Vistoria dos Bombeiros estava vencida, mas interdição foi descartada. Agora, ninguém sabe quantos morreram entre os 400 moradores

Inquérito do Ministério Público que apurava riscos no edifício que desabou no centro de São Paulo foi arquivado em 18 de março deste ano, há 45 dias, sem determinar medidas.
REABRIR
Após o desabamento, o Ministério Público decidiu reabrir o inquérito. A investigação foi aberta em 2015 para avaliar "possível existência de risco no imóvel".
VENCIDO
O Ministério Público afirmou em nota que, ao longo de 2 anos e 7 meses de investigação, os órgãos públicos incumbidos de fiscalizar o edifício que desabou – em especial a Defesa Civil de São Paulo e a Secretaria Especial de Licenciamentos– informaram que, "a despeito do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) estar vencido, não havia risco concreto que demandasse sua interdição".
ESTRUTURA
O fogo começou por volta da 1h30 no 5º andar e se espalhou pela estrutura. O fogo atingiu outros 2 prédios vizinhos, mas sem risco de desabamento. Moravam no edifício cerca de 150 famílias, mas não se sabe quantas pessoas estavam no prédio no momento do incêndio e quantas morreram. O jornal El Pais fala que moravam lá 400 pessoas.