Atacante Adriano reclama de preconceito, chora e desabafa: "na favela, sou eu mesmo"

Dias depois de ter o contrato rescindido com o Flamengo por indisciplina, o atacante Adriano comentou sobre suas constantes aparições na comunidade da Vila Cruzeiro, no Rio. Adriano disse que sente muita falta do pai, morto em 2004, e afirmou que na favela não sofre julgamento preconceituoso."É muito complicado para mim. Meu pai, quando morreu, falou só uma coisa para mim: ´Adriano, seja você mesmo´. E eu sou o que eu sou, muito pelo meu pai", disse o atacante, chorando. "Todo mundo me julga porque eu vou na minha comunidade. Sabe porque? Porque na Barra (da Tijuca) eu não posso tomar cerveja porque eu sou embriagado. Aqui eu sou como todo mundo”, desabafou Adriano.