cidade: M. Claros

Infelizmente, muito infelizmente, está mudando de ponta cabeça a imagem do centenário Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Tinham a imagem de heróis, de salva-vidas, de anjos da guarda, não poucas vezes sacrificando a própria vida pela vida dos outros. Agora, aproveitados em trabalhos de inspiração burocrática, fazem exigências e mais exigências que evidentemente resultam em despesas e, evidentemente, resultam em ganhos para alguém, onerando quem trabalha, quem produz, transformando-se em mais uma fonte de receita para o insaciável apetite do estado brasileiro. Nada contra os Bombeiros, os homens sempre bem vindos nas horas difíceis, mas contra o seu indevido aproveitamento pelo estado, na hora de arrecadar, arrecadar, arrecadar - sem limites. O que os políticos, mais uma vez, têm a ver com isto??

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Mensagem N°66040
De: Carvalho Data: Terça 8/2/2011 11:29:35
Cidade: Montes Claros

(...) "melhorar ainda mais". Todo discurso pouco verdadeiro agora incorporou este raciocínio. Está em todos os manuais de markeging duvidoso. Assim é que a população, atônita e incrédula, fica sabendo que a segurança "melhora ainda mais", que a saúde "melhora ainda mais", que tal coisa "melhora ainda mais", e assim por diante.É só prestar atenção nesses acessos de sinceridade moderna, que acabam desmoralizando o sentido das próprias palavras. (...) O tempora o mores - vem de longe a explicação, mesmo que em inglês - "is a famous sentence by Cicero in the fourth book of his second oration against Verres..."

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Mensagem N°66039
De: Estado de Minas Data: Terça 8/2/2011 10:24:40
Cidade: B elo Horizonte/MG

Secretário de Saúde de Montes Claros deixa o cargo Luiz Ribeiro - O médico José Geraldo de Freitas Drumond não é mais secretário municipal de Saúde de Montes Claros, no Norte de Minas. Na segunda-feira à noite, ele confirmou que, no último fim de semana, conversou com o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) e apresentou o pedido de demissão, alegando problemas de saúde. O pedido acabou sendo aceito. Por enquanto, o diretor assistencial de Saúde, Wale Rodrigues, deverá assumir o cargo interinamente.
Ex-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e ex-reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), José Geraldo Drumond encontrou a resistência de alguns vereadores e lideranças locais desde que assumiu o cargo. Ele também enfrentou desgaste por causa de uma série de problemas no setor. Na semana passada, o Conselho Municipal de Saúde chegou a anunciar um pedido de intervenção no município por parte do Ministério da Saúde e do Governo do Estado por causa das dificuldades no atendimento aos segurados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Drumond garante, no entanto que as pressões políticas e os problemas no setor não tiveram nenhuma interferência na sua saída. “Os problemas da saúde em Montes Claros são semelhantes aos dos outros municípios brasileiros, que enfrentam um grande fator complicador: a dependência do estado e da União. Antes de assumir, eu já sabia que ia enfrentar dificuldades. Mas nunca fugi de desafios”, afirmou o ex-secretário”. Ele garantiu que deixou o cargo exclusivamente por motivos pessoais. Disse que também não teve nenhum problema de relacionamento com o chefe do Executivo. “Eu só tenho a agradecer o prefeito e desejo que o trabalho da atual equipe da secretaria possa ter continuidade para melhorar o setor cada vez mais”, disse.
Apesar das críticas do Conselho Municipal de Saúde, José Geraldo Drumond lembrou que conseguiu realizar várias ações importantes à frente da Secretaria Municipal de Saúde. “Tivemos realizações significativas, como a inplantaçao do cartão SUS e o aumento do número de atendimentos. Somente no ano passado foram mais de 8,5 milhoes de procedimentos. Deixamos uma estrutura pronta para que ela possa melhorar mais ainda”, assegurou.

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Mensagem N°66038
De: Telma Data: Terça 8/2/2011 10:19:54
Cidade: Montes Claros

Depois de muitas idas e vindas, de quedas e mais quedas que nunca se concretizaram, o jornal Hoje em Dia, de BH, hoje dá como definitivo o afastamento do secretário da Saúde de M. Claros, médico José Geraldo Drumond, que em outros tempos foi reitor da Unimontes. A mesma notícia acrescenta que o prefeito Tadeu Leite ofereceu mais cargos ao PT municipalpara evitar que o partido deixe de apoiar a administração num momento mais que delicado. É ver se confirma.

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Mensagem N°66037
De: Murilo Cardoso Data: Terça 8/2/2011 08:54:28
Cidade: MOntes Claros-MG

É com grande alegria que ao abrir este Mural deparo me com mais esta belíssima crônica de Raquel Chaves. Como são boas as lembranças de nossa cidade. É com muita satisfação e orgulho, que dentre tantas, vejo a falar de comprar material escolar na Papelaria do MEC ao lado da Praça de Esportes, pois era a minha mãe que ali pacientemente vendia material escolar. Todos estudantes da cidade nas décadas de 60 a 80 compravam material escolar na Papelaria do MEC. Durante toda minha vida escolar, do primário à faculdade, jamais usei outro tipo de caderno e demais materiais que não fosse do MEC. Bons tempos.

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Mensagem N°66036
De: Joaquim Data: Terça 8/2/2011 08:26:16
Cidade: MOC/MG

Que doçura esta mensagem da Rachel, eu que nem nascido nesta sou, mas vivo aqui há mais de 40 anos, pude sentir toda esta viagem do tempo.Ressalto apenas para ajudá-la que na Rua Simeão Ribeiro ficava o cine São Luiz e que o cine Lafetá ficava na Av. Ovidio de Abreu.Um grande abraço.

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Mensagem N°66035
De: Regina Lopes Data: Terça 8/2/2011 08:27:52
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Cara Raquel Estou escrevendo com os olhos marejados de água, emocionada ao ler sua crônica. Eu também vivi nesse tempo de Montes Claros pacata e como tenho saudades, voltei ao tempo. Parabéns.

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Mensagem N°66034
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 8/2/2011 08:25:46
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de fevereiro

1839— É conferido, pelo Govêrno da Província, ao padre Felippe Pereira de Carvalho o diploma de Delegado do 7.° Círculo Literário.
1864— O dr. Antônio Gonçalves Chaves Júnior, que havia registrado a 20 de janeiro de 1864 o título de Promotor interino, é nomeado Promotor efetivo do Têrmo de Montes Claros.
1890— O “Estado de Minas Gerais” desta data publica que foram nomeados para o Conselho da Intendência Municipal de Montes Claros, os seguintes cidadãos: Presidente, Camilo Philinto Prates; Intendentes, João Antônio Gonçalves Chaves e Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira; Adjuntos: Silvio Teixeira de Carvalho e Torquato Máximo Orsini e Castro.
1917— E’ fundado o “América Foot-Ball-Club”, , elegendo-se e empossando-se a sua Diretoria que tem como Presidente de Honra o cônego Carlos A. Vincart; Presidente efetivo, José Barbosa Neto.
— Nasce, em Belo Horizonte, o dr. José Barbosa Sobrinho, filho de João Barbosa de Oliveira e dona Maria Jacobis Barbosa de Oliveira. Fêz os cursos primário e secundário na Capital mineira, diplomando-se em Odontologia em Belo Horizonte, em 1942. Exerce a profissão na cidade de Montes Claros.
1930— Falece, em Belo Horizonte, dona Iraci de Oliveira Novais, em conseqüência do ferimento recebido no tiroteio verificado em Montes Claros, na noite de 6 de fevereiro de 1930. Nasceu em Montes Claros, filha do dr. José Tomás de Oliveira e dona Aura Sarmento de Oliveira. Era casada com Eudipson Novais.
1961— Falece Guilherme Tell Prates. Nasceu em Santo Antônio do Gorutuba, município de Grão Mogol, Minas, a 2 de novembro de 1878, filho do prof. Manoel Nébias Prates e dona Djanira Macedo Prates. Diplomou-se em 1898 pela Escola Normal de Montes Claros, tendo exercido o magistério primário até 1923. Transferindo-se para Belo Horizonte, ali desempenhou as funções de Chefe de Secção da Secretaria da Agricultura do Estado de Minas até 1957, época em que se aposentou.
1962 — Falece Jovino Alves Versiani. Nasceu em Montes Claros, filho do cel. José Antônio Versiani e dona Altina Versiani. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, era fazendeiro e casado com dona Alzira Trindade Versiani.

