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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 2 de maio de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°87014
De: Manoel Hygino Data: Quarta 21/2/2024 09:09:08
Cidade: Belo Horizonte

Candidata do Pendura Saia

Manoel Hygino

A Maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte, hoje inserida no Instituto Materno-Infantil, é um precioso repositório de interessantes histórias, além da sua própria. Em 1916, graças ao pessoal empenho de seu idealizador, o médico Hugo Werneck, após passar pela Suíça e Inglaterra, a inaugurou festivamente.

Pois conto mais um caso para atualizar “a biografia” da primeira maternidade de Minas Gerais, daquele tempo em que os recém-nascidos cujos pais não tinham condições de mantê-los, preferiam ocultar o nome através de artifícios.

Lembro um episódio que bem serve a tornar mais evidente o sentido social do belo casarão da rua Álvares Maciel, 511, em Santa Efigênia. Ao falecer a ocupante da cadeira 40, da Academia Mineira de Letras, em 2023, escritora Maria José de Queiroz, sucessora de Afonso Pena Júnior, abriu-se inscrição para ocupar a vaga.

Esperavam-se vários candidatos, considerando o prestígio e a saudade que Maria José, referência magna pelo que produzira nas letras e em cátedras também no exterior. Para suceder a excelente professora, inscreveram-se seis autores sobremodo conhecidos. Entre os candidatos estava Maria da Conceição Evaristo de Brito, nascida em 29 de novembro de 1946, na favela do Pendura Saia, na jovem capital.

A mãe era a lavadeira Joana Josefina Evaristo e o pai o pedreiro Aníbal Vitorino, sendo filhas Maria Inês, María Angélica e Maria de Lourdes, e filhos, Adair, Ademir, Altair, Altemir e Almir, todos com o sobrenome Evaristo. A escritora não esquece nunca que é a mãe também de Ainá Evaristo de Brito, menina muito especial de 42 anos, filha de seu falecido esposo, Oswaldo Santos de Brito, a seu lado em todas as horas.

Primeira na cédula de votação da AML é, pois, Conceição Evaristo, com 77 anos, nascida na Maternidade Hilda Brandão, uma das mais prestigiosas autoras brasileiras no campo literário. Sua produção é constituída de poemas e ensaios, em grande parte traduzida para inglês, francês, árabe, espanhol, eslovaco e italiano. Em 2014, recebeu ampla cobertura da imprensa no Salão do Livro, em Paris, quando integrou a comitiva de escritores brasileiros.

Em 15 de fevereiro, Conceição foi eleita por 30 dos 34 votantes. Imortalizou-se. Encontrava-se em Havana, no cumprimento de missão literária.

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Mensagem N°87013
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/2/2024 08:49:21
Cidade: Belo Horizonte

Favela, a palavra

Manoel Hygino

Bem recentemente ressurgiu a discussão sobre a palavra favela. Não se queria que o substantivo fosse usado para os locais de habitação de grupos menos favorecidos da população. Explica-se e se compreende. Mas convém ir às origens do vocábulo para melhor entender. Para isso, temos de chegar a “Os Sertões”, a celebrada obra de Euclides da Cunha, que descreve a epopeia de Canudos e a atuação dos sertanejos que acreditaram, em sucesso. Deus no céu e Antônio Conselheiro na terra.

Manif Zacharias lança luzes. Médico no Paraná, perseguido inexplicavelmente pelo regime instalado no país em 1964, pesquisou em profundidade a obra e em livro de quase mil páginas, aclara: Favela foi o “aglomerado de frágeis casebres”, precariamente construídos com materiais improvisados, em terrenos baldios e, principalmente, em encostas de morros, sem quaisquer condições de higiene e conforto. Acomodavam-se nesses tugúrios pessoas ou famílias desprovidas de recursos, que vivem à margem da sociedade.

Na obra, favela é a área do arraial de Canudos localizada no declive de um morro, em que, ocupando habitações desse tipo, moravam os fanáticos de Antônio Conselheiro. Foi, aliás, assim, que se originou a denominação genérica – favela, que hoje se dá, em todo o país, às áreas tomadas por esse gênero de moradias. “O nome primitivo, Morro da Favela, adveio do fato de existir no topo da elevação, à espera da campanha militar, um exemplar da árvore desse nome”.

Euclides empregou diversas vezes o vocábulo, que se prestava perfeitamente ao cenário que descrevia. Na página 25, está: “Galgava o topo da Favela”. “Volvia o olhar para abranger de um lance o conjunto da terra”.

Na 148, encontra-se: “O Monte da Favela, ao sul, empolava-se mais alto, tendo no sopé, fronteiro à praça, alguns pés de quixabeiras, agrupados em horto selvagem”.

Está na 313: “Restava-lhe um recurso sobremaneira problemático e arriscadíssimo: saltar fora daquele vale sinistro da Favela, que era como uma vala comum imensa, à ponta de baionetas e a golpes de espadas”.

Compreende-se pois, a esta altura, que se queira substituir a palavra favela. Imensos são os esforços que os moradores de áreas pobres e mal consideradas que tudo fazem para mostrar que os tempos são outros e muito outros os favelados, dispostos a ingressar numa nova fase de vida e vivência.

O essencial, no entanto, é que a simples mudança do substantivo favela por comunidade não significa mera substituição de uma palavra por outra. As comunidades não podem ser valhacouto de foras da lei e de aprendizes de bandidos, como acontece nas grandes cidades do país.

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Mensagem N°87012
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 24/2/2024 16:27:01
Cidade: Montes Claros/MG

Queda de árvore - carro com quatro pessoas foi atingido durante a chuva em Belo Horizonte

Na mensagem 86924, de 17/11/2023, sobre "Prevenção de acidentes com eletricidade" alertamos sobre vários riscos de acidentes contra os quais devemos nos prevenir, provocados por tempestades, incluindo raios, ventos e chuvas.

E destacamos este parágrafo:

"Se houver algum cabo da rede de distribuição que tenha rompido e caído ao solo ou sobre algum outro objeto, o que pode acontecer devido à chuva/vento, não se aproxime do mesmo, pois pode estar energizado e a pessoa pode sofrer eletrocussão (choque elétrico), com ferimentos, queimaduras ou até vir a falecer.
Nessa situação chame a CEMIG e/ou Corpo de Bombeiros."

Nas mensagens 86931, de 25/11/2023, referente ao assunto "Brasil, campeão mundial de raios", 86948, de 20/12/2023, sobre "Raio atingiu rede da CEMIG", 86980, de 19/1/2024 e 86995, de 5/12/2024, continuamos nossas considerações sobre "Prevenção de acidentes com eletricidade e em tempestades".

Ontem, 23/2/2024, o g1/mg publicou o vídeo "árvore cai em cima de carro e família fica presa em BH" (até que a energia elétrica fosse desligada) e mostra como as quatro pessoas se salvaram.

O ideal é que as árvores do local do acidente (Praça Nova York, bairro Sion/BH) tivessem sido cortadas previamente, visando impedir o risco de atingirem a rede de energia elétrica, como o vídeo mostra em detalhes, porém, como as quatro pessoas permaneceram dentro do carro, aguardando e confirmando o desligamento da rede, felizmente nada grave ocorreu.

Final feliz, graças a Deus.

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/mg1/video/arvore-cai-em-cima-de-carro-e-familia-fica-presa-em-bh-12381191.ghtml

Afonso Cláudio - Engenheiro Eletricista
24/2/2024, 16h15m.
Campanha da Fraternidade - CNBB
Tema: "Fraternidade e Amizade Social"
Lema: "Vós sois todos irmãos"

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Mensagem N°87011
De: Manoel Hygino Data: Sábado 24/2/2024 08:02:31
Cidade: Belo Horizonte

Antes, seria diferente

Manoel Hygino

Quem assistiu ao buliçoso Carnaval de Belo Horizonte, neste 2024 já caminhando para o terceiro mês, não imaginará como seria por aqui há cem anos ou pouco menos. Estamos longe do que seria a já capital com a pequena população de então. Tampouco registraria que blocos de milhares de pessoas desfilariam animadamente pelas ruas do antigo Curral del-Rei, neste principio de ano.

Ninguém, hoje, se lembrou de que décadas antes a metrópole dos mineiros era em grande parte habitada por pessoas que para aqui vinham, além evidentemente de participar da construção, tratar-se de doenças pulmonares, de tuberculose. Inicialmente, nem médico queria vir para cá, a não ser aquele que, para aproveitar o clima, também fazia da cidade nascente um meio para recuperar-se de seus males.

Abílio Barreto, historiador da cidade, falou em 1928, de um certo Dr. Paul Miquet, “excêntrico médico e botânico francês, o qual perambulou durante muito tempo, em explorações pelas circunjacências do arraial” até desaparecer sem deixar pista”.

Com a fundação, em 1899, da Santa Casa, Belo Horizonte começou a mudar expressivamente. Levantando recursos junto à população, pôs-se a atender as pessoas de várias patologias. Pedro Salles, médico e considerado o historiador da medicina na capital, a alta fama do bom clima de Belo Horizonte, especialmente ao tratamento a tuberculose pulmonar, fez afluir grande número de doentes, determinando uma incidência artificialmente elevada de tuberculosos. “Os clínicos gerais buscavam terapêutica com recursos muito simples: clima, repouso, superalimentação”. A cidade nova se encheu de doentes de todo o estado e de outras regiões. A Santa Casa criara clínicas especializadas, para homens e mulheres.

Em 1934, premida pelas circunstâncias, a filantrópica inaugurou um hospital só para esta especialidade: o Sanatório Imaculada, na gestão do provedor Jarbas Vidal Gomes, com 100 leitos para começo, na rua Domingos Vieira, entre Ceará e Piauí, onde hoje está o Ambulatórios Especializados Santa Casa BH.

O Imaculada se transformou num marco na assistência à tisiologia no Brasil, com as primeiras aplicações de pneumotórax artificial e, com o tempo, se consagrou pelo início da cirurgia torácica e na sua consolidação.

A capital conseguiu ultrapassar a fase de abrigo da tuberculose. É uma extensa história a contar. E os carnavalescos puderam, em 2024, se vangloriar de uma cidade que soube enfrentar e triunfar sobre a temível patologia que muitas vidas aniquilou.

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Mensagem N°87010
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 22/2/2024 07:57:26
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Sr. Carlito Fagundes, mensagem nº 87.008. Em resposta ao seu questionamento, informo que, os dados da barragem não são divulgados por que a Gerência Regional da Copasa em Montes Claros não repassam as informações necessárias para divulgação; “guardam a sete chaves”

Como você sabe, aliás, todos os leitores do montesclaros.com e os ouvintes da emissora 9 FM – os dados da Copasa são obtidos por meio de monitoramentos hidrológicos e climatológicos, no qual requerem custo financeiro público.

Entendemos que, se o dinheiro é público, todos os dados da Barragem e financeiro da Copasa têm que ser divulgados - e isso não acontece devido a cortina de aço imposta pela gerência regional!

Os dados que aqui são postados por mim são frutos de imagens de drone na escala da torre da tomada d´´água e calculados por meios da tabela COTA X VOLUME que tenho comigo.

Inclusive bem calculados, porque trabalhei 40 anos monitorando aquela barragem e outras do norte de minas.

Os dados de chuvas ainda são melhores, pois, são mais de cinco pluviômetros privados espalhados pelas bacias hidrográficas – instalados em fazendas e empresas de reflorestamento.

As outras empresas que possuem barragens no Norte de Minas atendem muito bem a imprensa, mas, a Copasa da atual administração vem escondendo dados.

Atenção : CONTUDO HOJE ELA ESTARÁ VERTENDO – LOGO PUBLICAREI EM NOVA MENSAGEM.

XXII – II – MMXXIV
José Ponciano Neto é Colunista do Site montesclaros.com/98 Fm – Técnico em Meio Ambiente / Recursos hídricos e Estação Climatológica com tanques Classe A

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Mensagem N°87009
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 22/2/2024 11:59:27
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Ufa, até que enfim!!! - Barragem de Juramento transbordou.

Depois de 11 anos, a Barragem Copasa em Juramento-MG quebra o jejum e chega ao nível máximo da sua capacidade,
Hoje 22 de Fevereiro chega ao fim a ansiedade da população de Montes Claros e da Copasa com relação ao enchimento da barragem. Com a capacidade de 45.000.000 milhões de metros cúbicos, desde de Dezembro de 2010 não atingia 100%.

A pirraça das chuvas foi devida as mudanças climáticas dos últimos anos – para alguns especialistas, trata se do antropocentrismo - para outros – como este que vos escreve – se trata dos ciclos naturais do sol – lua e da inclinação axial da terra (eixo), são as chuvas recidivas de 50 a 100 anos que vêm acontecendo pelo o mundo afora a cada ciclo – inclusive nesse Brasil, com 523 anos de descobrimento.

Nos últimos dois anos o mundo vem sofrendo com inundações vorazes – porém, se analisarmos os diferentes métodos determinísticos e probabilísticos - estas chuvas estavam previstas!

O abastecimento de Montes Claros só não colapsou nesta década, foi graças as construções do Sistema Pacuí (Coração de Jesus MG) e São Francisco em Ibiaí – MG - que este escriba monitorou os rios citados, durante muitos e muitos anos, visando viabilizar as tais captações, intencionado a garantir o abastecimento de Montes Claros - que era a minha obrigação – não obstante que, o Sistema Verde Grande (barragem Juramento) tem atendido além da vida útil do projeto, que era “água até o ano 2000”.

As imagens eram fortes no passado, numa região que sempre sofreu muito com a seca, ver a Barragem de Juramento cheia e sangrando (vertendo), deixa a população de Montes Claros e cidades vizinhas transbordando de felicidade.

Compará-las com as imagens do mesmo local completamente seco entristece toda nossa gente. Não é fácil! Aliás, não foi nada fácil para as pessoas acompanharem, com muito sofrimento e o transtorno no dia-a-dia, vendo a barragem secar gradativamente. – Bom... Passou!

Agora é a Copasa ser mais proativa diante da projeção populacional e do crescimento industrial e comercial, e mais nunca deixar a população ansiosa e desacreditada.

Durante os períodos chuvosos destes últimos 11 anos; a pergunta que não queria calar: - “Por que a Barragem da Copasa não enche?” Eram muitas perguntas escabrosas, sem nenhum fundamento – além dos fake’s e os deepfake’s.

Não ocasionava e, não ocasiona nada, a empresa divulgar tecnicamente a correlação: Área da bacia hidrográfica X Volume anual de chuva X Capacidade de armazenamento da barragem X Evaporação X captações clandestinas X Demanda de abastecimento.

Este balanço hídrico era elucidado por mim (este que vos escreve), de forma amigável, pois, oficialmente, muitos gerentes pretéritos - até hoje, guardam os dados que deveriam ser públicos – já que os gastos para os obter vem do recurso público.

