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OLYNTHO DA SILVEIRA – MINHA TERRA E A NOSSA HISTÓRIA
Com grata satisfação registro aqui neste valioso espaço, a beleza, elegância e encanto com que o grande e inesquecível filho de nossa Querida Francisco Sá, “Brejo das Almas”, Olyntho da Silveira, recentemente desaparecido, tomado aos Céus que fora por Deus, documenta com tamanha riqueza de pormenores fatos de suma relevância de nosso antigo “Brejo” e de seus antepassados, em seu livro “Minha Terra e a Nossa História”, escrito em 1969. Membro da Academia Montesclarensse de Letras e da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, o que muito lhe orgulhava, apesar de sua peculiar e congênita modéstia, talvez tenham sido apenas estas, não obstante tão importantes honrarias, os únicos reconhecimentos que o nosso querido Olyntho, a quem não tive o privilégio de ter conhecido pessoalmente, tenha recebido em vida.
De há muito, ou quiçá, desde meus tempos pueris, sou suspeito para falar da família Silveira de Brejo das Almas. Certamente que por mais que se possa enaltecer a importância que teve todo o numeroso “Clã Silveira”, desde os tempos do velho Jacinto e sua dileta esposa Dona Maria Luiza, pais “dos eternos meninos da pena de ouro e grande tino para a escrita”, Olyntho e Geraldo Tito, para o nosso Brejo, o tempo, grande senhor da razão, ainda não se encarregou de fazer-lhes justiça, colocando-os no alto do pedestal da história dos grandes, cujo patamar lhes é de direito.
Brejeiro como eles, possuo o dom do “matutar mineiro”, observo que, de quando em vez, surge na vida pública Brasileira, figuras deletérias, que pouco ou nada fizeram em prol de alguém ou de toda uma comunidade, mais que, como num passe de mágica, da noite para o dia, são transformadas em eternos “salvadores da pátria”, endeusados e coroados como se reis fossem, mais desprovidos de qualquer ação exponencialmente concreta em beneficio de outrem.
Os feitos da família Silveira a começar pela sua luta em busca da emancipação daquele povoado de Brejo das Almas, encravado lá nos cafundós do norte de minas, por si só, já seriam mais que dignos de todas as honrarias. Defendia com “unhas e dentes” o progresso aquela época tão distante, para aquele povo, aquela gente... Muito ao contrário do que hoje se vê, quando a grande maioria, mergulhada em cruel egoísmo e adepta do “farinha pouca, meu pirão primeiro”, os Silveira de Brejo das Almas, Francisco Sá, brigavam em nome de uma causa que se denominava melhoria coletiva sem individualismo. Ou se tinha para todos ou não se tinha para ninguém. O foco. A meta perseguida era o beneficio do povo.
Relata o grande Olyntho em seu livro, que tardiamente me chega às mãos, fatos que dão a conotação exata, respeitando o grande lapso de tempo nos quais se deram, que nos dias atuais, seria impossível de se acreditar que os mesmos venham a se repetir, com o mesmo denodo, devotamento de amor a causa de um povo e despojamento de interesses materiais. Sim, os Silveira, eram ricos “de nascença” e em nome da “causa do brejo”, muitos deles abriram mão de suas fortunas e em paralelo a sua causa, foram à luta em busca da própria subsistência. É ou não é um grande gesto de nobreza.
É isso ai, meu povo. Meus conterrâneos Brejeiros. Muitos motivos temos hoje para nos orgulharmos de nossa Cidade, de nossa gente, de nosso hino: “Do Catuni ao rio verde. Do prata ao rio do prego. És sempre rico e formoso. Só não vendo quem é cego. Brejo das Almas ou Francisco Sá. Igual a ti, outra não há...” e de tudo de bom que ela “lhes” oferece. Eu digo “lhes” porque você sabem perfeitamente, meus brejeiros, que há muito tempo não vivo mais ai. Mais também sabem que espiritualmente jamais me afastei do Brejo. Talvez, mesmo longe, modéstia à parte, poucos estejam tão sintonizados com o Brejo, com suas virtudes e suas mazelas, quanto eu. Por isso, como vinha dizendo, antes de nos orgulharmos de nossa linda Cidade, orgulhar-nos-emos dos nossos antepassados que a fizeram. Dos que lutaram incansavelmente para que ela hoje pudesse ser o que é. Orgulharemos dos “Silveira”, dos “Dias”, dos “Pereira”, dos “Xavier”, dos “Oliveira” de onde provêm Feliciano, dos “Mineiro de Souza”, dos “Rodrigues e Seabra” e quem sabe um dia, desculpem-me pela pretensão, mais pode ser daqui a quinhentos anos mesmo. Sou “humirde” desse pobre “Alves Rodrigues”, brejeiro, que aqui vos fala e tanto lhes “enche o saco” tamanha a paixão e entusiasmo com que discorre sobre sua Terra querida.
Um abraço brejeiro para vocês meus conterrâneos.
Enoque A Rodrigues.

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Caravanas de cidades vizinhas – com destaque para Januária e Pirapora - vieram ontem a M. Claros, para o lançamento do livro "O Chão de Minas", do jornalista Kao Martins, que reconta a trajetória do ex-governador Francelino Pereira. Muito ligado ao Norte de Minas, que considera sua pátria de escolha, o ex-governador (completará 89 anos, no próximo 2 de julho) autografou o livro até por volta de 1h da madrugada, atendendo a uma fila de amigos, admiradores e afetos, sempre ao lado da filha e da inseparável secretária, que atua ao seu lado há 42 anos. Ainda ontem à tarde, visitou empresas jornalísticas.
Na redação conjunta da Rádio 98 FM, da Rádio S. Francisco de Assis 93 FM e do montesclaros.com, Francelino Pereira (duas primeiras fotos) relembrou momentos cruciais da sua vida, desde que veio do Piaui. Destacou transes da abertura política, “lenta, gradual e segura”, da qual foi um dos pilotos, e de sua passagem pelo Palácio da Liberdade - momento que considera o mais alto da longa vida pública, desde que chegou rapazote do Piauí, desembarcado de gaiola do rio S. Francisco que aportou em Pirapora.
No grande salão do Automóvel Clube, no lançamento do livro (M. Claros é a terceira cidade a receber uma noite de autógrafos, depois de BH e Terezina), o ex-governador causou emoção ao revelar que estava ali no auditório, discretamente, modestamente, um dos seus principais auxiliares no governo de Minas. Sentado na platéia, o engenheiro Carlos Alberto Salgado, que dirigiu o DER por 4 anos, ouviu Francelino repetir publicamente que, naquelas cobiçadas funções, muitos se enriqueceram materialmente. “Ao contrário” do engenheiro, eficiente e correto, que deixou o cargo como entrou, “honradamente, com as mãos limpas”. Francelino e Carlos Alberto foram aplaudidos demoradamente.
(Depois, pessoas recordaram um episódio que o ex-prefeito de M. Claros, Toninho Rebello, protagonizou: ao deixar o Palácio da Liberdade, o governador Francelino não tinha veículo próprio, para se conduzir e servir à família. Toninho Rebello liderou uma "vaquinha" entre amigos, que cotizaram o valor suficiente para comprar um veículo, usado, de segunda mão, que foi servir ao já ex-governador.)

No lançamento de ontem à noite, mais uma vez a presidente da Academia de Letras, professora Ivone Silveira, de 95 anos, foi a mestra de cerimônia, ao lado da escritora Ruth Tupinambá, de 92, logo transformadas em centro de atenção pela jovialidade e imensa capacidade de participar dos acontecimentos da cidade. Durante toda a reunião, cantou a seresta de Lola Chaves, filha de João Chaves - autor de "Amo-te Muito, "Eterna Lembrança", "O Bardo", entre outras, conhecidas no Brasil inteiro. É raro o semestre em que redes de TV não recolhem direitos autorais pela execução das músicas.

