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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69169
De: Rafael Data: Segunda 10/10/2011 10:23:03
Cidade: Montes Claros

Forte tremor sentido agora no Ibituruna.

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Mensagem N°69168
De: Alan Data: Segunda 10/10/2011 09:59:31
Cidade: Jaiba

A coisa ta feia aqui na Jaiba e Projeto Jaiba de sexta p ca foram 02 assaltos digno de filme, primeiro assaltaram uma caixa eletronico do BB em mocambinho- Projeto jaibafizeram refens varias pessoas e roubaram quase todo o dinheiro com maçarico e na cidade roubaram uma relojoaria levaram de mais de 30 mil em joias, a cidade de mais de 40 mil habitantes , e tem somente 30 policiais

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Mensagem N°69167
De: Luciano Data: Segunda 10/10/2011 09:13:58
Cidade: Montes Claros

Há pelo menos quatro leis em que se pode enquadrar as "usinas de som" ambulantes. Primeiro a lei de contravenções penais (perturbação de sossego), mas nesse caso, segundo a PM, há necessidade de que aquele que teve o sossego perturbado se identifique; segundo, temos a lei ambiental, cujo bem protegido é considerado um interesse difuso, dispensando, em tese, a existência de uma vítima individualizada; terceiro, temos a lei municipal que, a despeito de poder tratar do assunto sob o prisma de posturas, resolveu tratá-lo também como questão ambiental; por fim, temos o Código de Trânsito, combinado com a Resolução n. 204/06 do Contran, que prevê os seguintes limites sonoros: 104 decibeis a 0,5 metros do medidor; 98 db a 1,0 m; 92 db a 2,0 m; 86 db a 3,5 m; 80 db a 7,0 m; 77 db a 10 m e 74 db a 14 m. Assim, se as três primeiras opções não resolvem, talvez seja a hora de mudar de tática, fazendo a solicitação de uma patrulha de trânsito, já que as infrações de trânsito são penalizada ex-officio, independentemente de identificação do "prejudicado", já que o art. 280 do Código de Trânsito, que trata da lavratura do auto de infração, não prevê a identificação de "solicitante", "prejudicado", "interessado", "vítima", etc.

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Mensagem N°69165
De: Augusto Vieira Data: Segunda 10/10/2011 02:10:07
Cidade: Belo Horizonte

Dois amigos no "Mala e Cuia".

Minha missa, neste segundo domingo de outubro do ano da graça de dois mil e onze, foi ver e ouvir, em nosso Canal 20, na telinha do monitor de meu computador, aqui em Belô, dois amigos de juventude, colegas do curso científico da Escola Normal, Luiz Giovanni Santa Rosa e Gélson Dias, no programa “Prosa e Cuia”. Giovanni, o entrevistador; Gélson, o entrevistado. Ambos falaram sobre uma figuraça de minha aldeia, de nosso querido “Cumpade” Nélson, irmão e pai adotivo de Gélson.
Giovanni, como responsável pelo programa, vem resgatando um pouco de nossa história, enfocando personalidades do passado que engrandeceram nossa terra. E “cumpade” Nélson, seja em sua barbearia, seja nas apresentações de seu “Conjunto Lord”, seja em seu lar, no convívio com a família e com os amigos, sem sombra de dúvida, foi uma das pessoas mais significativas com quem minha geração conviveu. E digo mais: ele, um irmão de sangue que Gélson considera pai, foi também para mim e Giovanni, que éramos colegas de estudo de seu filho-irmão-adotivo, um grande conselheiro. “Cumpade” me dava muitas broncas quando eu dizia besteiras e quando me enveredava por algum caminho tortuoso da vida. Bastava seu olhar severo para me avisar que elas viriam, educadas, mas objetivas e incisivas. E como me fizeram pensar! E como me ajudaram! Hoje me vem um sentimento de gratidão a uma pessoa que auxiliou o velho Nonô na difícil e árdua tarefa de criar aquele menino travesso, muitas vezes chamado de “impossível”.
Nonô gostava muito de Gélson e sempre me dizia, quando íamos para a fazenda:
– Duto, vê se Gélson pode ir com a gente.
E fizemos memoráveis caçadas no “Levantado”, na região do “Caititu”.
A barbearia ficava quase na esquina da Simeão Ribeiro com a Governador Valadares. Algumas passagens ali vividas, felizmente já mencionadas em meu livro de memórias, o “Balorizonte”, publicado em 1999, sempre são relembradas em nossas prosas sertanejas. Elas têm como personagens não apenas meu inesquecível “Cumpade” Nélson, mas também componentes da alegre turma que ali fazia ponto. E eu fui um deles, motivo pelo qual Gélson se tornou, com o decorrer do inexorável tempo, um de meus mais queridos amigos, de amizade nascida na rocha, indestrutível, que ainda cultivo com carinho e espero cultivar por mais muitos anos. Vocês não imaginam a emoção que senti na primeira vez que “Cumpade” Nélson cortou meu cabelo. Eu não merecia tanto.
Meu caro amigo GD, fui juiz na terra em que você e “Cumpade” nasceram, porque Joaíma integrava minha primeira Comarca, que tinha sede ali bem pertinho, em Jequitinhonha. Isto se deu de setembro de 1982 a dezembro de 1986, muitos anos depois de nossa amizade ter nascido em nossa amada Montes Claros, que também é sua, oficialmente e pelo coração. Você está parecendo um garoto, viu? Não envelhece. E está muito bonito. Cuidado com essa mulherada quente daí, lindos enfeites de nossas vidas, tá? Acho que você ainda joga futebol na lateral direita do Ateneu e pode voltar, tranquilamente, aos palcos da vida para representar personagens, como festejado ator de teatro que sempre foi.
Meu caro amigo Giô, parabéns pelo que você vem fazendo, no Mala e Cuia, por nossa cultura e nossa história. Você, tal qual GD, é um afetuoso capítulo do meu “Bala 60” e espero que o seja também dos livros que ainda virão, com a graça de Deus.
E parabéns a vocês dois por mostrarem às novas gerações quem foi Nélson Dias e por arrematarem o programa com o toque sublime do Bené, naquele saxofone que tanto acompanhou nossas danças com as donzelas vestais, especialmente na boate diurna da Praça de Esportes.
Um afetuoso abraçamigo, cheio de saudade, a vocês dois.

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Mensagem N°69164
De: Carlos Data: Segunda 10/10/2011 00:15:36
Cidade: Montes Claros

o "Deus"o que vou fazer no domingo,digno de foçga para descanso,para um almoço com a familia e depois descansar.porem isso está impossivel por causa do barulho dos carros de som.moro perto da esquina da impunidade,entre a rua viçosa e a rua maringa no bairro jardim palmeiras, já conhecida como esquina da impunidade.lá existe dois bares estilo buteco,um deles com uma maquina de musica com um som altissimo,e ambos recebem carros com som tambem muito alto,individuos mal encarados,e garotas com aparencia de ter cerca de 13 a 16 anos de idade,com mini shortes dançando e se exibindo com as danças e aos beijos com eles.o som dos carros e da maldita maquina de som não deixa-nos a descansar em um simples domingo,vespera de uma segunda feira de trabalho.o normal que deve ser feito e ligar para o 190 para pedir uma correção do barulho,porem quando ligamos os atendentes exigem que nos indentifique e esteja no local presente para uma ocorrencia policial,porem tenho receio e tambem tenho filhos pequenos e temo por eles.pessoas que frequentam aqui são muito mal encarados e não sei a procedencia deles.pesso as pessoas uma luz,porque a policia faz vista grossa pelos apelos das pessoas que aqui escrevem suas indignações.hoje ate penso em vender minha casa por causa de delinquentes do barulho.deus me de uma luz..

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Mensagem N°69163
De: morador Data: Domingo 9/10/2011 21:43:12
Cidade: moc

sou morador no bairro vl. sion, e lendo a noticia do barulho no cento da cidade, por aqui não è diferente, de sáb p/ dom ficamos atê as três da madrugada sem poder dormir por causa dos vizinho arruaceiros sem educação.gostaria de saber se vcs leitor deste mural topa em nòs organizar uma manifestação para ver se as autoridade desta cidade se acorde, porqeu a coisa esta sem limite!

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Mensagem N°69162
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 10/10/2011 07:12:38
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de outubro

1845 - Hermenegildo Rodrigues Prates é nomeado para o cargo de Escrivão da 28.ª Coletoria, do município de Montes Claros de Formigas.
1914 - Nasce em Bocaiúva o dr. Francisco de Bórgia Valle, filho do prof. Gastão Diamantino Rodriguos Valle e dona Luisa Caldeira Valle. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, no Ginásio de Sete Lagoas, tendo antes passado pelo Seminário de Diamantina e pelo Colégio do Caraça, diplomando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G., a 10 de dezembro de 1945. Exerceu o cargo de Promotor de Justiça de Bocaiúva, interinamente, e, efetivamente, em Tombos do Carangola, Monte Azul e Pirapora; foi Juiz de Direito em Francisco Sá e Pirapora, sendo transferido, por promoção, desta última Comarca para a de Montes Claros, em substituição ao dr. Otávio Vieira Machado, que se aposentara.
1915 - E‘ fundada em Montes Claros, por um grupo de abnegados amigos da instrução, a Escola Normal Norte Mineira.
Não contando com qualquer auxílio Oficial, só poderia manter-se à custa das módicas mensalidades pagas pelos alunos e com a boa vontade dos esforçados professôres - o que de fato aconteceu.
Tendo como principais incentivadores o dr. Olintho Martins da Silva, então Juiz Municipal da Comarca e o prof. João de Andrade Câmara, instalou-se a Escola Normal Norte Mineira, no sobrado n.º 114 da atual rua Justino Câmara, transferindo-se logo depois para o prédio de propriedade do cap. Joaquim Alves Sarmento, localizado na praça Dr. Carlos, onde ora se levanta o edifício Clemente Faria.
No princípio, era a seguinte a Diretoria da Escola Normal Norte Mineira:
Diretor, dr Olintho Martins da Silva.
Vice-Diretor, dr. Herculino Pereira de Sousa.
Secretario, prof. João de Andrade Câmara.
Todos acima mencionados eram também professôres e mais os drs. Márciano Alves Maurício, João José Alves, Pedro Augusto Velloso, José Tomás de Oliveira e Antônio Vecchio, que entrou no 2.º ano do funcionamento da Escola; farmacêuticos Antôzflo Ferreira de Oliveira e Lilia de Andrade Câmara cônego Carlos A. Vincart e normalistas Alzira Mendes de Siqueira, Pedro Augusto Teixeira Guimarães, João dos Anjos Fróis e Arthur Gustavo Rodrigues Valle.
Vinha a Escola Normal Norte Mineira preencher uma lacuna, pois, por mais de dez anos, havia desaparecido a velha Escola Normal de Montes Claros, criada a 21 de março de 1879, instalada a 2 de fevereiro de 1880 e suprimida pelo decreto n.° 1788, de 31 de janeiro de 1905.
No segundo ano de sua existência, já contava a Escola Normal Norte Mineira com perto de cem aluno. A 23 de janeiro de 1925, tendo na direção o prof. João de Andrade Câmara, foi a Escola Normal Norte Mineira equiparada Escola Normal Modelo, de Belo Horizonte, pelo decreto estadual n.º 6770, passando então a denominar-se Escola Normal Dr. Mello Vianna.
A 28 de fevereiro de 1928, o Govêrno do Estado assumiu o financiamento da Escola Normal Melo Vianna, pelo decreto n.° 8245, passando a chamar-se Escola Normal Oficial de Montes Claros, a qual foi solenemente instalada a 2 de abril do mesmo ano
E, sempre prestando incontestáveis serviços à mocidade, não só montesclarense como de outros municípios, ia continuando a sua elevada tarefa de educar, quando o Governador Benedito Valadares que, ao que se saiba, nada até então havia feito por ela, resolvei, suprimi-ia pelo decreto n.° 63, por êle assinado a 15 de janeiro do 1938. Passou-se o fato no tempo da negregada Ditadura que tantos malefícios trouxe ao BErasil. E somente foi restabelecida com a volta da liberdade, no Govêrno Milton Campos, pela lei n.° 402 de 3 de setembro de 1949.
1916 - Nasce em Jaguaquara, Bahia, o dr. José Pôrto, filho de Lindolfo Pôrto e dona Joana Pôrto. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, no Liceu Salesiano, de Salvador, Bahia, diplomando-se em odontologia pela Faculdade de Odontologia e Farmácia, de Salvador, a 11 de dezembro de 1944. Exerce a profissão de cirurgião-dentista na cidade de Montes Claros.
1935 - A água canalizada, do ribeirão dos Porcos cai pela
primeira vez, no reservatório geral, situado na colina
do Morrinho, em Montes Claros.
1940 - A “Gazeta cio Norte”, desta data, noticia o falecimento do dr. Brasiliano Adônico de Castra Barroca, aos 45 anos de idade. Nasceu em Maceió, Alagoas, filho do
dr. Luiz de França Castro Barroca e dona Hermínia Mesquita Barroca. Fêz o curso de Direito pela Faculdade de Recife, diplomando-se em 1919. Foi Promotor do Justiça em Pinheiro, no Estado do Maranhão e Juiz Municipal em Petrolina, Bonito, Rio Formoso e Bebedouro. Transferindo-se para o Estado de Minas, foi advogado em Itaúna e Bonfim. Veio para Montes Claros como Juiz Municipal da Comarca, sendo logo nomeado Delegado Regional do município, cargo que exercia quando faleceu.
1961 – Falece, em Belo Horizonte, Rubens Durães Peres, aos 49 anos. Nasceu em Montes Claros, filho de Francisco Peres de Sousa e dona Regina Durães Peres. Era comerciante nesta cidade, sócio da firma Amaral Ltda., e casado com dona Florinda Athayde Peres.

