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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 13 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°61011
De: H. Santos Data: Sexta 3/9/2010 11:36:49
Cidade: Montes Claros

A prefeitura doou lote no bairro Ibituruna para a construção da sede própria da Justiça do Trabalho em M. Claros, permitindo a criação da 4ª Vara. Até aqui,a Justiça do Trabalho funciona em área central da cidade, em imóvel alugado. Contudo, seria prudente reexaminar a localização. O bairro Ibituruna fica em área residencial, servida de acesso limitado, pois depende basicamente de duas pontes. Transferir um órgão de grande demanda de pessoas para área residencial pode não ser a melhor solução, ainda mais se a iniciativa é do poder público, que deveria ser o primeiro a ordenar a ocupação urbana, não misturando áreas residenciais com espaços de serviço público, notoriamente de muito movimento. A prefeitura dispõe de outros muitos terrenos de localização mais adequada, tanto para os moradores de área residencial como para aqueles que recorrem à Justiça do Trabalho, em grande número. É apenas questão de bom senso. A continuar como vai, a própria prefeitura vai estragar mais uma área eminentemente residencial de M. Claros. Ainda é tempo de rever mais um equívoco que o tempo confirmará, caso não seja evitado.

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Mensagem N°61010
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sexta 3/9/2010 11:27:42
Cidade: Montes Claros

A BALADA DE TONY BOO-GOO-LOO

Extrovertido foi Tony Boo-goo-loo. Conhecia praticamente todo mundo e, se não o conhecessem, dava-se a conhecer. Alegre, desprendido, brincalhão, peça rara. Oriundo de Boc-Citi, surgiu em Moc num daqueles verões dos anos dourados.
Hospedou-se no melhor hotel. Gastava a rodo. Nas horas-dançantes dos clubes e residências brilhava mais do que todos ao exibir-se na dança da moda, o boo-goo-loo, substituta do twist e congêneres. Daí seu apelido. O conjunto de pernas e braços em ação dava ao dançarino a aparência de um desses bonecos mané-molengos. Tony era o melhor naquilo e logo despertou invejas. Além do mais, tratava-se de um forasteiro botando banca em Moc-Citi. "I-na-cei-tá-vel!" - bradavam alguns dos guardiões locais.

Alto, moreno - um moreno hindu -, olhos verdes, tinha Tony os cabelos pretos levemente ondulados. Uma basta e bela cabeleira. As garotas caíam-lhe em cima. Mais invejas, mais ciúmes... Alguns xenófobos já planejavam dar-lhe um cacete, correr com ele da cidade. E se tal não aconteceu deveu-se à sua amizade com os músicos de uma das nossas bandas de rock, Os Eremitas, cover dos Stones e muito queridos.

Desta banda tornou-se Tony o empresário. Lucros não lhe importavam. Bancava tudo: instrumentos, bebidas, comidas, farras... Vestia-se como um príncipe, um príncipe psicodélico: calças de cetim - por vezes roxas! -, botinas ou botas de verniz, camisas de seda floridas, colares... Brincos, piercings e tatuagens viriam alguns anos depois. Um velhote careta, ao vê-lo assim trajado, quase sofre um infarto: “Esse menino é transviado! Arreda, Satanás!”

Com três dias de namoro, Tony presenteou a eleita com uma aliança de brilhantes. Que lhe foi devolvida pela moça, em prantos, forçada pelo pai, que esbravejara: “Onde já se viu?” Tony não se conformava: “Que coroa desnaturado! Minhas intenções são as melhores possíveis! Estou apaixonado pela Fernanda!” O idílio não venceu aquele verão, mandada que foi a pobre garota para um internato em Pará de Minas. Anos dourados?...

A bomba retardada explodiu quando a conta da joalheria Coelho bateu em Bocaiuva. Seu Antônio sequer almoçou naquele dia. Ao volante de sua Rural-Willys, chegou a Moc por volta de uma da tarde. Sol a pino. O filho ainda dormia... Antes de mais nada fechou a conta do hotel. Horrorizou-se: dúzias de cervejas, vodkas, garrafas de Drury’s, pacotes de cigarros (Tony não fumava...) e notas de restaurantes pagas pela gerência... Preencheu o cheque e determinou que acordassem o moleque. Dentro de meia hora viria buscá-lo – avisou – e que estivesse pronto, mala na mão! Acabara-se a esbórnia! Dali foi à joalheria e quitou a aliança.

Tony o esperava na recepção do hotel, cabisbaixo, cara de santo, arrependido...

- Bonito, hein? Muito bonito! Anda, direto pra casa, vagabundo! – berrou o pai. E dirigindo-se ao gerente do hotel: - Se aceitá-lo novamente aqui, o problema é seu!

Tony estivera a conjecturar o acontecido. Só podia ser a tal aliança... Na joalheria, dera o nome do pai, endereço, telefone... Há dez dias vinha enrolando o cobrador... Ao entrar no carro disse ao pai:

- Sei que errei, velho...

- Cala a boca!

Calou-se.

- Pensa que sou Onassis?

- Eu ia devolver a aliança...

- Devolver?

- Sim, o pai da moça mandou-a recusar o presente... Aqui está.

- Está ficando louco, meu filho?

- Foi o amor, pai...

- Ah, sim, o amor... Pois fique sabendo que vai curar essa doença no cabo da enxada!

- Mas, pai...

- Calado!

A despesa do hotel foi momentaneamente relevada por Seu Antônio. Quanto a aliança, seria presenteada à filha mais nova por ocasião de seus 15 anos. Dias sombrios emolduravam o horizonte de Tony Boo-goo-loo. Seu sonho de estudar em BH acabara de ir por água abaixo, pelo menos naquele ano... Se quisesse, disse-lhe o pai, podia deixar Boc-Citi, contanto que fosse para um colégio interno: Dom Bosco ou Caraça... Mas, mãe é mãe, e a dele conseguiu do marido o abrandamento da pena. O moleque iria trabalhar com ele, sim, mas não no cabo da enxada.

Decorridos alguns meses, Seu Antônio confiou ao filho o pagamento do pessoal da fazenda. Não era coisa de pouca monta. Havia trabalhadores fixos, dois tratoristas e a turma do milho... Lá se foi o nosso herói com uma caixa de sapatos repleta de dinheiro. No bolso, a lista de empregados.

Aguardavam-no estes sentados na mureta da varanda que circundava a sede da fazenda. Ao vê-lo seus rostos se iluminaram. E Tony experimentou grande satisfação ao pagar-lhes. Abriu o escritório, tomou assento à mesa como muitas vezes vira o pai fazer, mandou servir um cafezinho a todos e deu início ao procedimento.

- Seu Malaquias! – chamou o primeiro.

Veio Malaquias com o chapéu na mão. Um fiapo de homem. Embora tivesse 40, mostrava 60 anos...

- O senhor só ganha isso, Seu Malaquias? – perguntou Tony estupefato consultando a lista.

- Inhô sim...

- Pois a partir de hoje o senhor terá um aumento.

- Brigado, patrãozim...

- Seu Jurandir!

Prosseguiu com a chamada e os aumentos salariais. Ao final o dinheiro não foi suficiente para pagar a todos... Tony prometeu voltar no dia seguinte e saldar a dívida para com os outros. Nunca mais voltou. Dizem que o pai o expulsou de casa a tiros...

Verdade ou não, o fato é que Tony escafedeu-se para a casa de um tio. A mãe mandou-lhe a mala e algum dinheiro e o tio deu-lhe a passagem de trem para Belo Horizonte. Lá, a madrinha e tia financiou-lhe a ida para São Paulo, onde pretendia trabalhar. A essa altura já fizera seus planos...

Na capital paulista hospedou-se com uma senhora de Boc-Citi que ali mantinha uma pensão – dona Amélia Barbosa. No dia imediato à sua chegada, pasmem!, bateu na casa de ninguém menos do que o rei do Brasil. Sim, bateu na porta de Chatô*, o magnata da mídia nacional, fundador da TV no país (TV Tupi), proprietário de dezenas de jornais e centenas de emissoras de rádio.

Tocou a campanhia, veio o mordomo.

- Eu gostaria de falar com o dr. Assis Chateaubriand.

- Quem é o senhor?

- Sou de Bocaiuva, Minas Gerais. Meu nome é Antônio Alkmim. Diga ao dr. Chateaubriand que sou sobrinho do Zé Maria.

- Conheço o seu tio...

Não esperou dois minutos. Foi prontamente atendido por Chateau.

- Sente-se, meu jovem, que bons ventos o trazem? Que prazer! Como vai nosso ministro?

- Dr. Chateaubriand, tenho uma coisa a lhe dizer... Sou de Bocaiuva, mas, infelizmente, não sou sobrinho do dr. José Maria Alkmim, a quem conheço desde menino. Ele é amigo da minha família. Desculpe-me, mas essa foi a única forma que encontrei para falar com o senhor.

Tamanha ousadia conquistou o rei, que pela própria trajetória de vida várias vezes fizera o mesmo ou pior. Tony ficou para o jantar e no dia seguinte assumiu um cargo nos Diários Associados.

Alguns anos depois encontramo-nos em BH, Cantina do Lucas, onde almoçamos. Ele estava impecável, metido num terno caríssimo. De São Paulo fora para o Rio, onde trabalhava numa multinacional ligada à extração de minérios. Deu-me o seu cartão de visitas. Combinamos sair à noite, que começou na Casa dos Contos, prosseguiu na boate Sagitarius e acabou no Hotel Del Rey...

Nos seus anos de Rio, Tony relacionara-se com uma garota de Boc-Citi que lhe deu uma filha. Ambas, mãe e filha, aí residiam quando a menina debutou. Do Rio, Tony encomendou a melhor festa de 15 anos já vista na região: buffet, orquestra, show... Só vi o convite quando retornei de Salvador... E, de volta ao Rio, seu conversível Porsche – o que nos remete a James Dean – encontrou uma carreta na BR-3...



· Vide Chateau, o rei do Brasil. Ed. Cia das Letras. Autor: Fernando Moraes

· Assis Chateaubriand esteve em Montes Claros por ocasião da sua doação de uma aeronave, a primeira, ao Aero Clube local. Hospedou-se no sobrado dos Oliveira, praça da Matriz.

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Mensagem N°61006
De: Sarmento Data: Sexta 3/9/2010 10:06:09
Cidade: M. Claros

A tortura dos que esperam ser escolhidos sobre os que vão escolher ainda vai demorar exatos 30 dias, a partir de hoje. Até o 3 de outubro o eleitor ainda será torturado pelos "candidatos", que com muito barulho e desatenção esperam do dono do voto a oportunidade de ser o escolhido. Vale dizer: o eleitor torturado vai escolher o torturador de sua preferência....Um desastre anunciado! Com a crescente conscientização do eleitorado, o tiro deve sair pela culatra, ferindo os mais arruaceiros. Apenas os políticos não vêem o estrago que fazem nas ruas e, ainda assim, despejam poluição nos ouvidos de quem pretendem cortejar. A própria Justiça Eleitoral, com o poder que tem, deveria obrigar os candidatos a cumprirem as repetidas leis sobre o assunto. (...)

