Após o Brasil renovar veto de Bolsonaro para entrada da Venezuela nos Brics, governo de Maduro expressa "indignação e vergonha". Putin tomou o lado da Venezuela

A Venezuela, por meio de um comunicado do governo, expressou "indignação e vergonha" pela decisão do Brasil de não apoiar sua entrada no bloco dos Brics.

A declaração afirma que o Itamaraty, manteve o “veto” aplicado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo o governo venezuelano, representa uma “agressão imoral” ao país.

Maduro acusa o Brasil de reproduzir políticas de exclusão e intolerância alinhadas aos interesses ocidentais, afastando, por ora, a possibilidade de integrar a organização das economias emergentes.

Embora o presidente Lula tenha reatado relações diplomáticas com a Venezuela após a posse, os laços esfriaram após as eleições presidenciais de julho, cujo resultado é contestado.


Celso Amorim, assessor internacional do presidente Lula, também se manifestou contra a inclusão da Venezuela nos Brics.

A decisão final permite a entrada de outros países latino-americanos, como Cuba e Bolívia, mas excluiu a Venezuela.

RÚSSIA


´Nossas posições não coincidem com as do Brasil em relação à Venezuela´, resumiu Putin, sobre entrada do país nos Brics


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