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Mensagem N°69161
De: Tim Data: Domingo 9/10/2011 15:04:13
Cidade: paulistas/mg

quando o botânico francês passou por minas gerais em 1817 a cidade de paulistas-mg se chamava `ponte dos paulistas", a única localidade de minas gerais que carregava nome dos fundadores do estado e também do primeiro diamante do brasil, o diamante dos paulistas,.. neste periodo ele esteve em montes claros, que nestes idos se chamava "vila f ormingas",.. assim sendo sugiro a vocês que coloquem uma foto de saint hilaire e relatem sua passagem pela valorosa vila das formigas, atualmente a nossa gigante montes claros,..falando em diamante a música "seio de minas" finaliza com a história do primeiro diamante do brasil, o diamante dos paulistas, encontrado em paulistas, em 1612 pelo bandeirante marcos de azeredo coutinho. // atenciosamente - tim de paulistas-mg.

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Mensagem N°69160
De: claudio marques Data: Domingo 9/10/2011 14:18:46
Cidade: moc

só para constar estive esse final de semana na cidade de Corinto e lá havia, no centro da cidade, uma faixa da Prefeitura, onde se lia "proibido som automotivo". geralmente quando a populaçao se manifesta a prefeitura faz algo. Em Moc isso não acontece, e não sabemos o porquê. A polícia militar dizer que é preciso se identificar ao reclamar em casos de poluiçao sonora, por causa de trotes, é duvidar da nossa inteligencia. O caso de Montes Claros é gravíssimo, pois durmir é essencial a vida. deixar centenas de pessoas sem seu descanso, para que uma única pessoa ganhe dinheiro é absurdo. Estamos fartos de medidas pontuais e passageiras. queremos soluçao definitiva, do tipo " é proibido som automotivo".Basta!

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Mensagem N°69159
De: Feliciano Data: Domingo 9/10/2011 11:48:17
Cidade: Brasília DF

Pelo terceiro dia, a meteorologia vai dando nova rodada de chuvas em M. Claros nos dias 14, 15 e 16, logo depois do feriado que vai estrangular a semana. Feriados assim, sem qualquer razão, empurram o Brasil para a periferia econômica do planeta. A presidenta Dilma, depois de dar conselhos "ao mundo", nesta viagem de terminou hoje, foi ironizada pela brilhante imprensa britânica, mais ou menos nestes termos, como noticiou a imprensa aqui em Brasília DF pela pena veloz de Carlos Brickmann:

"O país classificado em 152º lugar pelo Banco Mundial por seu pesado sistema tributário aconselha contra impostos restritivos".

"A sugestão de que o Brasil deveria resgatar países cuja renda per capita é o triplo da brasileira foi recebida com surpresa".

"Dilma ressaltou a necessidade de combater o protecionismo uma semana depois de aumentar impostos sobre carros importados em colossais 30 pontos percentuais".

Alguém precisa contar a Dilma que eles são ricos, e nós não. Até agora, saíram-se melhor.

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Mensagem N°69158
De: Cleuza Data: Domingo 9/10/2011 10:44:47
Cidade: Montes Claros

Comovente a inciativa da advogada Cleane Rocha, que perdeu um filho de 16 anos atropelado na avenida Mestra Fininha, esquina de Sanitária. A mãe e advogada lidera movimento para impedir a circulação de caminhões, carretas e ônibus naquele trecho, evitando novos acidentes. Seu filho, sempre descrito como um rapaz primoroso, descia a avenida Mestra Fininha, de bicicleta, de dia. Pouco antes do cruzamento com a Sanitária, a bicicleta escorregou no asfalto e caiu debaixo de um caminhão. Havia água acumulada no local. O motorista de um caminhão Mercedes, de 27 anos, de Brasília de Minas, não viu o acidente, mas parou quando foi avisado. Apaixonado por música, o filho morto no acidente é descrito sempre com os maiores elogios. O acidente comove a cidade até hoje e deve servir de inspiração para que todos se unam para melhorar o caótico trânsito da cidade. E também para impedir que ali perto, quando cai a noite e chega a madrugada, deixe de ser o que vem sendo chamado de “triângulo da impunidade”, com menores fazendo uso de bebidas alcoólicas e promovendo desordem e algazarra, nos fins de semana, como aconteceu de novo nesta madrugada.

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Mensagem N°69157
De: Gabriel Data: Domingo 9/10/2011 05:31:44
Cidade: Montes Claros

Em montes claros a coisa anda feia mesmo, até carros de auto escola andam fazendo barderna e algazarra e a bebedeira rola solta. Se quem tem credenciamento para ensinar, dá o mau exemplo faça ideia os formandos. Isso é a certeza da impunidade!

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Mensagem N°69156
De: Morador Data: Sábado 8/10/2011 20:31:58
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Vocês se lembram de uma senhora, morena, baixa, que não me lembro o nome, mas me lembro do apelido dela “Lagartixa”, que anda pela Av Cula Mangabeira, com seu filho Geraldo, esse portador da síndrome de Down. Ela subia e descia avenida com seu filhinho várias vezes ao dia, essa dona faleceu há alguns anos. Seu filho, Geraldo, estava morando em uma espécie de asilo, uma casa com outros senhores idosos e com distúrbios mentais, até mesmo o Ju Cajú, mora lá nessa casa, no bairro Independência. Trata-se de um trabalho voluntário de um senhor que resolveu abrigar esses homens. No entanto, por algum instante de loucura, um dos moradores do “Lar” desferiu duas facadas em Geraldo, que veio ao óbito no local. Deus o receberá Geraldo, e, com a mesma alegria que você vivia entre nós, você possa viver agora diante do Pai! Fica agora o apelo: essa casa precisa de ajuda, de apoio, de orientação por parte dos órgãos e pessoas responsáveis pela área social da cidade. É uma pena que, esses senhores estejam morando juntos. Pois, entendo que pessoas com distúrbios mentais, deveriam estar separadas de idosos, doentes e portadores de necessidades especiais.

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Mensagem N°69155
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 9/10/2011 07:09:56
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de outubro

1935 - Falece, em Belo Horizonte, o farmacêutico Antônio Gonçalves Chaves Júnior, aos 66 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do dr. Antônio Gonçalves Chaves e dona Francelina Pereira Soares.
1944 - São iniciados pela Emprêsa Montesclarense de Melhorantentos Ltda., na colina do Morrinho, os serviços de tratamento de água, na cidade de Montes Claros
A capacidade prevista para o novo serviço é de quatro milhões de litros, em 24 horas, com beneficiamento completo, constante de tratamento por meio de sulfato de alumínio e cal como coagulante.
O prédio da estação será de três pavimentos e constará de casa de tratamento e de salas de comandos para os filtros, sendo localizado no pavimento térreo a sala de bombas para fornecimento de água para lavagem dos filtros.
1953 - Falece dona Luisa Carmelita de Sousa, aos 70 anos de idade. Era viúva de Antônio da Costa Sobrinho (Totó dos Quebrados), fazendeiro no município de Montes Claros.

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Mensagem N°69154
De: Wil Data: Domingo 9/10/2011 02:32:08
Cidade: Montes Iclaros

A Mega Sena está acumulada novamente. E vai pagar 38 milhões na próxima quarta-feira.

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Mensagem N°69153
De: Arlindo Data: Domingo 9/10/2011 01:55:16
Cidade: M. Claros

A aberta delinquência voltou ainda há pouco naquele posto de gasolina do "triângulo da impunidade", nos fundos do velório da Santa Casa. Passei pela avenida e vi: um carro usina de som estacionado, com som nas alturas, e a rapaziada - menores - dançando e bebendo, fazendo a maior algazarra, incomodando toda a região da Santa Casa. (...)

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Mensagem N°69152
De: Gilberto Data: Sábado 8/10/2011 13:30:32
Cidade: Montes Claros

Cada vereador, dos 15 atuais e dos 23 do proximo ano, recebem cerca de 21 mil reais em M. Claros -por mes. Cada deputado estadual, dos quase cem, recebe algo como 100 mil reais/mês. Cada deputado federal e senador, dos seiscentos e tanto, recebe mais de 100 mil/mes. Claro, não há dinheiro pra as viaturas da polícia. Estamos entregues aos bandidos e a situaçao tende a se agravar. Em momentos assim, Roma refletia, com receio - cuidado com a ira das legiões.

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Mensagem N°69151
De: Adriano Data: Sábado 8/10/2011 12:30:45
Cidade: Moc

Realmente o barulho em Moc está insuportável,e pior no centro,milhares de anunciantes e seus alto-falantes à nos ensurdecer,não tem nenhum respeito a qualidade de vida e a saúde das pessoa nesta cidade.LAMENTÁVEL!!!

