Detetive é condenado a 14 anos de prisão pela morte de ex-modelo; citação de políticos aumentou repercussão do caso

Depois de 14 horas de julgamento, o detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho foi condenado, na madrugada de hoje, a 14 anos de prisão pelo assassinato da ex-modelo e ex-namorada Cristiana Aparecida Ferreira (foto). A ex-modelo foi encontrada morta no quarto de hotel em Belo Horizonte em agosto de 2000. Inicialmente, a causa da morte apontava suicídio. A pedido da família, o Ministério Público reabriu as investigações e, em 2002, nova perícia confirmou homicídio. Ex-namorado da modelo, o detetive foi denunciado como autor do assassinato por asfixia e envenenamento, além de agressão física. O juiz que presidiu o julgamento determinou que Reinaldo cumpra a pena em regime fechado. Porém, como é réu primário e tem bons antecedentes, o juiz autorizou que o detetive aguarde o julgamento de recurso em liberdade. O julgamento teve grande repercussão, devido a suspeitas lançadas contra políticos influentes de Minas, entre eles um ex-governador, um ex-presidente da Cemig e um ex-ministro de Estado.