Juízes pedem investigação da corregedora, acusada de quebrar o sigilo de 200 mil magistrados, servidores e parentes

Acusada por associações de magistrados de quebra de sigilo bancário e fiscal de mais de 200 mil juízes, servidores e seus parentes, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, negou e chamou as entidades de mentirosas. Segundo Eliana Calmon, por trás da crise no Judiciário está um movimento corporativista para enfraquecer o Conselho Nacional de Justiça. "Esse é o ovo da serpente", disse Calmon, que deflagrou a crise em setembro ao dizer que havia "bandidos de toga" na magistratura. Logo após as declarações de ontem feitas por Eliana Calmon, associações representativas de juízes decidiram pedir que o Conselho Nacional de Justiça investigue a corregedora por suspeita de quebra de sigilo de juízes investigados. Para Eliana, essas associações são "maledicentes e mentirosas”.