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Mensagem N°66033
De: Raphael Reys Data: Terça 8/2/2011 07:51:44
Cidade: Moc - Mg  País: Br

NO QUINTAL!

Lá pelo meio dos anos 80, Ricardo Popó assumiu a direção do Restaurante Quintal, sucedendo ao restauranteur Ênio.
Uma nova fase no etílico espaço diuturno de Moc City. Com o novo dono, veio junto às armas e bagagens a cachorrinha Pretinha, guardiã do pedaço. Mostrando serviço, ela não deixava estranhos adentrarem no recinto.
Nessa fase da noite montes-clarense é que começou a formação das chamadas mesas de diretoria, que agrupavam turmas de amigos. Costume que se estendeu até os dias atuais. Outra moda da época eram as chamadas listas dos ônibus dos chatos de galocha, uma invenção do saudoso Afonsinho.
Nelas, os nomes dos freqüentadores da casa, em uma projetada viagem, dispunham apenasmente de passagem de ida. O destino e parada final, sempre era tenebroso: Biafra, Guiné Bissau, interior do Piauí ou a cidade de Andirobal dos Crentes, no Maranhão. Chegavam ao requinte de colar foto dos participantes em uma maquete!
Dentre muitas mesas de diretoria, havia a de Marão, nosso querido prefeito. Nela, figuravam Odorico Mesquita, Cláudio Athayde, Cabeludo, Antonio Abreu, Geraldo Renã, Vicente Pãozim, Waltin, Pancho, Tico Lopes e muitos outros.
Da fáuna que circulava entre as mesas, tinha um jornaleiro mudo e Maçarico Santiago, vendendo suas rifas ilustradas e bilhetes de loteria.
O notável esculápio, poeta e escritor João Vale Maurício, um freqüentador, lá tomava o seu uisquinho. “Enxaguava o peritônio” e, relaxado, dizia: “Mais tô numa tranqüilidade!...”
Como os tempos ainda eram românticos, um final de tarde adentrou ao recinto um estranho. Pediu licença para subir no pé de carambola. Arrancou dois frutos maduros, sentou-se à sombra da árvore e os degustou chorando.
Indagado pelos presentes sobre o motivo daquelas lágrimas, relatou que ali, naquele local e em outros tempos, ocorreu o primeiro encontro com a sua mulher amada. E justo ali, naquela mesa, comeram carambolas e juraram amor eterno!...
Veio a mão do destino e a musa o abandonou ao Deus dará! Aquele momento de recordação era muito importante para ele...

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Mensagem N°66032
De: Ernesto Data: Terça 8/2/2011 07:35:46
Cidade: Brasília DF

O jornal "O Globo", desta terça-feira, dá a notícia que envio abaixo. Por ela, fica-se sabendo que a Câmara Federal decidiu não seguir o que manda o Supremo Tribunal Federal, que quer o deputado suplentes de cada partido tomando posse no lugar dos deputados mais votados das coligações. Assim sendo, complica a situação do deputado Humberto Souto, que espera uma vaga e obteve liminar da ministra Carmen Lúcia, do STF. Notícia do "Globo" de hoje:

"O presidente da Câmara, Marco Maia, disse nesta segunda-feira que a Casa irá continuar cumprindo a lei no caso de posse aos suplentes de deputados que se licenciam.
O Supremo Tribunal Federal (STF), em liminares, tem decidido que no caso de afastamento de deputado titular deve assumir a vaga o primeiro suplente do partido do titular do cargo e não o primeiro suplente da coligação a qual pertence.
- Vamos continuar cumprindo a lei. E a lei diz que os suplentes da coligação que assumem. Os tribunais diplomam os deputados na ordem da coligação - disse o presidente da Câmara.
Marco Maia afirmou que, se os deputados suplentes conseguirem liminares na Justiça, a Casa vai enviar a decisão liminar à Corregedoria da Casa, que deverá dar um prazo de ampla defesa ao deputado que tomou posse. Com base no parecer, a Corregedoria da Mesa irá tomar uma decisão.
Indagado se o não cumprimento imediato da liminar não seria uma afronta ao Supremo, o presidente da Câmara respondeu:
- Não ( é uma afronta). Estamos utilizando o critério universal. Não podemos cassar o mandato de um deputado legitimamente empossado sem dar a ele direito de ampla defesa."

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Mensagem N°66031
De: J Augusto Data: Terça 8/2/2011 01:37:45
Cidade: Montes Claros /MG  País: Brasil

Raquel Chaves meus parabens voce fes me lembrar de tantas coisas boas de pessoas de bem com a vida sorridente por exemplo jamais irei esquecer Baiano da sorveteria pinguim manoel 400 com suas piadas ali mesmo na sorveteria muitas saudades daquel tempo, não havia tanta violença nem homem tao desonesto como hoje.

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Mensagem N°66030
De: Cláudio Vieira Data: Segunda 7/2/2011 22:39:51
Cidade: Moc

Raquel Chaves, retornei ao tempo com sua crônica, mas , me permita fazer um comentário. O carro de Betão Ronca Ferro foi construído pelo saudoso amigo Joanir Valle Maurício em sua marcenaria. Saudades dele...

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Mensagem N°66029
De: tommaia Data: Segunda 7/2/2011 22:50:23
Cidade: B. Hte.

Apenas quero deixar meus parabens para a "muralista" Rachel Souto Chaves pela sua msm 666025. Quanta delicadeza, quanto amor pela nossa Montes Claros. Quem sabe bem o quanto eu amo esse torrão natal é o Raphael Reis. Achei lindo e, apesar de não conhece-la, não é do meu tempo tenho mais de 70 anos, deixo o meu abraço amigo e que nunca eesqueça que já existiu outra Montes Claros, tranquila, sem violência urbana, era só amor e carinho de uns pelos outros. Mais ou menos o que vc escreveu. Um abraço amigo. Tomaz

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Mensagem N°66027
De: SANTOS Data: Segunda 7/2/2011 21:25:43
Cidade: MOC

gostaria muito se alguma autoridade responçavèl pela a tão sonhada patrulha do silêncio q estaria atuando a partir de 1 de fevereiro, mas pelo q eu estou lendo aqui não esta; será qual vai ser a desculpa desfarrapada desta vez, porque o silvio da mensg. 66024 ligou p/ a policia e a resposta è a mesma de sempre.sr. secretario de 1/2 ambiente será que vc vai dar alguma explicação convensete p/ a população!

