Mural

Novamente, hoje apenas o vento corrige um pouco o calor em M. Claros. Céu azul, repicado de nuvens de um milhar de carneirinhos encardidos. Estio. Seca, no tempo ainda próprio das águas. Semana Santa vindo, quando as chuvas de vez se vão.

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Com o lançamento, ontem, da pré-candidatura da ministra Dilma, lançada por Lula, chegou uma boa hora para o Norte de Minas. A de obter dos candidatos, especialmente da ministra e do ainda governador José Serra, a promessa formal de que logo no início da próxima gestão criarão a Universidade Federal. É uma oportunidade única. O embate será feroz e parte da batalha se dará em Minas. E o Norte de Minas, todos sabem, prossegue tão carente como sempre. Em especial, na área de educação. Arranquem, pois, a promessa da Universidade Federal de Montes Claros, para ser instalada rapidamente. O dinheiro existe.

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(...) O Patchielle nunca foi uma boa pessoa e jamais quis ouvir seus pais, só era amigo de marginais inescrupulosos e simpatizantes do mau. Aliviados ficamos por saber que em mais um assalto praticados por facinolas impiedosos,nenhuma vida de pai de familia foi seifada, o que quase aconteceu com o mecanico e o aposentado (vitimas)

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Titulo da notícia: "Lamentável o fato, pois o Patchielle estava decidido a ouvir os conselhos dos pais, que são trabalhadores e queridos por toda a comunidade...Um lindo jovem, amigo, que tinha todo um futuro pela frente.."
Nome: Enzo
E-mail: enzoferrarivip@gmail.com.br
Como pode uma pessoa que assalta tem a coragem de entrar num banco escutar conversa dos outros e depois ir abordar um pai de familia e tentar lhe roubar, como pode uma pessoa dessa ser boa?Ignorancia minha achar isso. E se Cezar nao tivesse armado e reagisse a mae dele e que estaria chorando agora?...Conheço o policial desde pequeno quando armavamos arapuca perto de casa e tinhamos medo pelo fato de ele ser um policial florestal,um cara de boa indole pai de familia e respeitador graças a Deus nao foi ele, se tivessemos mais policiais com essa mesma açao nao teriamos tantos bandidos,so lamento a mae e o pai do "ladrao"que sao os unicos a chorar.

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O Cruzeiro, mais uma vez, bate o rival Atlético pelo campeonato mineiro, por 3x1. Desde 2007 o time não perde para o rival, pelo mineiro.

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Acerca da Morte do Patchielle, tem-se que dizer que o garoto andava, sim, com terriveis companhias. Só pra lembrar, na regiao onde ele moravaso este ano ja morreram 6 pessoas. A turma dele se encontra no bairro Monte Carmelo e santa laura e é composta de marginais, esses de diversas classes sociais.

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A violência urbana é um dos assuntos mais falados da atualidade. Esse fato se deve não só por que acontecem milhões de casos todos os dias, mas porque comove as pessoas que passaram ou não (ainda) por um acontecimento violento. O que faço aqui hoje é um desabafo que está entalado há um ano e três meses, desde que fui assaltada tendo duas armas apontadas para minha cabeça. Há dois alguns dias minha casa foi assaltada, não consigo pensar em outra coisa, tentei me distrair mas não deu certo...preciso escrever.
Temos a tedência de nos apegarmos a coisas materiais, em muitos casos é justificável ´pois trabalhamos com esforço para adquiri-las. A perda de um objeto conseguido com trabalho árduo é financeiramente desagradável. A questão que coloco aqui vai um pouco além. A perda pois mais ínfima que seja deixa marcas irreparáveis. Independente do que tenha sido tirado de nós - desde roupas usadas penduradas no varal até um carro importado - o sentimento de impotência diante do acontecimento é inexplicável.
Quando fui assaltada pela primeira vez perdi um aparelho celular que me custou muito caro, nove meses depois já tinha comprado outro um pouco mais barato mas com mesma utilidade. No entanto perdi a coragem de fazer muitas coisas, me tornei uma pessoa insegura, medrosa, estressada. Hoje 15 meses depois ainda não recuperei a coragem, o trauma permanece e me angustia. Desta vez minhas roupas penduradas no varal foram levadas, porém o pior de tudo foi ver no rosto do meu pai a decepção por ter sua bicicleta roubada.É isso mesmo caro leitor, uma bicicleta...não era uma simples bicicleta, era o que permitia a ele trazer para casa os alimentos e o dinheiro para pagar as contas, sua ferramenta de trabalho. Tenho certeza que podemos comprar outra, mas a perda foi muito maior. Perdemos a tranquilidade para dormir após um dia exausto, e isso não tem preço.
Quando somos assaltados perdemos coisas materiais que substituímos assim que possível. Mas perdemos sentimentos como confiança, segurança e tranquilidade. Ganhamos medo, angústia, desespero e traumas horríveis...uma dor inexplicável...um sentimento de impotência que o tempo não apaga. Só me pergunto até onde chegaremos com todos esses sentimentos. Fico aguardando, sonhando com um dia em que tudo será diferente...não sei se estou sendo ingênua, mas preciso disso pra viver nessa barbárie.