Para completar a noite, com ares de nostalgia e de história, estava presente o ex-presidente da Assembléia de Minas, Antônio Dias, o mais novo da história. Foi ele, como presidente do colégio eleitoral, que dirigiu a Assembléia de Minas na eleição (indireta) de Francelino Pereira. Por fim, deu-lhe posse.

***

- Nas fotos, Francelino Pereira, a filha Maria Eugênia, o paletó na mesa (na redação do montesclaros.com), e sendo saudado pela professora Ivone Silveira, à noite, no Automóvel Clube

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Grande vitoria do Montes Claros por tres sets a um frente ao Cruzeiro pela Super Liga.

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O site de hospedagem do montesclaros.com - Locaweb, que se apresenta como o melhor do Brasil - falhou diversas vezes, ao longo desta sexta-feira, em não permitir o acesso dos leitores às informações aqui colocadas. Esperamos que as falhas não voltem a ocorrer. Ocorrendo, pedimos desculpas.

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O ex-governador Francelino Pereira já está em M. Claros, acompanhado da filha e do genro, jornalista Kao Martins, para o lançamento do seu livro, hoje à noite, no Automóvel Clube. Vai ser uma noite montesclarense, com grande presença de delegações das cidades vizinhas. O ex-governador - nascido no Piaui - é contado como um filho do Norte de Minas, onde desembarcou em 1944. Desceu de uma "gaiola" do Rio São Francisco, em Pirapora, para décadas depois subir as escadas do Palácio da Liberdade, onde apenas 25 sobem a cada 100 anos para governar Minas Gerais.

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A gestação do choque

Waldyr Senna Batista

O sucesso alcançado pelo governador Aécio Neves com o choque de gestão tem levado governadores e prefeitos a adotar o sistema. Que não é infalível e nem realiza milagres. Nem todos sabem que, para obter êxito com esse programa, estados e municípios precisam atender a pré-requisitos que abranjam até o período anterior à posse do governante, com procedimentos a serem perseguidos sem esmorecimento durante longo prazo, que pode chegar a consumir metade do mandato. Trata-se de medidas impopulares, com eliminação de influências eleitoreiras, além de (e principalmente) adoção de rígido controle de gastos. Demissões não são descartadas. O administrador que se dispuser a tanto, precisa estar consciente de que enfrentará desgaste político e se transformará em alvo da insatisfação de correligionários e financiadores de campanha impacientes, que geralmente batem à porta mal se anuncia o resultado das urnas.Choque de gestão na administração pública é um processo. O governador Mário Covas, de São Paulo, foi o precussor dessa modalidade de governar. Transformou-se em saco de pancadas, mas persistiu no propósito e conseguiu reverter a situação na segunda metade do período. Reelegeu-se.
Aécio Neves, com outro estilo, por ser mineiro, adotou o programa, alicerçado por rigorosa reforma fiscal e forte esquema publicitário. Saneou as finanças do Estado e realizou o maior conjunto de obras já visto. Não só se reelegeu como saiu consagrado. Em Montes Claros, só depois de decorridos 15 meses do mandato, o prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou sua adesão ao modismo da atualidade. Deveria tê-lo feito no primeiro dia. Sua meta é economizar R$ 20 milhões em um ano, para serem aplicados, ao que ele diz, no atendimento à saúde, em obras públicas e outros serviços. Isso se daria, segundo o prefeito, com medidas que evitem desperdícios e custos desnecessários.
O propósito é louvável, mas, por estar chegando um pouco tarde, tem reduzida sua margem de êxito. Até agora, o prefeito fez tudo o que o manual reprova, a começar pelo inchaço do quadro de pessoal. Tendo assumido a Prefeitura com absurdos 8 mil servidores e, pressionado pelo Ministério Público, anunciou a demissão de 4 mil contratados, que estariam em situação irregular. E agora surpreende, revelando que o número de funcionários, em vez de diminuir, aumentou, chegando a 9.900.
Ainda que as demissões anunciadas não tenham sido efetivadas ou que parte desse contingente tenha sido readmitida, o crescimento do empreguismo foi assombroso. E o próprio prefeito, em entrevista, confessa que boa parte desses servidores foi contratada por indicação de vereadores, deputados estaduais e federais e por partidos que lhe deram sustentação na campanha eleitoral. Consta que a “quota” pessoal de cada vereador, nesse festival custeado pelo contribuinte, foi de cinquenta indicações, o que explica o fato de, na Câmara de 15 representantes, o prefeito ter o respaldo sistemático de 15. Isso mesmo: unanimidade. O pior é que, enquanto o custo da folha de pagamento crescia ( R$ 13 milhões/mês), a arrecadação desabava: de quase 15 milhões, chegou a R$ 7 milhões, devido à crise da economia mundial do ano passado, estando atualmente em R$ 9 milhões, com previsão de que só em 2011 alcançará a cifra anterior à crise. Qualquer empresa, num quadro semelhante, seria dada como falida. Mas o poder público não “quebra”. Deixa de realizar serviços essenciais e faz com que piore a qualidade de vida da comunidade. O administrador erra e o povo é quem sofre. O fato de o prefeito estar anunciando esse choque de gestão extemporâneo equivale a dizer que a administração não conseguiu decolar, decorrido um terço dos 48 meses do mandato. Espremida entre duas eleições, ela se vê manietada por compromissos eleitoreiros e dificuldades legais para obter repasses para obras. O choque em gestação constitui a cartada de desespero.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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fico indignada de ver tanta violência nessa cidade sou de longe do sul de minas e acompanho todos os dias as noticias dai!!

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Sabe aquela galeria de lojas que existia na rua Camilo Prates, entre entre ruas Padre Augusto e D. Pedro II, do lado esquerdo de quem desce? Está em reforma e, souba lá, receberá uma agência do Banco do Brasil. Soube pelos operários. A confirmar, pois.

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(...) Foram divulgados pela Universidade Estadual de Montes Claros (...) os livros indicados para o 1º Processo Seletivo/2011 e para a terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada para Acesso ao Ensino Superior (PAES/2010). As obras são: “Solombra”, de Cecília Meireles; “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues; “Mar Morto”, de Jorge Amado; “Dois Irmãos”, de Milton Hatoum; e “Parangolivro”, de Aroldo Pereira. (...). Os mesmos livros também serão propostos para o 2º Processo Seletivo/2011, cujas provas serão realizadas em junho do próximo ano.(...) Foram anunciados, também, os livros relacionados para as duas primeiras etapas do PAES/2010, cujas provas serão realizadas em novembro. Primeira etapa: “Sermões Escolhidos”, de Padre Antônio Vieira - Sermão sobre os peixes; Sermão do bom ladrão; “Poemas Escolhidos”, de Cláudio Manuel da Costa, “Romances de Cordel”, de Ferreira Gullar; “O santo e a porca”, de Ariano Suassuna. Na segunda etapa do Processo de Avaliação Seriada serão adotadas as seguintes obras: “Melhores Poemas”, de Gonçalves Dias; “Casa Velha”, de Machado de Assis; “Crônicas Selecionadas”, de Machado de Assis; e “Dias e Dias”, de Ana Miranda.

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Aviso aos proprietários dos bares do "triângulo da Impunidade": Quem perde tantas noites de sono, um dia pode perder a cabeça. Quem avisa ...