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Mensagem N°66026
De: Petrônio Braz Data: Terça 8/2/2011 03:43:52
Cidade: Montes Claros/MG

Revitalizada a fonte Revitalizar é requalificar utilitariamente algums coisa. A fonte a Praça da Matriz, aqui de Montes Claros, para alegria nossa, foi revitalizada. Observa a profª Raquel Diniz Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, que “o processo de revitalização está ligado à produção cultural das cidades, sendo importante fator da evolução urbana”.
A fonte está jorrando regularmente dando vida à Praça.

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Mensagem N°66025
De: Raquel Chaves Data: Segunda 7/2/2011 17:52:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Cresce não, Montes Claros

Raquel Souto Chaves

Cresce não, Montes Claros.
Me deixe correr descalça pelas suas ruas de paralelepípedos.
Brincar de pega pega com meus primos, irmãos e vizinhos ao chegar da escola.
Correr pelos canteiros centrais da Avenida Coronel Prates e rasgar o joelho ao pisar em falso sobre a tampa da caixa da torneira de molhar as suas frondosas árvores.
Acompanhar procissão.
Jogar Maê nos seus passeios.
Comer caçarola italiana e pastel no Bar de Zim Bolão.
Assistir o entra e sai de pessoas, assentada nos degraus da Prefeitura onde antes funcionava o Colégio Diocesano.
Comprar material escolar na papelaria do MEC ao lado da Praça de Esportes.
Buscar biscoito de limão, nata, côco e farinha na casa de Laura Launghton.
Me lambuzar de picolé de grosselha da Sorveteria Pinguim.
Atentar aos discursos dos vereadores na Câmara que funciona ao lado da minha casa.
Encontrar com pessoas conhecidas no ponto de ônibus em frente ao Salão Paroquial da Igreja Matriz na Avenida Coronel Prates.
Acompanhar a minha mãe aos sábados a tarde no salão de Valdivina Cabeleireira no principio da rua Padre Augusto e escutar as conversas dela com Angelina Maia.
Aos Domingos a noite buscar canja de galinha no Restaurante Espeto de Ouro da rua Dr. Veloso.
Me sujar de pó de trigo, fubá e farinha e organizar a fila dos “pobres” no DAS departamento de ação social .
Andar e soltar barquinhos de papel pelas enxurradas.
Ensaiar as músicas da Campanha da Fraternidade com as mães Cristãs.
Me debruçar na janela do meu quarto que dá para a rua e cumprimentar a todos que passam.
Deixar janelas e portas abertas dia e noite para espantar o calor de 30 graus.
Sentir o perfume do Jasmineiro da casa vizinha.
Ir a sessão livre nas tardes de domingo nos Cines Montes Claros, da rua Governador Valadares, São Luiz, da rua Simeão Ribeiro e Fátima, da rua Dom Pedro II na companhia de amigos e rolar de rir dos filmes de Mazzaropi.
Assistir aos ensaios do Grupo de Seresta João Chaves na sala de visita da casa de Dr.Hermes de Paula.
Comer puxa feitas por D. Lurdes, na porta do Colégio Imaculada Conceição.
Comprar paçoquinha de amendoim na venda de Tamiro da Avenida Afonso Pena esquina com Beco Padre Marcos.
A noite ir de braços dados com Regina ao MOBRAL, ao lado do Palácio do Bispo na praça Dr. Chaves.
Deixe Catopês, Marujos e Caboclinhos visitarem os quintais de suas casas.
Manoel Quatrocentos galantear as moiçolas nos bancos das suas praças.
Mazaropi anunciar bem alto o preço do “Quebra queixo” e as crianças correrem ao seu encontro.
Deixe que João doido, Lena doida, Iracema, Juventina, Requebra, Júlio galinheiro, Mané quatrocentos e tantos outros continuem a dar vida as suas ruas.
Deixe Betão Ronca Ferro continuar seus passeios no potente carro de madeira e ferro que construiu e ao chegar na esquina ecoar o mais belo som de buzina que alguém já ouviu.
Os catadores de Pequi, Umbú e panã saírem com bacias nas cabeças oferecendo as mercadorias pelas suas ruas.
Deixe o apito do trem anunciar a sua partida.
Ao final do dia deixe que Padre Quirino e Padre Dudu possam se assentar na porta da rua da casa de Vó Ninha para prosear, comer bolo e tomar um café redondo na companhia de Necéssio, José Estevam, José Souto e quem mais chegar.
Cresce não, Montes Claros continue eternamente pequena e me permita continuar eternamente criança.
Assim seremos eternamente felizes!

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Mensagem N°66024
De: Silvio Almeida Data: Segunda 7/2/2011 16:59:00
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem por volta das 23:00 hs, devido ao intenso barulho que o som de um veiculo estava causando nas imediações de um posto de gasolina no bairro Cintra, resolvi ligar para o número 190 e acionar a tão sonhada "Patrulha do Silêncio". Visto que na noite anterior não foi possível dormir devido ao intenso barulho vindo desse mesmo posto, mais precisamente de sua loja de conveniência.Em conversa com o sargento de plantão expondo esse problema, cheguei a seguinta conclusão: Patrulha do Sílêncio = Papai Noel = Coelhinho da Páscoa = Políticos trabalhando em véspera de Feriado!!!Lamentável...

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Mensagem N°66023
De: Augusto Vieira Data: Segunda 7/2/2011 15:21:06
Cidade: Montes Claros

NONÔ, MEU PAI CENTENÁRIO.