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É realmente muito triste o que aconteceu com Patcciele. Moro perto da casa dele, o vi crescer, brincar com os meninos de minha rua... nunca imaginei que algum dia isso poderia acontecer. Ele era um menino bonito, alegre e muito educado. Ontem quando fui ao velorio confesso que fiquei comovida ao ver a quantidade de gente que estava la (Acredito que grande parte era de curiosos), a tristesa nos olhos de sua irmã que se encontrva logo na entrada da casa, o desespero de sua mãe são fatos que me levam a acreditar que nossa juventude montesclarense está se destruindo cada vez mais... O que nos resta fazer é pedir a Deus que olhe pelos nossos jovens e que de conforto a essa familia que está sofrendo tanto nesse momento.

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A revista Época, que começou a circular, traz a seguinte notícia, que precisa ser lida, para que se tenha uma idéia de como se comportam alguns "homens públicos" deste país (não deixem de publicar):
"Nova ação penal contra Arruda - Governador afastado do DF é denunciado à Justiça por forjar recibos de suposta compra de panetone - De Andrei Meireles:
A justificativa do governador afastado de Brasília, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), de que o maço de dinheiro recebido das mãos do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa foi usado para a compra de panetones vai lhe causar mais problemas na Justiça.
A subprocuradora-geral da República Raquel Dodge acaba de protocolar no Superior Tribunal de Justiça uma nova ação penal contra Arruda por falsidade ideológica, um crime com pena de prisão de um a três anos. A ação se baseia em perícia da Polícia Federal.
O laudo afirma que os quatro recibos assinados por Durval, referentes a supostas doações para a compra de panetones nos Natal nos anos de 2004, 2005, 2006 e 2007, foram todos produzidos no dia 28 de outubro de 2009.
Em operação de busca e apreensão da PF na Granja de Águas Claras, residência oficial do governador de Brasília, realizada no último dia 11, foi recolhida uma impressora. Nessa máquina, de acordo com os peritos, foram impressos os recibos no mesmo dia 28 de outubro.
Época.com noticiou em 30 de novembro do ano passado – três dias depois de deflagrada da Operação Caixa de Pandora – que a PF já havia concluído que os recibos foram forjados.
Para o Ministério Público, a comprovação de que Arruda teria forjado documentos para encobrir um suposto crime reforça a necessidade da prisão preventiva do governador afastado. Na próxima semana, o Supremo Tribunal Federal julga o pedido de habeas corpus apresentado pelas advogados de Arruda."

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Conheço a família do rapaz morto...e acreditem os pais tentaram de tudo, deram uma boa criação e fieram o que pôde...mas infelizmente o mundo do crime é mais forte e ainda reina....culpa dos governantes que não oferecem o mínimo" ao cidadão e estes por sua vez encontram o mundo do crime como única opção.....Lamentável o fato, pois o Patchielle estava decidido a ouvir os conselhos dos pais, que são trabalhadores e queridos por toda a comunidade...Um lindo jovem, amigo, que tinha todo um futuro pela frente....nunca julgues, pois temos filhos, netos, sobrinhos e isso pode acontecer com qualquer um de nós....Orem pela família que sofre a dor da morte neste momento....

