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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°50354
De: Lúcio Data: Segunda 21/9/2009 21:04:01
Cidade: Moc

Choveu no começo da noite na cidade de M. Claros. Talvez o dobro dos 3 milímetros que a meteorologia antecipou. O calor segue forte. Pode chover mais.

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Mensagem N°50353
De: Jairo Data: Segunda 21/9/2009 18:36:52
Cidade: M.Claros/MG  País: Brasil

Durante uma viagem pela recem "reformada" BR 365 pude observar a situaçao que ja está o asfalto proximo a Jequitaí, que foi reformado nao tem 2 anos, cadê os orgãos que fiscalizam as obras? (...)

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Mensagem N°50351
De: Jornal O Tempo Data: Segunda 21/9/2009 17:51:23
Cidade: BH  País: Brasil

O Norte de Minas merece respeito

Vittório Medioli

"Na página 10 desta edição aparece foto de quatro meninos frente à tapera de adobe. Dez metros quadrados marcados de paredes em ruína, cobertos de lona e folhas de palmeira. Calor de 40 graus das 8h até as 17h, e temperaturas incômodas de meia-noite até o alvorecer. Ventos intensos formam redemoinhos de folhas secas e poeira.
Diversão nem falar, luz elétrica nenhuma, não há um livrinho ou caderno, um lápis, um papel. Chamam atenção a magreza, braços e pernas fininhos, descalços, pouca ou nenhuma roupa, assim como grande parte das crianças que vivem na região.
Crianças que sobrevivem, Deus sabe como, dormindo sobre camadas de palha, alimentando-se uma vez por dia de farinha molhada. Que chupam cana quando a encontram. Raramente, chegam frutas.
Na tapera não tem filtro, a água vem de longe, em latas, tirada de um pântano da mata ciliar. Na mata tem onça, jiboia, jacaré, nas áreas não encharcadas a cascavel e o escorpião são as ameaças mais comuns. Mas tem também barbeiros, pulgas, mosquitos, morcegos hematófagos etc.
A desnutrição pode afetar a capacidade psíquica. As alterações provocadas pela carência alimentar, pelo sofrimento, marcam a existência inteira.
Os pés confessam que nunca usufruíram de uma simples havaiana, nem escova de dente. Tomam banho na "lata" sem sabão, não conhecem médico, não tiveram noções de higiene preventiva. As febres são tratadas com folhas, raízes e rezas. Falar de carinho da mãe atormentada é como falar dos satélites de Netuno. Existem, mas ninguém vê.
Na década de 70, o ditador Ernesto Geisel - que essa juventude nunca ouviu falar -, lançou a pedra fundamental do Projeto de Irrigação do Jaíba. Passaram 34 anos de esforços, sacrifícios e investimentos públicos que deveriam gerar 250 mil empregos. Obra gigantesca, de quem enxerga grande e de frente para o desenvolvimento, como grande é o nosso país e são imensas suas necessidades.
Trata-se do único projeto estruturante na região mais castigada de Minas, caso dê certo, tirará milhares de pessoas da tapera, da subnutrição, da vida degradante. Gastou-se mais de um bilhão de reais, atualizados já passam de 2,5 bilhões. Alguns empreendimentos privados acrescentaram nos últimos três anos outros 500 milhões. Saiu-se da fase embrionária (mas quanto custou!) e 8.000 pessoas estão empregadas em volta do projeto. Porém, existem multidões aguardando os 240 mil empregos previstos para virar uma página da história. Seria um triunfo para qualquer governante dizer: "Dei pão e emprego a essa gente que mais sofria".
Se as dificuldades naturais até hoje foram enormes devido a natureza do semi-árido, as chuvas que não passam de 600 mm por ano, ao solo pobre, à grande distância das capitais, sem dúvida o pior entrave veio pela mão do homem e pelo governo de Minas que lançou seus tentáculos à procura de arrecadação extemporânea, feita de burocracia, abusos e terror.
Esse mesmo Estado, faz do ambientalismo um pretexto arrecadatório virando as costas para a "sustentabilidade", palavra-chave no mundo que tem obrigação de alimentar e satisfazer bilhões de indivíduos conciliando homem e natureza, biodiversidade e emissões de efeito estufa.
Entretanto, a Secretaria de Meio Ambiente, norteada por um pensamento desatualizado, agarra-se à biodiversidade, mais compreensível às massas incultas e nada se importa com as causas principais do aquecimento global, ligadas a queima de combustíveis fósseis. Aliás, o governo de Minas mantém na estratosfera a alíquota de ICMS do etanol (energia renovável) para estimular o consumo de combustíveis fósseis que arrecadam mais e estragam o planeta. Já falou disso o secretário de Meio Ambiente? Daí se apresenta o grau de comprometimento dele com o planeta.
Mas como produzir para satisfazer a demanda de empregos, de alimentos cada vez mais caros, de bens de primeira necessidade para bilhões de pessoas? O ambientalismo tapado de Minas se exalta em multar desregradamente, valores 25 vezes superiores à aquele da terra. Estultice.
Um secretário de Estado, ex-ministro, que às custas do erário viaja em classe executiva, frequenta ótimos hotéis, nunca teve tempo em sete anos como secretário de Aécio Neves de visitar o projeto Jaíba a 620 km de Belo Horizonte. Conhece a Escandinávia, mas não o Jaíba.
No Jaíba, um lote recebeu multa de R$ 48.850 por hectare. Com essa atitude, evidentemente, aspira a um cargo na ONU.
Mas esse ex-ministro poderoso foi pilhado enviando aos comandados, e-mail, orientando negar licenciamentos e nessa vala jogar as esperanças de uma região castigada.
Ele já tinha enjaulado o projeto Jaíba, que parece detestar, há dois anos com burocracia bizantina e paranóica, multas arrasadoras, processos de ordem criminal contra inocentes dentro do perímetro de irrigação. Escorchando ainda com taxas, multas, impondo custo de inventário e, "dulcis in fundo", lucros indústria ambientalista.
Fazer dinheiro para os órgãos que deles dependem é o que importa, comprar camionetes caras que mofam em garagens e helicópteros com o sugestivo nome de Guará 1 e 2, lobos. Lobos que voam para escorchar pobres e menos pobres com multas descabidas, mas tolerar a devastação das Reservas Biológicas do Jaíba. Ora, mais esse golpe de ambientalismo perverso? De omissão, como mostrou a edição de ontem, com a biodiversidade? Os excessos punitivos ou excessos de exação (art 316 código penal) levam os produtores do Jaíba, criminalizados por ele antes de defesa prévia, a decidir criminalizá-lo. O chumbo, quando trocado, dizem que não dói.
As alegações para manter o bloqueio do Jaíba e do desenvolvimento do Norte, nos últimos quatro meses, se apoiaram em leis mal redigidas, interpretadas por despreparados, guindados aos cargos mais altos da República. Passou a exigir aos donos dos lotes dentro do Projeto, que custou 34 anos de esforços e bilhões de investimentos, uma declaração de Interesse Social ou de Utilidade Pública, assinada pelo governador que lhe deu mandato. Surreal como uma declaração de virgindade de Nossa Senhora ou de boa fé de Jesus Cristo.
Nesse desesperador e pantagruélico emaranhado gerado pelo Estado, o resultado concreto foi espantar oportunidades de desenvolvimento e colocar o Jaíba no inferno.
O projeto concebido para estruturar econômica e socialmente uma região paupérrima, listados entre as 30 prioridades do governo Aécio Neves, é bom lembrar que teve origem em convênio assinado pelo governo federal e o governo estadual. Inútil e redundante o pedido de atestado de Interesse Social ou Utilidade Pública, exigido agora. Esse tipo de atestado é necessário apenas para entidades privadas. Unição e Estados, em suas decisões, dispensam o atestado, pois fossem obrigados a certificar alguns atos desqualificariam os demais. A conversa, além de estéril, desrespeita a inteligência de quem é obrigado a ouvi-la. É um nó górdio, indigno de ser desatado. Uma burla que tem que ser cortada com um golpe decidido.
O secretário que gerou esse inferno, justo seria se mudar para uma tapera do Jaíba e não sair de lá até encontrar uma solução.
A realidade é que o povo do Norte está esgarçado pelas ofensas, incapaz de tratar com gente de muita arrogância e nenhuma compaixão. Está no limite da legítima defesa contra o ambientalismo esnobe. Descabido, deletério e cruel.
O Estado não conhece, nem quis conhecer o Jaíba. Federalizar o Jaíba nunca será pior do que tratar com o Estado inimigo do único projeto que poderá mudar a região e tirá-la da miséria.
Governo precisa entender: não é dono de Minas. Dono é seu povo".
E-mail: vittorio.medioli@otempo.com.br

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Mensagem N°50348
De: imaculada parrela Data: Segunda 21/9/2009 16:40:52
Cidade: montes claros

Também sou professora e já antevia todos estes problemas quendos urgiram as idéias mirabolantes de planos educacionais sem uma análise profunda, sem uma preparação para o professor...planos com objetivo claro de deixar o governo, estatisticamete, bem... Pois, bem : eu não desanimo de minha profissão e creio que é hora de darmos um basta nos desmandos que acontecem nas escolas por parte de alguns alunos , de alguns pais e do próprio sistema educacional. Leis servem para cumprir, melhorar, mas quando estas surtem efeitos contrários , nós podemos derrubá-la e tentarmos fazer outras que possibilitem a população uma qualidade de vida que merecem...Portanto, eu na minha humilde, mas importantíssima posição de professor não aceito nenhum aluno faltar o respeito comigo: eu compro a briga , luto pelo lugar, defendo os anos de estudo a que me dediquei e dedico até hoje... A escola é um espaço cultural, de sociabilidade, de aprendizagens e isso é bilateral: só acontece quando todos o envolvidos compreenderem o que é desenvolvimento. lamentar, revoltar não vai adiantar...Apazigua um pouco o cansaço que a gente tem diante desse caos instalado...Mas enquanto dissermos amém a tudo seremos obrigados a aceitar tudo. Não tenho medo de processo, não posso ter medo quando estou dentro do meu ambiente de trabalho, ganhando a vida honestamente... Até os que são considerados `bandidos` não aceitam invasão em seu meio, defendem com unhas e armas o que eles julgam ter conquistado; somente, nós, profesores, nos calamos. Esse silêncio tem um preço muito alto e eu não me disponho a pagar... E olha que peitar aluno, situações, se impor é também estressante, mas é necessário... Podemos ver a falta que o professor faz diante de nossa própria sociedade. A educação não cumpre o seu papel social, histórico e político de preparar cidadãos. É fato. e esse fato não tem nada a ver com a dita incompetência do professor. Não podemos ser cúmplices desse estado de coisas que aí estão. e olha que vivemos numa democracia...Será?! Será que governos democrático são autoritários pelo avesso? É mais difícil conviver??? Sei não... Bem, vou embora... Meus alunos me aguardam... Espero ter uma boa noite de aula.Tchau...