Esperamos que a empresa venha profissionalizar na relação com a mídia (imprensa), de forma levar informações para o cliente que paga as faturas de consumo da água.

De Outubro de 2023 até hoje 22 de fevereiro/ 24, já choveu em média (μ) 991,04 milímetros (mm) nas regiões onde localizam as captações que abastecem Montes Claros.
São elas:

> Juramento – MG
 Ibiaí – MG (Rio S. Francisco)
 Coração de Jesus-MG (Rio Pacuí)
 Montes Claros-MG (Rios Porcos – Pacuí “alto” – Lapa Grande e Rebentão dos ferros)

XXII - II - MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos / Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Colunista literário do Site: montesclaros.com / 98,0 FM - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

PS:

Mensagem 87.009


A data do último transbordamento foi em 2013 e não com redigir 2010.

2013 há 11 anos

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Mensagem N°87008
De: Carlito Fagundes Data: Quarta 21/2/2024 19:39:21
Cidade: M. Claros

Titulo da notícia: José Ponciano: Chuva de terça para quarta-feira elevou a Barragem de Juramento em 1,5
Nome: Carlito Fagundes Brito

Comentário: Parece um mistério que essa barragem nunca enche. Deveria a COPASA esclarecer ao público o que está acontecendo. Com muita chuva na região e nunca chegou a cem por cento. Isso deixa muita gente curioso.

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Mensagem N°87007
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 21/2/2024 09:59:14
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

NOTÍCIAS DA BARRAGEM DE JURAMENTO-MG

Barragem de Juramento em 24 horas atingiu nível de 82,05% - após chuvas de 20 para 21 de fevereiro subiu 1,50 m.

Na região de Juramento e Glaucilândia registrou 86,02 mm


O nível de água da barragem de Juramento subiu para 82,05 % após as chuvas que atingiram a região, segundo dados registrados nos pluviômetros instalados na empresa de reflorestamento – fazendas e unidades da Copasa nesta terça-feira (21).

Desde o início do período chuvoso (outubro), foram registrados cerca de 896,04 milímetros de chuva na região, deixando a barragem da Copasa com aproximadamente 37.300.00 milhões de metros cúbicos de água.

O nível do reservatório nesta terça (21) está exatamente o mesmo período de 2023.

A barragem já foi responsável pelo abastecimento de 55 a 60 % dos imóveis de Montes Claros, mas atualmente só são retirados cerca de 500 litros de água por segundo.

Todos os mananciais (rios e córregos) estão acima dos níveis normais – trazendo a esperança que a Barragem de Juramento venha atingir o nível máximo.

XI – II - MMXXIV

(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°87006
De: José Ponciano Neto Data: Terça 20/2/2024 17:49:50
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DE JURAMENTO-MG E A ÁGUA EM MONTES CLAROS

20 de Fevereiro 2023


Aos 20 dias do mês de FEVEREIRO 2023 a Barragem de Juramento chega a 69,1 % da sua capacidade com 3,15 mts abaixo da cota máxima de transbordo.


Na bacia hidrográfica da Barragem de Juramento - MG que é formada pelos Rios Juramento – Rio Saracura e Canoas e outros pequenos mananciais de água que drenam em período chuvoso – de 01 de Outubro de 2023 a 20 de FEVEREIRO 2024, choveu 810,02 milímetros.


Montes Claros (foto) tem demanda em torno de 1100,00 litros por segundo.
A cidade é abastecida por VÁRIAS CAPTAÇÕES, sendo elas: as MAIORES; Rio São Francisco em Ibiaí-MG > Barragem de Juramento MG e a captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus.


Além de outras captações de MÉDIO PORTE, como: Lapa Grande municia apenas com 11,0 % do abastecimento, além das captações Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365).


Captação “Sazonal” situada no Rio Verde Grande na Comunidade Rural de Riacho do Fogo (zona rural de Montes Claros) atualmente desligada – passará por adequações para otimizar o bombeamento.

XX – II - MMXXIV

(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°87005
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 17/2/2024 10:43:47
Cidade: Montes Claros/MG

I) Acidentes de trânsito após o Carnaval 2024

1) "Devastadora BR-251: chovia, e a carreta que vinha da Bahia fez L nas cercanias de M. Claros, chocando-se contra Van com pessoas que retornavam a Janaúba depois de exames e consultas. 3 morreram, 10 ficaram feridas. Quinta, 15/02/24 - 20h40" (km 513).

2) "Carreta, dirigida por mulher, tomba, pega fogo e fecha completamente a BR-381*, uma das mais movimentadas de Minas. Sexta, 16/02/24 - 7h33."
*Rodovia Fernão Dias, km 533, Itatiaiuçu, região central de Minas, 4h30.
"A motorista da carreta morreu no local...".

3) "Mais acidente, com uma morte, na BR-251: engavetamento nesta manhã envolveu 5 veículos pesados, transportando betoneira e canos. Trecho está fechado, perto de Salinas. Sexta, 16/02/24 - 15h16."

4) "... uma carreta não conseguiu parar e acabou atingindo outra carreta que estava à sua frente, assim, empurrando os demais veículos. 0 caminhão (...) tentou desviar da colisão, mas acabou sendo atingido na lateral. Sexta, 16/02/24 - 15h45."
"engavetamento envolvendo cinco veículos (2 caminhões e três carretas), no km 240 da BR-251, sentido Santa Cruz de Salinas, no final da manhã desta sexta-feira (16). Com o impacto, o motorista da carreta que provocou o acidente ficou preso às ferragens e faleceu no local."

5) "Quatro pessoas morrem em batida frontal entre dois carros na BR-135. 16/02/2024, 18h43."
(Bocaiuva).

6) "Dois homens* morrem em acidente entre carro e caminhão na BR-251, em Francisco Sá. 16/02/2024, 18h19."
*estavam no carro

II) Resumo dos 6 acidentes

Acidentes / Mortos / Feridos / BRs / Notícias / Fontes

1 3 10 251 15/2/24, 20:40 montesclaros.com
2 1 - 381 16/2/24, 7:33 montesclaros.com
3 1 - 251 16/2/24, 15:16 montesclaros.com
4 1 1 251 16/2/24, 15:45 montesclaros.com
5 4 - 135 16/2/24, 18:43 g1/GM
6 2 - 251 16/2/24, 18:19 g1/GM

III) Participações percentuais nos números de mortos

Rodovias / Mortos / %
BR-381 1 8,3
BR-251 7 58,3
BR-135 4 33,3
Totais 12 99,9

Muito grave. Em 13 acidentes citados na mensagem 87003, de 16/2/2024, ocorreram 14 mortes e 27 feridos nos 4 dias do Carnaval.
Em menos de 24 horas, ocorreram 12 mortes e pelo menos 11 feridos em 6 acidentes em rodovias do Centro e Norte de Minas, citados nesta mensagem, após o Carnaval.

Todo cuidado é pouco, tanto durante como após o Carnaval. São vidas humanas extremamente importantes para seus familiares e amigos correndo riscos enormes nas rodovias e cidades da nossa região e de outras regiões de Minas e do Brasil.
Que todos sejam eficazes na prevenção dos acidentes (pedestres, passageiros, motoristas, poderes públicos).
Que o Pai Nosso nos livre de todo mal.

Saúde e paz!

Eng. Afonso Cláudio
17/2/2024, 10h35m.

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Mensagem N°87004
De: Manoel Hygino Data: Sábado 17/2/2024 07:53:57
Cidade: Belo Horizonte

Bernardes adverte

Manoel Hygino

Em 6 de fevereiro de 2030 completam-se os 100 anos da famosa passeata política em Montes Claros, que se tornou acontecimento nacional. A manifestação se transformou no grito de alerta da Revolução de 1930, com todas as consequências funestas ou benéficas decorrentes. Do acontecimento, apareceu a personagem quase mítica de Tiburtina Alves, mulher que honra e dignifica o sertão mineiro.

A despeito das boas intenções, o movimento de quase um século atrás não surgiu os objetivos desejados e pelos quais se batia a nação. Tanto que, já em 1932, entrava em cena o Estado de São Paulo com uma nova iniciativa, inclusive mediante ação bélica, a Revolução que novamente incendiou o país conquistando também a adesão de Bernardes.


Em julho de 1932, Artur Bernardes, líder do PRM, estando no Palácio da Liberdade Olegário Maciel (que assumira em 7 de setembro de 1930), assinava uma carta de apoio à revolução declarada em São Paulo, em que começava dizendo: “Os que entraram com altos objetivos na Revolução de Outubro e não desconhecem totalmente as ciências políticas e as necessidades nacionais, certamente, estarão decepcionados com os resultados negativos daquele memorável movimento cívico.

Coroada de sucesso como foi a Revolução, era de esperar que, irmanados em um só pensamento, os vencedores logo cogitassem dos problemas mais urgentes do país, de que o mais instante era então a reconciliação dos brasileiros, sem distinção entre vencidos e vencedores”.

Com maior ênfase advertia: “Cumpria-lhes (aos vencedores) reconhecer que a Nação não pertence a grupos ou a classes, mas a todos os brasileiros, indistintamente, e que é direito de todos atuar na sua reconstrução, por tratar-se de patrimônio que lhes é comum. E que não é só isso – um direito, mas DEVER, pois cumpre aos bons cidadãos interessarem-se pela organização da sua pátria, dada a influência, boa ou má, que terá a mesma de exercer sobre o seu futuro e sobre a sorte do povo. Além disso, a Revolução resultou na conquista do país em favor de uns, com injustificável exclusão de outros”.

E Bernardes segue em sua advertência: “Foi portanto erro, e erro lamentável: não se ter feito aquele congraçamento, que importaria no passo decisivo para a pacificação dos espíritos. Erro tanto maior ainda, quando a pacificação interessava grandemente à consolidação da vitória revolucionária. Como não se quis e não se promoveu a reconciliação, aí está a desgraça, fruto da política extremista, senão ódios incontidos: a Ditadura combatida numa guerra civil, por seus erros graves e imperdoáveis”.

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Mensagem N°87003
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 16/2/2024 10:14:37
Cidade: Montes Claros/MG

I) Resumo dos acidentes de trânsito terrestre no Carnaval de 2024

Acidente / Local / Veículos / Mortos / Feridos / Data da notícia / Observações

1 ZU S Gonçalo Rio Abaixo, MG Carro - 2 graves e 3 moderados 10/2/24 -
2 BR-116, Vitória da Conquista Van com 12 pessoas e caminhão 4 8 10/2/24 Vítimas fatais iam para Curral de Dentro/MG
3 km 391, BR-135 Caminhão - - 10/2/24 Prisão do motorista
4 BR-135, Montalvânia Toyota e Jeep 3 1 grave, 3 estáveis 10/2/24 Colisão frontal, chuva
5 ZU Moc Moto 1 - 11/2/24 Colisão com poste
6 BR-251, Serra Francisco Sá 3 caminhões e 1 carro 1 1 grave 11/2/24
7 MGC-122, Janaúba Carro e Caminhão 1 3 12/2/24
8 BR-251, Francisco Sá Moto e Carro 1 2 13/2/24
9 BR-135, km 482, Joaquim Felício Carro e Van 1 - 13/2/24
10 ZU Pirapora Carro e Moto - 1 12/2/24 Motorista do carro embriagado
11 BR-135, Joaquim Felício Carro e Caminhão - 3 13/2/24 3 feridos embriagados
12 BR-365, Patos de Minas Caminhão e Carro 1 - 14/2/24 Acidente em 13/2/24
13 MGC-496, Lassance Colhetadeira 1 - 14/2/24 Acidente em 13/2/24

Totais
Acidentes 13; Mortos 14; Feridos 27 (4 graves)

ZUs e rodovias N° acidentes / Mortos / Feridos
ZUs 3 1 6
BR-251 2 2 3
BR-116 1 4 8
BR-135 4 4 7
BR-365 1 1 0
MGs 2 2 3
Totais 13 acidentes, 14 mortos e 27 feridos
ZUs = Zonas urbanas

Fontes / Acidentes
montesclaros.com / 1, 2, 4, 5, 6 e 7
g1/GM / 3, 8, 9, 10, 11 e 13
Uai/EM / 12

II) Comparacão dos acidentes nos carnavais de 2023 e 2024

Acidente / Local / Veículos / Mortos / Feridos / Data da notícia / Observações

1 BR-251, Moc Pick-up Strada e Ford Fiesta - 3 18/1/23
2 BR-251, Francisco Sá Ônibus (50 passageiros) - 16* 20/1/23 *ferimentos leves
3 MG-451, Ponte Rio Araçuaí Carreta e Ônibus - - 20/1/23
4 MGC-135, Nova Esperança Moto, carro, caminhão, guincho - 1 20/1/23

Ano / Período / Acidentes / Mortos / Feridos

2023 18 a 21/2/23 4 0 20
2024 10 a 13/2/24 13 14 27 (item I)

Variações percentuais 2023/2024
Acidentes: +225%; Mortos Infinito (divisão por zero); Feridos +35%

Infelizmente, continuam as tragédias rodoviárias.
As causas são várias e de amplo conhecimento público, como abordamos em muitas mensagens neste Mural.
Que os motoristas tenham sempre muita atenção, prudência e responsabilidade, dirigindo em atitude preventiva contra os acidentes.
Que os feridos se recuperem e as vítimas fatais tenham o descanso eterno no Reino de Deus.

Afonso Cláudio - Engenheiro
16/2/2024, 10h08m

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Mensagem N°87002
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 14/2/2024 00:48:00
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

O SOM DA NOITE E MADRUGADA

Agora, às 23:45, três motos super barulhentas com escapamentos abertos (Kadron).

Este tipo de ‘rolezinhos” às vezes chega de 10 a 30 motos; uma prática em que os motoqueiros circulam pela cidade durante a noite e madrugada – e até durante o dia – à frente das autoridades e fiscais do município.

A população ordeira e trabalhadora que tem de levantar cedo para trabalhar, anseia uma fiscalização mais intensificada contra estas motos e carros modificados, especialmente nos escapamentos, para gerar mais barulho.

Tanto os “rolezinhos”, quanto os mototáxis e entregadores de iFood que têm os escapamentos das motos com Kadron, podem se enquadrar em três artigos do Código de Trânsito Brasileiro: o 170, 174 e 175, todos considerados infrações gravíssimas.

O Artigo 170 aborda a direção ameaçadora a pedestres e veículos, o 174 trata da participação em eventos de competição sem autorização e o 175 refere-se ao uso do veículo para demonstrações perigosas, como arrancadas bruscas, derrapagens e frenagens arriscadas.

E nossa Montes Claros tem uma turminha da Geração “Z” e uns velhinhos de motos - que, mais parecem os “Kids Pretos” - quando saem para as ruas, abusam dos decibéis e da paciência daqueles que querem sossego.

Os responsáveis de fiscalizar, coibir e multar têm de levar em conta que os chamados paredões de som (com mais de uma dezena de alto-falantes) - veículos de propaganda comercial (carros – motos – bicicletas - trios elétricos de loterias) e com descargas adulteradas, provocam poluição sonora, podendo caracterizar contravenção penal (perturbação do sossego alheio) ou crime ambiental.