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telefone: (38) 91123747 - mensagem: queria saber se vcs podem me informar quantos candidatos deram por vaga no concurso da prefeitura de montes claros na área de educação? Att: fábio

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Bom dia amigos 98 FM:Gostaria de parabénizar pelos sucesso que faz
em trazer noticías de montes claros onde nós podemos acompanhar , e dizer continue lutando para trazer noticias a sociedade de montes claros para que a população fique atento ão que está acontecendo como o caso do transporte coletivo , sobreo abuso de valores cobrando sobre a população , infelizmente montes claros está longe de chegar perto de Patos de Minas , uberlandia , ituitaba ,não por que não conseguimos mais pela falta de comprometimento dos poder politico de montes claros , mais com o jonarlismo ai de vocês , as sociedade fica mais ciente da verdadeira politica que estão vivendo pelo trabalho de qualidade que tem repassado a populacão .um super sucesso e um grande abraço Silvany sag Uberlandia -MG 034 88498548

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Acrescento na mensagem que enviei de madrugada: a banda que toca depois da meia-noite no "triângulo da impunidade" é do tipo pancadão. Foi até tarde da madrugada e imagino que exiba "sua arte" num tipo de boate. O som deveria estar aprisionado no seu interior, e não mantendo a vizinhança sacudindo nas camas, sem conseguir dormir. (...)

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(...) Deixo a cama e venho ao computador dizer que começou há pouco, depois da meia-noite, o barulho que vem da região do "triângulo da impunidade", nos fundos da Santa Casa, na av. Sanitária, e que é ouvido de longe. Desde a última segunda-feira (4 dias) não havia barulho ali, com exceção dos carros "usinas de som" que procuram aquela região durante a noite, em comboio ou isoladamente. (...) Devagar, creio que vai prevalecendo a lei e o bom senso.

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Norte de Minas terá mais três varas federais - Girleno Alencar - O Conselho da Justiça Federal aprovou a criação de mais três varas federais para o Norte de Minas – duas em Montes Claros e uma em Janaúba –, acatando reivindicação de entidades de classe da região, que pediram instalação de quatro. O cronograma prevê a implantação de uma unidade em 2011, em Montes Claros, e duas em 2013. No entanto, o juiz Ávio Mozar José Ferraz de Novaes, da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, vice-presidente da comissão de estudos que definiu a localização das varas, acredita que, em razão da liberação de recursos, o processo poderá ser antecipado. (...)

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A reflexão feita pelo Ponciano na questão da extração de minérios no norte de Minas, chama a população de Montes Claros, pelas suas lideranças políticas e empresariais, para ficar atenta à intensa intervenção que se processará no meio ambiente da região. A questão da água é emblemática: por ter elogiado a implantação intensiva de projetos agrícolas com irrigação, a região testemunhou o esgotamento do Rio Verde. O rio quase morreu de sede e pouco benefício parece ter ficado na região como resultado destes projetos (o polo de produção de frutas da Jaíba?...). A comunidade universitária da cidade podia muito bem discutir, nos programas de pós-graduação, de forma intensa e ampla esta proposta de expansão da fronteira mineradora para a nossa região. A questão não é só o transporte; o fato do reflorestamento já ter destruido fauna e flora específica do serrado (segundo especialistas uma das mais ricas do mundo...) e a mineração vir completar este trabalho perverso... Devemos discutir, também, a destinação deste minério: a proposta de escoar pela Bahia é ruim em todos os sentidos, pois uma delas é construir um novo porto, especificamente para minério, ao norte de Ilhéus, na região próxima de Itacaré, que é uma região de proteção ambiental e o retroporto vai acabar com a Lagoa Encantada. Será que teremos que assistir, mais uma vez, o aprofundar da destruição ambiental no norte-mineiro? Penso que devíamos ser visionários: se insistirem nesta sandice, que só beneficia os grandes especuladores financeiros internacionais, seria melhor propormos a criação do Estado de Santa Cruz de Cabralia, com capital na nossa monsclaros, e ocuparmos o sul da Bahia, como proposto desde quando construímos a Estrada Bahia-Minas (Araçuai-Caravelas) e cujas terras laterais foram cedidas ao Estado de Minas sem que nunca a tivéssemos reivindicado. Alevantai, povo valente...

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Andei pelo centro, agora de tardinha. Ouvi até cansar: bicicletas de som, carrocinhas de som, carros de som, carros usinas de som e som na porta das lojas, animado por improvisados Djs, inclusive vestidos de palhaço. Barulho, enfim. Retrocedemos para o formato de uma Cidade D`Leste, novo nome do antigo Posto Strosner, no Paraguai. Tudo muito parecido. Território sem lei.

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Acaba de acontecer acidente envolvendo duas motos e um carro, na avenida mestra fininha na altura da consercionária, o motorista do carro fugiu tomando rumo ignorado e um dos motoqueiros tiveram fraturas expostas em ambas as pernas, o SAMU ja esta no local.

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Bem lembrado na mensagem nº 57242 do Ponciano que acerca as desvantagens do mineroduto no norte de minas.Nossa região tem pouca água, se for instalar um mineroduto vai acabar com tudo.Que venham as mineradoras, mas sem mineroduto, bem pensado, bem explicado.

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É com muito pesar que venho informar o falecimento do Ten. Geraldo Rebello do 55ºBI, do exército em Montes Claros(ele trabalhava na JSM (rodoviaria). Ele faleceu após ingerir Atum enlatado, o qual estava contaminado por uma bactéria ao qual lhe causou complicações levando o ao obito.obrigado

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Morreu de madrugada Danilo Dávila. Vinha há anos tratando de um quadro de câncer. Comunicativo, irrequieto, morou nos Estados Unidos (alugava limusines) e retornou ao Brasil, para tratar-se, há alguns anos. Dedicou-se à política, liderando a formação de um partido na cidade. O corpo está sendo velado no Jardim da Esperança.

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Titulo da notícia: Didi, de 74 anos, escorrega durante gravação, cai, quebra o nariz e diz que vai ficar mais bonito, depois de cirurgia - Comentário: Que pena, eu e meus filho amamos o Didi e o seus programas. Araço....

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BO 21.942/10: No fim da manhã dessa quarta-feira (14), a Polícia Militar prendeu um homem e apreendeu um adolescente em conflito com a lei durante abordagem policial. A equipe ROTAM comandada pelo Sgt Paulo Borges patrulhava pela Rua Antônio Olinto, no bairro Conferência Cristo Rei, quando deparou com a Moto/Honda XR 250/Tornado, azul, placa HAU-0704 que era pilotada por Almerindo Marcones da Silva Lopes, de 25 anos, residente na Rua Renascença, no bairro Conferência Cidade Cristo Rei. Foi realizada a abordagem e constatado que Almerindo não possuía CNH e/ou permissão para conduzir veículo. Como passageiro da motocicleta estava um adolescente de 17 anos que, ao ser procedida busca pessoal, foi encontrado uma embalagem plástica com 50 (cinquenta) munições calibre .38, intactas. Foi lavrada a devida multa ao condutor do veículo e realizada a remoção da motocicleta ao pátio do CIRETRAN. Almerindo foi preso e o menor apreendido e conduzidos até a Delegacia Policial juntamente com as munições apreendidas.