Na região conhecida por Violeiros, do município de Queluz de Minas, hoje Conselheiro Lafayette, no final do século XIX e início do XX, viveu um agricultor, pequeno proprietário rural, chamado Augusto José Vieira, casado com Maria Elisena Lelles Vieira, conhecida por “Menininha”. O casal teve vinte e um filhos, dez mulheres e onze homens. Os machos, desde infantes, trabalhavam para possibilitar estudo às fêmeas. Impossível tanta gente sobreviver apenas da labuta dos dois. O primogênito era José de Paula Vieira que, depois da morte do pai, substituiu-o na descendência e passou a ser chamado “vô Juquita”. Depois nasceu Augusto Getúlio que, rapazinho, foi ao mundo, tornou-se viajante, conheceu o Norte de Minas, gostou e abriu comércio. Sonhador, religioso, dinâmico, amigo de boas leituras, autoritário, ganhou dinheiro e, à medida que a sorte o bafejava, convidava irmãos e cunhados ao eldorado. Alguns, poucos, preferiram as origens. Outros, mais ambiciosos, cientes do sucesso do parente, aceitaram os sedutores convites e rumaram a Montes Claros, a “Princesa do Norte”. Norival, apelidado “Nonô”, o terceiro varão, nasceu no dia 10 de fevereiro de 1911. Menino, engraxava sapatos na estação ferroviária e, num burrinho, vendia leite e lenha na cidade. Moço bonito, alto e forte, de olhos verdes, covinhas e furinho no queixo, xodó das moças, inclusive de donzelas de famílias abastadas, era namorador. Roupa de domingo, dirigia-se, a cavalo, aos encontros, até que um dia, humilhado por rapaz rico, invejoso de suas conquistas, deu-lhe, desarmado, tremenda surra. Esse fato marcou-lhe a vida e o fez carregar certo complexo. Juntou cobres, montou vendinha e prosperou. Noivou sete vezes e não se casou. Gandaiava, bebia imoderadamente e, organismo propenso, tornou-se alcoólatra. Sabedor dos infortúnios do irmão, Augusto Getúlio o convida para sócio. Norival, esperando cura em mudança de vida, vende comercinho, por sete contos, a irmão Antônio, passa nos cobres pertences de menor valor e sai ao Norte, aonde chega em 1937, com 26 anos. Constituíram sociedade em comandita simples, com firma Vieira & Cia., na qual Augusto Getúlio era comanditado, e Norival, com capital integralizado de dez contos de reis, comanditário. Este tipo de sociedade comercial caracteriza-se pelo fato de ter o comanditado responsabilidade ilimitada e o comanditário só até o limite de sua cota. Segunda Guerra Mundial. Empresa a prosperar, vendendo de tudo, desde bugigangas a ouro, a ela chegavam outros parentes. Norival, muito ativo e com acentuado tino comercial, enriquecia-se. Comprava imóveis, namorava formosas moças casadoiras, andava de baratinha, frequentava cabarés, fazia amizade com políticos e influentes funcionários públicos. Tinha até mulher, por conta, na famosa e nacionalmente conhecida zona boêmia norte-mineira, onde se apresentava a dançarinha espanhola que inspirou Carlos Drummond de Andrade ao poema “Cabaré Mineiro”. Já com trinta e um anos, bateu olhos em normalista linda, de dezessete, que jogava vôlei, chamada Maria Helena que, menina, já se sentara em seu colo, velando namoro da irmã mais velha, Consuelo. A moçoila era a quarta, de oito filhos de Donato Alves Quintino e Jacyntha de Quadros Sá Quintino. No dia 16 de maio de 1944, ele, com trinta e três anos, e Maria Helena, com pouco mais de dezoito (nascera no dia 13 de agosto de 1925), em festa de arromba, casaram-se e viajaram, em lua-de-mel, para o Rio de Janeiro, pela Panair do Brasil. O casal teve três filhos: Augusto José, Carlos Guilherme e Marcus Alexandre. Crianças, Nonô os chamava de Dutim, Diemim e Xandim. Adolescentes e adultps de Duto, Di e Xande. (Para ler na íntegra, acessar Augusto Vieira, na seção Colunistas)

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Mensagem N°66022
De: Patrícia Data: Segunda 7/2/2011 15:18:48
Cidade: Montes Claros

Declaração do ministro do Supremo Tribunal, Marco Aurélio Melo: "No Brasil, não precisamos de mais leis. Precisamos de homens, principalmente homens públicos, que observem as leis existentes.”
Muito oportuna a declaração do ministro. Especialmente para o caso de Montes Claros, onde os políticos e também os funcionários públicos em cargos de comando deliberadamente não cumprem as leis, nem exigem o seu cumprimento. Agem arbitrariamente, isto é, de acordo com suas vontades. (...) Para identificar é só olhar ao redor e começar a relação desses maus funcionários. (...)

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Mensagem N°66021
De: Norberto F. Prates Data: Segunda 7/2/2011 13:06:13
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Perfeita a crônica de Alberto Sena, de nº 66016.Ele apenas esqueceu que ao lado de onde é hoje a Caixa Econômica Federal, morava o médido e ex-prefeito de Montes Claros, Dr. Alpheu Gonçalves de Quadros, juntamente com sua esposa Helena Prates de Quadros, e suas filhas Suzana e Sônia, esta última recentemente falecida. Bons tempos aqueles narrados pelo autor.

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Mensagem N°66020
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 7/2/2011 12:31:33
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Queria eu ter a facilidade com as letras como muitos que postam suas crônicas, reminiscências e outros textos nesse Mural eletrônico. Acabei de robustecer meus conhecimento com as Efemérides- Nelson Viana – uma aula, li a crônica do Alberto Sena e logo depois li sobre o centenário Sr. Norival Guilherme Vieira o “Seu Nonô” escrito pelo craque das letras Augusto Joss Vieira – seu filho. -Ganhei o dia.
Mas, gostaria de corroborar com as lembranças do Alberto Sena e acrescentar a casa de Mestra Fininha que ficava nos fundos do consultório do seu filho Mário Ribeiro e da Barbearia esquina com a Rua Dom João Pimenta; Mestra Fininha, que não tive o prazer de ser seu aluno, foi uma das únicas pessoas que conheci que recebeu homenagem com nome de Avenida ainda em vida; bastante merecida.
Também a casa do Jornalista Manoel Hygino dos Santos que ainda de pé, tinha dos lados a loja Casas Pernambucanas e a Agência Macêdo do saudoso Valdir que vendia quase de tudo, principalmente o sonho de consumo de todas crianças, - bicicletas.
Sem duvidas a Dr. Santos era um point.
Vez em quando encontro com o “Gilson capeta”, ele mora em sua fazenda no Riacho do Fogo e está sempre nos corrigindo quanto ao apelido, agora gosta de ser chamado de “Gilson de Jesus”, segundo ele converteu-se... ?
Mas as lembranças das Capeturas ficarão para sempre; hoje um bom amigo.

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Mensagem N°66019
De: Teódulo Data: Segunda 7/2/2011 10:58:00
Cidade: Montes Claros

Duas carretas tombadas na descida da serra de Bocaiúva interrompem o tráfego, agora, na saída de Montes Claros. Há fila de mais de um quilômetro enquantos guindastes tentam levantar as carretas. Por falar em serra de Bocaiúva: todos já sabem que o trajeto Moc/BH está extremamente perigoso devimento ao aumento do volume do tráfego. Com esta estrada boa e as demais em petição de miséria, tudo quanto é carreta está passando agora pelo Norte de Minas - isto é, pela BR 135. E parece que na descida da serra um erro de projeto pode aumentar as tragédias. É que, na descida, só há uma pista, proíbida a ultrapassagem para quem desce. A pista extra é só para quem sobe. Acontece que o intenso tráfego de carretas, imensas carretas, tornou a descida muito mais perigosa. Muita descem em alta velocidade, ameaçando quem está pela frente e não pode ultrapssar a fileira de carretas. O risco aumentou, e muito.

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Mensagem N°66017
De: Ana Luisa Data: Segunda 7/2/2011 09:47:05
Cidade: Montes Claros

(...) Com o fechamento da maternidade do HAT, o caos se instalou de vez neste fim de semana, quando o HUCF teve que fechar as portas de sua maternidade devido a superlotação de recém nascidos em seu bloco obstétrico, deixando apenas 1 maternidade funcionando! Nossa cidade, que só tem 2 uti`s neonatais, teve que drenar o movimento de gestantes para a Santa Casa porque não havia vagas disponíveis para os bebes que nasciam precisando de cuidados intensivos. Resultado: demora no atendimento, pacientes em macas a espera de vagas, revolta... (...)