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Mensagem N°50345
De: Maria Data: Segunda 21/9/2009 14:52:58
Cidade: Vila Guilhermina

Ontem, por algum tempo, (não sei exatamente quanto) parte da Vila Guilhermina ficou sem fornecimento de energia elétrica. A primeira reação foi ligar para a empresa responsável, gritar, berrar, ficar p. da vida uma vez que o calor que assola a cidade foi especialmente castigante ontem. Como nada adiantou e os ventiladores, ar condicionados e nem mesmo a água gelada eram opções acessíveis; a única saída foi sentar na porta de casa procurar a sombra de uma árvore e manter a sanidade mental até que a energia voltasse. Nesse tempo acabei conversando mais que “oi” ou “bom dia” com meus vizinhos de tantos anos. A vida agitada nos afasta muito dos parentes mais próximos que temos (os vizinhos). Soube que minha vizinha da casa da frente já é avó e que a filha da outra foi aprovada com muito mérito em um vestibular, compartilhamos um pouco de nossas vidas e como foi proveitoso! Chegamos a ouvir os bem-tem-vis, que juro, não sabia que existiam ainda.
Nenhum som alto, nada de t.v., só um bom papo na calçada. No inicinho da noite alguém se juntou ao grupo trazendo pipoca, original, não era de microondas, e só soubemos a hora que a luz voltou quando fomos avisados. Não estou aqui de jeito algum incentivando a CEMIG a deixar faltar energia novamente (perdi boa parte dos meus mantimentos da geladeira) apenas sugiro que no decorrer desta semana todos nós façamos do limão uma limonada. Boa semana a todos.

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Mensagem N°50344
De: Jose Prates Data: Segunda 21/9/2009 14:25:02
Cidade: Rio de Janeiro RJ

Isaias, boa tarde. Seu excelente comentario foi um brilhante complemento ao nosso artigo. Somos povo e como povo não nos é pérmitido calar quando o desmando do poder publico abate sobre nós. Obrigado amigo.

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Mensagem N°50335
De: jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 21/9/2009 09:42:39
Cidade: Montes Claros/MG

Na semana que passou, na condição da integrante da Rede Nacional dos Jornalistas Solidários da Pastoral da Criança - voluntário -, tive a satisfação de acompanhar a fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, Dra. Zilda Arns, durante dois dias em sua visita a Montes Claros. Dra. Zilda é uma das mulheres mais importantes da América Latina, tendo sido indicada para o Prêmio Nobel da Paz. Nada tira sua simplicidade. Ela se reuniu com pessoas de todas as classes.Enquanto os políticos, pagos pelo povo, usam carrões e só ficam em hotéis de luxo, a Dra. Zilda, que trabalha em prol do povo, dispensa qualquer gasto excessivo Hospedou-se em hotel comum. Percorreu estrada de terra em carro simples. Só para ilustrar:
Quando fazíamos um dos deslocamentos, a bordo do meu Fiat Uno Mille, percebendo om impacto do forte calor para uma pessoa oriunda do clima ameno do sul do País, lamentei não poder um pouco mais de conforto de um carro com ar condicionado, ela respondeu:
- não precisa de ar condicionado. O importante é chegar ao destino. E no carro mais simples, chegamos do mesmo jeito. Que fique o exemplo.

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Mensagem N°50330
De: Jornal O Tempo Data: Segunda 21/9/2009 08:16:15
Cidade: Belo Horizonte

Produtores se reúnem hoje em MOC - Representantes do comércio e da indústria também vão participar - Queila Ariadne - A luta pela justiça aos produtores do Norte de Minas Gerais terá mais um capítulo hoje. A partir das 10h, representantes dos sindicatos rurais da região vão se reunir em Montes Claros, para discutir ações para pressionar o governo do Estado a agilizar a liberação de licenças ambientais para áreas ociosas no Projeto Jaíba. "Nós queremos ampliar a adesão de produtores ao movimento criado para cobrar do governo o que ele já tinha prometido, mas não cumpriu", ressalta o integrante do movimento SOS Norte de Minas, Rodolpho Rebello.
Ele lembra que, em 2008, os produtores rurais firmaram um acordo com o governo, no qual abriam mão de 10% da área que teriam direito a ocupar por lei, em troca da desburocratização do processo de licenciamento. "Esse acordo gerou uma lei que foi boa para todos os lados, os produtores ganhariam em agilidade e o Estado ampliaria de 20% para 30% o limite de área reservado para proteção florestal", explica Rebello.
Desde meados de setembro, o SOS Norte de Minas vem promovendo algumas ações. "Espalhamos 12 outdoors com frase ‘Mata Seca não é Mata Atlântica’ e vamos discutir outras manifestações", anuncia Rebello. "Criamos o blog movimentososnortedeminas.blogspot.com e já tivemos mais de 1.500 acessos", destaca.
Adesão. O presidente do Sindicato Rural de Montes Claros, Alexandre Vianna, afirma que dos 22 sindicatos da região Norte, 18 já confirmaram presença na reunião de hoje. "O que vamos fazer é cobrar que o governo cumpra uma lei estadual.
Além dos produtores, o comércio e a indústria também vai mandar representantes. "A região é altamente dependente do agronegócio e, quando investimentos são ameaçados, todo mundo perde", ressalta Rebello.
Reunião com representantes do governo gerou frustração - Na semana passada, os produtores do projeto Jaíba, no Norte de Minas Gerais, saíram revoltados de uma reunião com representantes do governo do Estado, que aconteceu em Mocambinho. A expectativa do encontro era obter a garantia do governo do Estado da agilidade na liberação das licenças ambientais, mas não houve nenhum avanço.
Diante da situação, os produtores decidiram entrar com ações indenizatórias, perdas e danos e ações de ordem criminal contra o secretário de Estado do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, por abusos continuados e excessos de autuações, e perdas morais pela criminalização sem direito a defesa prévia. (QA)

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Mensagem N°50327
De: Raphael Reys Data: Segunda 21/9/2009 07:57:48
Cidade: Moc - Mg  País: Br

SEGUNDA VIAGEM AO PURGATÓRIO


Nessa segunda viagem que fiz ao Purgatório fiquei sabendo que: quase todo mundo pensa em passar a eternidade “comendo molinho no paraíso!”
O guia me apresentou o próprio Gonçalves Figueira, nosso desbravador e pai e me mostrou uma turma que conversava animadamente em um jardim rococó. Meu padrinho de batismo Deba de Freitas balançando a sua pança cheia de franguinho caipira conversava com Artur da Geléia e o botequineiro Tiano Nunes que continua vendendo pastel recheado de vento quente e emprestando dinheiro a juros módicos.
Logo mais passa o comerciante Oscar Gabriel (sem o seu Cadilac Rabo-de-Peixe) e de braços dados com Analinha. Coronel Coelho ria da piada rouca e impune contada por Altininho e observavam Dimas e o Tenente Pimenta bancando jogo de bicho. Genaro Barreto vendia pacotes de cigarros Columbia e o Tenente Piloto passava com a sua charanga com o seu inconfundível toque marcial.
Escutei umas gaitadas e fui ver. Eram o cabeceira Walduck Wanderley (que me perguntou como ia passando o seu amigo Augustão Bala Doce aqui na terra) e Sinval Amorim se acabando de rir de mais uma tirada do cavaleiro da verve, Zé Amorim. De longe vi o bigode de Deca Rocha que conversava animadamente com seu amigo Dim Pimenta. Num canto, Rosalvo Lessa tremia e morria de medo de encontrar a alma de Carmem Miranda.
Nas margens do rio Estígio, lá estava Sabú ensinando natação às almas novas e preparando uma mesa de carteado para uns patos barrufados. Perguntei ao guardião por Hermes de Paula, pai da minha amiga Virgínia e, fui informado que o mesmo se encontrava no Quarto Céu, juntamente com outros historiadores dentre os quais, me disseram, estava Ciro dos Anjos, Nelson Viana e Olinto Silveira.
Vi Ducho Mendes tocando bandolim com algumas almas e Roque Barreto batendo o seu tambor ao ritmo de carnaval. Minha Tia Preta como sempre vestindo saia tipo Garota do Alceu, usando brincos de coco e ouro e dançando bolero com o barão Ururaí Filpi. No final da tarde fui a uma festa de santo na casa de Malaquias Pimenta, no Roxo Verde de lá.
Senti o aroma de fumo inglês e era o meu amigo Walter Lins que pitava cachimbo com Benjamin da Anglo. Negociavam uma boiada de primeira.
Jabur jogava uma partida de sinuca com Augustão da Sinuca, Lucídio Cutelo, Arnaldo Rocha, Criolo e a alma de Geraldo Monte Azul que fora trazida enquanto ele ainda dormia reafirmando assim o dito de que: “quem é do beco só aspira ao beco!” Salvador Rabib Perez aplicava ventosa quente no lombo de um caboclo que chiava que nem roda de carro de boi.
Apanhei o cavalo Fenomenal de Pedrim de Araujo para ir ao local onde ficava os barra pesadas. Faziam barulho como um poço de Kipling. Lá o maior auê de Negão da Titia, Zé do Bode, Janjo, Pererinha e Nobresa e outros mais que não decantarei os nomes. Se decantar as famílias enciumadas darão o maior pití curraleiro e podem até cometer o Haraquiri Baiano!
Em um canto alegre, Nilsinho, Jasmim, Requebra e Leopoldo Cozinheiro. Zé Saruê vendendo doses de amargosa e Joaquim Vermelho negociando carteiras de habilitação para a ida de otários aos céus (da boca da onça). E Emmanuel Pinto (171 e Pai de Santo) vendendo revólver 38 e encomendando uma firmação “a quem interessar possa”...
O encarregado do babado me mostrou vários conterrâneos que logo mais seriam mandados para baixo! Irão se estrepar no tridente de Dite, o maior ferrabrás do pedaço...