Nestes casos as autoridades podem instaurar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). - Aí podem dar jeito!!!

Aproveitando o ensejo: As caixas de sons instaladas em portas de lojas são outras infratoras!

XIII – II - MMXXIV
José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente Natural e Urbano - Membro Comissão Permanente de Geografia e Ecologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e Membro da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas (AMALEM).

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Mensagem N°87001
De: Manoel Hygino Data: Quarta 14/2/2024 09:17:42
Cidade: Belo Horizonte

E, agora, Drummond?

Manoel Hygino

E agora José? Perguntaria o poeta de Itabira, mais uma vez. Passado o carnaval, festa tornada nacional num país do hemisfério sul em terra descoberta por Cabral na metade do século XVI, o novo mundo que vai fazer? Como proceder a enorme população após a extraordinária eclosão no período superfestivo?

Respostas dificílimas dos dias e noites de imensas e imponderáveis festanças, cuja exuberância ou exagero atrai turistas procurando confirmar se assim mesmo se procede neste país, acima e abaixo da linha do Equador.

O José, convidado ou instado a responder à interrogação do vate mineiro, encontra dificuldade para contestar. Há epidemias grassando por aí, depois que a maldita Covid-19 perdeu o privilégio de pandemia. Mas sucedem-se as enfermidades; isoladas ou em penca, persistem na interminável relação das patologias humanas.

Há desafios supostamente intransponíveis como a duplicação da BR-381, ainda classificada como Rodovia da Morte e a 262, perigosa e assassina, como o PCC, e demais organizações criminosas, que somente agora a autoridade competente se sente na obrigação de combater.
O carnaval contribuiu com melhoria no sentimento e nas disposições de ânimo de uma população acostumada a sofrer?

E agora, José, ou que outro nome se queira impor à interrogação. Que será depois da festança? Haverá moradores de rua ainda sob viadutos e marquises, enquanto a chuva pode despencar impiedosamente? Não ponhamos maldades e más perspectivas depois que a temporada alegre se consumiu.

Melhor omitir a insuficiência alimentar registrada pelo IBGE e outras entidades ou organizações de pesquisa. Nada de mau olhado ou outras pragas que infestam ou infernizam a vida dos esquecidos dos poderes públicos ou dos detentores do poder que têm demais afazeres e compromissos.

Os tempos são outros sim, mas não diferem substancialmente dos pretéritos. Exigem muito de todos, sem deixar de ferir mais profundamente os menos providos de bens materiais e de horizontes animadores.

O carnaval passou, embora novos caminhos devessem abrir-se aos de boa vontade. Não se perderá a esperança.
Agora, temos a Inteligência Artificial, capaz – quem sabe? – de prever e prover em favor dos carentes e necessitados. Era o que imaginavam os sonhadores. Confiava-se que a IA viria para ficar e dar solidez aos sonhos. Mas ela apenas parece existir para substituir o homem em determinadas missões e tarefas.

Somemos em favor do futuro e dos justos. Pelo menos, os devaneios ainda são permitidos. Amém!

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Mensagem N°87000
De: Manoel Hygino Data: Terça 13/2/2024 08:25:09
Cidade: Belo Horizonte

Apurações muito longe

Chama atenção a atuação do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, no caso da suspensão da multa milionária aplicada em virtude de ação na Operação Lava Jato às empresas acusadas de lesão grave ao erário. Em uma das ações, o ministro suspendeu a multa de R$ 10,3 milhões, fruto de acordo firmado em 2017 entre J&F e o Ministério Público Federal. A Procuradoria Geral da República, pelo novo procurador- geral Paulo Gonet, recorreu da decisão e a questão renasceu das brasas ainda aquecidas.

A imprensa não se esquivou à divulgação, ao conhecer que o pagamento da multa já fora suspenso em dezembro. O ministro, na ocasião, apontou haver “dúvida razoável” sobre a “voluntariedade dos acordos” da empresa dos Irmãos Batista após a divulgação de mensagens trocadas entre procuradores e juízes da Lava Jato, mas houve vazamento do fato. E não foi pelo fato de a mulher de Dias Toffoli, dra. Roberta Rangel, ser advogada do grupo J&F, beneficiado pela decisão. Até porque ela atua em casa diferente.

O lembrado jornalista professor na UnB Aylê-Salassié Filgueiras Quintão comentou: “Observa-se que o ministro Dias Toffoli está fazendo: desqualificando, monocraticamente, os resultados da Operação Lava Jato e suspendendo o ressarcimento ao Tesouro Nacional de prejuízos com operações fraudulentas, confessas pessoalmente por um punhado de empresários e políticos nacionais. Não é pouco dinheiro: próximo de R$ 15 bilhões e cobriria parte do déficit das contas públicas, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esforça-se para conter”.


Diga-se o que se quiser dizer, essa dúvida de que a contenda está armada mais uma vez na cúpula do Judiciário, o que ficou suficientemente claro desde que Toffoli suspendeu o sigilo das ações determinando a interrupção do pagamento de multas do acordo da leniência da Novonor, antiga Odebrecht, com participação ou não da Transparência Internacional. É bom salientar que, no dia 5, uma segunda-feira, o ministro determinara que a ONG fosse investigada por ter supostamente usado indevidamente recursos públicos na ocasião da Operação Lava Jato. No entanto, foi a própria Procuradoria Geral da República que referendara, em 2020, a informação de que a entidade não recebera remuneração pela assistência prestada na leniência.

Em última análise, eis um caso que muito rende ainda, pondo em xeque altos escalões da República. A Lava Jato, apesar de tudo, não morreu. Afinal foram cinco anos de investigação, 285 condenações, 600 réus e 3.000 anos de prisão. Só no Supremo, foram 300 inquéritos que detectaram R$ 800 milhões desviados dos cofres da Petrobras, mas há muitíssimo mais.

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Mensagem N°86999
De: Manoel Hygino Data: Sábado 10/2/2024 08:46:48
Cidade: Belo Horizonte

O futuro do bosque

Manoel Hygino

Jornalista, professor, doutor em História Cultural, com 82 anos, atuante pleno na Universidade de Brasília, Aylé-Salassié Filgueiras Quintão, é – como antes já disse – mineiro, da Zona da Mata. Sob muitos aspectos e sobre muitos problemas, nossos pontos de vista se assemelham. Vejam o que ele afirma e com que concordo:

“Provavelmente, no futuro próximo, não encontraremos fortunas fabulosas concentradas em poucas pessoas. Um por cento dos mais ricos são proprietários privados de quase 50 por cento do PIB mundial: US$ 96,5 trilhões. Não há mais espaço para isso! São 8 bilhões de seres humanos habitando este Planeta, expandindo-se a um ritmo de aproximadamente 1,0 por cento ao ano, numa média de 800 mil novos nascimentos.

E não são as ideologias que estão provocando essa potencial inversão de valores. Elas são apenas véus (discursivas) que nos distraem da verdade absoluta: a ameaça de extinção da vida no Planeta. É a realidade!... Os recursos naturais - a biodiversidade, as florestas, as águas - são cada vez mais escassos para uma população que cresce assustadoramente.

Os dramas ambientais aterradores frequentes são banalizados no cotidiano: tsunamis, terremotos, exploração irrefreável do subsolo (a terra está se tornando uma espécie de queijo mineiro: toda furada por dentro) , temperaturas nunca experimentadas, inundações, secas prolongadas, desmatamento, queimadas, perda de terras cultiváveis, escassez de alimentos, quase 1 bilhão de pessoas famintas. E continua a falar-se em desenvolvimento (econômico), industrialização, guerras fratricidas, até nucleares. Tudo predatório dos recursos naturais que protegem a Terra e os princípios ativos da vida (...).

Falta gestão, mas o Brasil tem, de fato, se adiantado na busca de soluções. Promulgada em 5 de outubro, a Constituição de 1988 pôs em destaque em um capítulo especial, capitaneado pelo artigo 225, segundo o qual a proteção do meio ambiente é um direito do cidadão. Foi a primeira Lei Magna no mundo a tratar dessa questão. Para homenagear seus autores parlamentares, a comunidade brasiliense, idealizou em Brasília, na praça dos Três Poderes, um monumento ambiental simbólico com o nome de Bosque dos Constituintes, em que cada um daqueles congressistas, acompanhado de grupos de escolares, entre 12 a 15 anos, plantou uma árvore nativa do bioma da região de origem”.

A esta altura do tempo e das circunstâncias, poder-se-ia perguntar: que futuro terá o Bosque? Ou não terá nenhum? Os dias estão tempestuosos e destruidores.

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Mensagem N°86998
De: Manoel Hygino Data: Quinta 8/2/2024 08:27:52
Cidade: Belo Horizonte

Minas sem dinheiro

Manoel Hygino

Nesta hora lastimável para Minas, ofendida e humilhada por uma dívida imensa para a qual não se encontrou solução digna, não posso deixar de lembrar o governo Silviano Brandão (1898 - 1902). O historiador João Camilo de Oliveira Torres registra que o Estado se metera em “grandes aventuras” e o peso maior recaíra no governador Silviano Brandão, que viveu uma “tragédia”.

Repito: Silviano teve de lançar mão de todos os recursos. “Cortou despesas enquanto lhe foi possível, fechando escolas e estabelecimentos de grande necessidade, demitindo funcionários; dizem depoimentos pessoais que assinava os decretos chorando, pois, compreendia vivamente que estava levando o mal a amplos setores do povo, mas não lhe restava outro meio”.

O crédito não era fácil, forçando-o até a recorrer à poderosa St. John del-Rei Mining Co. E os ingleses de Nova Lima deram dinheiro ao governo do Estado. “Afinal, como solução heroica, o imposto territorial, na época, por força das ideias de Henri George, considerado um expediente socialista”. Os fazendeiros, que constituíam a força mais poderosa de Minas, reagiram, queriam fundar um partido para a defesa de seus interesses. Silviano chegou a fazer as malas para deixar o palácio. “Aos poucos a crise foi vencida. Mas, Silviano Brandão não chegou a ver a vitória. Foi vencido, também”.

Daniel de Carvalho, profundo conhecedor da matéria, comentou: “Silviano teve que adotar uma política realista, dura e firme, para enfrentar a situação calamitosa das finanças estaduais e firmar o prestígio de Minas no cenário federal”.
Médico, Silviano empregou largamente os recursos cirúrgicos. Suprimiu verbas, suspendeu serviços, extinguiu cargos de comissões. Reformou o sistema tributário, criando o imposto territorial. Com energia e firmeza, conseguiu, pela primeira vez na República, unificar a representação mineira, “reunir a boiada”, como então se qualificou a delicada operação de levar à Câmara Federal a famosa bancada do apoio incondicional.

Silviano venceu. Indicado na chapa como vice-presidente da República, ao lado de Rodrigues Alves, “esteve a pique de faltar ao banquete de leitura da plataforma, porque não possuía casaca, nem dispunha de dinheiro para a viagem ao Rio. Cotizaram-se para adiantar-lhe a quantia necessária a alguns amigos, que também não eram abastados...”.

Esse homem admirável não foi poupado pela imprensa... Morreu no exercício da chefia do governo de Minas.

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Mensagem N°86997
De: Walney Data: Quarta 7/2/2024 18:20:20
Cidade: M. Claros

Titulo da notícia: Prefeitura anuncia concha acústica, para eventos, no valor de 1,8 milhão de reais, em área residencial de M. Claros
Nome: Walney
E-mail: walneyapaiva@gmail.com
Cidade: Montes Claros-MG /MG
Comentário: Ótimo. Mas, antes de tudo temos que lembrar que ali é uma imensa área residencial, já muito perturbada pelos barulhos das diversões noturnas. Espero que o novo recinto não venha agravar ainda mais o problema. Só quem mora por lá sabe o que é. Tomara que sejam tomadas todas as medidas para a contenção do som.

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Mensagem N°86996
De: Manoel Hygino Data: Terça 6/2/2024 09:13:48
Cidade: Belo Horizonte

Bom livro chegando

Manoel Hygino

São apenas 29 dias. Mesmo reduzido, fevereiro de 2024 segue o definido historicamente, somando ao fim do ano 366, e não 365 dias. Nele se inclui especialmente a data de lançamento de mais um livro do desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, como anunciado por ele mesmo.

Já em 11 de janeiro, ele enviara mensagem por e-mail. Repito agora: “Estive hoje à tarde na Livraria e Editora Del Rey, Belo Horizonte, para receber das mãos da Aldria um exemplar impresso do meu novo livro “Redes sociais em prosa e verso”. Fui tomado por emoção indescritível. Já publiquei quatro livros de minha exclusiva autoria. E outros trinta, como coautor. Todos predominantemente jurídicos, mas com algumas incursões pela ciência política, economia, filosofia, história e sociologia. Este novo livro marca a minha estreia propriamente literária.; ou pretensamente literária. Lembrei o saudoso memorialista mineiro Pedro Nava:

“Quem escreve é para ser lido. Mas sejamos sinceros, acrescentando que muito do que escrevemos é para ser lido por nós mesmos. Não há ninguém, por mais pintado que seja, que não goste de lamber a própria cria” (“Balão Cativo”, 1973, p. 268).

Sinto-me como um pai no berçário da maternidade. Afago, no colo, o mais novo filho recém-nascido... Que alegria!

Antes que o primeiro mês do ano, terminasse – a nova mensagem: “Já estão agendados os lançamentos do meu livro "Redes sociais em prosa e verso":

Dia 22/2, 5a feira, a partir de 18h, Belo Horizonte, parque esportivo da Associação dos Magistrados Mineiros - Amagis, Rua Albita, 194, Cruzeiro.

Dia 1/3, 6a feira, ás 19h, São João del-Rei, no Teatro Municipal. Na terra natal, farei, na abertura, uma apresentação do livro. Abordarei minha infância, formação, influência da literatura nessa trajetória e a importância do uso das redes sociais para propagar "pitadas" literárias, culturais, históricas, poética s etc. Devem ser um ambiente de fraternidade e paz, em vez de ódio e propagação de fake news. Não somente São João del-Rei e Minas Gerais forjaram o meu espírito, mas também a querida Paraíba (terra de mamãe e 3 dos meus avós). São muitas narrativas mineiras e paraibanas selecionadas na obra”.

Então, temos mais um bom livro a partir deste fevereiro. Sou assíduo frequentador dos textos do magistrado de São João. A ele devo, por sinal, a informação de que, no ano passado, o padre Vieira ingressou na Companhia de Jesus como noviço, em 1623; quatrocentos anos, pois. E foram os jesuítas que lutaram contra a escravização dos indígenas no território que serviria para implantação de uma nação. Contribuíram para combater o canibalismo, a poligamia e o nomadismo.