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Uma em cada 4 prefeituras de Minas frauda licitações - Ezequiel Fagundes - Pouco mais de um ano depois de tomarem posse, 219 prefeitos de Minas já entraram na mira do Ministério Público Estadual (MPE) suspeitos de terem desviado dinheiro público por meio de licitações públicas supostamente forjadas. O pente-fino nas licitações levou a Promotoria de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Públicos Municipais a instaurar uma série de ações penais para investigar 276 contratos supostamente direcionados. A investigação, conduzida pelo procurador de Justiça Elias Paulo Cordeiro apura até o eventual recebimento de propina por parte dos prefeitos. Como existem casos de mais de uma investigação por prefeitura, a devassa do MPE atinge 219 municípios, perfazendo praticamente um quarto do total das cidades do estado.
Chama atenção a variedade de exemplos de irregularidades cometidas para justificar o dispêndio de verbas públicas das prefeituras. O rol de fraudes inclui indícios de notas frias, gastos sem comprovação, empresas fantasmas, pagamento de contratos por serviços não realizados até o uso de laranjas e testas de ferro na composição societária de firmas contratadas pelo poder público. De acordo com o MP, o suposto esquema de fraudes em licitações não gera prejuízo somente em uma área específica. As irregularidades ocorrem nas secretarias de saúde, transporte e educação com o consentimento da comissão de licitações, autarquia diretamente ligada aos prefeitos.
Para sustentar a série de ações penais, o MP utiliza como base os artigos 89 e 90 da Lei 8.666, mais conhecida como Lei das Licitações, promulgada em 1993 pelo ex-presidente da República Itamar Franco. Juntando os artigos, as penas dos prefeitos em caso de condenação podem chegar a até nove anos de prisão, incluindo o pagamento de multa fixada pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em caso de condenação. Pela legislação, existem sete modalidades de licitação pública. O método mais eficaz para combater fraudes, segundo o MP, é o chamado pregão eletrônico, modalidade que boa parte das prefeituras ainda teima em não adotar oficialmente como padrão.
Fantasmas - (...) Em Pirapora, no Norte de Minas, estão em curso duas investigações contra o prefeito da cidade, Warmillon Fonseca Braga (DEM), que também é alvo do Ministério Público Federal (MPF) por suposto enriquecimento ilícito. Braga é suspeito de participação em “possível esquema de venda de notas frias e licitações fraudulentas” em conluio com uma empresa prestadora de serviços. O democrata é acusado ainda de “fraudes em licitações para a aquisição de medicamentos” para a cidade. Também no Norte do Estado, o atual prefeito da cidade de Januária, Maurílio Neris de Andrade Arruda (PTC), é investigado por ter feito contrato sem licitação para comprar “gêneros alimentícios” e contratado empresa particular para promover o carnaval da cidade no ano passado. (...)

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Bom dia! Alguém tem notícias de um homem e seu filho, que foram acidentados hoje bem cedo na rua Sta Lúcia esquina com a rua São Paulo, em colisão da motocicleta deles e de um carro. Espero que estejam bem!

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O time de volei de Montes Claros conquistou a vaga para a semifinal da Superliga Masculina. É a primeira vez na um time do interior chega a semifinal da Superliga, uma das maiores disputas de volei do mundo. Isso provocou uma grande animação da torcida em Montes Claros, onde muitas pessoas se preparavam para viajar até Itabira, acompanhar o time, onde a próxima partida, contra o Cruzeiro, estava marcada para sábado. Mas, numa artimanha para prejudicar a equipe do interior e favorecer a equipe da Capital, o jogo foi antecipado para amanhã à noite. A decisão, apesar de atingir todo o sistema de logística e o planejamento do time do Montes Claros, somente foi anunciada às 10 horas de ontem, para impedir a mobilização da torcida (uma das principais armas da equipe) para viajar até Itabira. Ficou clara a intenção de prejudicar o Montes Claros, numa prova de que De Gaulle estava certo ("O Brasil não é um país sério"). Outro detalhe é que o Cruzeiro, conforme noticiou a imprensa de Belo Horizonte hoje, baixou o ingresso para 6,00 e ainda está oferecendo uma camisa para quem pagar R$ 10,00. Ora, se uma camisa custa, no mínimo R$ 20,00, como estão "vendendo" por R$ 10,00? Na verdade, estão fazendo de tudo para impedir a ida dos montes-clarenses a terra de Drummond.

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Com relação a mais um evento barulhento (axé) a ser realizado no Parque de Exposições gostaria de mandar um recado aos promotores deste evento:Durante os shows a serem realizados nos dias 15 e 16 de Maio no Parque de Exposições, mostrem o profissionalismo de suas empresas mantendo o som apenas nas dependências do parque, fazendo com que o som seja apenas para aqueles que pagaram ingresso. Respeitem o direito de quem precisa dormir e descansar. Em todos os eventos o som atinge distantes bairros o que ilustra o despreparo e falta de profissionalismo de quem cuida do sistema de som por não obedecer às leis ambientais, não ter conhecimento de acústica e de sonorização em ambientes abertos.Respeitem as leis ambientais, respeitem os moradores próximos aos locais dos eventos. Ainda que a Prefeitura Municipal com sua Secretaria de Meio Ambiente lhes concedam uma autorização para este evento, nunca um só fiscal compareceu ao local ou próximo a este para fazer medições do nível de intensidade sonora, alias, não comparecem a lugar ou evento algum. Um profissional em sonorização sempre tem um decibelimetro para medir a intensidade do som dentro e fora do evento. Portanto, faltando um mês para a realização do evento, acho que é tempo suficiente para as empresas fazerem a adequação do sistema de som apenas para o publico presente. Sejam profissionais.

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De: Carla Data: 13/4/2010 14:18:28 Respondendo a Mensagem 57133 enviada por Vi, o motoqueiro realmente morreu ele se chamava Santiago e Morava no bairro Jk Esta resposta está equivocada trata-se de uma outra pessoa acidentada, o motoqueiro Santiago que veio a falecer foi acidentado proximo ao churrascaria chimarão e não no endereço acima citado.

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Servidor fica livre de taxa - Juliana Cipriani - Os servidores públicos estaduais não terão mais de pagar a contribuição compulsória de 3,2% no contracheque para custear assistência médica, hospitalar e odontológica prestada pelo Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg). Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu na quarta-feira que a cobrança, que era imposta ao servidor mesmo que ele não utilizasse o plano de saúde do Ipsemg, é inconstitucional.Para os ministros, uma contribuição dessa espécie só seria admissível se fosse voluntária.Cerca de 400 mil servidores estão inscritos no Ipsemg, entre ativos, aposentados e pensionistas e, conforme as regras atuais, todos pagam 3,2% do valor do salário a título de assistência médica, o que rende ao caixa estadual R$ 14 milhões por mês. O governo ainda arca com a contribuição patronal (1,6%), que soma R$ 7 milhões mensais. O regime próprio de Previdência e a cobrança compulsória foram instituídos em 2002, no governo de Itamar Franco. Desde então, vários servidores conseguiram a suspensão do pagamento na Justiça, com ações no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O julgamento da ação direta de inconstitucionalidade se arrastou por alguns anos. O último pedido de vista foi em agosto de 2009, quando sete ministros já haviam se pronunciado pela procedência do questionamento.
A alegação da Procuradoria Geral na ação que pede a derrubada da cobrança foi que artigo da Lei Complementar 64/2002 fere a Constituição Federal ao estabelecer o custeio parcial da assistência médica, hospitalar, odontológica, social, farmacêutica e complementar de todos os servidores segurados. Pelo texto constitucional, os recursos arrecadados com a cobrança previdenciária devem ser usados exclusivamente para previdência e assistência social, o que não ocorre com os servidores mineiros. Também a competência para criar a cobrança seria da União, sendo vedada aos governadores.
Na quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello apresentou o voto do relator ministro Eros Grau e trouxe o processo de volta a julgamento pedindo o acolhimento parcial da Adin. No processo, o procurador-geral da República questionava ainda a filiação de servidores temporários ao regime próprio de Previdência dos servidores públicos estaduais mineiros. No segundo questionamento, a PGR considerava ilegal a cobrança compulsória de assistência médico-hospitalar desses servidores. A causa já era dada como perdida no próprio estado, que chegou a lançar edital para contratar uma consultoria especializada para criar um novo plano de saúde para os servidores mineiros. A assessoria do Ipsemg não foi encontrada.
De acordo com a assessoria do governo de Minas, a decisão não terá grande impacto pelo fato de vários servidores já terem conseguido suspender o desconto por meio da Justiça. “É uma decisão que formaliza uma situação que já acontecia na prática em função do grande número de ações judiciais que tinham requerido e obtido a suspensão do desconto”, informou a assessoria, que não soube confirmar qual seria o número de funcionários e os valores envolvidos na ação.