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Mensagem N°69150
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 8/10/2011 12:30:37
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Baixa popularidade: Não sou um cientista político e nem tenho a visão da política como Ucho Ribeiro, no qual me orgulho de sermos amigos, e muito menos tenho a expertise de Waldir Sena, mas, como cidadão montesclarense pagador de impostos e promessa, posso e tenho direito de externar o sentimento político.Como todo mundo sabe, na maioria das cidades onde a Câmara de vereadores aprovou o aumento de cadeiras ouve manifestação contraria. Em Montes claros o resultado da enquete deste Site, entorno de 90 % foi contra a ampliação de assentos, mesmo assim na surdina aprovaram. Como em muitas cidades, - os vereadores de Montes claros que votaram a favor, “na sua maioria” pode colocar a barba de molho, pois os eleitores que freqüentam lugares de formadores de opinião e campos de futebol, a pesquisa dar sinal que perderá a eleição de 2012 caso venha concorrer.Não adianta jogar flecha virtual em jogos de Vôlei, ser torcedor de time varzeano ou freqüentar velório do amigo, do amigo que é amigo do assessor, além de ridículo, só contribui para queda da sua popularidade. O eleitor na era da internet não é tão leigo como antes.Alem das homenagens e títulos ( alguns merecidos) o que a Câmara fez para mudar o quadro social de Montes Claros? Os quinze minutos nas filas de Bancos não são obedecidos, - lei do direito a saúde não é obedecida, até macas dos bombeiros e Samu são confiscadas em hospitais por falta de leitos, -a lei do silêncio que puni estabelecimentos que não a cumpri, se quer são punidos, - a lei dos resíduos sólidos; os carroceiros que deveriam ter registros do veiculo de tração animal e usar placas como no mandato de Pedro Santos, diante da falta de identificação jogam os resíduos em qualquer lugar. Claro! Não são todos.
Os condutores de caminhões e camionetes que cometem a mesma infração também não são punidos, basta ir a beira das estradas, lá é jogados restos dos Frigomatos e dos abatedores de frangos, no km 04 da BR 365 ao lado da Barragem dos Porcos são toneladas de carcaças, penas e animais mortos à beira da estrada.
Poderá algum vereador dizer. – Isto não é problema nosso! É sim! É só criar leis municipais mais severas, ou abrir CPIs para investigar as prevaricações das Secretarias, - seja ela qual for. - 2012 vêm ai, como eleitor e jamais vou concorrer um cargo, pois ser político não é o meu perfil, não tenho personalidade prá tal. - Se irei orientar meus familiares a quem votar? Sim! É a minha idéia.

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Mensagem N°69149
De: morador Data: Sábado 8/10/2011 00:31:08
Cidade: Montes Claros

Festa acontecendo na Rua (..)- Bairro Melo. Cobrando entrada.Som alto, muita bebida, barulho e menores bebendo. Deveriam pelo menos oefercer banheiro.Polícia Nada.

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Mensagem N°69148
De: Luiz Data: Sábado 8/10/2011 12:12:09
Cidade: Montes Claros

Falta gasolina para movimentar as viaturas da PM de Montes Claros. Sem combustível, algumas ficam paradas durante horas. A bandidagem está feliz. Exultante. (...)

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Mensagem N°69147
De: Mariana Data: Sábado 8/10/2011 11:23:14
Cidade: Montes Claros/MG

Flagrante dos absurdos em M. Claros: ontem à tardinha, entre os carros de som, dos de propaganda, que produziam barulho no miolo da cidade, uma se destacava. O som das cornetas estava no limite máximo entre todos e era produzido pelo próprio motorista, ao vivo. Ele dirigia e falava ao microfone ao mesmo tempo, lançando os berros à distância. Incomodava por quarteirões e exibia, com sua folgada conduta, o nível de impunidade que reina na cidade. Infrigia as leis ambientais de três níveis (federais, estaduais e municipais) e de quebra atropelava o Código Nacional de Trânsito, bem à vontade, sem que nada acontecesse - e isto por mais de duas horas. É o retrato panorâmico da queda da qualidade de vida da população de M. Claros, indefesa, e do desgaste das "autoridades" a quem cabe cumprir as leis e faze-las cumprir . (...). A má política dominou tudo.

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Mensagem N°69146
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 8/10/2011 08:46:16
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de outubro

1839 - Como resultado da intormação dada ao Govêrno da província com relação à faltr de segurança pessoal dos habitantes da Vila de Montes Claros de Formigas em decorrência do tiro desfechado de emboscada contra o Vice-presidente da Câmara Municipal, cel. José Pinheiro Neves, na noite de 14 de abril, lê-se um ofício do referido Govêrno comunicando ter dado ordem para que seguissemem oito praças policiais, para guarnição da Vila.
1870 - Pela lei provincial n.° 1740, a província de Minas Gerais é dividida em 25 Comarcas, sendo de n.° 11 a do Jequitaí, composta dos municípios de Montes Claros e Januária.
1876 - Pela lei n.° 2273, a Comarca de Montes Claros fica formada por Montes Claros e Jequitaí, excluindo Guaicuí.
1911 – S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, primeiro da Diocese de Montes Claros acompanhado pelo Clero, do Presidente da Câmara Municipal e de seus membros, autoridades civis e militares, chega à porta da Catedral onde é recebido pelo Cônego Carlos A. Vincart, celebrando-se então a primeira missa pontifical. Na Catedral, ricamente decorada, o Vigário de Januária, Revmo. Padre Ramiro Ferreira Leite, encarregado de ler a Bula Pontifical, entroniza-o como Bispo de Montes Claros,. Assim, é instalada a Diocese de Montes Claras, criada a 10 de dezembro de 1910, pelo seu primeiro Bispo, nomeado a 7 de de 1911.
1927 - Falece na Vila do Brejo das Almas, onde execia o cargo de professora pública do Augusta Guimarães Athayde. Nasceu em Montes Claros, a 9 de julho de 1887, filha do prof Justino Serafim Teixeira Guimarães e dona Marcolina Odília Teixeira Guimarães. Era casada com Jacintho Guimarães Athayde, comerciante em Montes Claros.
1947 - E‘ lançada a pedra fundamental do prédio destinado a abrigo de velhinhos louvável iniciativa da beneficente Associação das Damas de Caridade de Montes Claros, tendo à frente dona Maria Ribeiro Pires e o cônego Marcos Van In. O edifício ficará localizado em terreno de 10.000 metros quadrados, na rua Afonso Pena, em Montes Claros. Estiveram presentes ao ato autoridades, representantes do comércio, da indústria, da imprensa, várias senhoras e senhoritas. Paraninfaram o ato o engenheiro Demósthenes Rockert, Chefe da Comissão da Construção da Estrada de Ferro Central do Brasil e o cel. Filomeno Ribeiro dos Santos.
1960 - Falece, em Belo Horizonte, José Otacílio Trindade. Nasceu em Montes Claros a 15 de julho de 1911, filho de Otaviano Elias Trindade e dona Astrogilda d’Ávilla Trindade. Fêz os estudos primários em sua cidade natal e, tendo vocação artística, seguiu para o Rio de Janeiro, onde cursou a Escola de Belas Artes. Executou vários trabalhos de pintura e desenho em Montes Claros, transferindo-se para a Capital mineira, onde exercia a mesma profissão.
1961 - E’ lançada, às 9 horas, a pedra fundamental do Grupo Escolar que será construíldo em terreno doado pela Prefeitura Municipal, atrás do Orfanato N. S. do Perpétuo Socorro, em Montes Claros. Ao ato estiveram presentes o Prefeito Municipal, o Presidente da Câmara e grande número de papulares. No novo prédio deverá funcionar o Grupo Escolar dr. Carlos Versiani.
1962 - Falece Tobias Leal Tupinambá. Nasceu em Mato Verde a 12 de dezembro de 1888, filho do major Domingos Garcia Leal Tupinambá e dona Felicidade Perpétua da Silveira Tupinambá. Estudou no Seminário de Diamantina, vindo para Montes Claros em 1905. Dedicou-se à agrimensura e negócios de terras, sendo agrimensor licenciado, devidamente registrado. Tomou parte, como integrante, na Delegacia Municipal de Recenseamento em 1940. Em 1950, foi requitado como Agrimensor do Estado, pelo Chefe da Colônia Agrícola Nacional da Jaiba. Em 1942, como Delegado do Recenseamento, apresentou-se em concurso de Monografia, sendo colocado em 3.° lugar pelo IBGE. Em 1958 foi eleito 1.º suplente de Juiz de Paz do distrito da cidade, tendo, por diversas vêzes, substiuído o Juiz de Paz. Era casado com dona Josefina Mendonça Tupinambá.

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Mensagem N°69145
De: Jussara Data: Sexta 7/10/2011 20:06:12
Cidade: BH

o cantor sertanejo Eduardo Costa ficou levemente ferido, hoje à tarde, quando o avião que o conduzia a Mannhaçu perdeu os freios. Na manobra que o piloto fez, o cantor machucou a mão e, com ela inchada, não sabe se cancela o show de hoje à noite, em cidade próxima.

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Mensagem N°69144
De: Dário Cotrim Data: Sexta 7/10/2011 19:08:04
Cidade: Montes Claros

DOUVILLE EM MONTES CLAROS

João Batista Douville, viajante e naturalista francês, que esteve na Vila de Montes Claros das Formigas, no ano de 1836, conforme disse o pesquisador George Gardner, no seu livro “Viagem ao Interior do Brasil”. Ainda disse Gardner que o Dr. Douville esteve por algum tempo alojado na casa do padre Antônio Gonçalves Chaves, que era vereador da vila naquela oportunidade.
Na Enciclopédia e Dicionário Internacional, volume VI, na página 3.745, encontramos registrada a seguinte informação: “DOUVILLE, João Batista. Viajante e naturalista francês, n. em Hambye (Mancha) em 1749 e m. em Formigas (Brasil) em 1835. Percorreu primeiro a Europa, a Ásia e a América do Sul, depois dirigiu-se à África em 1827, e em 1832 publicou a Voyage au Congo et dans L’intérieur L’África Equinoxiale, descrição de suas pretensas descobertas. Por isto recebeu a medalha de ouro da Sociedade de Geografia de Paris e foi eleito membro honorário do Royal Geográphical Society de Londres. Infelizmente para Douville chegou a provar-se que ele se atribuía a honra de descobertas feitas pelos portugueses e sobre as quais ele tinha tido documentos inéditos”. A sua viagem ao interior africano e a sua estadia no Porto de Moçamedes, levou Portugal a pensar sério sobre a ocupação do Brasil.
Nas informações colhidas por George Gardner sobre a presença de Douvelli com o padre Antônio Gonçalves Chaves, há de se notar que o povo de Formigas não acreditava que se tratava do verdadeiro Douvelli, pois tinha os moradores a desconfiança de suas ações como médico. “O vigário, bem como outras pessoas inteligentes de Formigas, suspeitavam-no de embusteiro, concluindo que não era o verdadeiro Douville, que se dizia ter viajado na África, mas outra pessoa que obtivera fraudulentamente a posse de seus papéis”.
Sabe-se que o Dr. Douville foi fazer um atendimento médico a um enfermo, numa fazenda perto do Rio São Francisco. Não logrando êxito de cura, pois o paciente veio a falecer, a família então lhe negou o pagamento de duzentos mil-réis, conforme havia anteriormente combinado. O Dr. Douville insistiu em receber o dinheiro, o que foi feito pelos herdeiros do morto. Entretanto, quando ele desceu para embarcar numa canoa às margens do velho Chico, foi surpreendido por um jagunço a mando dos filhos do finado fazendeiro, que o assassinou e ainda restituiu a quantia paga e roubou-lhe todos os seus pertences.
Nas pesquisas que fizemos a respeito de Douville, entendemos que se tratava realmente do verdadeiro João Baptista Douville, pois há registros de sua passagem por aqui. Entretanto, encontramos outros assinalamentos de que teria visitado a América do Sul antes mesmo de sua viagem ao continente africano. Vejamos o que diz a Enciclopédia Britânica de W. M. Jackson: “Douville percorreu primeiro a Europa, a Ásia e a América do Sul, depois dirigiu-se à África em 1827”, Se assim aconteceu, ele teria vindo ao Brasil por duas oportunidades. A primeira vez antes de 1827 e a segunda vez em 1835, ano de sua morte. Nota-se que não foi em 1836, como afirmou o pesquisador George Gardner. Vejamos: “Em 1836 ele visitou Formigas e viveu algum tempo em casa do vigário fazendo-se passar como Dr. Douville”. Aliás, este ano de 1836 foi a data da visita do pesquisador Gardner à cidade de Montes Claros e não do Dr. Douville.