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Mensagem N°50326
De: Web Outros Data: Segunda 21/9/2009 07:54:26
Cidade: Montes Claros

Uma ponte com a Europa

Jornal "Hoje em Dia" - Manoel Hygino dos Santos

Foram apenas quatro. O número é de cidadãos nascidos na Bulgária que conheci até hoje. Se passou disso, houve algum lapso na memória. Dos que guardo lembrança muito vívida, apenas um remanesce, meio búlgaro, bastante brasileiro. O sobrevivente é Konstantin Chirstoff, nascido em Stratitzia, em 1923, filho de Christo Raeff Nedekoff e Rossa Christova. Veio para o Brasil em 1928, para exercer o ofício de horticultor, em Montes Claros. Em 1933, Rossa, dona Rosa, e os filhos se transferiram para a cidade norte-mineira, onde os rapazitos fizeram o curso ginasial.
Rayu, o primogênito, fez Engenharia Química Industrial em Belo Horizonte. O segundo, Konstantin, se formou em Medicina na UFMG, conviveu com grandes médicos e artistas plásticos. Tornou-se, no retorno, chefe do Serviço de Cirurgia da Santa Casa de Montes Claros, participando da criação da Faculdade de Medicina da cidade, depois titular da cadeira de Técnica Cirúrgica. Mas não vou agarrar-me às reminiscências. Consagrado como médico, consagrou-se também como pintor, dos maiores que o hemisfério tem presentemente. Suas mostras atraem plateias do Brasil e fora dele. Ficou como único búlgaro que ora conheço, pois Rayu morreu prematura e dramaticamente. Se são poucos os búlgaros que chegam até nós, e a recíproca poderia ser verdadeira. Mas não tanto assim. Tanto que acaba de ser publicado, em Sófia, a antologia poética "Lua da Fonte/ Elegia de Varna", do carangolense Anderson Braga Horta. O volume contou com seleção, prólogo e tradução para o búlgaro de Rumem Stoyanov.
A edição, bilíngue, a cargo da editora Ogledalo, sediada na capital búlgara, contou com apoio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e da Embaixada em Sófia. Devem-se as capas e ilustrações a Montehil Stoyanov, arquiteto e artista plástico daquela nacionalidade, residente em São Paulo. No prefácio, o tradutor, nascido em 1934, ressalta que Anderson Braga Horta é o brasileiro que mais tem feito pela divulgação da literatura daquele país nesta parte sul-americana do mundo.
Trata-se de um fato relevante, por motivos vários: o primeiro livro traduzido do búlgaro ao português, sem intermediação de outro idioma, foi a antologia "Observatório", de Liubomir Levtchev, façanha de Anderson, que se incumbiu também de redigir o prólogo "Uma Janela para a Poesia Búlgara", com seleção e tradução de Rumen. Aconteceu em 1975, na capital paulista. Quase três décadas após, em Brasília, saíram os "Contos de Tenetz", em 2004, de Yordan Raditchkov. Stoyanov recorda que, em 2005, quando o presidente Gueorgui Parvanov esteve no Brasil, em visita oficial, ele apresentou a obra durante um recepção na embaixada daquele país, Anderson o saudou pelo liame que se estabelecia. Um exemplar foi oferecido pelo visitante ao colega do Brasil, Lula da Silva. O fato não ficou isolado: "Contos de Tenetz" mereceu resenhas em revistas, jornais, suplementos literários e culturais, páginas na Internet, cartas, tudo demonstrando que portas se abriam ao mais amplo relacionamento entre duas nações, que - se distantes geograficamente - podem viver mais perto nos corações. Stoyanov sublinha que, poeta de pai e mãe (o que é absolutamente verdadeiro, ambos mineiros), Anderson foi o primeiro brasileiro a participar dos Encontros Internacionais de Escritores em Sófia. Sua atividade de poeta, ensaísta, contista, crítico literário e tradutor lhe valeu numerosos e importantes prêmios. O escritor búlgaro acrescenta: "A partir de 1972, Anderson Braga Horta toma parte da comunicação búlgaro-brasileira, e a edição de sua poesia na Bulgária é uma homenagem, ainda que modesta, pelo que fez. Sua poesia é contida, densa, contando com a sinceridade, a concentração, a força íntima, e não com ostentação, fogos artificiais verbais e truques exteriores". A poesia de Anderson e a pintura de Konstantin fazem uma ponte entre suas nações que podem ter feliz convivência.

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Mensagem N°50325
De: Correia Data: Segunda 21/9/2009 07:48:43
Cidade: Montes Claros

O bom Ucho Ribeiro está com o braço quebrado. O esquerdo. Culpa das obras de restauração da BR 135. Aconteceu que, numa das demoradas paradas, de volta a M. Claros, decidiu-se refugiar e dormir debaixo de uma árvore, à beira do caminho. Nisto, a fila de carros andou, ele foi chamado, saiu correndo, tropeçou, caiu, quebrou o cotovelo esquerdo em dois lugares. Assim, desfila - engessado.

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Mensagem N°50324
De: Alves Data: Segunda 21/9/2009 07:46:03
Cidade: M. Claros

Voltou a morar em Montes Claros o engenheiro Carlos Alberto Salgado. Nos anos 80, foi diretor geral do DER, cargo que era até superior a secretário de Estado. Indicado por Toninho Rebello, foi o responsável pela construção da estrada para Janaúba, um marco do desenvolvimento regional. Antes, havia sido diretor do DER em Montes Claros, sempre com uma atuação benemérita para a cidade. Está de volta.

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Mensagem N°50323
De: Data: Domingo 20/9/2009 21:55:19
Cidade: Moc

Ok, a temperatura venceu. O calor bateu nos 36 graus, às 3h da tarde, no aeroporto de M. Claros. A umidade despencou para 22 por cento, na mesma hora. Umidade baixa assim faz "queimar o nariz", e até sangrar. Os 3 milímetros de chuva não vieram. Voltam a ser prometidos para esta segunda-feira. O sertão está uma fornalha.

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Mensagem N°50321
De: Fernanda Data: Domingo 20/9/2009 21:23:00
Cidade: Montes Claros

Tenho acompanhado com muita frequência esse espaço no site, e tenho visto as reclamações quanto ao barulho, que os "atuais eventos" tem proporcionado a nós montes-clarenses. E não está nada correto, é totalmente uma falta de respeito, como muitos já falaram aqui. Mas lamento informar, que vem mais um evento por aí ... Agendado para o dia 27/09, e adivinhe onde??? Quem pensou na Unimontes acertou. Lá se vai mais um domingo de descanso!

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Mensagem N°50320
De: andre Data: Domingo 20/9/2009 21:20:38
Cidade: moc

Seleção brasileira de volei hospedada em Hotel fazenda da cidade dá show de simpatia com fãs nesta tarde de domingo.
Serginho, Giba e Bruno agitando a area.

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Mensagem N°50319
De: Luciana Sant´ Ana Data: Domingo 20/9/2009 17:31:55
Cidade: Moc

Para Isaías mens. 50309, que texto maravilhoso! Quisera eu que todas as pessoas de nossa querida cidade pensassem como voce, teríamos com certeza uma Montes Claros muito melhor.

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Mensagem N°50316
De: Ana Maria Barbosa Data: Domingo 20/9/2009 12:54:02
Cidade: M. Claros

(...)No confronto amistoso entre Montes Claros Funadem e Vivo Minas, que marcou a reinauguração do Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves, em Montes Claros (MG), a equipe do Minas venceu por 3 sets a zero, com parciais de 21/25, 21/25 e 44/42.(...)As duas equipes disputam, em Belo Horizonte, de 30 de setembro a 03 de outubro, o Desafio Globo Minas de Vôlei. Já o Montes Claros Funadem seguiu na noite de sábado para a Argentina, onde participa da Copa Bolívar.Na partida, o maior pontuador do Montes Claros Funadem foi o oposto Fabrício Dias. Na opinião do atleta, a partida foi importante para que o time possa aprimorar os fundamentos para as próximas competições. “Foi uma partida de alto nível, em que nos confrontamos com atletas de ponta. É uma preparação para os próximos confrontos que teremos com o Vivo Minas.”(...)O Montes Claros Funadem entrou em quadra com Rodriguinho, Acácio, Ezinho, Piá, Fabrício Dias e Thiago Brendle. Entraram Deivid, Diogo, Rodrigo Canhoto e Leozão

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Mensagem N°50315
De: Data: Domingo 20/9/2009 12:20:37
Cidade: M. Claros

A meteorologia refez a previsão do tempo para M. Claros. Agora, pode chover 3mm hoje, 3mm segunda-feira, e 3mm terça. Calor em alta.

