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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67583
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 13/5/2011 07:43:42
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de maio

1915 – Falece o professor Cesário Gabriel Prates (Mestre Cesarinho), aos 53 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Prates. Diplomado na primeira turma da antiga Escola Normal de Montes Claros, foi dos primeiros professôres do Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Ocupou o cargo de Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros e era casado com dona Etelvina Durães Prates.
1919 – Falece Cassimiro Xavier de Mendonça. Nasceu a 2 de 1848, filho de Antônio Xavier de Mendonça e dona Joaquina Alves Guimarães. Foi seleiro e comerciante na cidade de Montes Claros, onde prestou serviços na Guarda Nacional, com o pôsto de furriel, na época em que o Brasil estava em guerra com o Paraguai. Elegeu-se Conselheiro Distrital a 25 de fevereiro de 1893. Casou-se, em 1881, com dona Josefina Teixeira de Carvalho.
1939 – Falece Antônio Bernardino Pereira (Antonico Lopes), aos 79 anos de idade. Casou-se com dona Gabriela Lopes e era antigo fazendeiro no município de Montes Claros.
1952 – Pela lei municipal n.° 155, a antiga rua Lafayete da cidade de Montes Claros passa a denominar-se rua Cel. Joaquim Costa.
1961 - Jerônimo Versiani Athayde, aos 62 anos de idade. Nasceu em Coração de Jesus, Minas, filho de Francisco de Sousa Athayde e dona Augusta Versiani Athayde.
1962 – É solenemente lançada, às 10 horas, a pedra fundamental do edifício Automóvel Clube de Montes Claros, na Praça Dr. João Alves, esquina com a rua São Francisco. Será construído pela Zeta Incorporações e Contruções, o dr. José Pimenta de Carvalho.

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Mensagem N°67582
De: Eduardo Barbosa Data: Quinta 12/5/2011 18:33:34
Cidade: Brasilia DF

A Coluna de Noblat publicou o discurso abaixo, apresentando-o assim: "O Jornalista Luiz Cláudio Cunha levou 42 anos para receber um diploma de jornalismo. Nesse tempo de vida profissional, faturou os principais prêmios do jornalismo brasileiro, como o Esso e o Vladimir Herzog, além do prêmio Jabuti, um dos maiores na área literária, com o livro-reportagem Operação Condor: o seqüestro dos uruguaios — uma reportagem dos tempos da ditadura (L&PM Editores, 2008, 472 páginas)." O conteúdo do discurso merece ser lido e meditado por todos. É a sugestão que envio, pelo que contém de verdades.
"Todos precisamos lembrar

Luiz Cláudio Cunha, jornalista

Trechos do discurso proferido por ele na solenidade em que lhe foi conferido o título de jornalista pela Faculdade de Comunicação da UNB, em 9 de maio de 2011.

O jornalismo

O jornalismo é a atividade humana que depende essencialmente da pergunta, não da resposta. O bom jornalismo se faz e se constrói com boas perguntas. O jornalismo de excelência se faz com excelentes perguntas. A pergunta desafia, provoca, instiga, ilumina a inteligência, alimenta o pensamento. Ao longo de milênios, o homem evoluiu seguindo a linha tortuosa de suas dúvidas, das perguntas que produziam respostas, das respostas insatisfatórias que geravam novas questões, que provocavam mais incertezas, mais perguntas. Perguntando, o homem saiu da caverna, cresceu, evoluiu e se definiu como ser pensante. O homem se agrupou em tribos, criou hábitos, estabeleceu regras de convívio, preservou a espécie, expandiu habilidades, depurou a fala, criou a escrita, disseminou experiências, inventou ferramentas, desenvolveu recursos, ganhou qualidade de vida, garantiu o alimento para o corpo e para o espírito. Um processo civilizatório irrefreável sempre escoltado por perguntas, outras perguntas, mais perguntas.
A Imprensa - O governo, qualquer governo, faz mal à imprensa. A imprensa, toda a imprensa, faz bem ao governo – principalmente quando critica. Governo não precisa do `sim` da imprensa. Governo evolui com o `não` da imprensa. A proximidade da imprensa com o governo abafa, distorce o jornalismo. A distância entre governo e imprensa é conveniente para ambos, útil para a sociedade e saudável para a verdade.
A Internet - (...) O país vive uma completa democracia, que não se reflete na qualidade do que se vê e se lê no tedioso belicismo da Internet, com raras exceções. Nada, portanto, justifica o sigilo do nome e o abuso de codinomes engraçados ou ridículos que apenas ocultam a pobreza das ideias e o despreparo para a discussão inteligente. Eu, por princípio, só entro no espaço de comentários com meu nome, profissão e cidade, certo de que é um dever meu me qualificar perante quem me lê. Espaço de uma justa e infinita liberdade, a Internet deveria simplesmente impor a regra da identificação a quem deseja usufruir de seu espaço democrático. Apenas isso. Imediatamente, resgataríamos o espaço e o tempo perdidos para os que não têm a coragem de expor suas ideias, boas ou ruins, com o próprio nome. O fio condutor - A biografia é o fio condutor da história. Ela tem, sobre o jornalista, a atração que a luz exerce sobre os pirilampos. Uma bela biografia é isca segura para uma bela reportagem. O poderoso relato de vida das pessoas, simples ou poderosas, faz a diferença para o bom repórter. Nada atrai mais o jornalismo do que o traço e o gesto das pessoas que movem o mundo, que geram ideias, que inspiram exemplos, que arrastam multidões, que transformam os tempos e ganham espaço cativo na estante da história e na memória dos homens. O foco preferencial do jornalismo são as pessoas que dizem `não`, as pessoas que têm a coragem de dizer `não`, a coragem de enfrentar desafios, de contrariar interesses, de rebater dogmas, de fazer as perguntas mais impertinentes, mais abusadas, mais necessárias. O `não` mais corajoso da história foi o do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). Ele enfrentou preconceitos, venceu suas origens culturais e superou restrições religiosas para recolocar o homem no seu devido lugar. Seu cérebro prodigioso desfez fábulas celestiais para nos situar, com humildade, apenas como o representante mais inteligente de um mundo animal que tem sua origem comum nas espécies selecionadas pelo elegante, caprichoso, indesmentível mecanismo da evolução natural. Dizer `não` a Deus e à Igreja, naqueles tempos inflexíveis da ortodoxia vitoriana, define a coragem e a grandeza eterna de Darwin. Um segundo `não` vem de um jornalista. Conservador, reacionário, imperialista, rabugento, desbocado, teimoso, beberrão e fumante compulsivo, Winston Churchill (1874-1965) foi grandioso nas atitudes inspiradoras, insuperável na elegância da melhor prosa inglesa, imbatível na fina ironia e invencível na determinação de enfrentar a mais assustadora ameaça do século 20: Hitler e sua ideologia totalitária. Seu granítico "não" salvou a humanidade da submissão ao nazismo. Em cinco dias decisivos de maio de 1940, entre a sexta-feira, 24, e a terça-feira, 28, a Grã-Bretanha estava assombrada pela rendição inesperada da França e o virtual esmagamento das tropas inglesas em Dunquerque. Churchill estava virtualmente só, inclusive dentro do gabinete, que procurava uma saída para o armistício com o III Reich. Opondo-se a Lorde Halifax, o ministro das Relações Exteriores que apoiava a política do apaziguamento com Hitler desde Munich, o primeiro-ministro mudou a história ao dizer `não" à paz em separado. Se tivesse cedido, a Inglaterra teria saído da guerra e o nazismo triunfaria para sempre, com seus aliados da Itália e Japão. Um terceiro `não` veio de Ulysses Guimarães (1916-1992). Seu maior momento foi nas praças de todo o país, comandando multidões nas Diretas-Já, e sua melhor fala foi na noite de Salvador de 1978, no simbólico 13 de maio, quando repeliu de dedo em riste os soldados e os cães que tentavam acuá-lo, produzindo um `não` encharcado de dignidade: "Respeitem o líder da Oposição! Baioneta não é voto e cachorro não é urna!". Ainda assim, na autobiografia que acaba de lançar, José Sarney ousou qualificar Ulysses como "um político menor". Esqueceu de dizer que, diferente de Ulysses, ele foi o político menor que disse `sim` ao Pacote de Abril de 1977 que fechou o Congresso, que cancelou as eleições diretas para governador e que inventou o monstrengo do senador-biônico. No fecho da Constituinte, em 1988, Ulysses proclamou: "A censura é a inimiga feroz da verdade. É o horror à inteligência, à pesquisa, ao debate, ao diálogo". Hoje, nesta segunda-feira, 9 de maio, completam-se 647 dias de censura ao jornal O Estado de S.Paulo, patrocinada pela família Sarney -- agora sem baioneta e sem cachorro. O quarto `não`, expresso pela costureira negra Rosa Parks(1913-2005), mudou a história dos Estados Unidos. Ela tinha 42 anos quando se recusou a ceder o lugar a um branco, no ônibus da cidade de Montgomery, e foi presa. O gesto incendiou Alabama e o país inteiro, que viu o primeiro boicote à segregação. Os negros começaram a andar a pé, de bicicleta, mula, carroça ou em táxis de negros que cobravam 10 centavos, a mesma tarifa dos ônibus agora vazios. A desobediência civil desatada pelo `não` de Parks levou, um ano depois, em dezembro de 1956, à decisão histórica da Corte Suprema proibindo a discriminação na cidade, passo fundamental para garantir os direitos civis aos negros em todo o país. Leonel Brizola também disse `não`. Às 3h da madrugada de domingo, 27 de agosto de 1961, as luzes estavam acesas nos porões do Palácio Piratini, em Porto Alegre, para um `não` que mudaria a história do país. O governador gaúcho não aceitou o veto dos militares à posse do vice-presidente Joao Goulart e começou ali, pelos microfones das rádios Gaúcha e Farroupilha, uma série empolgante de discursos através da rede de 104 rádios em defesa da legalidade constitucional. Foi um movimento popular tão arrebatador que o general Machado Lopes, comandante do III Exército, não conseguiu dizer `sim` ao golpe – e, nove horas após a primeira fala de Brizola, aderiu à Campanha da Legalidade, determinando o seu sucesso pela imprevista cisão militar. Os Estados Unidos começaram a dizer `não` à guerra do Vietnã na pequena aldeia de My Lay. Na manhã de 16 de março de 1968, um helicóptero sobrevoou o local bombardeado e notou corpos de civis com vida. Ao aterrissar, o piloto Hugh Thompson Jr. (1943-2006) percebeu que os soldados estadunidenses disparavam em mulheres, velhos e crianças. Discutiu com o comandante da operação sobre o resgate de civis feridos numa cabana, e o oficial disse que iria tirá-los dali com granadas de mão. Num gesto inédito na história militar americano, ele apontou as metralhadoras contra o pelotão americano, avisando que iria atirar se eles não recuassem. Recuaram e várias vidas foram salvas. Mas já tinham sido mortos entre 350 e 500 civis, o maior massacre de civis na guerra do Vietnã. Inicialmente perseguido por seus chefes, Thompson acabaria recebendo, 30 anos depois, a Medalha do Soldado, a mais alta condecoração do Exército para atos de heroísmo fora de combate. O `não` de Thompson foi um ponto de inflexão no apoio à guerra em território americano. A partir dali, cresceram as manifestações pela retirada dos Estados Unidos do Vietnã. O `não` do capitão Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho (1930-1994) impediu que a tropa de elite da Aeronáutica, o Para-Sar, treinada para salvar vidas, se tornasse um esquadrão da morte. Conhecido como `Sérgio Macaco`, ele disse `não` ao nome mais temido da FAB, o notório brigadeiro João Paulo Burnier. No tenso 1968, o brigadeiro era o expoente da linha-dura que imaginava explodir o Gasômetro, a central de gás encanado no Rio de Janeiro, ao lado da rodoviária, num momento em que 100 mil pessoas transitavam pelo local. A culpa seria jogada nos comunistas, pretexto para endurecer o regime. Apesar de ter sido preso, expulso da FAB e cassado em dezembro pelo AI-5 que ele abortou em junho, a recusa de Sérgio Macaco desarticulou o plano terrorista e salvou milhares de vidas. (...) Quando fui chamado para trabalhar na revista Veja em Porto Alegre, em 1971, o chefe da sucursal era Paulo Totti. Aos 32 anos, era o mais talentoso jornalista do Rio Grande do Sul, a melhor escola que um repórter poderia ter. Em dezembro de 2007, cinco meses antes de completar 70 anos, Totti conquistou o Prêmio Esso de Economia com uma reportagem sobre a China, publicada no diário Valor Econômico. O melhor jornalista gaúcho há 40 anos é ainda hoje um dos grandes repórteres brasileiros. É dele esta frase consoladora: -- A função do repórter é a única que vai sobreviver no jornalismo do futuro. Sempre vamos precisar, no futuro, de alguém que pergunte. Totti disse e eu completo: o importante - ontem, hoje e sempre - é duvidar e perguntar. Espero que o título honroso que a UnB hoje me confere seja o reconhecimento não às respostas que obtive, mas às perguntas que fiz ao longo destas últimas quatro décadas.
Muito obrigado"

