Investigações sobre o esfaqueador de Bolsonaro se estenderam a M. Claros e Polícia Federal pede mais 15 dias de prazo. Candidato teve febre

A Polícia Federal pediu mais 15 dias para concluir o inquérito sobre a punhalada contra o candidato Bolsonaro, dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, ato assumido pelo montes-clarense Adélio Bispo, de 40 anos, preso em flagrante. A justificativa é de que o prazo é necessário para o “encerramento de diligências indispensáveis”.
MOTIVAÇÕES
“Com tais elementos probatórios a serem recolhidos nas próximas semanas, a PF pretende avançar no sentido de caracterizar a autoria e materialidade do ato criminoso, bem como determinar as motivações do agressor e delimitar eventuais co-participações”, adiantou a Polícia Federal em nota.
INTERROGATÓRIOS
38 pessoas já foram entrevistadas, 15 depoimentos formais de testemunhas foram tomados e o réu confesso foi submetido a 3 interrogatórios.
Montes Claros
As investigações foram feitas em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Pirapitinga, Belo Horizonte e Florianópolis. Aguarda-se o resultado da quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático.
FEBRE
O Hospital Albert Einstein divulgou nota nesta tarde em que comunica que o candidato Bolsonaro teve febre:
"Devido à elevação da temperatura (37,7 °C), foi realizada uma tomografia computadorizada de tórax e abdômen que evidenciou pequena coleção de líquido ao lado do intestino. Foi submetido a uma drenagem dessa coleção guiada por imagem, sem intercorrências. Está com dreno no local e evolui sem dor", diz o texto.