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Mensagem N°50313
De: Santana Data: Domingo 20/9/2009 11:55:49
Cidade: Moc

Morreu em Brasília, hoje, aos 87 anos, o jornalista cearense Paulo Cabral. Foi presidente dos Diários Associados, por duas décadas. Veio algumas vezes a Montes Claros. Uma delas para inaugurar o viveiro de colibris na praça Dr. Chaves, onde hoje fica o coreto. Na época, era o coreto antigo. Falou empolgado, na presença de um Assis Chateaubriand já encarcerado por uma cadeira de rodas. Era ótimo orador e foi prefeito de Fortaleza, em 1951.

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Mensagem N°50311
De: Web Outros Data: Domingo 20/9/2009 11:37:12
Cidade: BH

Lembranças renovadas

Roberto Elísio


A oportunidade de um reencontro no último fim de semana com alguns queridos amigos de Montes Claros trouxe-me à memória duas figuras inesquecíveis daquela simpática cidade do Norte de Minas: o saudoso médico Mário Ribeiro, de quem guardo as melhores lembranças, e o também saudoso jornalista Hermenegildo Chaves - o Monzeca - ao lado de quem trabalhei por quase 20 anos, na velha redação do jornal "Estado de Minas", no tradicional número 36 da Rua Goiás. Mário, um exemplar ser humano, um idealista incorrigível. Monzeca, que era simples como a verdade, escritor e poeta, o texto mais puro que conheci ao longo de muitos anos de exercício na imprensa. Estilo primoroso, um mestre da palavra escrita.
Como tive - e tenho, para minha alegria - muitos amigos nascidos em Montes Claros, as recordações foram inevitáveis. Como dizia a frase de apresentação de um antigo programa de rádio, "uma viagem ao passado nas asas da saudade". Alguns deles já se foram, como o próprio Mário e o seresteiro, poeta e repentista João Vale Maurício. Muitos, felizmente, continuam ilustrando a cidade, à qual Maurício se referia como "o coração robusto do Sertão".
O sempre ameno Manoel Hygino dos Santos, companheiro neste HOJE EM DIA e integrante da Academia Mineira de Letras, é um deles: Paulo Narciso, jornalista e cultor irreversível de valores espirituais, outro destaque, como o ex-deputado Antônio Dias, que cultiva o norte-mineiro como um agricultor de outros tempos cultiva carinhosamente a lavoura dos seus sonhos. O advogado e também poeta Augusto Bala Doce alinha-se na mesma referência sentimental. Lola Chaves, sobrinha de Monzeca e filha do grande compositor João Chaves - o imortal autor de "Amo-te muito" - dedica-se em preservar a tradição e o encanto das serenatas. O jornalista e escritor Carlos Lindenberg, nascido em Espinosa, é autêntico montes-clarense por direito de conquista, a exemplo do também escritor, poeta e repentista Luiz de Paula, nascido em Várzea da Palma. Montes Claros, como a minha doce e suave Santa Luzia, não é apenas uma cidade. Mais: é um estado de espírito.
Do velho e muito estimado Monzeca guardo algumas histórias deliciosas, mescladas de ironia e de lirismo. Certa vez, numa dessas rodas que se fazem nas redações após o término do expediente, dona Oswaldina Nobre, que era a única mulher entre os jornalistas de então, comentava, pesarosa, a cassação dos direitos políticos do ex-presidente Juscelino Kubtscheik: "E estou com muita dó do Juscelino, coitado". Monzeca, ao lado, não se conteve: "Engraçado esse mundo. Juscelino mora num belo apartamento em Paris, consta que tem outro nos Estados Unidos, foi prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas e presidente da República. Eu nunca consegui ser nem vereador em Montes Claros. E a Oswaldina está em dó é do Juscelino". E foi andando, com seu passinho manso.

(O jornalista Roberto Elísio, nascido em Santa Luzia, foi Editor de Política e Diretor de Redação do jornal Estado de Minas)

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Mensagem N°50310
De: Rennan Data: Domingo 20/9/2009 10:59:45
Cidade: Moc

Pesquisando no site do arquiteto e urbanista Jaime Lerner que estará em Moc esta semana para fazer o projeto da área central da nossa cidade, observei alguns objetivos e missões de sua empresa, algumas falando de uma cidade ambientalmente correta. Basta sabermos se a idéia de acabar com a praça de esporte foi idéia dele ou caso não seja, se ele ira apóia a idéia de acabar com a praça de esporte. Veja abaixo alguns de seus objetivos:
Objetivos
Em grandes linhas, estas são as finalidades do Instituto Jaime Lerner:
# Constituir um banco de êxitos em soluções urbanas, de modo a facilitar o acesso das prefeituras a informações vitais para as cidades.
# Estimular uma visão de cidades ambientalmente corretas.
# Promover um permanente intercâmbio entre as cidades, de modo a disseminar as boas experiências e soluções.
# Promover cursos, debates, seminários, convenções, congressos e publicações, sobre questões de interesse das cidades e do País, reunindo especialistas brasileiros e do exterior.
# Despertar uma visão estratégica do potencial das cidades e promover a busca de soluções inovadoras que possam se refletir favoravelmente na vida das cidades e do País.

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Mensagem N°50309
De: Saulo Data: Domingo 20/9/2009 09:30:22
Cidade: Montes Claros

19/09/09 - 11h49 - "Esse barulho que vem das festas e “shows” (...), e que impede o sono e a tranqüilidade de parte da população, é uma agressão aos direitos humanos e fere frontalmente o artigo 24 da Declaração que garante a todas as pessoas o direito ao repouso"

Excelente o comentário de José Prates, este repórter que nos deixou na década de 50, há portanto 60 anos, para correr o mundo como oficial da Marinha Mercante do Brasil. Ele põe a mão na ferida, no ponto central da questão.
Não é apenas o ruído que incomoda a população – ou parte expressiva dela. Pior que o barulho, é o desrespeito reiterado da lei.
Pior ainda, é o desrespeito da lei exatamente por quem tem a obrigação, em nome da lei, de fazer cumprir a lei. Este é o ponto mais doloroso da questão. Chama-se arbítrio. Ato arbitrário.
Temos um surto crescente de barulho artificial na cidade, não o seu barulho normal, das ruas, mas barulho provocado. Os três níveis de leis do País – o federal, o estadual e o municipal – repetem a proibição, mas nenhuma das leis é cumprida. São ignoradas pelos governantes eventuais.

É preciso reiterar que o problema de barulho em M. Claros, principalmente o causado por shows em área pública, intensificou-se com a criação do carnamontes, há quase quinze anos, na primeira gestão do prefeito Jairo Ataíde.
Ele localizou um carnaval temporão no fundo da Santa Casa, o maior hospital entre Belo Horizonte e Salvador numa distância de mil quilômetros. Ignorou os valetudinários, os que, enfermados, não podiam se levantar e procurar outro lugar.
O barulho foi ampliado nos anos seguintes, passando incólume pela administração de Athos Avelino e desembarcando na atual, que teve – e ainda tem - a chance de suprimir o absurdo praticado em vias públicas, e no interesse de gerar lucros privados. (Ainda que fossem lucros públicos, seria absurdo, pois a lei não o permite).

José Prates toca no cerne do problema ao invocar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Lei Moral de toda a Humanidade, a declaração também neste ponto procura salvaguardar a Vida, a Saúde, o Sossego. Mas, entre nós, é solenemente ignorada.

Os políticos estão mais preocupados com sua sobrevivência eleitoral, do que em proteger a desvalida população, capaz de ser enganada com expedientes os mais diversos. E falo aqui em tese, e não em relação a eventuais administradores – os de agora, e os de ontem.

Desejo citar que o respeito à lei, o respeito à lei legítima, deve ser sagrado, caso contrário estaremos de volta aos tempos da barbárie.

A lei precisa ser cumprida por todos, e em especial, e em primeiro lugar, pelos administradores públicos.
De nenhuma forma, podem estes deixá-la de cumprir, ao seu talante.
Mas, lamentavelmente, sistematicamente a descumprem, adotando a satisfação do próprio interesse sobre o interesse coletivo.
E os demais entes públicos nem sempre atuam para que o transgressor seja enquadrado, e obrigado a cumprir a lei. Um disparate completo.

Permitam-me lembrar um exemplo de como é impostergável a exata aplicação do império das leis, o que ocorre de maneira singela e corriqueira nos muitos países civilizados.

No ano de 1991, em plena guerra do golfo, percorri diversos países da Europa. Viajei em aviões vazios, porque havia a promessa de explodi-los no ar, especialmente na rota mais visada da época, a que ligava Paris a Nova Iorque.
Na Alemanha, Itália e França, a nossa presença por lá, de pessoas de países tão remotos e exóticos em dias de guerra, causava espanto – pois a Europa sabe bem as dores que uma guerra produz.
Perguntavam espantados – “o que fazem tão longe de casa, quando rugem os canhões e são apontadas as armas mais destruidoras que a humanidade já viu?”.

Pois bem. Neste clima de sobressalto planetário, li ainda na Europa o relato de uma belíssima lição de cidadania. Li, naqueles dias de medo.

O homem que comandava os ataques no Golfo Pérsico, o presidente dos Estados Unidos, por sua vez enfrentava em casa, na porta da Casa Branca, uma manifestação de pacifistas.
Ele tinha poder de autorizar o maior ataque de armas de alta tecnologia que o mundo já viu, mas não tinha - felizmente não tem - poderes para impedir manifestações pacíficas na porta de sua casa. O presidente que fazia estremer a Terra com bombas, não podia calar os descontentes na sua porta!