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Mensagem N°67581
De: Otempo Data: Sexta 13/5/2011 07:21:57
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Norte de Minas vai receber R$ 95 milhões - Queila Ariadne/Magali Simone - O Norte de Minas Gerais vai receber investimentos de R$ 95 milhões para a construção de duas barragens entre as serras do Espinhaço e do Onça, que garantirão o abastecimento de água para 19 municípios. Desse total, R$ 85,5 milhões são do governo federal, com recursos do PAC 2, e R$ 9,5 milhões do Estado. É o projeto Jequitaí, que chegou a ser deixado de lado pelos impactos ambientais que causaria. "Esse projeto teve que ser reformulado, os problemas já foram equacionados. O lago será grande, mas não vai prejudicar a região", garante o secretário de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas (Sedvan), Gil Pereira. O sistema vai contribuir para a regularização da vazão do rio Jequitaí e do rio São Francisco. "As obras vão viabilizar que mercadorias sejam transportadas, pelo São Francisco, para Bahia e Pernambuco", destaca Pereira. De acordo com o secretário, em seis meses a presidente Dilma Roussef virá ao Estado para anunciar o início das obras. O sistema vai irrigar uma área de 30 mil hectares e gerar 30 mil empregos. "A irrigação será muito importante para incentivar a agricultura familiar e vai contribuir para aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região", afirma. As cidades da área direta de abrangência são Jequitaí, Engenheiro Navarro, Claro dos Poções, Francisco Dumont, Lagoa dos Patos, Várzea da Palma, Pirapora, Buritizeiro, Coração de Jesus, Joaquim Felício, Bocaiúva e Montes Claros. O protocolo de entendimento foi assinado ontem pelo governador Antonio Anastasia e pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Além do aporte anunciado, já há alocação de R$ 304 milhões a serem investidos até 2014. O Ministério de Integração Nacional, através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), investirá cerca de R$ 1 bilhão em projetos como o Jequitaí e implantação de redes de esgoto em cidades da bacia do São Francisco.

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Mensagem N°67580
De: Ministério Público Data: Quinta 12/5/2011 14:34:46
Cidade: Montes Claros/MG

Nota à Imprensa - Diante das reiteradas solicitações de centenas de cidadãos e dos órgãos de imprensa a respeito da posição institucional do Ministério Público na comarca quanto à majoração da taxa de coleta de residuos (“taxa do lixo”), decretada em Montes Claros em 30/12/2010 para vigorar já a partir do exercido de 2011, inclusive com prazo para pagamento integral, à vista e com desconto, a expirar já em 12 de maio próximo, a 13ª Promotoria de Justiça da comarca esclarece:
a) o Ministério Público local está impedido pela Constituição Federal e pelas leis do país de tomar, perante o Poder Judiciário local, qualquer medida para anular ou dimunir a majoração de referida taxa, pois a instituição ministerial não se destina a defender interesses de contribuintes, mesmo que sejam milhares deles,
b) cabe assim aos contribuintes que se sentirem lesados pela majoração de referida taxa decidirem se irão pagá-la ou não, bem com se questionarão ou não judicialmente a legalidade da mesma, podendo fazê-lo apenas por meio de advogado ou defensor público;
c) no entanto, como a majoração da taxa foi determinada por decreto municipal, quando a Constituição Federal (artigo 150, 1) e a Estadual (artigos 13, 152, caput 165,$1 e, em especial, 171, §1) proibem que qualquer tributo seja majorado por meio de decreto, o Ministério Público local encaminhará ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça cópia do aludido decreto para que seja avaliada a possibilidade de aforamento de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido liminar de suspensão de efeitos, contra aludido decreto e perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais;
d) o Ministério Público local assim procederá porque não encontrou no Código Tributário Municipal, ao contrário do que sustentou em seus esclarecimentos a Prefeitura de Montes Claros, qualquer autorização para que a “taxa do lixo” fosse aumentada por decreto e não por lei;
e) prosseguirão ainda no âmbito do Ministério Público local as investigações para se apurar se a majoraçao de referida taxa pretendeu ou não beneficiar alguma pessoa ou empresa ligada à terceirização do serviço público de coleta de lixo no município;
f) caso referida situação seja detectada, os agentes públicos e particulares envolvidos serão processados por ato de improbidade administrativa, caso contrário, a investigação será arquivada.
Montes Claros, 10 de maio de 2011
Felipe Gustavo Gonçalves Caires
Promotor de Justiça

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Mensagem N°67579
De: Hoje em Dia Data: Quinta 12/5/2011 11:54:42
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Oxi, a ‘droga da morte’, pode ter chegado a Minas - Carlos Calaes/Girleno Alencar - Uma das mais potentes e perigosas drogas derivadas da pasta base de cocaína, obtida pela mistura com cal virgem, solução de bateria, gasolina ou querosene, mais conhecida como oxi (ou oxidado), pode ter chegado a Minas. A droga, que é 40 vezes mais potente do que o crack, pode viciar com apenas uma inalação e levar à morte após nove meses de uso. Dessa forma, o oxi é também conhecido como a “droga da morte”. O entorpecente provoca euforia em dobro, com efeitos colaterais como aumento da pressão arterial, com alto risco para infarto ou derrame. Com o uso contínuo, o cérebro passa a deteriorar, gerando dificuldade de concentração, raciocínio e até perda de memória. O efeito do oxi passa mais rapidamente, o que leva o usuário a se tornar dependente de forma mais acelerada do que com o crack. Ao ser inalada, a fumaça do oxi leva cal virgem, querosene ou gasolina direto para os pulmões. Pela sua toxicidade, pode causar queimaduras internas e perda da capacidade de respiração.O oxi chegou ao país em 2005 pelo interior do Acre, na fronteira com a Bolívia, e logo se disseminou pela região Norte. A droga já foi encontrada em Manaus (Amazonas), Belém (Pará), Macapá (Amapá) e Porto Velho (Rondônia). Nos últimos seis meses, houve apreensões e registros de usuários no Piauí, Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, parece que chegou a Minas. Na última terça-feira, policiais do 50º BPM de Montes Claros, no Norte de Minas, prenderam duas mulheres com cerca de meio quilo de uma substância que pode ser a “droga da morte”. As mulheres, que atuavam como “mulas”, e a droga foram transferidas para a Delegacia da Polícia Federal de Montes Claros. Alessandra de Jesus, de 25 anos, e sua amiga M.J.P.S, de 17, saíram de Januária, também no Norte de Minas, para buscar a droga e passaram a ser monitoradas pelo serviço de inteligência do Batalhão. As duas foram flagradas quando tentavam retornar a Januária, em um táxi. Elas foram autuadas em flagrante pelo delegado Eduardo Maurício, na Delegacia da Polícia Federal de Montes Claros. Na quarta-feira, um agente federal daquela cidade revelou que exame preliminar teria confirmado que a droga apreendida se trata mesmo de oxi. No entanto, o delegado federal Walter Suzarte disse que peritos da Polícia Civil avaliaram que a droga apreendida pode ser crack. “Mas essa certeza só teremos mesmo com um laudo que vai identificar todas as substâncias do material”, disse. A Subsecretaria de Políticas sobre Drogas do Estado de Minas Gerais entende que, assim como o advento do crack mobilizou e ainda mobiliza a comunidade científica, os serviços de atenção e os gestores das políticas públicas sobre drogas, no âmbito da defesa social, da saúde e da assistência social, a chegada do oxi causa apreensão e inspira preocupações em relação ao cuidado e realização das intervenções clínicas e sociais.