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Mensagem N°61003
De: Alberto Sena Data: Sexta 3/9/2010 09:03:53
Cidade: Belo Horizonte

OS QUATRO DO APOCALIPSE

Alberto Sena

Hoje eu fui à Biblioteca Pública de Belo Horizonte. Sabem quem encontrei logo na porta de entrada? ‘Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse’: Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Hélio Peregrino.
Dois deles estavam sentados num banco de madeira e estrutura em ferro e os outros se encontravam em pé. Eram esculturas em bronze, evidentemente, mas pareciam tão tranquilos; conversavam.
Ao olhar os quatro a impressão era que o autor das esculturas, Leo Santana teve o poder de congelar uma época.
Tenho minhas dúvidas se os quatro estivessem vivinhos da silva, em algum momento sentassem hoje para conversar bem naquele lugar.
Os quatro marcaram uma época e certamente teriam coisas a reclamar dos nossos tempos.
Talvez eles nem se arriscassem sair de casa com receio de atropelamento por essas ruas abarrotadas de carro e motocicleta, qual mosquitinho zunindo pelo asfalto.
Por um momento, hoje eu bati um papo surdo e mudo com eles. E teve um instante em que passou por minha cabeça a seguinte indagação: ‘será que eles imortalizados em bronze é que são os mudos, os surdos e os cegos, ou ao contrário, nós que falamos, escutamos e enxergamos’?
A minha ida à Biblioteca Pública remeteu-me a outra Biblioteca Pública, mas de Montes Claros, ali na Praça Dr. Chaves, próximo dos Correios em meados da década de 1950.
Terezinha Batista ainda não tinha o sobrenome Murça. A primeira a nascer entre os 11 filhos de dona Elvira e Zé Bitaca (ele teria feito, se vivo fosse, 107 anos de idade neste dia quatro de setembro de 2010), ela trabalhava à noite na Biblioteca Pública de Montes Claros.
Lembro-me de ter ido várias vezes com ela para servir de companhia, pois desde aquela década, século passado, ‘a presença de homem impõe mais respeito’, diziam, mesmo sendo o homem um menino de sete/oito anos de idade.
A biblioteca funcionava no andar de cima de um pequeno prédio da Praça da Matriz. Para entrar era preciso subir escadas. A partir das escadas, certos jovens da cidade aproveitavam para fazer baderna. Daí Terezinha não poder ir trabalhar sem uma companhia. Os jovens costumavam até a desligar o medidor de energia, deixando as pessoas interessadas em ler e pesquisar às escuras.
Claro, Terezinha, mais conhecida por Tê, nada podia fazer para impedir, às vezes, pequenas depredações por parte dos jovens que iam à biblioteca só com a finalidade de fazer baderna. Muito menos o menino que a acompanhava podia fazer alguma coisa. E polícia naquela época já era raridade.
Entretanto, tudo não passava de excessos de juventude, coisas que acontecem a todas as gerações. Na ocasião, os bagunceiros colavam chicletes ou rasgavam páginas de livros e apagavam a luz. Gritavam e assobiavam. Desciam as escadas correndo. Era como um tropel de animais.
Hoje, os jovens daquela época, se vivos ainda forem, devem estar de cabelos esbranquiçados. Poderia até citar aqui alguns nomes, mas creio ser desnecessário. Se porventura alguns deles lerem este texto, poderão até dar gargalhada pela peripécia em si.
Mas a essa altura da vida já terão consciência do quanto perderam por não terem lido os belos livros de Malba Tahan (pseudônimo do matemático paulista nascido em Queluz, Júlio César de Melo e Souza), as fábulas e contos dos Irmãos Grimm; o livro ‘Robson Crusoé’, de Daniel Defoe; ou ‘Os Três Mosqueteiros’, de Alexandre Dumas; ‘Viagens de Gulliver’, de Jonathan Swift; ‘As Mais Belas Histórias’, de Lúcia Casasanta, entre muitos outros que fizeram a cabeça de gentes.
Na vida tudo passa. Assim como passaram os excessos da juventude dos ‘Quatro Cavaleiros do Apocalipse’, em Belo Horizonte. Sabino subia e descia o arco do viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte. Aventura perigosa.
Eles próprios passaram. A diferença é que os quatro construíram uma obra literária. A obra não passa. Nem passaram as imagens deles. Viraram esculturas em bronze. Ali na porta da Biblioteca Pública são como guardiões.
Queira Deus estejam livres de eventuais excessos da juventude desses tempos cibernéticos.

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Mensagem N°61001
De: Alex Data: Sexta 3/9/2010 08:55:50
Cidade: Moc

Uma frente sobe do Rio Grande do Sul e pode provocar chuvas isoladas em Minas, menos aqui no Norte. A umidade do ar, bastante crítica, também deverá melhorar na semana que vem, quando chega a frente fria. Há chance de chuvas na Zona da Mata, no Sul de Minas e no Sul do Vale do Rio Doce, a partir de segunda-feira. No Noroeste e Norte de Minas, nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, as temperaturas não devem mudar durante o feriado, mantendo-se acima dos 30°C.

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Mensagem N°60999
De: G1 Data: Sexta 3/9/2010 08:13:58
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Cinco presos suspeitos de planejar venda de maconha, no norte de MG - Cinco pessoas foram presas durante uma operação realizada pela Polícia Militar (PM) para combater o tráfico de drogas, nesta quinta-feira (2), em Montes Claros, norte de Minas Gerais. Segundo as investigações, elas planejavam vender maconha durante uma festa na cidade.
A polícia apreendeu 40 quilos da droga. Os tabletes teriam vindo de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Durante a operação, também foram encontrados um revólver com numeração raspada, munição, cinco celulares, três balanças e mais de R$ 4.500 em dinheiro. Cinco pessoas foram presas, entre elas, uma mulher de 32 anos apontada como contato da quadrilha em Montes Claros. "Durante a operação, duas pessoas de Juiz de Fora foram presas. O que nos causaou estranheza foi a apreensão de duas malas vazias com resíduos de maconha. Havia, também, três endereços de diferentes pontos daqui da cidade (Montes Claros) em um dos celulares dos suspeitos", disse o sargento da PM Wanderley Oliveira.
Segundo a polícia, toda a droga seria vendida no fim de semana durante o Carnaval fora de época de Montes Claros. "Com certeza essa droga seria usada na festa deste fim de semana, mas a polícia agiu rápido e prendeu os infratores", falou a capitã da PM Graciele Rodrigues.

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Mensagem N°60997
De: Hoje em Dia Data: Sexta 3/9/2010 08:06:29
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Prefeito de Montes Claros confisca terreno da Serquip - Girleno Alencar - A Prefeitura de Montes Claros (Norte de Minas) retomou, nesta quinta-feira (2), um terreno de 10 mil metros quadrados que tinha sido doada à Serquip-MG, onde está instalada a empresa, no distrito industrial, que trata do lixo hospitalar.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Edgar Santos Filho, disse que, após um levantamento na documentação da empresa, encontrou a portaria 09/2007, de 30 de outubro de 2007, de doação, com base em decisão do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. Como a doação foi realizada sem passar pelo crivo da Câmara Municipal, não teria valor legal. Diante da constatação da irregularidade, a doação foi cancelada. O HOJE EM DIA tentou falar com os dirigentes da Serquip, nesta quinta, mas a empresa não quis se manifestar. No dia 5 de dezembro de 2008, o então presidente da empresa de urbanização de Montes Claros (Esurb), João Avelino Neto, encaminhou correspondência aos hospitais comunicando que, a partir de 5 de maio de 2009, portanto, na administração que seria empossada, não faria mais a coleta do lixo dos hospitais. A Serquip encaminhou proposta aos hospitais de Montes Claros, para dar destinação ao lixo hospitalar coletado. No dia 17 de março de 2009, a atual administração suspendeu o ato. Na tarde desta quinta, o ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Adauto Batista Marques, disse que cabia ao Conselho Municipal analisar os pedidos de doações feitos pelas empresas. A decisão era encaminhada à Procuradoria Municipal, que tomava as medidas legais. Segundo ele, se não teve a lei aprovada pela Câmara Municipal, o terreno tem que ser devolvido. Na manhã desta quinta-feira (2), policiais militares da Companhia Independente de Meio Ambiente e fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente estiveram na usina da empresa, no distrito industrial, para averiguar se tinha ocorrido a incineração de material vindo de Belo Horizonte. Na chegada da equipe, um dos fiscais municipais foi proibido de entrar na empresa, por estar sem a identificação funcional. A vistoria, na documentação, constatou que tem registro de incineração do material vindo das cidades de Matias Barbosa e Juiz de Fora. O major Nivaldo Ferreira elaborou o relatório e entregará nesta sexta ao Ministério Público do Meio Ambiente e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que definirão as medidas a serem adotadas. A Serquip-MG perdeu, na última segunda, a licença ambiental para incinerar lixo hospitalar em Santa Luzia, Grande BH, onde está instalada em área residencial. Para proceder à queima do lixo terá que deslocar seu incinerador para a área industrial do município ou, fazer como disse, levar o lixo para ser queimado em Montes Claros. Ante o risco ambiental, por conta da natureza tóxica do material, o prefeito Luiz Tadeu Leite ameaçou cassar o alvará da empresa caso ela leve lixo hospitalar da capital para lá. Segundo decreto do prefeito, a empresa poderá incinerar material coletado até 200 quilômetros de Montes Claros, para não receber lixo hospitalar dos grandes centros. A querela envolvendo os contratos do Governo estadual com a Serquip-MG e cassação da licença (do incinerador) da empresa já chegaram à campanha política deste ano. Quarta-feira, o governador Antonio Anastasia (PSDB), que tenta a reeleição, disse não cabe a ele responder sobre as suspeitas de irregularidades. “Isso é matéria que afeta às instâncias administrativas responsáveis. Não chegou ainda à alçada do governador porque é rotina da administração”, afirmou o governador. Ele disse que são os responsáveis pelas secretarias que devem estar a par do assunto, não cabendo a ele falar sobre a matéria. “Vamos ver se os responsáveis pelos órgãos e secretarias vão tomar as medidas necessárias”, afirmou. O adversário na disputa, Hélio Costa (PMDB), criticou as declarações. “(Se não é problema dele) Problema de quem é então? O Governo sempre tem que assumir os problemas da população e do povo. Não pode fugir à sua responsabilidade”, afirmou Costa. Segundo ele, o governador deveria ter montado um grupo de emergência para rever os contratos e tentar solucionar o caso.