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Mensagem N°69143
De: Raphael Reys Data: Sexta 7/10/2011 19:04:59
Cidade: Moc - Mg  País: Br

JOANIR

1957. A terra de Figueira comemorava o seu Centenário e como uma das atrações principais houve apresentação do sanfoneiro Sivuca. A propaganda do evento artístico chegou até o nosso Joanir Maurício, pintor, caçador de mocós, sanfoneiro dos bons, seresteiro.
Ao receber a notícia do evento e por não conhecer o artista contratado, Joanir, consertando o chapéu Ramenzon XXX na cabeça ao estilo cowboy, desconsiderou. Torceu o nariz e falou: Quem? Sivuca! Mais quá!
Em cima do seu cavalo alazão, corpo torto pelo peso do Smith and Wesson 38, reafirmou a sua superioridade de sanfoneiro sobre o tal de Sivuca.
Ao interlocutor que ressalvava as qualidades do artista visitante disse: sou mais eu! Além de sanfoneiro sou desenhista, pintor, caçador dos bons e marceneiro. De um pedaço qualquer de madeira bruta faço um sanfoneiro marca Sivuca, com um pé de bode na mão!
Já ia rompendo quando voltou e completou o seu raciocínio: debaixo da minha sanfona de oito baixos eu respeito somente Luiz Gonzaga e olhe lá!
Dona Estela, sua esposa, que assistia ao diálogo, deu-lhe um ingresso para o show, caso ele resolvesse ir ver o tal de Sivuca.
No dia do espetáculo, boca da noite Joanir já tomava a sua Viriatinha quando deu a sapituca de ver o tal de sanfoneiro falado. O céu tinha cara de chuva e Joanir montou no seu fiel alazão, vestiu a capa Colonial três Coqueiros, calçou a sua bota Agabê, consertou o pau de fogo no currião e partiu.
Andando no seu pisadô manso, característico dos Mauricio, chegou ao Cine Montes Claros onde já acontecia o show perto do encerramento do mesmo. Tomou, sorrateiramente ao seu modo, o rumo dos fundos do palco, levantou discretamente uma beirada da cortina e se pasmou.
Sivuca, encerrando o show e para delírio da platéia que o aplaudia de pé, tocava no teclado da oito baixos os nomes das pessoas que eram lançados pela platéia. Dedilhava como os diabos e fazia a sanfona falar o que quisesse.A galera pulava como uma farândola de diabretes!...
Acabrunhado com o que viu, Joanir botou a sua sanfona no saco e gramou o beco de volta para casa.
Ao chegar em casa, apanhou a sua oito baixos, botou em cima de um velho pilão de madeira no quintal, tacou querosene no instrumento e ato seguinte efetuou seis disparos certeiros.
O fogaréu torrou a sanfona que chiava emitindo sons fantasmagóricos e desarmônicos.
Em seguida, o nosso Joanir tirou o chapéu em sinal de respeito ao sanfoneiro nordestino e encerrou aí a sua carreira de tocador de oito baixos tupiniquim...

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Mensagem N°69141
De: Rodrigo Data: Sexta 7/10/2011 17:18:14
Cidade: BH/MG

Lendo as mensagens 69107 e 69105, me causa indignação como os menores estão tendo acesso fácil à drogas e bebidas em Moc. As autoridades daí devem tomar como exemplo a capital mineira, onde frequentemente agentes da polícia civil e do conselho tutelar estão realizando blitz em festas com grande aglomeração de menores. De fato, estão autuando aqueles menores que se encontram bêbados e drogados, sendo liberados somente com a presença dos pais na delegacia. Ainda, a punição vai também para os organizadores das festas, onde se permite a venda e liberação de bebidas à menores....Lamentável!

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Mensagem N°69140
De: Fábio Data: Sexta 7/10/2011 16:02:35
Cidade: Montes Claros/MG

No Norte de Minas, apenas as cidades de Engenheiro Navarro e Joaquim Felício são citadas na lista das 344 cidades que receberão a internet banda larga popular a 35 reais.

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Mensagem N°69139
De: Waldyr Senna Data: Sexta 7/10/2011 15:25:48
Cidade: Montes Claros/MG

Ficção e realidade

Waldyr Senna Batista

Na manhã de quarta-feira da semana passada, a Prefeitura cumpriu ritual de lei federal que a obriga a mostrar sua movimentação financeira a cada quatro meses. Para isso, promoveu reunião no auditório da Câmara Municipal, a que compareceram não mais do que dez pessoas. Por falta de divulgação ou por total desinteresse da população. Tratava-se de resumo sumaríssimo, mas a prestação de contas detalhada estaria no sítio eletrônico da Prefeitura. O secretário da Fazenda, Elias Siufi, e o diretor da contabilidade, Sandro Lobo Araújo, incumbiram-se da explanação do que depois constou de release enviado à imprensa sob o título de “Prefeitura presta contas à população”, pelo qual se tem ideia de que a reunião teria sido mais concorrida.
Consta do texto que, no período de janeiro a agosto deste ano (portanto, dois quadrimestres), o município, em números redondos, arrecadou R$ 298 milhões e gastou R$ 257 milhões, do que resultou superávit de R$ 40 milhões. Dinheiro suficiente para quitar dívidas e realizar obras expressivas. Certo?
Errado. Segundo observação contida no texto oficial, “A sobra de recursos, na verdade, é fictícia, uma vez que existem restos a pagar contabilizados e programados da ordem de R$ 36 milhões e, não programados, de R$ 45 milhões, o que resulta em déficit de mais de R$ 40 milhões”. Uma inversão radical, que simplesmente transforma o sinal positivo em negativo.
Em se tratando de “prestação de contas à população”, seria de se esperar que tudo fosse acessível até a não iniciados nos mistérios da ciência contábil e não mensagem para ser interpretada por poucos. Se a sobra é fictícia, não significando dinheiro em caixa e bancos, necessária se faz explicação ao alcance dessa que é a parcela mais ampla da população.
O secretário da Fazenda até que tentou ajudar. Diz a nota oficial que ele “destacou as dificuldades existentes e as medidas administrativas tomadas a fim de amenizar a situação”, do que se depreende que, em matéria financeira, a Prefeitura não voa em céu de brigadeiro. E o secretário alinha quais seriam essas medidas: “Estamos em contenção de despesas e fazendo gestões a níveis federal e estadual, visando arrecadar recursos, uma vez que a arrecadação do município é insuficiente para cobrir as despesas com pagamento de pessoal, administrativas e realização de obras e serviços essenciais à população”.
A informação soa contraditória, quando se sabe que a folha de pagamento de pessoal da Prefeitura, que era de R$ 10 milhões no início da atual administração, alcança hoje a cifra de R$ 15 milhões. Acréscimo de 50%, apesar da terceirização de parte do serviço de limpeza pública, que deve ter proporcionado corte de pessoal. Esse sempre foi setor dispendioso em todas as administrações. Se a folha não diminuiu, e até aumentou, com a suposta redução de gastos nessa área, alguma coisa deve ter fugido ao controle em outros setores.
A reunião da semana passada não tinha por finalidade detalhar esses pontos, e o secretário Elias Siufi, cujo setor não responde pela linha de conduta da administração, esforça-se por cumprir a parte que lhe compete. Diz ele, na nota que a imprensa recebeu e parece não ter lido: “... a secretaria da Fazenda não está medindo esforços no sentido de organizar as finanças, a fim de cumprir as determinações legais”. E concluiu: “Nosso trabalho é transparente e estamos à disposição dos vereadores e de todos os segmentos comunitários para prestar informações detalhadas”.
Acostumado a falar com clareza desde os tempos em que empunhava microfones, o hoje secretário não podia ter sido mais claro: a situação com que se defronta a Prefeitura na área financeira não tem nada de “fictícia”. É uma dura realidade.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69138
De: Valter Data: Sexta 7/10/2011 10:45:19
Cidade: Montes Claros

Na oportunidade que me solidarizar com o Senador Cassol, no mencionado caso do auxílio reclusão. Realmente é um absurdo. Mais absurdo ainda é saber que um trabalhador, trabalha durante todo o mês e recebe aproximadamente R$ 600,00 para garantir o seu sustento e de toda a família e um preso, que nada faz, ganha mais de oitocentos reais para tratar da família, a ainda ganha alimentação de boa qualidade, moradia e segurança, tudo custeado pelo estado, aliás inclusive por aquele trabalhador que recebe menos para fazer mais. É preciso que a sociedade reveja alguns direitos..., não dá para sustentar um país de bandidos.

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Mensagem N°69137
De: Prefeitura Data: Sexta 7/10/2011 12:56:07
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Representantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (...) se reuniram (...), com o prefeito Luiz Tadeu Leite, quando solicitaram(...) o asfaltamento do acesso ao novo campus da instituição de ensino que está sendo construído no Bairro Clarice Athayde. Segundo o diretor do IFNMG na cidade, José Ricardo Martins, a área já edificada é de 3.500 metros quadrados, com previsão de inauguração em dois meses. A meta é chegar a 12 mil m² de construção, com o propósito de ofertar até 5 mil vagas em cursos de nível médio, técnico e superior. O instituto já funciona em unidades provisórias com aulas de Eletrotécnica, Informática e Segurança do Trabalho. O chefe do Executivo acolheu a demanda,(...) e informou que o benefício estará previsto em um dos três pacotes de pavimentação que a Prefeitura implantará brevemente. (...)

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Mensagem N°69136
De: Luiz Alberto C. Filho Data: Sexta 7/10/2011 12:44:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Esclarecendo ao leitor Odon, não há incompatibilidade entre a exigência de 18 anos (minima) e a conclusão de curso de graduação em direito. A Legislação que rege a educação no Brasil, a exemplo do que ocorre em países desenvolvidos, abre uma possibilidade para que alguém possa antecipar a formação. Trata-se dos casos de pessoas com quociente de inteligência que permite avançar o conhecimento fora do sistema formal. O leitor já deve ter ouvido falar em pessoas com 12 ou 13 anos cursando graduação (normalmente pessoas com este potencial escolhem ciências exatas). São situações excepcionalíssimas que um edital de concurso ao ser elaborado não pode deixar de contemplar. Está corretíssimo o edital da Pol. Militar.