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Ref. mens. n 57265-Alberto Sena só quem jogava tênis no MCTC era o maestro Armênio Graça que já nasceu requintado!

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Felizes aqui e lá na eternidade

Alberto Sena

A “Praça de Esportes”, a Montes Claros Tênis Clube, era o centro da nossa Galáxia, na década de 1960/70. Toda cercada de fícus, devidamente aparados dos lados e em cima, o que lhes dava formato uniformemente quadrado, de fora a fora – Ah! Se os fícus falassem! – era o ponto de encontro da juventude daquela época e também dos adultos, pois a cidade pouca opção de lazer possuía.
Nas férias escolares, de manhã, a moçada corria logo cedo para a Praça de Esportes. À tarde, para variar, lá estávamos todos nós, novamente.
Aos sábados e domingos, a praça ficava assim, ó, apinhada de jovens de ambos os sexos. As opções de esportes eram várias. Uns nadavam e nadavam. Havia grandes acrobatas do trampolim. Aprígio era um deles, sob a vigilância rigorosa de Sabú, camarada boa praça, porte atlético, pele queimada de sol e cabelos negros, sempre bem penteados.
Eram duas as piscinas. Uma Olímpica, onde eram realizadas competições, e outra para as crianças, onde ficavam balanços e escorregadores.
Os que não estavam dispostos a nadar podiam jogar pingue-pongue debaixo de um telhado feito a propósito, com abertura para todos os lados. Ficava próximo de um pé de jambo vermelho, fruto raro de se encontrar.
Havia duas mesas de pingue-pongue oficiais e jogadores excepcionais que exibiam os dotes com raquetes de borracha que proporcionavam jogadas “cheias de graxa”, com muita rosca.
Zé Venâncio, meu irmão, era um dos craques. João José Gomes, irmão de Francisco Gomes – o Chico, grande figura, irmão também de Marta; Bichara (beque do Ateneu, este parecia ter ferro na testa, mas isto era uma exibição à parte) também jogavam muito bem. Modéstia às favas, este “escrivinhador” daqueles tempos vividos, jogava bem pingue-pongue.
Garanto: ainda jogo. É como andar de bicicleta. Nunca se esquece. Quem sabe, se pedalar, a bicicleta anda.
Havia duas quadras de futebol de salão (futsal) e uma pista circular, toda gramada, um pouco menor do que campo de futebol oficial. Estes eram importantes espaços, porque enquanto uns jogavam futsal outros treinavam futebol na pista para, concomitantemente jogar no Casimiro de Abreu, no Ateneu ou no Ferroviário.
Ali surgiram craques como Jomar, recém-falecido; seu irmão João Batista, Bichara, Fernando Gontijo, Milton Henrique, entre outros. Os irmãos Veloso (Haroldo, Wagner, Helton, Adauto etc.) e os irmãos Gomes (Geraldo, José Carlos, Wagner, Doínha), Flávio e Nilo Pinto, Lourinho Alcântara; os Gabrich (Felipe, João Carlos e Ricardo), Ildeu, Cícero “Cuecão”, Chico Ornelas, Cícero “Stru”, Rubinho, Popó, “Tiupas”, Cláudio e tantos outros estavam sempre ali se divertindo.
Ao redor havia uma pista de corrida. Atrás da pista, no que seriam os fundos da Praça de Esportes, tinha uma quadra de tênis para justificar, certamente, Montes Claros “Tênis” Clube. Mas acho que ninguém jamais viu alguém jogar tênis ali. Eu pelo menos não me lembro de ter visto. Havia em cada extremidade da quadra paredes de fícus e dos lados tela de arame.
O gostoso é que num dos lados da pista havia vários pés de jambo vermelho. O Ginásio Darcy Ribeiro, salvo engano, ainda não existia.
Bem ao lado da quadra de tênis tinha um imóvel, mais parecido com uma casa adaptada para salão de festas, com palco ao fundo. Podem até achar engraçado, mas, aos domingos, o melhor programa era, depois da missa na Catedral ou na Matriz, ir para esse lugar, por toda cidade chamado de “boate”, onde se realizavam horas-dançantes com conjunto musical ao vivo em plena luz do dia, das 11h às 13h.
Dançando de rosto coladinho num calor “arretado”, como se diz em “baianês”, a nós só faltava tapar a luz do sol com peneira a fim de transformar o ambiente numa boate, no sentido intrínseco da palavra, para assim podermos dançar no escurinho ou sob o lusco-fusco de imaginário jogo de luz.
Na “boate” gerações de montesclarenses iniciaram namoros. Espero que, pela graça de Deus, continuem namorando, mesmo depois de velhinhos, porque muitos se casaram e, certamente, se vivos ainda forem, serão felizes para sempre. Aqui e lá na eternidade

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Passado o período das "águas", a única novidade apresentada pelo serviço de meteorologia é a subida da temperatura em M. Claros. Depois de algumas noites frias em pleno abril, chegando aos 14 graus, a mínima vai voltar aos 20 graus ainda esta semana. E a máxima retornará ao patamar dos 30. Como sempre.

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Justiça cancela reajuste de ônibus em Moc - Girleno Alencar - A tarifa do transporte coletivo urbano em Montes Claros retornará ao preço de R$ 1,55 e, durante um ano, o passageiro deverá pagar somente R$ 1,20, devido ao desconto de R$ 0,35 que teria sido pago a mais.
A redução foi determinada por liminar concedida pela juíza Rosana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que acatou ação civil coletiva impetrada pelo Ministério Público, por intermédio da Curadoria do Consumidor. A liminar, concedida na quarta-feira (7) de abril, foi publicada na terça-feira (13). Ainda cabe recurso.
O preço da passagem foi reajustado em abril de 2009, pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, de R$ 1,55 para R$ 1,90. No entanto, o Ministério Público alegou que as concessionárias não tinham direito ao aumento, já que teriam descumprido o contrato de licitação, ao manter em circulação ônibus além de sua vida útil.
O presidente da MCTrans, Orlando Camargo, afirmou ontem que as empresas já substituíram os 20 ônibus e, por isso, estariam com o contrato em dia. Já a Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos alegou que somente se manifestará sobre o assunto depois de ser citada pela Justiça, pois ainda não conhece o teor da determinação.
Em seu despacho, a juíza Rosana Siqueira determina “o imediato retorno da tarifa de transporte coletivo urbano, em Montes Claros, ao valor de R$ 1,55, permanecendo neste patamar até que as concessionárias comprovam a substituição de todos os ônibus com mais de oito anos de fabricação e que deverão ser efetivamente utilizados pelo sistema”.
Ela estabeleceu ainda que a diferença cobrada a mais seja devolvida aos usuários com o desconto no valor da tarifa pelo mesmo período em que o aumento vigorou. Com isso, o preço da passagem deverá ser de R$ 1,20, durante um ano, descontando, de R$ 1,55, os R$ 0,35 que teriam sido pagos a mais.
“A decisão judicial confirma o acerto do Ministério Público em apontar a ilegalidade do aumento tarifário” afirma o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires. “O reajuste foi concedido sem prévia comunicação aos vereadores e sem que as concessionárias tivessem substituído os ônibus com mais de oito anos de fabricação por veículos mais novos”. Com a publicação da liminar, a tarifa deverá retornar imediatamente ao valor anterior, a menos que as empresas substituam os 20 ônibus que estão nessa condição.
Nesta quarta-feira (14), as empresas, por meio da assessoria de imprensa, informaram que “já comunicaram às autoridades que, diante dessa decisão, não terão condições de operar os serviços”.
As concessionárias alegam que “gastaram em torno de R$ 12 milhões com a concessão, estão endividadas em bancos e, com a implantação do sistema de integração, o número médio de passageiros transportados caiu de 2 milhões, em média, para l,5 milhão, sem contar os aumentos de salários de motoristas e cobradores”.
Na nota, as empresas afirmam ainda que “a justificativa da Justiça de que não houve aquisição de ônibus não procede, pois foram incluídos na frota 20 novos veículos.

