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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°60378
De: Alberto Sena Data: Quarta 28/7/2010 14:39:49
Cidade: Montes Claros

Bigode de Arame - Alberto Sena
Nunca soubemos o nome dele. Se alguém soube nunca nos disse. Mesmo porque criança não se dá ao trabalho de imiscuir na vida dos outros, nem para saber nomes. Além do que, ele nos metia medo.
A origem dele era difusa. Diziam: ‘foi cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião’.
Depois daquela refrega sofrida pelo bando, surpreendido pelos ‘milicos’ da época, na Fazenda Angicos, no município sergipano de Poço Redondo, ele teria escapado ileso, e como um foragido da justiça, pulara de cidade em cidade até fixar residência em Montes Claros, como gente pacata, homem casado, sem filhos.
Nós o chamávamos ‘Bigode de Arame’.
O bigode dele era enorme, semelhante ao do genial pintor espanhol, Salvador Dalí, que nem de leve passava por nossa cabeça na ocasião. A comparação vale agora quando recolhemos cacarecos de lembranças nesse exercício de memória.
‘Bigode de Arame’ não é fruto da imaginação. Existiu de verdade. Tinha até endereço: Rua Januária, esquina de Rua Camilo Prates, próximo da antiga Padaria Real, na Rua Bocaiúva, em Montes Claros, importante cidade do sertão norte-mineiro.
Com frequência passávamos na porta da casa dele indo para o centro da cidade, no sentido Praça Coronel Ribeiro (salvemos a praça, se ainda há tempo!), ou quando voltávamos. Ao nos aproximarmos da casa dele diminuíamos os passos e parávamos na porta para espiarmos lá dentro em busca de algum indício relevante sobre a origem dele.Claro, um homem como ‘Bigode de Arame’, com toda a fama alimentada sobre ele, no mínimo exercitava o nosso imaginário. Ficávamos pensando nele com chapéu de couro dos cangaceiros, mais os cinturões de balas de carabina cruzados na frente do peito. O rosto suado, de quem só toma banho de vez em quando, enquanto nós crianças tínhamos de tomar banho todos os dias, senão o couro cantava lá em casa.
Ficávamos imaginando a quantidade de soldados mortos por ‘Bigode de Arame’. E nos perguntávamos: ‘quem sabe no cabo da carabina dele tem marcas da quantidade de soldados por ele abatidos, como marcamos o gancho dos nossos estilingues’?
Quase toda vez, ao passarmos na porta da casa dele, lá estava o homem sentado na cadeira de balanço. Movimentava a cadeira devagar, como se fosse proibido balançar com mais força, como fazíamos nos balanços da Praça de Esportes. Enquanto isso, ele cofiava o bigode de modo a torná-lo fino nas pontas. Pouco se poderá dizer agora sobre o bigode dele, além da dita semelhança com o de Salvador Dalí. Nem mesmo a cor se podia saber direito. Ele era fumante inveterado e a cor amarela do bigode podia ser mera consequência da nicotina, que lhe manchara também os dedos da mão direita.
Quando ele não era visto fumando, picava fumo de rolo com canivete e o enrolava na palha sempre presa entre os lábios. ‘Bigode de Arame’ usava o próprio canivete para acochar o cigarro e em seguida acendia-o com uma binga, espécie de isqueiro rudimentar composto de uma pedra de faísca e pavio umedecido em querosene.Ele era velhinho. Pelo menos para as crianças, parecia. Assim como velhinha era também a mulher dele. Os cabelos dela esbranquiçados pareciam estar grudados, como ficam os cabelos sujos de quem não os lava com frequência.
Para nós, ela era ‘Maria Bonita’ velhinha. Entretanto, quem nos intrigava era o marido dela, se é que de fato pertencera ao bando de Lampião.
Na sala da casinha simples onde o casal morava – construção antiga, do tipo colonial, de adobe; rebocada e pintada de amarelo; as portas e as janelas verdes – havia um baú aos nossos olhos, enorme.
Nós ficávamos ali na porta vendo o baú. Torcíamos para ele o abrir a fim de nos revelar o que de fato havia lá dentro.
Mas ele não o abria. Pelo menos diante de nós, nunca. Isto, claro, aumentava ainda mais as especulações. Chegamos até a apostar míseros cruzeiros. Havia quem assegurasse que dentro do baú tinha carabinas, balas e chapéus de cangaceiro. Além de roupas de couro cru usadas para enfrentar os espinhos da caatinga nordestina. Houve até quem apostasse: ‘é baú de ossos; lá dentro há esqueletos de ‘milicos’ abatidos por ‘Bigode de Arame’ e pelo próprio Lampião’. Mas ninguém nunca conseguira tirar isto a limpo.
Tanto tempo depois, se alguém souber informações sobre ‘Bigode de Arame’, seja daqui do Brasil ou do exterior, com base nas características dele descritas, faça o favor de entrar em contato conosco.
Juntos, talvez possamos, enfim, desvendar o mistério da origem do homem que, meio século antes, povoou nossa infância e tanto medo nos meteu. Antecipamos pungentes agradecimentos.

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Mensagem N°60376
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 28/7/2010 14:36:57
Cidade: Montes Claros

Velórios - Haroldo Lívio - Antigamente, em minha cidade natal, os sinos da Matriz dobravam, de hora em hora, para anunciar um falecimento. Seguia-se o cerimonial da morte. Duas moças da Pia União das Filhas de Maria, uniformizadas e de fita no pescoço, saíam de porta em porta, convidando para o enterro. O velório era sempre em casa, para que o morto permanecesse mais algumas horas entre parentes e amigos. O velório transcorria, invariavelmente, em meio à grande consternação, entre orações e o mais absoluto respeito pelo irmão que partira. Ninguém ousaria elevar a voz ou mesmo esboçar o mais leve e imperceptível sorriso. Exigia-se, de todos os presentes, decoro e a mais severa compunção. Qualquer comunicação era feita em voz baixa, quase murmurado. As pessoas entravam e saíam do recinto com o maior cuidado possível, discretamente, como se temessem despertar o finado do sono eterno.
A apresentação de pêsames à família enlutada era executada segundo as regras de etiqueta então em vigor. Havia lances surpreendentes, como no velório de meu irmão de três meses de nascido, quando um senhor idoso, muito polido e cerimonioso, deu parabéns a Mamãe por haver mandado mais um anjo para o céu. Abalada pela dor da perda inconsolável, ela nem pôde notar a delicadeza e o lirismo do cumprimento. Normalmente, o cortejo fúnebre passava pela igreja, onde o pároco celebrava o ritual da encomendação.Quando o falecido era pessoa de alto relevo, como meu padrinho Egídio, celebrava-se a missa de corpo presente e havia a participação da banda de música local, que acompanhava o cortejo arrancando lágrimas de saudade até dos corações mais empedernidos. Conforme a biografia do falecido, acontecia o pungente discurso à beira da sepultura, encerrando o cerimonial da morte.
Todos voltavam para suas casas, calados, com cara de enterro, e o morto ficava sozinho em seu jazigo perpétuo, cercado de coroas de flores. Na Montes Claros de hoje, em crescimento galopante e com a sociedade vivendo um período de transição para metrópole, vai desaparecendo o cerimonial da morte, principalmente quando o falecido é pessoa pública e de largo círculo de relações sociais. Nota-se que as pessoas que chegam ao local do velório encontram parentes, amigos ou conhecidos que não viam há muito tempo e se esquecem de que devem observar silêncio e, sobretudo, respeitar a solenidade do funeral.
As pessoas, distraidamente e sem nenhuma intenção de irreverência diante do ente querido que partiu para a eternidade, confraternizam-se em clima de alegria, falando alto e se esquecendo de que se encontram em um recinto sagrado. Essas pessoas, infelizmente, somos todos nós, que não resistimos à tentação do bate-papo com o amigo que anda sumido ou veio de longe para o enterro. Tomemos o exemplo do velório da pranteada e querida Amelinha Prates Souto, pessoa das mais estimadas e admiradas da sociedade montes-clarense. Quem ali chegasse sem ver o grande número de coroas mortuárias que ornamentavam o local e davam uma idéia do prestígio pessoal da homenageada, imaginaria, pelo vozerio reinante no ambiente, que havia chegado em uma comemoração festiva. Houve mesmo um momento em que a oração dos presentes no salão foi interrompida por apoteótica salva de palmas.
Em Montes Claros é assim e não tem jeito de mudar...Teria havido um ambiente fúnebre, se não estivesse recebendo sua derradeira homenagem pública uma pessoa que encarnava as virtudes e qualificações do que esta cidade tem de mais autêntico e tradicional. Amelinha era jucapratista de quatro costados e incorrigível em seu bairrismo. Nasceu na praça que tem o nome de um seu tio-avô, o Doutor Chaves. Seu avô materno é o patrono da Rua Camilo Prates. Seu primo João Chaves dá nome a avenida. Seu sogro é o homenageado da Rua João Souto, onde morava há alguns anos, e seu esposo, nosso primeiro ortopedista, é lembrado pela Rua Dr. José Veloso Souto, na Morada do Sol. Com tantas homenagens e pelo tanto que trabalhou para o engrandecimento de sua terra, ninguém conseguiria controlar as emoções de todos que foram apresentar suas despedidas à pequenina grande filha de Montes Claros. Estamos todos perdoados pela falta de educação.

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Mensagem N°60375
De: Alberto Sena Data: Quarta 28/7/2010 14:28:36
Cidade: Montes Claros

