Desocultada a verdadeira causa da morte de mulher (de 21 anos) no Norte de Minas, 2 dias após o Natal, declara a Polícia Civil: "...os dois haviam se relacionado meses antes, mas a vítima decidiu romper e começou a se envolver com outra pessoa"
Segunda 24/03/25 - 13h1110h36m, segunda-feira, da Polícia Civil:
PCMG conclui investigação de feminicídio no Norte de Minas
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação sobre o feminicídio de uma jovem em Taiobeiras, no Norte de Minas. O crime ocorreu em 27 de dezembro de 2024, e o suspeito tentou encobrir o homicídio simulando um suicídio. No entanto, a perícia e os depoimentos de testemunhas desmontaram essa versão.
O homem foi identificado e preso três dias após o crime.
O inquérito foi instaurado no dia seguinte ao fato, quando familiares e a cena do crime levantaram indícios de que a morte não havia sido autoinfligida. Em 30 de dezembro, o suspeito foi localizado e preso, e com ele foi encontrado o celular da vítima. Durante a abordagem, ele confessou o crime.
As investigações contaram com depoimentos de testemunhas, laudos periciais e uma reprodução simulada, que esclareceram a dinâmica do feminicídio. O laudo de necrópsia confirmou que a vítima morreu por asfixia, evidenciando a ação violenta do suspeito.
De acordo com a delegada Mayra Coutinho, o suspeito foi até a casa da vítima na noite do crime sob o pretexto de discutir uma suposta dívida relacionada a uma bicicleta, justificativa que não se comprovou.
As apurações indicaram que os dois haviam se relacionado meses antes, mas a vítima decidiu romper e começou a se envolver com outra pessoa.
A motivação do crime pode estar ligada ao fato de o suspeito não aceitar o término e agir movido por ciúmes.
Testemunhas relataram que o homem perseguia a vítima, insistia em manter contato e demonstrava comportamento obsessivo. Dias antes do crime, ela chegou a pedir a uma amiga para dormir com ela, temendo ficar sozinha.
Durante uma discussão no quarto da jovem, ele a asfixiou e depois tentou encobrir o crime simulando um suicídio.
O corpo foi encontrado pela mãe da vítima no dia seguinte, suspenso por uma corda amarrada ao telhado da casa.
Diante das provas, o suspeito foi indiciado por feminicídio qualificado, por asfixia, e por fraude processual, por ter alterado a cena do crime. "Se condenado, pode pegar mais de 40 anos de prisão", destacou a delegada.
O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e está à disposição da Justiça.
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13h53m, segunda-feira, do jornal Estado de Minas:
Homem que simulou suicídio da ex pode ser condenado a 40 anos de prisão
O laudo de necrópsia confirmou que a vítima morreu por asfixia, evidenciando a ação violenta do suspeito
Ivan Drummond
A Polícia Civil (PCMG) concluiu o inquérito de um feminicídio registrado em Taiobeiras, no Norte de Minas Gerais, que ocorreu em 27 de dezembro de 2024. O suspeito, que tentou encobrir o assassinato simulando um suicídio, acabou preso três dias depois.
As investigações tiveram início no dia seguinte ao crime, quando parentes da vítima denunciaram que ela teria sido assassinada, e não colocado fim à própria vida.
O local onde o corpo foi encontrado dava a impressão de que se tratava de suicídio. No entanto, os familiares levantaram suspeitas sobre o ex-namorado da jovem, que foi preso em 30 de dezembro. Com ele, foi encontrado o celular da vítima. Dessa forma, ele acabou confessando o crime.
A delegada Mayra Coutinho presidiu o inquérito. Foram tomados depoimentos de várias testemunhas. Também foram anexados à investigação laudos e foi feita uma reconstituição do crime, que revelou a dinâmica do feminicídio.
O laudo de necrópsia confirmou que a vítima morreu por asfixia, evidenciando a ação violenta do suspeito.
A delegada conta que, na noite do crime, o suspeito foi até a casa dela sob o pretexto de discutir uma suposta dívida relacionada a uma bicicleta, o que não se comprovou.
As apurações indicaram que os dois tinham se relacionado meses antes, mas a vítima decidiu romper e começou a se envolver com outra pessoa. A motivação do crime seria, então, o fato de o suspeito não aceitar o término e agir movido por ciúmes.
Testemunhas relataram que o homem perseguia a vítima, insistia em manter contato e demonstrava comportamento obsessivo. A vítima, dias antes do crime, chegou a pedir a uma amiga, para que dormisse com ela, em sua casa, pois temia ficar sozinha.
Na noite do crime, os homem e a vítima discutiram no quarto da jovem, quando ela foi asfixiada. Para tentar encobrir o crime, o homem tentou simular um suicídio, amarrando uma corda no pescoço da vítima, que foi pendurada no telhada da casa.
O corpo foi encontrado pela mãe dela, no dia seguinte. Diante das provas, o suspeito foi indiciado por feminicídio qualificado, por asfixia, e por fraude processual, por ter alterado a cena do crime. “Se condenado, ele pode pegar mais de 40 anos de prisão”, diz a delegada.
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18h45m, segunda-feira, do jornal O Tempo, de BH:
PCMG indicia homem que asfixiou mulher e simulou morte por suicídio no Norte de Minas
Perícia e testemunhas foram essenciais para que a instituição desmentisse a versão apresentada pelo suspeito
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, nesta segunda-feira (24 de março), o homem que matou uma jovem por asfixia e tentou encobrir o crime simulando um suicídio em Taiobeiras, no Norte de Minas, no dia 27 de dezembro de 2024. Conforme a instituição, a perícia e os depoimentos de testemunhas foram essenciais para desmentir a versão apresenta pelo suspeito inicialmente. Ele foi preso três dias após o feminicídio.
quando familiares e a cena do crime levantaram indícios de que a morte não havia sido por suicídio. "No dia 30 de dezembro, o suspeito foi localizado e preso, e com ele foi encontrado o celular da vítima. Durante a abordagem, ele confessou o crime", explicou a instituição.
Segundo a Polícia Civil, as apurações contaram com depoimentos de testemunhas, laudos periciais e uma reprodução simulada, que esclareceram a dinâmica do feminicídio. Além disso, a instituição aponta que o laudo de necrópsia confirmou que a jovem morreu por asfixia, fator que evidenciou a violência do suspeito.
A dinâmica do crime
A PCMG indicou que o homem foi até a residência da vítima na noite do crime, sob o pretexto de discutir uma suposta dívida relacionada a uma bicicleta, justificativa que não se comprovou.
"As apurações indicaram que os dois haviam se relacionado meses antes, mas a vítima decidiu romper e começou a se envolver com outra pessoa. A motivação do crime pode estar ligada ao fato de o suspeito não aceitar o término e agir movido por ciúmes", afirmou a instituição.
A Polícia Civil ressaltou que testemunhas disseram que o homem perseguia a vítima, insistia em manter contato e demonstrava comportamento obsessivo. "O corpo foi encontrado pela mãe da vítima no dia seguinte, suspenso por uma corda amarrada ao telhado da casa. Diante das provas, o suspeito foi indiciado por feminicídio qualificado, por asfixia, e por fraude processual, por ter alterado a cena do crime. Se condenado, pode pegar mais de 40 anos de prisão", pontuou a PCMG.