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Mensagem N°69135
De: Carlos Sérgio Data: Sexta 7/10/2011 11:51:32
Cidade: Montes Claros/MG

Sex 07/10/11 - 11h38 - "Divulgada ontem, um dia depois de o Ministério Público(...) ter cobrado do poder público pulso mais firme no combate ao barulho, a pesquisa(...) mostra que, na hora em que muita gente está pensando em dormir, entre as 22h e meia-noite, cerca de 75% da cidade superam os 50 decibéis"
O caso de Belo Horizonte - região metropolitana com 4 milhões de habitantes- é infinitamente menos grave do que em Montes Claros, com 400 mil habitantes. Lá, o que incomoda é o barulho normal da cidade, de obras, tráefego etc. Em Montes Claros, o absurdo vem na forma proposital do barulho. São carrocinhas de som, carros de som, bicicletas de som, som dos carros usinas de som, boates sem revestimento acústico, shows em áreas residenciais etc. Aqui, o som é deliberado, proposital, quase sempre financiado pelo indústria do álcool/drogas, e por pessoas notoriamente marginais, no sentido sociológico, e praticamente não há fiscalização. De vez em quanto, pressionada, a Secretaria do Meio Ambiente renova suas surradas promessas, tapeia e larga para lá. Veja o exemplo no centro de Montes Claros, onde tudo voltou ao que era - com as carrocinhas de som, bicicletas, carros usinas de som, sons de propaganda, todos, fazendo o que bem querem a qualquer hora do dia e da noite, incomodando a todos e sem serem incomodados. Revogaram as leis. Mas, felizmente, alguma coisa está mudando, por pressão dos cidadãos em defesa da vida, do meio ambiente, da qualidade de vida. O Ministério Público Estadual se moveu - em Belo Horizonte e também aqui, onde pediu aos bombeiros a vistoria das casas de shows, boates, barzinhos, quase todas sem revestimento acústico, mínimo que seja. Isto é necessário, antes que tragédias explodam por toda parte, pois os abusos estão insuportáveis. (...) E os políticos que forem coniventes com a delinquência, encontrando desculpas para descumprir e burlar as leis - leis federais, estaduais e municipais - serão penalizados no processo eleitoral. É inevitável, impostergável.(...) Daí a necessidade que acordem, uma vez que a qualidade de vida de todos está desabando pela irresponsabilidade de alguns, que ignoram as leis por pura e deliberada delinquência, e pela omissão de outros, que assim agindo não podem e não devem ocupar cargos públicos, atuando em nome da coletividade e das leis.. (...)

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Mensagem N°69134
De: José Prates Data: Sexta 7/10/2011 11:42:36
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A presidenta Dilma emociona-se na Bulgaria

José Prates

Enquanto, orgulhando-me de ser brasileiro, assistia pela televisão, cenas da visita da Presidente Dilma à Bulgária, a imagem do Dr. Konstatin Kristoff vinha-me à lembrança. Parecia-me que ele falava, mostrando-se alegre com aquela visita à sua terra de nascimento e berço do seu pai. Terra de nascimento sim, porque a filiação é Montes Claros onde ele viveu e amou com todas as suas forças. Ao ver a ilustre Presidente saudando a um e a outro na recepção festiva e honrosa que lhe era feita na Bulgária distante, tínhamos a impressão nítida da presença de Konstatin, sorridente, aplaudindo aquela recepção. Alias, deve-se ressaltar que ali estava não a Presidente em visita oficial, mas, como o Dr. Konstatin, uma filha de búlgaro, amorosa, homenageando a memória do pai, pisando a terra que o viu nascer. Eu que nada tenho de búlgaro, sentia-me feliz vendo a carinhosa recepção à nossa Presidente. Imagine quem veio de lá, adotou o Brasil como pátria e aqui vive honesta e condignamente como viveu o Dr. Konstantin. Quantos búlgaro-brasileiros não vibraram de felicidade ao assistirem a recepção que a Bulgária fez à nossa Presidente, recebendo-a como filha. Essa felicidade nos atingiu a todos porque não vimos um ato simplesmente protocolar, mas, transpareceu a espontaneidade e o calor do abraço de irmãos. A Presidente não foi ali para assinar contratos bilaterais, mas, pelo compromisso com a memória do pai a quem homenageava ao pisar aquela terra que, também, é sua.
A parte mais emotiva da visita foi em Gabrovo, na quinta feira, dia 6, cidade localizada a 230 kms de Sofia, nos Balcãs, onde nasceu seu pai Petar Roussev em 1900. Em 1929 ele emigrou para o Brasil onde adotou o nome de Pedro Rousseff e. constitui família que lhe deu três filhos, inclusive uma menina de nome Dilma Vana Rousseff criada e educada com esmero, o que lhe garantiu as condições necessárias para, hoje, estar governando o país. A visita da Presidente à terra do seu pai causou-lhe emoção, talvez não por estar ali como Presidente do Brasil, mas, pisando, pela primeira vez, a cidade pequena, humilde, que serviu de berço para o seu pai. A maneira carinhosa como foi recebida nos emocionou, mostrando-nos uma Bulgaria que não conhecíamos.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69133
De: Mmaia Data: Sexta 7/10/2011 11:32:02
Cidade: Montes Claros

Tenho de contar: A APAE, instituição filantrópica que desenvolve trabalhos e tratamentos para alunos especiais, acaba de ganhar do Luciano Huck um ônibus novinho. A entrega do ônibus será exibida em rede nacional dia 15/10/2011. É com muita alegria que compartilho esta noticia com vocês.

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Mensagem N°69132
De: Rodrigo Odon Data: Sexta 7/10/2011 10:55:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Como pode a polícia militar exigir curso superior para o CFO e colocar idade mínima de 18 anos e máxima de 30 anos? Sendo que para você concluir um curso superior (nesse caso que é o de direito leva de quatro a cinco anos), então pode entender que se normalmente as pessoas formão o ensino médio com 18 anos e no ano seguinte entra na faculdade, e só vai concluir este curso com 24 ou 25 anos, entendendo essa interpretação a idade máxima deveria ser aumentada? No meu entendimento, mesmo exigindo curso superior e deixar a idade mínima de 18 anos, é tá rindo da sociedade.

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Mensagem N°69131
De: Estado de Minas Data: Sexta 7/10/2011 10:51:47
Cidade: Belo Horizonte/MG

Barulho estoura limite da Lei do Silêncio em 86% do território em BH - Barulho na madrugada vai além dos 45 decibéis. Maiores poluidores são bares - Só com algodão no ouvido ou travesseiro na cabeça para ter uma noite de paz absoluta em Belo Horizonte. Nas madrugadas, a cidade registra em 86% de seu território som ambiente acima do limite de 45 decibéis (dB) permitidos pela Lei do Silêncio (nº9.505/2008). A informação é de estudo feito por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), que reúne dados de mais de 10 anos de medições realizadas pela prefeitura. Divulgada ontem, um dia depois de o Ministério Público estadual ter cobrado do poder público pulso mais firme no combate ao barulho, a pesquisa também mostra que, na hora em que muita gente está pensando em dormir cama, entre as 22h e meia-noite, cerca de 75% da cidade superam os 50 decibéis, máximo previsto na legislação municipal. O estudo procurou saber qual é o ruído ambiente da cidade, aquele som que o cidadão escuta de dentro de casa sem considerar uma fonte sonora específica, seja um bar, ar-condicionado ou o cachorro da vizinha. “Medimos o ruído de fundo, que é a fala da cidade, o barulho que sempre está presente e não dá para ser desligado”, explica um dos autores, o fiscal de controle ambiental Roberto Murta. Apesar de a pesquisa não estabelecer os maiores contribuintes para aumentar o volume do som de BH, o ranking de reclamações do disque-sossego da prefeitura dá indícios de quem é o vilão da tranquilidade. Bares, restaurantes e casas de shows representaram 55% das queixas registradas pelo serviço entre janeiro e agosto deste ano. De acordo com o estudo, durante o dia, o som de BH é de, em média, 55dB, o equivalente ao barulho de um escritório movimentado, abaixo do limite de 70dB permitidos entre as 7h e as 19h. A partir de um software espacial, a pesquisa estimou o ruído ambiente dos 570 mil endereços porta a porta da capital. Como já era de se esperar, o Centro é a zona mais barulhenta, principalmente na área mais próxima ao metrô. Mas, na calada da noite, quem desafia o silêncio é a Vila Santa Rita, no Barreiro. Apesar de usar dados de medições das ações fiscais da prefeitura, o levantamento foi feito de forma independente, no intuito de servir como instrumento para a fiscalização da Lei do Silêncio. Os dados da madrugada são computados até cerca das 2h. “Apresentamos essa pesquisa à secretaria e eles estão estudando de que forma vão usá-la”, afirma Murta, que assina o projeto junto de dois colegas, um deles ex-gerente de fiscalização da poluição sonora da secretaria. O fiscal, que considera a Lei do Silêncio em BH de vanguarda, acredita que será possível definir melhor as fontes responsáveis por aumentar o som da cidade. “Sou capaz de avaliar qual a contribuição de cada fonte para o ruído de fundo”, afirma. O coordenador do laboratório de acústica e dinâmica da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, Marco Antônio Vecci, elogia o estudo, mas pondera que o barulho é muito sensível em relação à posição da fonte emissora. Ele também ressalta o risco desses limites para a saúde. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o limite de 35dB para que a pessoa possa ter uma noite de sono tranquila”, diz o professor, que também reconhece a importância da pesquisa para a construção civil. “Dessa maneira, podemos saber o quanto é preciso isolar a fachada do prédio. As novas normas técnicas brasileiras aumentaram o isolamento acústico de janelas de 15dB para, no mínimo, 20dB”, conta. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel) questiona o limite de 45dB estabelecido pela Lei do Silêncio e, em nota, alerta que proposições tão restritivas podem pôr em risco a vocação da capital mundial dos botecos. A prefeitura foi procurada, mas não se manifestou. Tormento Um vizinho de prédio sugeriu a instalação de vidros duplos, mas o engenheiro José Nelson de Almeida, de 65 anos, não admite se tornar prisioneiro do barulho dos outros. Morador da Rua São Romão, no Bairro São Pedro, Centro-Sul, ele convive com a agitação de volume máximo em dois bares, já perdeu muitas noites de sono e, irritado, ligou para o disque-sossego inúmeras vezes. “Não é mau humor, mas conversa de bar é gritaria e isso faz da nossa vida um inferno, principalmente nas madrugadas de sexta e sábado”, desabafa. Os decibéis da alegria de alguns causam transtornos acima do nível aceitável aos moradores. José Nelson já acompanhou a medição de fiscais de posturas e, segundo ele, a passividade da prefeitura incomoda mais que os eventos de música ao vivo. “As pessoas chegam para o happy hour e acabam estendendo para a night hour. Bebem demais, falam muito alto, sem controle nenhum. Elas se reúnem em casas totalmente abertas, sem nenhuma estrutura acústica para conter o som nas varandas. Essas casas foram transformadas em bar sem nenhum projeto da prefeitura e essa seria uma ferramenta importante de fiscalização. A televisão precisa ficar com som mais alto, a família não consegue conversar em casa no jantar, a gente simplesmente não consegue dormir. O silêncio é fundamental para um sono reparador. Mas, com esse barulho insuportável, fico cansado no dia seguinte”, reclama.
Betoneiras, gritaria, buzinas...
Do alto do 18º andar de um edifício da Rua Guajajaras, em Lourdes, o médico oncologista Bruno Aragão, de 47 anos, faz um simples teste para confirmar que Belo Horizonte produz um barulho quase ensurdecedor. Controle remoto na mão, ele precisa indicar o dobro do volume em horários de pico, para conseguir ouvir os programas na televisão. Na noite de quarta-feira, chegou em casa depois de um dia cheio de trabalho e encontrou 10 betoneiras funcionando na construção de um hotel. “Já reclamei de um bar que colocava música ao vivo na rua, convivo com os barulhos do canteiro de obras de um hotel mesmo depois do horário permitido, fora o excesso de buzinas por causa dos congestionamentos. Consigo ouvir tudo isso mesmo do alto. Mesmo com as janelas fechadas, minha TV fica no dobro do volume normal. Minha preocupação são as consequências que isso pode trazer para a nossa audição e a das crianças”, afirma ele. As reclamações que chegam à prefeitura são as mais variadas e passam até por latidos de cachorro, crianças brincando nas escolas, comemorações nas quadras esportivas, panelas e vasilhas se chocando em restaurantes e fiéis em igrejas. Na casa da estudante de Serviço Social Ana Paula Silva, de 29 anos, no Bairro São Francisco, Região da Pampulha, o incômodo maior é de dia. Vizinha de uma serraria, ela não consegue estudar com tranquilidade. “O maquinário funciona das 8 às 18h cortando aço e metais. Na parte da manhã, fico em casa para estudar, mas preciso fechar todas as janelas e ainda assim o barulho incomoda. É difícil de me concentrar. Meu irmão trabalha a semana toda e espera o fim de semana para dormir até tarde, mas também não consegue no sábado, porque eles abrem. É uma convivência muito difícil e não sei como resolver”, lamenta. O apito de alerta da ré de uma carreta que transporte uma retroescavadeira obriga o funcionário público Teonílio de Azevedo, de 51 anos, a levantar mais cedo da cama. Morador da Sagrada Família, ele acorda às 5h30 com o barulho do equipamento, duas a três vezes por semana. Mas o motivo de sua reclamação ao disque-sossego foi o latido insistente de uma vira-lata na casa vizinha. “O latido da cadela incomoda até a dona. É o dia todo assim e às vezes nos faz acordar à noite, sobressaltados. A cachorra fica muito presa, o que gera estresse para ela e reação a cada pessoa que passa na rua. Foram duas reclamações e a Secretaria de Meio Ambiente fez campanha educativas com a dona, que levou a cachorrinha para o outro lado da casa. Isso melhorou um pouco. Se não der jeito e o incômodo insistente continuar, terei que procurar a Justiça”.