Homem Invisível - Alberto Sena
Já contei que o meu sonho de ser jogador de futebol profissional não passou de uma tentativa amadora no juvenil do Casimiro de Abreu, em Montes Claros, sob a direção técnica de Bonga. Nessa ocasião, no auge dos 17/18 anos, era veloz, corria que era uma beleza. Ao ponto de entrar em êxtase.
Sim, em êxtase. Só que eu não identificava a sensação como ‘um estado de êxtase’. Sentia-me bem correndo e melhor ainda depois, como se tivesse comido uma porção de espinafre do ‘Popeye’. Essa sensação eu sentia antes, muito antes, na época em que brincava de ‘esconder’ na Rua São Francisco e depois na Rua Corrêa Machado, em Montes Claros. Conseguia escapar de vários ‘pegadores’ ao mesmo tempo e ‘salvar’ os companheiros ‘detidos’ ao pé de um poste.Recentemente, o jornal ‘The New York Times’ publicou matéria informando que um grupo de pesquisadores da Alemanha conseguiu comprovar a hipótese: correr produz ‘uma onda’ ou ‘uma sensação de êxtase’.
São as endorfinas, substâncias químicas do próprio corpo, comparáveis ao ópio. Segundo a publicação, correr não seria a única maneira de ter essa sensação de bem-estar. Exercícios mais intensos ou de resistência também podem levar o cérebro a produzir as tais endorfinas.
Voltando ao tema inicial: era ponta direita veloz e o técnico Bonga me chamava de ‘Homem Invisível’. Mas eu não chegava a ser tão invisível quanto o grande Raphael Reys diz ter sido em épocas que, embora tendo eu e ele vivido quase os mesmos acontecimentos, aí no Arraial, nunca havíamos nos encontrado, cara a cara, a não ser no ‘Almoço Curraleiro’ por ele promovido aqui nesses píncaros, almoço que degusto até hoje na lembrança. Evidentemente, nos dias atuais, não mais disponho da capacidade de correr para fazer jus à alcunha dada por Bonga. Ando. E muito. Mesmo andando, experimento prazer. Talvez até maior do que quando corria veloz.Ao contrário de antes, a consciência da importância de andar é maior. Exercitar o espírito, a mente e o corpo. Sentir o vento tocar o rosto e os raios benfazejos do sol na pele. Sentir-se vivo. E agradecer a Deus pela vida.Andar é exercício completo. Há sem número de exemplos de idéias surgidas numa caminhada. Mas bom mesmo é fazer longas caminhadas. Principalmente em lugares de belas paisagens, quando se pode exercitar a capacidade de contemplar a natureza. Ao ponto de senti-la e dizer: ‘nós e a natureza somos um’.O nosso planeta é lindo! Há lugares maravilhosos à espera de quem gosta de calçar botinas de ‘trekking’, pôr nas costas uma mochila, identificar no mato um cajado e andar. Fazer, por exemplo, o ‘Caminho da Fé’ – Tambaú (SP) entrar para Minas, subir e descer a Serra da Mantiqueira, até o Santuário de Aparecida, 400 km, a pé – é algo inesquecível!
Assim como é também inesquecível percorrer o ‘Caminho de Santiago’, desde San Jean-de-Pied-Port, no Sul da França, até a cidade de Santiago de Compostela, na Espanha, 800 km, a pé. Para alguns, ‘uma loucura’ para outros, ‘uma façanha’.
O peregrino recomenda a quem se dispuser a fazer esse tipo de caminhada logo na primeira oportunidade. Tudo começa a partir do desejo. Se se tem o desejo de, por exemplo, percorrer o da ‘Fé ’ ou o de ‘Santiago’, a pessoa já pode se considerar a caminho. E que não deixe passar a oportunidade.Se muitos andassem mais, deixassem em casa os carros, teriam saúde para dar e vender; seriam mais felizes; o trânsito de Montes Claros melhoria, até mesmo sem a intervenção do urbanista Jaime Lerner. Embora uma coisa não tenha a ver com a outra.Quem anda faz reflexão, faz oração, contempla, tem mais tempo para observar o que está em volta. Não se estressa tanto quanto quem vive ao volante. Andar não polui o ambiente.Aqui, neste Curral Del Rey, um dos pontos mais próximos e bonitos para uma caminhada salutar é, de um lado, o Parque das Mangabeiras; e do outro lado, o Parque Paredão da Serra do Curral.Do alto da Serra do Curral se pode ter a clara visão do Cerrado, o Sertão de Guimarães Rosa; e a Mata Atlântica, do outro lado. O mais incrível é que pequizeiros são encontrados lá em cima. A prova cabal de que a Serra do Curral é de fato um divisor de ecossistemas. Andem, pois.
De passo em passo se chega ao longe.

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Mensagem N°60371
De: O Tempo Data: Quarta 28/7/2010 07:30:48
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Muniz é condenado a pagar dívida com verba indenizatória - Pedro Grossi e Douglas Couto - O deputado estadual Ruy Muniz (DEM) perdeu na Justiça uma disputa que se arrastava desde 2001. Um alvará expedido na 2ª Vara do Trabalho de Montes Claros, região Norte de Minas, autoriza a Justiça a retirar diretamente da verba de gabinete do deputado recursos para pagamento de uma dívida trabalhista.
O professor Flávio Luiz Teixeira de Souza Boaventura é ex-funcionário de uma instituição de ensino, de propriedade do deputado, e afirma que ficou três meses sem receber salários. Segundo o professor, o processo demorou quase uma década para ser concluído "porque o deputado não possuía bens penhoráveis em seu nome", justifica. A advogada do professor, Nádia Souza, diz que tentou um acordo, mas não foi bem sucedida. "Durante todo esse tempo, o procuramos várias vezes, mas seus advogados apenas protelavam a decisão", explica. Segundo Nádia, o valor pleiteado - R$10.634,36 - estava depositado em juízo desde novembro do ano passado, mas apenas esta semana veio a confirmação do repasse.
Resposta. Marilda Xavier, advogada do grupo empresarial do Instituto Norte Mineiro de Educação - uma das instituições de Muniz -, informou, por meio de nota, que não aceita a decisão. "O departamento jurídico informa que vai recorrer porque a verba que a Justiça determinou o desconto trata-se de verba indenizatória e não cabe ser utilizada para esses fins". Segundo o diretor da Associação Educativa do Brasil - Soebras (outro grupo do deputado), Tiago Muniz, a dívida será assumida pela instituição. "Essa dívida é de responsabilidade da Soebras. Basta o professor, com essa sentença em mãos, se habilitar na fila de credores", disse. Segundo o diretor, atualmente estão sendo administrados mais de 200 processos trabalhistas na Associação. A Soebras é uma instituição filantrópica, que mantém filiadas espalhadas em todo o país e é proprietária da faculdade Kennedy, do Instituto Hilton Rocha e do Promove.
Problemas começaram em 2000
A ação que envolve o deputado estadual Ruy Muniz (DEM) começou em julho de 2000. Na época, a empresa da qual ele fazia parte passou a ser investigada pela Polícia Federal (PF), Receita Federal, INSS e Controladoria Geral da União (CGU).
A suspeita era a de utilização de entidades filantrópicas num esquema que pode ter desviado dos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões nos últimos dez anos. Segundo a investigação, o esquema teria como eixo a Associação Educativa do Brasil (Soebras). A entidade é filantrópica e mantém filiais espalhadas por 22 Estados. A Soebras era dirigida por Muniz e seus familiares. No entanto, por ser filantrópica, a entidade não poderia ter um dono, segundo a Constituição Federal.
De acordo com documentos de uma auditoria do Conselho Municipal de Assistência Social de Montes Claros, cidade onde a entidade foi fundada, o deputado seria o proprietário da associação, de suas filiais e das unidades espalhadas pelo país. Com base em auditorias da PF e do INSS, concluiu-se que o parlamentar estaria utilizando a Soebras para uma série de crimes, desde a sonegação de impostos, desvio de recursos públicos, fraude em licitações a crimes eleitorais.
Além dos inquéritos da Polícia Federal para investigar o deputado Ruy Muniz, a auditoria levou à perda do título de filantropia municipal da entidade. Apesar do cancelamento, a Soebras mantém a filantropia estadual e federal. O deputado mineiro ainda é acusado de ter firmado alguns convênios com o governo federal sem licitação ou com processos licitatórios suspeitos e de não ter comprovado alguns serviços prestados. (DC)
Cidade: Belo Horizonte /Mg

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Mensagem N°60364
De: O Tempo Data: Terça 27/7/2010 14:10:46
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Duas carretas e um caminhão se envolvem em três acidentes na BR-251, no Norte de Minas - Karina Alves - Um caminhão e duas carretas se envolveram em três acidentes somente na manhã desta terça-feira, na BR-251, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo menos duas pessoas ficaram feridas. O primeiro acidente aconteceu na altura do município de Francisco Sá, onde uma carreta carregada de vigas de metal tombou na altura do Km 497. De acordo com a PRF, o motorista ficou ferido e foi encaminhado a um hospital de Montes Claros pelo Samu. O acidente aconteceu no sentido Montes Claros/Belo Horizonte, mas a carreta tombou fora da pista e o trânsito não ficou prejudicado, segundo a polícia. Cerca de 120 quilômetros à frente, na altura de Grão Mogol, outro caminhoneiro ficou ferido em um acidente com uma carreta cegonheira, que também virou na estrada. Próximo ao local, um caminhão carregado de utensílios domésticos também tombou na rodovia, mas ninguém se feriu. Em ambos os casos, segundo a PRF, os veículos ficaram fora da pista e o trânsito não ficou prejudicado.

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Mensagem N°60360
De: R7 Data: Terça 27/7/2010 07:24:45
Cidade: São Paulo/SP

Lei da Ficha Limpa barra 1ª candidatura em Minas - O ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino Pereira (PPS), é o primeiro candidato impugnado em Minas Gerais com base na Lei da Ficha Limpa. O (TRE) Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, por cinco votos a zero, indeferiu na sessão desta segunda-feira (26), em Belo Horizonte, o pedido de registro de candidatura dele a deputado estadual. A ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral e pelo candidato a deputado estadual pelo PMDB Luiz Tadeu Martins Leite, filho do atual prefeito montes-clarense, Luiz Tadeu Leite.
O ex-prefeito vai entrar com recurso do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, em última instância, no STF (Supremo Tribunal Federal). Athos Avelino manteve suas atividades de campanha.
- Não cometi nenhum crime ou improbidade administrativa. Os meus adversários estão desesperados, pois sabiam que sairia eleito de Montes Claros. Por isso, tentam no tapetão, evitar minha candidatura. Não tenho a vida política marcada por uso indevido do dinheiro público e minha vida é limpa. O candidato foi condenado pela Justiça Eleitoral por ter participado, em 23 de setembro de 2008, da Semana da Paz, que reuniu mais de 30 mil pessoas, quando era candidato a prefeito de Montes Claros.O caso de Athos Avelino é o primeiro julgado pelo Plenário do TRE-MG com base na Lei Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos condenados por crimes eleitorais por um colegiado de juízes, dentre outras causas de inelegibilidade. Os principais motivos da impugnação, segundo a ação, foram a ausência de documentos exigidos para o registro, como as certidões criminais e cíveis e comprovante de escolaridade e a inelegibilidade, decretada pelo TRE-MG em junho de 2009, baseada em investigação de abuso de poder político praticado por Pereira na campanha de 2008. Em junho de 2009, o TRE-MG, por unanimidade, decretou a inelegibilidade, por três anos, de Athos Avelino Pereira, que administrou o município entre 2004 e 2008, quando postulou sua reeleição. Segundo o relator do caso, o então juiz Antônio Romanelli, houve abuso de poder político. Também o então vice-prefeito, que tentou a reeleição na chapa de Avelino, Sued Kennedy Parrela Botelho, foi declarado inelegível.

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Mensagem N°60359
De: Estado de Minas Data: Terça 27/7/2010 07:21:28
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Ficha limpa impede registro de candidatura de ex-prefeito de Montes Claros - O TRE-MG indeferiu, na sessão desta segunda, o pedido de registro de candidatura de Athos Avelino Pereira (PPS), ex-prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas. O político sairia candidato ao cargo de deputado estadual. A ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral e pelo candidato a deputado estadual pelo PMDB, Luiz Tadeu Martins Leite, filho do atual prefeito montes-clarense, Luiz Tadeu Leite. Este é o primeiro caso julgado pelo Plenário do TRE-MG envolvendo a chamada Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos condenados por crimes eleitorais por um colegiado de juízes, dentre outras causas de inelegibilidade.
A candidatura foi impuganada porque o deputado não apresentou os documentos exigidos por lei - certidões criminais e cíveis e comprovante de escolaridade - e porque já tinha sido condenado por abuso de poder político na campanha de 2008. Em junho de 2009 o TRE-MG declarou o político inelegível por três anos.
Athos Avelino Pereira, que administrou o município entre 2004 e 2008, quando postulou sua reeleição. Segundo o relator do caso, o então juiz Antônio Romanelli, houve abuso de poder político (evento religioso realizado em Montes Claros para promover Avelino, então candidato à reeleição) e uso indevido dos meios de comunicação social na campanha do então prefeito da cidade, nas eleições de 2008.
Também o então vice-prefeito, que tentou a reeleição na chapa de Avelino, Sued Kennedy Parrela Botelho, foi declarado inelegível. A Justiça Eleitoral de Montes Claros havia se posicionado contra a inelegibilidade, ao julgar a ação de investigação judicial eleitoral proposta pela Coligação `Montes Claros para Todos` (PMDB/PV/PP/PRB/PC do B), que lançou o candidato a prefeito Luiz Tadeu Leite, vencedor nas urnas em outubro de 2008.
Athos Avelino Pereira foi o segundo colocado no pleito de 2008 para prefeito em Montes Claros, com 58.087 votos. Ele pode recorrer no prazo de três dias.
Estatística
O TRE-MG já publicou desde o dia 19 de julho, 652 decisões referentes a pedidos de registros de candidaturas para as eleições deste ano. Deste total, 591 foram considerados deferidos, houve 48 indeferimentos (por vários motivos, como ausência de documentos) e homologadas 18 renúncias.

