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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024
 

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Mensagem: O ONTEM E O AGORA José Prates Enganam-se quem diz que somente museu vive do passado. Não. O passado é o arquivo da nossa história, são os momentos que vivemos em alegria ou nos atormentamos com a tristeza. Todos nós temos esse arquivo na mente e muitos o mantém como relicário onde estão guardados todos os momentos tristes ou alegres que marcaram a caminhada no percurso da vida e que permanecem gravados na memória para serem lembrados e até revividos, alguns com saudade, outros com tristeza. Quase sempre, alegres ou tristes, podem ser aulas ou, simplesmente guardados como exemplo do que devemos evitar ou repetir, segundo a conveniência do agora. O percurso percorrido pode ser longo, às vezes cansativo e cheio de percalços, talvez ainda distante da meta sonhada. Ao recordar, porém, cada passo, cada minuto, cada segundo desse percurso retirado do recôndito da memória, tudo se nos apresenta como o agora, fazendo-nos vivê-los outra vez. Quantas vezes, na caminhada da vida, chegamos a uma encruzilhada e paramos, sem saber o caminho a tomar. Foi a dúvida portadora da incerteza que nos invadiu a alma, fazendo-nos parar, sem saber pra onde ir. Tanto a dúvida quanto a incerteza na escolha do caminho, é produto da insegurança quanto aos propósitos para condução da vida; é o caminho mal construído sem o planejamento adequado. A dúvida paralisa a ação e sob seu efeito ficamos parados no mesmo lugar, sem saber pra onde ir. A mente recolhe e guarda na memória todos esses episódios e os conserva. Muitas vezes os acionamos como peça para consulta. A mente desconhece o agora, vivendo o ontem que guarda como relíquia. Ela é composta da soma total de suas experiências passadas, juntamente com todos os seus conceitos, idéias, opiniões, crenças, atitudes e julgamentos, que foram acumulados por nós durante a nossa vida. O ego vive e domina o agora. Não vive o ontem, mas, o conhece quando acessa a memória Ele então projeta este conhecimento registrado do passado como idéias, opiniões, julgamentos e crenças, naquilo que está experienciando no momento presente. É o emprego agora do conhecimento adquirido através da experiência, que a memória registrou. Funcionar a este nível da mente/ego cria um determinado nível de conforto e um sentimento de segurança. É da natureza do ego estar no controle e ele pode estar somente no controle de um mundo que já conheça. O desconhecido é temerário. O Agora é o presente, é o hoje que deve ser vivido intensamente, Fixar-se no passado, orgulhando-se do “que foi” é parar no tempo ignorando o agora, com medo de vivê-lo. Não é de hoje que sábios de diversos países e diversas linhagens têm dito que para alcançar a realização do que almeja o presente, é preciso arquitetar a mente, trazendo-a para o agora. O pensamento oscilando entre o passado e o presente. fervilha arquitetando planos e ações no afã de conduzir a vida dentro de seus princípios e interesses, São dúvidas e incertezas como pedras no caminho, impedindo a caminhada. Somente com a superação do tumulto dos pensamentos, desobstruindo a estrada com a retirada do grande empecilho que é a ansiedade, o homem consegue a visão clara sobre si mesmo e o mundo. Basicamente, é trazer a atenção da mente para aquilo que está acontecendo agora, tanto dentro quanto fora de si. Buscar o passado se isso for necessário, apenas para consulta sobre o momento ou episodio semelhante que tenha vivido ontem. significa não julgar e aceitar incondicionalmente as situações que o agora apresenta sem consultar a experiência do passado. Com isso, sua percepção sobre ele pode mudar. Não colocando resistência, você começa a perceber as possibilidades que o momento presente lhe mostra e começa a construir um futuro realmente positivo com base no agora alicerçado pela experiência do ontem. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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