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Mensagem N°86995
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 5/2/2024 20:19:37
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de acidentes elétricos

montesclaros.com: "3 pessoas morrem e 10 estão feridas após cabo de alta tensão se romper e atingir piscina. Domingo, 04/02/24 - 19h54".

A Copel - Companhia Paranaense de Energia, a Prefeitura de Rio Branco do Sul e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgaram suas posições atuais sobre o trágico acidente de ontem na Região Metropolitana de Curitiba.

Acidentes desse tipo, como muitos outros relacionados à energia elétrica, aos trânsitos terrestre e aéreo, a animais peçonhentos, epidemias e pandemia, temporais, rompimentos de barragens etc, exigem continuamente PREVENÇÃO EFICAZ, visando a segurança das pessoas que estejam próximas a redes, linhas e subestações de transmissão e distribuição.

O rompimento dos condutores da rede elétrica por galho de pinheiro e sua queda na piscina está relacionado principalmente à condição climática ("chuva com vento de mais de 60 km/hora"), além da manutenção preventiva e corretiva dessa rede.

Independente da qualidade da manutenção da rede pela Concessionária, ou da manutenção das instalações elétricas pelos proprietários da chácara e se a empresa tinha alvará de funcionamento como parque aquático, que serão investigados pela Polícia Civil do Paraná, a PREVENÇÃO EFICAZ DO ACIDENTE poderia ter impedido essa tragédia, evitando a aglomeração de dezenas de pessoas dentro e em torno de piscinas que corriam risco de serem energizadas com cabos de alta tensão rompidos por choques mecânicos de árvores.

Por outro lado, tanto os proprietários da chácara, como a Copel e a Prefeitura de Rio Branco do Sul, têm que entrar em acordo e regularizar o funcionamento da chácara/parque aquático.

Essa ocorrência serve de alerta para outros empresários que atuam em áreas de lazer, para as Concessionárias de energia elétrica e para a fiscalização municipal e/ou estadual.

Vidas preciosas ceifadas prematuramente e sobreviventes feridos ou gravemente feridos para sempre merecem todo respeito.
Vidas importam e não podem ser perdidas assim.
São famílias e famílias destruídas.

Afonso Cláudio - Engenheiro Eletricista
5/2/2024, 20h03m - Santa Águeda
Saúde e paz!

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Mensagem N°86994
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 2/2/2024 14:49:33
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

CHUVA NO CARNAVAL

Chuva dá trégua em Montes Claros e região, mas pode voltar na próxima Sexta-feira dia 09/02, vésperas do carnaval.

No Norte de Minas, a previsão é de tempo seco na maior parte da região, apenas com algumas pancadas isoladas sobre os dias de carnaval 09 – 10 e 11. As temperaturas máximas variam entre 25 a 28 nos dias de carnaval, em função do aparecimento de nuvens nesses dias de carnaval.

Logo teremos chuvas fortes que passarão atingir o setentrião mineiro, principalmente na região da barragem de Juramento-MG, onde o acumulado de outubro/23 a janeiro/ 24 já passa de 624,60 milímetros.

Errata: os dados que foram publicados na mensagem nº 86.991 do dia 31 / 01 / 24 – onde se ler 324,6 mm leia-se 624,6 milímetros. - Peço desculpas!

(*) José Ponciano Neto – é Tec. Em Recursos Hídricos e colunista (colaborador) do Site montesclaros.com / 98 FM

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Mensagem N°86993
De: Manoel Hygino Data: Sábado 3/2/2024 07:46:51
Cidade: Belo Horizonte

O palacete da avenida

Manoel Hygino

Jornal belo-horizontino vem focalizando lugares especiais do cenário urbano da metrópole. Um deles foi a Funeral House, erguida na Afonso Pena, em local privilegiado. A população que passa pelas imediações a conhece suficientemente, pela imponência das linhas e pela beleza arquitetônica.

O que não ficou dito é que ali residiu o médico Antônio Pimenta, de alta competência profissional, e de tradicional família dedicada principalmente às atividades pecuárias. Eram quatro irmãos: ele, Antônio; João; que cuidou principalmente da produção de gado, mas entrou pela política, elegendo-se prefeito de Juramento e de Montes Claros; Lourdes, formada em Direito, em cujo escritório trabalhava João Chaves, homem das leis, mas também poeta de excelente qualidade e seresteiro; Neném, diplomada em Farmácia, casada com o médico Plínio Ribeiro, enciclopédia viva e atuante em todas as áreas a que fosse chamado. Gente muito mineira, muito sertão, séria, e confiável.

Em Montes Claros, Antônio gozava de alto prestígio. Cuidava de sua extensa clientela, sobretudo no seu consultório, mas também na Santa Casa, e no Sanatório Santa Terezinha, de que foi um dos fundadores e diretores. Nas proximidades da residência da mãe, construiu uma residência do mais alto nível. Ao lado, o consultório a que recorriam homens, mulheres e crianças, confiando ao seu carinho e competência. Dos ferimentos, cuidava pessoalmente, pois não existiam enfermeiros, auxiliares ou técnicos de enfermagem.

Sem pensar em política, a ela se integrou. Elegeu-se folgadamente deputado estadual, no velho PSD, partido do governo, já casado em Nhanhá (naquela época, todos tinham apelidos), ela dos Alcântaras, de Grão Mogol – Dagmar Alcântara Pimenta. Não geraram filhos, fazendo de cada cliente tratado no consultório ou nos hospitais um seu afilhado. Era assim e a cidade sentia-se grata.

Antônio Pimenta e esposa (que gostava de tango argentino) resolveram construir a sua residência, fazendo-o na Avenida Afonso Pena, 2.158. Jeito e maneira dos mineiros, discreta e silenciosamente, o prédio com duas imponentes colunas gregas de frente para a principal via pública da capital.

O prédio deixou de ser residência para os viventes, mas transformado em abrigo temporário para os mortos nos velórios.

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Mensagem N°86992
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 1/2/2024 16:37:55
Cidade: Montes Claros

Divulgação do Corpo de Bombeiros:

Nota

O Governo de Minas, a partir da atuação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), com apoio do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), vistoriou uma barragem de água irregular, localizada em propriedade particular no município de Curral de Dentro, na região Norte de Minas.

Em vistoria técnica realizada na estrutura nesta quarta-feira (31/01), a Diretoria de Segurança de Barragens da Defesa Civil de Minas Gerais constatou vazamentos e rachaduras na barragem, que não tem autorização para operar. Imediatamente, foi realizada uma intervenção emergencial para baixar o nível de água e garantir a segurança mínima da construção.

Concomitantemente, cumprindo determinação da Cedec, as três famílias situadas na área, totalizando sete pessoas, junto a seus animais domésticos, foram retiradas de casa, com apoio da PMMG, em conjunto com o CBMMG e a Prefeitura Municipal. Todas as famílias seguem em segurança, fora da área de risco. Os órgãos competentes do Governo de Minas seguem acompanhando a situação.

O proprietário da barragem foi autuado por construir e manter uma estrutura irregular, sem autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), e deverá cumprir uma série de medidas de segurança para regularizar a barragem. A estrutura seguirá interditada até o atendimento de todas as exigências dos órgãos ambientais.

Entre as medidas necessárias, estão o cadastro da estrutura no prazo de até 30 dias, conforme portaria 08/2023 do Igam, além da apresentação de relatório técnico-fotográfico semanal, contendo o acompanhamento diário da estrutura, contemplando as anomalias e as medidas preventivas adotadas, bem como o nível do reservatório e o detalhamento das ações realizadas para a correção dos danos identificados.

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Mensagem N°86991
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 31/1/2024 14:56:29
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DE JURAMENTO-MG E A ÁGUA EM MONTES CLAROS

31 de Janeiro 2023

Barragem de Juramento completa 11 anos sem verter (sangrar), porém, superou a expectativa de projeto – o que era: “ÁGUA ATÉ ANO 2000” (slogan da época) – chega aos 40 anos de operação, abastecendo Montes Claros, em torno de 50% da demanda de consumo.

Chuva vem ajudando a recuperar a barragem de Juramento e os mananciais que abastecem Montes Claros, mas ainda é insuficiente para propriedades rurais.

A chuva que caiu nestes últimos dias nas bacias hidrográficas dos mananciais que abastecem Montes Claros ajudou a recuperar parcialmente o nível das barragens, dentre elas a de Juramento e Pacuí / Porcos (BR 365 km 6,5).

No entanto, a avaliação dos produtores rurais é que, as chuvas ajudaram muito na recuperação dos pastos e açudes, mas, temem que não foi suficiente para manter a vazão dos rios por muito tempo.

DADOS FÍSICOS: 31 de Janeiro 2024.

A Barragem de Juramento termina o primeiro mês do ano com 62,73 % da sua capacidade – com 4.01 mts abaixo da cota máxima de transbordo.


A barragem de Juramento é responsável entorno de 50 a 55% do abastecimento de Montes Claros, ofertando em média (μ) 570 litros por segundo – a barragem é uma unidade de reserva estratégica durante o período de ESTIAGEM que começa em Março e vai até Outubro – mês que iniciam as primeiras chuvas no Norte de Minas.


Na bacia hidrográfica da Barragem de Juramento - MG – de 02 de Outubro de 2023 a 31 de Janeiro 2024, choveu 324,6 milímetros.


Montes Claros tem demanda em torno de 1100,00 litros por segundo.
A cidade é abastecida por VÁRIAS CAPTAÇÕES, sendo elas: as MAIORES; Rio São Francisco em Ibiaí-MG > Barragem de Juramento MG e a captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus.


Além de outras captações de MÉDIO PORTE, como: Lapa Grande municia apenas com 11,0 % do abastecimento, além das captações Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365).


Captação “Sazonal” situada no Rio Verde Grande na Comunidade Rural de Riacho do Fogo (zona rural de Montes Claros) que funciona sempre que o abastecimento demandar incremento de vazão – garantindo a segurança hídrica.

XXXI – I - MMXXIV

(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°86990
De: Manoel Hygino Data: Quarta 31/1/2024 10:19:45
Cidade: Belo Horizonte

Lições imperdíveis

Manoel Hygino

José Ponciano Neto não deixou que o fato passasse em brancas nuvens, ao publicar a notícia do falecimento de uma das pessoas mais distintivas de Montes Claros. Amelina Chaves, no dia 22 de janeiro último, deixou o nosso convívio. Não a veremos com seu entusiasmo nas reuniões literárias ou sociais, mas será lembrada pela sua história de superação das dificuldades que se acumulavam nas regiões distantes norte-mineiras.

Nascida em berço humilde em Sapé, hoje integrante do município de Capitão Enéas e antes de Francisco Sá. Ela soube superar todos os empecilhos para ser o que sempre sonhara: escritora. Lembra a colega de atividade literária, Glorinha Mameluque, que a sua paixão pelas letras surgiu em torno dos dez anos. Decidiu seu futuro no distante sertão, em época muito distante até da ideia de Polígono das Secas, então sem as academias que hoje existem em Montes Claros, núcleo maior da economia e da cultura regionais.

Na existência de Amelina, que revi pela última vez numa reunião não consumada por imposição da Pandemia, na AML, tudo é grande e expressivo. Ela viveu 92 anos, teve 15 filhos e escreveu 32 livros, sempre com referência à nossa terra e seus ilustres filhos, tema principal e preponderante de sua bela e farta produção.

Assim, seguirá entre nós a despeito das contingências do tempo. Sobre Amelina, poder-se-ia repetir o que escreveu Clarice Lispector a respeito de si mesmo e que a Mameluque transcreveu: “E nasci para escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para as outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E, no entanto, cada vez que vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.”

Suponho, a título de encerramento, que poderia reiterar com Ponciano, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas: Amelina Chaves nos ensinou que “o saber a gente aprende com os mestres e os livros; a sabedoria se aprende com a vida e os humildes”.

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Mensagem N°86989
De: Manoel Hygino Data: Terça 30/1/2024 08:48:06
Cidade: Belo Horizonte

O grande mal

Manoel Hygino

Sou admirador de Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês, desconhecido por milhões de pessoas que não aprenderam a ler. Nem vão aprender, de acordo com o andar da carruagem. Ao publicar suas memórias ao ensejo de seu centenário, em 1921, editou-se um livro especial: “Leçons d’un siecle de vie”. Lá, ele elenca algumas das aulas de aulas que guardou consigo: “Resistir à dominação, à incredulidade e à barbárie, tomar consciência da complexidade humana, levar uma vida poética, com fé no amor”.

Sem dúvida, o máximo que se pode exigir de nossa breve passagem pela terra, que muitos, sem embargo, ignoram. Haja vista o que se vê todos os dias e horas, em todos os continentes e países, sem que se dê mais atenção aos fatos.

É o caso, por exemplo, dos inúmeros casos dos que se enchem de drogas pensando que fazem o melhor. As casas de detenção ou prisão, as clínicas, se superlotam com tantos que não querem ver e sentir com o coração. Inventou-se até uma palavra nova para o registro – drogadição -, que vai além das infrações penais e conflitos criminosos que habitam o noticiário policial no Brasil.

O incauto e o descuidado de sua própria vida estão presentes permanentemente em hospícios, clínicas, vários hospitais especializados, quando não em casas de correção, repetidamente sem muitas condições efetivas de recuperação.

Nos anos mais recentes, o poder público percebeu que algo se teria de fazer, de modo permanente, para combater os chefões da droga e seu comércio, que deixam dezenas de mortos e incapazes pelas ruas das cidades brasileiras, não apenas as de maior população. Parte dos resultados se pode aferir pelas notícias da Imprensa, mas nem tudo é apurado.

Um pormenor: o Ipea constatou que a guerra às drogas reduz em média, 4,2 meses a expectativa de vida dos brasileiros, causando prejuízo de R$50 bilhões anuais. Isso quer dizer 0,77% do PIB em decorrência de óbitos no país.

Uma tragédia nossa de todos os dias, com a qual devem preocupar-se também os chefes de família, o núcleo essencial para evitar o mal pior e tentar causar a felicidade geral da nação, mesmo sem Pedro I por aqui. O nosso primeiro imperador e Morin têm razão.

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Mensagem N°86988
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 29/1/2024 13:54:47
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

29 DE JANEIRO DIA DO JORNALISTA.

– A data é, de longe, mais citada nos calendários comemorativos brasileiros, mas, ao mesmo tempo, a que menos tem referências à sua criação.

As informações vão desde uma homenagem ao JORNALISTA e abolicionista o maçom Ir.’. JOSÉ DO PATROCÍNIO (que teria falecido, nesta data, em 1905 - há 119 anos) até sendo uma data exclusivamente católica.

Em 2010, a imprensa brasileira completa 202 anos. Essa importante data se deve ao trabalho e dedicação de todos os jornalistas, que merecem ser reconhecidos.

No calendário de datas comemorativas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, consta como Dia do Jornalista, comemora no 07 de abril.