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Mensagem N°60336
De: O Tempo Data: Sexta 23/7/2010 17:19:59
Cidade: Belo Horizonte

Homens são presos por tráfico durante festa religiosa em Montes Claros - Larissa Nunes - Três homens foram presos por tráfico de drogas durante uma festa religiosa na zona rural de Montes Claros, nesta sexta-feira (23). De acordo com informações da Polícia Militar, um auxiliar de serviços gerais, 22 anos, e um administrador de fazendas, foram presos com drogas, que venderiam durante a celebração. Foram apreendidos com eles e nas casas dos suspeitos, mais de vinte papelotes de cocaínas, um revólver e munição. Um terceiro envolvido, mototaxista de 32 anos, conseguiu fugir da abordagem, mas foi preso horas depois. Com ele, foram apreendidos R$ 300 em dinheiro. Na casa do autor, havia munição. Ele, que também estava sem habilitação, foi conduzido à Delegacia com os dois comparsas.

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Mensagem N°60333
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/7/2010 14:02:53
Cidade: Montes Claros/MG

Sonho e pesadelo

Waldyr Senna Batista

Encomendar ao urbanista Jaime Lerner projeto para o trânsito em Montes Claros, foi a melhor decisão até agora adotada pelo prefeito Luiz Tadeu Leite. Mas, paradoxalmente, o resultado não atendeu o objetivo, porque o urbanista foi muito além de um simples projeto para o trânsito. Produziu excelente proposta de revitalização do centro da cidade, de longo prazo, cuja execução depende de improváveis recursos federais e estaduais. A solução para o trânsito virá por consequência. O projeto prevê a expansão do centro, de forma que, segundo explicou o urbanista, sua energia se expandirá em todas as direções, até abranger toda a cidade. A proposta é de intervenções pouco traumáticas, que ele denominou de “acupuntura urbana”, um processo que seria barato e eficaz, em vez da cirurgia radical. Ele antevê veículos cedendo lugar a calçadas amplas, com arborização, paisagismo e “mobiliário urbano exclusivo”, que inclui até ciclovia, a fim de criar identidade própria para Montes Claros. Prevê também a despoluição visual e sonora e a criação de corredores para uso exclusivo de veículos de transporte coletivo. Dois aneis dinamizarão a circulação de carros para a interligação de várias partes da cidade. Tudo planejado para que o trânsito flua com rapidez. Não foi explicado como conseguir tudo isso, sem grandes desapropriações, em cidade de ruas estreitas. Parques e áreas verdes serão revitalizados e novas opções serão criadas, aproveitando a infraestrutura existente. Está prevista a utilização do galpão da estação ferroviária (que não pertence ao município) em espaço cultural para a apresentação de concertos. O mercado da rua Melo Viana (estrangulada por um viaduto) será transformado em memorial para homenagear Darci Ribeiro (cujo nome já figura em quatro outros locais: ginásio coberto da Praça de Esportes, anexo da Escola Normal, usina de biodísel da Petrobrás e campus da Unimontes ). Esses e outros detalhes entusiasmaram o redator do texto distribuído à imprensa pela Prefeitura. Segundo ele, o projeto emocionou as pessoas presentes, “que sonharam de olhos abertos com uma nova Montes Claros possível e desejável”. O prefeito Luiz Tadeu Leite, comedido, ressaltou a importância de a cidade receber projeto assinado por Jaime Lerner, celebridade internacional, e elogiou a estruturação urbana proposta, lembrando o fato de ela não apresentar ideias mirabolantes. E, realista, acrescentou: “Este plano é um compêndio para futuras administrações, que certamente será adotado por futuras gerações”. O texto oficial também destaca que se trata de trabalho para várias administrações, “porque Montes Claros tem tudo por fazer” (o que não é propriamente verdadeiro: aqui, quase tudo o que se fez foi mal feito e quase sempre errado, o que dificulta fazer de novo, pois é preciso desmanchar o que se fez).
E até que se tentou corrigir esses erros. No final dos anos 50, o prefeito Simeão Ribeiro Pires assumiu a Prefeitura com plano de alargar todas as ruas. A proposta foi torpedeada, tendo se resumido no alargamento de pequena extensão da rua Cel. Joaquim Costa, onde, 60 anos depois, ainda existe um quarteirão intacto, atravancando o trânsito. Vinte anos depois, o prefeito Antônio Lafetá Rebello despedia-se da Prefeitura apresentando plano diretor que previa duas largas avenidas que se cruzariam na praça doutor Carlos. Era uma cirurgia radical e de custo proibitivo, por isso inviável. E agora surge essa proposta, irretocável, mas cuja concretização dependerá de várias administrações, quando se sabe que, em Montes Claros, raramente uma administração deu sequência a obras idealizadas pelas anteriores.
Ao que consta, o urbanista foi procurado, inicialmente, para formular solução para trânsito. Como a tarefa pareceu diminuta em relação à importância dele, a encomenda se ampliou, resultando nesse plano que abrange toda a cidade. Quanto ao trânsito, o pesadelo vai continuar se agravando, com as ruas entupidas de carros, com velocidade média de 20 km em pontos críticos, como o chamado hipercentro. E vai parar em definitivo, se alguma coisa não for feita a curtíssimo prazo. Nesse ponto não dá para esperar a concretização do sonho de Jaime Lerner.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60323
De: O Tempo Data: Quinta 22/7/2010 17:44:56
Cidade: Belo Horizonte

Trânsito será interditado na BR-135 para realização de obras - Karina Alves - Motoristas que circulam pela BR-135, no Norte de Minas, devem ficar atentos a uma interdição que será feita no trecho de Bocaiúva. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em função de obras de alargamento da rodovia, o trecho entre os kms 403 e 405 será totalmente interditado na sexta-feira (23), das 12h30 às 15h. Para quem vem de Belo Horizonte, a PRF informou que uma opção de desvio durante o horário de interdição é seguir para Corinto, em seguida para Várzea da Palma, Pirapora e enfim Montes Claros. Para quem sai de Montes Claros para a capital, o desvio é o mesmo.

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Mensagem N°60313
De: O Tempo Data: Quinta 22/7/2010 07:24:57
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Caminhonete com oito pessoas capota na BR-365, em Montes Claros - Larissa Nunes - Oito pessoas se feriram em um acidente na tarde desta quarta-feira (21) na BR-365, km 12, altura de Montes Claros, Norte de Minas.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, uma caminhonete, com oito pessoas, incluindo um bebê de apenas oito dias, perdeu o controle do veiculo quando um dos pneus furou, capotou na pista e m seguida caiu em uma ribanceira. As vítimas, que estavam na cabine dupla do veículo, sofreram ferimentos leves e foram socorridas no local do acidente pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas ao Hospital Santa Casa.

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Mensagem N°60304
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/7/2010 12:05:12
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Polícia ainda procura por assaltantes em Montes Claros - Luiz Ribeiro - A polícia de Montes Claros ainda procura por dois homens que na noite de segunda-feira balearam duas pessoas durante uma tentativa de assalto, no Bairro Morada do Sol. As vítimas foram o comerciante Roque Alves de Freitas, de 67 anos, e o filho, Leonardo Mendel Martins de Freitas, de 35. O comerciante foi atacado enquanto abria o portão da garagem. Ele foi surpreendido pelos dois homens em uma moto preta. Armado com um revólver, o passageiro da moto rendeu Roque e o empurrou para dentro da garagem, anunciando o assalto.
O comerciante reagiu e foi atingido com um tiro no peito. O filho, Leonardo Mendel, tentou socorrer o pai masacabou sendo atingido por quatro tiros na boca, na barriga, na mão direita e na clavícula.
Os bandidos fugiram em seguida deixando para trás um capacete azul. Leonardo foi atendido na Santa
Casa e recebeu alta. O comerciante continua internado no Hospital Universitário Clemente de Faria, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e não corre risco de morrer.

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Mensagem N°60303
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/7/2010 10:27:18
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Lixo hospitalar vira polêmica em Montes Claros - Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, decidiu obrigar a empresa Serquip Tratamento de Resíduos a assinar um Termo de Ajustamento de Condutas (TAC), comprometendo-se a não transportar lixo hospitalar de outras regiões para ser incinerado na cidade. A medida foi tomada depois de polêmica criada pelo fato de a empresa ter levado uma quantidade de resíduos hospitalares, que estavam armazenados inadequadamente em um depósito em Matias Barbosa, na Zona da Mata, para serem incinerados em sua unidade em Montes Claros, que foi instalada há mais de um ano. No fim de semana – após tomar conhecimento através de reportagem da TV Alterosa de que a cidade iria receber o lixo hospitalar de Matias Barbosa para ser incinerado – várias pessoas da comunidade se posicionaram contra o recebimento dos resíduos, temendo problemas para a saúde pública. Diante da reação, na terça-feira o prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou que iria estudar melhor o assunto, adiantando que seriam tomadas medidas para não receber mais lixo hospitalar de outras regiões.
Discussão
A questão tornou-se um dos temas principais da reunião semanal do prefeito com seu secretariado, realizada também na terça-feira. A discussão contou com a presença do supervisor da unidade local da Serquip, Francesco Scarfone. Ele explicou que os resíduos que estavam em Matias Barbosa tiveram origem no Instituto Nacional do Câncer (Inca) do Rio de Janeiro. Ele esclareceu ainda que a empresa respeita as regras de segurança para transporte e queima do material, seguindo as exigências da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).

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Mensagem N°60302
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/7/2010 09:49:54
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Estratégia para burlar nova lei - Josie Jeronimo - O sucesso da aplicação da Lei Ficha Limpa corre o risco de ser comprometido pela estratégia de muitos candidatos que deixaram de apresentar certidões criminais com o intuito de atrasar o trabalho de procuradores eleitorais que dependem dos documentos para enquadrar os políticos como sujos ou limpos. Em todo o país, 1.838 candidatos, de apenas quatro estados que impugnaram candidaturas por omissão de certidões criminais, deixaram de comprovar histórico ilibado para concorrer este ano. Apesar do grande número de impugnações, que até a noite de ontem atingiu a marca de pelo menos 3.055 registros temporariamente barrados, menos de 340 candidatos foram apontados como ficha-suja. De acordo com as informações, em atualização, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PV é o partido com o maior número de impugnações, 226, seguido do PMDB, com 197, e do PPS, 179, e do PTB, 178. Nem mesmo Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, teve desempenho expressivo no pente-fino por políticos com histórico de condenações. Das 631 impugnações, apenas 23 registros podem ser negados pelos critérios do Ficha Limpa, segundo a Procuradoria Eleitoral do estado. O número de candidatos que deixaram de entregar certidões para comprovar a idoneidade, no entanto, impressiona. Entre os impugnados de Minas Gerais, 453 não entregaram os documentos, mas o número aumenta muito quando a estatística da Procuradoria leva em conta apenas os registros pendentes porque esperam diligências pelas certidões esquecidas ou negadas pelos candidatos. Até agora, 850 candidatos não apresentaram provas de que têm ficha limpa e podem concorrer.
Procuradores de todo país já detectaram a “malandragem” dos candidatos e muitos não podem fazer outra coisa a não ser esperar. A aprovação da lei pegou os procuradores de surpresa, muitos tiveram que montar banco de dados paralelos para conseguir analisar os pedidos de candidatura. Em Alagoas, 98,4% das candidaturas foram impugnadas e, na maioria dos casos, o problema é a dificuldade dos procuradores em ter acesso às certidões criminais dos políticos. Dos 431 impugnados, apenas 11 foram enquadrados como ficha-suja, mas 407 candidatos deixaram de apresentar prova de histórico limpo. Na Bahia, a Procuradoria Eleitoral montou um grande acervo com nome de condenados para cruzar dados com os registros de candidatura. Na primeira fase de análise, das 109 candidaturas impugnadas, 108 foram provisioriamente barradas porque não apresentaram certidão criminal. Com o aperto do MP, 79 candidatos entregaram a documentação e o número de fichas sujas saltou de um para 45. Em Goiás, das 230 impugnações, 14 foram em razão do Ficha Limpa, mas o número pode crescer, pois 99 candidatos não apresentaram certidões.