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Mensagem N°60994
De: Estado de Minas Data: Sexta 3/9/2010 07:37:10
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Gás descoberto em Minas equivale a "meia Bolívia" - Zulmira Furbino - O gás natural descoberto em Morada Nova de Minas, na Região Central do estado, será explorado comercialmente a partir do ano que vem. O volume descoberto num único poço pode chegar à metade do fornecido ao Brasil pela Bolívia, estimou quinta-feira o governador mineiro Antônio Augusto Anastasia. “O empresário Eike Batista diz que descobriu meia Bolívia de gás natural no Maranhão. A outra metade, se Deus quiser, está aqui”, frisou. O Brasil importa diariamente da Bolívia até 30 milhões de metros cúbicos do combustível. A descoberta ocorreu há uma semana e foi comunicada segunda-feira à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Desde a confirmação da existência do combustível, porém, os indícios do potencial da reserva durante a perfuração estão cada vez mais robustos, informou o governador. A presença de gás natural em Minas significa a redenção econômica para a Bacia do Rio São Francisco porque, além de atrair indústrias, representa a possibilidade de aumento de arrecadação para os pequenos municípios locais na forma de royalties, sem contar o fato de que o estado tem participação em cinco dos 43 poços licitados pela ANP na região.Ainda vai levar 60 dias para que o consórcio que reúne Codemig, Orteng, Imetame Energia e Delp Engenharia no projeto de exploração do combustível divulgue o tamanho da reserva e a vazão do gás em Morada Nova de Minas. Serão mais 30 dias de perfuração a uma razão diária de 53 metros de profundidade, até chegar à meta principal, que é alcançar 2,5 mil metros de profundidade. O gás descoberto na semana passada foi encontrado a 1.440 metros da superfície. Em seguida, começa a ser feito o teste de formação de poço, que levará outros 30 dias até ser concluído. O que se sabe, de imediato, é que o gás poderá ser explorado por meio da construção de uma termelétrica vizinha ao poço ou da construção de um gasoduto, mas tudo depende do volume que será apurado. “O importante é que foi encontrado um volume considerável no primeiro furo de um bloco de 3 quilômetros quadrados. Essa descoberta nos dá garantia de que estamos no caminho certo”, disse o governador.
De acordo com ele, com a confirmação da existência do combustível, o gás natural ficará mais barato em Minas. Em junho, o preço do metro cúbico do combustível importado da Bolívia custava US$ 7,42 por milhão de BTUs, 35% a mais que o produzido no Brasil até agora. Na Europa, a mesma quantidade de gás custa em média US$ 3, informou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “Esse gás mais barato servirá para todos os consumidores, especialmente os industriais, porque isso significa uma redução do custo da produção”, disse Anastasia. Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Orteng, Robson Andrade, o gás será um atrativo a mais para novos projetos e a diversificação da indústria em Minas, como é o caso do setor petroquímico. “É a possibilidade de termos gás à disposição dentro da nossa casa”, comparou. Além do consórcio formado pela iniciativa privada e a Codemig, empresas como Petrobras, Shell e British Petroleum também são donas de blocos estão e desenvolvendo pesquisas na área licitada. Segundo Oswaldo Borges da Costa Filho, presidente da Codemig, os blocos só foram licitados pela ANP a pedido do ex-governador Aécio Neves. “Ele questionou o motivo pelo qual as áreas onde havia indícios da existência do combustível não iam a leilão”. De acordo com Costa Filho, na época, a dúvida é se haveria empresários interessados em participar da disputa. “Hoje o gás é uma realidade. Mas essa foi uma ação planejada, não caiu do céu”. A expectativa é que os royalties a serem arrecadados com a produção de gás natural em Minas fiquem entre 5% a 6% da produção. Além disso, o estado é dono de 49% da exploração, já que é essa a sua participação no consórcio. Os outros 51% estão nas mãos da iniciativa privada. “O gás é extremo indutor de crescimento industrial em qualquer país. Europa e Estados Unidos só conseguiram desenvolver sua indústria com a matriz energética do gás”, sustenta o secretário de Desenvolvimento Econômico Sérgio Barroso.

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Mensagem N°60993
De: O Tempo Data: Sexta 3/9/2010 07:34:20
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Empresas começam a pagar por uso de água do São Francisco - As empresas localizadas na Bacia do Rio São Francisco começaram no mês de agosto a pagar pela utilização da água do rio e seus afluentes. De acordo com a Agência Nacional das Águas (ANA), os boletos de 2010 já foram distribuídos e estima-se uma arrecadação de R$ 10 milhões até o fim do ano. O valor cobrado das empresas corresponde ao período de julho a dezembro. A cobrança está prevista na Lei nº 9.433/97, conhecida como Lei das Águas e, de acordo com a ANA, os recursos serão integralmente repassados ao Comitê de Bacia do São Francisco para serem aplicados em ações de recuperação do rio.
Estão sujeitos à cobrança as empresas que captam mais de 4 litros de água por segundo, equivalente a 14,4 metros cúbicos por hora. As empresas que também lançam efluentes nos rios da Bacia do São Francisco também poderão pagar pelo uso. O cálculo do valor da cobrança é baseado na outorga pelo uso da água concedida pela ANA aos usuários. De acordo com o diretor-presidente da ANA, Vicente Abreu, a cobrança não é um imposto. “É importante ressaltar que a cobrança pelo uso da água dos rios não é um imposto, mas um preço público definido em consenso pelo próprio comitê de bacia e quem paga são usuários do rio, como se faz em um condomínio, por exemplo”, explicou.

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Mensagem N°60992
De: Superesportes Data: Quinta 2/9/2010 22:40:15
Cidade: Belo Horizonte

Mamoré é punido e perde a vaga na elite do Mineiro para o Funorte. O Campeonato Mineiro ganha um novo representante em 2011. Trata-se do Funorte, que passará a ocupar a vaga do Mamoré. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva puniu o time de Patos de Minas com a perda de sete pontos, por escalar irregularmente o jogador Vitinho, na disputa do Módulo II.
O julgamento altera a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais que havia absolvido o Mamoré. O Funorte disputará pela primeira vez a divisão de elite do futebol mineiro. Outro time que garantiu acesso foi o Guarani, de Divinópolis.

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Mensagem N°60989
De: Leonardo Data: Quinta 2/9/2010 19:59:11
Cidade: Uberaba

Pessoal de MOC, hoje, quinta feira as 15:30 horas, o Funorte ganhou a vaga na elite do campeonato mineiro 2011. No julgamento o STJD acolheu por 7 x 0 o recurso da procuradoria do tribunal de justiça desportiva de Minas Gerais. Só lembrando que o Funorte ficou em terceiro lugar no campeonato mineiro do Módulo II. Primeiro foi o Guarani de Divinópolis e segundo o Mamoré, que tinha processo por ter esclado o jogador Valtinho em duas partidas de maneira irregular. Na comissão disciplinar da Justiça Desportiva de MG o Funorte ganhou e o Mamoré perdeu 7 pontos. O Mamoré recorreu ao pleno do tribunal, tendo revertido a condenação. A procuradoria recorreu ao STJD que deu ganho de causa ao Funorte que no ano 2011 estará na primeira divisão do Futebol Mineiro. Não cabe mais recurso, foi em última instância o julgamento. (...)

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Mensagem N°60985
De: FRED Data: Quinta 2/9/2010 18:54:22
Cidade: MOC  País: BR

Em resposta a msn N° 60964 do Sr. Fábio Esteve em Montes Claros o famoso estilista Japonês Kenzo Takada em uma Grande empresa Têxtil da cidade e pouca gente viu, ele fundador da marca de roupas, perfumes e cosméticos KENZO, o que será que ele veio fazer aqui?
Ele veio ao Brasil a convite da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Maiores detalhes http://www.infojoia.com.br/news_portal/noticia_8979 . abç

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Mensagem N°60978
De: José de Abreu Data: Quinta 2/9/2010 17:10:44
Cidade: Belo Horizonte

Fábio, Henzo Takada, um dos maiores estilistas do planeta, com certeza visitou a unidade têxtil de Montes Claros para desenhar a nova coleção de cama, mesa e banho para a multinacional Springs que é a maior distribuidora de tecidos do mundo e cuja proprietária financiou a campanha de Bill Clinton ao governo dos USA. Ressalte-se a empresa sediada em Moc possui 30 fábricas no mundo, portanto, tem cacife para fazer parceria com os melhores do estilistas da atualidade, que é o caso do Henzo.

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Mensagem N°60977
De: Rodrigo Data: Quinta 2/9/2010 16:51:38
Cidade: Moc

Grande ação da policia militar resulta na apreensão de aproximadamente 40 kgs de maconha no bairro Alto São João, muito provalvelmente em outros bairros da cidade será averiguado afim de encontrar mais quantidade da substancia. parabens a todos que empenharam nessa prisão, os policiais militares disfarçados tbm participaram onde foram presos 2 pessoas do estado de São Paulo juntos com outras de Moc, droga esta que abasteceria o Carnamontes nos proximos dias.

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Mensagem N°60964
De: Fábio Data: Quinta 2/9/2010 10:34:40
Cidade: Montes Claros

Esteve em Montes Claros o famoso estilista Japonês Kenzo Takada em uma Grande empresa Têxtil da cidade e pouca gente viu, ele fundador da marca de roupas, perfumes e cosméticos KENZO, o que será que ele veio fazer aqui?

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Mensagem N°60963
De: Amaury Data: Quinta 2/9/2010 10:18:42
Cidade: Montes Claros

02/09/10 - 10h06 - "...a transgressão deste compromisso implicará na suspensão do alvará municipal de funcionamento, apesar do licenciamento concedido pelo Conselho de Política Ambiental do Norte de Minas"
Está aí. A prefeitura de M.Claros agora precisa explicar como concedeu autorização de funcionamento desta empresa recentemente, ainda no ano passado. À mesmíssima empresa, que agora a prefeitura ameaça, com a cassação da autorização de funcionamento. Como pode isso? Autorizar uma empresa que notoriamente traz riscos para a população e, no ano seguinte, diante do clamor, cassar a permissão? Não sabiam dos muitos riscos?(...) Não custa chamar a atenção para outro detalhe: a autorização, segundo o noticiário, foi dada na área da secretaria do 1/2 ambiente. A mesma criticada secretaria que autorizou a "ferida" na serra dos montes claros. A mesma que não consegue barrar o barulho que inferniza Montes Claros, ameaçando a saúde de todos, conforme repetem os serviços médicos conhecidos, daqui e de fora. (...) A propósito: visitantes da cidade estão alarmados com a poluição sonora em Montes Claros, e também com a poluição visual. Perguntam, insistentemente, se aqui as leis não são obedecidas e por quê??? (...)

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Mensagem N°60961
De: Hoje em Dia Data: Quinta 2/9/2010 09:59:17
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Prefeito aciona polícia para Serquip-MG - O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, solicitou, ontem, ajuda do coronel Franklim Silveira, comandante da 11ª Região Militar, e do major Nivaldo Ferreira, comandante da Polícia Militar de Meio Ambiente, para verificar se a Serquip-MG está cumprindo o acordo de incinerar na cidade apenas o lixo hospitalar na região. O pedido foi feito ontem. Ainda ontem, o prefeito anunciou ao italiano Francesco Scarfone, responsável pela empresa Serquip Tratamento de Resíduos Ltda, que tomará medidas legais para impedir a incineração do lixo de qualquer natureza coletado em outras regiões, principalmente os de origem hospitalar. O prefeito se reuniu pela segunda vez com o engenheiro químico e anunciou que a transgressão deste compromisso implicará na suspensão do alvará municipal de funcionamento, apesar do licenciamento concedido pelo Conselho de Política Ambiental do Norte de Minas. A reunião no gabinete do prefeito foi tensa, pois o engenheiro anunciou que não aceitaria a presença da imprensa (...)

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Mensagem N°60960
De: Isaías Caldeira Data: Quinta 2/9/2010 08:52:18
Cidade: Moc

Mais uma Lei das "burras".

Em vigor no País, desde o dia primeiro deste mês, a Lei que obriga o uso de cadeirinhas para crianças no banco traseiro. Mais uma vez cheia de boas intenções do legislador.Na prática, um estorvo, pois refletirá negativamente no dia a dia das pessoas.Vejamos: se alguém sem filhos menores, portanto sem necessidade do acessório, tiver que transportar um carona acompanhado de filho até sete anos,não poderá fazê-lo.Pergunta-se:e se a criança estiver numa fazenda, ou na beira de uma rodovia, precisando de consulta médica urgente, como resolver? E se for um parente do motorista, ou amigo, numa emergência qualquer, como atender à necessidade premente sem incorrer na tal multa? Não se fala aqui em Samu, 190, ou equivalente, pois nem sempre são acessíveis ao cidadão.Pense no cotidiano,no passeio com sobrinhos, vizinhos, etc: tendo mais de uma criança, impossível! No dia 30 de agosto passado, na rodovia de Francisco Sá, um veículo com 05 passageiros acidentou-se. Morreram uma senhora e uma criança que estava em um banquinho deste. Dependendo do acidente ou da fatalidade, a tal cadeirinha não adianta nada, ou muito pouco. Nessa estória, quem vai ganhar são os fabricantes e comerciantes do acessório, além, claro, do governo, que vai encher as burras com as multas aplicadas. Pobre cidadão, que precisa sempre do governo para zelar por sua vida e destino, mesmo como pretexto para arrancar-lhe o couro!

