Contradições podem levar a novo depoimento de enfermeira que matou o marido milionário

As contradições entre o depoimento de Elize Matsunaga e os laudos da perícia sobre a morte e o esquartejamento do diretor executivo da Yoki Marcos Matsunaga podem levar o Ministério Público de São Paulo a pedir um novo depoimento à polícia, segundo a assessoria de imprensa da Promotoria. Hoje, o promotor José Carlos Cosenzo, do 5º Tribunal do Júri da capital, analisa o inquérito policial e deverá apresentar denúncia contra Elize no máximo até quarta-feira. Após a denúncia à Justiça, o caso passará para as mãos de um juiz, que poderá pedir a prorrogação da prisão preventiva de Elize, que termina na próxima quinta-feira, para que ela aguarde o julgamento presa. Elize deverá responder por homicídio doloso triplamente qualificado, incluindo motivo torpe (vingança), impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel. As qualificadoras podem agravar a pena da acusada, que também responderá por ocultação de cadáver. Elize matou o marido milionário, picou o corpo e pôs em malas.