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Mensagem N°67578
De: Max William - familiares e amigos Data: Quinta 12/5/2011 10:19:13
Cidade: Montes Claros - MG

(...) convidam para a Missa em intenção de Max William Lopes pelo 30º dia de seu falecimento a acontecer na Igreja Católica do bairro Santa Laura às 19:00 horas de hoje, 12/05/2011. Contamos com a presença de todo cristão que se sentiu tocado pelo ocorrido com nosso querido Max, e aproveitamos a oportunidade para pedirmos que aqueles que comparecerem, se possível, coloquem uma camisa branca em forma de pedido de paz para nossa querida Montes Claros, que ora sofre com tanta violência. (Max é o rapaz executado por engano na guerra das drogas em M. Claros)

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Mensagem N°67577
De: Santana Data: Quinta 12/5/2011 10:17:56
Cidade: M. Claros

Enfim, a prefeitura adotou medida de enorme simplicidade mas de efeitos práticos imediatos: está levantando a copa das árvores em vários pontos da cidade. Com um podar de ramos baixos, renovando as plantas, consegue-se mais de uma coisa - permitir que a luz entre, a natural e a artificial, e afugentar certa bandidagem (drogados, bêbados, assaltantes) que insiste em tomar de assalto pontos da cidade. A Praça Coronel Ribeiro, a Praça Francisco Sá e muitas outras esperam pela medida, que hoje está sendo executado no próprio jardim do prédio da Prefeitura. E não custa, ainda, melhorar a iluminação de logradouros públicos, com o mesmo objetivo, como a Praça da Matriz e trechos do "triângulo da impunidade" entre outros. Mais luz, menos ladrões. Por fim, querendo, a prefeitura pode dar um presente à cidade, de quase nenhum custo: ao iluminar bem a Praça da Matriz vai fazer com que ela se transforme na equivalente local da Praça da Liberdade, em BH, com suas caminhadas e o glamour. O resto virá por acréscimo. Com boa iluminação na Praça, os quarteirões fechados da rua Simeão Ribeiro, do comércio mais tradicional de Montes Claros, poderão recuperar o seu brilho, a sua luz, suas vitrines, criando naturalmente na cidade aquilo que é o orgulho da cidade de Barcelona, dos catalões Picasso e Gaudi, entre outros: Las Ramblas, o ponto de maior vigor da deslumbrante Catalunha, mas onde também existem ladrões, "os carteiristas". É só querer.

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Mensagem N°67576
De: Felipe Data: Quarta 11/5/2011 22:57:24
Cidade: Montes Claros/ MG

A poucos minutos vi uma bola de fogo cruzando os céus de Montes Claros aqui no bairro Vila Exposição...

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Mensagem N°67575
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 12/5/2011 07:29:29
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de maio

1833 — E’ eleito Juiz de Barreto, ou Juiz Ordinário de Montes Claros de Formigas, em sessão extraordinária na Câmara Municipal, o cidadão Bernardino da Rocha Queiroz, que presta juramento e toma posse do cargo.
1896 — Nasce em Montes Claros Leônidas de Andrade Câmara, filho de Leolino de Andrade Câmara e dona Christina Vitalina dos Santos Câmara. Exerceu advocacia criminal e o cargo de Promotor Público, em Montes Claros. E’ jornalista, professor secundário e vários vários jornais em sua cidade natal.
1931 _ Falece o cap. Olympio Quintino aos 70 anos de idade. Era fazendeiro no município de Montes Claros e casado com dona Carolina de Sousa Quintino.
1942 — E’ inaugurada, na cidade de Montes Claros, a linha aérea da Panair do Brasil, Rio-Belo Horizonte-Claros, sendo igualmente inaugurada a Estação aeroviária. O ato da inauguração contou com a presença do major Dorneles, Chefe de Polícia do Estado de Minas, do cel. João Câncio de Albuquerque, da Casa Militar do Governador do Estado e dos dres. Júlio Jacob e Alvaro Mendonça.
A. de Oliveira foi o primeiro agente da Panair do Brasil na cidade de Montes Claros. A Panair do Brasil serviu Montes Claros, ininterruptamente, até o dia 30 de novembro de 1951, quando pôs fim às suas atividades na cidade montesclarense.
1962 — O Automóvel Clube de Móntes Claros soleniza o início de suas atividades de construção da sede da nova entidade, situada na praça Dr. João Alves, esquina da rua São Francisco, com um cock-tail oferecido à sociedade montesclarense às 18 horas, no Restaurante Valério, e baile de gala às 22 horas, no Clube Montes Claros.

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Mensagem N°67574
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/5/2011 16:09:26
Cidade: Montes Claros/MG

Polícia desmente que droga apreendida em Montes Claros seja Oxi Ao contrário do que foi divulgado na na noite de terça-feira, droga apreendida na cidade foi o crack. A substância deverá ser analisada em laboratório - Luiz Ribeiro - Uma mulher e uma adolescente foram detidas terça-feira à tarde em Montes Claros, com 500 gramas de drogas, que a princípio, a Policia Militar divulgou que se tratava do Oxi, uma nova droga que entrou no Brasil e que tem poderes mais devastadores do que o crack. Mas, um delegado da Polícia Civil revelou que, na verdade, tratava-se de crack mesmo.(...)As duas suspeitas foram levadas para a delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, para onde também foi encaminhada a droga apreendida. Mas, logo em seguida, o caso foi repassado para Policia Civil e a mulher e a adolescente foram autuadas pelo delegado de plantão, Walter Suzart. A Policia Civil informou que, na verdade, a apreensão era de crack. Nesta quarta-feira, uma fonte da perícia técnica da Policia Civil disse que a substância deverá ser examinada em laboratório, mas descartou a possibilidade de ser Oxi.

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Mensagem N°67573
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/5/2011 11:48:20
Cidade: Montes Claros/MG

PM faz primeira apreensão de Oxi em Minas Foram encontrados 500 gramas da droga em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Foi apreendido na terça-feira em Montes Claros, 500 gramas de Oxi, uma nova droga que entrou no Brasil. A droga estava em poder de Alessandra de Jesus, 25 anos, e uma menor M.J.P, 17 anos, detidas pela Polícia Militar e levadas para a delegacia de plantão. É a primeira apreensão de drogas de Oxi em Minas Gerais.Conforme a PM, a mulher e a menor são procedentes de Januária. Elas saíram da cidade ribeirinha e chegaram a Montes Claros às 7h30 desta terça. Após receberem a denúncia que as duas iriam levar a droga para Januária, o serviço de inteligência da PM passou a monitorar as suspeitas. Na parte da tarde, elas foram abordadas quando iam embarcar em um táxi na Avenida Arthur Bernardes, no Centro de Montes Claros.(...) O Oxi, que é uma mistura de de cocaína, querosene e gasolina, tem os efeitos mais devastadores que o crack. Segundo a Polícia Militar, as suspeitas não revelaram onde comraram a droga, o que está sendo investigado

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Mensagem N°67572
De: Alberto Sena Data: Quarta 11/5/2011 08:20:42
Cidade: Montes Claros/MG

É tempo de homenagear Irmã Beata

Alberto Sena

Em dezembro deste ano vai fazer 100 anos que Wilhelmina Lauwen, chamada Irmã Maria Beatrix, mais conhecida como Irmã Beata, chegou ao Brasil. E em fevereiro de 2012 completa-se 100 anos que ela chegou a Montes Claros. Os integrantes da ‘República do Pesquistão’, grupo de montesclarenses e de simpatizantes de Montes Claros no FaceBook, acham que essas datas são suficientes para a cidade promover uma grande homenagem a Irmã Beata por tudo que ela fez desde a chegada a Montes Claros até a sua morte, em 1952. Pelas mãos de Irmã Beata gerações de montesclarenses nasceram e muitos deles estão vivos para defender essa manifestação como justa homenagem e reconhecimento pelos inestimáveis serviços prestados por ela. Simone de F. Xavier não nasceu pelas mãos da Irmã Beata, mas imagina ser ‘uma honra’ ter vindo ao mundo pelas mãos dela, o que aconteceu com o cronista Raphael Reys. Ele conta: quando era menino levava um conjunto de termômetros importados que o pai dele trazia de Santos à Santa Casa sempre que os de lá quebravam. ‘Pra mim era um momento de glória, poder levar o kit e entregar nas santas mãos dela e receber a bênção!’ Isso aconteceu, segundo ele, nos bons anos de 1953/ 54/ 55. Ela foi a personagem que mais trouxe ‘enlevo a minha infância’. Conta Raphael, que cresceu ouvindo as mães narrarem histórias da bondade dela, dos seus milagres, ainda em vida. ‘Era ponto de honra para as famílias de então, que fosse ela a fazer o parto de uma grávida’, lembrou. Missionária holandesa, Irmã Beata era superiora da ordem e diretora da Santa Casa de Caridade de Montes Claros, na época, uma ‘extensão da igreja católica’. As pessoas costumavam dobrar os joelhos em sinal de respeito ao pedir a ela a bênção. Raphael atribui ao folclore local o comentário de que o artista plástico Konstantin teve um sonho com a beata, no qual ela lhe encomendou as telas azuis que estão expostas no primeiro andar da Santa Casa. ‘Ele não se fez de rogado, cumpriu o trato onírico’, disse. Foi então que Konstantin ‘eternizou a imagem estilizada e protetora da irmã, nos legando a escultura, exposta no jardim em frente ao hospital’, disse Raphael. Consta ainda: ela, mesma post-mortem, fizera o parto de uma necessitada que aguardava aflita uma vaga na maternidade. A jornalista Mara Narciso afirma ter entrevistado várias pessoas que se relacionaram com a Irmã Beata e montou um quebra cabeças. ‘Embora ela tenha morrido em 1952, as lembranças dela ainda são tão nítidas nessas pessoas, que imagino ter sido ela bem mais do que uma freira dedicada, alguém muito inteligente e iluminado’, concluiu Mara. No caso de Virginia Abreu de Paula, nascida pelas mãos de Irmã Beata, o que aconteceu foi peculiar: ‘Ela me chamou de diabinha. É que eu demorei muito a respirar; alguma coisa parecia errada comigo; tiveram que me dar tapas mais fortes que o normal e mesmo assim... Finalmente, respirei’. Então, Irmã Beata entregou Virgínia à mãe dizendo: ‘Essa diabinha nos deu o maior susto’. Virginia conta que o pai, Hermes de Paula, admirava tanto Irmã Beata que colocou o nome de Valéria Beatriz na sua primeira filha, em homenagem a ela. Virginia hesitou por alguns instantes, mas enfim contou o que considerou ‘uma falha’ de Irmã Beata, causada pelos antolhos do rigor religioso: ‘Não atendia mães solteiras, argumentando estarem elas em pecado’. Homenagear em dezembro a Irmã Beata ao completar 100 anos da chegada dela ao País pode ser bom motivo para chamar a atenção de Minas e do Brasil com um tema fora dessa rotina de violência que se abate sobre Montes Claros e lhe destrói a outrora fama de cidade pacata. Recentemente, o jornalista Waldyr Senna, em artigo chamava a atenção para o fato de Montes Claros `copiar o Rio de Janeiro’. Mas no que há de pior: ‘O crime’. Se os montesclarenses de boa vontade acatam a sugestão de homenagear a Irmã Beata com uma grande festa, pelo menos por certo tempo, é possível que as principais manchetes dos veículos de comunicação da cidade sejam de paz. Sob as bênçãos dos céus canalizadas por Irmã Beata, a holandesa mais montesclarense que a cidade já gerou em todos os tempos.

