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montesclaros.com - Ano 26 - segunda-feira, 2 de junho de 2025

Junho começou hoje com aumento da energia elétrica da "bandeira vermelha", e mais 7,36% na tarifa em Minas, devido ao reajuste da Cemig. Veja como vai ficar a sua conta e previna-se

Domingo 01/06/25 - 9h20

Desde este domingo, 1º de junho, os consumidores brasileiros enfrentarão um aumento na conta de luz devido à ativação da bandeira tarifária vermelha patamar 1 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A medida implica em um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, afetando diretamente o custo da energia elétrica para residências e empresas .

A decisão da Aneel foi motivada por projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que indicam um cenário de chegada de água abaixo da média nos reservatórios hidrelétricos do país.

Com a redução na geração de energia proveniente de fontes hidrelétricas, mais baratas e predominantes no Brasil, torna-se necessário o acionamento de usinas termoelétricas, que possuem custos operacionais mais elevados .

Em maio, a bandeira amarela já havia sido acionada, resultando em um aumento de até 3% na conta de luz.

Com a mudança para a bandeira vermelha patamar 1, o impacto pode chegar a até 8% no valor final da fatura, dependendo do consumo .

Importante que os consumidores adotem medidas para reduzir o consumo de energia elétrica, como o uso consciente de eletrodomésticos, aproveitamento da luz natural e manutenção preventiva de equipamentos.

Essas ações não apenas contribuem para a diminuição dos gastos individuais, mas também auxiliam na preservação dos recursos naturais e na sustentabilidade do sistema elétrico nacional .

MINAS

Além disso, e desde o dia 28 de maio, os consumidores atendidos pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) começam a sentir os efeitos do reajuste tarifário aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O aumento, que entrou em vigor em 28 de maio, impacta mais de 9,4 milhões de unidades consumidoras no estado.

Para os clientes residenciais, o reajuste é de 7,36%.

Já os consumidores beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), cerca de 1,5 milhão de famílias de baixa renda, terão um acréscimo menor, de 2,02%, devido à isenção de encargos como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) .

Os consumidores industriais e comerciais, atendidos em alta tensão, enfrentarão um aumento médio de 9,45%.

Para os clientes em baixa tensão, que incluem residências, pequenos comércios e serviços, o reajuste médio é de 7,03% .

O principal fator que contribuiu para o reajuste foi o aumento dos encargos setoriais, que representaram 4,63 pontos percentuais do novo valor.

Esses encargos financiam políticas públicas no setor elétrico, como a universalização do serviço, a tarifa social, o incentivo às fontes renováveis e o desenvolvimento energético dos estados .

De acordo com a Cemig, os consumidores perceberão o reajuste total a partir da fatura de junho, com vencimento em julho, pois o consumo será dividido entre os períodos anterior e posterior ao aumento .

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