Mas para homenagear os profissionais da imprensa, uma pesquisa feita sobre essa data apontou outros dias como possíveis dias do jornalista: 24 de janeiro - 29 de janeiro - 16 de fevereiro - 3 de maio e 1º de junho.

O Ir.`. JOSÉ DO PATROCÍNIO, nasceu em Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1853 e FALECEU no dia 29 de janeiro de 1905, há 119 anos.

José do Patrocínio era filho natural do padre João Carlos Monteiro, vigário da paróquia e orador sacro de grande fama na Capela Imperial e da escrava africana Justina, vendedora de frutas, de quinze anos, cedida ao serviço do cônego.

O padre Monteiro não reconheceu a paternidade e mandou o menino para a sua fazenda, onde o menino José do Patrocínio passou a infância convivendo com os escravos e com os rígidos castigos que lhe eram impostos.

O Ir.’. José Carlos do Patrocínio aparece em documentação maçônica. Boletim do Grande Oriente do Brasil de 1897, página 14, por ter sido citado na “Apuração Geral da Eleição de Grão-Mestre Adjunto”, de 12 de fevereiro de 1897, em que recebeu seis votos, sendo três da Loja “João Caetano”, dois da Loja “Aurora Escocesa” e um da Loja “Ganganelli do Rio”, o que não deixa dúvida de sua atividade maçônica. (rt).

XXIX – I – MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e da Comissão DE Geografia E Ecologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°86987
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 29/1/2024 10:55:00
Cidade: Montes Claros/MG

Comparações dos números dos acidentes de trânsito anotados no final de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 e entre 2/1/2024 e 24/1/2024.

A) Entre 30/12/2022 e 20/1/2023

ZR e rodovias / Nº acidentes / Mortos / Feridos

BR-251 5 - 21
MGs 5 - 13
BR-135 3 6 5
BR-365 2 - 4
ZR 1 1 -
Totais 16 7 43

B) Entre 2/1/2024 e 24/1/2024

ZUs e rodovias / Nº acidentes / Mortos / Feridos

BR-251 12 5 12
MGs 8 3 16
ZUs 5 1 1
BR-135 4 - 8
BR-365 1 1 1
BR-116 1 8 37
Totais 31 18 75

C) Comparações dos Totais dos períodos dos itens A e B

Números / A / B / Variações percentuais

Nº acidentes 16 31 +93,7
Mortos 7 18 +157,1
Feridos 43 75 +74,4

Sugestões referentes à prevenção de acidentes de trânsito terrestre, por exemplo, na mensagem 86968, de 3/1/2024.

Que as vítimas fatais tenham o descanso eterno e os feridos se recuperem, pela Misericórdia Divina.

Saúde e paz.

Afonso Cláudio - Engenheiro
29/1/2024, 10h38m.

Retificação: na mensagem 86986, de 25/1/2024, o total dos percentuais dos feridos do item III é 99,9% e não 99,3%.

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Mensagem N°86986
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 25/1/2024 20:17:11
Cidade: Montes Claros/MG

31 acidentes de trânsito

montesclaros.com: "Choque entre 2 carros arranca o motor de 1 deles. 4 pessoas ficaram feridas. Quinta, 25/1/24, 16h50."
Local do grave acidente: MGC-122, Francisco Sá.

Classificação em ordem decrescente dos números de acidentes, mortos e feridos, publicados entre 2/1/24 e 24/1/24, por este site e pelo g1/Grande Minas (não inclui o acima enunciado hoje, 25/1/24).

I) ZUs e rodovias / Nºs de acidentes / % / Class.

BR-251 12 38,7 1º
MGs 8 25,8 2º
ZUs 5 16,1 3º
BR-135 4 12,9 4º
BR-365 1 3,2 5º
BR-116 1 3,2 5°
Total 31 99,9
ZUs = Zonas urbanas

II) ZUs e rodovias / Mortos / % / Class.

BR-116 8 44,4 1º
BR-251 5 27,8 2º
MGs 3 16,7 3º
ZUs 1 5,5 4º
BR-365 1 5,5 4°
BR-135 0 0 5°
Total 18 99,9

III) ZUs e rodovias / Feridos / % / Class.

BR-116 37 49,3 1º
MGs 16 21,3 2º
BR-251 12 16,0 3º
BR-135 8 10,7 4°
BR-365 1 1,3 5°
ZUs 1 1,3 5º
Total 75 99,3

IV) Principais destaques

BR-116 : 1º em mortos e feridos
BR-251 : 1º em n°s de acidentes; 2º em mortos
MGs: 2º em n°s de acidentes e em feridos

5 feridos graves, sendo 2 na MGC-122 e 1 em cada BR: 365, 135 e 251.

Afonso Cláudio - Engenheiro
25/1/24, 19h26m - Conversão de São Paulo, Apóstolo
5 anos do trágico rompimento da barragem de rejeitos de minérios em Brumadinho/MG.

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Mensagem N°86985
De: Manoel Hygino Data: Sábado 27/1/2024 08:52:04
Cidade: Belo Horizonte

Nossa pecuária

Manoel Hygino

Depois de longa temporada sem chuva, confirmando até algumas informações da Inteligência Artificial, despencaram em boa parte do território mineiro pesadas pancadas, que deixaram estragos muitos, danos múltiplos, principalmente em cidades de maior porte, embora também efeitos perversos fossem sofridos naqueles de menores dimensões. Com mortos e desaparecidos humanos, que não encontraram meios para fugir às destruidoras cargas.

Extensas regiões, que reclamavam da estiagem maligna, puderam enfim prever que a água descia do céu e que os anjos diriam amém. Aconteceu também no meu Norte de Minas e pelas bandas do Jequitinhonha, Mucuri e Itambacuri. Ainda bem. Mas o que inúmeros mineiros não apreciaram foi com relação aos rebanhos bovinos. Havia gente pensando que Minas liderava, mas se enganou.

Em verdade, pelos dados ora revelados, a liderança no número de bovinos no país pertence a Mato Grosso, com 34.246.313 cabeças, seguido pelo Pará com 24.991.000. Seguem Goiás com mais de 24 milhões também, enquanto o estado montanhês dispunha de 22.993.105, em 2022. Somos, assim, o quarto em número de reses bovinas.

Os maiores municípios criadores entre nós são: Prata, Campina Verde, Santa Vitória, Unaí, São João da Ponte, João Pinheiro, Carlos Chagas, Paracatu, Patos de Minas, Uberlândia. Apesar disso, a quantidade de cabeças segue sob liderança do Triângulo – Alto Paranaíba, seguida pelo Norte, mas com distância assaz relevante. A primeira conta com 5.437.061 cabeças, enquanto o Norte soma 2.834.992. Em seguida, aparecem Sul e Sudoeste, Vale do Rio Doce, Zona da Mata, Noroeste, Oeste, Central, Metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Mucuri, Jequitinhonha e Campo das Vertentes.

Segundo os mais recentes números, o rebanho bovino de Minas é de 22,99 milhões de cabeças, enquanto a população está com 20, 558 milhões de habitantes.

Não podemos reclamar, mas não devemos deixar de investir. Precisamos manter o prestígio de nossa pecuária e a qualidade de nossos produtos. Não sem razão, Antônio de Salvo, de uma família de pecuaristas e presidente da Federação da Agricultura de Minas, declarou recentemente: “A pecuária de corte vem conquistando novos mercados considerando a qualidade e sanidade do nosso rebanho; a gripe aviária não nos atingiu nesse 2023, justamente pelas ações rápidas e alinhamento produtivo”.

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Mensagem N°86984
De: Manoel Hygino Data: Quinta 25/1/2024 08:33:02
Cidade: Belo Horizonte

A desoneração

Manoel hygino

A se julgar pelas declarações do presidente do Congresso Nacional e do ministro da Fazenda Haddad, falta muito para que Executivo e Legislativo cheguem a um consenso sobre a Medida da folha de pagamento de 17 de setores da economia. O ministro informou que o presidente da República ainda conversará com Rodrigo Pacheco e com Artur Lira para definir melhor a questão.

Na Suíça, Pacheco confirmou que o governo de Lula decidirá reeditar a Medida Provisória, que previa reoneração gradual. Segundo Pacheco, a intenção seria manter, até 2027, a desoneração da folha dos 17 setores que mais empregam no país, como resolvido pelos parlamentares no ano passado.

Mais tarde, Haddad mudou a versão, afirmando que ainda não se chegara a se ponto, mas a posição do Planalto era de não revogar a MP. Acrescentou que a União deverá insistir em não revogar a reoneração gradual da folha de pagamentos.

Passam-se os dias, tudo fica no mesmo. Pelo menos tem sido assim com referência ao problema. Faz-me lembrar do professor Afonso Lamounier de Andrade, velho funcionário da Cemig, que gostava de sentenciar: “tudo combinado, nada resolvido”.

Senão vejamos. O presidente do Senado declara: “A desoneração da folha, aprovada pelo Congresso e com veto derrubado, valerá. Há um compromisso do governo federal de reeditar a MP, retirando a desoneração do texto”.

O titular da Fazenda contesta educadamente: “No que diz respeito à reoneração, nós insistimos que o melhor princípio é o da reoneração gradual, como foi feito com todos os outros benefícios relativos a impostos sobre o consumo”.

O prof. Lamounier, com todo seu otimismo e simpatia, não está mais entre nós e a própria sorte da Cemig está balançando de um lado para outro, de acordo com a força dos ventos políticos. Assim igualmente o futuro dos 17 poderosos setores empresariais. No Brasil, as decisões são extremamente penosas, mais do que em outros países.

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Mensagem N°86983
De: José Ponciano Neto Data: Terça 23/1/2024 23:04:00
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

DE “SAPÉ’KA” A ESCRITORA

Falecida ontem, 22 de Janeiro de 2024 em Montes Claros aos 92 anos, uma das melhores representantes da literatura social de Minas Gerais.

Ocupava uma posição de prestígio na cultura montesclarense / mineira e do Brasil. Os seus romances foram recebidos como se fossem filmes do sertão brasileiro - recebeu praticamente todos os prêmios disponíveis para uma escritora de língua portuguesa catrumana. Foi regularmente considerada uma das escritoras favoritas das crianças. Como bem diz sua bisneta, Lavínia Chaves, que, ao lado do féretro, a sua admiração pelas letras da bisavó. Inclusive exteriorizando talento herdado.

Ela era mais do que uma romancista famosa. A antológica Amelina Chaves escreveu e publicou 32 livros, nos quais expressava as suas opiniões sobre tudo, desde mundo amoroso, infantil, até as biografias dos seus grandes amigos Darcy Ribeiro – Hermes de Paula e João Chaves – embasado na carreira e obras Dª Amelina recebeu a menção honrosa de “Doctora Honoris Causa” concedida pela Universidade Estadual de Montes Claros, além de outras honrarias.

Os seus romances nunca foram abertamente políticos, mas trataram de muitos dos temas que ocuparam a sociedade brasileira; odiava a ambivalência moral.

Certo dia, conversando com ela durante uma das reuniões do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) – no qual era uma das fundadoras e membro – salientou sua admiração pelas crianças: abre aspas - “quando uma criança diz que gosta de você, é porque gosta, mas os marmanjos e marmanjas são fingidos!” - Neste quesito, ela tinha muita experiência! Pariu 15 vezes; idêntica à minha mãe Dª Dorzinha.

Dona Amelina Chaves era viúva do meu Ir.’. de ordem maçônica, Sr. Almir Rodrigues Chaves, ela o conheceu em sua terra natal, Capitão Enéas-MG (antiga Burarama) que na ocasião pertencia a sede de Fcº Sá, mas, gostava de salientar que era da comunidade rural SAPÉ, hoje um bairro da cidade.

Nascida no SAPÉ, nos contava da sua vida “Sapéka” na infância e na adolescência; substantivo que encantou o Sr. Almir, a ponto de casar ainda muito jovem.

O Sr. Almir era um homem destemido, moreno, forte e de cara fechada – no meio da criançada - era conhecido como investigador da Central do Brasil.

Eu, desfrutava da amizade que Dª Amelina tinha comigo e minha família; primeiro por causa da amizade que eu tinha de infância com “Mirim” seu filho (in memoriam), e ainda tenho com o “Roldão” o mais velho - depois por causa das letras.

Dona Amelina Chaves em suas palestras, ou durante as resenhas no Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC, fazia questão de abordar as etapas da sua carreira como romancista e historiadora. Uma das suas etapas, foi o amor pela prosa literária – que era bem refletida em alguns dos seus livros.

Dona Amelina Chaves era cheia de histórias e fragmentos – durante a cerimônia fúnebre, o Padre Reginaldo Cordeiro de Lima que é assessorado pelo filho de Dª Amelina na Paróquia Divino Espírito Santo de Montes Claros, se emocionou ao referir a sua amizade com a escritora; emocionado contou sobre o livro de contos que, em breve será lançado sobre a vida dele, escrito pela escritora.

Relembrou que Dª Amelina, brincando – como sempre – lhe diz: - “quando eu morrer vou virar uma mula sem cabeça – pois, estou escrevendo o livro com tanto amor, acho que estou apaixonada pelo um padre.” - Nome do livro: “O Cordeiro Leão”. Mais uma vez emocionado padre Reginaldo encerrou a cerimônia fúnebre.

A antológica escritora, romancista Dª Amelina Chaves nos ensinou que: - "O SABER a gente aprende com os mestres e os livros - a SABEDORIA se aprende com a vida e com os humildes"

Obrigado por ter sido minha companheira na literatura e na amizade familiar!

XXIII – I – MMXIV

José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC - Academia Maçônica de letras do Norte de Minas – AMALEM

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Mensagem N°86982
De: Manoel Hygino Data: Terça 23/1/2024 09:01:23
Cidade: Belo Horizonte

Agora, Equador

Manoel Hygino

A América Latina sempre em evidência sob olhar acurado e cuidadoso; quando não temeroso do resto do mundo. É bom ler o livro de Manoel Bonfim, escrito no princípio dos anos 1800. Informa-se o leitor sobre as causas de nossos atrasos, desavenças e problemas, que só aumentaram no decorrer dos dias.

Vivemos os nossos desafios, mas se vê que não estamos sozinhos. Os “Hermanos” também os enfrentam ou os sofrem. Veja-se a Argentina em suas atribulações antes e depois de Perón, antes e depois dos militares. E há a Venezuela, que incomoda os latinos e os Estados Unidos, mas também as demais nações. O que, afinal, pretende o ditador que é “maduro” no nome, mas não deteriora com suas ideias?


Há pouco dias, o Equador segue vivendo momentos de tensão após toda a confusão, armada sobretudo devido às organizações criminosas, com ênfase dos traficantes de drogas, que montaram um império de alta periculosidade, conseguindo inserir-se num sistema internacional de compras e vendas, que inclui a Europa, a Ásia, mesmo a África. Como em Gaza, são mantidos reféns, pondo em risco o que ainda detém certa dose de complacência e paz na nação latina.