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Mensagem N°60959
De: Heloísa Data: Quinta 2/9/2010 08:00:25
Cidade: DF

A campanha eleitoral - que não desperta maior entusiasmo no eleitor, mas muito barulho e predação por parte dos candidatos - está afetando também o mundo das notícias. Com os 3 níveis de governo paralisados pela disputa, no Brasil, mais do que em qualquer lugar, os fatos que geram as notícias hibernam. Resultado: como o noticiário é alimentado basicamente pelos escândalos "de Brasília" (na verdade, escândalos nos 3 níveis de governo)e pelos desastres no Brasil, o noticiário fica exclusivamente dependente deste último quesito. É observar. Em tempo: o noticiário político também não atrai, está frio, não tem o que interessa ao leitor, mesmo àqueles ainda ligados aos acontecimentos eleitorais. Já houve maior entusiasmo com as coisas dessa área.

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Mensagem N°60956
De: Augusto Vieira Data: Quinta 2/9/2010 07:24:08
Cidade: Belo Horizonte

CAIA NAS REDES!

Confesso que eu tinha um certo preconceito contra as redes da internet. Estava acostumado a comunicar-me, por e-mails, apenas com os amigos que constavam de minha lista de contatos. Com o passar do tempo comecei a ouvir, de várias pessoas mais jovens, referências a um tal de Orkut. Entrei timidamente e vasculhei o programa. Senti que a rede era segura e convidei gente que eu conhecia a esse novo tipo de relacionamento, a amizade cibernética. E não é que deu certo? Do Orkut parti para o MySpace, dele para o Facebook e finalmente cheguei ao Twitter.
Hoje converso com amigos espalhados pelo mundo inteiro. Claro que há aqueles que preferem uma rede a outra. Mas como estou nas mais conhecidas, uso todas para matar saudade deles, dar notícias minhas e saber o que andam fazendo. Atualmente a quase totalidade de meus contatos são feitos através de redes eletrônicas, de forma instantânea, ao vivo. E como tenho feito novas amizades!
A verdade é que a internet facilita a vida da gente. É só saber usá-la. E isso é fácil de aprender, porque os programas modernos são autoexplicativos. Hoje, em sua telinha particular, você lê livros e quase todos os jornais do mundo, vê inúmeras emissoras de televisão e filmes, ouve músicas, produz e grava vídeos, fala com amigos vendo as imagens deles e eles vendo a sua, pesquisa qualquer assunto que lhe interessa, faz compras, paga contas e ainda monta seu site e seu blog sem gastar um tostão. Basta ter um bom provedor de banda larga e navegar a uma razoável potência. Que ferramenta maravilhosa! Revolucionou minha vida e espero e desejo que faça isto com as de milhares de brasileiros, especialmente os de menor poder aquisitivo, porque internet, diferentemente do que eu imaginava, é também cultura. Ela não nos afasta. Ao contrário, através dela ótimos encontros são programados. E você pode até namorar, o que não é mais o meu caso.
Quem diria que esse dinossauro se adaptaria a esses novos tempos! Dinossauro que, antes, tivera preconceitos até contra computadores individuais e que, agora, não vive sem o seu e ainda divulga seus escritos pela internet.
Caia nas redes, amigo, não fuja das mordomias da modernidade. Entre de cabeça, sem medo de ser feliz e deixe a vida te levar. Vale a pena.

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Mensagem N°60944
De: Juliana Alves Mota Data: Quarta 1/9/2010 14:32:08
Cidade: Pirapora-MG  País: Brasil

O prefeito de Buritizeiro acaba de ser cassado pela Câmara Municipal por 2/3 dos votos.

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Mensagem N°60943
De: Flavio Pinto Data: Quarta 1/9/2010 13:03:48
Cidade: Belo Horizonte-MG

TEMPOS MODERNOS
Com esta modernidade toda que apareceu de uns tempos para cá, de invenções pra melhor (outras pra pior, há controvérsias), muitas coisas antigas acabaram ficando demodées, como diria o saudoso Lazinho Pimenta (sempre me lembro dele se modernizando).
Até o mais ultrapassado já deu o braço a torcer para alguns melhoramentos, embora com uma ligeira extrapolação.
É que uns - indo ao pote com extrema sede e afoiteza - confundem valores e idéias subliminares e engazopados nesta pretensa novidade, abusam (mesmo sem querer, querendo) da boa vontade dos amigos, conhecidos e até desconhecidos.
Trazem à tona antigas máximas e orações santificadas de diversas religiões e igrejas como se fossem verdadeiros e últimos lançamentos da mídia religiosa mundial, mas que, na verdade, já foram publicadas em séculos passados (os velhos Almanaques Biotônico Fontoura e Bertrand que o digam) e nossos pais e avós já se deliciaram à exaustão com os mesmíssimos textos de carma e correntes.
E até, pasmem os novos cibernéticos, já os transmitiram para nós, meninos e meninas de outra era, na tentativa de nos direcionarmos ad infinitum para o bem eterno , Deus te abençoe per secula seculorum, amém.
Isso, eu e toda uma geração feliz já ouvimos até enjoar.
Com os olhares entediados virados para cima (é verdade e deve se dizer), vendo muriçocas voarem livres e soltas pela sala.
Doidos para sair e brincar na rua.
Coisa de ontem, anteontem e tresantontem, os velhos de guerra entendem.
Mas, justiça seja dita e feita: todo o mundo faz o que quer de seus e-mails.
Estão no direito, quem poderá dizer que não.
Embora seja bom saber que este direito torna-se perdido quando entra num espaço de outrem, passando uma barreira que se chama privacidade e, o que é mais importante, livre escolha do destinatário, do que ler e do que quer ver.
A gente entra no cinema e assiste ao filme que deseja.
E paga. Como na internet também se paga.
Dirão então: “se não quiser abrir, não abra”.
Mas, e se um dia vocês - apenas, de coração - perguntarem por mim, ou como estou indo, eu nunca poderia saber...
Abraços a todos.

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Mensagem N°60941
De: osmar Data: Quarta 1/9/2010 11:07:56
Cidade: MONTES CLAROS

Sou um dos vários profissionais da empresa Esurb e trabalho a mais de dez anos como motorista de veículos pesados no setor de coleta em nossa cidade. Gostaria de dizer que todos nos ficamos muito abalado com os dois acontecimentos citados pelo Sr. Marcos na mensagem de nº. 60900 onde ele cita os fatos como numero, mas não esclarece os fatos. O acidente ocorrido no bairro major Prates envolveu um caminhão de coleta e um motociclista, e segundo testemunhas o mesmo teria avançado o semáforo do cruzamento das avenidas Francisco Caetano com a Castela Prates vindo a se chocar contra o caminhão. O fato esta sendo estudado pela perícia técnica. O segundo acidente não envolveu nenhum caminhão ou profissional da empresa esurb e sim um caminhão da empresa sanetram que presta serviços à prefeitura de montes claros, e o motorista que por sinal e um profissional muito experiente em sua função não e funcionário da esurb e após o acidente eu ainda não conversei com ele para saber como tudo aconteceu e por isso não vou comentar este fato lamentável.

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Mensagem N°60937
De: Norberto Silva Data: Quarta 1/9/2010 08:55:48
Cidade: Espinosa  País: Brasil

hoje 1 dia de setembro muito sol, seca , incendios na serra e recebemos a noticia que novamente o exercito parou a entrega de agua , isso porque nosso governo nao liberou a verba para pagar os caminhoes pipa, que será dagente que sempre sofreu com a falta dagua, com esta seca, será que merecemos isso enquanto os politicos estao por ai esbanjando dinheiro . e nós nem agua temos??/ fica ai esta pergunta aos politicos.

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Mensagem N°60935
De: Raphael Reys Data: Quarta 1/9/2010 08:03:06
Cidade: Moc - Mg  País: Br

CATOPEZADAS

Rolim, que era rolinha só no apelido, um dançante de catopé de antanho, motorista de caminhão Dodge caixa seca, morador da baixada, tomador de fubuia no bar de Tiano e habitual prevaricador nos anos 50, foi curtir uma tarde de alcova tropical com uma mariposa do Beco do Marimbondo.
No dizer do escudeiro Zé Paraíso: “ele, o Rolim, tem a torneira muito grande!” Aí, satisfeito terminado a função genésica o nosso herói tirou da algibeira uma boa nota de um cruzeiro – estávamos no tempo da Tabela Price – e pagou a dama da noite.
A filha de Eros e Afrodite, indignada, retrucou em cima da fatura: “serviço de cama para ferramenta do tamanho da sua é negócio para cinco cruzeiros, no mínimo, seu Rolim”!
Já Maneco de Dona Gregória, antigo dançante dos Caboclinhos, andava variado pelo centro da urbe. Foi parado por Tico Lopes, que lhe perguntou: “Cê tá andando variado, Maneco?” O interlocutor responde: “Tô aqui pensando no tempo antigo em que tudo era bom! Na época atual, tá tudo de cabeça para baixo! Moço, tô que nem arara sem cordão...”
Já Rui Queiroz, conhecido no trecho musical como Zé Rui, ou mesmo Rui do Bongô, foi ao Shopping e levou como seu acompanhante, para assuntos aleatórios, o também mestre do tambor Tico Lopes, que no dizer de Eduardo Lima, o Goiabão, só anda como um dândi.
Foram comprar um supimpa vaso de plástico para um arranjo com plantas artificiais. Escolhida a peça, Rui pede à atendente que preencha o vazio do interior do vaso com aquelas aparas próprias. Bota uma, tira. Bota areia, palha, tira. Bota pedrinhas e isopor, tira. Bota arranjos vegetais, tira. Bota o escambal, tira!
Extenuada, com expressão cansada, a moça lembrou o dito do escritor Lampedusa: “desenha-lhe no rosto emaciado uma melancolia metafísica...” Pergunta, então, ao Rui: “por que o senhor não gostou de nenhuma das arrumações que fiz?” Rui do Bongô responde, no ato: “Porque está tudo catopezado!”
A balconista que era de outra região do estado, desconhecedora da nossa linguagem, pergunta: “E o que é que é catopezado?” Rui apontando para o Tico diz: “Ele entende mais do que eu de folclore!” Tico dá as solicitadas explicações e a balconista, meneando a cabeça, fala: “Bestage, moço. Ele quer é que eu dê um tcham no vaso!
Como é um cidadão cheio de detalhes, minúcias e quizongas, próprios de artistas e de músicos, Rui conclui o diálogo com uma pergunta bastante pertinente, endereçada ao companheiro: “E você sabe o que é que é tcham, chefe?”
Esclarecimento aos meus caros leitores: o montesclarino é um ser com alma e estigma próprios. Um capiau diferenciado, pois bota panca de rico viajado, mas, a bem da verdade, nada mais é senão um chapadeiro “fiduna”. Domina-lhe a semântica libidinosa do pequi, o “rusarô” da cachaça, a subserviência religiosa. Nós andamos com um terço no bolso, mas, para garantir, também com uma fita benta de catopé na carteira de notas e, ainda, por via das dúvidas, um patuá de macumba na algibeira...
Para nós, o gado mija pra trás, mas nos põe para frente.
Na avaliação do saudoso Deca Rocha, “nós somos caboclos curraleiros, cheios de truques e alguma falsidade...”

