Nepal, ao pé do Monte Everest, tem protestos e derrubada violenta do governo, após bloqueio das redes sociais. (Veja imagens no @montesclaroscom, o Instagram da 98FM, no facebook Montesclaroscom Radiomoc e no whatsapp montesclaros.com)
Terça 09/09/25 - 15h38
As manifestações foram motivadas por uma tentativa de bloqueio de 26 redes sociais tomadas na semana anterior — medida criticada como censura e que desencadeou revolta, principalmente entre os jovens da geração Z.
Protestos liderados por integrantes da Geração Z, mobilizados pelas redes permitidas como TikTok e Viber, resultaram em incêndios em prédios públicos e ataques contra residências de autoridades.
As forças de segurança reagiram com uso de munição real, gerando intensos confrontos.
Após os violentos protestos, o governo revogou imediatamente a restrição às redes sociais.
O ministro do Interior, Ramesh Lekhak, apresentou sua renúncia por assumir responsabilidade pelas mortes.
A renúncia marca o fim do mandato iniciado em julho de 2024.
O regime foi marcado por insatisfação geral, diante da corrupção, desemprego entre os jovens e recessão econômica, em um país onde mais de 20% da população vive na pobreza.
MÍSTICO
O Nepal é um país do sul da Ásia, extremamente místico, localizado entre a China e a Índia, sem saída para o mar. Tem cerca de 30 milhões de habitantes e a capital é Catmandu. É conhecido por abrigar a maior parte da cordilheira do Himalaia, incluindo o Monte Everest, o ponto mais alto do planeta.
O regime político é o de república federal democrática, estabelecida em 2008 após o fim da monarquia. O país possui uma grande diversidade étnica, cultural e religiosa, sendo o hinduísmo a religião predominante, seguido pelo budismo.
A economia é baseada principalmente na agricultura, no turismo de montanha e nas remessas enviadas por nepaleses que trabalham no exterior, que representam uma parte fundamental do PIB.