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Mensagem N°69130
De: Liliam Data: Sexta 7/10/2011 09:21:41
Cidade: Montes Claros

"A Polícia Militar de Minas vai abrir seleção para o seu curso de formação de oficiais. São 60 vagas, sendo 54 para o sexo masculino e 6 vagas para o sexo feminino. O candidato deve ser bacharel em Direito, ter entre 18 e 30 anos e altura mínima de 1 metro e 60. O curso de treinamento terá duração de um ano e seis meses, com início previsto para julho de 2012 em Belo Horizonte. Há vagas para todo o Estado. A remuneração inicial é de R$ 3.161,61. As inscrições devem ser feitas pelo site www.fumarc.com.br, do dia 6 até o 20 de novembro. A taxa de inscrição é de R$ 97,26. As provas objetivas e a redação serão aplicadas no dia 18 de dezembro. "
Era desconhecida esta exigencia de que candidato a oficial da PM de Minas precisa estar cursando Direito. Confirmando-se, será um avanço. A PM ultimamente vem sendo muito criticada, por vacilar no cumprimento das leis. Como no caso da legislação que combate o barulho. A PM local vem frequentemente invertendo o ônus - penalizando a vítima e protegendo o infrator. Em outras regiões, a atuação é exemplar.(...)

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Mensagem N°69129
De: Arthur Data: Sexta 7/10/2011 08:48:59
Cidade: Moc

Em BH, estaçao meteorológica que está sendo montada num morro dirá 4 horas antes onde pode cair a proxima tempestade. Cobrirá um horizonte com 250 quilômetros de raio. E ficará pronta até o fim deste ano. Avanço, portanto. Sem dispor deste serviço, a meteorologia acertou -com uma semana de antecedência - a última e ainda pouca chuva que desatou sobre os montes claros. Parabéns. Agora, a previsão é de que a chuva se afaste por uma semana, prometendo voltar a M. claros a partir da próxima sexta-feira. 3, 16 e 11 milímetros na sexta, sábado e domingo. É um bom recomeço. Hoje cedo, o dia veio azul, mas agora está parcialmente nublado.

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Mensagem N°69128
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 7/10/2011 07:18:33
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de outubro

1852 - Antônio Pereira dos Anjos pede licença à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas para edificar uni sobrado junto à intendência de José Gonçalves Branco. Concedida a licença realizou-se a construção que é o sobrado n.° 114 da atual rua Justino Câmara, nesta cidade.
1859 - O padre José Maria Versiani, Diretor do 7.º Círculo Literário, nomeia o padre Antônio Alves dos Reis substituto da cadeira de Latim e Francês.
1882 - A lei Provincial n.º 2949 autoria o Govêrno a despender até a quantia de 5:800$000 com a reconstrução da ponte sôbre o rio Vieira, e a construção de outra pequena ponte, sôbre o mesmo rio, no local denominado Passagem do Melo.
A ponte sôbre o rio Vieira foi construída por Camilo Luiz de Carvalho, ficava um pouco acima da antiga, e seria entregue ao trânsito, a 19 de julho de 1885.
A ponte situada no local denominado Passagem do Melo, foi construída por Constantino Martins do Rêgo, com grande parte das sobras da antiga ponte, construída em 1841 por Luiz Pereira da Cruz. O contrato com Constantino foi realizado em 1890, pelo Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Montes Caros, Camilo Philinto Prates.
1911 - Chega a Montes Claros, onde é solene e calorosamente recepcionado, o primeiro Bispo desta Diocese, S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, nomeado a 7 de março de 1911 pela Bula “Commissum humilitati nostroe”.
1912 - Nasce em Lagoa Dourada, Minas, S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, 5.° Bispo da Diocese de Montes Claros. Fêz os estudos no Seminário Provincial de Mariana, tendo-os concluído em Roma, onde se doutorou e foi ordenado sacerdote a 27 de março de 1937. Foi sagrado Bispo, em Mariana, a 21 de novembro de 1948, tendo tomado posse da Diocese de Bonfim, a 30 de janeiro de 1949. O “Osservatore Romano” publicou a transferência do Dom José Alves Trindade, da Diocese de Bonfim para a de Montes Claros, a 9 de junho de 1956. A 6 de outubro de 1956, S. Exc. Revma. descia no Aeroporto Benedito Valadares, em Montes Claros, a fim de substituir Dom Luiz Vitor Sartori que se retirara, por ter sido nomeado Bispo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
1923 - Falece dona Artimina Alves Maurício Versiani. Nasceu a 8 de agôsto de 1866, tendo-se consorciado em 1883 com o cel. João Alves Maurício Versiani, fazendeiro no município de Montes Claros.
1926 - E’ concedida a exoneração, a pedido, do professor Cícero Pereira, do cargo de Coletor das Rendas Estaduais do município de Montes Claros.
1936 - E’ orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1937, em 474: 300$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1938 - Falece Antônio de Freitas Neto. Era comerciante em Montes Claros, casado com dona Ambrosina Martins Neto.
1956 – Dão-se várias solenidades nesta cidade comemorando o aniversário natalício de Dom José Alves Trindade Bispo Diocesano tais como missa pontifical na Catedral, recepção em Palácio às autoridades e delegações paroquiais do interior, banquete oferecido a S. Exc. Revma. pela sociedade de Montes Claros e diversas outras homenagens.

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Mensagem N°69127
De: Marly Data: Quinta 6/10/2011 19:55:57
Cidade: M. Claros

Se a meteorologia estiver certa, e vem acertando, chuva em M. Claros só nos dias 14 e 15, sexta e sábado da semana que vem. A chuva que veio foi pouca, mas animou muito.

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Mensagem N°69126
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 6/10/2011 10:50:40
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Muitas pessoas, inclusive alguns amigos estão me perguntando sobre a minha mensagem nº 69.026. A curiosidade de todos é sobre o psicólogo citado, pois bem. Não é novidade esta minha expressão, em outra mensagem aqui postada eu expliquei qual foi o motivo da Idea. Assim que saiu a lei federal que não podia dar umas palmadas nos filhos, lembrei-me de uma passagem na minha vida. Leia a mensagem nº 60.178 postada aqui no mural em 15/07/2010.
- Palmadas, beliscões e chineladas, “eis a questão”. Antigamente quando os filhos obedeciam apenas com uma chinelada da mãe e principalmente com o olhar do pai, principalmente quando a pupila do Pai dilatava, podia esperar, pois a íris com um simples movimento indicava direção que devíamos tomar. - Com visitas na sala então! Podia ir saindo. Tenho um filho que quando criança era hiper, super e tudo que tem de X-ativo, na linguagem popular. No bom sentido, era o cão chupando manga. Como muitos sabem, tenho um tio que é bem conceituado na área da psicologia; foi Padre, é Sociólogo, Filosofo e claro psicólogo; sabendo ele das estripulias do meu filho no qual era severamente repreendido pelas chinelas da mãe, me deu uma sugestão. – Que meu filho tivesse um acompanhamento de um psicólogo.
Pois bem! C omo eu não tinha como levá-lo à Brasília para ser acompanhado pelo meu tio Jorge Ponciano Ribeiro e também não tinha recurso financeiro para um acompanhamento em MOC, resolvi através de uma maneira mais simples. Confeccionei uma pequena “pirata” com uma tira de couro doada pelo o Miguel sapateiro, no pequeno cabo do instrumento escrevi,- “psicólogo”. Com este psicólogo meus três filhos foram acompanhados até a adolescência, não sei se foi o método usado, mas, nenhum me deu trabalho. – um detalhe: só usei o psicólogo uma vez em cada filho. Em outros casos apenas com apenas um pequeno movimento dos olhos, a íris indicava onde estava o instrumento. Graças a Deus, ainda não tive problemas com meus filhos. Claro, teve a ajuda do psicólogo que nunca cobrou o acompanhamento.
E ele ainda existe; está lá em casa guardado para mostrar para minha segunda geração (os netos) o Psicólogo dos seus Pais. Não podemos espancar os nossos filho, mas, até os mais irracionais dos animais usam as patas e as garras para direcionar a educação dos filhos.
Quem bate sem piedade tem mais é ser preso. Não entendo de lei e muito menos da nova Lei que proíbe o método das palmadas, mas tenho certeza que para tomar banho, alimentar e ir à escola tem criança craque na pirraça, só mesmo um “P.S.I.C.O.L.O.G.O. como aquele que está em casa pode controlar e formar a personalidade dos jovens, Claro! Concomitantemente com o Amor.