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Mensagem N°60934
De: Web Outros Data: Quarta 1/9/2010 07:31:50
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Agosto de sempre

Manoel Hygino

Agosto no Norte de Minas não é este de 2010, quando a coluna de mercúrio desabou. É tempo de muito vento, de muito calor no clima e no espírito das pessoas. Antigamente, o redemoinho incomodava enormemente e levantava a poeira a grande altura. As más línguas diziam que era fácil aos aviadores, em pequenos aparelhos, identificar a região por onde voavam, a partir da capital. A primeira nuvem de pó era de Curvelo, na época sem pavimentação; lá de cima se podia saber onde ficava a maior cidade mais ao norte, Montes Claros, denunciava-a a seguinte de pesada nuvem de poeira, lá embaixo. Não havia necessidade de instrumentação a bordo. Tudo mudou, faz um frio inacreditável. O sol tem medo de aparecer. A coluna de mercúrio desce até a menos de 10 graus centígrados. Tempo fechado como a sorte dos sertanejos, há muitos e muitos dias sem chuva. E, agora, com essa luminosidade e temperatura precárias do astro-rei. Mas as festas de agosto, tradição da gente simples do sertão, que atravessa festivamente esta época do ano, impõe calor nos corações. Resgatam-se tradições pretéritas que as capitais não conhecem, nem interesse têm. Darcy Ribeiro, o etnólogo, o sociólogo, e escritor, sonhava - estivesse onde estivesse neste mundo de Deus - com o oitavo mês do ano e a alegria cantante nas ruas, mesmo com a poeira, imaginando-se feliz ali como imperador das festas. O mesmo sente Paulo Narciso, jornalista, que sai pelas mesmas ruas, desfilando e revivendo passado jamais obscurecido. Ele deve ter redigido essas linhas: "Atracou a Nau Catarineta. Marujos deixam o convés e já se vão juntar aos Caboclinhos, aos Catopês. Cantarão e dançarão pelos próximos seguidos dias. Pelos arrabaldes, primeiro (ouça-os, ao longe) - depois pelas ruas centrais, que percorrem penitentes há cerca de 200 anos, trazidos por um surdo de tambor de apelo intraduzível, que estruge nos corações, e nas mentes. Mistério, mágicas, sortilégio. É chegado o tempo longínquo das Festas de Agosto. A anunciá-las, a esperá-las, entraram de prontidão todos os Ipês, por todos os caminhos. Alta Gala do Sertão".
Para 18, dia do primeiro reinado dos Catopês - o de Nossa Senhora do Rosário, as previsões eram de temperaturas reduzidas. A mínima esperada era de 9 graus, com ventos de 13 km por hora, soprando da direção Leste-Nordeste.
É preciso conhecer as tradições locais para entender os sentimentos dessa gente, que cultiva a religiosidade desse tempo, que é de festa, de alegria, mas também de meditação. No segundo dia, o mastro de São Benedito, sai de noite da Praça Roxo Verde até a igreja do Rosário, na Praça Portugal, no centro. No dia seguinte pela manhã, é o reinado do santo africano.
Até o domingo, que - em 2010, caiu em 22 de agosto - catopês, marujos e caboclinhos desfilando pelas vias públicas da cidade, de manhã e à noite, saindo de vários bairros para concentração na igreja do Rosário. É a mais antiga festa popular da cidade, antigo Arraial de Nossa Senhora da Conceição e São José de Formigas, onde o bandeirante Antônio Gonçalves Figueira obteve uma sesmaria e se assentou...
As festas de agosto, nos dias 16, 17 e 18, são respectivamente em homenagem e reverência a Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Divino Espírito Santo. É quando se promovem práticas puramente religiosas, tais como missas, bênçãos e levantamento de mastros, mas também outras atividades populares, além de cavalhadas e o bumba meu boi, que ficou na saudade. Neste mês abriram-se inscrições para o 2º Salão Nacional do Psiu Poético, que já também é iniciativa cultural conhecida no país. Participam poetas, cineastas, artistas de todo o Brasil, mesmo do exterior, que enviam seus poemas, livros, filmes, CDs ou propostas para performances com tema livre.
O festival propriamente dito é de 4 a 12 de outubro e propõe, este ano, um diálogo com a sétima arte, sobre o tema "Cinepoestia", enfatizando o liame da cidade e da região com o cinema.
Que as santidades de agosto premiem os que dedicam ao folclore e as artes! Eles merecem.

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Mensagem N°60933
De: Hoje em Dia Data: Quarta 1/9/2010 07:22:40
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Moc ameaça barrar empresa de tratamento de lixo - Amália Goulart - O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), afirmou nesta terça-feira (31) que a Serquip Tratamento de Resíduos MG Ltda. não levou lixo hospitalar da rede pública estadual para a cidade no período em que esteve sem licença ambiental para operar o incinerador em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao contrário do que alega a própria empresa e o Estado. Ele também ameaçou cassar a licença regional da Serquip-MG, caso ela destine o material para o município, já que teve o documento cassado para operar em Santa Luzia. “Em Montes Claros, eles não queimaram lixo hospitalar”, afirmou, ao ser questionado sobre a possibilidade de a Serquip-MG ter enviado remessas à cidade, de julho de 2009 a maio deste ano, quando ficou descoberta por falta de licença na Região Metropolitana. Por meio de nota, o Governo de Minas informou que o lixo teria sido depositado em Montes Claros e Santa Luzia. A alegação é a mesma apresentada, anteriormente, pela Serquip-MG. A autorização para a instalação de um incinerador em Montes Claros foi dada em setembro de 2009, somente dois meses depois que o Tribunal de Justiça mandou fechar a unidade do bairro Camargos, na capital. Segunda-feira (30), o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) proibiu a empresa de queimar lixo na unidade localizada em Santa Luzia. O Ministério Público Estadual também investiga o destino do material tóxico nesse período de dez meses, prazo que a Serquip ficou sem licença para incineração na Grande Belo Horizonte, conforme adiantou o HOJE EM DIA. Demonstrando irritação com a hipótese ventilada pela empresa de levar o lixo hospitalar para Montes Claros, Tadeu Leite ameaçou cassar a licença ambiental concedida em setembro de 2009. “Pode vim que eu casso o alvará deles aqui. Não aceito. Aqui, eles não vão queimar lixo de outras regiões”, afirmou. O prefeito disse que, ainda ontem, chamaria o responsável técnico da Serquip no município para se precaver. “Vou chamar hoje o engenheiro e dizer que não aceito isso”, informou. Em julho deste ano, Tadeu Leite descobriu que a coletora de resíduos havia levado para a cidade 17 toneladas de lixo hospitalar do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. O material estava armazenado irregularmente em Matias Barbosa, na Zona da Mata, próximo a Juiz de Fora. Na época, o prefeito chamou a empresa e a fez assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público Estadual. Ainda assinou um decreto proibindo a queima de lixo hospitalar, em Montes Claros, proveniente de municípios distantes em mais de 200 quilômetros da cidade por conta de sua natureza tóxica. Belo Horizonte está localizada a 440 quilômetros do município no Norte de Minas. Tadeu Leite informou que o episódio do Inca foi único. A Serquip foi criada em 2002 tendo cinco sócios e capital social de R$100 mil. Dos proprietários, três eram residentes em BH e dois em Recife (PE). Os sócios originais foram, em grande parte, substituídos. Na última alteração contratual da empresa, realizada em junho de 2006, consta que hoje ela é de propriedade de cinco sócios, sendo quatro residentes em Recife e um na Argentina. O argentino Osvaldo Saturnino Campillo é o acionista majoritário. Também figura como representante da empresa argentina Incol, fornecedora de incineradores para a Serquip-MG. Em uma visita técnica do Conselho Estadual de Políticas Ambientais (Copam) ao incinerador de Montes Claros, realizada em 2008, Campillo se apresentou como representante da empresa fornecedora do aparelho, não como proprietário da Serquip-MG. “A visita ao empreendimento foi realizada no dia 05/08/2008, no período de 8h30 às 11h00, pela conselheira Mônica Ladeia, tenente Thiago (Polícia Militar de Minas Gerais) e pelo biólogo da Supran (Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Norte de Minas) , Eduardo Wagner, acompanhados pelo senhor Gilson Almeida e senhor Francesco Scarfone, da Serquip e pelo engenheiro Osvaldo Campillo da Incol, fabricante do incinerador”, diz trecho do relatório de vistoria número 001, do Copam. Em 2006, quando houve alteração na composição societária da Serquip-MG, foi registrado que o capital social da empresa agora era de R$338.460.
A Serquip-MG faz parte do grupo Serquip, que tem unidades em oito Estados, conforme descrito no site da empresa. Em julho deste ano, o presidente, Alexandre Luna Menelau, anunciou a venda de 70% da Serquip para a multinacional Stericycle, que tem operações nos Estados unidos, Argentina, Chile, Irlanda, Portugal, Romênia e Inglaterra. Na ocasião, Menelau disse que o faturamento da Serquip, no ano passado, foi de US$ 20 milhões. A assessoria de imprensa da Serquip-Mg foi procurada nesta terça, mas não foi encontrada.

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Mensagem N°60927
De: O Tempo Data: Terça 31/8/2010 17:51:44
Cidade: Belo Horizonte

Motoristas saqueiam cargas de duas carretas tombadas no Norte de Minas - Mateus Rabelo - Mais dois acidentes com carretas na BR-251, nos municípios de Francisco Sá e Salinas, no Norte de Minas, provocam confusão no trânsito e problemas para a Polícia Rodoviária Federal nesta terça-feira. De acordo com a corporação, ninguém ficou ferido mas a dificuldade agora é conter motoristas que passam pelo local e fazem saques nas cargas espalhadas pela pista.Como o O Tempo Online vem informando, uma pancada de chuva inesperada na manhã desta terça, após 120 dias de seca na região, provocou diversos acidentes por causa da pista escorregadia. Até o momento, já foram registrados oito acidentes.De acordo com a PRF, um dos acidentes na tarde desta terça aconteceu na altura do Km 460. Um carreta carregada com computadores perdeu o controle da direção em um curva, bateu e tombou. Motoristas que passavam pelo local aproveitaram que a PRF ainda não havia chegado, por causa da quantidade de ocorrências na via, e roubaram parte da carga.No segundo acidente desta tarde, uma carreta também escorregou na pista e acabou batendo na altura do km 430. A carga de alimentos, artigos de papelaria e peças automotivas ficou espalhada pela pista e também foi saqueada.
O trânsito é lento em vários pontos da rodovia. A PRF aguarda a chegada de guinchos para retirar as carretas dos locais. Motoristas que puderem devem evitar passar pela rodovia.
CHUVA
Interdição na BR-251 em função de acidente causa engarrafamento de 15 quilômetros - Karina Alves - Os motoristas que puderem devem evitar seguir viagem pela BR-251, entre Francisco Sá e Salinas, no Norte do Estado, na tarde desta terça-feira. O tombamento de uma carreta frigorífica na altura do Km 451, por volta das 9h, interditou a estrada completamente e causou um enorme congestionamento na região, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).Segundo o órgão, meia pista foi liberada por volta das 14h, e o tráfego começou a fluir com alternação de sentidos. Ainda assim, conforme a polícia, o congestionamento no trecho era de aproximadamente 15 Km. Equipes da PRF permaneciam no local durante a tarde aguardando a chegada de um guincho para retirar a carreta completamente da rodovia. Não há previsão de horário para liberação completa do local.
O acidente foi um dos seis registrados pela manhã em função de uma pancada de chuva inesperada na região serrana de Francisco Sá. De acordo com a polícia, durante a tarde ainda caia uma chuva fina no local.

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Mensagem N°60925
De: Mrialva Ribeiro Data: Terça 31/8/2010 16:37:38
Cidade: Porto Alegre - RS

Montes Claros, terra dos meus pais, não é, apenas, a terra do gado nem do oleo de caroço de algodão. É cultura também. Vejam a cronica de Jose Prates sobre o Café Galo. É só poesia.