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Mensagem N°60265
De: Frederico Data: Segunda 19/7/2010 08:35:43
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Temos lido, neste democrático mural, belos textos sobre passeios pelas ruas da cidade em tempos passados. Passeios nostálgicos, que nos leva a recordar de uma cidade tranqüila e com as ruas ainda não asfaltadas. Eram calçadas de paralelepípedos, blocos de cimento, pedras de formatos irregulares, denominados pé de moleque, ou simplesmente revestidas de cascalho e em outras, nem isso. Eram constantes as reclamações sobre a poeira e a lama.
Na primeira administração de Toninho Rabello, se não estou enganado, foi iniciado o uso do asfalto para a pavimentação das ruas e avenidas, principalmente estas, quando abertas e urbanizadas. Era uma maravilha a novidade. Asfalto quente, colocado sobre uma grossa camada de brita, sobre uma base bem preparada de cascalho e em alguns casos, também de pedra. Tudo isso, não sem antes ser construída a galeria de água pluvial, rede de esgoto sanitário, rede de água e assentados os meios fios ao logo das calçadas.
Posteriormente veio a administração de Moacir Lopes, que cobriu de asfalto o calçamento do centro da cidade. Foi uma critica só: diziam que aquilo era serviço mal feito, que não iria durar e logo o asfalto seria arrancado pelo movimento dos carros, carroças e mesmo pelas chuvas. O tempo mostrou o contrário, pois tudo fora feito com material de primeira qualidade com camada grossa de asfalto, bem compactada.
Outras administrações vieram e continuaram com a política de asfaltar as vias públicas da cidade. Entretanto, verifica-se, sem a necessidade de ser técnico ou especialista, que a qualidade do material e do serviço não é a mesma. Priorizou-se a quantidade em detrimento da qualidade. Ao contrário do que deveria ser, primeiro faz-se o asfalto para, em seguida, os outros órgãos abrirem valetas para rede de água, de esgoto, linha telefônica, aplicando remendos de pior qualidade ainda.
Hoje, faço um convite. Vamos fazer um passeio pela cidade? Comecemos pela primeira e grade avenida Deputado Esteves Rodrigues, construída por Toninho. Nota-se que, decorridas décadas, a condição da pavimentação ainda e boa. Resiste ao tempo, mesmo com o intenso tráfego, muito maior do que o de quando foi projetada. Agora, subamos pela Avenida Artur Bernardes, passemos pela Praça de Esportes, tomemos a rua Dr. Santos, façamos um giro pelo centro: Ruas Dr. Veloso, Camilo Prates, D. Pedro II, Padre Augusto, Rui Barbosa, onde o asfalto foi colocado sobre o calçamento, São Francisco, Coronel Joaquim Costa, Belo Horizonte e tantas outras.
Com exceção da Praça de Esportes e Belo Horizontes, que receberam manutenção de alisamentos, as demais estão em péssimas condições. Do asfalto original, pouco ou quase nada se vê. O que predomina são os remendos de duvidosa qualidade, que tornaram as pistas defeituosas, com depressões e ondulações. Rodar de carro por estas ruas, é um tormento. Tirando o fato de não ter poeira e lama, trepidam tanto ou mais do que muitas das péssimas estradas de terra de aceso ao meio rural.
A falta de uma manutenção adequada, por parte das várias administrações passadas e pela atual, levou a tal situação. Um recapeamento completo e necessário. Observemos com atenção as calçadas. Cada um, quando a constrói, o faz como bem quer: rebaixadas, elevadas, rampas no meio-fio ou próximas às soleiras das portas das garagens, degraus, desnivelamentos de toda sorte. Não deixemos de observar que estão, na sua maioria, obstruídas quando não por buracos, por materiais e entulhos de construção, bancas de ambulantes, carinhos de vendedores de frutas e Cds piratas, mostruários de mercadorias nas portas das lojas, puxadinho com telhados mesas e cadeiras nas portas de bares e muitas outras irregularidades. Andar nas calçadas? Nem pensar, não tem jeito, tem-se mesmo é que aventurar-se no meio da rua, correndo o risco de ser atropelado por carro, motocicleta, bicicleta e até por um burro ou cavalo puxando uma carroça.
Certamente haverá quem queira justificar tal situação como conseqüência do progresso e do crescimento da cidade. Entretanto, poderia haver menos transtornos se houvesse um planejamento para um crescimento sustentável, com segurança e sem perda tão acentuada da qualidade de vida. Além disso, todo planejamento aplicado pressupõe fiscalização e avaliação, o que, infelizmente, não se verificam atualmente.

Montes Claros, 06/07/2010


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Mensagem N°60257
De: José Prates Data: Domingo 18/7/2010 15:11:57
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Droga no Cemitério - José Prates - O tráfico de drogas alucinógenas tem se alastrado pelo país não sendo, hoje, nenhuma novidade em qualquer cidade, pequena ou grande. São tantos os artifícios usados pelos traficantes para venda da droga que muitos surpreendem a todo mundo, estabelecendo seu comércio em lugares inimagináveis que, alem da surpresa, causa choque. Imaginem que em Montes Claros, no Norte de Minas, estão usando o cemitério local como ponto de venda e os sepulcros como depósito. Dizem, inclusive, que o consumo aumentou. Os usuários que se multiplicam não vêm nenhum problema nisso e até elogiam o local pela tranqüilidade e privacidade que lhes são garantidas, sem falar na ausência da polícia que ali não comparece para reprimir esse comércio, talvez preocupada em não perturbar o sossego dos que estão ali gozando o descanso eterno. Enquanto isso se multiplica os viciados, dependentes químicos, principalmente entre os jovens que buscam na droga uma fuga dos problemas, mesmo rotineiros, que a vida lhe apresenta. A incapacidade de gerir a própria vida, na maioria dos casos, vem da falta de apoio para enfrentar e solucionar as questões que se apresentam, gerando a insegurança e o medo. Busca, então, a droga como refúgio. A causa, porém, não está somente, ai. Outros fatores existem principalmente familiares. Interessa logicamente, que abordemos o tema começando pela causa do problema, buscando um entendimento mais realista encarando a questão como sociológico, porque o uso da droga não é uma diversão como a reunião de amigos para o chope aos domingos no barzinho da esquina. A questão-chave é o entorpecente, sempre presente em qualquer estudo da problemática da droga. A finalidade do uso não é o momento de prazer na roda de amigos, mas, entorpecer para chegar a um estado de lassidão capaz de anestesiar a mente, promovendo o desligamento da realidade, sempre difícil, às vezes agressiva e hostil. O individuo despreparado para enfrentar os problemas cotidianos que a vida lhe apresenta, sente-se hostilizado ou rejeitado na realidade contundente e busca na substância o alívio que lhe permita esquecer o problema da rejeição. Não importa as conseqüências físicas ou moral que lhe possa advir. A dependência química, segundo a OMS é uma doença adquirida. Existe hoje, nos meios científicos, o consenso sobre a predisposição genética ao uso e aos problemas psiquiátricos que podem estar associados, como depressão, insegurança e outros, mas, se sabe, também, que vários outros fatores podem ser encontrados no caminho das drogas, inclusive o ambiente familiar que em alguns casos teve importância fundamental. Compartilhar responsabilidades e promover mudanças é tão difícil quanto reconhecer e aceitar um membro da família como dependente químico. Essa posição da família em relação ao dependente, não só cria dificuldades em sua recuperação por falta de apoio, como incentiva o uso da droga pelo alheamento ou desligamento dos parentes mais próximos. Infelizmente o uso e abuso das drogas são cada vez maiores, gerando sérias conseqüências não só para a família, como também para o adolescente, principalmente. É necessário que a família não se mantenha alheia ao problema e busque informar-se sobre a dependência quimica para que possa agir junto a seus filhos não só na prevenção, como também na intervenção quando essa dependência já se encontrar instalada. ignorá-la, fazendo de conta que nada sabe, é ocultar o problema de si e da família, permitindo seu agravamento. O mais importante é derrubar o preconceito que ainda existe e enfrentar a situação, aceitando a dependência como doença grave e promover o seu tratamento adequado.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60250
De: Jr. Data: Domingo 18/7/2010 04:01:27
Cidade: M. Claros

A boate em área hospitalar (no "triângulo da impunidade") toca até agora, 4h da manhã. Assim, emite mais um atestado de que a secretaria do 1/2 ambiente (o secretário é irmão do presidente da Câmara) torra 4 milhões de reais, por ano, para ignorar as leis. (...) Senhor prefeito: deixe o seu condomínio fechado e venha testemunhar este absurdo que tem a conivência de sua administração. (...) O que foi feito do convênio com a PM ? E a fantasiosa Patrulha do Silêncio?? (...)

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Mensagem N°60249
De: Danilo Data: Domingo 18/7/2010 00:45:19
Cidade: Montes Claros

Não sei se fico mais absurdado ou imobilizado. Quando eu leio que algumas toneladas de resíduo vão sair do RJ para serem queimados em Montes Claros, a mais de 800 km de distâncias, isso demonstra que lá está sendo muito mais rigroso com o controle do meio ambiente do que aqui pelos lados de Minas Gerais. No Rio e em SP tem os melhores incineradores de lixo hospitar, ou seja, tem as melhores tecnologias para o controle da poluição tóxica. Porque então vai vir para Montes Claros? Não podemos esquecer de mencionar que a mesma empresa que tem um equipamento aqui está sofrendo questionamentos na região metropolitana de BH. O pior é um Conselheiro que não acha estranho esse procedimento. Porque é tão mais barato queimar lixo há mais de 800 km de distância, se a norma é federal, ou seja, vale para qualquer lugar do país? Estranho, muito estranho. Sugiro o MP ficar atento, tendo em vista que os orgãos ambientais parece que está achando tudo muito natural, como escreveu o nobre técnico. Como vimos nesta semana reclamações contra o incêndio no parque, debaixo do nariz das autoridades ambientais estaduais e municipais de meio ambiente, sem falar no barulho e na destruição da serra, também nas janelas destas mesmas autoridades, penso que não podemos esperar muito deles. Será que estão controlando a poluição do ar perto da queima desse lixo tóxico? Só nos resta contar com o MP para evitar mais esse crime ambiental contra o Norte de Minas. a própia lei fala: quem gera os resíduos tem que resolver a sua destinação, portanto, que fique no RJ.

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Mensagem N°60247
De: montesclaros.com Data: Sábado 17/7/2010 21:53:35
Cidade: M. Claros

Piloto e contra-mestre desta flotilha foram aos mares do Norte. Voltarão - voltarão na Nau Catarineta, dos Marujos - para as Festas de Agosto. Até lá, as mensagens enviadas a este Mural aguardarão um pouco.