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Mensagem N°69125
De: Flavio Pinto Data: Quinta 6/10/2011 10:36:23
Cidade: Belo Horizonte-MG

Cowboys de alfaiataria

À primeira vista, parecia apenas o que aparentava ser: uma alfaiataria bem simples, no melhor estilo tradicional: um balcão na frente, de madeira, separando um salão de porte médio, duas máquinas singer modelo profissional - uma elétrica e outra de pedal – costurando em alta e baixa velocidade, operadas pelo mestre e hábeis oficiais. Sempre dando conta, com rara eficiência, de todos os serviços normais e anormais que fossem necessários ao bem vestir de uma extensa e fiel freguesia.
Vivia-se um glorioso tempo, a profissão de alfaiate estava em alta no mercado: um ofício milenar, criar e elaborar roupas, à mão, não saía da moda.
Mais que um ofício, uma arte, hoje, em fase de extinção, pelo crescimento desordenado e forçada industrialização - mal planejadas necessidades - que atropelam tudo que é bom para saciar a sede dos que só vêem vantagens na quantidade e maiores lucros, em desprezo ao bom-gosto e qualidade.
Enfim... Tempos modernos.
Pregava-se botões, consertava-se calças, camisas e blusões, sempre em dia com a moda de Londres e todo o resto da Europa na confecção de ternos de finos tecidos,da mais cara casimira inglesa ou linho italiano, os mais apreciados pelos mais favorecidos,em sua maioria, pecuaristas (fazendeiro rico, a canção popular já apregoava) numa região onde tudo se girava em torno de gado.
No balcão, revistas nacionais e estrangeiras.
Lembro-me - esparramadas em cima do balcão- da life e a indefectível taylor, esta, considerada a bíblia mundial do alfaiate. Ambas escritas em inglês ( a life tinha uma versão em espanhol), difícil para uns e impossível para outros, embora ali na alfaiataria ninguém ligasse : as fotos diziam tudo que se queria saber.
A alternativa mais econômica era o amarelecido brim cáqui para os menos afortunados, os remediados que ainda queriam ficar ricos. Estes, em maior número, faziam fila nas compras e na prova de roupas, atendidos com o mesmo esmero e presteza pelo mestre, oficiais e assistentes. O resistente brim era o tecido mais requisitado: talvez pelo baixo e atrativo preço ou mesmo - sábia e praticamente- pela quase infinita durabilidade (se existia o jeans, ainda estava nos seus primórdios na América do Norte), mais adequado aos poeirentos caminhos de terra .
O que poderia haver de tão bom e interessante no interior de uma alfaiataria, para deixar um garoto de oito, nove anos - diariamente, naquele intervalo após o término das aulas e a hora do almoço - ficar sentado num velho banco de aroeira nos fundos ,prestando atenção a tudo e a todos e se divertindo à larga, mais ainda do que ficar plantado na porta de “Ducho” trocando revistas em quadrinhos ou jogando” tapão” com figurinhas do sabonete Eucalol ou Balas América?
Como se fosse um permanente festival de Cannes ou Gramado, ali dentro, o papo era um só: cinema.
E numa especialidade que encantava qualquer criança da época: faroeste americano.
Histórias de cowboys, tanto os personagens como os atores, índios célebres e não menos cavalos, como o famoso Trigger, de Roy Rogers e a égua Beleza, de Billy Elliott.
Da cidade, algumas (raras) fofocas sociais e, de vez em quando, algum comentário sobre uma resenha ou resultado de uma partida de futebol. Cassimiro e Ateneu, seguido de Vasco e Flamengo. Tinham a preferência. Atlético e Cruzeiro era coisa de gente de Belo Horizonte.
Quanto ao assunto principal, parecia que se estava num outro mundo, com todas aquelas figuras famosas sendo comentadas e esmiuçadas nas suas interpretações de verdadeiros e legendários machões, personagens conflitantes de um oeste americano bravio, cantado e decantado no mundo inteiro, no magnetismo de seus duelos ao por do sol, rapidez no saque dos revólveres e precisão na pontaria dos rifles “Winchester”, na eterna guerra e devastação de primitivas e inocentes nações indígenas.
E foi assim em toda a América, tanto do norte, como Central, ou do Sul – os livros de história contam tudo, não há escapatória - embora, naquela época, muita gente acreditava ser uma posição politicamente correta. Quem matava mais índios era considerado herói e o povo aplaudia.
Buffalo Bill, mais famoso e falado, era cortejado e fez fortunas anos depois em circos de cavalinhos. Onde ele está hoje? Tem que se perguntar p’ros os padres, seja crente ou não. Mas isso, como diz o outro , é outra história...
E eu ficava ali, sentado, escutando, sem dar um pio, pois não queria perder nada.
Certo oficial, um tanto diferente (acho que tinha um olho só) olhava de lado para enxergar a linha ser enfiada na agulha – usava um lindo dedal de prata trabalhada - volta e meia dava uma parada no que fazia e dizia: “ Esse Allan Ladd num tem jeito mesmo. Deu agora pra fazer filme policial e só vive apanhando. Outro dia,mesmo,um gangster mal encarado deu-lhe uma surra num beco cheio de latas de lixo, que se não fosse aquela lourinha que cuidou dele a noite inteira eu ia até tomar raiva do distinto. Porque não volta a fazer como em “Shane” dando porrada em todo o mundo e matando ,com facilidade, Jack Palance?”.
Outro assistente, dos mais novos e entusiasmados, não se continha e entrava logo na conversa.
Mais chegado em Gary Cooper, lembrava: “pois é com Guéuri (olha a intimidade)- nunca acontecia isso. Como Sargento York, matou e prendeu centenas de alemães, de índios nem se fala, até aqueles do Canadá, que andavam nus no gelo,sem se congelarem. Mas bom mesmo foi acabar com a raça daquele Lee Van Cleef ( tornou-se cowboy famoso em faroestes/ espaguetes italianos, anos mais tarde) e seus amigos em “Matar ou Morrer” e a realizar, ainda,a façanha de beijar na boca Grace Kelly. Será que comeu?...Antes do príncipe?”.
Todo mundo ria e trocava olhares significativos (eu não atinava por que) e ficava esperando a opinião do mestre alfaiate, que a todos sempre ouvia com atenção e soltava sábias e ponderadas palavras sobre o mesmíssimo assunto, no decorrer do expediente.
E, de leve, ele acabava sempre falando do mesmo artista: Randolph Scott, legendário personagem de filmes B, comerciais,para consumo fácil, mas de boa feitura.
Para ele, o melhor, o mais macho e que nunca apanhou dos bandidos. Na cara, nem pensar. A prova estava naqueles repetidos e previsíveis filmes de baixo orçamento (em sua maioria, preto e branco) estreados no sábado à noite, antes do seriado começar.
O Cine São Luís (para o grande mestre alfaiate, o templo mais sagrado da cinematografia) era por ele assiduamente frequentado, principalmente nos filmes de Randolph Scott.
Lógico, deve-se esclarecer a bem da verdade: o bom Germano, o mais tradicional, simpático e conhecido porteiro de cinema da cidade, além de seu amigo era também um especial e querido freguês que sempre lhe franqueava, agradecido, o ingresso para sessão dos sábados á noite: lógico, também pela amizade e gratuitos/ sucessivos cerzimentos de roupas da família,principalmente nas amarrotadas e esgarçadas calças curtas de seus meninos,que viviam jogando pelada o dia inteiro no Larguinho do Rosário.
- Randolph arrasa, sempre afirmava o mestre-alfaiate.
- E, além disso, é educado e bonzinho - todos balançavam a cabeça, aprovando.
-Só matava quando não tinha jeito. Contentava-se em desarmar o vilão com um tiro certeiro na mão. O revólver pulava longe.
E aí, dia após dia, os comentários entusiasmados se multiplicavam e a orelha daqueles velhos personagens devem até ter coçado algum dia, tanto era o aumento e infinitas ramificações biográficas sobre suas carreiras.
Mas, como tudo tem um porém...
Um dia...
O tal porém veio de um filho destes fregueses ricos que estudava nos Estados Unidos.O pai, orgulhoso, subia sempre a sua bola, sempre omitindo o som de erre aspirado do agá no início da palavra.
- Arvardi, abria a boca, todo sorridente.
-É lá que o menino estuda.
As más línguas afirmavam que era uma escola de contabilidade nos arredores de Nova York. Bom também.
O rapaz ficou uma manhã inteirinha provando e aguardando o finalmente de um terno de casimira inglesa para a formatura, que seria no fim de ano.
Na espera, sentado no banco de aroeira, começou a folhear as revistas (pelo menos isso aprendeu em quatro anos de América) lia e falava em inglês fluente, constatado e garantido pelo professor Correinha, renomado professor do idioma de Shakespeare e ,nas horas vagas,funcionário do Banco do Brasil.Saudoso e querido colega.
Uma especial reportagem, que todos no recinto, inclusive o mestre alfaiate, gostavam de ver e rever (várias fotos de Randolph Scott todo alegre e sorridente ao lado de Cary Grant numa casa de praia, ambos de calção de banho e desnudos da cintura prá cima) provocou uma irada reação no rapaz letrado.
- Mas que pouca vergonha, dois homens erados destes, morando juntos e dizendo que as mulheres não estão com nada e nada se compara a sua felicidade atual de ser um casal morando sob o mesmo teto. Vê se pode?
A estupefação do jovem (hoje em dia,com certeza, política e socialmente incorreta) ecoou nas quatro paredes do salão, as máquinas de costura pararam de matraquear e as linhas teimavam em não enfiar nas agulhas: o silêncio longo que se seguiu foi mais que sepulcral, se é que assim pode-se dizer.
-Como é que é?
Quase que em uníssono. Geral.
Do mestre, do oficial e até de dois fregueses tradicionais, sempre ali, como eu.
(E Zeca do Correio, já ia me esquecendo: foi ele quem me levou: acho que um irmão do saudoso Lazinho Pimenta era seu amigo e trabalhava lá. Realmente não me lembro dos nomes, muito tempo se passou, mais de cinqüenta anos e não estou com essa bola toda de memória que gostaria de ter. Talvez alguém possa esclarecer. Será bem-vindo)
Incontinenti, todos vieram ver de perto e o futuro formando em contabilidade americana não se fez de rogado: traduzia alegremente, com sabedoria e fluência, palavra por palavra.
E, como se fosse um prédio caindo,tijolo após tijolo, a reputação de machão de Randolph Scott, seguido de Cary Grant (que lá não tinha tanto prestígio assim) foi despencando,despencando até chegar ao rés-do-chão.
Foi quando, mais que calmamente, o mestre alfaiate sentenciou:
-Querem saber de uma coisa? Não se fala mais dele aqui. Não quero nem ouvir falar neste Randolph Scott ou seu belo amiguinho.
- De hoje em diante só assistirei filmes de Gary Cooper e Rock Hudson!
Naqueles idos de cinquenta e poucos, o galã Rock Hudson, forte e bonitão, começava a despontar em Hollywood como cowboy e galã super macho.
Sempre com Dóris Day a tiracolo, à coté,como diria Lazinho...
Abraço a todos.
Flavio Pinto

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Mensagem N°69124
De: Fátima Reis Data: Quinta 6/10/2011 09:11:41
Cidade: Montes Claros/MG

Quero parabenizar a Srª Ruth, pela linda mensagem que nos ajuda como pais de adolescentes e jovens nestes tempos que estão tão dificéis, devido as influências mundanas.