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Mensagem N°60922
De: O Tempo Data: Terça 31/8/2010 13:34:28
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Pancada de chuva inesperada no Norte de Minas provoca seis acidentes e interdita a BR-251 - Karina Alves - Uma inesperada pancada forte de chuva no Norte de Minas provocou seis acidentes na manhã desta terça-feira na BR-251, no trecho da Serra de Francisco Sá, no Norte de Minas. De acordo com o instituto Climatempo, a região estava sem chuva há 120 dias. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não chegou a chover em Montes Claros, mas na região serrana a chuva começou forte e durante a tarde ainda chovia no local. Por volta das 9h, uma carreta frigorífica tombou no Km 451 e ficou atravessada na pista. Ainda durante a tarde, o trânsito permanecia totalmente interditado, de acordo com a PRF. Outros cinco acidentes, sem vítimas, foram registrados na região, segundo a polícia, também em função da chuva. Entre os acidentes registrados, o tombamento de dois caminhões, com placas de Santa Catarina e Pernambuco, carregados com produtos diversos provocou tumulto. Um deles ocorreu em uma região conhecida como Barrocão e outro na Serra de Francisco Sá. Moradores da região se aglomeraram nos locais dos acidentes e saquearam as cargas. Segundo a PRF, os veículos estavam carregados com produtos eletrônicos, alimentícios e de papelaria.

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Mensagem N°60920
De: Secretaria de Saúde Data: Terça 31/8/2010 13:08:56
Cidade: Montalvania MG  País: BRASIL

Precisa de médico para trablhar em PSF:Salário base 9.000. Plantão: 1200. Total líquido - 11 mil

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Mensagem N°60914
De: Corpo de Bombeiros Data: Terça 31/8/2010 09:37:20
Cidade: Montes Claros/MG

O Sétimo Batalhão de Bombeiros em Montes Claros foi acionado no início da noite desta segunda-feira, 30 de agosto, para atender mais um grave acidente automobilístico na rodovia BR 251. Desta vez, no km 503 / zona rural de Montes Claros/MG. Tratava-se de uma colisão entre o veículo Corsa Sedan, placa de Janaúba/ MG, que era conduzido pelo Sr. César Vanusse Souza, 30 anos, tendo como passageiras a Sra. Dienifam Batista Silva, 27 anos; e Maria Aparecida Souza, 28 anos. No outro veículo envolvido no acidente, um Ford Belina, placa também de Montes Claros/MG, o qual era conduzido pelo Sr. Altamiro Ferreira Gonçalves, 58 anos, sofreu escoriações e foi socorrido e encaminhado para atendimento médico hospitalar. Já o condutor veículo do Corsa Sedan não sofreu lesões aparentes. A passageira, Sra. Dienifam Batista, encontrava-se em estado de choque e sem sinais de ferimentos. A Sra. Maria Aparecida , a outra passageira do veiculo Corsa, que se encontrava no banco traseiro, estava consciente e queixando-se de fortes dores de cabeça e dores na região lombar sendo atendida e conduzida a recurso hospitalar. (...)

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Mensagem N°60912
De: Estado de Minas Data: Terça 31/8/2010 08:53:02
Cidade: Belo Horizonte/MG

Ministério Público fecha frigoríficos em Montes Claros - Operação ocasiona falta de carne no mercado consumidor local - Luiz Ribeiro - Em operação comandada pelo Ministério Público Estadual (MPE), com o apoio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), foram suspensas as atividades dos frigoríficos Maísa (abate de suínos) e "Boi em Pé" (de bovinos), em Montes Claros (Norte de Minas), por descumprimento às normas sanitárias.
Por causa da operação, chegou a faltar carne de porco no mercado consumidor local, tendo em vista que o Maísa é o único frigorífico do município (362 mil habitantes) dedicado ao abate de suínos. As duas empresas alegam que estão se adequando as normas e deverão recomeçar o abate nos próximos dias. De acordo com o promotor Paulo Vinicius de Magalhães Cabreira, da Comarca de Montes Claros, em 2005, por intermédio da Curadoria de Defesa do Consumidor, foi aberto um inquérito civil público contra as duas empresas, pelo descumprimento às "normas sanitárias de padrão frigorífico". Após serem autuadas, informou Cabreira, os dois frigoríficos assinaram um Termo de Ajustamento de Condutas (TAC), se comprometendo a atender as exigências.No entanto, relata o representante do MPE, em março deste ano, o IMA fez uma inspeção nas duas firmas e constatou que elas continuavam em situação irregular.
Desta forma, o Programa de Defesa do Consumidor (Procon) abriu outro procedimento e determinou que os dois frigoríficos fossem fechados até o cumprimento das normas sanitárias.O frigorífico é uma empresa tradicional em Montes Claros. Fundado falecido produtor rural José Avelino, a empresa existe desde 1963 e tem uma capacidade para abater 100 suinos por dia, gerando cerca de 100 empregos diretos. Conforme o promotor Paulo Vicinius Cabreira, Maísa, foram listados cerca de 20 itens na relação de exigências não cumpridas pelo frigorífico. Entre elas, estão: "piso de pocilga mal conservado", "não há chuveiro antes da insensibilização (preparo para o abate) de suínos", "falta de lavadouros para higienização de caminhões" e "não há uma devida separação entre a sala de matança e a área de limpeza". Ontem à tarde, a reportagem manteve contato com um gerente do Frigorífico Maísa, que não quis aparecer, mas disse que a empresa está adotando as providências para o atendimento às determinações e que deverá reativar o abate nos próximos dias. Para tanto, terá que se submeter uma nova inspeção por parte do IMA. Ele disse que a empresa - que, atualmente, funciona no bairro Edgar Pereira, na área urbana - está com projeto pronto para a construção de uma nova sede, seguindo todas as recomendações ambientais e sanitárias. "O nosso frigorífico é tradicional em Montes Claros e tem o reconhecimento da população pela higiene e
pela qualidade dos nossos produtos", afirmou o gerente.
A lista das exigências que vinham sendo descumpridas pelo Frigorífico "Boi em Pé" é menor, incluindo a falta de uma "área (curral) para seqüestro de animais doentes". Entre outras irregularidades, foi verificado que "o corredor de acesso para a sala de abate é muito estreito e não possui declive suficiente para escorrer a sujeira.O dono do frigorífico bovino, Jaime Oliveira, disse,ontem à tarde, que já tomou as medidas para o atendimento ás normas e que nesta terça-feira, a empresa deverá passar por uma vistoria do IMA, para reativar suas atividades. Ele disse que o Frigorífico Boi em Pé tem capacidade para o abate de 30 reses por dia e gera 40 empregos diretos e pelo menos outros 110 empregos indiretos. Informou ainda que, a partir de agora, a unidade terá uma inspeção diária por parte da Vigilância Sanitária do Município.

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Mensagem N°60909
De: Patrícia De Paula Data: Terça 31/8/2010 07:43:13
Cidade: BH - MG  País: BRA

Na manhã de domingo, 29 de agosto, retornando de uma festa em MIrabela,faleceu nosso amigo Osório Oliveira Júnior, aos 31 anos. Aos familiares, toda a nossa solidariedade e a Deus, agradecemos por ter nos dado a bênção dele ter feito parte de nossas vidas.E lá se foi nosso "Oz" pela `estrada dos tijolos amarelos`... (...)

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Mensagem N°60908
De: Teódulo Data: Terça 31/8/2010 07:29:07
Cidade: M. Claros

"Sol com algumas nuvens. Não chove". A meteorologia hoje repete, como num mantra, que o tempo estará assim, hoje, e nos próximos dias, em M. Claros. Durante a última noite, ventou e nublou. Nublado está o tempo agora, com nuvens "bonitas" - mas sem chance de chuva, diz a previsão do tempo. A temperatura deve variar muito, cerca de 20 graus, entre a máxima de 31 graus e 11, de madrugada. Vai ser assim até o próximo fim de semana.
É agosto que chega ao fim, com o tempo "prenhe" para as mudanças que trazem a época das sementeiras. A partir de agora, mais do que nunca, todos olham para o céu, esperando chuvas. Como sempre, a seca se agrava nos campos, os produtores coçam a cabeça, se indagam; sabem, centenariamente, o que fazer - menos com as surpresas criadas incansavelmente pelas administrações.

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Mensagem N°60907
De: Virginia Abreu de Paula Data: Terça 31/8/2010 01:00:02
Cidade: Montes Claros MG

Estou aqui para agradecer a Luiz Ortiga pelos elogios ao "nosso" livro "Éramos Felizes e Sabíamos". Ele tem razão quanto aos encontros itinerantes. Que grande idéia tivemos, não é? A próxima festa será no Rio de Janeiro e já estão todos convidados. Data ainda a ser marcada. Mas, Luiz...o termo "rapaziada" dá a impressão que todos os autores são rapazes.:) Nós mulheres temos participação também. Verdade que em número bem menor. No próximo, vamos ter de mudar isso. Estou convocando a mulherada sessentona a escrever. Luiz, muito obrigada mesmo!

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Mensagem N°60904
De: José Prates Data: Segunda 30/8/2010 21:44:22
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O CAFÉ GALO QUE VEIO DE LONGE

José Prates

Quando leio alguma coisa referindo-se ao Café Galo em Montes Claros, respeitadas as proporções eu o comparo à confeitaria Colombo, na Rua Gonçalves Dias, centro do Rio de Janeiro, símbolo do que representou a belle époque na cidade. A confeitaria inaugurada em 1894 por dois portugueses e que foi o local de reuniões de intelectuais e políticos, não desapareceu. Continua em atividade, sem, contudo, exercer aquela influencia no meio intelectual e político como dantes. O Café Galo, hoje famoso naquela cidade mineira, por ser, também, um local de reuniões de intelectuais, jornalistas e gente famosa da cidade, está sempre no noticiário da imprensa local. Poucos, porém, conheceram a sua origem numa cidadezinha do sertão baiano, chamada Urandi que tomou impulso e começou a crescer quando o DNER chegou por lá com seu pessoal, por volta de 1942. Nessa ocasião já existia o Café Galo. No inicio de minha adolescência, em 1941, cheguei em Urandi para residir na companhia de meu Padrinho Mulatinho e seus filhos, meus primos. Foi, então, que conheci esse Café que era freqüentado por todo mundo, velhos e jovens atraidos pelas suas novidades. Imaginem que numa cidade onde só havia quitandas e botequins com negócio de bebidas e cereais, “seu” Augusto Alves, de bom tino comercial, resolveu instalar um bar, cópia dos que ele conhecia na cidade grande, Montes Claros, onde sempre estava a negócio. Foi dessas idas e vindas que nasceu em “seu” Augusto a idéia do Café Galo que se materializou no “largo” do mercado, esquina com a rua de cima. Mesmo com placa no alto da porta, com a figura do galo pintada por Gumercindo Guedes, pouca gente chamava o estabelecimento pelo nome de batismo: geralmente diziam “o bar de “seu” Augusto”. Pra aquela cidade, era coisa moderna: tinha rádio, coisa que pouca gente possuía. Passava a funcionar a partir das 18 horas quando chegava a luz elétrica. Ai, então, era a atração de todo mundo para ouvir a “hora do fazendeiro” transmitida pela Rádio Inconfidência; o recém criado Repórter Esso, na voz de Heron Domingues com as noticias da guerra. Ás 8 horas, vinha o programa oficial a Hora do Brasil, com noticiário do governo em transmissão obrigatória, igual o horário eleitoral de hoje. Tinha mais: geladeira a querosene de onde saia o picolé que regalava a meninada e a cerveja gelada que só ali existia; No salão ao lado, estavam o Snooker (sinuca) e o bilhar onde a rapaziada disputava partidas, apostando cerveja. Foi ali que eu e meu primo Artur aprendemos esse jogo, escondido do velho.
Cenas interessantes, ás vezes, aconteciam ali. Eu me lembro de uma comovente ocorrida em 1941, quando o Brasil declarou guerra à Alemanha. O salão de sinuca estava cheio, todos ouvindo a Hora do Brasil, quando em edição extra entra o Repórter Esso e anuncia: “O Brasil mobilizado declara guerra ao Eixo. Estamos em guerra!” Todos os presentes ficaram de pé e entoaram o Hino Nacional. Eu gritei “Viva o Brasil” e todo mundo respondeu, brindando com cerveja gelada
Até 1945 vivi em Urandi, em companhia do meu Padrinho Mulatinho e meus primos. Admitido na Central do Brasil, fui para Montes Claros onde passei a residir. Voltei a Urandi em 1948, quando revi o Café no Galo, ainda no mesmo lugar que eu o conheci.
Em 1955 ou 1956 quando eu trabalhava na Real Aerovias, junto com o Sr, Natércio França, na Rua Simeão Ribeiro em Montes Claros, vi a placa do Café Galo que se instalava na esquina com a Rua Governador Valadares. Fui até lá e verifiquei que era o mesmo de Urandi. Lá estavam “seu” Augusto e seus filhos inaugurando o Bar. Obviamente, no seu inicio não teve o movimento a que estava acostumado na sua cidade de origem. Começou devagar, como qualquer outro bar da localidade. O tempo passou, fui removido para o Rio de Janeiro e hoje vejo o Café Galo no noticiário dos jornais como centro de reunião de intelectuais daquela terra. Bonito, muito bonito! É a volta ao passado. Quando eu for a Moc, irei até lá em companhia de Felipe Gabrich e Márcia que me vão pagar o café.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60900
De: Marcos Data: Segunda 30/8/2010 16:16:24
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Caminhão de lixo atropela e mata menino de 4 anos em M. Claros
Acerca da morte envolvendo o camiinhão de lixo da Esurb é de salientar que só neste ano é a segunda vítima fatal.O outro caso aconteceu no bairro Major Prates, pouco tempo atrás.