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Nesta história do rapaz de 18 anos morto durante tentativa de assalto na porta da agência do Banco Itaú,, na frente da Fiat, na Avenida Plínio Ribeiro, todos os detalhes são terríveis. Mas um consegue ser ainda pior. Foi a dor do pai do assaltante, um homem trabalhador, jardineiro, que sempre cuidou bem da família, inclusive do filho, que ao nascer recebeu o nome que lembra o nome civil de um dos últimos Papas - Pacelli, o Papa Pio XII. Recordando: por volta do meio-dia de sexta-feira, ontem, na agência que fica a um quarteirão do quartel do 10º Batalhão da PM, Carlos Pathele Gomes Santos (foto), de 18 anos, estaria no interior do banco, espionando os que sacavam maior volume de dinheiro. Um mecânico de 43 anos disse que sacou cerca de 5 mil reais para pagar seus funcionários. Ao sair da agência, viu o sargento aposentado Geraldo César de Andrade Mendes, seu amigo, e pediu carona, pois estava sem carro. Os dois já estavam no interior do veículo quando foram abordados pelos dois assaltantes, numa moto prata. O "garupa", armado de revólver, exigiu o dinheiro. O mecânico passou 480 reais, que estava num dos bolsos, e o assaltante exigiu o restante. Neste momento, o sargento teria sido agredido pelos cabelos, e simulou que iria pegar o restante dos 5 mil no porta-malas., quando então apanhou o revólver e deu dois tiros.
Pathele, ferido mortalmente pelo disparo, ainda montou na garupa da moto e caiu (ou foi atirado pelo companheiro), metros à frente. No cruzamento da Avenida Plínio Ribeiro com a avenida que leva ao Ginásio Poliesportivo, o corpo ficou por cerca de uma hora, sob olhares de curiosos e – a pior cena – sob o olhar do próprio pai, o jardineiro José Carlos Santos. Aos jornais,o pai disse:
- Ele era um jovem bom. Em casa, não dava trabalho, mas andava em más companhias. Cansei de levar ele para o trabalho, adverti-lo nas coisas erradas e dar conselhos para ele seguir caminho bom. Porém, ele se deixou influenciar e acabou assim. Se não houver mudança de comportamento, vão morrer mais jovens.
Disse, e foi apoiado por amigo da família, que testemunhou: o pai foi ótimo pai do filho morto ali, na sua frente, desdobrando-se para livrá-lo das más companhias, inclusive durante muitas madrugadas passadas sem dormir. O filho tinha uma passagem pela polícia, por porte de arma. Morava no bairro Monte Carmelo.

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brilhant e o jornalista waldir senna na mensagem 55208.90%dos candidatos de moc as assembleia e camara almejam mesmo é a prefeitura dai.são paraquedistas do paço municipal de moc e pra isso fazem campanha em januaria e municipios circuzinhos.varios eleitores,me incluindo,estão preparados para expurga-los.se fossem para realmente representar o norte de minas,incluindo aqui e região,tudo bem mas o que realmente querem e se garantir na derrota do comando do paço de moc com o "emprego legislativo" e por isto no nosso ver apesar de paraquedismo em outras plagas são também dai da prefeitura.uma frase de um ingles diz:"fraldas e politicos tem que ser constantemente trocadas por motivos óbvios".que os eleitores de moc enxerguem isto pois estes tipos não tem compromisso com nada.(...)

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mensagem 55226: JOsé,podemos chegar a conclusão de que o crime compensa. O marginal comandou duas rebeliões e agora ganha liberdade e proteção!Logo fará outra vítima ou outras vítimas...

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"A caixa de Pandora"

Diz a lenda grega, e os gregos eram muito bons em criar lendas para explicar os fatos que ocorriam em épocas remotas, que uma mulher (Pandora) foi enviada à terra juntamente com uma caixa contendo vários males físicos e espirituais, mas que continha também o único antidoto para aniquilar todos estes males: a esperança. Pandora não deveria abrir a caixa, mas num impeto de curiosidade ela a abre por alguns instantes, libertando a maldade contida na caixa. Arrependida por ver o erro que cometeu, fecha a caixa apressadamente, aprisionando ali o único dom positivo que havia: a esperança.
A mulher era algo incompreensível para as sociedades machistas de outrora. E ainda o é hoje para muitas mentes retrogradas. E muitos cometiam e ainda cometem erros absurdos de quererem ligar tais mazelas humanas com a mulher. Quando é justamente o contrario, por ser ela a única capaz de gerar a vida. E sendo bem educada e orientada, somente bons frutos sairão de seus ventres e de seus lares.
Nós (homens) criamos uma sociedade onde a mulher tem que abandonar o lar, para lutar juntamente com o marido, visando garantir a sustentação deste mesmo lar. Porém deixamos nossos filhos entregues aos cuidados de terceiros, privando-os da única fonte de todo o carinho existente, o colo de mãe. Não quero com isso dizer que as mulheres deveriam ser escravas do lar, longe disso, elas devem e podem trabalhar de igual para igual com os homens, porem não com as mesmas jornadas de horas.
Felizmente, com o progresso da internet, cada vez mais as mulheres estão podendo trabalhar em seus próprios lares, é o chamado �ghome work�h. Estes tipos de tele-trabalhos foram criados e pensados para as mulheres principalmente. Hoje nas grandes sociedades, muitas delas podem passar ate um ano com seus filhos em sua licença-maternidade. E caso os filhos nasçam com algum problema, podem ficar ainda outro ano mais com seus filhos, recebendo seu salario integral ou como no minimo 80% de seu salario, como são os casos de muitos países nórdicos.
Deveríamos completar o serviço de Pandora, voltar a abrir a caixa e devolver a esperança à todos. Não a esperança utópica de que as coisas cairão do céu. Mas a esperança que se pode restabelecer uma sociedade, com amor, educação e justiça. Um filho amparado por seus pais, pelo seu bairro, por sua sociedade como um todo não pensa em cometer crimes, pois sabe ele que o que não é bom para si não será bom para o seu semelhante. Será preciso sim muita vontade politica, mas cada um de nós deverá fazer a sua parte.