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Mensagem N°69123
De: Silene Data: Quinta 6/10/2011 09:14:05
Cidade: Montes Claros

A ainda pouca chuva em Moc, boa, deve passar de hoje para amanhã. A temperatura deverá subir cico graus - de 26 para 31.

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Mensagem N°69122
De: Mae 39 anos Data: Quarta 5/10/2011 18:18:31
Cidade: Montes claros

Vim para moc com 11anos estudar na casa de um tio muito rigoroso,um ano depois minha mãe veio sendo que meu pai ficava na fazenda homem sem estudo ao mesmo tempo que era carinhoso também era bruto isso me revoltava só que tinha muito medo dele comecei a andar com pessoas mais velhas aprendi coisas antes da hora ,comecei a fumar maconha com 14 anos por influencia das companhias e mim considerava feliz ate que um dia aos 16 anos descobrir que estudando no melhor colégio não conseguia apreender nada aí veio o medo do meu pai descobrir e mim bater foi quando por falta de apoio,dialogo resolvi namorar com uma pessoa seria e engravidei de propósito para me casar e ficar livre do meu pai.Tenho um filho lindo que sempre horiento para não errar assim como eu.Meu objetivo nessa minha história e mostrar que se eu não tivesse medo do meu PAI por ter apanhando,hoje eu seria mais uma vitima das drogas ou já estaria morta.

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Mensagem N°69121
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 6/10/2011 07:19:12
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de outubro

1849 – A lei provincial n.º 441 autoriza a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas a vender em hasta pública o velho edifício em que celebrava as suas sessões e contém outras disposições a respeito.
Art. 1.º Fica autorizada a Câmara Municipal da Vila de Formigas para vender em hasta pública o velho edifício em que celebra as suas sessões, reservando dezessete palmos para aumento do novo edifício que tem de servir para o mesmo fim.
Art. 2.º O produto da arrematação será empregado na construção de mais um lenço do edifício novo.
Art. 3.º Ficam revogados as disposições em contrário.
Levado em hasta pública, foi arrematado pelo padre Antônio Gonçalves Chaves pela quantia de 80$100 a 18 de março de 1850, para a Igreja Matriz.
1890 – Procede-se à eleição da nova Diretoria da Escola Normal de Montes Claros, sendo reeleito, para o cargo de Diretor, o prof. José Rodrigues Prates Júnior; para Vice-Diretor, Camilo Philinto Prates e Secretário, Justino Serafim Teixeira Guimarães.
1897 – O bacharel José Leandro Baracuhy, Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, é nomeado, por ato do Governo, para exercer as mesmas funções na Comarca de São João Nepomuceno.
1904 – Falece o alferes Antônio José Domingues, aos 72 anos de idade. Era filho de Alexandre José Domingues e dona Cândida Esméria de Oliveira. Antoninho do Vieira, como era conhecido, foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e, depois, seu Presidente, empossando-se a 1.º de janeiro de 1877, cargo esse de que desistiu a 14 de maio do mesmo ano, sendo substituído por Justino de Andrade Câmara, no dia seguinte. Era fazendeiro no município de Montes Claros e viúvo de dona Joaquina Francisca da Costa.
1908 – Reúne-se a Câmara Municipal de Montes Claros para trtar de assuntos atinentes à água, luz e instalação de um Grupo Escolar, com base no decreto estadual n.º 1960, de 16 de dezembro de 1906. Prestando todo apoio à iniciativa, o dr. João José Alves, Presidente da Câmara e Agente Executivo, adquire por 30:000$000 o sobrado do cel. José Antônio Versiani, situado na rua da Ponte Nova, hoje Cel. Celestino, o que tem o n.º 75, a fim de que nele seja instalado o referido estabelecimento de ensino, oferecendo-o ao Governo do Estado, a título de empréstimo. A instalação desse primeiro Grupo Escolar na cidade de Montes Claros, que tomaria o nome de Gonçalves Chaves, deu-se no referido prédio, adquirido pela Câmara Municipal a 22 de julho de 1909, tendo como seu primeiro Diretor o prof. José Rodrigues Prates Júnior.
1924 – José Gonçalves Souto é designado como encarregado da linha telegráfica Montes Claros-Brejo das Almas.
1925 - Por ato do Governo do Estado, o bacharel Sátiro pereira Ribeiro é nomeado para o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, entrando em exercício em janeiro de 1926.
1927 – Falece Teodomiro Ferreira Paulino. Nasceu em Grão Mogol a 9 de julho de 1891, filho de Casemiro Alves Paulino e dona Isabel Fernandes Paulino. Vindo muito moço para Montes Claros, aqui exerceu vários cargos de confiança e representação, como o de Promotor de Justiça. Quando faleceu, era Oficial de Secretaria da Câmara Municipal de Montes Claros.
1930 – Às 23 horas, na praça Dr. Chaves, em Montes Claros, uma choldra desenfreada, constituída da canalha das ruas, sob a capa de revolucionários, mas unicamente com as intenções de pilhagem e destruição, ataca o prédio onde funciona a “Gazeta do Norte”, arrombou-se a porta principal. Ali penetrando, realiza o empastelamento das oficinas, danifica e depreda as grandes máquinas, quebra as menores e separa livros e o mais em que poderia ser apurado dinheiro com a sua venda. Leva para a praça arquivos e papéis, documentos e demais objetos encontrados, inclusive os móveis que são reduzidos a pedaços. Uma fogueira é ali improvisada com os destroços e, tendo como mecha o Pavilhão Nacional, pertencente à “Gazeta do Norte”, é ateado o fogo, enquanto, ao clarão das chamas, vai sendo repartido o produto do saque, a fim de ver vendido a particulares, como de fato aconteceu.
1949 – Inaugura-se a Capela do Colégio Imaculada Conceição, em Montes Claros. A bênção da Capela foi oficiada por S. Exc. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, acolitado pelos cônegos Francisco Moureau e Hermano José.
1956 – Chega, às 16 horas, ao Aeroporto de Montes Claros, S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, 5.º Bispo da Diocese, sendo recebido pelas autoridades locais, representantes do Clero e grande massa popular. Na praça Dr. Chaves, tendo sido S. Exc. Revma. Conduzido ao palanque armado em frente à Matriz, foi saudado pelo prefeito Municipal de Montes Claros, em exercício. Dr. João F. Pimenta, que lhe transmitiu os votos de boas vindas, em nome da população local. Seguiu-se o desfile do Tiro de Guerra, estabelecimento de ensino, associações religiosas, dirigindo-se depois o cortejo à Catedral, onde se realizou a posse, e logo após, solene Te Deum.

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Mensagem N°69120
De: Paulo Estêvão Data: Quarta 5/10/2011 21:13:30
Cidade: moc  País: brasil

Morre um dia depois do lançamento do novo iPhone, Steve Jobs, o criador.

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Mensagem N°69118
De: Ruth Tupinambá Data: Quarta 5/10/2011 13:05:42
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Missão de Um Pai

Ruth Tupinambá Graça

A palavra Pai tem a sua origem no latim “patre”. É também chamado de genitor, progenitor ou ainda, gerador e, normalmente, é a figura masculina de uma família. Comumente o termo assume um cunho religioso, proveniente da igreja cristã e da judaica, sendo um dos epítetos de Deus.
Também é a primeira pessoa da Santíssima Trindade.
Pai é aquele que cuida. É a coluna que sustenta em seu abrigo e protege vidas que estão por vir.
Ele gera, ele cria, ele cuida, ele ensina. Ele ama. Sempre. É assim que vejo a figura de um pai. É sublime ser pai, mas é intensa a responsabilidade. O adulto é a criança que o tempo amadureceu. Na criança, já está projetado o futuro adulto.
É na infância que o adulto está sendo projetado, construído e formado. Por isto a infância, qualquer infância, de qualquer criança, de qualquer país, classe social, rica ou pobre, negra, branca, ou oriental, foi, é e será , talvez a mais importante fase da vida de qualquer pessoa.
Qualquer acontecimento ou evento – acontecido neste período - será decisivo e determinará toda uma trajetória futura de vida. Será uma benção ou uma maldição, que nos acompanhará por toda nossa vida. Quantos adultos se debatem hoje numa perplexidade existencial, tentando entender porque são vitimados por angústias inexplicáveis que lhes apertam o peito.
Melancolia, tristeza, e amarguras constantes.
Depressões avassaladoras e súbitas, surgidas exatamente quando tudo parecia tão bem.
Sem nenhum motivo aparente.
São reféns de "um grande eu", uma segunda e perigosa natureza que os domina implacavelmente, e com a qual não sabem lidar. A raiz do problema, quase certamente e na maioria dos casos, estará relacionada ou foi claramente provocada durante a infância. Seres humanos pequenos, indefesos e em formação que foram um dia expostos a grandes tormentos, aflições, violências, vergonhas, humilhações e maus tratos. Estes acontecimentos provocarão chagas e feridas que nunca cicatrizarão por toda uma vida.
Assim sendo, seguirão assombrando e, por conseguinte,desorientando, dificultando, inviabilizando e até destruindo a vida desta criança, quando ela for - um dia - um adulto. Trajetórias humanas negativamente afetadas e arruinadas. A vida de uma criança é uma folha em branco, onde uma vez escrito algo, nunca poderá ser apagado!
Para o bem e para o mal !
Por isto, este que tem o poder de escrever na folha da vida de uma criança, seja ele quem for, não pode ou nunca deveria errar.
Se for o pai, não terá jamais este direito!
Errar? Nunca, jamais, em tempo algum! Não se escreve rascunhos para uma vida. Tudo o que for escrito, valerá. Não poderá ser apagado. Jamais!
Oh! Meus queridos pais. Desculpem-me por ter sido tão prolixa. Viver hoje está difícil e mais ainda educar filhos! O mundo hoje é só maldade, o nosso amado torrão lentamente se esfacela...
As florestas são impiedosamente saqueadas por gananciosos. Desrespeitam a natureza, espalhando a poluição, sacrificando os pulmões. Os rios de águas tão límpidas transformadas em tintas poluentes. E, nesta luta cega, marcham os anos, dia após dia, ano após ano...
Vocês, queridos Pais, São uns heróis. Sofrem em meio a esta turbulência para criar e educar seus filhos levando-os pela melhor estrada!
Queremos homenageá-los pela sublime missão e que Deus os abençoe e os proteja em todas as horas: horas de dúvidas, horas de mágoas, horas de agonias, de ansiedade e melancolia. Que Deus as transformem em horas de sonhos, horas de alegrias e realizações, horas de encanto e felicidade, suaves, límpidas cheias de harmonia. Vocês merecem.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 95 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°69117
De: Laura Data: Quarta 5/10/2011 12:17:03
Cidade: Januaria-MG

Lendo as mensagens aqui postadas sobre o consumo de drogas na famosa av. em Montes Claros fico a imaginar...será que o poder publico nao tomará nenhuma atitude sobre o problema?

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