Ainda no Equador, seu jovem presidente se mantém esperançoso e disposto a enfrentar os “grupos terroristas” compostos por mais de 20 mil pessoas. Para ele, as gangues criminosas são terroristas e não alvos militares de seu governo. Daniel Noboa é categórico: “Nós não vamos ceder e deixar a sociedade morrer lentamente. Hoje, vamos combatê-los, vamos dar soluções e em breve vamos dar paz às famílias”.

O Equador é banhado pelo Oceano Pacífico. Tem pouco mais de 272 mil quilômetros quadrados de extensão, com por mais de 20 milhões de habitantes, 25% ameríndios. Daqui dois anos, isto é, em 2026, se registrarão os 500 anos da chegada ali dos espanhóis. Não foram poucas as lutas dos europeus para seguirem no comando do território. A partir de 1932, o cenário político foi assumido pelo líder populista José Maria Velasco Ibarra, eleito cinco vezes presidente.

A capital é Quito, mas a maior cidade é Guayaquil, com população semelhante a Belo Horizonte. Produtos principais: café, cacau e, em especial, banana. Coberta sua superfície, principalmente pela floresta amazônica, há predomínio da exportação de petróleo – 50 % de sua pauta. Durante certo período, 14 presidentes da República foram derrubados. Quem pode não deve perder a oportunidade de conhecer o arquipélago de Galápagos, primeira região do planeta a integrar a lista de patrimônio mundial da Unesco. Lá pelo menos, há sossego.

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Mensagem N°86981
De: Manoel Hygino Data: Sábado 20/1/2024 07:30:25
Cidade: Belo Horizonte

Histórica edição

Manoel Hygino

Tem completa razão o presidente da Amagis, Juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, ao referir-se à edição histórica lançada pela entidade há poucos dias: “É publicação para ser lida com prazer e guardada com carinho por todos que atuam e têm apreço pelo Judiciário e, de modo especial, por estudantes de Direito em todos os níveis”.

Depois da edição especial, em parceria com a Escola Judicial Edésio Fernandes, protagonizando a vida de um dos mais brilhantes magistrados deste país, Hermenegildo Rodrigues dos Santos, houve a publicação sobre vida e obra de outros dezoito elaborada por quem com eles conviveu e aprendeu a admirá-los.


Mais recentemente e para deleite intelectual de um infindo número de leitores, eis que se focaliza a trajetória exemplar de Raphael de Almeida Magalhães, a partir da inesquecível palestra do desembargador Luciano Pinto. Para não deixar por menos, a edição contou com prefácio de Rodrigo de Almeida Magalhães, bisneto de Raphael, professor de Direito na PUC e na UFMG.

Com tão rico material, o jornalista responsável pela revista, Manoel Marcos Guimarães, a excelente ilustradora Sandra Bianchi e a projetista gráfica Rachel GM Magalhães puderam regalar-nos com uma produção do maior significado histórico, cultural e artístico. Sem falar na relevância da edição para enfatizar a nobre missão de nossos magistrados.

Dá-se relevância ao sentido da missão desses profissionais do Direito na prática da tolerância, em que foi exemplar Raphael de Almeida Magalhães, “nascido na aristocracia do Império, educado no Rio de Janeiro e São Paulo, mas foi em Minas Gerais, lá na margem direita do Grande, nos longes do sertão do Tamanduá, na comarca de Campo Belo, que ele se sentiu filho de Minas Gerais e nas Minas Gerais ficou para sempre”.

Segundo Luciano Pinto, seu focalizado “não se desinteressava da vida pública e a formação liberal e harmoniosa de sua personalidade o incompatibilizava com os destemperos, tanto da demagogia como do regalismo”. Ao depoimento de Mendes Pimentel, amigo de todas as horas, assíduo companheiro nas caminhadas diárias para as sessões de cinema, no seu depoimento a que recorro mais uma vez: “Aquele cuja memória aqui nos congrega teve, como os que mais o possuíam, o senso crítico, a consciência da injunção política. Mas tanto o aborrecia o demagogo como o déspota. No seu espírito nunca se desatou o binômio da ordem e da liberdade. E, se não tolerava a bufonaria dos exploradores das multidões, também não compreendia que a defesa da autoridade precisasse trancar permanentemente a igualdade de direitos entre os cidadãos”.

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Mensagem N°86980
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 19/1/2024 21:39:59
Cidade: Montes Claros/MG

Tempestades e energia elétrica

g1/JH, 19/1/2024, 13h25m: "Chuva deixa estragos na Grande São Paulo. Ventania derrubou árvores e milhares de pessoas ficaram sem energia. Tempestade derrubou árvores e danificou torre de alta tensão."

Uma forte tempestade derrubou árvores sobre uma rede de transmissão de energia na Grande São Paulo.

Uma torre de alta tensão foi muito danificada e deixou milhares de imóveis sem eletricidade.

Durante a ventania que atingiu o Município de Cajamar, vários eucaliptos caíram sobre uma linha de alta tensão, destruindo parcialmente uma torre que fica no meio da vegetação, em local de difícil acesso.

Ontem à noite quase 15.000 moradores ficaram sem energia elétrica.

Perto da hora do almoço a ENEL informou que o fornecimento de energia elétrica estava normalizado para praticamente todos os moradores que tinham sido afetados pela queda da torre, mas em alguns bairros a luz voltou mais fraca, com potência reduzida, o que prejudicou as atividades do comércio.

E ontem à tarde o temporal provocou mais estragos na Região Metropolitana.
Em Osasco, uma árvore de grande porte caiu.
Ela atingiu carros e bateu no muro de uma escola e ainda derrubou um poste.
Em Guarulhos moradores registraram tempestade com granizo.
E na capital paulista, ruas da zona Leste ficaram debaixo d`água.

A Defesa Civil recebeu cerca de 150 chamados para quedas de árvores em todo o Estado.

Temporais atingem interior de São Paulo. O maior acumulado de chuvas foi em Porto Feliz, com 110 mm em menos de 12 horas. Ventos de 65 km/h. Árvores caíram, houve corte de energia e lama invadiu imóveis.

Rio Grande do Sul enfrenta falta de água e de energia.
População ainda sofre as consequências do temporal de terça-feira.
Em Porto Alegre mais de 250 mil imóveis estão sem energia e 170 mil sem água.
450 árvores caíram pela cidade na última terça-feira. Muitas ruas estão interditadas.
Mais de 60 horas depois do temporal, muitas ruas de Porto Alegre estão fechadas por galhos de árvores que caíram na terça-feira à noite.
A Prefeitura recebeu mais de 600 pedidos de moradores para equipes liberarem as ruas.

Previsão do tempo diz: "Possíveis tempestades no domingo, pela tarde, em Montes Claros."

Durante os temporais não fique próximo de árvores de grande porte, nem estacione seus veículos sob as mesmas.
Não estacione veículos próximos de torres de transmissão ou placas de propaganda.
Evite aproximar-se da rede elétrica, que pode ser atingida por raios e quedas de árvores, rompendo fios e cabos elétricos.
Evite também os alagamentos.
Fique em local seguro (casa, edifício) e evite manusear aparelhos eletroeletrônicos durante tempestades, protegendo-se de raios.

Telefones: Defesa Civil 199; Corpo de Bombeiros 193; CEMIG 116.

Saúde e paz.

Afonso Cláudio - Engenheiro Eletricista
19/01/2024, 21h19m. Amanhã: São Sebastião

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Mensagem N°86979
De: Afonso Cláudio Data: Terça 16/1/2024 15:52:51
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de acidentes no período de fortes chuvas

Até hoje há pelo menos 12 mortos pelas chuvas do Estado do Rio de Janeiro no último fim de semana, por afogamento, descarga elétrica e soterramento.

Estima-se que o número de desalojados e desabrigados chegue a 600 em todos os municípios. Só em Nova Iguaçu seriam 300 pessoas.

O site g1/Rio, de hoje, traz a seguinte manchete:
"Histórico de enchentes do RJ tem mais de 500 anos: `Já perdi as contas de quantos guarda-roupas comprei`, diz babá que perdeu tudo."

Lembro que, desde a década dos anos 60, ocorriam em quase todos os anos as tragédias devidas aos temporais/enchentes na Cidade Maravilhosa e em várias regiões do Brasil.

A mensagem 86100, de 19/2/2022, por exemplo, publicada pelo montesclaros.com, alertou os líderes políticos, gestores públicos e as populações sobre o assunto "Prevenção de acidentes no período de fortes chuvas".

E ontem, 15/1/2024, vi a seguinte declaração do professor e cientista Paulo Artaxo, pesquisador e geofísico, com formação no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), que integra o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU:

- ele alerta que, com chuvas cada vez mais severas, é necessário que OS MUNICÍPIOS repensem seus Planos de Contingência.

"Isso se dá através do reforço significativo da Defesa Civil, deslocar populações de áreas que são facilmente alagáveis, por exemplo.
Isso inclui análise de risco, previsões meteorológicas de curto prazo; isso inclui sistemas de alarme nas encostas, nas regiões suscetíveis a enchentes, e assim por diante."

Obras (trechos da mensagem 86100):

"Faltam obras para drenagem eficaz das águas pluviais e dos detritos que ela transporta. Há décadas.
Engenharia, experiência e qualidade o Brasil tem para resolver problemas deste tipo.
Mas isto tem que ser em caráter preventivo, com planejamento e organização prévios. Nada de última hora. Caso contrário, tantos massacres, principalmente das populações mais pobres, continuarão ocorrendo. Sem falar em muitos prejuizos materiais devidos às inundações das vias públicas, áreas de comércio, empresas e residências.
Até quando essas falhas existirão? Vidas importam e não podem ser perdidas assim. São famílias e famílias destruídas."

"Que todos os transeuntes evitem os alagamentos, fios e cabos de eletricidade rompidos, árvores de grande porte, terrenos muito "acidentados" e/ou encharcados, tempestades de granizo, muito comuns nesta época.
Deus abençoe o Brasil e suas famílias."

Afonso Cláudio - Engenheiro
16/01/2024, 15h42m - São Sebastião abençoe e proteja o Rio e o Brasil.

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Mensagem N°86978
De: José Ponciano Neto Data: Terça 16/1/2024 11:33:44
Cidade: Montes Claros- MG

PODER OU PODER!

Não é de hoje que o Brasil passa por turbulências; foram várias recorrências. Exemplos mais recentes: Ditadura Vargas – Revolução de 1964 - Collor de Mello – Dilma Rousseff.

Agora – de novo - tudo muito nebuloso... tá esquisito!

Há 202 anos - No dia 16 de janeiro de 1822, Dom Pedro NOMEOU o maçom, Ir.`. José Bonifácio de Andrada e Silva ministro dos Negócios do Interior, da Justiça e dos Estrangeiros. Nos meses seguintes, o apoio do Partido Brasileiro a Dom Pedro de Alcântara e o movimento de Independência cresceram bastante, principalmente na região Sudeste. Por outro lado, a corte de Lisboa continuava exigindo a volta do príncipe regente (dom Pedro) à Portugal. Mais uma vez ele desafiou Portugal: determinou que as ordens de Lisboa só teriam validade no Brasil depois de passar pelas suas mãos e receber autorização, o que ficou conhecido como "Cumpra-se". Diante dessa medida, o príncipe regente recebeu do Senado da Câmara do Rio de Janeiro o título de Defensor Perpétuo do Brasil. No dia 7 de setembro, às margens do riacho Ipiranga, ele leu uma carta de Portugal que exigia seu retorno imediato e outra de José Bonifácio que dizia: "Só existem dois caminhos: ou voltar para Portugal como prisioneiro das cortes portuguesas ou proclamar a Independência, tornando-se imperador do Brasil".

- Vamos ver os próximos capítulos.

Doravante, qualquer movimento vier a acontecer: - “diga ao povo montesclarense que fico!”

XVI – I – MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é sertanejo do setentrião mineiro.

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Mensagem N°86977
De: Manoel Hygino Data: Terça 16/1/2024 08:27:22
Cidade: Belo Horizonte

Fatos históricos

Manoel Hygino

Em curto espaço de tempo, a Academia Mineira de Letras perdeu três de seus ilustres membros: Maria José de Queiroz, Olavo Romano e Orlando Vaz Filho, cujas vagas não foram ainda ocupadas. Fazem faltas e farão, pela contribuição que deram à entidade enquanto já atuaram. Do segundo, há de lembrar-se declaração feita no Congresso das Academias Estaduais de Letras, em outubro em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul: “Primeiro, que o sentido da academia é confraternizar. É uma reunião de opostos, de tolerância, amizade. O colega de academia é chamado de confrade. Não importa o que ele pense, a sua cor política. A academia é um espaço de tolerância, amizade e fraternidade”.

Provisoriamente, são 37 que ocupam suas cadeiras. Logo, serão 40, como a Academia Brasileira, voltada para a inteligência, a história, as artes, à literatura especificamente, a cultura. O atual presidente - Jacyntho Lins Brandão, sucessor de Rogério Faria Tavares - dá sequência a um ciclo renovador, que se percebe e se sente. A mansão da rua da Bahia, antiga residência de Borges da Costa, um expoente da Medicina, é um símbolo e um marco na história da capital.

Em outubro, as doutoras Sara Rojo e Júlia Morena Costa promoveram na AML a palestra “Diálogos entre Texto, Cinema e a Obra do escritor chileno Roberto Bolaño”, quando se deu também a noite de autógrafos do livro de Sara “Imagens e teatralidade na narrativa de Roberto Bolaño, da teoria à teatralidade”. É obra que enriquece a produção do Bolaño, usando diálogos no contexto teatral e no cinematográfico.

Em novembro, o sodalício recebeu o poeta e acadêmico Afonso Henriques Beto, para a palestra “A poesia entre os Guimarães e os Guimaraens”. Foi quando se lançou o livro “Correntezas em tinta e versos - Quatro séculos e poesia na família Guimaraens”, sendo mediador Ângelo Oswaldo, prefeito de Ouro Preto e também acadêmico.

Não deixo de registrar que, em 30 e 31 de outubro, mais uma vez a Academia lançou luz à história, ao patrocinar e apresentar o seminário “Compilador Mineiro, 200 Anos”, reverenciando a memória dos que promoveram a edição do “Compilador Mineiro”, que legou marca imperecível ao jornalismo brasileiro, pois se perenizou como o primeiro periódico redigido e impresso na província de Minas Gerais, em 1823, dois séculos antes pois.

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Mensagem N°86976
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 17/1/2024 10:37:17
Cidade: Montes Claros/MG

Atualização das informações de desalojados, desabrigados e afetados pelas chuvas nas enchentes do Estado do Rio de Janeiro, no último fim de semana, conforme o g1/Rio:

"Desalojados e desabrigados

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio informou na tarde desta terça-feira (16) que um balanço parcial aponta para mais de 9 mil pessoas desalojadas, mais de 300 pessoas desabrigadas e, no total, mais de 15 mil pessoas afetadas pelas chuvas do fim de semana nas cidades de Belford Roxo, Jeperi, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo e São João de Meriti."