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Mensagem N°60899
De: Alberto Sena Data: Segunda 30/8/2010 15:35:18
Cidade: Montes Claros

VAMOS À FAZENDA DE IDALÍCIO

Alberto Sena

Bom mesmo era quando pai falava: ‘amanhã, nós vamos à fazenda ‘Aliança’, de Idalício`. Nem aguentava esperar o dia seguinte chegar para ir a pé à fazenda ‘Aliança’, de Idalício. Ia dormir cedo que era para a noite passar rápido e o dia seguinte chegar logo.
Bem cedinho, aos primeiros clarões do dia, pai acordava e chamava para tomar café. Depois, pé no caminho. A fazenda de Idalício era longe. Tínhamos de andar muito debaixo do sol causticante de Montes Claros.
Outro dia, conversava com o advogado e ex-deputado federal Genival Tourinho, o que denunciou a ‘Operação Cristal’, na ditadura militar, e ele me disse que a fazenda ainda existe. Gostei de ouvir a informação, porque conservo boas lembranças daquele lugar.
Idalício era irmão de Petronilho Narciso. Petronilho era compadre de pai e morava na Rua Carlos Pereira. Era pai – entre outros – de Pedro, Chiquito, Maria Inês, Petronilho Narciso Jr. Este último, era menino de sete/oito anos de idade, regulava comigo. Éramos, inclusive, colegas de sala no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, ali na Praça Dr. João Alves.
Três imagens me vêm à cabeça ao me lembrar das vezes em que fomos a pé à fazenda ‘Aliança’, de Idalício, meados da década de 1950.
Imagem 1: Chegávamos, e de longe vimos algumas pessoas na frente da sede da fazenda. Ficamos pensando ‘o que será que aconteceu?’ e quando nos aproximamos mais vimos: o capataz da fazenda havia matado a pau uma cobra enorme e a estendera no arame da cerca. Exibia-a como troféu. Ficamos impressionados, parecia que em todo canto da fazenda tinha cobra e era um perigo andar por ali sozinho.
Imagem 2: nos fundos da sede da fazenda havia um grande pomar, cheio de pés de manga. Na safra, era tanta manga que ninguém dava conta. Virava lama debaixo das mangueiras. As pessoas derrubavam manga de todo jeito: na vara, na pedrada ou na mangada, quer dizer, atiravam manga verde para derrubar manga madura.
De repente, ouviu-se um tiro. Era de espingarda ‘chumbeira’ do capataz, que a disparou para o alto contra um bando de maitacas que passava fazendo ‘krec’, ‘krec’, ‘krec’.
Duas delas caíram aos nossos pés. Agonizavam. Uma delas ficou comigo. A outra ficou com Maria Inês. E ela exibia a maitaca, quando um dos cachorros da fazenda avançou na mão dela e a arrebatou. A menina chorou. Não sei se de susto ou porque perdera a maitaca para o cachorro.
Imagem 3: era de manhã e voltávamos da fazenda `Aliança`, de Idalício. Pai, Petronilho (filho) e eu. Era uma trilha em meio a arbustos com grandes árvores dos lados, mas bem afastadas.
Pai levava uma maleta na mão.
Na copa da árvore mais alta, vimos uma ave enorme. Devia ser um gavião. Exibia o peito esbranquiçado.
Pai colocou a maleta no chão. Abriu-a. Retirou de dentro dela uma espingarda desmontada. Montou-a. E em seguida carregou-a. Levou a espingarda à altura do ombro e fez mira contra a ave posada na copa da árvore.
Para mim, tudo aquilo era novidade: nem sabia que pai tinha espingarda. Fiquei estático. Torcia em silencio para que o gavião percebesse as intenções de pai.
O cano da arma estava apontado para o bicho.
Eu rezava. Pedia a Deus para fazer a ave voar.
E parece que Deus atendeu porque antes de pai disparar o gatilho a ave bateu asas e voou. Voou em círculos. Sumiu das vistas.
Pai retirou as balas da espingarda. Desmontou-a. Em seguida guardou-a na maleta. E seguimos viagem, a pé, de volta a Montes Claros.
Em casa, ao chegarmos, mãe, como sempre fazia, encheu uma bacia com água morna, pôs um punhado de sal, e o menino tomou ‘um banho de sal’.
Segundo mãe, era para ‘descansar as pernas’, porque a fazenda ‘Aliança’, de Idalício, era longe.
Na cabeça do menino, alheio ao tempo, era preciso andar horas e mais horas para chegar à fazenda ‘Aliança’, de Idalício, hoje dentro do perímetro urbano de Montes Claros.

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Mensagem N°60898
De: João Carlos Data: Segunda 30/8/2010 14:50:21
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

É cada vez maior a insegurança na nossa cidade, hoje por volta do meio dia dois jovens de 13 e 14 anos aproximadamente foram assaltados por um individuo na rua Cairo no bairro São José. Os adolescentes tinha acabado de sair do Colégio São José, onde estudam.Voltaram para casa sem as mochilas e descalços, já que roubaram também os seus tenis. A policia compareceu ao local mas não conseguiu êxito na captura do bandido.

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Mensagem N°60894
De: Corpo de Bombeiros Data: Segunda 30/8/2010 10:55:49
Cidade: Montes Claros/MG

Na manhã deste domingo, 29 de Agosto, por volta das 09:00 horas, o Corpo de Bombeiros de Montes Claros foi acionado para atender um grave acidente automobilístico na MGT 135, KM 355, zona rural da cidade. No acidente, um veículo Gol, placa de Montes Claros, saiu da pista e veio a capotar, vitimando fatalmente o condutor, Sr. Ozório M. de Oliveira Junior, 31 anos. O passageiro, Sr. Everton L. Gomes Aires, 21 anos, não sofreu lesões. A equipe de bombeiros efetuou os primeiros socorros e utilizando de equipamentos, como o aparelho desencarcerador, efetuou a retirada das ferragens de sobre as vítimas, que foram conduzidas para o atendimento médico hospitalar. No atendimento da ocorrência foram empenhados cinco bombeiros militares e uma viatura operacional de Salvamento.

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Mensagem N°60881
De: Graça Data: Domingo 29/8/2010 10:01:31
Cidade: Moc

Depois de duas semanas completas, a meteorologia passou a ver temperaturas noturnas em M. Claros acima dos 10 graus. Para os próximos dias, a previsão do tempo anuncia que noites e madrugadas terão medidas em torno de 14 graus, mínima, no mínimo. Vamos a ver.

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Mensagem N°60880
De: Mirella Data: Domingo 29/8/2010 05:24:09
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Que maravilha a Gol vai mesmo operar esse trecho,minha familia e de Montes Claros e sempre que vou visita-los e o maior transtorno,meu voo chega em confins dai alem de ter que mudar de aeroporto com bebe de colo e um monte de bagagens,tenho que viajar numa aeronave de dar medo,alem disso precos abusivos.Parabens a todos que conseguiram mais essa conquista para nossa querida Montes Claros!

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Mensagem N°60879
De: Campos Data: Sábado 28/8/2010 22:06:46
Cidade: Brasília DF

Dois mineiros estão entre as 72 vítimas da chacina na fronteira entre o México e os Estados Unidos. São Juliard Aires Fernandes, de 20 anos, e Hermínio Cardoso dos Santos,de 24. Até agora, não se sabe de qual cidade eles saíram para tentar a vida nos Estados Unidos. Os traficantes chegaram antes. Mataram os 72.

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Mensagem N°60875
De: Raphael Reys Data: Sábado 28/8/2010 14:30:36
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Prezados leitores: Na minha última postagem 60841"Noite Quente no Kentura Kente" deveriater constado " Noite Quente no Skema Kent". Ademais, por distração e por estar com eles no meu coração, esqueci de citar e dar o destaque da presença dos escritores Ademir Fialho, Eduardo Lima e o notável catrumano Augusto Vieira Neto, o Augustão Bala Doce. Peço perdão aos mesmose aos meus leitores pela distração.

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Mensagem N°60871
De: Hoje em Dia Data: Sábado 28/8/2010 11:47:47
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Fraude no Bolsa Família em Moc - Mãe do vereador Claudinho da Prefeitura é acusada de receber benefício durante cinco anos - Girleno Alencar - A dona de casa Maria Eva Rodrigues de Jesus, 70 anos, mãe do vereador Cláudio Rodrigues de Jesus (PPS), é acusada de receber irregularmente benefício do Bolsa Família por quase cinco anos, entre setembro de 2004 a julho de 2009. o programa assistencial atende famílias com renda per capita inferior a R$ 140. Porém, conforme apuração da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a renda individual da família de Maria Eva seria de R$ 1,7 mil, considerando salário do político, que vive com ela. (...) Ontem, o vereador Cláudio de Jesus, o “Claudinho da Prefeitura”, se disse surpreso com a informação e alegou desconhecer que a mãe recebia o dinheiro. No dossiê elaborado pela prefeitura, uma assistente social visitou a casa de Maria Eva, no Bairro Maracanã, no dia 14 de maio do ano passado, para verificar a composição e a renda familiar. Ao consulta o Sistema de Benefícios ao Cidadão, constatou-se que a família recebia o benefício de R$ 50 referente ao Bolsa Família Jovem. (...)

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Mensagem N°60869
De: Santana Data: Sábado 28/8/2010 09:50:06
Cidade: Brasíia DF

Minas que se cuide. O ex-governador Roriz, novamente candidato ao poder no Distrito Federal, prometeu que se ganhar vai ampliar a área do DF por Minas e Goiás. Diz que o projeto original previa 15 mil quilômetros quadrados para a região sede do governo federal, e que o projeto foi reduzido. E promete que vai recuperar a área.