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Mensagem N°60243
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 17/7/2010 14:45:56
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O meu amigo Prof. Gy Reis me enviou um email e anexo as men: Nº 60201 e 60204 do mural, as mensagens é sobre envio de lixo hospitalar do Rio para Montes Claros.
Resolvi responde-lo através deste mural, até por que o Professor solicita mais divulgação da mensagem, e como o mural é o lugar ideal, vou responder.Professor eu já tinha lido as mensagens; como Tec. Meio Ambiente e Conselheiro do Copam-NM, creio que este lixo não vai ser amontoado em qualquer lugar, pois não seriam licenciados para tal, posso acreditar que estes resíduos serão incinerados em Montes Claros tem uma empresa que foi licenciada há pouco tempo.Como sabemos o incinerador é projetado para incinerar resíduos de maneira limpa e segura e de forma alguma pode causar danos ao meio ambiente, mas apesar da tecnologia avançada, se for mal operado pode contaminar a atmosfera e conseqüentemente a saúde das pessoas.No momento não vejo razão para preocupação, o nosso maior receio é com o resíduo radioativo, e esta empresa não está licenciada para este tipo, quanto a incineração do lixo vindouro, caberá a vizinhança denunciar quando vier a ser incomodada, como diz a tecnologia avançada não exime a empresa dos danos que vierem a ocorrer.O lixo hospitalar é um resíduo altamente infectante, demanda cuidados na destinação final, no caso de incineração a fumaça emitida pode ter um odor forte e causar males a saúde; não quero dizer que vai acontecer, mas se acontecer, temos órgãos competente para fazer a denuncia, entre eles a Secretária do Meio Ambiente, Supram e Policia do Meio Ambiente.Não podemos esquecer que a empresa está licenciada para a prática menos para resíduos Radioativos.

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Mensagem N°60240
De: Hoje em Dia Data: Sábado 17/7/2010 12:54:34
Cidade: Belo Horizonte-MG

Estado requer imóvel que seria leiloado - Montes Claros – A juíza Rosana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública, suspendeu o leilão do imóvel do Posto Trilha do Sol, pertencente ao Grupo Saldanha e localizado no Anel Rodoviário-Norte, que aconteceria ontem, já que Advocacia Geral do Estado (AGE) requereu o imóvel para pagar dívidas fiscais estaduais de R$ 3,3 milhões. A propriedade está avaliada em R$ 3 milhões, e deverá ser usada para abrir o 20º Batalhão da Polícia Militar, criado em Montes Claros, em outubro passado, mas hoje funciona provisoriamente no Bairro Ibituruna.
Também deverá abrigar a 11ª Companhia de Meio Ambiente e Policiamento Rodoviário. Na área de 20 mil metros quadrados, há um prédio de 1.300 metros de área construída, pertencente à CNM Transportes, do Grupo Saldanha. Em 2006, o grupo foi acusado de envolvimento em fraudes e sofreu intervenção judicial.
A juíza ainda não definiu sobre o pedido da AGE, que, em ação impetrada pelos procuradores Paulo Roberto Lopes e Joel Cruz Filho, salientou a importância do prédio para atender o Estado.
O Posto Cerradão, que ocupa atualmente o imóvel como arrendatário, pagando R$ 10 mil por mês, pediu prioridade na aquisição do imóvel, mas a juíza entendeu que ele não é parte interessada e não poderia se manifestar. A empresa ainda argumentou que estava disposta a requer a anistia fiscal que o Estado ofereceu a todas as empresas, e se dispôs a quitar o débito cobrado para regularizar a situação, pois entende que o imóvel está mais caro do que foi avaliado na época.
A Juíza Rosana Siqueira deixou para avaliar o pedido do Estado depois que terminar o prazo da CNM Transportes se manifestar na ação que tramita na Justiça.

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Mensagem N°60237
De: Flávio Data: Sábado 17/7/2010 10:05:39
Cidade: Montes Claros

Em complemento a mensagem do Sr. joão (60225), talvez por desconhecimento, afinal nem todos trabalham na Prefeitura de Moc, é que a maioria das notícias e sugestões do Sr. Jaime Lerner, ouvidas no auditório do CREA já estavam planejadas no programa de revitalização do centro, elaboradas em 2006. O documento intitulado Diagnóstico da área central de Montes Claros - Programa Viva o Centro, cuja cópia se encontra depositada na SEPLAN, já indicava essas medidas, sendo as principais:
1- alargamento das calçadas dos principais corredores (Rua Dr. Santos, Camilo Prates, D. Pedro II);
2 - Criação de parques lineares ao longo dos cursos d`água, inclusve o primeiro foi criado em 2007, no córrego dos Bicanos, cujo projeto inicial era canalizar(Parque Marcelo Condé);
3 - Criação do Centro Cultural do Nordestino, no antigo Armazém da Rede; cuja revitalização começou com a reforma da Av. Ovídio de Abreu.
4 - Implantação do Anel Rodoviário Norte, cujo novo traçado foi elaborado pela Prefeitura em 2007, com a integração com a Av. Sidney Chaves, que foi inciada, porém, deixou de ser prioridade na atual gestão municipal;
5 - início da revitalização e apropriação do Mercado Sul, com a impantação da Farmácia Popular, corporação da PM, espaço de artes.
Ou seja, reconhecendo o brilhantismo do Lerner, cuja apresentação foi muito proveitosa, mas o acerto dele foi tão grande que ele aproveitou a maioria das soluções já indicadas por profissionais locais, porém com a sua sabedoria e competência para esclarecer melhor a todos. Ponto para os técnicos, inclusive os locais.Pena que a maior parte da população não estava presente.

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Mensagem N°60231
De: Estado de Minas Data: Sexta 16/7/2010 22:37:13
Cidade: BH

Plano diretor de crescimento vai mudar as ruas de Montes Claros - Luiz Ribeiro - Alargamento de passeios em ruas da área central, implantação de ciclovias, criação de áreas verdes e espaços culturais. Estas são algumas das medidas que deverão ser implantadas em Montes Claros dentro do plano diretor de crescimento. As intervenções foram apresentadas nesta sexta-feira pelo arquiteto paranaense Jaime Lerner que, junto com sua equipe técnica, foi contratado pela prefeitura para elaborar um plano de crescimento urbano e melhoria do sistema viário da cidade.
Em encontro realizado no auditório do Conselho Regional de Engenheiros, Agrônomos e Arquitetos (CREA-MG), Jaime Lerner e equipe dele apresentaram uma série de medidas, que vão desde obras mais simples, como o rebaixamento das calçadas para facilitar a vida de portadores de deficiências e idosos até a construção de Anel Intermediário, e grande avenidas (eixos intermediários), para desafogar o tráfego da área central, incluindo a implantação de centros de cultura e lazer e a revitalização do centro histórico.
Dentro da proposta, em algumas ruas do Centro da cidade, o passeio será alargado e o estacionamento de veículos proibido. Também haverá a padronização de fachadas de prédios e pontos comerciais. Está prevista ainda a instalação de bancos, lixeiras e postes de iluminação com o uso de material moderno. Nos quarteirões da rua São Francisco onde é proibida a entrada de carros e motos, será criada uma ciclovia. Entre as diversas obras projetadas pela equipe de Jaime Lerner, destaca a criação do Centro de Cultura Darcy Ribeiro, a ser instalado no prédio do atual Mercado Sul, no Bairro Morrinhos. De acordo com a proposta, o centro contará com uma grande biblioteca, salas para cursos e espaço de circulação do público.
Outra obra prevista no plano apresentado por Lerner é a construção de uma sala de concertos no antigo "Armazém Montes Claros", situado ao lado da antiga estação ferroviária. O imóvel pertencia à Rede Ferroviária Federal e foi transferido ao município, para a implantação de um centro de tradições regionais. Mas, agora, o projeto será modificado. A equipe do arquiteto paranaense sugeriu ainda projeto para a construção do Memorial Guimarães Rosa. A obra deverá ser erguida na Praça dos Jatobás, na entrada do Parque Guimarães Rosa, que deverá passar por uma série de melhorias. Foram sugeridas ainda reformas no Parque Municipal Milton Prates e a implantação do "Parque da Cidade", próximo ao terminal rodoviário, no Bairro Canelas.

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Mensagem N°60225
De: João Data: Sexta 16/7/2010 15:43:27
Cidade: Montes Claros

Acabo de participar de um dos momentos históricos e dos mais gratificantes de toda a minha existência como montesclarense: a exposição do terceiro relatório das propostas do escritório do renomado arquiteto e urbanista Jaime Lerner, desta feita com um diagnóstico conclusivo acompanhado das primeiras propostas. Evento que nenhum cidadão que goste de Montes Claros poderia ter perdido, em especial aqueles que cursam engenharia e arquitetura, pois acabei de assistir uma aula de civilidade, de capacidade técnica e, como é difícil nas artes, de uma simplicidade e viabilidade impressionante. Muito abrangente para descrever neste espaço, justifico a minha contentação com alguns fatos mais relevantes, o quanto foi feliz aquele escritório nos seus conceitos e nas suas propostas. A solução – barata e viável - da destinação e adaptação do “Armazém Montes Claros” da extinta Rede Ferroviária em auditório para audição e apresentação dos músicos da nossa terra(olha aí o Conservatório sendo lembrado) com lances tipo arquibancadas frontais e de cada lado no sentido do comprimento, explorando alguns metros do subsolo e mais revitalizando todo aquele conjunto, seja a Pça Raul Soares, seja a avenida Francisco Sá, uma melhor disposição das fachadas daquele comércio local e principalmente a retirada do muro que o cerca integrando-o ao novo espaço - é simplesmente de encher os olhos. Outro não menos interessante é a adaptação e aproveitamento de importante espaço - que hoje ocupa o Mercado Sul – em um belíssimo Centro Cultural, com fachada imponente, espaços bem definidos, batizado com o nome do intelectual montesclarense Darcy Ribeiro e com seus pisos grafados com poemas e frases históricas daquele filho ilustre da terra que empresta seu nome, conclamando a população daquela região a acompanhar, proteger e desfrutar de novos tempos naquela parte histórica da cidade, fazendo valer uma frase do próprio arquiteto de que “ao nos cercarmos entre muros nos condomínios estaremos rivalizando com aqueles que ficaram de fora e vice-versa”, nos fazendo crer ser esta uma das armas na luta contra a origem e combate a violência urbana. No hipercentro formado pelo quadrilátero inscrito pelas ruas Dr Veloso, Dr Santos, Camilo Prates, São Francisco e suas transversais Dom Pedro II, Padre Augusto, etc., as calçadas serão alargadas e revitalizadas, impossibilitando o estacionamento e priorizando assim apenas o tráfego sem paragens e principalmente a mobilidade do pedestre, com bancos, lixeiras, dentre outros, bastante criativo e com uma novidade ímpar, que são os postes de iluminação com led, tendência mundial de alta eficiência de iluminação. O Parque Rio Guimarães Rosa deverá ser integrado com a praça dos Jatobás que terá um memorial com painéis ecologicamente corretos hospedando frases e histórias dos personagens do Guimarães Rosa e ao centro o plantio de um jatobazeiro. O transporte coletivo, também provocou mais uma frase interessante do mestre Lerner: “Se ele é bom, a população continua a exigir ainda mais” querendo dizer que o uso desse serviço deverá ser cada vez mais melhorado e estimulado. O espaço e o tempo aqui desse mural me impedem - ou melhor, me pede para ser mais breve - se fosse descrever mais. Tenho certeza que o projeto será amplamente difundido e ao longo do tempo aperfeiçoado.
Para a implantação desse projeto, a etapa mais importante já está vencida que foi o diagnóstico e a concepção do projeto básico. O desenvolvimento e a alocação de recursos e/ou de parcerias deverá ser a próxima etapa. Uma boa notícia é que a verba para as calçadas já está assegurada e o projeto deverá ter sua implantação iniciada por esta etapa. O município, portanto, está de parabéns pela iniciativa tomada por aqueles que decidem os rumos da nossa terra e esperamos, o mais breve possível, ver o caos urbano instalado ser revertido.