Contudo, o vizinho tinha, tem este poder. Invocando uma prosaica lei do silêncio, o vizinho chamou a polícia, denunciou o excesso de barulho, e a lei foi imediatamente aplicada, reduzindo o ruído aos níveis permitidos.

Taí o exemplo, que o comentário de José Prates fez despertar em mim. Louvado seja ele.

Também não custa mencionar uma entrevista da Sra. Thatcher, então primeira-ministra da Inglaterra, quando visitou o Brasil.

Citarei de memória:
- Na Grã-Bretanha, ninguém está acima da Rainha. Mas a Rainha está debaixo de Deus e da Lei. A Rainha faz estritamente o que a lei lhe autoriza fazer. Nada além.

Aqui, não.
Qualquer governante, desde vereador a outro posto qualquer, acha que a lei é ele. E aplica o seu gosto particular, sobrepondo-o às leis.

Isto é intolerável. Não pode continuar.

(E o comentário de José Prates mostrou que o caso é de ação pública, e não apenas pode ser despertado por alguem que se sinta ferido no seu direito).

Senhores Promotores – Por favor, zelem pelo cumprimento da lei. Todos aguardam o momento de aplaudir

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Mensagem N°50307
De: Santos Data: Domingo 20/9/2009 08:41:40
Cidade: M. Claros

Tempo nublado, com algumas aberturas de sol. 37 graus de temperatura. Será assim o domingo montesclarense. A chuva esperada para o fim de semana já se dissipou da previsão. (Contudo, o tempo agora não está exatamente nublado - melhor dizer que está enfumaçado).

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Mensagem N°50305
De: Fábio Data: Domingo 20/9/2009 03:44:28
Cidade: Montes Claros-MG

- "Só pode ser brincadeira de mau gosto"!Acabar com a Praça de Esportes? Olhem no site: www.jaimelerner.com notarão que essa idéia vai contra aos pensamentos do Sr. Jaime Lerner. (...)

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Mensagem N°50301
De: Marden Carvalho Data: Sábado 19/9/2009 21:08:58
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Andando pela contramão.
A placa sinalizava perfeitamente: Sentido proibido! No entento ele, que aqui chamaremos apenas de condutor, resolveu seguir adiante. Foi alertado por alguns que diziam: “moço o senhor está na contramão”, mas ele nem tchum. Outros buzinavam e o nosso condutor parecia surdo.
Não obstante as vozes que tentavam alerta-lo, ele seguia desviando de um carro aqui e de um pedestre acolá. Seu fito parecia único, cortar caminho. E antes que uma tragédia maior pudesse suceder, topou ele com um camburão da polícia. Logo se descobriu que o condutor não era habilitado a conduzir. Resultado: multa e apreensão. Talvez seja até compreensivo agora entender que ele não entendia nada de sinalização.
Mudando agora de P pra C, é isso mesmo o que muitos pensaram, cacete é o que irá levar a população de Montes Claros, mais uma vez no lombo calejado. Parece que o nosso condutor ou nossos condutores, aqueles que conduzem a nossa cidade, resolveram pegar um atalho, andando também na contramão. Quero dizer, na contramão das cidades que prezam a qualidade de vida dos seus moradores. Aqui, parece que a contramão é que é a mão certa.
Será que mais uma vez o nosso condutor, irá se fazer de surdo apesar do clamor da população, que pode ser simples, pobre e sofrida, mas que não perdeu a dignidade e a lucidez? Será que ele não vê, não sabe ou simplesmente ignora? O que virá depois: a tragédia ou irá topar com as autoridades competentes?
Destruir áreas verdes, será esse o atalho para o melhor caminho? Sabemos que não. Caso a cegueira prosital seja maior que o descortinar de uma visão clara e ampla, sugiro que os dirigentes deste respeitável jornal eletrônico, comecem logo reservando o dominio “www.montescinzas.com um olhar sobre o concreto”, é o que irá acontecer com a nossa cidade e sem sombras de dúvidas, tenho isso por concreto.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°50298
De: H. Ribeiro Data: Sábado 19/9/2009 19:54:33
Cidade: BH

Aguardamos que os prestigiosos Instituto Histórico e Geográfico, o de Montes Claros e o de Minas Gerais. se pronunciem a respeito da ameaça de banimento da Praça de Esportes de Montes Claros. São dezenas de Praças de Esportes construídas na gestão do governador Benedito Valadares nas principais cidades de Minas. Caso M. Claros decida pela hipótese, inadmissível, de salgar a sua, como ficaremos em relação às demais cidades que cultuam suas praças, da mesma idade, com zelo e como jóia rara, de valor incalculável? (Não devemos esquecer que a primeira estocada contra a Praça foi do ex-prefeito Jairo Ataíde, que permitiu a sua desventração, para construir quiosques ao redor, na parte oriental que por décadas exibiu uma primorosa cerca viva de bougainvilles). Acredito que a hipótese agora posta ainda resultará em ganhos para o MCTC, pois a população terá a oportunidade de refletir na situação de abandono a que chegou este monumental acervo, reduzido a sucata por sucessivas administrações pouco cuidadosas com os interesses dos seus cidadãos, especialmente os mais jovens. O prefeito de M. Claros, depois de refletir melhor, poderá dar a volta por cima, e sair, sim, como vencedor nesta questão. Enquanto isto, aguardemos o pronunciamento do Instituto Histórico e Geográfico.

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Mensagem N°50291
De: Borborema Data: Sábado 19/9/2009 12:17:26
Cidade: M. Claros

Os "antigos" dizem que são bons os sinais de chuva para a região de Montes Claros, nestas próximas "águas". Pela meteorologia, previsão que felizmente vem acertando cada vez mais, vamos ter na próxima semana "uma semana daquelas". Forte calor, na faixa até dos 37 graus, tempo às vezes nublado e abafado, para recepcionar uma esperança de chuva - de 26 milímetros, na sexta-feira. A própria previsão do tempo diz que o serviço é razoávelmente confiável nos próximos 3 dias, e - menos - nos demais. Não custa esperar que a meteorologia acerte, ainda mais que no Sertão é grande a esperança de que chova no dia de São Miguel Arcanjo, 29 de setembro. Que ele nos proteja!

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Mensagem N°50287
De: Web - Chorografia Data: Sábado 19/9/2009 09:43:55
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 30 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)



(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°50285
De: Jornal O Tempo Data: Sábado 19/9/2009 09:24:13
Cidade: Belo Horizonte

Projeto Jaíba. Autoridades e produtores da região querem que órgão federal se responsabilize pela região - Federalização ganha força - Licenciamentos, que deveriam sair em 120 dias, demoram 30 meses
Ana Paula Pedrosa e Helenice Laguardia - A ideia de federalizar a administração do Jaíba 2 ganha cada vez mais força entre produtores e autoridades do Norte de Minas. Transferir a administração dessa etapa do projeto, hoje sob responsabilidade de órgãos do governo estadual, para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), que já administra as outras etapas, é visto como a alternativa para garantir a conclusão do projeto, hoje travado pela burocracia ambiental.
"O IEF (Instituto Estadual de Florestas) tinha que sair daqui ontem. E a Copasa também, porque Copasa é para tratar de água potável, não de irrigação", diz o prefeito de Jaíba, Sildete Rodrigues Araújo. Segundo ele, na última operação do IEF, há cerca de oito meses, os produtores foram multados em mais de R$ 3 milhões.
Em relação à Copasa, a queixa é pela cobrança de água para irrigação mesmo em áreas inativas. Nessas áreas, a taxa é de R$ 36 por hectare. Ela é cobrada até das áreas que estão inativas porque os proprietários ainda aguardam liberação do IEF para começar a produzir. A empresa ainda cobra contas retroativas a 2007 sobre áreas inativas. Os produtores reclamam que o licenciamento, que deveria sair em 120 dias, demora mais de 30 meses.
Na semana passada, a Copasa apresentou uma proposta de dar desconto de 50% nas tarifas cobradas nas áreas em desenvolvimento e inativas nas contas de outubro, novembro e dezembro, mas o termo não atendeu às aspirações dos produtores.
O prefeito de Jaíba diz que a política ambiental do Estado coloca em risco a geração de empregos na região. "Os grandes grupos não querem investir mais porque os órgãos ambientais não os deixam trabalhar", afirma. A projeção era que o Jaíba gerasse 250 mil empregos, mas o número não passa de 10 mil, prejudicando a região que é uma das mais pobres do Estado.
O membro do Conselho de Administração do Projeto Jaíba I, Ismael Oliveira Silva, está há 31 anos na região. "É muito difícil trabalhar aqui, o IEF está multando até o produtor que tem menos de cinco hectares", afirmou. Para ele, a federalização do projeto seria uma saída para resolver a situação dos produtores.
Mesmo sem atuação direta no Jaíba, o presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Alexandre Viana, conhece os dramas dos produtores do projeto de irrigação e acredita que federalizar a administração pode trazer bons resultados. "Pode tornar o Jaíba mais eficiente", avalia ele.
Como o descontentamento é geral, o diretor do Distrito de Irrigação do Jaíba 2, Eduardo César Rebelo, redigiu uma carta para o governo do Estado expondo os motivos da insatisfação dos produtores da região e pedindo a saída dos órgãos estaduais do projeto.
Investimento. Enquanto o Estado multa os produtores pelo desmatamento em áreas agricultáveis, desestimulando futuros planos de plantio, a Codevasf segue com as obras de infraestrutura para a expansão do plano de irrigação do Jaíba II. O órgão está executando obras para o prolongamento dos canais de irrigação CP3, CS19 e CS21 em 4.285 metros. O custo total será de R$ 8.112.963,21 para uma obra de 18 meses e que ficará pronta em novembro deste ano. A construção tem recursos do Ministério da Integração para levar água ao restante do Projeto Jaíba II onde ainda não tem os canais de irrigação.
IEF não fiscaliza os invasores - O prefeito de Jaíba, Sildete Rodrigues Araújo, reclama que cerca de 100 famílias invadiram uma área de aproximadamente 3.000 hectares na reserva florestal no Jaíba 1 e 2. Segundo ele, o problema ocorre há quatro anos, sem providências dos órgãos estaduais responsáveis, mais preocupados em multar os produtores do que garantir a segurança no local.
“Eles (invasores) colocam fogo, derrubam árvore e os órgãos ambientais não fazem nada”, afirma. O contraste, segundo ele, é que pequenos produtores não conseguem licença para desmatar seus lotes e produzir. “Tem lote de cinco hectares onde o IEF (Instituto Estadual de Florestas) não deixa mexer na vegetação. Enquanto isso, as áreas invadidas são desmatadas e queimadas.”
Segundo os produtores, o IEF demora para liberar o licenciamento ambiental e quando os técnicos chegam para vistoriar a área, a vegetação já está alta e passa a ser considerada de preservação.
O representante da Associação Irrigantes do Norte de Minas, Orlando Machado, diz que a área passa a ser de preservação quando a vegetação está acima de dois metros de altura. “Mas é uma avaliação subjetiva, depende do vistoriador”, diz.
O IEF se comprometeu a dar uma resposta às reclamações dos produtores na segunda-feira. APP)