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Nota de Esclarecimento - A Funadem esclarece que, em razão da ação de falsificadores de ingressos para o jogo da Superliga Masculina de Vôlei, neste dia 13 de abril, em Montes Claros, registrou boletim de ocorrência (B.O. nº 868) logo após a constatação e apreensão de ingressos adulterados, para as providências cabíveis. Esclarece ainda que, como forma de assegurar aos torcedores lesados o direito de acompanhar a partida, liberou o acesso dos mesmos na lateral do ginásio. (...)

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Conversei hoje por telefone com o Reitor Paulo César Almeida e fiquei feliz de saber que o seu filho que sofreu um acidente passa bem ,muito bem graças a Deus.O que resta é o problema da visão ,pede para todos continuarem orando pois é enorme a chance de reverter o quadro totalmente.

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O barulho na Praça Dr. Carlos, no centro da cidade, durante toda a manhã foi insuportável, ensurdecedor. Manifestação de grevistas em discursos inflamados com equipamento de som que atinge decibéis incalculáveis, centenas de apitos e cornetas, somados aos barulhos já existentes na praça: as buzinas dos veículos, lojas com propagandas através de locutores que enlouquecem os transeuntes com seus insistentes apelos, carrocinhas de vendedores de CDs piratas, bicicletas e carros de som ambulantes que escolhem a Praça como principal alvo de suas mídias.Montes Claros está virando uma cidade sem Lei, de governantes “surdos”, em todos os sentidos dos significados da palavra.

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Mineroduto- Uma boa noticia para o Norte de Minas li hoje na mensagem nº 57220; como já postei aqui neste mural o Norte-mineiro pode vibrar com cada noticia como esta. Aqui temo Gás, minério de ferro, ouro, grafite, biodiesel, álcool e outras riquezas; tudo bem que aqui pode se tornar um novo pólo mínero-metalúrgico do estado; mas temos pensar na sustentabilidade ambiental da região e do empreendimento.
Na noticia cita que o diretor do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (Indi), disse que a empresa que vai explorar o minério em Rio Pardo de Minas e estuda a possibilidade de usar ferrovia para escoar a produção, mas não descarta a possibilidade de construção de um mineroduto.
Sabemos que os dutos são mais seguros que o transporte de carga ferroviária e muitas vezes mais seguros que o transporte por caminhão; mas no Norte de minas o mineroduto apenas transportará riqueza e desperdiçar a água doce tão escassa na região.
Explicando melhor; o mineroduto é tubos fechados de metal e mecanismo de bombeamento para impulsionar a polpa de minério tem uma velocidade muito baixa entorno 07 km por hora, mais para isto tem que ter muita água, como o Norte de minas é uma região semi-árida com baixa pluviosidade (pouca chuva) e com uma taxa de evapotranspiração altíssima, com certeza não terão água suficiente para o transporte
Caso insistam pelo mineroduto, será inevitável o rebaixamento do lençol freático em sua área de influência e o pior que o destino deste enorme volume de água será o Mar ou, seja chegando no Porto retiram o minério e jogam água no Mar.
Será mais prudente uma ferrovia, que além de trazer progresso, o Norte de Minas não sofrerá mais ainda com a falta de água subterrânea e superficial; a ferrovia pode até ser usada para transporte de passageiros, inclusive pode ser uma das condicionantes para o licenciamento.
Quanto ao impacto ambiental do empreendimento não vai afetar muito, pois a biodiversidade da região é muito pobre; a silvicultura do eucalipto já acabou com a fauna silvestre e a flora nativa.
Como cidadão Norte mineiro, espero que todos se mobilizem em prol da ferrovia para que nossa maior riqueza não vá embora. Que é a água.
Sabemos que o Duto é um sistema de transporte indispensável à economia mundial, mais, não para uma região Semi-árida .

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O SHOW do Volei foi um espetáculo, a torcida alucinada, há muito tempo não se via em MOC tamanha manifestação de alegria. Parabéns,Torcedores, Jogadores e Equipe Técnica. Alerta aos organizadores, lastimamos pelas falhas cometidas. Na ala em que me encontrava deparei com pais e mães com filhos pequenos sem acomodações, nem mesmo um cantinho para recostar era encontrado dento do estádio, tambem alguns cadeirantes não contaram com seus direitos legais garantidos. Os mais espertos saltavam os alambrados sem se preocuparem em atingir os presentes. Cheguei a solicitar de policiais a atenção para o fato, porém os dois que se encontravam apostos no local se viraram e não reapareceram até ao final do evento. Que os dirigentes fiquem atentos.Queremos bis para o SHOW e não desorganização para outros eventos. Outrossim, houvi diversos comentários acerca do preço do estacionamento, R$10,00, ficou caro, desproporcional, comparando ao valor do ingresso.

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Mais uma vez nós do condominio são mateus no bairro vila brasilia rua esmeralda voltamos a cobrar dos rsponsaveis pelo cumprimento da lei do silencio por mais uma noite sem durmir por motivo de uma casa de festa situada na mesma rua.Já estamos completando 7º BO e não temos nem uma providencia dos orgãos competentes.Quando cobramos da secretaria do meio ambiente fomos informados pela mesma para termos paciencia pois o proprietario fez um investimento e precisa ser reembolsado pelo seu investimento.E um absurdo isso que vem acontecendo,uma falta de repeito.Essa madrugada chamamos novamente a PM que está de parabéns pelo atendimento.Chegando ao local os PMs deparaam com o barulho o proprietario do local disse que não poderia fazer nada pois quem teria alugado o local para comemorar seu aniversario era um procurador do estado.