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Mensagem N°67571
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 11/5/2011 07:41:51
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de maio

1916 — Sai o primeiro número do semanário “Montes Claros”, que se publica às quintas-feiras, com o programa de bem servir à causa do município de que traz o nome tratando de sua administração, dos moldes em que devia basear-se, dos requisitos do administrador, bem como de agitar as questões palpitantes da lavoura, da pecuária, do comércio, das grandes e indústrias, compatíveis com o meio. Seu fundador, redator e proprietário é o farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira, tendo por auxiliares bons colaboradores, como o dr. Olintho Martins da Silva, dr. HerPereira de Sonsa e outros. Todo o seu material tipográfico foi adquirido por seu fundador, do antigo “A opinião do Norte”, instalando-se na outrora rua Bocaiuva , hoje Dr. Santos. O seu proprietário estêve à frente do jornal até fins de fevereiro de 1918. Após uma interrupção de quatro meses, reapareceu em julho, com o mesmo formato, 48x34, porém já pertencendo a uma sociedade. Completou o segundo ano de existência a 27 de março de 1919, com o número 104, iniciando o 3.° a 3 de abril de 1919, passando a ser quinzenário, devido a certas irregularidades, entre as quais a falta de papel. Até fins de dezembro de 1919,
o Montes Claros” deu 125 números, suspendendo temporariamente a sua publicação, a fim de introduzir importantes melhoramentos nas oficinas. Assim, entrando a firma Ribeiro & Costa com o capital de centos dez contos de réis, adquiriu novos maquinismos, reformou o seu material tipográfico, começando o prelo a movido por eletricidade, tendo-se-lhe anexado uma livraria.
O “Montes Claros” ressurgiu em sua terceira fase, a 20 de janeiro de 1920, desta vez como órgão do Partido Republicano Mineiro, sob a direção de Antonio
Spyer, José Corrêa Machado e Honor Sarmento desaparecendo definitivamente, pouco tempo depois.
1924 – Inicia-se o tráfego diário do lastro, para passageiros do quilômetro 1.000 para Bocaiúva, no ramal de Montes Claros.
1930 – Nasce em Montes Claros, o dr. Raul Fernando Chaves Corrêa, filho de Raul Corrêa de Sousa e dona Francisca Chaves Corrêa. Fêz o curso primário, parte, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, parte no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, de Belo Horizonte, onde também fêz o curso secundário, no Colégio Arnaldo. Diplomou-se em medicina a 8 de dezembro de 1954, pela Faculdade da U. M. G. Tem ocupado os seguintes cargos: Diretor da Casa de Saúde São Lucas, de Governador Valadares, em 1958, tendo sido reeleito em 1961; Secretário da Associação Médica de Governador Valadares, em 1959 e 1960, reeleito para 1961.
1935 – Falece José Teixeira da Silva, comerciante em Montes Claros, casado com dona Ana Antunes Teixeira.

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Mensagem N°67570
De: Fernanda M.C Data: Terça 10/5/2011 21:11:01
Cidade: Montes Claros

Saudades do tempo que podia andar pela cidade de Montes Claros tranquilamente!!!Tempo que não tinha tantos crimes...Até quando temos de viver réfem desses delinquentes?

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Mensagem N°67569
De: M. Batista Data: Terça 10/5/2011 20:32:26
Cidade: Caçarema

É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento do rapaz que foi baleado aqui na Festa do Boi de Caçarema. Estamos consternados até hoje, pois com 70 anos de tradição jamais havíamos presenciado algo tão trágico.A família, nossos sentimentos.Salientamnos que Caçarema é um distrito pacato e que nunca a violência existiu.´A festa é linda e foi uma pena ter acontecido o que aconteceu.

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Mensagem N°67568
De: João P. Data: Terça 10/5/2011 16:07:29
Cidade: Montes Claros - MG

Acaba de acontecer mais um assassinato em frente a Monte Diesel na Av. Dep. Plinio Ribeiro. (...)

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Mensagem N°67567
De: Alencar Data: Terça 10/5/2011 15:49:35
Cidade: Montes Claros/MG

acaba de acontecer aqui de frente a secretaria municipal de saúde, tentativa de execução à tiros
policiamento já está na área

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Mensagem N°67566
De: Mara Data: Terça 10/5/2011 15:39:53
Cidade: M. Claros

É justo reconhecer. Quando quis, a prefeitura resolveu o problema do barulho que, aos domingos, infernizava os bairros do Melo e S. Luiz, na chegada do antigo seminário. Uma faixa exibida no local agora anuncia que a banda transferiu suas apresentações para um local fora de áreas residenciais. O secretário Aramis Mameluque, do Meio Ambiente, merece o crédito pela medida, para que prossiga aplicando as leis em defesa da indefesa população. À medida que for obtendo êxito, merecerá o reconhecimento geral.

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Mensagem N°67565
De: Osvaldo Junior Data: Terça 10/5/2011 12:46:45
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Acaba de Falecer essa manha as 9:40 o rapaz que levou 3 tiros no dia 23 de abril em Caçarema na tradicional festa do Boi. Ele estava internado na Santa Casa desde dia 24 do mesmo mês na UTI.

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Mensagem N°67564
De: Rosilene Data: Terça 10/5/2011 11:02:55
Cidade: montes claros

por volta das 22 horas ouvimos muitos tiros no bairro sao geraldo, sera que foi mais um assassinato?

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Mensagem N°67563
De: Luiza Data: Terça 10/5/2011 09:20:16
Cidade: Montes Claros

sobre o axé montes.....empresas sérias, como as duas que promoveram o axé montes no final de semana, mostram que é possível ter lazer respeitando todos os cidadãos. antes da meia-noite o barulho cessou. (...)

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Mensagem N°67562
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 10/5/2011 11:39:25
Cidade: Montes Claros/MG

A palavra saudade

Wanderlino Arruda

Segundo Bess Sondel, as palavras podem suscitar todas as emoções; pasmo, terror, nostalgia, pesar... As palavras podem desmoralizar uma pessoa até a apatia ou espicaçá-la até o deleite, podem exaltá-la a extremos de experiência espiritual e estética. As palavras têm um poder assustador. E tudo isso é muita verdade, não acredito haja alguém que duvide. As palavras têm uma força, uma resistência, um poder que suplantam quase tudo que existe no mundo. Passam exércitos, passam impérios, passam repúblicas, mas as palavras não passam. Elas são permanentes, mais firmes do que os granitos dos palácios e dos monumentos. as palavras de Sócrates, escritas por intermédio de Platão, suplantaram todos os governos gregos e suas obras militares ou civis. Passarão as pirâmides e a esfinge do Egito, mas as palavras do "Livro dos Mortos" não desaparecerão. Deve ser por isso que nós dispomos, na Língua Portuguesa, de uma palavra que não tem igual no mundo em sentido, em significado, em força, tanto no aspecto denotativo (se isso é possível!) como no conotativo. É a palavra saudade, de origem tão obscura como o fundo dos mares portugueses, tão misteriosa como a virgindade das selvas brasileiras, ou tão cheia de calor como as terras de Angola ou Moçambique, também de linguajar lusitano. De onde veio realmente o vocábulo saudade? Do latim solitate (soledade, solidão)? Do árabe saudah? Dos arcaísmos soydade, suydade? Até Antenor Nascentes, que foi nosso melhor estudioso da etimologia, não é convincente na explicação da origem. Influência da palavra saúde, como pode parecer uma analogia fonética? Dificilmente. Não sendo possível definir a matriz de onde sai esta filha tão grata a todos nós, resta-nos apenas a satisfação e a honra de tê-la em nosso vocabulário, sem o perigo de competição por parte de qualquer língua de dentro ou de fora de nossa família latina. O francês solitude está longe de ter o mesmo significado. Mesmo do esperanto (re)sopiro e rememoro estão longe de alcançar nossa expressividade. São termos que passam a quilômetros de distância da riqueza semântica do que usamos. E o que é mesmo saudade? Um sentimento que deve existir no coração de toda criatura humana, seja ela de qualquer raça, de qualquer parte do mundo, seja pobre, seja rica. A saudade não escolhe, não discrimina, não se faz de rogada para existir. Ela vem de mansinho ou vem fortemente, chegando quando menos se espera. A saudade é amiga da solidão, companheira inseparável do amor, visita invisível da amizade, às vezes pedaço de paixão, em muitos casos suave perfume de momentos de carinho e ternura. Realmente, não é fácil definir o sentimento da saudade. E é talvez por isso que ela só exista, como palavra, na Língua Portuguesa, na mística do povo de nossa raça, principalmente no brasileiro, esta maravilhosa mistura de sangue tropical, fruto de três origens: a branca, a negra e a tupi. Saudade é dor que sufoca o coração e alegra a alma. Saudade é presença do ausente, é lembrança do bem-querer, um doce convívio com a distância, uma alegre e agradável tristeza do ver-não-vendo, do amar sem o objeto do amor...

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°67561
De: Hoje em Dia Data: Terça 10/5/2011 11:31:15
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Lei faz queixa contra barulho cair 80% - Girleno Alencar – A poluição sonora diminuiu quase 80% em Montes Claros, segundo levantamento da Patrulha do Silêncio, mantida pela prefeitura e pela Polícia Militar de Meio Ambiente. A média mensal de reclamações, que era de 600, caiu para cem. Montada em 2007, a Patrulha do Silêncio começou a atuar em dezembro e é encarregada de fiscalizar os abusos. O diretor de fiscalização ambiental do município, Sebastião Prisilino, afirma que a única dificuldade é controlar o som de carros, pois os agentes de Meio Ambiente não têm como parar os veículos. Mas ele pretende pedir ajuda à Polícia Militar e à MCTrans, a empresa municipal de trânsito, para garantir que os motoristas que gostam de música alta não fiquem impunes. Segundo Sebastião, a fiscalização não deixou “escapar” nem um galo que tirava o sono de moradores do Bairro Melo. Após a reclamação dos vizinhos, o dono do animal teve que leva-lo para a roça, ou a ave seria apreendida. - Norma fixa limite de ruídos em 70 decibéis das 9 às 22 horas e 50 decibéis até as 23 horas – “Não é mais permitido, nem tolerado, extrapolar os limites impostos pela lei”, diz Sebastião. Até o Axemontes, o Carnaval fora de época da cidade, teve que terminar mais cedo em 2011 para garantir o sossego da população. Sebastião diz que todos os bares da cidade foram notificados para se enquadrarem às normas. Os que deixam de assinar o Termo de Ajustamento de Conduta correm o risco de perder o alvará de funcionamento. No comércio, a principal mudança é a retirada de caixas de som que ficavam na calçada, anunciando ofertas. Os equipamentos foram recolhidas para o interior das lojas. A Lei do Silêncio fixa o limite de ruídos em 70 decibéis entre 9 e 22 horas, e 50 decibéis entre 22 e 23 horas, horário em que o som deve ser desligado ou reduzido á condição de ambiente. A legislação não abre exceção para o lazer. Estabelecimentos com música ao vivo ou mecânica e shows (que têm tolerância de uma hora, podendo acontecer até a meia-noite), também devem se enquadrar á regra.