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Mensagem N°50283
De: Arlen Azevedo (Ze Arlen) Data: Sábado 19/9/2009 08:02:02
Cidade: Napoli  País: Italia

Meu querido Flavão, estou neste momento com os olhos rasos d`agua ao ler a sua cronica sobre o retorno do trem de ferro para nossa Montes Claros... sinto o peito quase explodir pela lembrança... quem sabe um dia... quem sabe um dia...

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Mensagem N°50282
De: Beta TEIXEIRA Data: Sábado 19/9/2009 07:21:14
Cidade: Cabo Frio - R.J

Recebi um email de uma amiga de Montes Claros,pedindo para eu abrir o montesclaros.com,dizento-me que havia uma disc~ussão no site que talvez fosse colaborar para a pesquisa que estou desenvolvendo para uma Universidade daqui do Rio.
É doloroso,mas tenho que concordar com todas as mensagens postadas no mural sobre os "turvos ares da educação",como disse uma educadora,de fato,estão turvos, e ao que tudo indica,ficarão totalmente negros,caso nenhuma providência seja tomada.
todas as considerações publicadas aqui foram de tamanha franqueza que não me assustei em momento algum,pois, através da pesquisa que estou desenvolvendo, o que foi relatado aqui pelos i nternautas, já é do meu conhecimento.Achei sensacional a promoção dessa discussão para que a sociedade possaperceber o quant estamos indo para um caminho tortuoso,o fato de os conselhos tutelares juntamente com todos os outros que estão num patamar mais elevado,elaborarem leis e executa-las sem antes penetrar no campo onde essas leis serão aplicadas, é uma fatalidade.É tão absurda a situaçã em que se encontram as escolas, que uma determinada escola convocou algumas pessoas do consselho tutelar de um determinado estado para que fizessem uma palestra para os alunos, no intuito de que estes melhorassem no quesito disciplina,foi um terror,os alunos da escola expulssaram os conselheiros,jogaram ovos podres,tomates,pratos de merenda e ameaçaram de morte.A partir daquele dia a escola não funcionou mais, houve uma destruição total dos móveis,computadores..enfim.. as leis são elaboradas para beneficiar o aluno. Sob a ótica do aluno, o professor é apenas um "delinquente".
De qualquer modo, essas mensagens publicadas aqui enriqueceram minha pesquisa,pois sempre há algo que ainda não foi dito..
parab´nes a site pelo bom nível da discussão, isso colabora com a sociedade,para que o coletivo tomem decisãoes acertadas e coerentes.
Beta.

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Mensagem N°50279
De: Reinaldo Data: Sexta 18/9/2009 21:55:17
Cidade: Montes Claros

As crônicas de Luiz de Paula começam a fazer falta nesse Mural. Numa época como essa em que vivemos, repleta de violência, corrupção, correria, egoismo, insensatez e falta de tempo para a meditação e a fraternidade, faz-nos bem e acalma-nos a alma a leitura de seus relatos poéticos.

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Mensagem N°50278
De: Paulo Roberto Paraíso Data: Sexta 18/9/2009 18:03:17
Cidade: Maringá/PR

Sobre os comentários de Ludmila(mensagem 50274)sobre a LDB:
Digo que, com todo respeito ao Darcy Ribeiro, sem querer,através da LDB, ele forneceu tudo o que o governo da época desejava. Uma educação baseada em estatística (números) para satisfazer as exigências dos organismos internacionais, especialmente o Banco Mundial. Darcy, lá do céu, deve estar amargurado com os resultados desta malfadada LDB.

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Mensagem N°50275
De: Livia Figueiredo Data: Sexta 18/9/2009 16:52:52
Cidade: Belo Horioznte

Apesar de não conecer Monbtes Claros, acesso todos os dias esse site por achá-lo bastante útil à população.HOje percebí que, de todas as discussões permitidas aqui em alguns anos que acompanho esse site, esta sobre a educação foi a mais sensata que já vi por aqui,merece todo nosso respeito esses profissionais que estão colocando pra fora tanta coisa que existe de errado nesta area.
parabéns montesclaros.com, assim creio que voces estãod e fato contribuindo com a sociedade de Montes Claros, discussões assim devem ser publicadas, sem polêmicas ,sem agressões.Um ótimo nível.

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Mensagem N°50274
De: Ludmila Data: Sexta 18/9/2009 16:35:18
Cidade: Moc

18/09/09 - 10h46 - "...o aluno tem o direito de bater no professor, de chamá-lo de inimagináveis palavrões, de mandar (...) e os professores não podem sequer dirigir uma palavra mais áspera a um aluno, ai a briga é ferrenha; junta a família, o conselho tutelar, a secretaria de educação, a justiça, e dão o veredicto final: - o aluno tem razão, sempre"
O inquietante para nós montesclarenses é que a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, que, como o nome diz, dá o rumo da educação, teve no montesclarense senador Darcy Ribeiro o relator. Queremos acreditar que o seu modelo tenha sido desvirtuado.

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Mensagem N°50273
De: Marly Freitas Data: Sexta 18/9/2009 16:20:43
Cidade: Montes Claros

Dirijo meus cumprimentos ao monteclaros.com por permitir discussão tão sadia,sábia e necessária acerca da educação aqui em Montes Claros.De fato, muito bom quanto se tem pessoas esclarecidas e que sabem expor suas opiniões neste mural sem gerar polêmicas, como é esse caso,percebo que são pessoas de bom nível e cidadãos esclarecidos e que sabem o que querem.|Parabésn.

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Mensagem N°50272
De: José Luiz Data: Sexta 18/9/2009 16:04:49
Cidade: Belo Horizonte

18/09/09 - 15h50 - "Mais sensato seria abandonar o projeto e buscar soluções menos traumáticas para o problema do trânsito da cidade. Que, ao que consta, está nas mãos do urbanista Jaime Lerner, famoso internacionalmente por respeitar o patrimônio ecológico, marca característica da Praça de Esportes"
Esta ameaça à Praça de Esportes pode desencadear uma reação sem fronteiras contra a prefeitura de M. Claros. Uma mobilização de muitos megatons, e por muito tempo. Melhor é não fazer um absurdo destes. É uma coisa inimaginável, embora muitos, milhares, posicionem-se até a favor, incapazes de avaliar o que o MCTC representou, representa, e representará na vida da cidade. É um símbolo de M. Claros - um personagem da história, e da Vida, e não pode ser destruído. A Praça, precisa é de reviver; e não de ser as-sas-si-na-da!

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Mensagem N°50269
De: Pedro Neto Data: Sexta 18/9/2009 15:58:33
Cidade: Montes Claros

Em atenção ao Jornalista Wladir Sena, para corrigir uma informação, a Associação de Engenheiros entrou com uma representação junto ao Ministério Público quando a Prefeitura realizou aquela intervenção na Praça de esportes, reirando árvores e desfigurando a sua arquitetura. Apesar de bem sucedida e a Prefeitura sendo condenada, não teve a resultado prático, tendo em vista que, quando concluída, a obra já havia sido feita. Somente para retificar uma informação.