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...ASSIM ERA O NOSSO BREJO - PARTE 16 - O Padre Augusto... 11

O Padre Augusto era uma verdadeira fonte de consulta. Tanto era procurado para os males do espírito como também para os da matéria.
Qualquer dúvida que surgisse nos negócios, na família, nas questões de terra, nos filhos espúrios, em tudo era ele o lenitivo para aqueles que sofriam.
Nas viagens periódicas pelas freguesias, postavam-se diante dele grandes filas de consulentes para os quais tinha sempre um remédio ou curativo, fosse da alma ou do corpo.
Foram muito comuns os seguintes diálogos entre ele e os fiéis:
-“Pois é, Sô Vigário; a Joana anda muito perrengue desde antonte...Nem poude vim pra confessá...É um dispropósito as dores que ela sente nas costa...”
-“Você dê a ela um purgativo de jalapa com calomelanos...- Respondia-lhe o Padre Augusto.
-“Meu caso, Sô Vigário, é aquele cavalo que sumiu o ano passado... –aproximava-se um outro consulente. Eu precisava de um responso...”
-“Você reze três padre-nosso e três ave-marias para Santo Antonio e me procure depois da missa...”
O povo estranhou bastante o seu desaparecimento depois de 35 anos de assistência religiosa, moral e financeira ao povo carente do “Brejo”. Principalmente as mulheres já de idade, das quais era ele consultor e conselheiro. Por ocasião de uma missão, um ano depois de sua morte, uma beata do interior de Brejo das Almas, hoje Francisco Sá, foi confessar com o Padre Salú, o novo Vigário que o substituira, julgando que o fazia com um dos missionários.
O Padre Salustiano Fernandes dos Anjos, ou Padre Salú, comparado com o Padre Augusto, era como “água pro vinho...” – como diziam os católicos: Enquanto este último foi o protótipo do Sacerdote humilde, pobre, precursor da assistência social nos Sertões das Minas Gerais, enquanto o outro, ou seja o Padre Salú, era amigo do dinheiro, gênio arredio e com cara de poucos amigos...”
Perguntada quanto tempo fazia que não se confessava, a beata respondeu-lhe:
-“Desde que morreu sô Padre Augusto...”
Admirado o Padre Salú interpelou-a porque assim procedera, uma vez que o novo Vigário estava ali para atendê-la.
-Aproximando-se bem do confessor que, evidentemente se achava atrás do concessionário, para que as mulheres próximas não pudessem ouvi-la, ela declarou muito naturalmente:
-“O senhor é porque não sabe; esse Padre Salú não é uma boa bisca...”
O Padre Salú – porque era ele em pessoa – deu um estrilo tremendo com a mulher, pondo-a para fora do confessionário!...

Um grande abraço, conterrâneos.
Enoque A Rodrigues, de São Paulo.