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BO 21.795/10: Por volta das 18h30min dessa terça-feira (13), a Polícia Militar registrou uma ocorrência de homicídio no bairro Delfino Magalhães. O crime ocorreu na Rua L do citado bairro. Segundo testemunhas ouviram barulhos de motocicletas parando no local e posteriormente pessoas não identificadas efetuaram grande quantidade de disparos de arma de fogo. Logo após foi avistado 03 (três) indivíduos fugindo em três motocicletas. A viatura comandada pelo Cb PM Jadiel foi ao local, onde deparou com grande quantidade de pessoas e na entrada da casa, encontraram já sem vida, o corpo da vítima DANIEL ROBSON MOURA, de 20 anos, desocupado, que residia na Rua Caçarema, no bairro Conferencia Cristo Rei, com seis passagens pelos meios policiais, dentre elas tráfico de drogas, porte de arma de fogo e lesão corporal, e a vítima ADÉLIO RIBEIRO GOMES, de 18 anos, desocupado, que residia na Rua “A”, no bairro Maria Cândida, com um registro de prisão. Próximo à entrada da casa, foi visto grande quantidade de cápsulas deflagradas de vários calibres, com muitas perfurações nas paredes, na porta de vidro, na cozinha e quintal, além de grande quantidade de sangue na casa. Uma equipe do SAMU socorreu outra vítima, o senhor JOÃO WANDERSON PEREIRA SILVA, de 25 anos, conhecido por “João Bomba”, residente na Rua Goiânia Francesa, no bairro Dr João Alves, que se encontrava com ferimentos nos braços e tórax, causados pelos disparos de arma de fogo. Ele foi conduzido para o HPS Santa Casa, sendo medicado e encaminhado para o Bloco Cirúrgico. Foi verificado que havia contra João Wanderson um mandado de prisão do Tribunal do Júri, com validade até 11/03/2030, sendo ele, portanto preso.
Foi encontrado num cômodo da casa certa quantidade de droga embalada, pronta para ser comercializada e a quantia de R$2.904,90 (dois mil novecentos e quatro reais e noventa centavos) em dinheiro e uma aliança de ouro. Com João Wanderson Pereira, foi apreendida uma aliança de material semelhante a ouro e a quantia de R$190,00(cento e noventa reais). A perícia compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe, recolhendo os seguintes objetos: cinco cápsulas calibre 380, dez cápsulas cal 9 mm, dezoito cápsulas calibre .40, seis cápsulas calibre .45 e uma arma que estava na sala. A equipe do GIPV (Grupo Integrado de Proteção a Vida) realizou levantamentos e acompanhou a ocorrência. João Wanderson Pereira Silva permaneceu sob escolta no HPS Santa Casa e não informou quem foi os autores dos disparos. O caso está sendo investigado.

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Venho acompanhando com interesse a questão da expansão da fronteira mineradora para o norte de Minas. Do ouro ao diamante e agora minérios, mesmo de baixo teor. Acreduti qye devenis ter nyuti cyudadi com esta empreitada extrativa, que tira muito e deixa pouco. Sem falar da destruição da terra, fauna e flora e poluição das águas e do ar... Ambientalista locais, tratem de colocar as barbas de molho; ativar suas associações e instituições porque a luta vai ser dura e longa, Como tem acontecido em muitas cidades de Minas, do Brasil, do Chile e muitos outros paises. Aproveitem este momento enquanto lobo tá comendo lobo (Eike vende prá chineses; estes prá alemães...) e vão por aí inflacionando os projetos (ou enchendo a bolha...) e sem nenhum ou quase nenhum investimento real. Alevantai, povo valente, e lutai por seus rincões...

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Acabo de presenciar um motorista que fez questão de aumentar o volume em sua usina de som em um veiculo S10 preto quando parou no semáforo da Av. Cula Mangabeira em frente a prefeitura. O abusado motorista na certeza da impunidade, já havia acabado de passar bem lentamente em frente ao Hospital Universitário com o som alto. É um claro desafio a Secretaria do 1/2 Ambiente e autoridades, que não se sabe o porquê, não toma providencias. Quando o sinal abriu o motorista permaneceu parado, apesar das buzinas de protesto de quem vinha atrás, como se dissesse: posso pintar o sete que não acontece nada. A falta de ação por parte das autoridades nos trás a certeza de total desmoralização do poder publico. Pelo que parece todos nós teremos que fazer isolamento acústico em nossas residências e local de trabalho ou então usar protetores auditivos, pelo menos até o final da atual administração municipal.

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Bom Dia! Deixo aqui a minha revolta referente a falta de respeito com o cidadao montesclarense que comprou o ingresso do jogo de volei de ontem com intensao de apoiar os jogadores na liga e pela falta de organizaçao nao foi possivel entrar no ginasio para assistir pois o mesmo estava lotado, ou seja, venderam mais do que a capacidade do estadio. E nos que pagamos o ingresso como ficamos? Nenhuma satisfaçao foi dada, quem sera o responsavel por isso?

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Tarifa de ônibus tem de baixar – Luiz Ribeiro – Por decisão da juíza Rosana Silqueira da Paixão, da Primeira Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, baseada em ação do Ministério Público, o preço da passagem dos ônibus urbanos na cidade norte mineira, de R$ 1,90, terá que ser reduzido para R$ 1,55. O valor só poderá diminuir depois da publicação oficial da sentença, que deve ocorrer segunda-feira. Ontem à tarde, as duas empresas concessionárias do transporte coletivo de Montes Claros informaram que vão recorrer da decisão, alegando que não têm condições de manter o serviço com o valor sugerido.
Em 13 de abril de 2009, houve o aumento de R$ 1,55 para R$ 1,90. Na ocasião, o promotor Felipe Gustavo Caíres, da Curadoria de Defesa dos Cidadãos, entrou com ação alegando que as concessionárias descumpriram um dos itens da última licitação para a exploração do serviço, realizada em 2007, de manter ônibus em circulação com mais de oito anos de uso. Representadas pela Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano, as concessionárias alegaram que seguiram procedimentos previstos no edital e que a Legislação Municipal permita uso de carros com até 10 anos de vida. Assim, foi iniciado o embate judicial. Cumprindo a licitação, em janeiro foi implantado o sistema de integração dos ônibus, com bilhete único, o que gerou uma série de reclamações dos usuários contra atrasos e suspensão de linhas de vários bairros.
Em atendimento a um pedido de tutela antecipada, feito pelo promotor Caíres, a juíza Rosana Silqueira mandou retornar a passagem ao valor praticado até 13 de abril de 2009. A juíza também determinou que as firmas devolvam os valores que foram recebidos irregularmente. As concessionárias alegam que estão endividadas porque investiram cerca de R$ 12 milhões para participar da licitação e que, com o sistema de integração, tiveram uma redução de 2 milhões para 1,5 milhão passageiros transportados por mês.

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Mais um polo da mineração em MG - Paola Carvalho - Rio Pardo de Minas, cidade da Região Norte com 28,2 mil habitantes, pode se tornar o novo polo mínero-metalúrgico do estado. O diretor da Mineração Minas Bahia (Miba), Alexandre Curi, e o governador Antonio Anastasia, assinaram ontem, no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, protocolo de intenções para investimento de R$ 3,62 bilhões e criação de 15 mil empregos, sendo 7 mil diretos.
Curi disse que a empresa estuda usar ferrovia para escoar a produção, mas não descarta a possibilidade de construção de um mineroduto. “O governo de Minas quer fazer um ramal, saindo da região de Rio Pardo de Minas e Grão Mogol, para ligar o Norte do estado ao litoral baiano pela F334, ferrovia que sairia do Tocantins, passando no Sul do Bahia, até Ilhéus. Aí, teríamos como escoar essa produção para o mercado externo”, revelou Curi. Do total dos recursos, R$ 857 milhões serão destinados à implantação da mineração de ferro, R$ 1,86 bilhão para a usina de concentração e R$ 900 milhões para a criação do corredor logístico. Segundo ele, o complexo, com capacidade de produção de 25 milhões de toneladas por ano, deve entrar em operação em 2015.
O governo de Minas não confirmou a construção do novo ramal ferroviário. O diretor do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (Indi), Jamil Habib Cury, entretanto, já havia informado que o governo vai apoiar a montagem de infraestrutura adequada para a empresa transportar a produção até um porto da Bahia, seja por meio de mineroduto, seja por ferrovia. Não somente por causa da Miba. O Norte de Minas é considerado uma nova de fronteira da mineração em Minas. Além do potencial em minério de ferro, detém grande oferta de carvão vegetal produzido nas áreas de reflorestamentos de eucaliptos dos municípios da região e do Vale do Jequitinhonha.
A Miba iniciou suas atividades em 2004, com a procura de manganês. “Naquele ano, a Vale reajustou o preço do minério em mais de 70% e percebemos que a demanda pela commodity seria crescente. Começamos, então, a pesquisar ferro”, disse. Já foram realizados 13 mil metros de sondagem e calculado um volume de 2,5 bilhões de toneladas, com teor médio de 37% de ferro. “Sabemos que o teor é baixo. O importante será agregar valor no estado, produzindo ferro-gusa”, exemplificou Curi.
“É um empreendimento auspicioso e benéfico para o que chamados de Grande Norte, que compreende o Norte de Minas propriamente dito, o Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Levará emprego e renda para uma das regiões mais carentes do estado”, avaliou Anastasia. O prefeito de Rio Pardo de Minas, Antônio Pinheiro da Cruz (PRTB), afirmou que para atrair empresas de fundição para o município vai conceder incentivos fiscais. “Já iniciamos conversas com algumas empresas”, disse, sem revelar os nomes.
Curi disse ainda que está para fechar por US$ 190 milhões a venda de 80% da Miba para a paulista Steel do Brasil, empresa formada por investidores estrangeiros, majoritariamente alemães, e com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O gerente-geral do grupo, Antônio Abdo Junior, explicou que a Steel dará continuidade ao trabalho da Miba, trazendo mais conhecimento e agregando valor.