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Mensagem N°50267
De: Waldyr Senna Data: Sexta 18/09/2009 15:30
Cidade: Montes Claros

Atração irresistível

Waldyr Senna Batista

Esta proposta do prefeito Luiz Tadeu Leite, de transformar a Praça de Esportes em terminal rodoviário, não é original. Ela vem sendo aventada há quase trinta anos e não foi levada a cabo porque, tendo provocado repercussão negativa, desencorajou seus artífices, devido aos efeitos eleitorais catastróficos previstos.
Na última campanha municipal, o tema voltou a ser tratado, dessa vez pelo candidato Rui Muniz, que imaginou para aquele local uma espécie de jardim suspenso da Babilônia caboclo. Previa a construção de edifício de três pavimentos, que teria o terminal rodoviário no térreo, um conjunto de salas no segundo piso e, no terceiro, a réplica do que existe hoje na Praça de Esportes. Uma geringonça. De maneira geral, a maioria dos últimos prefeitos revelou alguma pretensão de utilizar aquele terreno para finalidade diferente. Sobre eles, por algum motivo, a Praça de Esportes exerceu atração irresistível. Em parte, devido às avantajadas dimensões do terreno; de outra parte, porque eles jamais souberam avaliar, na devida conta, a importância do complexo ali existente, que dá alívio à cidade sufocada pelo clima quente e espremida pelo traçado de ruas estreitas e tortuosas; e foram incapazes de atribuir a devida importância à atividade lúdica que ali se pratica. Embora corroída e relegada ao abandono, nos últimos tempos, a Praça de Esportes tem uma bela história na formação dos jovens que a frequentaram, principalmente nas décadas de 40 a 60 do século passado. Nesse período, ela revelou campeões e contribuiu, exemplarmente, para a formação da juventude sadia.
Sua construção, por iniciativa do prefeito Antônio Teixeira de Carvalho (Dr. Santos), se deu numa época em que a Prefeitura limitava-se a cuidar (muito mal, por sinal) da acomodação de bruaqueiros que vinham da roça para a feira dos sábados no mercado municipal, e do trânsito de carroças nas ruas de terra batida, desprovidas de iluminação pública e praticamente sem redes de abastecimentos de água e de coleta de esgotos.
O surgimento dela beneficiou, entre outros, dois setores: proporcionou lazer e educação para a juventude principalmente da camada pobre da população; e saneou imensa área da cidade, que se estende dali até o bairro Alto de São João, onde hoje se situa o bairro São José, na verdade um pântano que era apelidado de “Várzea”. Foi, seguramente, a mais importante realização da Prefeitura na primeira metade do século passado, compondo conjunto de obras que imortalizou o prefeito Dr. Santos, falecido em 1942 em pleno exercício do cargo. Uma obra de cunho ecológico. Apesar do assédio de vários prefeitos, a Praça de Esportes resistiu durante todo esse tempo. O único que ousou quebrar o encanto, desfigurando a planta original daquele logradouro, foi o prefeito Jairo Ataíde, que construiu quiosques na lateral da avenida Padre Chico, onde foram alojados camelôs tirados do meio da rua Cel. Joaquim Costa.
Ele se viu diante do dilema de avaliar qual seria o mal maior: deixar os camelôs onde estavam (o que era inaceitável) ou a construção dos quiosques (para o que poderia ser encontrado local mais apropriado). Essa medida teve o efeito maléfico de mostrar que aquele patrimônio público não é intocável. Não houve manifestações contrárias, nem mesmo por parte do órgão que se apresenta como protetor do patrimônio histórico do município e que, ao que se sabe, não fez o “tombamento” da Praça de Esportes, embora tenha assim procedido até com imóveis de propriedade privada.
O prefeito Luiz Tadeu Leite deu divulgação a sua proposta de suprimir a Praça de Esportes, acenando com a compensação de construção de outra, em outro local. O que não tem o poder de dourar a pílula. Mais sensato seria abandonar o projeto e buscar soluções menos traumáticas para o problema do trânsito da cidade. Que, ao que consta, está nas mãos do urbanista Jaime Lerner, famoso internacionalmente por respeitar o patrimônio ecológico, marca característica da Praça de Esportes.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°50263
De: Prefeitura Data: Sexta 18/9/2009 14:11:52
Cidade: M. Claros- MG

(...)A reinauguração do ginásio poliesportivo Presidente Tancredo Neves, e a entrega da Praça “Deputado Fernando Diniz”, neste sábado, 19, a partir das 18 horas, no bairro Monte Carmelo, ganharam destaque na coletiva do prefeito Luiz Tadeu Leite com a Imprensa de Montes Claros e Norte de Minas. (...) Foi citado que a equipe do engenheiro Jaime Lerner, ex-governador do Paraná, chega a Montes Claros segunda-feira, dia 21, quando começa a fazer estudos para reorganizar e replanejar a área central do município. Depois, o próprio ex-governador trará o projeto à cidade, quando poderão ser incluídas sugestões da comunidade. Todo o processo será discutido democraticamente com a população.
Cemitérios - A Prefeitura também já estuda a possibilidade de abrir licitação pública para a construção de novos cemitérios em Montes Claros, pela iniciativa privada. Os atuais podem esgotar a capacidade para sepultamentos dentro de cerca de 8 meses. Os critérios estão sendo estudados pelo município.
(...) e anuncia, também, a realização da primeira etapa de revitalização e urbanização do Interlagos. (...)

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Mensagem N°50262
De: Samuel Duarte Callado Data: Sexta 18/9/2009 14:00:00
Cidade: Gov. Celso Ramos-Sc

Parabenizo a Pefeitura de Moc. também a CODEMA pela formação da Patrulha do silêncio . Acredito que agora todos meus parentes e grandes amigos desta terra querida fiquem mais em paz, pois não é fácil aguentar êste tipo de situação. Aguentar vandalos e anarquistas, que não respeitam niguem. Prabenizo tambem ao Jornalista que esta apoiando os reclames da popupalação- Parabens e continuem assim.

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Mensagem N°50258
De: Prefeitura Data: Sexta 18/9/2009 13:28:23
Cidade: M. Claros

Codema vai colocar Patrulha do Silêncio de Meio Ambiente nas ruas - O Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (Codema), órgão colegiado, consultivo, deliberativo e normativo sobre as questões ambientais, realizou a sua 49ª reunião, no último dia 16/09, na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), com a presença da maioria dos seus conselheiros. Na condução dos trabalhos, esteve o presidente da entidade, o administrador Luiz Guilherme Câmara.
Na pauta da reunião do Codema, foi apresentado o modelo de carro da Patrulha do Silêncio de Meio Ambiente, assunto considerado da maior relevância pelos conselheiros. Segundo Câmara, “os cidadãos montes-clarenses estão assistindo a constantes abusos por parte de prestadores de serviço de som ambulante, com relação a altura em decibéis, causando poluição sonora, o que pode trazer prejuízos irreparáveis a audição. Queremos, com essa fiscalização, melhorar a qualidade de vida da população”.
(...)

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Mensagem N°50257
De: Vera Data: Sexta 18/9/2009 13:17:34
Cidade: Bocaiuva

Para Mensagem N° 50231,
Sou mãe e também professora de escola publica,vejo em suas palavras um retrato fiel do descaso com educação,fico triste por saber que minhas filhas esta nessa escola de faz de conta, onde achamos que ensinamos ,os pais acham que seus filhos não reprovam que por são bons de verdade...que demagogia...mas como diz um velho ditado..."Quanto mais analfabeta a sociedade,mais facil de passar para tras"..dura realidade da educação,mas sinto culpada , estamos assim por que deixamos nossos direitos para outros, não somos uma classe unida, infelizmente.Pense:O que plantamos hoje, colhemos amanhã,estes serão nossos frutos futuros.

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Mensagem N°50255
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 18/9/2009 12:37:20
Cidade: Belo Horizonte

Juiz suspende cobrança de cooperativa - O juiz Danilo Campos, da 5ª Vara Cível de Montes Claros, suspendeu a cobrança do rateio dos prejuízos de R$ 25 milhões que a Cooperativa Agropecuária Regional de Montes Claros (Coopagro) vinha fazendo desde 2008. Ele acatou a ação declaratória de inexistência de débitos apresentada por produtores rurais, que alegaram que a Coopagro estava descontando o rateio nos créditos de leite, o que configuraria confisco. A cooperativa cobrava, em média, R$ 7 mil de cada associado, para cobrir o rombo. O juiz já havia negado a liminar e, em outro processo, condenado ex-diretores da Coopagro a devolverem retiradas que fizerem, que somariam R$ 5 milhões. Ontem, o atual presidente da cooperativa, Fábio Lafetá Rebello Filho, não foi encontrado para comentar a suspensão. A cobrança foi feita por seu antecessor, Lúcio Tolentino Amaral. Na ação, os cooperados alegam que a dívida é infundada, pois a Coopagro não individualizou as perdas nem fez referência a sua origem e aos períodos de ocorrência. Alegam que a cobrança não representa rateio de perdas, mas o ressarcimento de desvios de recursos.

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Mensagem N°50254
De: Gilson Nunes Data: Sexta 18/9/2009 12:04:43
Cidade: Cuiabá/MT  País: Brasil

Montes claros está de parabéns pela reinauguração do Trem de Ferro. Eu já viajei muito de trem, na década de 70, época da Maria Fumaça. A segurança e o prazer é inigualável. Reencontrar os amigos, tomando uma cachacinha e comendo um tira-gosto, semc contar as modas de viloa que rolavam. E quem poderia esquecer as paqueras? Jamais em tempo algum alguém se lembra que a viagem de Trem de MOC à B.H./MOCé mais demorada em relação ao ônibus, pelo contrário, a viagem de Trem nos possibilita ver a natureza como ela é, respirar o ar fresco das paisagens, curtir as pessoas simples do cerrado e dos povoados que circundão os trilhos, proporcionando uma verdadeira terapia que não apenas distrai, mas que alimenta a alma. Por estas e outras é que, quanto mais demorada for a viagem, maior será o conforto espritiual. Quando eu for de MOC para B.H. ou vice-versa, vu matar a saudade...

(N. da Redação - Infelizmente, ainda não retornou o transporte de passageiros através do Trem do Sertão. A excelente crônica de Flávio Pinto é uma evocação lírica).