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Mensagem N°67560
De: Luiza Data: Terça 10/5/2011 10:01:45
Cidade: montes claros

Estava passando pela avenida deputado esteves rodrigues na sexta-feira entre as boates que existe ali na avenida, e pude ver que a lei do silencio esta começando a vigorar aqui na nossa cidade! tinha uma viatura da policia do meio ambiente fiscalizando os "estrondosos" sons nos carros que por ali passam, hnao somente lá, mas como em toda parte da cidade! é uma comprtição para ver quem tem o som mais alto no carro! acho isso um absurdo, tem que multar mesmo!!!! e agora é lei, seja som de barzinho ou de carro!!! vamos fazer valer essa lei!!! ninguem é obrigado a aceitar isso nao!!!

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Mensagem N°67559
De: Raul Data: Terça 10/5/2011 09:47:31
Cidade: Montes Claros

Sem enfático prévio aviso, a temperatura em M. Claros - à noite - despencou 8 graus. Saiu do patamar costumeiro dos 20ºC, à noite, e atingiu os 12 graus. Deve voltar para a beirada dos 20 graus, a partir de sexta e sábado próximos. Isto explica a tosse por muitos lugares. E, pior: metade dos que tinham direito de tomar vacina grátis, contra gripe, não compareceu! Ainda sobre o frio entrante: em alguns anos, a temperatura de maio, por períodos, chega a ser mais baixa, sempre à noite, do que nos meses realmente de frio - junho e julho.

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Mensagem N°67558
De: Pedro Lúcio A, C, Data: Terça 10/5/2011 00:04:40
Cidade: Urandi-Ba

Sinto responsável em apoiar a mensagem 67549.A hipótese de que o norte de minas vai virar deserto e que a terra esta pobre, desculpe! Mas , a afirmação do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas, responsável pelo estudo, para mim é balela.Como diz o Sr. José os Comitês de bacias estão ai para unicamente para a gestão das águas e controle da ocupação do solo e enquadramento das águas.Se nós procurarmos nas literaturas, vamos encontrar em Luiz Vaz de Camões, nos Cordéis nordestinos narrações do acentuado declínio da biodiversidade.Camões narrava no século XV.Resumindo, os comitês de bacias têm diagnostico e plano de combate a seca e a desertificação que vão deixar o norte e nordeste de Minas em situação melhor do que está previstas no estudo.A ANA (agencia de águas), o Igam e o Ingá (Bahia), que são responsáveis pelos Comitês foram consultados na elaboração do relatório?Como diz Sr. José ponciano, os comitês estão bem alinhados a respeito.Moro na Bahia e tenho Fazenda em minas gerais.

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Mensagem N°67557
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 10/5/2011 07:34:08
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de maio

1841 — O Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas propõe, em sessão ordinária, que se peça ao Govêrno a alteração das tabelas da marcha do Correio, havendo necessidade de que esta se faça três vezes por mês, desta Vila para Diamantina.
1904 – Chega a esta cidade S. Exc. Revma. Dom Joaquim Silvério de Sousa, Bispo Coadjutor da Diocese de Diamantina, a que pertencia, na ocasião, a Freguesia de Montes Claros. Não se tem notícia de recepção pomposa tão pomposa e ao mesmo tempo tão carinhosa como a que lhe foi proporcionada, nesta visita. Achava-se a cidade totalmente ornamentada, cheia de inscrições e cumprimentos em vinte e duas línguas diferentes. A rua Direita, atual Dr. Velloso, encontrava-se toda guarnecida de arcadas, e a praça Dr. Carlos integralmente cercada de arcos de fôlhas naturais.
As três horas da madrugada, no meio do estrondo de fogos, fêz-se ouvir a banda de música. Após o meio dia, partiram ao encontro do Sr. Bispo, mais de duzentos cavaleiros, em fila dupla, tendo à frente o cônego Francisco Moureau e o padre Augusto Prudêncio da Silva, Vigário da Paróquia do Brejo Almas, enquanto ficava na cidade o cônego Carlos Vincart, a fim de tomar a direção da recepção.
O quadro do primeiro encontro com Dom Joaquim foi dos mais emocionantes, no seio das selvas. A um sinal convencionado, apearam-se todos os cavaleiros e puseram um joelho em terra. Depois das saudações e bênçãos, S. Exc. tomou o. trolley que o esperava, rumando para a cidade, acompanhado a passo pela enorme comitiva. As 14 horas, uma peça de morteiro no alto do Morrinhos, anunciava que S. Exc. se apreoximava. O encontro realizou-se na praça hoje denominada Cel. Ribeiro.
A Câmara Municipal ali se achava incorporada, com todos os seus vereadores, tendo à frente o Presidente da Municipalidade, para abrir as portas da cidade ao ilustre hóspede. Seguiam-se os representantes do comércio, da indústria, das artes e dos operários. A união Operária, tendo quase a totalidade dos seus membros, precedidos pela banda de música Filarmônica Operária, ostentava o seu rico estandarte azulclaro, bordado a ouro.
Quatorze senhoritas, trajadas de branco, com fitas azuis, em cruz, representavam as Igrejas e Capelas filiadas de Montes Claros, cada qual trazendo uma flâmula, onde se encontrava o nome da Igreja ou Capela existentes na Paróquia. Um grupo de 43 rapazinhos, com vestes apropriadas, caracterizavam os ofícios exercidos na cidade e circunvizinhanças. Vinha, em seguida, o Apostolado da Oração, com seu estandarte, integrado por 220 membros, ostentando as insígnias do Sagrado Coração de Jesus. As sete escolas de instrução primária tinham, cada uma, o seu estandarte, e 250 alunos traziam bandeiras de várias côres. A Escola Normal apresentava-se em grande uniforme, seguida do Grêmio Literário, também com seu estandarte, vindo depois a banda de música Euterpe Montesclarense fechando o cortejo.
Na referida praça Cel. Ribeiro, denominada antigamente São Sebastião, o cel. João Martins da Silva Maia, antigo condiscípulo de Dom Joaquim no Seminário, proferiu o discurso oficial, com votos de boas vindas. Logo depois de satisfeitos todos os atos da cerimônia preestabelecida, moveu-se o imenso cortejo rua abaixo, rumo ao centro da cidade. Havia então 3 estandartes e 370 bandeirolas a côres.
Hospedou—se o ilustre Prelado no sobrado n.° 114 atual rua Justino Câmara. As janelas do referido prédio, bem como a porta de entrada, ficaram ornamentadas durante a estada de S. Exc., com as bandeiras pontifícia, brasileira e belga.
A noite, houve iluminação em tôda a cidade e as bandas de música percorreram as ruas, executando variadas peças.
Publicou-se o “Dom Joaquim”, único número do jornal, saído a 22 de de maio de 1904, a fim de descrever não só os festejos e homenagens que lhe foram prestadas,como as obras pias por êle fundada
nesta cidade, destacando-se, dentre elas, a beneficente Confraria de São Vicente de Paulo, organizada a 15 de maio de 1904.
1911 — Nasce em Montes Claros o dr. Hildebrando Martins da Silva, filho do dr. Olintho Martins da Silva, e dona Aurora Martins Senna. Começou o estudo primário em Jequitinhonha, Minas, terminando-o na Capital Mineira, no Grupo Escolar Barão do Rio Branco: fez o curso secundário no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, bacharelando-se pela Faculdade de Direito da U.M.G., em 1933. Tem desempenhado os seguintes cargos: Prefeito Municipal de Jequitinhonha, Inspetor Regional de Estatística em Minas Gerais, Secretário Geral do I. B. O. E. Exerce a advocacia em Jequitinhonha e em Belo Horizonte.
1923 — O Registro de Imóveis e de Hipotecas de Montes Claros é desmembrado do cartório do 2.° Ofício desta cidade, passando a repartição independente. Foi nomeado seu primeiro serventuário vitalício o cel. Arthur Gustavo Rodrigues Valle.
1941 — Falece dona Leopoldina Jansen. Era casada com o engenheiro Júlio Jansen, funcionário da Prefeitura Municipal de Montes Claros.
1957 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Clube de Caça e Pesca Egídio Prates, de Montes Claros, eleito Presidente, Lídio de Sousa Dourado.

A FOTO
( A foto acima é das mais expressivas da velha M. Claros. Registra a chegada do bispo de Diamantina, dom Silvério, à Praça da Matriz, evento que mobilizou toda a cidade num 10 de maio de 1904. Foi dos dias de maior pompa da história - registrou Nélson Viana. Pela foto, é possível revisitar o antigo Foro e a cadeia, à esquerda. Bem ao fundo é bem visível o sobrado que depois foi sede do grupo Dom João Pimenta. O Solar dos Prates já estava aqui, na esquina da atual rua Dr. Veloso (atualmente espera por reforma). Não existem mais - a Palmeira Antiga, cantada e imortalizada por João Chaves, e o solar do Cônego Chaves, avô do poeta. No solar, com mirante, localizado onde hoje é a rua que faz a ligação do bairro Todos os Santos com a Praça, nasceu aquele que é considerado o maior dos montesclarenses - o jurista Antônio Gonçalves Chaves, patrono da Praça, patrono da Escola historicamente mais importante da cidade e patrono do Fórum local. Foi governador de Santa Catarina e governador de Minas Gerais, ainda no Império. Ruy Barbosa, que se formou com ele nas Arcadas em S. Paulo, o chamava respeitosamente de "meu mestre" - relembra o o autorizado escritor Haroldo Lívio.)