Afonso Cláudio
17/1/2024, 10h36m.

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Mensagem N°86975
De: Manoel Hygino Data: Quinta 18/1/2024 08:40:14
Cidade: Belo Horizonte

Povo e gente

Manoel Hygino

A violência no Brasil é fenômeno que impressiona toda a sociedade, inclusive a que vive em outros países. Ela é estudada porque nãos e compreende com facilidade como um país como o nosso- com suas dimensões, com suas imensas riquezas, ocupando o maior território de um hemisfério, habitado por populações que se caracterizariam pelo pacifismo e solidariedade chegou ao ponto em que está. Raquel Galinati, delegada de Polícia, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, mestre em Filosofia e pós-graduada em Ciências Penais, processo Penal e Direito de polícia Judiciária, em artigo para jornal de Belo Horizontem, expôs a questão em sua grandeza: “A compreensão da raiz da violência urbana requer um olhar além das lentes ideológicas, direcionando o debate para questões estruturais, sociais e históricas que alimentam esse problema”. A situação a que chegamos inquieta. Intelectuais de nome como Sílvio Romero ingressaram em ia equivocada ao abordar a questão e atribuir ao desvio da população ao arianismo e com o domínio das raças inferiores no país. Encontrou um adversário à altura o Manoel Bonfim a partir da primeira década dos anos 1900. Enquanto Romero se preocupava com a degradação a raça brasileira e com o domínio das raças inferiores, o contendor, usando a Imprensa, o contesta com veemência e ao “pessimismo da sociologia da cobiça”, que nos classifica como “incapazes e inferiores”. “O bravo sergipano defende a correção de rumos e regeneração, ou a vitória sobre a opressão, por meio da educação popular. Segundo Vera Alves, para Bonfim a correção se teria de fazer por meio da educação popular, o estudo das ciências. A instrução básica, pública e de acesso a todos- a educação que liberta e traz a independência- é a grande saída revolucionária para acabar com as generalizações e simplificações errôneas, não fundamentadas por nenhuma ciência que possa realmente se entendida como tal”. Como Manoel Bonfim, Darcy Ribeiro acreditou que “a educação popular tem um papel indispensável em nosso esforço de autossuperação. Somente através dela conseguiremos que os brasileiros de amanhã manifeste em sua extraordinária criatividade, não só no exercício do futebol e no carnaval, mas em todas as formas humanas de expressão”. Manoel Bonfim viveu muito pouco, mas deixou lições fortes. Deixou, por exemplo, o ensinamento de que “Viver é acrescentar alguma coisa ao que já existe”. Para isso, imprescindível união, sem querer extraviar vantagens, com descaso pelo povo trabalhador, que não há de ser visto como mera fonte de energia produtiva, que a sociedade possa usufruir como bem desejar.

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Mensagem N°86974
De: José Ponciano Neto Data: Terça 16/1/2024 13:21:47
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

BARRAGEM DE JURAMENTO: 

Nos 16 primeiros dias de2024 a barragem conta 49,60% da capacidade de armazenamento. 

Apesar das chuvas torrenciais que caíram na região de Juramento – típicas do período de “El Niño” - o longo período sem chuvas expressivas e o sol escaldante das últimas semanas têm reduzido o volume da barragem de Juramento.

Nesta terça-feira (16), a barragem de Juramento está com 49,60%, em torno de 22.200.400 milhões de m ³. No ano passado, nesta mesma data, a reserva era de 28.990.266 milhões de m³, mais de 65%.

De acordo com as previsões meteorológicas, os volumes dos reservatórios da região não devem continuar caindo pelas próximas semanas, já que as chances de chuvas expressivas estão previstas nas bacias hidrográficas que contribuem para o abastecimento de Montes Claros.

Mas não descartamos que a região poderá ser atingida fortemente pela onda de calor, com registros de temperaturas altas por vários dias seguidos de Sol, acelerando o processo de evaporação e a retirada de água para consumo humano e irrigação.

Contudo, a expectativa é que o “ElNiño” forte que impedia o avanço das nuvens carregadas na região vá embora, minimizando o rebaixamento dos volumes dos mananciais.

Graças que Montes Claros conta com as captações do Rio São Francisco – Rio Pacuí e a Barragem de Juramento para garantir o abastecimento da população.

Foto : Heliógrafo, aparelho que registra as horas e minutos do sol  durante o o dia.

XVI – I – XXIV
Jose Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A 

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Mensagem N°86973
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 14/1/2024 15:17:48
Cidade: Montes Claros/MG

As tragédias rodoviárias continuam

"1) Grave acidente com ônibus na BR 116, em Minas, tem 6 mortes (depois, 8) e 37 feridos. Ambulâncias de Valadares e Teófilo Otoni foram mobilizadas...
Sábado 13/01/24 - 7h29

Grave acidente na tarde de sexta-feira (12) na BR-116, entre Campanário e Pescador, em Minas, resultou em pelo menos seis mortes e 37 feridos, segundo informações dos Bombeiros.

As vítimas foram distribuídas em diversas unidades de saúde do Vale do Mucuri.

Muitos pacientes tiveram fraturas expostas, amputações e traumas.

O acidente frontal foi entre ônibus de turismo, que partiu de Novo Cruzeiro com destino a Piracicaba, e uma Chevrolet Veraneio.

O ônibus caiu no Rio Itambacuri.

Foram mobilizadas 8 ambulâncias do SAMU: 3 de Governador Valadares, 1 de Frei Inocêncio e 4 de Teófilo Otoni.

2) Seis dos mortos em Minas estavam na Veraneio e 2 no ônibus que despencou no rio
Sábado 13/01/24 - 15h17

O choque frontal entre caminhonete e ônibus em Minas resultou em oito mortes até as 15h.

Após o choque, o ônibus despencou de uma ponte sobre o rio Itambacuri, na rodovia BR-116, conhecida como Rio-Bahia, próximo ao município de Campanário, em Minas.

6 das vítimas fatais estavam na caminhonete, enquanto as outras duas viajavam no ônibus.

43 ficaram feridas, algumas em estado muito grave, levadas para Teófilo Otoni e Governador Valadares.

O ônibus partiu de Novo Cruzeiro/Minas com destino a Piracicaba, em S. Paulo."

Estas 2 notícias me levaram a rever 2 mensagens abaixo reproduzidas, referentes a gravíssimo acidente na BR-381, próximo à cidade de João Monlevade, ocorrido em 4/12/2020, resultando nas mortes de 19 pessoas e 23 feridos.

Ambos os acidentes, o de 4/12/2020, na BR-381, e o de 12/01/2024, na BR-116, tiveram as participações de 2 ônibus de passageiros, que caíram de pontes, sendo que "43 ficaram feridas, algumas em estado muito grave", no acidente da BR-116.

Deus abençoe e proteja os feridos para que tenham a recuperação necessária e que os falecidos descansem na paz celestial.

Afonso Cláudio - Engenheiro
14/01/2024

85340
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 7/12/2020 20:35:25
Cidade: Montes Claros/MG

ALERTA SOBRE DUPLICAÇÃO DE RODOVIAS - Morei durante 8 anos em Governador Valadares, entre 1980 e 1987. Nessa época, há mais de 33 anos, já se falava muito sobre a necessidade de duplicação da BR-381, Governador Valadares - Belo Horizonte, que até hoje não foi concluída. Essa rodovia já tinha o macabro título de Rodovia da Morte. O trecho mais perigoso é o que liga Belo Horizonte a João Monlevade. O ônibus que caiu de uma ponte, resultando nas mortes de 19 pessoas e 23 feridos, em 4/12/2020, que saiu de Mata Grande, Alagoas, em direção a São Paulo, estava próximo a João Monlevade. Quando viajava pela BR-381 sempre via vários veículos acidentados. É uma BR de pista simples, mal projetada e conservada, com excesso de curvas contornando serras, de trânsito pesado, exigindo muita atenção, responsabilidade, experiência e prudência do motorista. Convém que o Norte e o Centro de Minas reúnam seus governantes, líderes políticos, entidades de classe, clubes de serviço, meios de comunicação e povo em geral e agilizem as duplicações das rodovias, desde já, senão as obras necessárias só serão concluídas daqui a 2 ou 3 décadas e olhe lá, com o sacrifício de inúmeras vítimas de acidentes que poderiam ser evitados em rodovias que propiciem maior segurança para seus usuários, até porque o transporte ferroviário, mais seguro, mais econômico e mais confortável, praticamente não existe mais no Brasil, infelizmente. Engenheiro Afonso Cláudio de Souza Guimarães

Mensagem N°85344
De: Afonso Cláudio Data: Terça 8/12/2020 15:09:09
Cidade: Montes Claros/MG

"Ônibus clandestino que despencou de viaduto e matou 19 passava frequentemente por M. Claros, onde foi multado várias vezes
Terça 08/12/20 - 6h31" - quando redigi a mensagem 85340, de ontem, e a enviei a esse Mural às 20h35, não sabia das passagens do citado ônibus por Montes Claros, como foi publicado na manhã de hoje. As diversas irregularidades cometidas pelo ônibus não resultaram em providências objetivas que o impedissem de continuar na clandestinidade e colocando em risco as vidas de passageiros e motoristas daquele veículo e de outros que transitavam próximo ao mesmo. O gravíssimo acidente de 4/12/2020, na BR-381, próximo a João Monlevade, poderia ter ocorrido na BR-251, ou na BR-135, que também são rodovias muito perigosas, de pistas simples e com trânsito de veículos de pequeno e grande porte, necessitando de duplicação também, assim como as BRs-365, 381 e outras deste Estado. Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães

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Mensagem N°86972
De: Manoel Hygino Data: Sábado 13/1/2024 07:20:38
Cidade: Belo Horizonte

Voz do povo

Manoel Hygino

As cidades têm defensores de seus patrimônios naturais, históricos e culturais, principalmente se há meios de preservá-los, sem prejudicar a exploração, assegurando bens naturais de forma sustentável. E sustentabilidade é vocábulo inserido habitualmente em debates sobre meio ambiente. Em Montes Claros, maior cidade do Norte de Minas, um dos defensores dela é José Ponciano Neto, técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos e membro da Comissão de Geografia e Ecologia do IHG do município.

É ele defensor de outras ideias, válidas para todos os municípios e regiões – não só de Minas. É o que depreendo de documento que me chegou às mãos, há bastante tempo e cuja divulgação retinha para melhor avaliar.

“Cinco grandes inimigos da paz habitam dentro de nós: a avareza, a ambição, a cobiça, a fúria e a vaidade. Se conseguíssemos desterrá-los, gozaríamos irrevogavelmente da perpétua PAZ”.

O nosso querido país, “abençoado por Deus e bonito por natureza” está literalmente nebuloso, propício a... Sei lá o quê!

A maioria dos nossos patrícios está mostrando que estão afundados no delírio ideológico, evidenciando uma índole inaceitável com muita ignorância.

As facções políticas – de ambos os lados – não querem externar a seus “seguidores” que a paz e uma boa administração são muito mais importantes que determinadas utopias. Estão armando os seus escudeiros com a arma do ódio, uma arma perigosa para provocar uma guerra civil - verdadeiramente um atraso feudal do estado patrimonial; o ódio instiga conflitos entre amigos e familiares.

No tocante ao algoritmo das plataformas, estas estão recheadas de “seguidores” espalhando notícias falsas (fake news) – política do macarthismo. Lamentavelmente, os responsáveis por elas não têm qualquer interesse na qualidade dos conteúdos. Com isso, estão impelindo muitos brasileiros para uma ilusão de animosidade geral entre os eleitores e regiões.

O brasileiro nunca pensou que os políticos são tão cegos diante da relevância de seu cargo e a importância de seu papel na sociedade. Basta observar a maneira como reagem diante de qualquer fraude, crime físico ou catástrofe. São insensíveis! Reações que acabam promovendo mais ódio.

Pelo amor de Deus! Dias destes, li uma frase que diz tudo: – “O Brasil está sendo desfigurado dentro de nossas cabeças”. – certo!

Enquanto nós estivermos nesta guerra civil do ódio, vamos sofrer com a violência do povo contra o povo.

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Mensagem N°86971
De: Manoel Hygino Data: Terça 9/1/2024 07:59:14
Cidade: Belo Horizonte

O bem público

Manoel Hygino

Não vive a nação os seus melhores momentos. Ainda repercutem nos cérebros e nos corações os sentimentos que resultaram dos lastimáveis acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. No primeiro mês, deste novo ano, são lembrados os atos do janeiro passado, quando se quis e se pretendeu incendiar o ambiente político no país que ainda busca o ambiente propício ao pleno desenvolvimento a que está destinado superiormente.

Não venceram as aves de mau agouro, mas persistiram as imagens de destruição que invadiram as sedes dos três poderes da República. A desmedida polarização não se prolongou pelas mãos e artifícios dos que não souberam pensar no futuro do Brasil e dos que nele habitam e as futuras gerações. Estas guardarão na memória um espetáculo deprimente que em nada representaram ou representariam em favor do bem nacional. Mas, de todo modo, predominou o bom-senso, o patriotismo, que precisam ser ressaltados e reconhecidos, agora que o mau tempo é pretérito.

Em 1973, também num janeiro, precisamente no dia 31, faleceu aqui o historiador João Camilo de Oliveira Torres, debruçado sobre os processos e os problemas da autarquia INPS, cuja sorte ligou à sua própria vida. Atleta do bem comum, como o classificou o professor de Direito Antônio Augusto de Melo Cançado, membro da Academia Mineira de Letras e ex-secretário de Estado, João Camillo era autêntico “republico”, condição desconhecida ou olvidada pelos planejadores e autores do atentado de 8 de janeiro.

Os bens invadidos e criminosamente danificados eram bens do povo, isto é, “Res Pública”, pertenciam à comunidade nacional que nos abriga, eram de todos e de cada um.

Mello Cançado, mestre-confrade, recorda: “Ora, se o Governo o assume de forma monárquica ou republicana- constitui uma coisa do Povo, pelo que se compreende muito bem porque Dom Pedro II podia ser obstinado republico sem jamais ter adido republicano”.

E que dizer ou pensar dos que decidiram e agiam contra os núcleos maiores das decisões da pátria nas casas dos três Poderes? Pelo menos, que os fatos rendam algum ensinamento útil, é o mínimo que se haverá de rogar a Deus, mas há aqueles que n’Ele não confiam. De todo modo, divido a ideia de que “há renovadas esperanças de que avançamos para a ideia de valores normalmente ascendentes. Deixaria nosso planeta de ser de expiações para ingressar no patamar da negociação, com a prevalência da luz sobre as Trevas, do bem sobre o mal”, como se expressou dias atrás, o jornalista Paulo Narciso, com sua convicção segura e serena.

Não nos inclinemos aos baderneiros e seus tributários. O Brasil merece fé, para alcançar um futuro venturoso.