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Mensagem N°66016
De: Alberto Sena Data: Segunda 7/2/2011 08:45:30
Cidade: Montes Claros/MG

Rua Dr. Santos

Alberto Sena

Para muita gente, a Rua Dr. Santos já teve o seu glamour, assim como a famosa ‘Rua Quinze’ também, para gerações anteriores, rua que não frequentei porque devia estar nos queiros. Mas a Rua Dr. Santos, ali pela década de 1960, entrante 1970, era o que havia na cidade, porque as pessoas se aprontavam para tomar sorvete, sanday, ‘vaca amarela’ ou ‘vaca preta’ na ‘A Cubana’, na esquina com Rua Dom Pedro II. O Cine Fátima, de Euler Araújo Lafetá, ficava logo ali, na Rua Dom Pedro II, em frente ao Bar Cambui, onde a meninada surrupiava chocolate ‘Diamante Negro’. O cine novo chegou com vontade, com bons filmes, cheios de Kirk Douglas, Burt Lancaster, Elizabeth Taylor, Gina Lollobrigida, John Wayne e muitos outros estrangeiros em contraposição aos filmes brasileiros de Zé Trindade, Mazzaropi, ‘O Cangaceiro’, de Lima Barreto, sobre Lampião e Maria Bonita. Mas vamos voltar à Rua Dr. Santos daquela época porque é lá o point. Começa na Praça Coronel Ribeiro, na quina do Hotel São José. Da praça em sentido contrário, é a Rua Bocaiúva. Os carros descem a Rua Dr. Santos, que, como todas as ruas do centro de Montes Claros, foi aberta para charretes, carroças e veículos do gênero, porque nem se pensava à época em veículo automotor.
Então, convido a quem quiser descer comigo a Rua Dr. Santos para experimentar o gostinho. Mas vamos com cuidado, as lembranças são frágeis, podem até ser levadas pelo vento. Mas como em Montes Claros vento é coisa rara, pode ser que não corramos riscos. Então vamos andando, devagar. É devagar que se vai ao longe. Do lado direito, naquela casa de paredes beges, jardim com alpendre, logo abaixo do hotel São José, é a casa do dentista prático Mário Viana. Contigua a casa dele moram os irmãos Amintas, Marcos e Fátima Tolentino. Marcos, colega de escola primária, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, já não está mais entre nós. Na esquina com Rua D. João Antônio Pimenta, mora Alcione, João Batista e irmãos. Ali à esquerda, logo abaixo, é a casa do médico Crisantino Borém. Mais embaixo mora Carlos Medeiros, também ex-colega de escola primária. Ao lado, mora o médico João Valle Maurício. Vamos dar uma parada na casa de Mauricinho porque Nair e Vitória, filhas dele, e a amiga delas, Beatriz Biondi, devem estar debruçadas ainda no alpendre vendo o vaivém das pessoas. Vamos conversar com elas como fazemos quase toda noite. Por bom tempo, juntamente com Cícero Bastos, o ‘Stru’, paramos ali na porta para conversar com as três. Elas do lado de dentro, nós na calçada. Nos papos variados, tentamos muitas vezes resolver ‘os mais graves problemas do mundo’, enquanto com elas apreciávamos o movimento da rua. Ali, quase em frente, fica a casa de Gilson Peres, o ‘Gilson Capeta’. Ele justifica o apelido ao se envolver em brigas, como uma que contei noutro dia. Vamos descer um pouco mais. Logo ali naquela casa bonita, cinza bem clarinho, mora Luiz de Paula Ferreira, irmão dos falecidos João e Hermes de Paula. Fazendeiro e empresário, sócio do ex-vice-presidente da República, José Alencar, da Coteminas, Luiz de Paula é escritor e cronista do tempo em que a Montes Claros pachorrenta fazia gosto. Numa ponta da esquina com a Rua Dom Pedro II, logo ali, veja, vivem os irmãos Colares - Ray, Cassimiro e os demais. E em frente deles, Wandaick Wanderley mora na casa voltada para a loja de roupas de Jomar, recentemente falecido, e João Batista Macedo, craques de futebol. Jomar foi jogador do Atlético, nos áureos tempos do Galo. Bem do lado da loja de Jomar é a sapataria de Zumba. Ele mora no mesmo prédio com a família. Há do lado uma escada que leva ao apartamento dele, pai de Rita, casada com Ricardo Milo, o ‘Tiupas’. É preciso ter memória de elefante para recordar de tudo, o que não é o meu caso. O tempo passa, o tempo voa, e todos sabem o que aconteceu com a ‘caderneta de poupança Bamerindus’. O Jornal de Montes Claros fica ali no número 103, onde hoje é a sede da Caixa Econômica Federal. E se você quiser podemos entrar lá para que conheça a redação. A chave fica atrás da placa. Na saída a deixaremos no mesmo lugar. A caminhada vai terminar no Mercado Municipal, na Praça Dr. Carlos, o casarão antigo, com um relógio ‘cebolão’ no alto. Podemos comprar de tudo. Ou pegar ‘empresdado’ uma melancia. E até filhote de maitaca. Fique à vontade, a casa é nossa. (Leiam na próxima semana: ‘O tiroteio sobre a Rua Dr. Santos).

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Mensagem N°66015
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 7/2/2011 08:25:29
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de fevereiro

1879 — E’ apresentada, por Eugênio Honorato de Oliveira à Câmara Municipal de Montes Claros, uma proposta de alimentação e sustento dos presos pobres da Cadeia local, mediante a diária de 300 réis por cabeça, almôço e jantar.
1880 — “A Actualidade” desta data noticia: “Foi removido, à solicitação sua, o Juiz de Direito dr. Antônio Gonçalves Chaves, da Comarca de Gequitahy, de primeira entrância, para a da Encruzilhada, de igual entrância, na de São Pedro do Rio Grande do Sul.
Foi designada a Comarca do Gequitahy, de primeira entrância, para nela ter exercício o Juiz de Direito Dídímo Agapito da Veiga Júnior”.
1936 — Por portaria do Diretor Geral dos Correios e Telégrafos, é nomeado Rildebrando Mendes para a Agência Postal-Telegráfica de Montes Claros em substituição a Raul Corréa de Sousa, designado para importantes missões naquele Departamento.
1937 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Comercial de Montes Claros para o exercício de 1937, tendo sido eleito Presidente o farmacêutico Antônio Augusto Teixeira.
1942 — Realizando estudos sôbre a arrecadação da Coletoria Estadual de Montes Claros, a “Gazeta do Norte” revela que aquelas foram de menos de 300 contos de réis em 1935, superior a 600 contos em 1936, de 1.237:165$700 em 1940, e de 1.620:460$900 em 1941.
1944 — E’ iniciada a construção do edifício que servirá para sede da agência do Banco Mineiro da Produção, na cidade de Montes Claros, situado na praça Dr. Carlos, na esquina da rua Governador Valadares com a Carlos Gomes.
1946 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia haver sido criado, por ato do Govêrno do Estado, um nôvo Grupo Escolar na cidade de Montes Claros (que se chamaria Dr. Carlos Versiani) o qual seria instalado provisoriamente no velho edifício em que funcionava a Escola Normal Oficial de Montes Claros. Sua primeira Diretora foi a professôra Raymunda Athayde de Oliveira.
1955 - Falece Antônio Fábio Leão. Nasceu em Itamarandiba, Minas, a 10 de junho de 1889, filho do cap. Antônio Jesuíno da Silva Leão e dona Idalina Caldeira Leão. Residiu em Aracanduva, antiga Lorena, transferindo-se para Montes Claros em 1926, onde se estabeleceu no comércio. Foi concessionário da Emprêsa Funerária desta cidade, onde também ocupou o cargo de Delegado de Polícia.

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Mensagem N°66014
De: Marly Data: Domingo 6/2/2011 14:38:50
Cidade: Montes Claros

A boate irregular na entrada do aeroporto -que assinou termo de compromisso com o Ministerio Publico -já ignora o acertado e voltou a fazer barulho de madrugada (...)