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Mensagem N°67556
De: Estado de Minas Data: Segunda 9/5/2011 20:44:22
Cidade: Belo Horizonte/MG

Seis cidades mineiras são pré-selecionadas para receber seleções na Copa de 2014 Luiz Ribeiro - O Comitê Organizador da Copa do Mundo da Fifa divulgou a lista das cidades com potencial para abrigar os Centros de Treinamento de Seleções (CTS) durante a Copa do Mundo de 2014. Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte (uma das sedes do Mundial), foram pré-selecionadas seis cidades: Araxá (Estádio Fausto Alvim), Extrema (Hotel Fazenda das Amoreiras), Juiz de Fora (Estádio Municipal Mário Helênio), Matias Barbosa (Hotel Haras Morena), Montes Claros (Estádio José Maria Melo) e Uberlândia (Complexo Municipal Virgílio Galassi). Inicialmente, eram 14 cidades mineiras concorrentes. Em todo país, são 145 locais pré-selecionados, que, segundo a Fifa, atendem aos “requisitos básicos, como distância para aeroporto, capacidade de pouso para grandes aeronaves no aeroporto indicado, distância para possíveis hotéis oficiais, entre outros”.A partir de agora, todas as cidades serão visitadas por equipe de vistoria indicada pela Fifa. Conforme a entidade, após a análise, será elaborada a primeira lista das cidades com potencial para sediar os CTS, que deverá ser divulgada até o fim deste ano.Em seu site oficial, a Fifa ressalta: “Vale lembrar que a presença de um local nesta lista não quer dizer que este tenha sido aprovado definitivamente pelo Comitê Organizador e muito menos seja garantia de que será utilizado na Copa do Mundo. Estes são os locais que atendem apenas aos requisitos básicos (...)”.
Visitas
A Fifa informa ainda que a empresa que presta serviços técnicos ao Comitê Organizador da Copa de 2014 realizará, nos próximos dias, o mesmo tipo de inspeção feita nos Campos Oficiais de Treinamento. As visitas começam nesta semana e terminarão no fim de julho.
Dos 145 selecionados, cinco já foram visitados na inspeção para identificar possíveis Campos Oficiais de Treinamento e não serão novamente vistoriados. Outros 15 inscritos são projetos, que serão analisados minuciosamente.Os representantes das seleções nacionais poderão conhecer os locais aprovados pelo Comitê Organizador nos próximos anos. A escolha definitiva das seleções só ocorrerá após o sorteio final, previsto para dezembro de 2013. O Comitê Organizador e a FIFA não têm nenhuma ingerência sobre a escolha das federações nacionais. A FIFA é responsável apenas pelo envio de uma circular para as federações e confederações nacionais informando os detalhes para o processo de seleção e inspeções de possíveis centros de treinamento.

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Mensagem N°67555
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 9/5/2011 17:17:16
Cidade: Montes Claros/MG

A noticia divulgada na mensagem 67.552 é verdadeira. Está no site oficial da Fifa. Montes Claros é um locais pré-selecionados para os Centros de Treinamentos de Seleções (CTS) da Copa 2014. Vale esclarecer que o Estádio José Maria Melo, citado na relação, compreende apenas uma das exigências para a pré-escolha pela Fifa. Para se candidatar, Montes Claros teve que atender uma série de exigências. De acordo com nota divulgada pela Federação Internacional, foi fechada a lista dos locais que atendem “aos requisitos básicos, como distância para aeroporto, capacidade de pouso para grandes aeronaves no aeroporto indicado, distância para possíveis hotéis oficiais, entre outros”. A próxima etapa será a visita às cidades pela equipe de inspeção da Copa. Vale lembrar que caso atenda a todos os requisitos básicos, a cidade poderá receber financiamentos para a melhoria da estrutura e se adequar a todas as exigências para receber uma Seleção na fase de preparação para a Copa do Mundo ou durante a competição. Acredito que deve ser formada na cidade uma comissão apolítica, envolvendo representantes de diferentes segmentos para tratar da questão.

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Mensagem N°67554
De: Alberto Sena Data: Segunda 9/5/2011 16:48:55
Cidade: Montes Claros/MG

O amor platônico de Niro

Alberto Sena

A casa da Rua São Francisco, em Montes Claros, não tinha a quantidade de árvores frutíferas no quintal como tinha a casa da Rua Marechal Deodoro, mas possuía também o seu lado mágico. Só que desta vez não vou falar do quintal, mas da frente da casa.
Construída em estilo colonial recuada do alinhamento da rua, a casa tinha uma área de terra vermelha logo depois da calçada de pedras azuis. Meninos de calças curtas e pés descalços, nós jogávamos bolinha de gude e finca ali quando era chegado o período das águas.
Do lado esquerdo da casa ficava o açougue de ‘seu’ Nilo, marido de dona Geralda, bem na esquina das ruas São Francisco e Corrêa Machado. A casa dele ficava na Rua Corrêa Machado e éramos vizinhos de quintais.
No quintal de d. Geralda havia dois pés de caju. Um deles era de caju amarelo e o outro de caju vermelho. De vez em quando ela nos mandava bacias de caju, maior delícia!
Do lado direito da nossa casa ficava a da avó de Teófilo Louro. Na casa seguinte morava Agostinho com o avô dele, e na outra, os irmãos Xeba e Dener com os pais. Eram marceneiros. Mais adiante moravam Jurandir e Carlinhos, numa casa de cor verde; esta, recém-construída já seguia o alinhamento da Rua São Francisco.
Em frente a nossa casa, num terreno mais recuado, morava a família de Niro. O pai dele era mecânico. Niro hoje trabalha numa TV de Montes Claros. Ele é de sorriso fácil. Há muitos anos não o vejo.
Niro todo dia a certa hora voltava para casa com a roupa suja de graxa e óleo. Mecânico gosta de vestir roupa suja de graxa, assim como o pintor de telas como Picasso, Salvador Dalí e Cândido Portinari, imagino, deviam gostar de ficar com as roupas sujas de tinta.
Niro alimentava amor platônico por minha irmã, Célia. Se muito, ela devia ter 12 para 13 anos de idade. De fato, era uma adolescente linda! Tinha os cabelos claros, os olhos esverdeados, o sorriso bonito. Era uma menina que chamava a atenção.
Não era só Niro que me chamava de ‘cunhado’, querendo com isto dizer que namorava Célia. Ela tinha muitos pretendentes. Mas de fato não namorava.
Primeiro porque naquele tempo uma menina da idade dela era nova para namorar. Depois porque o pai dela, quer dizer, o nosso pai, era bravo. Era daqueles que ficavam de olho nas filhas. Eram seis. Atualmente são cinco. Célia não está mais no meio de nós.
Niro era um dos meus melhores amigos. Tanto ele como eu éramos exímios jogadores de bolinha de gude. E porque dizia que queria namorar Célia, me bajulava achando que eu pudesse facilitar as coisas para ele. Se muito eu devia ter uns sete anos de idade e ele uns 15 anos. Ele me enchia de bolinhas de gude e sempre tinha um tempinho para jogar finca comigo.
Em frente ao açougue de ‘seu’ Nilo havia um pé de manga ‘sapatinho’, em Montes Claros chamada de ‘manga comum’. Havia ali algumas casinhas e uma delas era ocupada por d. Boneca. Ela gostava de ouvir rádio em volume alto. Eram boleros, tangos e canções interpretadas por Ângela Maria, ‘A Rainha do Rádio’ e Nelson Gonçalves, que gostava de dizer: ‘Comigo é no gogó!’
Em frente à casa de d. Boneca, já na Rua Corrêa Machado, ficava a casa dos irmãos Renê, Luís, Elias e Muzinho. A família, a partir do pai, trabalhava com ônibus.
Desde cedo, Muzinho e eu brincávamos de carrinhos de madeira com rodas de carreteis. Eu ficava encabulado com a pantomima de Muzinho imitando com uma quase perfeição o ronco do caminhão confeccionado em madeira inteiriça, as rodas de carreteis.
Muitos anos depois, adulto e morando em Belo Horizonte soube que Elias ganhara a vida eterna e Muzinho se tornara motorista. Não sei se ainda continua motorista, mas ele tinha tudo para sê-lo.
Uma vez, no ano de 1966, com os meus 17 anos, ponta direita do juvenil do Casimiro de Abreu, mais conhecido como ‘time de Bonga’, fomos ao Rio de Janeiro enfrentar o juvenil do Botafogo, em General Severiano. Quem nos levou foi Luís, num ônibus da empresa do pai dele.
Na viagem de ida e de volta tínhamos a impressão que o ônibus já conhecia palmo a palmo o asfalto da estrada do Rio de Janeiro, porque nas curvas os pneus cantavam que era uma beleza!
Durante a viagem toda ficamos com o cotovelo apertadinho, com medo de o ônibus tombar na próxima curva e rolar abismo abaixo.

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Mensagem N°67553
De: Maycon Froes Data: Segunda 9/5/2011 13:39:34
Cidade: BA/MG

sou de moc, atualmente moro na bahia, impressionante ver tantas fatalidades e homicídios ocorrendo nessa cidade, fico me perguntando será que existe polícia ai!!!.a população está à mercê dos tempos e dos marginais, fico ainda imaginando em algumas noticias lidas aqui, quanto sangue jorrado pelos inocentes e ainda quantos corações rasgados e quantas gargantas presas, e literalmente quantas lagrimas escorrida pela tristeza, infelizmente e assim, muitos justos paga pelos pecadores, o crime em minha opinião não se combate com tiros, pancadas e sim com estratégia planejamento, será que existe pelo menos essas palavras ai? desculpe a expressão, mas minha querida moc está igual ao rio de janeiro lá vc, pede chiclete e de brinde leva bala!me diz até quando?queremos paz, queremos ser feliz!

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Mensagem N°67552
De: Leonardo Data: Domingo 8/5/2011 20:31:28
Cidade: uberaba

Acreditem, Montes Claros foi selecionada pela FIFA para receber seleções da Copa 2014.Minas Gerais, Araxá - Estádio Municipal Fausto Alvim, Extrema - Hotel Fazenda das Amoreiras, Juiz de Fora - Estádio Municipal Radialista Mario Helênio, Matias Barbosa - Hotel Haras Morena, Montes Claros - Estádio José Maria Melo, Uberlândia - Complexo Municipal Virgílio Galassi

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Mensagem N°67551
De: Daniel Cunha Data: Domingo 8/5/2011 22:13:56
Cidade: Belo Horizonte - MG  País: Brasil

Até que enfim algo de bom para nossa terra, conforme noticia o yahoo, Montes Claros é uma das cidades pré-selecionadas para acolhimento das seleções no Mundial de 2014, o local em questão é o Estádio José Maria Mello, as outras em MG são:Araxá, Extrema, Juiz de Fora, Matias Barbosa e Uberlândia. Ainda noticia que "o COL ressaltou que a presença de um local na lista não significa que ele esteja definitivamente aprovado, mas que ele atende os requisitos básicos, como distância para aeroporto, capacidade de pouso para grandes aeronaves no aeroporto indicado, distância para possíveis hotéis oficiais, entre outros", diz a nota. No Brasil foram pré-selecionados 145 locais, dentre os quais só ficarão 90! Esperamos que Montes Claros permaneça na lista.