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Mensagem N°60223
De: Waldyr Senna Data: Sexta 16/7/2010 13:33:21
Cidade: Montes Claros/MG

O remédio amargo

Waldyr Senna Batista

Neste caso da crise financeira que sufoca a Prefeitura de Montes Claros há meses, não se trata de ter ou deixar de ter paciência, segundo a recomendação do prefeito Luiz Tadeu Leite. Trata-se de identificar as causas, reconhecer os erros e buscar a solução. Paciência não é atributo de credor, seja o servidor público com salário em atraso, seja o fornecedor que reduziu ao mínimo a margem de lucro nas licitações esperando pagamento à vista. Poucos, entre empresários e funcionários, dispõem de reservas que lhes permitem aguardar, pacientemente, a superação da crise, que não dá sinais de ceder. Há muito não se ouvia falar em atraso no pagamento de pessoal da Prefeitura. A situação nunca foi de folga, mas os pagamentos vinham se processando em data certa, tendo havido até um período(gestão de Jairo Ataíde) em que, além do salário, o servidor que aniversariava no mês recebia também a primeira parcela do 13º salário. Um luxo!
A alegação para as dificuldades atuais é de que elas se devem à queda nos repasses do governo federal devido à crise mundial, que, aliás, terminou no ano passado. E apesar de os economistas anunciarem que o rescaldo dela se estenderá até o final deste ano, o presidente Lula da Silva não se cansa de afirmar que “o Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair dela.” Os prefeitos têm de ouvir isso calados. Na Prefeitura de Montes Claros deve ter havido, no mínimo, erro de avaliação quanto aos efeitos da crise mundial, ou não se teria optado pela admissão de cerca de dois mil funcionários, em vez de demissões, que era o que se esperava. No Brasil, sempre que candidato da oposição ganha eleição, promove corte de pessoal para abrir vagas para acomodar apaniguados. Prática condenável, pois o correto é a profissionalização do servidor público, restringindo-se as mudanças aos cargos de confiança do novo administrador. Desta vez, que se saiba, o figurino tradicional não foi seguido, mas nem por isso representa evolução, porque vieram as admissões em massa, que engordaram exageradamente a já obesa folha de pessoal, no momento em que desabava a arrecadação e se recomendava comedimento nos gastos. Inclusive por que a Lei de Responsabilidade Fiscal ( LRF ) impõe limites rigorosos, com percentuais para balizar a relação receita/despesas de pessoal. É provável que essas admissões inconvenientes tenham feito disparar o sinal vermelho na Prefeitura, onde técnicos contratados vêm trabalhando na implantação do chamado choque de gestão. Eles até recomendaram a demissão de 1.100 servidores,certamente devido à LRF, mas a medida foi rejeitada pelo prefeito, supostamente devido ao período eleitoral em curso. Passadas as eleições, é possível que ele se veja obrigado a reconsiderar a decisão. Não há como negar que o gasto com pessoal está na raiz dessa crise, e não é preciso ser especialista na matéria para chegar a esse diagnóstico. O difícil é a aplicação do remédio amargo para a cura do paciente, pois isso acirra conflitos internos de natureza política, principalmente num governo de coalizão multifacetada como a que sustenta a atual administração. Montes Claros é a sexta maior cidade mineira em população, mas jamais chegou a frequentar o grupo das dez maiores em arrecadação, e vem sendo superada por cidades de menor expressão. Seus índices nesse quesito são sofríveis, tanto em termos de repasses do Fundo de Participação dos Municípios ( FPM ) quanto em receitas próprias, reflexo da pobreza da região. A arrecadação do IPTU, mais uma vez, não chegou aos R$ 10 milhões/ano, insuficientes para quitação de uma única folha de pessoal, que é de R$ 14 milhões/mês. A inadimplência, nessa rubrica, continua superior a escandalosos 60%. Exatamente por ser difícil gerar receitas é que os prefeitos de Montes Claros deveriam dar cunho mais racional e menos eleitoreiro nessa questão do pessoal. Não tem sentido continuar admitindo gente que não tem nem como prestar serviço, porque falta espaço. Com pouco mais da metade do quadro atual, a Prefeitura deve funcionar melhor, inclusive porque poderá remunerar melhor. A opção preferencial pela crise permanente está levando o município para o buraco. Chegou agora ao penúltimo lugar no ranking das cem cidades brasileiras que se recomendam para se trabalhar(há três anos, ocupava a 79ª posição).

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60221
De: Zilma Nevs Data: Sexta 16/7/2010 12:42:26
Cidade: Montes Claros

Estou sem acreditar na morte prematura do Dr. Kennedy Tardier. Um jovem e renomado médico, muito requisitado, um grande urologista que partiu na manhã de ontem sem tempo para um adeus aos inumeros amigos e familiares. Tai,mais uma peça que a vida nos prega. A familia, os meus sentimentos.

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Mensagem N°60215
De: Andre luiz Data: Sexta 16/7/2010 10:07:07
Cidade: montes claros  País: br

É com muita tristeza que fiquei sabendo do falecimento do Prof. Luiz Flávio Pereira (Prof. Estatística da Unimontes). Flávio foi o idealizador e diretor do CCVE - CCVEC – Centro Comunitário de Vivência Cristã Natércio França - instituição que cuida da formação e alimentação de dezenas de crianças carentes no bairro Dr. Joao Alves.(...)

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Mensagem N°60210
De: Alberto Sena Data: Sexta 16/7/2010 08:57:50
Cidade: Montes Claros/MG

Nas Mãos de Quem Nasci

ALBERTO SENA

Foi o texto de Mara Narciso, intitulado ‘Praça Irmã Beata,’ baseado nos depoimentos de Ruth Tupinambá, Maria de Jesus Felícia Mota e Maria Eunice Leite, sobre Wilhelmina Lauwen, conhecida como Irmã Maria Beatrix, e muito mais como Irmã Beata, que me proporcionou sensação tal e qual, senão a uma regressão ao útero materno, pelo menos, ao dia do meu nascimento. Nas mãos de quem? Dela, Irmã Beata. Posso dizer, sem exagero: assisti ao meu próprio parto. Assisti claro, modo de dizer. Assisti com os olhos de mãe e os detalhes contados por ela. Não os detalhes do parto em si, mas do pós-parto. Do que aconteceu em seguida.
O resto do que se passou naquele dia ficou por conta da minha imaginação. Até hoje, volta e meia, falo com as pessoas, quando tenho a oportunidade, como a tenho agora: ‘nasci em mãos santas’. Se Montes Claros tem alguém candidata a ‘santa’, o nome dela é Irmã Beata, holandesa de nascimento. Talvez esse fato somado à religiosidade de mãe me tenha tornado crente em Deus. A pessoa pode ser considerada a mais sábia do mundo, mas se porventura confessar não crer em Deus, essa pessoa não existe. E não vai aqui nenhum sentimento de menosprezo. Pelo contrário, uma pessoa que nega a existência de quem a criou merece piedade. Se não crê em Deus, o Criador, como crer na criatura sábia, cuja sapiência a cegou?
Mas não basta crer em Deus. É preciso sentir Deus em si (sentir e não se sentir Deus). Ele é Ser tão grande que nenhum vivente tem olhos para enxergá-lo no todo. Deus a gente O vê nos detalhes. Nos montes claros, nas florestas do Cerrado, nos animais quadrúpedes e nos pássaros. Na grandeza do mar e em tudo que o povoa. Ele é visto nos rios. E, principalmente, nos seres humanos. Como disse parágrafos atrás, ao ler o texto ‘Praça Irmã Beata’ tive uma experiência de regressão ao dia do meu nascimento. Mãe que me contou: quando nasci, a caridosa freira pegou-me nos braços e disse – preciso reforçar: estou sendo fiel ao que mãe me contou: ‘quê menino bonito, dona Elvira; dá ele pra mim’? E ficou comigo nos braços, ninando. Ela foi insistente, contou-me, mãe.
Claro, dona Elvira ficou lisonjeada. Eu mais ainda, embora na ocasião não pudesse manifestar nada neste sentido a não ser aos ‘berros’. Essa brincadeira de Irmã Beata com mãe pode ter sido demonstração do quanto era ela sensível, e psicologicamente, sabia lidar com as parturientes. Ela devia falar a mesma coisa a todas as mães. Mas foi importante saber disso e retornar ao dia do meu nascimento. Poder imaginar as mãos da Irmã Beata me segurando, como se abarcasse uma ‘trouxinha’ envolta em panos. Gostoso sentir o calor do colo dela, alma virgem, e tentar ouvir-lhe as batidas do coração. Um dia perguntei a mãe se ela teria coragem de me dar em adoção à Irmã Beata. Sabem o que mãe disse? ‘Claro que não’! Ainda bem. Pensei. Não ia gostar de viver com ela, ali dentro da Santa Casa, naquele silêncio quase sepulcral, onde não se podia brincar nem fazer barulho.
Bom mesmo era ser filho de dona Elvira e brincar livre no quintal, debaixo dos pés de jabuticaba ou à sombra das mangueiras e praticar pontaria com pedradas de estilingue nos vidrinhos de penicilina.
À medida que as minhas irmãs se casavam e iam tendo filhos – primeiro Elza, casada com o já falecido Raimundo Lopes; depois Terezinha (Tê), casada com Nelson Murça, hoje com 84 anos – era hora de ir à Santa Casa ver a carinha dos sobrinhos recém-nascidos. Era bom ir à Santa Casa só para subir a rampa até o apartamento onde o sobrinho recém-nascido dormia. Era gostoso ouvir o silêncio dentro do hospital. No apartamento só se podia falar baixo.
Mas embora achasse importante ter nascido nas mãos dela, eu continuava renitente: ‘minha mãe fez o mais certo, não me entregou à Irmã Beata’. Fisicamente, não. Mas espiritualmente, em Deus, na pessoa de Jesus Cristo, sempre estive com ela, dentro ou fora da Santa Casa. Para mim, hoje, ao volver ao dia do meu nascimento, acredito: Irmã Beata ‘era santa’. Não por mérito dela própria, mas por conta de Jesus Cristo no seu coração. Ninguém é santo se não estiver em Deus.
Vamos refletir: quem é capaz de controlar a fome, a sede, os pensamentos, a respiração, as necessidades fisiológicas, as batidas do coração? Quem sabe o que vai me acontecer, a mim ou a você, no próximo minuto?
Fisicamente somos, em verdade, poeira cósmica. Não há porque nos acharmos uns superiores aos outros. Vamos todos virar pó. Importa, sim, cuidar do espírito.
Enquanto ainda há tempo.

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Mensagem N°60207
De: Paulo Henrique Data: Quinta 15/7/2010 21:53:03
Cidade: Montes Claros - MG

Quanto as Mensagens Nº60127 postada por Ana e Nº60128 por Lourdes. Venho aqui também confirmar as reclamações por elas postadas, quanto ao Cemitério de Montes Claros onde em plena luz do dia, usuários e traficantes tomam conta dos túmulos para consumir suas drogas ou até mesmo esconde-las. E sem falar da grande quantidade de túmulos destruídos por marginais. Precisamos urgentemente do apoio da Policia Militar no Local, pois quem somos nós para falar alguma coisa com esse "tipo" de pessoas. As autoridades competentes deveriam fazer alguma coisa! Nem sei a quem recorrer. Quem seria responsável por isso?

