Sob pressão, Supremo começa a decidir, hoje, 390 mil processos que pedem correção da poupança nos planos econômicos

O Supremo Tribunal Federal marcou para hoje o início do julgamento sobre a correção de cadernetas de poupança que podem ter sido remuneradas com valores menores na transição dos planos Bresser, Collor 1, Collor 2 e Verão. O STF vai decidir se os bancos devem arcar com as perdas sofridas pelos aplicadores na caderneta de poupança nos planos econômicos elaborados pelo governo. A decisão desse julgamento deverá ser seguida pelos juízes e tribunais em cerca de 390 mil processos semelhantes em todo o país. Órgãos de defesa dos consumidores, como o Idec, alegam que os planos foram instituídos em uma data e tiveram efeitos retroativos, o que feriu contratos já celebrados e prejudicou parte da população. Os bancos questionam essa versão e dizem que cumpriram determinações previstas em lei e que não receberam benefícios.