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Mensagem N°67550
De: Mateus Guimarães Data: Segunda 9/5/2011 13:11:36
Cidade: BH

Uberlândia está entre as seis cidades mineiras pré-selecionadas pela Fifa para ser Centro de Treinamento de Seleções (CTS) na Copa do Mundo de 2014. O Complexo Municipal Virgílio Galassi, que reúne o Parque do Sabiá e o estádio João Havelange, está entre os 145 locais selecionados previamente em todo o país como possíveis candidatos. Para a Fifa, o município uberlandense atende aos requisitos básicos, como distância dos principais aeroportos nacionais, capacidade de pouso para aeronaves de grande porte e distância para possíveis hotéis oficiais. O anúncio foi feito sábado pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo da Fifa.As seis cidades mineiras serão visitadas pelos técnicos da Arena, empresa que presta serviços técnicos ao Comitê, até o fim de julho. Além de Uberlândia, foram relacionados os municípios de Araxá, no Alto Paranaíba; Extrema, no Sul de Minas; Juiz de Fora e Matias Barbosa, na Zona da Mata, e Montes Claros, no Norte de Minas.(...)De acordo com o Comitê Organizador, mesmo com a divulgação da lista, não significa que as cidades mencionadas foram aprovadas definitivamente. Após a análise, serão feitos novos cortes para se chegar à primeira lista de potenciais CTS. Até o fim deste ano será feita uma relação de Centro de Treinamentos para a Copa do Mundo da Fifa. O Comitê Organizador tem a obrigação de oferecer um número mínimo de 64 CTS, mas busca atingir a marca de 90 locais.Os representantes das seleções nacionais poderão conhecer os locais aprovados pelo Comitê Organizador nos próximos anos. A escolha definitiva das seleções só ocorrerá após o sorteio final, previsto para dezembro de 2013. O Comitê Organizador e a Fifa não têm nenhuma ingerência sobre a escolha das federações nacionais. A Fifa é responsável apenas pelo envio de uma circular para as federações e confederações nacionais informando os detalhes para o processo de seleção e inspeções de possíveis CTS no Brasil.

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Mensagem N°67549
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 9/5/2011 11:35:45
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Deserto em 20 anos!Quero ser mais otimista com esta afirmação, não acredito que o Norte de Minas transformará em deserto em poucos anos.O Norte de Minas está no semi-Árido brasileiro que por natureza existem áreas geomorfologicamente desertificadas.Dentro desse contexto, o Semi-Árido Brasileiro configura-se como uma região natural de grandes dimensões espaciais submetida a especificidades climáticas que ontribuíram (e contribuem) para a modelagem de um relevo bastante peculiar.Não podemos acreditar em mudanças climáticas, há milhões de anos o Norte de Minas, aliás, todo o Semi-Árido brasileiro sofre com os fenômenos atmosféricos ( chuva , vento , temperatura, e baixa umidade) a chamada intempérie natural.Agora, que o desmatamento e a silvicultura contribuem e muito com a baixa vazão dos recursos hídricos do semi-árido nortemineiro, não temos dúvidas.Com relação à pecuária, é uma tradição que tem uma grande experiência com a convivência com a seca, e já chegaram no limite da demanda hídrica, não temos mais água para um aumento de rebanho.Mas, para resolver tudo isto, tem os Comitês de Bacias Hidrográficas, os CBHs Verde Grande, Pardo, Jequitinhonha, Jequitai-Pacuí e outros estão terminando seus Planos Diretores que definirá a gestão compartilhada de cada Bacia, inclusive as micros bacias, os planos são ricos em ações a serem tomadas, como: Uso racional da água mais a cobrança, ocupação do solo, recuperação de áreas degradadas, a preservação da biodiversidade, a preservação das APPs. Com o novo código florestal ainda a ser aprovado, todos os comitês irão realinhar suas ações e medidas mitigadoras visando preservar o Semi-Árido do Norte de Minas.Acreditamos que nos próximos 10 ou 15 anos através dos Planos Diretores das Bacias e o desenvolvimento sustentável estarão preservados a economia, o social, cerrado, caatinga e mata atlântica.O fortalecimento dos Comitês de Bacias será importantíssimo para que as “previsões” dos estudos do Ministério do Meio Ambiente não concretizem.Que as verbas do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação venham para ajudar nesta tarefa árdua.

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Mensagem N°67548
De: André Rodrigues Data: Segunda 9/5/2011 10:00:55
Cidade: Salinas  País: Brasil

A exemplo de Minas Novas Salinas e Grão Mogol estão sendo assoladas e desertificadas pela produção de eucalipto.

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Mensagem N°67547
De: Ernesto Data: Segunda 9/5/2011 09:26:34
Cidade: Montes Claros

A madrugada foi novamente difícil nas proximidades do "triângulo da impunidade" - uma zona de exclusão das leis em pleno centro de M. Claros. Por várias vezes até o amanhecer dessa segunda-feira os carros automotivos pararam nas proximidades de um posto de gasolina e ali ficaram, impunemente lançando barulho por muitos quarteirões, incomodando quem trabalha e estuda. Para a omissa patrulha do silêncio, para a fantasiosa secretária do 1/2 ambiente eles não incomodam. Até quando abusarão da paciência de todos - os transgressores e os que ganham da população para fazer cumprir as leis?

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Mensagem N°67546
De: Gissele Niza Data: Segunda 9/5/2011 09:11:23
Cidade: Moc

O 11º Departamento da Polícia Civil de Minas Gerais investiga mais um homicídio em MOntes Claros. Na noite de ontem, um homem de 40 anos foi executado com um tiro no coração, no Bairro Vila Guilhermina em Montes Claros.O corpo de Reginaldo Ferreira Costa, de 40 anos, foi localizado na Rua Raimundo mangabeira, por volta de 7 e 50 da noite.Segundo a PM, ninguém que passava pelo local ou moradores disseram ter visto ou ouvido nada que indicasse o crime.Reginaldo tem 21 passagens pela polícia por lesão corporal, vias de fato agressão e estupro tentado. Este foi o 36º homicídio este ano em MOC, o 3º do mês.

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Mensagem N°67545
De: Silvio Almeida Data: Segunda 9/5/2011 09:07:32
Cidade: Montes Claros - MG

Infelizmente o exemplo do triângulo da impunidade está se espalhando para outras regiões da cidade.Nesse final de semana como em muitos outros, não foi possível dormir devido a algazarra e o barulho produzido por carros na região de um posto de combustíveis no bairro cintra.Na loja de conveniência do posto já foi registrado dois homicídios ligados a tráfico de drogas. Já passei várias vezes pelo local e peço com todo respeito as mães e pais: não deixem seus fillhos frenquantarem aquele local em horário noturno.Além do barulho, o local é frequentado por pessoas muito mau intencionadas.

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Mensagem N°67544
De: Geraldo Cândido Data: Segunda 9/5/2011 09:05:04
Cidade: Minas Novas  País: Brasil

Não apenas o desmatamento estão desertificando o norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. Aqui em Minas Novas pelo menos 09 (nove) nascentes já secaram em decorrência da cultura desordenada de eucalipto. Esta cultura é tão perniciosa quanto o desmatamento.

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Mensagem N°67543
De: Folha de S. Paulo Data: Segunda 9/5/2011 08:31:24
Cidade: S. Paulo

Norte de MG pode virar deserto em 20 anos - Desmatamento, agropecuária e mudanças climáticas deixarão um terço do Estado com suas terras improdutivas Segundo o governo de MG, é preciso R$ 1,3 bi para frear o processo; governo federal investe R$ 6 mi em todo o país - RAPHAEL VELEDA -
Um terço do território de Minas Gerais pode virar "deserto" em 20 anos. A conclusão é de um estudo encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente ao governo mineiro e concluído em março.
O desmatamento, a monocultura e a pecuária intensiva, somados a condições climáticas adversas, empobreceram o solo de 142 municípios do Estado.
Se nada for feito para reverter o processo, de acordo com o estudo, essas terras não terão mais uso econômico ou social, o que vai afetar 20% da população mineira.
Isso obrigaria 2,2 milhões de pessoas a deixar a região norte do Estado e os vales do Mucuri e do Jequitinhonha.
"A terra perde os nutrientes e fica estéril, não serve para a agricultura nem consegue sustentar a vegetação nativa", afirma Rubio de Andrade, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas, responsável pelo estudo.
A região engloba cerrado, caatinga e mata atlântica.
Segundo o governo do Estado, é preciso investir R$ 1,3 bilhão nas próximas décadas para frear o processo, que já causa danos no semiárido mineiro. Lá estão 88 das 142 cidades consideradas suscetíveis à desertificação.
Vladia Oliveira, professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará, disse que áreas desertificadas são diferentes de desertos naturais porque passam por um acentuado declínio de biodiversidade até se tornarem estéreis.
"Já os desertos são ecossistemas com sustentabilidade, ainda que com baixa diversidade. Eles estão vivos."
PROGRAMA NACIONAL
O estudo foi encomendado para o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, que terá R$ 6 milhões neste ano para combater a desertificação no país.
Andrade diz que, para reduzir o fenômeno, é preciso aumentar as reservas naturais de vegetação e recuperar os recursos hídricos.
O agricultor Geraldo Moreno, 50, dono de três hectares em Espinosa (700 km de BH), já sente as mudanças em sua pequena lavoura de feijão.
"Se der para [alimentar] a família dá para comemorar", diz ele, que sustenta mulher e quatro filhos com a terra.
"Aqui não chove quase nada e não tenho dinheiro para adubar a terra. O que salva são as cabras, mas estão magras", diz o mineiro, que recebe verba do Bolsa Família para complementar a renda.
O governo pretende reduzir o espaço destinado ao gado nas áreas de caatinga e restringir atividades prejudiciais ao meio ambiente, como a extração de carvão.
"A população tem de se conscientizar de que, se essas ações não forem tomadas, nada mais poderá ser produzido", diz Andrade.

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Mensagem N°67542
De: francisco carlos Data: Segunda 9/5/2011 07:21:25
Cidade: limeira/sp  País: brasil

pelo que vejo a segurança em montes claros esta jogada as traças,morei um tempo nesta cidade e ja foi bem melhor hoje sou gcm em limeira e da pra notar que a segurança aqui esta muito a frente onde temos uma cidade duas veses maior do que montes claros e temos aqui um indice de violencia bem menor com certesa e incompetencia dos (...) por ai.

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Mensagem N°67541
De: Juliana Lopes Data: Domingo 8/5/2011 23:52:16
Cidade: Montes Claros -MG

Hoje é o dia das mães... o dia das mães mais triste que já vivemos em família. Afinal, hoje faz exatamente um mês que abracei meu sobrinho pela última vez...E que o vi com vida e feliz,cheio de planos, cheio de sonhos para realizar, um jovem animado, transparecendo para todos a alegria de viver bem. Para ele, viver bem era o que estava vivendo justamente agora: trabalhando, cheio de amigos, de bem com toda a família, de bem consigo mesmo e principalmente de bem com DEUS. Hoje a mãe dele, minha irmã, foi ao cemitério, na tentativa de estar perto do filho no dia das mães... Quanta dor sentiu naquele momento que ali esteve. Ele era seu filho mais velho, só tinha ele e Letícia. Lembro que foi um parto meio complicado, foi e voltou ao hospital várias vezes, até que veio ao mundo aquele bebezão lindo e muito fofo... Viveu com ele por vinte e oito anos, e foram todos eles anos de amor e nada de preocupação ou inquietação por causa de sua conduta. Essa sempre foi de bom filho, bom rapaz. Hoje faz um mês com comemos pizza juntos, rimos e brincamos, e agora, estamos sozinhos, carentes de sua presença... Autoridades, respondam por favor: Onde está a Justiça? Será mesmo que a tal Justiça seja cega? Ou seria inerte? Ou as duas coisas?? Homem justo agora morre, família resta dilacerada, coração de mãe agora é arrancado e os culpados? Estes permanecem livres, vivos e felizes, do jeito deles, mas felizes... Até quando isso será assim? O que é preciso fazer para que isso seja mudado? Policiais: cadê a estratégia? Legisladores: que tal rever essas leis que só beneficiam os malditos transgressores? Meu Deus: tende misericórdia de todos nós!!! Minha esperança ainda não foi perdida... Max William Lopes, sentimos saudades, cada dia mais. Te amamos sempre... Fez falta na casa da vovó hoje, imeeeeensamente. Que Deus lhe proteja!