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Mensagem N°50252
De: José Prates Data: Sexta 18/9/2009 11:33:16
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

PERTURBAÇÃO SONORA, CRIME DE AÇÃO PUBLICA
JOSE PRATES
Lendo o moc.com. o que fazemos quase diariamente, vimos notando nos últimos dias, a constância de mensagens alusivas ao abuso de certas organizações que promovem shows noturnos em locais inadequados, produzindo barulho que afeta moradores, tirando-lhes o sono e a tranqüilidade. Falam da Camamontes, que não conhecemos e Unimontes que deve ser Universidade de Montes Claros. Se realmente, trata-se da Universidade é um paradoxo. Está contrariando a razão porque o óbvio é não ser o alvo de reclamações como perturbadora do sossego público, mas, como instituição de ensino, deve estar do lado dos reclamantes numa questão justa como esta, pois, ao que se nos afigura a situação, a certeza da impunidade pelo descaso das autoridades municipais, fecha os ouvidos dos autores da barulheira e impedem que ouçam os reclamos insistentes dos moradores.
A Declaração Universal dos Direitos humanos começa “Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão”, Esse barulho que vem das festas e “shows” promovidos pelos reclamados e que impede o sono e a tranqüilidade de parte da população, é uma agressão aos direitos humanos e fere frontalmente o artigo 24 da Declaração que garante a todas as pessoas o direito ao repouso. Essa declaração é universal e respeitada em todas as partes do mundo civilizado. No tocante ao silêncio à noite, que garante o repouso do cidadão após um dia de jornada de trabalho, cabe ao município legislar a respeito, criando lei que estabeleça regras para tal,o que geralmente fazem, com orientação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Mesmo não havendo uma legislação municipal que discipline a matéria, existe a lei das contravenções penais que em seu artigo 42 estabelece a perturbação sonora impedindo o sossego alheios como ilícito penal, sujeito, portanto, à penalidade de prisão de 15 dias a 6 mêses.

"Art. 42. Perturbar alguem o trabalho ou o sossego alheios:
I – com ruídos e algazarras
II - exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis “

Em se tratando de uma contravenção penal é um crime de ação penal pública, cabendo à polícia a repressão, do que não se tem noticias em Montes Claros. O clamor público através das mensagens no moc.com. é uma maneira de comunicação à policia que devia estar tomando medidas para fazer cessar o abuso. Está havendo um desrespeito ao direito do cidadão, flagrante, visível e constatado por todos. A policia tomou ciência através dos reclamos na imprensa local. Porque, então, não há uma providencia que faça cessar o abuso, com punição dos responsáveis? Será que alguém vai responder?

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°50247
De: THAIS Data: Sexta 18/9/2009 08:50:58
Cidade: ALMENARA MINAS GERAIS  País: BRASIL

Infelismente,quando abrir este site é entrei em seu mural lendo as mensagens uma mim sensibilizou mais foi sobre "acaba" com a praça de sport de Montes Claros,praça está que tenho tanta saudade de quando morava em moc,sinceramente não vejo vantagem em querer fazer um terminal de onibús lá sendo que apresentrar somente desvantagem porque é uns dos lugares de lazer para as familias montes clareses nos finais de semana,desvestir uma santo para vestir outro isso será um grande erro,Praça que já propocionou grandes shows e semanas de sport entre diversar escola,Hàaa que saudade daqueles velhos tempos da minha tão querida cidade de montes claros

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Mensagem N°50243
De: Melo Data: Sexta 18/9/2009 06:40:30
Cidade: Montes Claros

Educadora Luciana,meu respeito e o meu lamento pelo caos em que se encontra a Educação. Minha esposa tbm é educadora e há muito tempo afirma que os pais estão terceirizando a educação dos filhos. Fato este inadmissível, pois nada substitui a educação oferecida pela família. Como os educadores não são babás de crianças mal educadas e sem limites, ficam tolhidos em vários aspectos na formação das crianças. E estas acabam ficando sem educação nenhuma, proporcionado atos de selvageria como o descrito aqui. Hoje é comum na Educação Infantil, crianças de 3 - 4 anos que cospem na professora, avançam agressivamente e elas não podem fazer nada, pois se arriscam a processos. É realmente um caos.

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Mensagem N°50241
De: Luiz Ortiga Data: Quinta 17/9/2009 22:04:42
Cidade: Brasilia/DF

Na mensagem 50181, a grande cronista Carmen Netto, uma vez mais, demonstra a sua grande sensibilidade para as coisas de Montes Claros. De muita oportunidade,num momento de graves ameaças contra o MCTC(Montes Claros Tenis Clube) a nossa Praça de Esportes.Palavras que vieram a ser um lenitivo para a "velha guarda".Muito bom,para que as autoridades do momento, vejam com mais sensibilidade e sensatez a verdadeira dimensão do significado da Praça de Espoprtes para muitos. Fica uma pergunta, por que não um movimento visando a modernização, a atualização de equipamentos básicos (aggiornamento), visando oferecer à nossa juventude tão carente, uma bela praça esportiva, de fácil acesso e com professores de educação física para orientá-los na prática de esportes vários? O Ministério dos Esportes, cheio de dinheiro, está prometendo criar 200 praças esportivas pelo Brasil. Por que não recuperar a nossa Praça de Esportes? Montes Claros precisa voltar a competir e obter boas "performances"esportivas no cenário de Minas e do Brasil como na minha geração ( natação, volei feminino e masculino, basquete masculino, futebol, etc). Basta vontade política.

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Mensagem N°50232
De: Raquel Chaves Data: Quinta 17/9/2009 17:05:39
Cidade: Montes Claros

Viagem pelas ruas de Montes Claros, no 7 de Setembro

Raquel Souto Chaves

“Nessa casa bendita, onde impera de Jesus o Evangelho tão puro, vive um povo feliz que próspera e prepara da pátria o futuro, eia, pois, jovens filhas do norte, trabalhai por honrar a bandeira de um Brasil senhoril, bom e forte, a pulsar nesta terra mineira”...

Cantando o hino do Colégio Imaculada Conceição encerramos a aula de educação artística de irmã Rosita. No pátio do Colégio, dona Lígia, professora de educação física, nos aguarda para o derradeiro ensaio da “Parada do 7 de Setembro”.
São 7 horas da manhã.
Acordo, tomo uma boa ducha. O uniforme de gala, engomado e bem passado por Regina de vó Ninha, dependurado na porta, alerta para o horário. Cuidadosamente, começo a vestir a farda branca e azul marinho. A meia ¾, o par de luvas e a boína foram encomendados de Belo Horizonte, por minha.mãe. A saia de tergal azul marinho, plissada por Tiana Vasconcelos, mãe de Estefânia, está linda. A gola de marinheiro, azul arrematada com sutacho branco, e a blusa branca de mangas longas, feitas por Zulma Barbosa, caíram como uma luva. O sapato preto, de verniz, meu pai comprou na Andréa Calçados, de Ruy Pinto . Perfumada, de cabelos escovados, de espírito patriótico, chego ao Colégio a tempo de responder a chamada. A disposição na fila para o desfile é por ordem de tamanho. Os pelotões, este ano, estão impecáveis.
Na frente, Mêra, Margarete Braga e Mariza Nobre, com as bandeiras do Brasil, de Minas e de Montes Claros, estão prontas para puxar o desfile. Graycinha, de Grayce Vieira, Maria José Maldonado, de Mary, Mônica, de Miguelzim, Maria Luíza, de Dedeto e Lucizinha, Márcia, de João Barrigudo, Eneida e Neila, de Dr. Simeão e dona Terezinha, Sônia de Bié e dona Anita, Marcinha, de Dr. Lorenzo, Carlina e Regina, de Maria Clara Leal, Luciana, de Dr. António Augusto Athayde, Andréa, de Roberto e Cleonice Laungton, Mônica Versiani, Joyce, de tia Rosalva e tio Zé Estevam, Jane, de Lagoa dos Patos, kênia Medeiros, Tânia, de Zulma, Olga Maria e Danuza, de tia Amélia e tio Zé Souto, Raquel, de seu Lineu e dona Cristina Vasconcelos, Jane e Maria Helena Loyola, Isabel, de dona Julieta, Clarete, de seu Wilson e dona Duduca, Lídia, Isabela e Taís, de dona Agmar, Vanessa, de Dr .Dílson e dona Edna Godinho, Simone e Evana, de Edílson e Aparecida Brandão, Ivana, Maria Clara e Cláudia, de Marília e Roberto Rebello e eu - separando os pelotões -, formamos o maior e o mais organizado deles. O apito estridente de dona Ligia avisa que o desfile vai começar.
A fanfarra, composta por alunas dos cursos de Secretariado e Magistério, está afinadíssima este ano. Descendo a Avenida Mestra Fininha, os alunos do Colégio Dulce Sarmento, coordenados por Marcelino Paz do Nascimento, dão um show de afinamento. Félix Richard, mestre de cerimônias no alto do palanque oficial, armado defronte à Prefeitura na Avenida Coronel Prates, anuncia a abertura da Semana da Pátria pelo prefeito Toninho Rebello.

Depois de longo discurso, ouvimos a execução do Hino Nacional pela Banda do Décimo Batalhão. A cerimônia prossegue com os Grupos escolares e Colégios sendo anunciados por ordem alfabética. Primeiro, os grupos - Grupo Escolar António Gonçalves Chaves, Grupo Escolar Deolinda Ribeiro (Eduardo, meu irmão, desfila vestido de príncipe, encenando a história da Independência do Brasil), Grupo Escolar Dom João António Pimenta, Grupo Escolar Francisco Sá , Grupo escolar Vidinha Pires ... Em seguida, os colégios: Abgar Renault, CB Moc, Escola Normal, Imaculada Conceição, Polivalente, São José (Marista), São Norberto (do Padre Murta. Lay, o terceiro lá de casa toca bumbo na fanfarra) e Tiradentes, da Polícia Militar.
Encerrando a parada, o Exército Brasileiro marcha com força.

Nós, crianças e adolescentes, seguimos marchando. Na esperança de realmente sentirmos o Brasil, algum dia, transformar-se num lugar bom e feliz. ”Pátria amada, Brasil “.

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