Estagiária que injetou café com leite em idosa acusa que sua supervisora usava o celular na hora

A estagiária Rejane Telles, de 26 anos, que injetou café com leite na corrente sanguínea de Palmerina Ribeiro, de 80 anos, que morreu domingo passado, no posto médico de São João de Meriti, Rio de Janeiro, disse à polícia que a técnica em enfermagem responsável pela orientação estava usando celular na hora do atendimento à idosa. Sem receber a devida orientação, a estagiária confundiu a sonda com um acesso venoso e aplicou, por duas vezes seguidas, café com leite na corrente sanguínea da mulher. A estudante estava há apenas três dias no estágio e contou também que nunca havia ministrado medicação em pacientes. A Secretária de Saúde de São João de Meriti, Patrícia Coelho, disse que duas técnicas de enfermagem que trabalhavam no leito onde a idosa faleceu já foram exoneradas. Segundo a secretária de saúde, uma sindicância foi instaurada para apurar a responsabilidade pela morte. Uma enfermeira, responsável pelos estagiários, também foi exonerada.