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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O PIB de 2023 Manoel Hygino A primeira semana de junho trouxe consigo novidades que poderão repercutir no segundo semestre do exercício financeiro. A mais importante foi o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrar alta de 1% no primeiro trimestre de 2022, diante do ultimo trimestre de 2021. Enquanto alguns setores e empresários revelaram satisfação com a informação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se exultou. Tudo vai dar certo como ele preconizara, embora os resultados imediatamente anteriores, não tinham sido prazerosos, foi o que declarou. Comparativamente ao primeiro trimestre de 2021, o PIB apresentou elevação de 1,7 % no primeiro trimestre de 2022, totalizando R$ 2,2 trilhões. Enquanto isso, o consumo das famílias evoluiu 0,7 % nos três primeiros meses de 2022, diante do quarto trimestre de 2021. À primeira vista, melhoramos. No entanto, um grupo de empresários de diversos setores preferiu parar para examinar. Queria ficar mais seguro se o desempenho da economia nacional fora realmente positivo ou não. Levou-se em conta, primeiramente, que o resultado anunciado apareceu abaixo do previsto pelo mercado, que era de 1,2%, considerando que se admitira um resultado mais robusto, portanto, no exercício presente. As opiniões se dividiram, levando em consideração as perspectivas para 2022. Como vai ficar? Um grande grupo do setor bancário, por exemplo, tem severas dúvidas com referência a 2023, porque já é nele que pensamos, porque o outubro das eleições já está chegando e muita coisa ainda poderá mudar. Mencionado grupo, por sinal, já faz cálculos e acha que o PIB sofrerá uma queda de 0,6% no ano que vem. Em contraposição, outros bancos, também de primeira linha, projetam um crescimento em 2023 de 0,5% e 0,25% apenas. É pouca coisa, mas em todo caso ainda é positivo. Os fatos dirão quem tem razão, embora os baixos percentuais não reflitam a confiança de que o Brasil não conseguirá deslanchar efetivamente. Quem lê ou ouve atentamente as notícias pela mídia, terá tomado conhecimento de que, em abril, o Brasil criou 19,6 mil empregos com carteiras assinadas, somando no ano 770 mil vagas. Evoluiu-se, sim; mas pouco. O próprio Ministério do Trabalho acha que não há expectativa de que se terá este ano o mesmo número de empregos de 2021, isto é, mais de 2 milhões de empregos. Isso representa afirmar que o número de desempregados continuará alto. O resultado é que 58,7 da população com elevado grau de insegurança alimentar persistirá. São 125,2 milhões de pessoas.

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