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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de setembro de 2024

Camareira admite que mentiu, mas repete que foi abusada pelo ex-diretor do FMI; Dominique pode voltar a ser candidato à presidência da França

Sábado 02/07/11 - 7h

Após admitir ter mentido sobre parte de seu testemunho e sobre inúmeros outros fatos em sua vida passada, a camareira que acusa Dominique Strauss-Khan reiterou que foi vítima de abuso sexual pelo ex-chefe do FMI. Seu advogado disse que ela (uma imigrante de Guiné, na África) mantém as acusações e que o "essencial não mudou". As declarações do advogado chegam depois da audiência em que o ex-diretor do FMI, que estava há um mês e meio em prisão domiciliar, foi libertado sem fiança, o que indica que as acusações são menos graves do que as inicialmente apresentadas. Caso a nova versão dos fatos seja confirmada em audiência, a tese defendida pela defesa de Strauss-Khan de que a relação sexual teria sido consensual deve ganhar força. Strauss-Kahn, de 62 anos, foi preso em 14 maio sob suspeita de abuso sexual, tentativa de estupro, ato sexual criminoso, aprisionamento ilegal e toque violento contra a camareira de 32 anos num luxuoso hotel de Nova Iorque. O ex-diretor do FMI nega as acusações.Com a reviravolta do caso, Dominique recupera seu favoritismo entre os candidatos do Partido Socialista à presidência da França.

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