Presidente do Paraguai decide não ir ao Senado se defender; processo de impeachment será votado agora à tarde

O presidente paraguaio, Fernando Lugo, decidiu não ir ao Senado onde será votado o seu impeachment agora à tarde. Seus advogados já estão no local e serão os responsáveis por defender o ex-bispo que corre o risco de perder seu mandato, acusado de ser o responsável por confrontos por causa de terras. O presidente paraguaio vai acompanhar da sede do governo a votação no Senado junto com chanceleres da União das Nações da América do Sul (Unasul). Membros de seu gabinete, no entanto, estão no Congresso. Hoje, Lugo entrou com uma ação contra o julgamento, alegando inconstitucionalidade e questionando a parcialidade dos senadores que votarão seu impeachment. Durante a madrugada, o presidente do Paraguai afirmou que o processo é uma tentativa de golpe. Para destituir Lugo, a oposição precisa de 30 votos. O presidente só tem o apoio de três senadores dos 36 que compõem a Câmara alta.