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Belo Horizonte está também enfrentando o problema do barulho, causado pelo descumprimento sistemático das leis. Mas, BH, a Grande BH, é pelo menos dez vezes maior do que M. Claros, onde ainda é tempo de atalhar o problema, antes que vire um batalha campal, entre cidadãos e desordeiros, o que não está longe de acontecer. Aliás, pode acontecer a qualquer hora - e a culpa ficará colada para sempre nas atuais autoridades, todas elas transitórias. Veja os dados publicados hoje por jornal aqui da capital:

- Em São Paulo, onde a lei é(do silêncio) rigorosa (como a de M. Claros), somente em 2009 138 estabelecimentos foram fechados e R$ 28 milhões em multas foram arrecadados pela prefeitura. Lá, bares e restaurantes que não respeitam as leis podem pagar até R$ 28 mil pelo desacato. Em Belo Horizonte, o teto é de R$ 2,8 mil. Este ano, 32 estabelecimentos foram interditados e R$ 1,3 milhão em multas foi aplicado. Os números estão no portal da prefeitura, na internet.

- (...) em São Paulo, há o Programa de Silêncio Urbano (Psiu), com nada menos que 60 fiscais para conter a falta de limite pela madrugada. Em Curitiba, são 23 fiscais no período noturno e, com a Secretaria Municipal de Curitiba, as reclamações não são muitas.

(Agora, fica a pergunta: por que a prefeitura de M. Claros não firma convênio imediato com a PM e transfere toda a fiscalização para a polícia, que tem o respeito da população e precisa - precisa muito, urgente - reafirmar posição ao lado da população ordeira, em contraposição aos delinquentes do barulho, que parecem mandar neste momento??? Por quê? Temem os políticos serem contrariados nos seus projetos eleitoreiros/demagógicos?? Aliás, estamos assistindo a uma coisa absurda: o que atualmente prevalece é a vontade do político no cargo, e não o que mandam as leis. É um absurdo, que derroga completamente a idéia de que vivemos numa democracia, num estado de direito. Isto que vimos (veja o "triângulo da impunidade", em M. Claros) é território sem lei, onde manda o princípe, o mais forte (e que será desonrado pela história), e perdem todas as autoridades envolvidas.(...)

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RETRATO DE JESUS

Wanderlino Arruda

Dizem que foi, partindo de uma carta que o senador Publius Lentulus, pró-consul da Judéia, teria endereçado a Tibério César, em Roma, que os pintores do Renascimento se basearam para pintar o retrato de Jesus. Essa carta está, segundo se informa, arquivada em museu da cidade eterna, um documento notável de descrição de traços pessoais e psicológicos feito por um homem culto, inteligente e muito observador. Ao longo do tempo, apareceram várias versões desse escrito, sucintas, completas, mas todas bastante coerentes entre si, de modo a conservar a validade e uma possível origem verdadeira. O mais interessante texto veio inserido em velho livro da literatura portuguesa, em que o autor diz haver copiado da obra medieval, Vita Cristi, editado em língua arcaica, o que lhe dá um sabor todo especial, curioso e riquíssimo em valores ortográficos e semânticos. "Existe atualmente na Judéía um homem de uma virtude singular, a quem chamam de Jesus Cristo; os bárbaros têm-no como profeta; os seus sectários o adoram como sendo descendido dos deuses imortais. Ele ressuscita os mortos e cura os doentes, com a palavra ou com o toque; é de estatura alta e bem proporcionada; tem semblante plácido e admirável; seus cabelos, que são de uma cor que quase se não pode definir, caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e derramam-se-lhe pelos ombros, com muita graça, separados no alto da cabeça à maneira dos nazarenos." "Sua fronte é lisa e larga e suas faces são marcadas de admirável rubor. O nariz e a boca são formado com admirável simetria; a barba, densa e de uma cor que corresponde à dos cabelos, desce-lhe uma polegada abaixo do queixo e, dividindo-se pelo meio, forma mais ou menos a figura de um forçado`. "Seus olhos são brilhantes, claros e serenos, e o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora e quando ameniza, chora, faz-se amar e é alegre com gravidade. Tem os braços e as mãos muito belos`. "Ele censura com majestade, exorta com brandura; quer fale, quer chore, fá-lo com elegância e com gravidade. De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na Cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e maravilham. Nunca o viram rir, têm-no, porém, visto chorar muitas vezes. É sóbrio, muito modesto e muito casto. Enfim, é um homem que, por sua beleza e perfeição, excede os outros filhos dos homens". No texto medieval, porém, há mais explicações, definindo cores e situações. Por exemplo: "os seus cabelos eram da cor de avelhaã madura e chegavã aas orelhas yguaes e chaãos e dally ao fundo quanto quer crispos e louros e cobriam e avanavã sobre os ombros. A testa chãa e muy clara e a face sem enverrugadura nem magoa, a qual aformosentava a vermelhidon temperada". Pelos dados, não é difícil concluir que os desenhistas e pintores do final da Idade Média ou já do pleno Renascimento não tiveram muita dificuldade em traçar o que, em termos modernos, poderíamos chamar de o primeiro retrato falado da história de uma personalidade realmente universal. E eterna!

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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O time de volley do Montes Claros está de parabéns. Mas ha de se ressaltar a irresponsabilidade dos organizadores de lotar o ginásio daquela maneira. Havia gente em todos os lugares. Além das cadeiras, todas as entradas e corredores de acesso eram ocupadas por pessoas em pé. No meio do jogo, abriu-se o portão do fundo para deixar entrar pessoas que haviam comprado ingresso e nao conseguiam mais entrar no ginasio. Tiveram de assistir o jogo em pe, no fundo da quadra, amontoados a grade de proteçao.Sem contar na falta de segurança que essa situaçao pode provocar. Em caso de emergencia, qualquer tentativa de evacuar o ginásio causaria um caos, ja que nao havia por onde entrar nem sair no ginasio.Vibremos pela vitoria da nossa cidade, mas devemos questionar se vale a pena colocar a vida de tantas pessoas em risco em nome do populismo

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(...) Moro no pé da Serra e não vejo nada de proteção; vejo muito é caçadores e marginais; fogo é todo ano. Tudo desde outras administrações.Salve a serra das pedreiras, do fogo e das caças. (...) Eu uma moradora cançada de mentiras.

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Fui assistir ao jogo do Montes Claros / Bonsucesso x Brasil e somente encontrei ingressos vendidos por atravessadores. Tiveram a coragem de pedir R$20,00. Será que vamos ganhar na quadra e perder para os bandidos na entrada do Ginásio ???

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