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Mensagem N°66012
De: Amarildo Data: Domingo 6/2/2011 12:06:39
Cidade: Montes Claros/nova esperança

“Esperamos que sem o Plano de manejo não foi preciso a anuência do IEF para a rede da Cemig passar pela zona rural que fica na tal zona de amortecimento”.Se não pode visitar por falta do Plano, não pode cobrar anuência. É ilegal!Quando vai sair este Plano? Essa volta que a rede vai dar é para não passar pelo Parque, ou é realmente do projeto? Seria bom evitar áreas habitadas como Cabeceiras e Buriti do Campo Santo.

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Mensagem N°66011
De: Rogério Caires Data: Domingo 6/2/2011 01:09:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) O parque não está abeto à visitação pública porque, conforme lei federal, é necessário que antes seja feito o Plano de Manejo, que irá definir os critérios de uso e conservação. Por último comentando a mensagem N° 65994 do Sr. Lázaro, que de forma equivocada, afirma que uma nova linha de transmissão de energia irá passar dentro da área urbana, desviando-se assim do parque. Apesar de afirmar que havia participado de audiência pública no auditório da Amams, ocorrido na noite do da última sexta, parece não ter assistido toda a apresentação. Ao contrário do que diz a linha de transmissão, que vai integrar a energia produzida na Usina de Irapé ao sistema nacional, sairá da substação da Cemig na região norte da cidade seguindo pela zona rural, passando pela região das Cabeceiras, Olhos Dágua e Buriti do Campo Santo, virando em direção sudoeste em direção a Pirapora.

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Mensagem N°66010
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 6/2/2011 09:04:44
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de fevereiro

1836— Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o Presidente José Pinheiro Neves pede a convocação do edil José Antônio de Alneida Saraiva, que se havia exonerado do cargo com o “frívolo pretexto” de não poder acumular as funções de Esrivão e de vereador. Há falta de vereadores para as reuniões da Câmara, ultimamente agravada com o falecimento de um dêles, o padre Felidano Fernandes de Aguiar.
— Na mesma sessão da Câmara Municipal, toma posse do cargo de Juiz Municipal e de órfãos do Têrmo de Formigas Vicente José de Figueiredo, em substituição a Manoel de Sousa e Silva, que se demitiu por ser encarregado do Recrutamento.
— Ainda na mesma sessão é proposta a numeração dos prédios da Vila, proposição que é aprovada.
1928— Nasce, em Montes Claros, o dr. Vicente de Paulo Teixeira, filho do dr, Antônio Teixeira. de Carvalho e dona Alice Costa Teixeira. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Colégio Imaculada Conceição, o secundário, no Instituto Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se em odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Juiz de Fora em 14 de dezembro de 1957. Exerce na cidade de Juiz de Fora a sua profissão e o magistério secundário.
1930— Chegam a Montes Claros, à noite, em composição especial da E. F. Central do Brasil, o dr. Fernando de Melo Vianna, o dr. Manoel Tomás de Carvalho Brito, Presidente da Concentração Conservadora no Estado de Minas, e comitiva composta de Deputados e altos funcionários do Congresso do Algodão a realizar-se nesta cidade. Dizia-se que vinham para a organização do referido Congresso, mas, na realidade, sabia-se que a finalidade era bem outra, a política, para a propaganda da Concentração Conservadora. A estação da Central achava-se repleta de curiosos e de correligionários dos visitantes. E, assim, a locomotiva parou na Estação, ao som de um dobrado e numerosas aclamações aos nomes dos chefes da Concentração. Quando o dr. Melo Vianna desembarcou, foi carregado nos braços do povo até à beira da escada de descida para a praça, onde já o esperava o dr. José Corréa Machado, orador destacado para saudar os visitantes. Finda a oração do dr. Corrêa Machado, falou o dr. Meio Vianna em um dos seus mais eloqüentes e felizes improvisos, expressando o quanto lhe era grata aquela visita “aos irmãos do longinquo rincão de Minas”. Após vibrantes ovações, pôs-se o cortejo em marcha para o centro da cidade, onde deveriam ser hospedados os membros do Congresso e demais visitantes. Ao penetrar na praça Dr. João Alves, já era ensurdecedor o estrondar de bombas. Espoucavam os foguetes, amiudavam-se as aclamações, enquanto a banda de música Euterpe Montesclarense iniciava a execução do dobrado 220. O dr. João José Alves, chefe da Aliança Liberal em Montes Claros, achava-se naquele instante à porta de sua residência, tôda iluminada, como se fôra para uma festa. Os manifestantes, ao passarem em frente à referida casa, recrudesceram nas suas aclamações e no soltar de fogos, enquanto o dr. João Alves, agitando um lenço no ar, respondia com vivas à Aliança Liberal. Naquele momento — eram precisamente 23 horas — partiu da casa do referido chefe político a primeira descarga de armas de fogo, enquanto as aclamações cessavam e via-se o dr. João Alves entrar em sua residência, gritando:
-Não atirem! Não atirem! Há mulheres, há crianças...
Naquela hora trágica estabelecia-se o pânico entre os manifestantes atônitos, enquanto uma segunda descarga determinava correrias inconscientes, mas instintivas, pelas ruas adjacentes, numa confusão justificável. Cessado o tiroteio, no largo semi-deserto verificou-se que havia um menino morto na calçada da casa do dr. João Alves; mais além, dois corpos inertes, do dr. Rafael Fleury, Secretário do dr. Melo Vianna, e do montesclarense João Soares da Silva. Estavam mortos. No meio da praça, atingidos na coluna vertebral por bala, jaziam Moacir Dolabela e dona Iraci de Oliveira Novais, espôsa de Eudipson Novais. Transportados ambos para Belo Horizonte, ali faleceram dias depois, em conseqüência dos ferimentos. Mas nunca se calculou ao certo o nümero de feridos.
Dali a horas, a caravana dos visitantes regressava à Capital do Estado, na mesma composição que a trouxera. Durante cêrca de três dias cessaram, para o público montesclarense, as comunicações telegráficas com o resto do País, enquanto o tráfego da Central do Brasil era suprimido na Estação, por largo tempo, obrigando o passageiro a transportar-se a Bocaiuva, para embarcar.
1932— A “Gazeta do Norte” desta data publica os nomes dos membros do Conselho Consultivo da Prefeitura Municipal de Montes Claros, nomeados pelo Govêrno do
Estado: Filomeno Ribeiro dos Santos, João Martins da Silva Maia, Mário Versiani Veiloso, Deraldo Calixto de Carvalho e Carlos Pereira dos Santos.
— O mesmo órgão, da mesma data, noticia que Raul Corrêa de Sousa assumiu novamente a direção da Repartição dos Correios e Telégrafos de Montes Claros.
1946— Entra em exercício de auxiliar da Coletoria Federal de Montes Claros dona Joana Tolentino Pereira.
1947— Precede-se à eleição para a renovação da Diretoria do Rotary Clube de Montes Claros para o período 1947-1948, sendo eleito o dr. Hermes Augusto de Paula para Presidente da entidade.
1955— Na sede da União Operária e Patriótica de Montes Claros realiza-se, às 14 horas, a posse da nova Diretoria para o exercício de 1955, tendo como Presidente eleito Donato Dias de Oliveira.
1956— Realiza-se uma assembléia geral para a eleição da nova Diretoria da Cooperativa Agro-Pecuária Ltda. de Montes Claros, sendo eleito Diretor-Presidente dr. Antônio Augusto Athayde; Diretor-Comercial, dr. José Prudêncio de Macedo; Diretor-Secretário-Tesoureiro, Sebastião Almério Borges.
1961 — Procede-se à eleição da nova Diretoria da Associação Mineira de Odontologia, secção de Montes Claros sendo eleito para o cargo de Presidente da entidade o dr Francolino José dos Santos.

