Ministério Público pede nova prisão para médica acusada de acelerar mortes em UTI de Curitiba

O Ministério Público entrou com novo pedido de prisão da médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar a morte de pacientes de uma UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, Paraná. A médica teve a prisão preventiva revogada na última quarta-feira. Segundo os promotores, em liberdade, Virgínia Souza poderia exercer pressão sobre as testemunhas. Os promotores também informaram que vão investigar o possível envolvimento da diretoria do Hospital Evangélico de Curitiba na morte dos pacientes. Os integrantes da diretoria do hospital foram substituídos na semana passada. O advogado de Virgínia Souza afirma que não há provas contra a médica, e que ela permanece em casa, sem oferecer qualquer risco para a investigação. O auditor do Ministério da Saúde e coordenador da sindicância aberta no hospital para investigar as denúncias, Mário Lobato, acredita que o número de mortes supera as 7 citados na denúncia. Segundo Lobato, foram identificados 20 casos semelhantes e outros 300 ainda precisam ser analisados.