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Mensagem N°67540
De: Ana Cecilia Data: Domingo 8/5/2011 19:42:27
Cidade: montes claros-centro

É impressionante a falta de respeito.Passando agora 19:10 em pleno Domingo na Av. Santos Dumont entre uma padaria e a igreja do santuário, um casal de drogados praticavam sexo explícito, os dois totalmente nus, ele um homem branco e careca, ela uma mulher de cor negra.
Depois de abordados pelo meu pai, levantaram tranqüilamente vestiram a roupa e desceram em direção a Rua belo horizonte sobre os olhares de crianças e pessoas horrorizadas com a falta de respeito..

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Mensagem N°67539
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 9/5/2011 07:30:37
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de maio

1919 – Joaquim Sarmento Sobrinho é eleito par ao cargo de Juiz de Paz do distrito da cidade, em consequência da vaga aberta com o falecimento de Christiano Thiago Xavier do Ó.
1936 – A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia a chegada a esta cidade do dr. José Tupiniquim Horta Drumond, transferido, por promoção, da Comarca de Caldas, para a de Montes Claros, onde virá substituir o Juiz de Direito dr. José Besson de Oliveira Andrade, ora transferido, por promoção, da Comarca de Montes Claros para a de Lavras.
1944 – A ZYD-7. Rádio Sociedade Norte de Minas, lança oficialmente as suas ondas com 250 watts de antena.
Funcionava, primitivamente, à rua Governador Valadares, nº 223, no antigo prédio do extinto Cine Renascença.
1945 – Falece dona Honorina Medeiros do Ó, viúva do antigo Escrivão José Leite Vieira.
1952 – Falece Joaquim Manoel de Carvalho (Mangabeira). Nasceu em Rio de Contas, Estadão da Bahia, vindo para Montes Claros, com apenas 12 anos de idade, dedicando-se aqui às atividades comerciais.

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Mensagem N°67538
De: José Prates Data: Domingo 8/5/2011 15:43:04
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Em Moc, violência importada.

José Prates

Waldyr Sena tem toda razão, quando diz que Montes Claros está parecendo com o Rio de Janeiro, no que existe de pior naquela cidade: a criminalidade com violência que acabou com a poesia e o romantismo dos morros cariocas, mandando embora a passarada que com seu canto era a alvorada ao amanhecer. Agora, em vez do canto das aves, são tiros de fuzis na luta entre traficantes; a sinfonia dos pardais, anunciando o anoitecer, não existe mais. Agora é o matracar das metralhadoras nos confrontos com policiais e ao fim do dia, sob a chuva de balas, o morro inteiro recolhe-se em prece: Ave Maria!. Por falar nisso, cadê Maria, de lata d’água na cabeça que nunca mais subiu o morro? Escondeu-se no barracão de zinco sem telhado, fugindo de bala perdida, aonde a vida humana foi banalizada e é tirada a troco de nada, quase sempre pelo simples prazer de matar. Hoje, quem vive lá no morro está distante do céu. É o Rio de Janeiro de hoje. Acabou a poesia, acabou o sossego e esse desassossego foi exportado para as grandes cidades e Montes Claros foi uma delas. Por isso é que diz que a violência é coisa de cidade grande, aonde o progresso chegou. Mas, quantos não gostariam de devolver esse “progresso” e receber de volta a tranqüilidade que se foi quando a violência chegou?
O Rio de Janeiro continua lindo, maravilhoso, na sua geografia encantadora. A sua beleza natural atrai fotógrafos do mundo inteiro e inspira poetas e artistas plásticos. Durante muitos anos, Copacabana foi ícone de beleza urbana que atraia turistas, ganhando fama internacional. Toda essa beleza começou a ser invadida pelo crime organizado na década de 70, promovendo a crescente favelização, não digo consentida, mas, incentivada por governos populistas. A criminalidade chegou a proporções nunca imaginadas e a violência passou a ser notícia cada vez mais presente nos noticiários. Hoje, é difícil saber qual a imagem que se associa ao Rio de Janeiro se a sua beleza natural ou a violência que está passando a produto de exportação. O medo tomou conta do cidadão; a insegurança tolhe os passos e em cada face está a marca da angustia. Polícia com incumbência repressora existe, mas, não existe, porém, uma política de segurança que atinja todos os recantos da cidade.
A UPP (Unidade de Policia Pacificadora) implantada há pouco tempo, graças ao empenho do Secretario de Segurança do Rio de Janeiro, tem a finalidade precípua de pacificar a comunidade, eliminando a violência. Sozinha, porém, ela não vai alterar a vida no morro, como se espera. E o ideal é que o morro se transforme em um bairro como outro qualquer. Para isso, é preciso levar para lá as leis e os costumes tradicionais. Se tal não acontecer, o bandido continuará lá porque ele necessita do morro do jeito que está. Enquanto permanecer o morro favela, o traficante, o assaltante, estarão presentes. No caso do morro do alemão, a UPP tirou dali o tráfico de drogas e a bandidagem escorraçada, procurou abrigo em outros locais, alguns fora do Rio, migraram às carreiras, para outras cidades e, até, outros Estados. Os moradores deparam-se com enorme mudança. Afinal, quem arbitrava tudo no morro era o tráfico. Os equipamentos sociais, sem dúvida são bem-vindos, mas as UPPs precisam, sobretudo, de justiça próxima, de juizados de pequenas causas, de subprefeitos, como têm Copacabana e Leblon. Precisam de vida normal. Como em qualquer lugar, não pode haver "gatonet", construções irregulares e práticas ilegais. Claro que há necessidade de uma transição até que tudo seja devidamente ajustado. Vamos aguardar.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67537
De: Eduardo rocha Data: Domingo 8/5/2011 11:38:21
Cidade: Montes Claros

Ontem o Show Axé Montes terminou até mesmo antes da meia noite, finalmente as leis ambientais estao sendo cumpridas. a vila Exposicao agradece.

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Mensagem N°67536
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 8/5/2011 09:43:52
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de maio

1846 – Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, sob a presidência do Vigário Antônio Gonçalves Chaves, Justino Pereira Ramos e eleito para o cargo de Capitão Promotor do Conselho de Disciplina do 3º Batalhão.
1908 – Nasce em Grão Mogol Pedro Alves Ferreira Paulino, filho de Cassimiro Alves Ferreira Paulino e dona Isabel Fernandes Paulino. Tendo vindo para Montes Claros em 1913, aqui fêz a sua carreira no comércio. É membro do Diretório Municipal do Partido Republicano em Montes Claros, desde a sua organização em 1945. Elegeu-se Juiz de Paz pelo distrito da cidade em 1947, reelegendo-se em 1950, tendo exercido o cargo até 1954, ocasião em que substituiu o Juiz de Direito da Comarca por ordem da Corregedoria da Justiça. É Diretor da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros desde a sua fundação; Tesoureiro, e Diretor do Fundo ACIMC de Desenvolvimento.
1925 – São produzidos, por meio da máquina, em Montes Claros, os primeiros blocos de gêlo. Localizada na rua 15 de novembro, hoje Presidente Vargas, a fábrica é de propriedade de Antônio Virgolino Rabelo (Seu Nem) e foi instalada por João Demichelli.
1938 – É inaugurada, nesta cidade, a Associação Municipal de Estudos e Atletismo (AMEA), anexa ao Ginásio Municipal de Montes Claros.
1950 – É solenemente inaugurada em Montes Claros a Caixa Econômica Federal. O ato contou com a presença de altos representantes da administração da Caixa Econômica, autoridades religiosas, civis e militares locais e pessoas de destaque do comércio, da indústria, pecuária e demais classes produtoras. A bênção das instalações foi oficiada por S.Excia. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Bispo Diocesano.
O primeiro gerente da Caixa Econômica Federal, em Montes Claros, é o dr. Ayres Balbino de Carvalho.
1955 – Realiza-se a bênção dos alicerces do Seminário local, sendo observado o seguinte programa: 8 horas, Missa Festiva, celebrada por S. Exc. Revma. Dom Luiz Victor Sartori, que pregou sobre a obra do Seminário. Em seguida, bênção dos alicerces, já terminados. Depois, churrasco e exibições de danas folclóricas, como a Dança de S. Gonçalko, dos Catopês, Marujos, etc. Estiveram presenes ao ao numerosas pessoas destacadas da sociedade montesclarense.
1957 – Pela lei n.º 356, fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a promover a concorrência pública para a exploração do Matadouro Municipal de Montes Claros.
1962 – A lei n.º 566, da Prefeiura Municipal, autoriza e emprésimo de Cr$ 8.000.000 para a aquisição de material e instalação de um Corpo de Bombeiros em Montes Claros.

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Mensagem N°67535
De: andre Data: Sábado 7/5/2011 19:47:27
Cidade: moc  País: brasil

e realmente as pequenas empresas estao sendo massacradas pelos orgaos fiscalizadores sao tantos impostos e taxas.ate os bombeiros aderiram as cobrancas abusivas manchando a corporacao

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Mensagem N°67533
De: Antonio Bittencourt Data: Sábado 7/5/2011 13:44:09
Cidade: montes claros

Vocês meus caros conterraneos que reclamam do barulho provocado pelos sons automotivos, este fim de semana tomei uma atitude drástica pois não suportava a quantidade de carros com o som extremamente alto que transitavam em minha rua, combinamos os vizinhos e simplesmente fechamos a nossa rua a partir das 22hs, como? com "cavaletes de metal" e uma "malha de pregos".É Simplesmente inacreditavel a que ponto chegamos e o que temos de fazer para se fazer cumprir um direito nosso. Foi necessario tomar uma atitude extrema como essa para que pudessemos ter uma noite de sono tranquila e sem as janelas estremecendo. Polícia de meio ambiente? Patrulha do Silêncio? nunca me atenderam.

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