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Mensagem N°86970
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 7/1/2024 14:51:22
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

FOLIA DE REIS: UMA TRADIÇÃO CENTENÁRIA

A Folia de Reis é uma tradição há mais de 90 anos em um bairro de Montes Claros realiza a tradicional festa de Santos Reis (bairro homônimo).

Contudo, em Montes Claros, desde que era Vila Montes Claros de Formigas tem registro há mais 180 anos.

Já cidade de Glaucilândia e regiões registram há mais de 100 anos a tradicional festa.

Entre os melhores Ternos de Folia da região estão os de São José de Alto Belo/ Bocaiúva e o Terno de Folia Glaucilândia -MG (foto).

Glaucilândia é uma cidade histórica originária da Fazenda Lagoa do Boi que pertencia a Canuto Nunes de Quadros e Dona Arabela Nunes Maia – Dona Bela como era conhecida, era filha do Cel. Luiz Maia e Dª Carlota Augusta Bittencourt - Sr. Canuto de Quadros era de Lençóis do Rio Verde Pequeno, hoje Espinosa, no Norte de Minas.

Desde da criação do Distrito de Novo Juramento (primeiro nome), Glaucilândia é tradicionalmente reconhecida pela performance dos Ternos de Foliões.

De 24 de Dezembro a 06 de Janeiro a cidade de Glaucilândia e o Distrito de São José de Alto Belo têm o compromisso de reunir os foliões e as famílias para louvar o nascimento de menino Jesus diante dos presépios.

Nestas localidades as pessoas voluntárias se juntam para preparar a comida para os foliões - convidados, e, por que não... os “fura sacos” que saboreiam o advento. São quatro finais de semana bebendo café, vinho e comendo frango caipira, feijão tropeiro, biscoito, pão de queijo e arroz carreteiro.

Conversando com uma das cozinheiras, ela disse: “a gente faz tudo isso com muita apego e alegria e que não é a minha idade próxima dos 80 anos que me desanima”.

Neste período que a igreja celebra a epifania do senhor, nós chamados de “fura sacos”, manifestamos com muita alegria e amor a chegada do menino DEUS.

Geralmente as folias começam ao pôr do sol, horário que os três reis magos iniciaram a viagem montados nos seus camelos – guiados pela a estrela de Belém - para visitar o curral onde nasceu o menino Jesus.

E aí, sabem como é! A folia entra pela madrugada a fora - na mesma noite são várias casas visitadas.

Os foliões mais jovens se gabam pelo fato de seguir a tradição que veio do avô – pai e tios; alguns já fazem o giro desde 07 anos de idade – muitos, hoje com mais de 20 anos.

Vamos saudar os bem-aventurados Reis Magos Melchior (rei da Pérsia); Gaspar (rei da Índia) e Baltazar (rei da Arábia). – Salve!

Hoje estamos desmontando o presépio e os apetrechos natalinos da minha casa, para o ano que vem cumprir uma nova missão.


Deus que nos ajude para girar junto aos foliões por muitos anos. - Em Agosto são os Catopês!

VII – I – MMXXIV

José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC - Academia Maçônica de letras do Norte de Minas – AMALEM e “fura saco” de folia -

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Mensagem N°86969
De: Manoel Hygino Data: Sábado 6/1/2024 07:41:59
Cidade: Belo Horizonte

Guerra ou Paz

Manoel Hygino

Estamos em tempo de paz? Não é o que parece. Basta passar as páginas dos jornais e conferir. Não temos paz, por mais que a humanidade peça e o Sumo Pontífice pregue.

Os números de mortos expostos nas estatísticas podem parecer irreais. Estamos pessimistas. No entanto, não é exatamente o que acontece. Desde o fim da II Guerra Mundial, de pérfidas e dolorosas lembranças, nunca se matou tanto em tantos lugares do planeta.

Oitenta anos são transcorridos do final da II Grande Guerra, uma das piores carnificinas da história da humanidade, em cruel período da história. Será que as lideranças mundiais não se apercebem do que patrocinam? Os exemplos passados são efetivamente passados? Muitas interrogações nos pairam, mas deveriam ser permanente fonte de dor e inquietação.

Apanho o jornal. Lá está: a recém-lançada Pesquisa de Conflitos Armados, do Instituto Internacional de Estados Estratégicos, registra que houve mais pessoas mortas de 2023, do que no ano anterior: mais de 14 por cento este ano do que em 2022 - nada menos de 267, mil humanos perderam a vida.

Perderam a vida é modo de dizer. São pessoas como nós, que vivem nas ruas das várias nações e imolados. Em nome de que? Que motivos maiores os levaram a pena de morte?
E, no entanto, consta que estamos em tempo de paz? Que paz é essa, no Oriente Médio se travam cruentas lutas, como em outras épocas da história? E a Rússia, há mais de um ano, mantendo sua guerra não declarada contra a Ucrânia?

De plantão, Maduro - na Venezuela - movimenta soldados nas cercanias da Guiana. Um simples jogo de soldadinho de chumbo? Do outro lado do mapa, o aparentemente débil mental Kim Jon Um determina estado e alerta máximo a suas tropas. E a Coreia do Norte, vamos lembrar, é potência nuclear.

Fazer o que?

Estadistas ou dirigentes de nações que não querem guerras são vistos com maus olhos. Consolidou-se a ideia de que somente belicamente se consegue paz. São velhos conceitos e pensamentos que resistem até ao prognóstico de pacificação dos povos. Não é promissor o rumo que ora se toma. Frias, as estatísticas da tragédia darão a resposta.

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Mensagem N°86968
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 3/1/2024 11:23:25
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de acidentes de trânsito terrestre

Entre 18/2/2022 e 31/12/2023 anotei informações publicadas pelo montesclaros.com, g1/Grande Minas e "Estado de Minas" principalmente, relativas a 400 acidentes de trânsito em rodovias, zonas urbanas e rurais, que resultaram em 264 mortos e 679 feridos.

Ou seja, em 1,9 anos (681 dias) houve 264 vítimas fatais em acidentes que anotei, que não são todos os ocorridos nesse período, incluindo outras regiões deste Estado, nas rodovias que ligam cidades do Norte (grande maioria), Centro, Noroeste, Leste e Triângulo de Minas Gerais, entre si e a outros Estados e zonas urbanas e rurais.

Já o transporte ferroviário, que ligou o Centro ao Norte de Minas entre 1926 e 1996, transportando passageiros e cargas, teve 3 ou 4 mortes nesses 70 anos e o transporte aéreo comercial nenhuma morte entre 1938 e 2023 (85 anos) na rota Belo Horizonte/Montes Claros, não incluídas aeronaves de pequeno porte conforme item V da mensagem 86916 de 7/11/2023 (cerca de 6 mortes em 85 anos).

Parece mera repetição mas, ao concluir este trabalho de análises e sugestões sobre a prevenção desses 400 acidentes de trânsito terrestre, sinto indispensável sugerir e listar as seguintes providências que devem ser agilizadas e concluídas o mais rápido possível, visando impedir que os usuários das rodovias e do trânsito urbano paguem com suas preciosas vidas por esta situação tão grave, que vem de décadas atrás, chegando à destruição ou a levarem as famílias a muito sofrimento pelas perdas dos seus entes queridos:

- conclusão de obras que permitam mais segurança no trânsito em rodovias, como duplicações de BRs de maior risco de acidentes (exemplos: BRs 251, 135 e 365) nos trechos que são mais perigosos, pistas de escape, terceiras pistas e restaurações de pistas danificadas.

- nas rodovias de pistas duplas e simples que os motoristas dirijam com muita prudência, atenção e responsabilidade, em velocidade de segurança, para evitarem os terríveis choques traseiros, laterais e frontais, geralmente trágicos demais, principalmente quando se chocam veículos de maior porte com os de menor porte.

- sempre que possível viaje durante o dia, evitando os temporais e, para viagens mais longas, faça paradas em locais seguros e caminhadas, por exemplo, a cada 2 horas, para dirigir com segurança.

- fiscalização constante contra excessos de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos, embriaguez ou uso de substâncias ilícitas ao dirigir, uso de cinto de segurança, condições dos veículos ligadas à segurança nas viagens.

- maior conscientização dos motoristas para a prevenção de acidentes terrestres, através de treinamentos práticos e eficazes quanto à manutenção dos veículos e o trânsito em rodovias e em zonas urbanas e rurais.

- aqui mesmo, neste Mural, sugerimos, de quase 10 anos para cá, muitas medidas preventivas que os motoristas devem praticar para evitar os acidentes.

O ideal seria o transporte ferroviário moderno entre cidades e ônibus elétricos e metrô nas cidades, desde que proporcionem segurança, conforto e economia para as populações, contribuindo para redução da poluição atmosférica e do aquecimento global.
Mas, enquanto dependermos mais dos veículos terrestres motorizados, devemos praticar sempre a prevenção contra acidentes com os mesmos, como acima sugerido.

Que o Pai Nosso nos abençoe, proteja e livre de todo mal.

Saúde e paz.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
3/01/2024, 10h43m.

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Mensagem N°86967
De: Manoel Hygino Data: Quarta 3/1/2024 11:39:31
Cidade: Belo Horizonte

Vez dos Pardos

Manoel Hygino

A imprensa do país deu ênfase à notícia do dia 13 de dezembro: oferecendo um retrato do Brasil, informava que, pela primeira vez, a maioria de nossa população é de pardos. Além: quem o contava era o próprio segmento assim classificado. Em resumo: nós dissemos que éramos pardos na maioria, segundo o Censo do IBGE em 2022. A parcela de brancos caiu de 51,6% para 43,5% presentemente, ao passo que a de pardos se declarou de 45%, tendo aumentado além dos 42,5% anteriores.

Com informes coletados pelos recenseadores mostraram que, entre 2010 e 2022, a participação dos pardos cresceu em todos os grupos de idade pesquisados, enquanto a população branca sofreu diminuição em todas as faixas etárias.

Dado que desperta curiosidade: no país, apenas nove municípios exibem população predominantemente preta, o que equivale a 0,1% das cidades brasileiras, sendo oito na Bahia, e apenas uma no maranhão - Serrano do Maranhão.

A gente negra está dispersa na imensidão do território nacional, com concentração no Recôncavo da Bahia. No restante do país, observa-se uma concentração importante no Rio de Janeiro. Outro detalhe: em Morrinhos do Sul, em terra gaúcha, 97% se autodeclarou branca, o índice mais elevado em todo o território nacional.

Restaria, para sentir melhor a questão, saber quem é pardo.

Busquei informação em Manik Zacharias, médico, já falecido, nascido em Curitiba, muito perseguido pela revolução de 1964, que o manteve preso por extenso período. Zacharias, estudioso de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, elaborou um index com cerca de mil páginas (Lexicologia de “Os Sertões”) explica que sobre “a cor parda, intermediária entre o branco e o preto, ou entre o amarelo e castanho”, ou “indivíduo de pele escura, mulato”. Quanto a mulato é “mestiço de branco e negro”.

Mais adiante, para definir “mestiço”, explica que se origina de raças diferentes, nascido de país de raças diferentes. O pesquisador curitibano amplia seu pensamento, à base de Euclides: “Adstrita às influências que mutuam, em graus variáveis, três elementos étnicos, a gênese das raças mestiças no Brasil é um problema que por muito tempo ainda desafiará o esforço dos melhores espíritos”.

E, na página 87: “Oras toda essa população perdida num recanto dos sertões, lá permaneceu até agora, reproduzindo-se livre de elementos estranhos, como, que insuflado e realizando, por isso mesmo, a máxima intensidade de cruzamento bem definido, completo”.

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Mensagem N°86966
De: José Ponciano Neto Data: Terça 2/1/2024 22:54:15
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Escapamento modificado: moda pegou, só faltam as punições

Sábado passado dia 30 de dezembro estávamos andando pelo centro de Montes Claros, quando passamos a observar a quantidade de carros e motos com escapamentos modificado.

Os barulhentos estavam incomodando tanto os transeuntes, que taparam os ouvidos - pouco podíamos conversar.

O que está acontecendo aqui em Montes Claros, não está sendo diferente de outras cidades do Brasil. Virou moda as customizações nos escapamentos dos veículos. Tanto no carro, quanto nas motocicletas.

O escapamento é modificado para adicionar mais barulho do ronco do motor com o objetivo de ficar "mais esportivo."

É colocado um dispositivo no cano de descarga (antes do silencioso), de maneira o condutor o aciona para abrir o escapamento e fazer aquele barulho ensurdecedor – quando é notado a aproximação da polícia ou dos agentes municipais – o dispositivo é novamente acionado para fechar – voltando o barulho normal pelo o silencioso.

Em suma: o ajuste do “ronco” é feito por controle remoto – podem até escolher os decibéis.

Esta prática virou uma coisa insuportável – principalmente nas madrugadas.
E foi esta mortificação que motivou as mortes dos adolescentes mineiros de Paracatu - MG no balneário de Camboriú em Santa Catarina. As explicações estão na mídia.

Já existem várias oficinas mecânicas fazendo estas modificações – se é permitido pelas normas do Detran– isto fica para os órgãos investigarem.

Mas, o barulho tá demais!

II – I – XXIV
(*) José Ponciano Neto é técnico em Meio Ambiente

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Mensagem N°86965
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 1/1/2024 17:00:54
Cidade: Montes Claros/MG

Milímetros de chuvas acumulados em Montes Claros nos últimos 5 anos

Ano / mm / Mensagem / mm 1º sem. / mm 2º sem.

2019 704 84440 - -
2020 1132 85403 - -
2021 1219 (85727 e 86018) 509 710
2022 667 86583 295 372
2023 770 * 379 391

* esta mensagem

Fonte: milímetros publicados pelo montesclaros.com.
Somente em janeiro/2023 que foram considerados os mm publicados pelo g1/Grande Minas, em 07/2/2023 (327 mm).

Média anual, conforme INMET, em 102 anos: 1053,7 mm.

No quadro acima, considerando os 5 valores dos milímetros de cada ano, 3 são muito inferiores à média do INMET (dos anos de 2019, 2022 e 2023).

A seca nesta região está muito forte, prejudicando muito os produtores rurais.
A manchete "Seca em São João da Ponte - sem pastagens para manter a alimentação do gado, pecuaristas sofrem com prejuízos", foi desenvolvida conforme vídeo de 8 minutos mostrado hoje pelo MG1 da Inter TV.
Naquele município, que tem o maior rebanho bovino do Norte de Minas, com mais de 280 mil cabeças, centenas de animais já morreram por falta de pasto.
Segundo a EMATER, no Norte de Minas o prejuízo com a estiagem é superior a 2 bilhões de reais, conforme a reportagem.

Com fé e esperança, que as chuvas indispensáveis à pecuária, à agricultura, à recuperação das bacias hidrográficas, enfim, a toda vida, desçam do céu como bênçãos do Pai Nosso.

Feliz 2024, com saúde e paz.

Afonso Cláudio
01/01/2024, 16h52m.

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