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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

Omissão da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros na tragédia de Santa Maria agora será investigada pelo Ministério Público

Quarta 30/01/13 - 7h

O Ministério Público do Rio Grande do Sul abriu inquérito para apurar se houve falhas e omissões da prefeitura de Santa Maria e do Corpo de Bombeiros na fiscalização da boate Kiss, onde ocorreu o incêndio que já matou 235 jovens. O delegado do caso Marcelo Arigony disse que a boate apresentava uma série de irregularidades e não poderia estar funcionando. Ele enumerou problemas que deveriam ter impedido o funcionamento da boate, entre eles superlotação frequente e saída de emergência insuficiente. Segundo o delegado, a fiscalização sobre o empreendimento foi ineficiente e colaborou para a ocorrência da tragédia. A casa estava sem alvará de funcionamento da prefeitura desde 31 de março e sem permissão dos bombeiros desde 14 de agosto. A polícia já descobriu também que a banda usou fogos de artifício proibidos para ambientes fechados, que custavam R$ 2,50. Os fogos próprios para uso em boates custam R$ 70. Decreto do governo gaúcho determinava que as boates do estado tivessem duas portas de saída. Bombeiros e prefeitura, que se eximem de culpa, autorizaram o funcionamento da Kiss sabendo que ela só tinha uma saída.

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