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Mensagem N°66009
De: Lucilene Data: Sábado 5/2/2011 21:58:43
Cidade: Belo Horizonte

recapturado hoje, em BH, no bairro Vila Nova, o menor homicida resgatado em consultório de dentista em Montes Claros, no mês passado.

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Mensagem N°66008
De: Fagundes Data: Sábado 5/2/2011 21:44:28
Cidade: Moc/MG

O BMG/Montes Claros acaba de ganhar (...) 3x1 contra o time de Volta Redonda-RJ. (...) parciais de 25/20,27/29,25/17,25/18.

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Mensagem N°66005
De: José Prates Data: Sábado 5/2/2011 15:58:17
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Jesus: Causa Mortis

José Prates

Não conheemos o livro “Jesus-causa mortis”, do escritor conterrâneo Manoel Hygino. Lemos o comentário de Petrônio Braz que fala da obra, mostrando-nos que se trata de uma leitura interessante. Nós há pouco tempo passado, fizemos alguns estudos e pesquisas sobre esse assunto, porque pretendíamos escrever um livro sobre o Jesus histórico. Conhecemos, então, as dificuldades que se apresentam a qualquer um interessado no Jesus simplesmente homem. Dele, de Jesus propriamente dito, o que conhecemos é sua vida pública que teve inicio nas bodas de Canaã, terminando no calvário com a sua morte, como nos contam os quatro evangelhos do Novo Testamento. Pouco ou quase nada, conhecemos a respeito de Jesus homem, filho de Maria e José porque existem poucas, muito poucas, fontes de informações sobre esse lado de sua vida. Não sabemos, sequer, como era fisicamente porque nenhum registro existe sobre esse aspecto.
O Livro de Urantia, de autoria desconhecida, recém traduzido para o português, tem a sua quarta parte dedicada a Jesus. No capítulo 129.01 diz que “JESUS havia-se separado plena e finalmente da administração dos assuntos domésticos da família de Nazaré e da participação imediata na orientação a cada um dos seus membros. E, até o evento do seu batismo, continuou a contribuir com as finanças da família e manteve um grande interesse pessoal nos assuntos espirituais de cada um dos seus irmãos e irmãs. Estava sempre pronto para fazer tudo o que lhe fosse humanamente possível para o conforto e a felicidade da sua mãe viúva.” No item 02 desse capítulo, diz o livro: “Toda a família havia se despertado gradualmente para a compreensão de que Jesus estava preparando-se para radativa de prepará-los para o anúncio da sua intenção de partir. Todos percebiam que havia mdeixá-los. A tristeza da separação, que se avizinhava, era atenuada apenas pela maneira gais de quatro anos que ele vinha planejando essa separação final.”
O que nos apresenta esses dois itens é que, depois da morte de José, Jesus assumiu a responsabilidade da família, embora fosse o irmão mais novo, o que prova o poder de liderança que sempre esteve consigo. A partir do momento em que decide deixar a responsabilidade da família, começa a transição de Jesus humano, histórico, para o Jesus divino. No batismo, nas águas do rio Jordão, recebe a sua Deidade e a revela ao mundo, dizendo “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. (Jo 14, 6)
Naquele tempo existiam na Judéia duas seitas que dominavam: o Fariseu e o Saduceu. Durante o tempo de Cristo e do Novo Testamento, os chamados saduceus porque congregam numa seita originada na família Sadoc, composta de ricos aristocratas que mantinham pelo poder economico, uma alta posição, ocupando os melhores cargos no Templo. No Sinédrio, que tinha foros de parlamento e tribunal de justiça, os Saduceus eram maioria, sendo seu presidente o Sumo sacerdote Anás, auxiliado pelo genro Caifás. Faziam questão de manter um relacionamento cordial com Roma, evitando atritos que lhes pudessem prejudicar no governo de Israel que, nessa época estava sob controle romano. Na realidade, pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso, porque estavam sempre tentando acomodar-se aos gostos de Roma; ricos e membros da classe alta, não se relacionavam bem com o homem comum nem o homem comum os enxergavam com alta estima. O homem comum se relacionava melhor com os grupos dos fariseus, porque com eles se identificavam. Embora os saduceus ocupassem a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que na maioria dos casos eles tinham que concordar com as idéias da minoria farisaica, já que os fariseus tinham mais relacionamento com o povo.
O cumprimento da obrigatoriedade dos sacrifícios a Deus era uma exigência do saduceu que governava os templos e neles mantinham à venda animais destinados ao sacrifício. Era um comércio ativo que dava bons lucros à seita e seus dirigentes. As pessoas pobres ofereciam em sacrifico dois pombos, enquanto os ricos faziam a oferta de cordeiros. A carne e os couros desses animais sacrificados eram entregues ao Templo que os comerciavam, aumentando seus ganhos. No tempo de Jesus, o Presidente do Sinédrio era o Sumo sacerdote Caifás, auxiliado pelo seu genro, sacerdote Anás que comandava todo o comércio estabelecido no Templo.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a sua visita ao templo quando expulsou os vendilhões, amedrontou Anás e Caifás que viram em Jesus uma ameaça ao seu governo e negócios. Era necessário, portanto, afastar essa ameaça, eliminando-a. Era necessário encontrar uma razão para prendê-lo, julgá-lo e condená-lo. Não havia flagrante de um crime que justificasse a prisão, mas, sendo recebido e aclamado por uma multidão de israelitas que lhe estendia tapetes na passagem, aclamando-o como Rei dos Judeus, PODIA SER uma ameaça ao trono de Cesar, justificando, então, a prisão e julgamento. Eram necessárias, porem, testemunhas, como determinava a lei mosaica. Resolveram, então, sondar os disicipulos para encontrar em qualquer um deles o interesse em apontar o Mestre e testemunhar contra ele. Encontraram em Judas Iscariotes essa disposição. Acertaram, então, os detalhes da prisão que seria na noite de quinta feira, longe dos seguidores. Após a ceia pascal. Jesus foi com seus discípulos para o Horto das Oliveiras e isolou-se no lugar chamado Getsémani, quando o Jesus Divino sentiu que chegava o momento em que seria entregue ao sacrifício. O instinto de conservação do Jesus humano reagiu naturalmente contra a ameaça, fazendo o Mestre orar ao Pai “Pai, se queres, passa de mim esse cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas, a tua” (Lc 22, 42)
Tanto a prisão quanto a condenação de Jesus,, foram ilegais porque elas vieram de noite, em violação às leis judaica e mosaica. Foram efetuados com o testemunho do conspirador Judas Iscariotes em violação à lei rabínica que exigia, no mínimo, duas testemunhas. Nem a prisão, nem a condenação foi resultado de um processo legal. Tudo foi uma violação ao código Mosaico. Os guardas romanos que prenderam Jesus no Jardim de Getsemani e o trouxeram ao tribunal do Sumo Sacerdote não tinham uma ordem de prisão legal e nem sabiam quem fosse o acusado. O julgamento noturno é uma prova adicional de conspiração contra Jesus por esses sacerdotes, cuja hipocrisia Jesus denunciava publicamente. Sob a lei do Sinédrio, o primeiro passo deveria ter sido a audiência prévia com a leitura das acusações para o réu, em uma corte aberta. O registro que conhecemos, incluindo os escritos de Mateus, Marcos, Lucas, João, e Josefo, não mencionam nenhuma audiência prévia. Sob as provisões da lei Judaica não poderia haver condenação por um crime capital baseado no testemunho de menos que duas pessoas. Uma testemunha era considerada a mesma coisa que nenhuma.. Se houvesse apenas duas testemunhas, ambas teriam que concordar em todos os particulares até os mínimos detalhes. Não houve o direito amplo de defesa consagrado no direito rabínico, como, também, no direito romano.
O flagelo imposto a Jesus foi calculado para impedir que tivesse condições físicas e mental de defender-se no ato do julgamento, como determinavam as leis. O Doutor José Antonio Lorente, Diretor e professor do Departamento de Medicina Legal da Universidade de Granada, a mais antiga da Espanha, apresentou na revista Magazine El Mundo, uma importante analise da causa-mortis de Jesus, chegando a uma conclusão: a morte foi causada pelo grande flagelo praticado antes da crucificação.Segundo o Dr. José Antonio, das nove da noite da quinta-feira 12 (ao acabar a Última Ceia e ser detido) até as três da tarde da sexta-feira 13 em que morreu, transcorrem um total de 18 horas. Desde o momento de sua detenção, parece que não ingeriu nenhum tipo de alimento ou líquido. Os castigos (exceto a paulada propiciada por um criado de Caifás pouco depois de sua detenção) começaram por volta das sete da manhã de sexta-feira, por isso, até o momento da morte transcorrem umas oito horas. As outras lesões procedem da flagelação, e são múltiplas chicotadas no peito e nas costas. Estas lesões provocam hemorragias internas e externas que em princípio não têm por que ser muito profusas por não serem profundas e, portanto, não afetarem grandes artérias e veias. Tendo em conta, porem, a grande quantidade de golpes que impactam nos mesmos lugares, produzem-se uma série de graves lesões similares às de um esmagamento ou pisoteamento, o que se conhece em medicina como síndrome de esmagamento (crush syndrome) e que implica na liberação de substâncias no interior do sangue, entre elas mioglobina procedente dos músculos, que provoca alterações nos processos renais de filtração. A isto deve-se acrescentar que, pela postura existente na cruz −onde o corpo fica literalmente pendurado nas extremidades superiores através de uma tensão que se transmite ao tórax e aos seus músculos−, que são
dificultadas suas funções, entre elas a de respirar. A causa mortis foi por hipoxia-anoxia, cerebral ou seja a diminição da concentração de oxigênio no sangue por graves lesões em músculos intercostais e por insuficiência cardíaca. Causa fundamental da morte: múltiplas feridas inciso-contusas, equimose, erosões, escoriações e hematomas na parte anterior e posterior do tronco. Daí a surpresa de Pilatos quando José de Arimateia solicitou autorização para retirar o corpo. (Mc 15, 44)