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Mensagem N°60866
De: Alves Data: Sexta 27/8/2010 23:01:38
Cidade: Montes Claros /MG

A Lua Linda, a Praça, os Seresteiros. A conjunção perfeita aconteceu agora, na Praça da Rosa Mística. A Seresta naturalmente cantava as Modinhas de João Chaves - O Bardo, Amo-te Muito, etc., autorizando que a bela voz dos irmãos Saraiva e dos seus companheiros buscasse as duas Montes Claros - a suave, e a profunda. "Noite inolvidável", disse alguém. E a lua concordou.

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Mensagem N°60865
De: Vanilde M. Santos Data: Sexta 27/8/2010 22:07:57
Cidade: M. Claros

São 22:06 e está passando aqui no bairro major prates um carro fazendo propaganda de (...). Esta falta de respeito por parte deste candidato terá resposta nas urnas.

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Mensagem N°60861
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sexta 27/8/2010 17:32:17
Cidade: Montes Claros

EU, PATÃO E O REI...

Não sei quantas vezes o Rei apresentou-se em Montes Claros. Assisti a dois de seus shows. Em julho de 1963, mero plebeu, hospedou-se no Hotel São José. Ele e o violão. Talvez nem mesmo empresário tivesse. Também não sei se com ele aconteceu o que ocorrera uns dois anos antes a Cauby Peixoto, que teve as vestes estraçalhadas pelo histérico público feminino. Já li, ou ouvi, que as costuras das calças e paletós dos ídolos de então eram simplesmente alinhavadas. Assim, bastava um puxão para o rei ou príncipe ficar nu ou em cuecas samba-canção. Roberto, que nem príncipe era, talvez tenha escapado da multidão.
Contam que, ao descobrir a amada Moc, cantou-a primeiro no campo do Ateneu, o que não posso testemunhar. Eu o vi, em carne e osso, no Clube Montes Claros. Ele e o violão. Sequer um simples pandeiro acompanhava o moço... Não foi mole entrar no clube. Seu Oswaldo Landim, comissário de menores, pai de Nivaldo e Maçarico, me perseguia. Tinha eu quase 13 anos e ele já me havia barrado em Juventude Transviada (proibido para menores de 14), no Coronel Ribeiro. Logo eu, fã de James Dean! O danado sabia a idade de todos os meninos e meninas da cidade. Salvou-me a Providência divina, na pessoa de Barreto, Antônio, diretor do clube, que me fez entrar pela porta que dava acesso às salas de jogo. Subi as escadas em dois tempos e me vi de repente no salão de baile, onde fui acolhido em mesa ocupada por amigos do meu irmão mais velho, Raymundo. Servi-me de um hi-fi (vodka com crush) para me mostrar como gente grande e desse não passei, pois logo estava meio tonto, como se anestesiado. Mas me fez bem. Vi tudo com outros olhos, as lâmpadas brilhavam mais intensamente, a fumaça dos cigarros tudo envolvia, enfim, ali estava eu. Anunciaram o cantor do momento, que deixou a mesa de uma turma de rapazes e subiu ao palco. Ele e o violão. Cantou Calhambeque, Rosa-Rosinha e outras canções que não me lembro mais. Findo o show, eu não tinha mais nada a fazer ali. Deixei o clube pela porta da frente, causando estupor em Seu Oswaldo. "Como ele entrou?" escutei-o perguntar a Zé Idálio, outro comissário de menores que depois virou detetive.
Veio o ano de 1964 e lá fui eu para a terceira série ginasial. Colégio São José, educação marista. Esse educandário foi construído através de doações em dinheiro da burguesia local com o intuito de melhor ensinar e domesticar seus rebentos. Falavam que o ensino ali era "apertado", ou seja, não dava moleza ao alunado. Havia lá certos castigos, tais como ficar de pé diante de uma parede durante algum tempo ou copiar uma mesma frase centenas de vezes. Duas burrices. A primeira, porque os que pegavam parede eram sempre os mesmos, reincidentes em algum tipo de falta - talvez uma outra medida educativa surtisse melhor efeito; a segunda, porque as chamadas linhas de nada adiantavam - melhor seria a obrigação de copiar textos... A planta do São José veio da França, sede da congregação marista, fundada pelo padre, hoje beato, Marcelino Champagnat. Junho, 06, data de seu aniversário, era feriado escolar. Delícia! Excelente colégio! Lá chegávamos com uma boa base, como se dizia, proporcionada por ótimos grupos escolares, notadamente o Francisco Sá, o Dom João Pimenta e o Gonçalves Chaves, onde estudei. Corpo docente formado por professoras dedicadíssimas e preparadas.
Na terceira série do marista, além das matérias tradicionais tínhamos, uma vez por semana, aulas de desenho, música e caligrafia, esta última com todo o material necessário: caderno especial, tinteiro e caneta de madeira com pena. Causavam aflição e gastura garatujar com aquelas penas... Foi numa dessas aulas de música que me aproximei de Ricardo Milo. O querido irmão Wagner, que também lecionava história, nos quinze minutos finais permitia aos alunos colocar músicas de sua preferência na radiola portátil que disponibilizava para tal. Lá foi o Milo e, para surpresa minha, botou Beatles pra rodar. Era um compacto simples com duas canções, uma de cada lado: She loves you e I want to hold your hand. "Uai, ele gosta de Beatles!" Num colégio se fazem amizades e até hoje andamos juntos.
Na minha casa, papai não tinha tempo pra música. Quando as ouvia - raramente - gostava de óperas. Aída (Verdi) era a sua predileta. Mamãe gostava de tudo, talvez um pouco mais de fados e Bach. Sabia também todas as letras e melodias das marchinhas de carnaval. Boa baiana. Raymundo e Layce, irmãos bem mais velhos, estudavam em BH e, quando aqui, em férias, promoviam suas laranjas-amigas, como então eram chamadas as horas-dançantes. Foi aí que conheci seus amigos e amigas (dessas, Bisa Costa, filha de Elisa e Joaquim, era a mais bonita, alías a mais linda moça já surgida em Moc, juntamente com Luizinha Barbosa, que não me lembro se participava daquelas laranjas-amigas), que levavam discos e mais discos para embalar as noitadas. Dançavam rock and roll, cheek-to-cheek, boleros (Perfídia, El reloj, La barca...). Na nossa big radiola estéreo, potentíssima para a época, rolava de tudo nessas ocasiões: Sinatra (lembro-me da capa de A swing affair, que trazia Night and day e outra canção - a segunda do lado B - que adoro e ainda canto ao chuveiro: The lonesome road), Ray Charles, Ella Fitzgerald, The Platters, Charles Aznavour, Maurice Chevalier, Edith Piaf, Elvis, Paul Anka, Neil Sedaka, Bill Halley e todos aqueles do rock. Benny Goodman e sua clarineta, Glenn Miller, Duke Ellington, Louis Armstrong, Count Basie, Waldir Calmon e Sua Orquestra (Uma noite no Arpège...), Tommy Dorsey e todas aquelas big bands.
Naquele ano de 1964, fevereiro, ouvi The Beatles pela primeira vez. Aconteceu numa loja de discos em BH. Ia passando e a coisa me pegou. Foi um choque, uma paulada, um terremoto mundial! Eram em tudo diferentes de todos, a começar pelos trajes e cabelos. Cantavam, tocavam e compunham! Nada mais seria como antes. Bandas de rock se multiplicaram mundo afora, todos os garotos queriam ter a sua e aqui em Moc chegamos a 36. O resto veio dali: sexo livre, pílula anticoncepcional, minisaia, Tropicália, Woodstock e outros festivais e o fim da guerra do Vietnan, após um movimento nunca, jamais visto pela paz, que teve em Lennon uma das principais cabeças. Ponto negativo, as drogas, com excessão da maconha, que também é remédio.
Já conhecia The Beatles através de jornais e revistas. Brian Epstein, certamente o maior e mais inventivo empresário do show business, trabalhara muitíssimo bem a imagem do quarteto. Assim, quando - espantado - os ouvi naquela loja sem saber quem tocava aquilo, ao ver a capa do compacto simples disse comigo: "São eles!" Era o mesmo compacto que Ricardo Milo apresentaria à turma do São José algum tempo depois. O dele era promocional, da loja de eletrodomésticos de seus irmãos, Radioluz, ali na praça Dr. Carlos. Começava com uma propaganda do creme dental Kolynos (outro muito consumido era o Philips, meu preferido, que desapareceu do mercado). Saímos daquela aula de música já amigos, pensando em montar um conjunto como aquele, o que viria dar nos Brucutus. Mas antes de mais nada era preciso aprender a tocar.
Roberto Carlos retornou a Moc em 1966, por ocasião da Exposição Agropecuária, férias de julho. Chegou na posição de príncipe, exigindo casa de campo ou uma outra na cidade, desde que recuada, e que tivesse piscina... Veio em avião fretado com todo o conjunto, o RC-7. Ficou na cidade, em casa recuada, com piscina, onde não caiu, a residência do casal Josephina e Hermes de Paula, querido e saudoso médico, historiador, folclorista e seresteiro-mor. Os Brucutus ainda não possuíam aparelhagem própria. Tocávamos nos instrumentos do Les Chèris, conjunto do Automóvel Clube que tocava outras músicas, caretas... Nossos agradecimentos a Vicente Alves, Zé Toco, Toni, Cassaçá, Eronildes e Lúcio, pelo muito que nos ensinaram e corrigiram. Embora tardio, fica aqui o registro.
Creio que Roberto apresentou-se no campo do Cassimiro antes do show no AC. Assisti ao último, um negócio! Seu conjunto era excelente, alguns dos melhores músicos do país estavam ali. Quando o príncipe levou Quero que vá tudo pro inferno! o salão explodiu, literalmente. Essa canção foi o seu passaporte para a Majestade. Antes do fim do ano foi consagrado Rei. E até hoje mantém a coroa.
Foi de Patão a ideia de o visitarmos. O objetivo da entrevista, nada louvável, seria solicitar ao Rei uma doação para a compra de instrumentos. Relutei, porém, pelo sim, pelo não, acabei indo. Combinamos com nossa amiga Virgínia de Paula, em cuja casa Sua Alteza se hospedava, e no dia seguinte lá chegamos para o café da manhã. Surge o Rei. Miudim... Simpático. Botinas pretas (ele não usa nem toca em nada que seja marrom, não passa debaixo de escada, só sai pela porta por onde entrou e por aí vai...), calça Wrangler e blusa banlon verde de manga comprida. Deu bom dia a todos, sentou-se, sentamo-nos, ele passou os olhos pela farta mesa e perguntou com aquela voz fanhosa: "Tem claybom?" Tinha. Desde então Sua Alteza se cuidava... Comeu uma fatia de mamão, tomou uma taça de suco de laranja, café com leite, passou claybom em uma bolacha de sal, cobriu-a com outra, montou seu sandubinha e deu o desjejum por encerrado. Aproximava-se a nossa hora...
Da mesa do café passamos à sala de visitas. Deixei o pepino pro Pato. Quase caí de costas quando este pediu, nada mais, nada menos, do que uma guitarra de presente. Corei. Quase vomito o café. O Rei coçou a cabeça, disse que só possuía a sua guitarra Mosrite, chamou um assessor (talvez o seu rodie) e pediu-lhe que trouxesse um encordoamento da mesma marca. Alguém perguntou o que eu tocava na banda, Brucutus. Ganhei dois pares de baquetas americanas com pontas de nylon e uma caixa com duas vassourinhas Ludwig. As vassourinhas, dei-as de presente a Zé Toco, batera do Les Chèris, uma vez que eu não as utilizava em nosso repertório.
Ligaram do aeroporto. O avião real sofrera uma pane. Ficamos ali conversando por cerca de uma hora, aí o Rei finalmente partiu. Tivemos um segundo e último encontro, em BH, mas essa é outra história...

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