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Mensagem N°60204
De: Carlos Morais Data: Quinta 15/7/2010 19:50:02
Cidade: Montes Claros

"Uma operação de guerra química foi montada para a retirada de um monte de lixo tóxico armazenado clandestinamente em um galpão de Matias Barbosa."

Este é o começo da matéria veiculada pela TV Alterosa sobre o envio de lixo hospitalar do Rio de Janeiro para M. Claros. O lixo - 50 toneladas - está depositado na cidade de Matias Barbosa, na Zona da Mata, e agora começa a ser embarcado em carretas para M. Claros, onde a carga perigosa deverá ser queimada, não se sabe onde. No site da emissora está o resumo do caso, que tentarei traduzir: 50 toneladas de lixo hospitalar começaram a ser retiradas de um galpão e embarcadas para M. Claros, por causa do rompimento de um contrato. Os técnicos encarregados do serviço - descrito como "operação de guerra" pela emissora de TV - os técnicos mostrados vestiam roupas especiais e interditaram toda a área para recolher em segurança a carga perigosa. Um aparato digno de filme de ficção. Pelo que ví nas filmagens parecia mesmo uma operação de altíssimo risco. Aliás, a reportagem não nega o grande perigo de contaminação biológica - daí as medidas extremas adotadas.
O que intriga, e até revolta, é saber que o lixo hospitalar do Rio de Janeiro - (contendo placentas, carcaças, drogas, resíduos do Hospital do Câncer e da Fundação Oswaldo Cruz) - está sendo enviado para M. Claros, nossa cidade. É preciso recordar que desde a criação de uma penitenciária, a toque de caixa, em área urbana de M. Claros, passaram também a enviar presos de outras regiões e até de outros estados, para cá, com todas as consequências que isto acarreta. Agora, vem o lixo hospitalar...do Rio de Janeiro, com a confissão., bem clara, de que se trata de material biológico de alto risco!! Não devemos esquecer, nunca, que na época da contaminação atômica por Césio 137, em Goiânia, que causou pânico durante semanas, também quiseram mandar para cá o lixo atômico, para ficar eternamente depositados na nossa vizinhança, a pretexto de que aqui chove pouco!!! Estamos virando depósito do que não presta no resto do Brasil ???? Quem nos defende ? quem levanta a voz para impedir que a qualidade de vida da cidade continue caindo, com a transformação da cidade em depósito de risco e de incineração de material perigoso? Viramos cidade entulho?
A reportagem da tv, ainda que curta, enfatiza o risco para a cidade de Matias Barbosa, na operação de transferência . Será que o risco não existe em todo o caminho e também para nós?? Com a palavra as nossas "autoridades" - prefeito, vereadores, meio-ambiente, deputados, etc. etc.

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Mensagem N°60201
De: Marcelo Data: Quinta 15/7/2010 18:11:35
Cidade: Brasília/DF

Em relação à mensagem nº 60193 do sr. Jaime Pinto, segue abaixo o link da notícia. Me parece que será encaminhado pra Montes Claros lixo hospitalar para ser incinerado. Por que esse procedimento não pode ser feito no local de origem desse lixo? fica a pergunta...
http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=7&id_noticia=37318/noticia_interna.shtml

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Mensagem N°60198
De: Paulo Data: Quinta 15/7/2010 16:23:14
Cidade: Montes Claros

Já está em casa, recuperando-se bem, o major Luiz Marcos, subcomandante de um dos batalhões da PM em Montes Claros. O major sofreu um AVC, ficou internado dias, mas se recupera em casa. É um oficial dos mais preparados e de trato muito cordial, herança de seus tempos de formação humanista em seminário. Os seus muitos amigos torcem pela sua rápida e total recuperação.

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Mensagem N°60197
De: Simeão Data: Quinta 15/7/2010 15:50:35
Cidade: MClaros

Novo capítulo no ar: Conforme consta no site da ANAC "anac.gov.br/hotran" a Gol reapresentou seu pedido de autorização para operar na rota BH(Confins)- Montes Claros(Mário Ribeiro, desta feita partindo da capital mineira às 22:35 h, 15 minutos mais, cedo conforme foi ventilado pela estatal e por ser uma das restrições apuradas para a autorização. A partida de montes Claros, 5:30 h, está mantida e agora nos resta esperar as obras de adaptação do Raio-X e da esteira, além da segurança(?!), enquanto tramita o pedido. Re4lembrando, o vôo 1070 VRG partirá diariamente de Confins às 22:35h com chegada prevista para às 23:25 h, enquanto o vôo 1071 partirá de Montes Claros às 5:30 h com chegada prevista em Confins às 6:20 h, a tempo de inúmeras conexões. Fiquemos alertas para não sermos pegos com mais exigências novas. Precisamos quebbrar o monopólio e soltar a nossa região para vôos mais altos...

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Mensagem N°60196
De: Mateus Guimarães Data: Quinta 15/7/2010 15:09:33
Cidade: Moc

Visando adaptar-se as condições impostas pela ANAC a Gol alterou seu pedido junto ao órgão regulador para inicio das operações em Montes Claros/MG – A Gol renovou pedido junto a ANAC alterando o horário de partida da capital mineira pousando em Montes Claros agora as 23:25h, 15 minutos antes do tempo anteriormente previsto. Com as adaptações que já estão sendo realizados pela INFRAERO e demais órgãos envolvidos nas operações o parecer favorável ao inicio das operações não deve estar longe, colocando fim aos anseios dos norte mineiros em serem servidos com vôos menos custosos e integrados as principais cidades do país e do mundo através do aeroporto internacional de Confins. Pedido já está sendo analisado pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC.
Os vôos serão realizados diariamente com aeronaves modelo 737-700 com capacidade para 154 passageiros.
Novos horários solicitados:

SBCF Tancredo Neves SBMK Mário Ribeiro 22:35 23:25
SBMK Mário Ribeiro SBCF Tancredo Neves 05:30 06:20
(Fonte: ANAC)

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Mensagem N°60194
De: Souto Data: Quinta 15/7/2010 14:24:19
Cidade: Montes Claros

A missa de 7º dia de falecimento de Amélia Prates Barbosa Souto em Montes Claros será sábado 17/07 às 19h, na Capela do antigo Asilo São Vicente de Paulo,com apresentação do Grupo de Serestas Lola Chaves.Todos lá rezando pela alma da alegre Amelinha.

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Mensagem N°60193
De: JAIME PINTO Data: Quinta 15/7/2010 14:16:05
Cidade: MONTES CLAROS

assistindo hoje o "jornal da alterosa 1ª edição" fiquei indignado ao ouvir que uma certa empresa da região metropolitana de bh enviará lixo atômico para ser armazenado e posteriormente tratado em montes claros. será que nossas autoridades estão informadas?

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Mensagem N°60190
De: Vanessa Data: Quinta 15/7/2010 13:38:54
Cidade: Montes Claros

O resultado do vestibular da Unimontes sai amanhã. O curso mais concorrido é o de Medicina com 194 pontos, no sistema universal. Já o curso de direito atingiu 196 pontos.

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Mensagem N°60182
De: Cristiano Data: Quinta 15/7/2010 12:25:55
Cidade: Jaguariuna / SP

Estive nesses ultimos 6 finais de semana consecutivos em Montes Claros e a constação da BR 135 em sua manutenção é incrivel...muito amadora, os motoristas impacientes pela desorganização dos responsáveis, não respeitavam se quer as leis e normas básicas de trânsito...sou natural de Montes Claros mas, de coração, tenho pena de vocês pois as estradas de Minas são literalmente uma "porcaria"...Aqui em São Paulo temos o custo do pedágio mas, prefiro paga-los pois terei a certeza de chegar em minha casa tranquilo...Infelizmente o Mineiro se contenta com pouco, aqui se não ficar bom a casa cai...Meus pesames Norte de Minas..

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Mensagem N°60181
De: Genival Tourinho Data: Quinta 15/7/2010 11:46:36
Cidade: Belo Horizonte / MG

De saias e calças compridas na Justiça e, mais, gravatas

Foi com muita satisfação que vi minha conterrânea, a ilustre ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha usando esta última indumentária feminina numa sessão do Supremo Tribunal, enterrando de vez o preconceituoso tabu que vigorou na Justiça tantos anos. E fiquei a recordar fatos embaraçosos sobre tal tabu, presenciado por mim ao longo dos meus cinqüenta anos de advocacia. O primeiro e mais chocante ocorreu com minha primeira esposa, Esther Antonieta Ferreira Tourinho, barrada por um mal educado segurança do Supremo ao adentrar- se no prédio, usando calça comprida discreta e blazer, em minha companhia e do meu colega e defensor João Procópio de Carvalho, auxiliando ao então advogado José Paulo Sepúlveda Pertence ao tempo em que, eu exercendo o mandato de Deputado Federal, fui processado com base na lei de segurança nacional por ter denunciado a chamada operação cristal que, com atentados terroristas atribuídos à esquerda, mas praticados por militares e para militares, objetivavam impedir a abertura política que se iniciava. A Esther foi advertida quanto ao traje de forma mal educada, no que resultou numa ríspida discussão minha e do João Procópio com o segurança, felizmente pacificada pelo Diretor Geral do Supremo a quem eu era ligado por laços de amizade. Vinte e seis anos após, outra montesclarense, ou seja a Ministra Carmem Lúcia, enterraria a idiota proibição que tanto constrangeu sua conterrânea. Lembro-me, ainda, ao tempo em que as mulheres usavam sobre a calça comprida uma pequena saia. Advogada de personalidade muito forte, da direção da OAB-Mulher, tentando despachar, assim trajada, com um juiz extremamente conservador dele ouviu que nada despacharia por estar ela de calça comprida, o que a levou, de forma totalmente inesperada,a declarar “não seja por isto”, ato seguinte retirando-a, ficando apenas com a saia curta. O cômico da cena, presenciada por mim e outros colegas que não conseguimos conter o riso, foi o juiz levantar-se abruptamente de sua cadeira, dirigindo-se ao escrivão ordenando-lhe que retirasse a atrevida advogada do seu gabinete. Recordo-me, também, das meninas do Licurgo, Escrivão da 1ª Vara da Fazenda em longas escadas à procura de autos, com o balcão de atendimento cheio de advogados, numa difícil ginástica de manter as saias perfeitamente encobrindo suas pernas,o que só conseguiam às duras penas. Mas, saltando-se de saias para gravata, adereço masculino que sempre detestei, lembro-me de que, tendo feito inscrição para sustentação oral no Tribunal de Justiça, enfiei a mão no bolso do paletó e não encontrei o famoso pedaço de pano. Coberto pela beca, pensei que a ausência da gravata não seria notada. Ledo engano. Um severo Desembargador, já falecido, dirigiu-se a mim dizendo-me: não acha o senhor, Dr. Genival, que uma gravatinha ficaria melhor? A resposta foi pronta e desconcertante: Não tenho, poderia V.Exa. me emprestar a sua? Todos os presentes, inclusive o interpelante, levaram o rápido diálogo na esportiva e pude fazer minha defesa oral, ganhando a causa, inclusive com o voto daquele saudoso Desembargador. No dia seguinte, subindo no mesmo elevador com o inesquecível amigo José Figueiredo e Silva, que sabia e compartilhava da minha birra com gravatas, disse-me ele que ouvira um comentário sobre o último episódio aqui descrito, afirmando em seguida que descobrira para que servia o adereço. Prontamente perguntei-lhe: serve para quê? Resposta pronta, exibindo-me a parte interna da gravata que usava: para limpar óculos. Gargalhada geral dentro do elevador do velho fórum da rua Goiás.

