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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024

Pai e madrasta foram a festa, um dia após a morte do filho, que teria sido dopado antes da injeção final

Quinta 17/04/14 - 9h

O médico Leandro Boldrini e a enfermeira Graciele Boldrini foram a uma festa no dia seguinte à morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, no Rio Grande do Sul. Os dois estão presos temporariamente junto com amiga do casal, a assistente social Edelvania Wirganovicz, por suspeita de participação no crime. De acordo com o atestado de óbito, Bernardo foi morto no dia 4 de abril. No dia seguinte, o casal compareceu à festa no município de Três de Maio, a 85 km de Três Passos, onde a família residia.
ENDOSCOPIA
No dia 6 de abril, o pai médico registrou na polícia a ocorrência de desaparecimento do garoto, cujo corpo foi encontrado 10 dias depois, na segunda-feira passada, em um matagal. De acordo com a polícia, o garoto foi morto com injeção letal, o que ainda deverá ser confirmado pela perícia. A investigação também vai apurar se a criança foi dopada antes de morrer. Segundo a delegada responsável pela investigação, a Polícia Civil diz ter certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumiço do menino. A polícia avalia a informação de que teria sido aplicada no menino uma dose excessiva de analgésico usado para endoscopia. O pai, Leandro Boldrini, de 38 anos, é médico cirurgião e dono de clínica.

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