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°66004
De: O Tempo Data: Sábado 5/2/2011 15:21:19
Cidade: Belo Horizonte / MG

STF concede liminar a Humberto Souto e garante posse de suplente na Câmara - Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado federal Humberto Souto (PPS-MG) retornará à Câmara. Foi concedida uma liminar de caráter urgente e provisório para que o ex-deputado ocupe a vaga deixada po Alexandre Oliveira, da mesma legenda. Oliveira se licenciou para ocupar a chefia da Secredatia de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana de Minas.A decisão do STF gerou polêmica e os suplentes de deputados estão contestando a posse de eleitos por coligação.
Entenda a situação
No mês passado, Humberto Souto, com intenção de disputar a cadeira na Câmara, entrou com um madado de segurança no Supremo. Por ter sido votado com 65,5 mil votos, ele garantiu o suficiente para ficar com a primeira suplência do partido.A Justiça Eleitoral determina que a vaga de suplente vá para a coligação. Em Minas, o PPS se aliou a PSDB, DEM, PP e PR. Porém, algumas decisões do STF vêm assegurando que suplentes não necessariamente coligados consigam a nomeação dos partidos.A ministra Cármen Lúcia, que concedeu a liminar favorável a Souto, se pautou no argumento que a coligação "tem existência temporária e restrita ao processo eleitoral".

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Mensagem N°66003
De: Lucena Data: Sábado 5/2/2011 13:08:08
Cidade: BH

Meia página laudatória no jornal Hoje em Dia, deste sábado, comemora a chegada do ex-prefeito Jairo Ataíde, "reeleito" para a Câmara Federal. Chegou mesmo? - pergunto. É matéria paga, assinada por prefeitos de sua base eleitoral. Como afinal está a situação do deputado Ataíde, uma vez que disputa a vaga com Humberto Souto, sendo que o primeiro teve mais votos? Pelo critério do partido, entraria Souto, menos votado; pelo critério da coligação, Ataíde, mais votado. O inbróglio só faz aumentar. Nós, os eleitores, estamos perdidos no meio de tantas versões baseadas em recursos ao tapetão. Precisamos da verdade, que nem os tribunais sabe qual é.

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Mensagem N°66002
De: César Data: Sábado 5/2/2011 11:51:39
Cidade: M. Claros

Sáb 05/02/11 - 11h42 - "Espero que o cônego Marcos, junto a Deus, nunca se esqueça de pedir por Montes Claros, com a certeza de que está junto aos justo, pela santidade que exerceu"
É triste, mas é verdade. Se isto revelo aqui é apenas como esforço para que, algum dia, no futuro, jamais volte a se repetir. O santo padre Marcos Van In e o santo padre Francisco Maureau - que, repito, santamente viviam em Montes Claros, e que se tornaram credores de toda a nossa gratidão - os dois foram retirados de M. Claros por um bispo gaúcho enviado para cá. Tal bispo (exceção entre os iluminados bispos de antes e depois) disse que não se sentiria confortável em dirigir uma diocese onde viviam dois padres admirados por sua santidade, havidos já por santos. Padre Marcos foi transferido, nunca mais voltou. Morreu longe. Ficaram, a legenda e o modestíssimo beco, e não por isso menor, Beco do Padre Marcos, ali chegando à avenida coronel Prates, ela mesmo depois desventrada pelo poder público míope. Padre Chico, indevidamente devolvido à sua e nossa Bélgica, ainda voltaria. Mas o choque, o desterro invertido, doeu-lhe demais, em silêncio. De volta à Montes Claros que ele tanto amava, cedo caducou e o vi - dezenas de vezes - na gare da Central do Brasil, com o seu guarda-chuvas eterno, a batina branca surrada, pedindo passagens de trem para... para...para... para Montes Claros... Já não reconhecia o burgo do seu coração, depois de despedido e punido por sua santidade, quen ele desconhecia. Assisti a morte deste santo, que tanto tentou voltar para a M. Claros que amou, e ama, e que também para ele esfumou, dissipou-se nos ares, evolveu. No cemitério, a frase mais bonita, acima de todas, era a singela sentença que o reconhecia na lápide ao rés do chão - "Eternamente Sacerdote do Altíssimo". Depois, depois reformaram a campa, a frase sumiu. Mais alta brilha a sua estrela no Céu.

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