Mário Genival Tourinho-advogado
OAB/MG 5.994

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Mensagem N°60179
De: Conceição Data: Quinta 15/7/2010 11:08:39
Cidade: M. Claros

Revelado que já são 3 os casos de servidores municipais apanhados pela polícia praticando assaltos em M. Claros. O primeiro seria funcionário da Esurb. Agora, mais dois integram a lista: teriam tentado assaltar uma mulher no bairro do Melo. Perseguidos, caíram de moto e foram presos. Tristes tempos.

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Mensagem N°60178
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 15/7/2010 11:01:40
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Palmadas, beliscões e chineladas, “eis a questão”. Antigamente quando os filhos obedeciam apenas com uma chinelada da mãe e principalmente com o olhar do pai. Quando a pupila do olho do Pai dilatava, podia esperar, pois a íris com um simples movimento indicava direção que devíamos tomar - com visitas na sala então! Podia ir saindo.
Tenho um filho que quando criança era hiper, super e tudo que tem de xxx-ativo, na linguagem popular e no bom sentido, era, o cão chupando manga.
Como muitos sabem, tenho um tio que é bem conceituado na área da psicologia; foi Padre, é Sociólogo, Filosofo e claro psicólogo; sabendo ele das estripulias do meu filho no qual era severamente repreendido pelas chinelas da mãe me deu uma sugestão. – Que meu filho tivesse um acompanhamento de um psicólogo.
Pois bem; como eu não tinha como levá-lo à Brasília para ser acompanhado pelo meu tio Jorge Ponciano Ribeiro e também não tinha recurso financeiro para um acompanhamento em MOC, resolvi através de uma maneira mais simples.
Confeccionei uma pequena “pirata” com uma tira de couro ganhada de Miguel sapateiro e escrevi no pequeno cabo do instrumento, “psicólogo”.
Com este psicólogo meus três filhos foram acompanhados até a adolescência, não sei se foi o método usado, mas, nenhum me deu trabalho. – um detalhe: só usei o psicólogo uma vez em cada filho, nos outros casos apenas com a íris dos olhos que indicava onde estava o instrumento. Graças a Deus, ainda não tive problemas com meus filhos. Claro, teve a ajuda do psicólogo que nunca cobrou o acompanhamento.
E ele ainda existe; está lá em casa guardado para mostrar para minha segunda geração (os netos) o Psicólogo dos seus Pais.
Não podemos espancar os nossos filhos como fez aquela Procuradora, mas, até os mais irracionais dos animais usam as patas e as garras para direcionar a educação dos filhos.
Quem bate sem piedade tem mais é ser preso.
Não entendo de lei e muito menos da nova Lei que proíbe o método das palmadas, mas tenho certeza que para tomar banho, alimentar e ir à escola tem criança craque na pirraça.

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Mensagem N°60177
De: Roberto Data: Quinta 15/7/2010 10:54:31
Cidade: Moc

Reparem no ar: A Trip, a soberana, brinca com os pasageiros, talvez pela falta de concorrência. Senão, vejamos: Anteontem, o vôo das 12:30 hs foi cancelado, o de ontem, do mesmo horário também...e o de hoje, coincidentemente, do mesmo horário, está instruido - pelo site da Infraero("vôos on-line")para que o passageiro procure a Cia Aérea e que o atraso mínimo é de 2 horas...Não há viagem ou planejamento da mesma, que suporte esta incerteza...com a palavra, a ANAC e suas recentes dfecisões(Tanto àquelas para proteção do passageiro como àquelas de restrição para criação de novo vôo). Assim, o nosso aeroporto nunca vai alcançar a sua plenitude alegada...as Cias instaladas estão sempre nos deixando(ou precisando) à ver navios...

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Mensagem N°60171
De: Davidson Caldeira Rocha Data: Quinta 15/7/2010 07:40:11
Cidade: Montes Claros/Mg

"Cidade Grande que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quantas indústrias em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete"

Esse é um poema de Carlos Drumond de Andrade, escrito pelos idos de 1970, ja fazia previsoes para Montes Claros. Porque nossos governantes não viram essa previsão e mudaram esse nosso destino. E querer demais.... politicos não tem tempo para ler Drumond

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Mensagem N°60169
De: Marden Carvalho Data: Quinta 15/7/2010 07:13:13
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Queremos ou não a violência?

Toda a forma de conter a violência, será bem vinda e acatada por todos os cidadãos de bem. Seja esta violência manifestada na forma de violência domestica, violência cultural, violência psicológica, violência contra a criança ou qualquer outro tipo de violência. Meus pais contam-me que quando eram estudantes primários, conheceram a palmatória, que é um pequeno artefato em forma de circulo ou haste, que podia conter furos ou não, na qual se batia na palma da mão. E diziam-me eles, as que continham furos doíam muito mais, alem de criar bolhas ou pintas de sangue. Época de educação rígida. Felizmente, eu pertenci a uma geração depois do fim do uso das palmatórias. Não apanhei de meus professores, com exceções de uma “reguada” de madeira na cabeça, alguns puxões de orelha, outros beliscões e uma “gizada” no meio da testa. Alias, era e ainda é muito fácil acertar minha testa, mesmo que de longe, devido a generosidade de seu tamanho. Mas também eu era “a personificação do diabo em pessoa”, palavras estas de um ex-diretor de uma das mais conceituadas escolas publicas de Montes Claros. E de certa forma, ele tinha razão. Eu pintei todos os números, não somente o 7. Tanto nas escolas, quanto fora delas. Se fosse na época de meus pais, minhas duas mãos teriam que ir direto para a guilhotina, sem precisar passar pela palmatória. Porque a escola não punia fisicamente, isso não queria dizer que iria ficar barato para mim. E não ficava mesmo! Quando meus pais se inteiravam das minhas estripulias, o castigo era certo. Já apanhei com cipo de fedegoso, já fiquei de joelho por horas a fio em cima de grãos de milho, já levei “cascudos” do meu pai, que pareciam ter arrancado um punhado de cabelo e afundado o crânio. Ah, e as lembranças do “currião”, que me contava coisas que meus pais não sabiam dizer. Talvez alguns mais antigos entenderão melhor esta historia, se eu lhes contar que minha mãe é filha de “Afonso Capivara”. Então imagino o que minha mãe e meus tios passaram. Também, não quero dizer que eu não merecia passar por estes castigos físicos. Tudo tem a sua época certa de ser. Meus castigos foram merecidos. Não guardo mágoas de meus pais e muito pelo contrario, amo-os e sinto que não consigo retribuir todo o amor e carinho que eles me deram. Mas com o avanço da ciência e com a chegada das novas tecnologias, formas de punição como a de antes, já não se faz tao necessária. Toda criança é um ser indefeso, que necessita de apoio e educação. Educação começa em casa. A família é a célula da sociedade. Pais hoje em dia passam o maior tempo fora de casa e delegam a educação de seus filhos para as babás, que normalmente são pessoas sem instrução ou com poucas qualificações. Hoje em dia todo mundo chia, quando se vê babás dando maus tratos em crianças. E fatos como estes são descobertos, como disse, graças as novas tecnologias. E não seria o mesmo tipo mau trato se fossem dados pelos pais?
Portanto, como disse também, tudo tem a sua época. A tendencia é evoluirmos, é fazermos ciência, é fazermos do pouco o muito. Ainda existem no meio de nós, sociedades onde se permitem pais e tios apedrejarem até a morte, em local publico, aqueles filhos que faltaram-lhe o respeito. Ainda há sociedades, onde é comum a mutilação genital feminina, feita nas crianças pelos próprios pais, que consiste em extirpar o clitóris afim de evitar sentir prazer no ato sexual. A medida que avançamos, que estudamos, que compartilhamos ideias, muitas praticas, hábitos e costumes dos dias atuais, vão caindo por terra.
Esperamos que possamos ter uma sociedade mais humana, mais justa, mais digna, onde os nossos atos de violência, possam se transformar, em atos de amor e respeito ao próximo, onde o dialogo prevaleça, onde o “nosso” ganhe sempre do “meu”. Onde o altruísmo sucumba o egoísmo. Onde crianças demonstrem educação e respeito, pois foram tudo o quanto elas receberam no lar, na creche, na escola, na igreja, no templo, na padaria, no bairro, nos livros, na sociedade. E sendo assim, elas só poderão dar aquilo que elas tem: Educação e Respeito.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°60168
De: Mauro M. Ferreira Data: Quinta 15/7/2010 06:47:44
Cidade: Montes Claros

Nossas autoridades estão merecendo palmadas. Que o povo faça isso nas urnas. O "Estatuto” cada dia com um capitulo para destruir a infancia e o adolescente. A prova disso estão nos crimes cometidos por menores com a garantia da impunidade assegurada pelo E.C.A.

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Mensagem N°60167
De: Ana Data: Quarta 14/7/2010 23:56:47
Cidade: Montes Claros

Ratifico a preocupação demonstrada na mensagem nº 60128 de Lourdes. O cemitério virou ponto de encontro de viciados e traficantes. Na última vez que tentei visitar o túmulo de um familiar, não pude me aproximar, pois em cima do mesmo estávam jovens fazendo uso de drogas. A polícia podia tomar uma atitude.

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Mensagem N°60166
De: RAUL GODRIN Data: Quarta 14/7/2010 23:28:46
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Boa parte dos garotos que apanham na rua ou levam tiro na rua jamais levaram uma palmada dentro de casa. O Estado está retirando da família a oportunidade de dar uma educação que ele, Estado, não tem condições de dar. Talvez se Lula tivesse levado algumas palmadas ele saberia que isto não prejudica uma criança. Ao contrário disto.

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Mensagem N°60165
De: Edson Data: Quarta 14/7/2010 21:41:15
Cidade: Caturama  País: Brasil

Oi Sou da cidades das vitimas do acidente em Bocaiuva Montes Claros, to vendo ai que tem gente querendo informaçoes sobre os ocupantes do Eco Sport. Josenilde continua internada no hospital de Montes Claros e sua filha Isabela passa bem sem ferimentos, os demais: Esposo de Josenilde e Tio continuam internados também em Montes Claros, que Deus os ajude a sair dessa.

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Mensagem N°60157
De: Andrea Data: Quarta 14/7/2010 17:55:28
Cidade: Barueri  País: Sao Paulo

Trabalho com a vitima do acidente da Br135 minas Josenilde cardoso, gostaria de saber sobre seu estado de saude e de sua filha isabela

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Mensagem N°60153
De: Karla Data: Quarta 14/7/2010 16:10:38
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Acabei de ver no montesclaros.com uma noticia de que será proibida a palmada. Não sou a favor da violencia, mas hoje tenho 29 anos e apanhei, levei algumas surras, como toda pessoa de bem da minha idade, cresci aprendendo a respeitar o meu pai e a minha mãe, assim como eles respeitam seus pais que os criaram tambem dando algumas surras. Não sou à favor do violencia, mas vejo, e muita gente de bem vai concordar comigo que muitas vezes é necessário uma palmada. Tenho uma filha de 8 anos, e é muito raro bater nela e cada dia que passa vejo o quanto ela está com o "queixo duro", e que na adolescencia irá me dar trabalho. Penso que hoje as crianças nao respeitam mais professores, diretores como um dia eu respeitei, e isto está criando jovens que ai sim vao sofrer dor fisica, porque o mundo vai fazer sofrer estas criancas que hoje crescem sem limites. Não sou a favor da violencia. Existem casos e casos... Eu sei que algumas vezes que dei uma palmada na minha filha, doeu mais em mim do que nela. Acho que temos que pensar em alternativas. Existem os maus pais, mas os bons pais, às vezes, precisam recorrer à palmada!

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