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Seca prejudica pecuária e agricultura no Norte de MG - Produção de carne, leite, feijão e milho cai, segundo Emater - Girleno Alencar - O Norte de Minas registrou queda na produção de carne (36%), leite (35%), feijão (43%) e milho (38%), por causa do veranico, que começou em dezembro e continua neste mês. Os dados são de um relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), divulgado nesta sexta-feira (19) em Montes Claros. O evento, realizado no auditório do Conselho Regional de Engenheiros e Arquitetos (Crea), contou com a presença do novo presidente da Emater, Antônio Lima Bandeira. Foi sua primeira visita à região depois que tomou posse no cargo, no dia 6. Bandeira, que é natural de Manga, no Norte de Minas, afirmou que várias medidas serão adotadas para ajudar o produtor rural, por meio de projetos desenvolvidos pela Emater. De acordo com o relatório agroclimatológico, o período chuvoso, no Norte de Minas, começou em outubro. Os melhores indicadores ocorreram na microrregião de Montes Claros, com 799,3 milímetros; seguida por São Francisco (684,6), Januária (585,3), Janaúba (476,5) e Salinas (401,4), com a média de 589,4 milímetros em toda a região. O superintendente regional da Emater, Ricardo Demichelli, alega que os índices pluviométricos começaram bem e chegaram a ser aceitáveis, mas a chuva parou mais cedo. Por isso, ele está preocupado com a falta de pastagens para o rebanho da região. Antônio Bandeira afirma que “os trabalhos são realizados a longo prazo, e não de forma imediatista, pois a estiagem é uma situação comum no Norte de Minas”. Segundo ele, há várias ações, com enfoque na educação ambiental e de convivência com a seca. “É impossível acabar com a estiagem, pois não existe solução para o fenômeno climático”, alega o presidente da Emater – a reunião com os técnicos do órgão teve esse foco. A Emater prepara um relatório completo sobre a situação na região, para ser entregue, no dia 26, ao Comitê Gestor de Convivência com a Seca. O 55º Batalhão do Exército informou que continua realizando a Operação Pipa no Norte de Minas, que começou em 2007, com recursos do Ministério da Integração Nacional. Atualmente, 102 caminhões-pipa atendem 34 municípios, fornecendo água para 65.800 pessoas no Norte de Minas. Desde 2007, o serviço tem sido executado de forma ininterrupta na região.

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Soube, por um amigo, que no cemitério arrancaram a placa da sepultura de Manoel Nunes da Silva - o nosso Mané Quatrocentos. A evocação em bronze de uma das maiores figuras populares de Montes Claros muito provavelmente foi derretida para ser trocada por pedra de crack. Assim caminha a humanidade. Manoel nos perdoará, por mais esta. Espero que a notícia não se confirme.

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Achei tão nobre a decisão do Sr. juiz da Vara da Infância e da Juventude, de colocar o assassino do garoto João Hélio sob proteção, que estou pensando seriamente em virar marginal.. Quem sabe assim passo a ser protegido também? Já que, como cidadão honesto não consigo este benefício e fico sob ameaça constante da insegurança pública, com receio de ir ao banco pagar uma conta e ser assaltado e até mesmo morto, pois infelizmente a minha proteção, por direito, está sendo dedicada a um marginal....

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PM aposentado mata suspeito de assaltar cliente de banco -Luiz Ribeiro - Um ladrão perdeu a vida ao tentar dar o golpe conhecido por "saidinha de banco", em Montes Claros, no Norte de Minas, nesta sexta-feira. Ele assaltou alguns clientes, mas na porta da agência bancária também estava um policial militar aposentado que, armado, atirou contra o bandido. Mesmo ferido, ele tentou fugir numa moto e morreu minutos depois.Armado com um revólver calibre 38, o suspeito Carlos Paccielli Santos Gomes, de 18 anos, rendeu o mecânico Eduardo Luiz de Souza, de 43 anos, na saída de uma
agência bancária. O mecânico havia sacado cerca de R$ 5 mil para o pagamento dos funcionários de sua oficina. Ele dividiu a quantia nos bolsos da calça. Quando foi rendido, Eduardo Luiz entregou ao bandido R$ 480. O assaltante pediu o restante do dinheiro. Um militar aposentado, identificado apenas como sargento César, também saía do banco e percebeu a movimentação. Ele atirou contra o ladrão, que foi atingido no tórax.O autor tentou fugir na garupa de uma moto que já esperava por ele. Porém, a 200 metros do local do assalto, não resistiu. O condutor da moto fugiu e é procurado pela Polícia Militar. Carlos Paccielli já tinha várias passagens pela polícia, ainda quando era menor.

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Faleceu dia 17.02 nossa querida colega Marcia Maria(E E delfino Magalhaes).Que Deus conforte sua familia.

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Policial militar aposentado frustra ação de assaltante: Durante um assalto ocorrido hoje (19) à tarde, o mecânico Eduardo Luiz de Souza e o Policial Militar aposentado Geraldo César de Andrade Mendes contaram às Guarnições Policiais empenhadas, que realizaram um saque na agência do Banco Itaú, na Avenida Deputado Plínio Ribeiro; e logo na saída da agência, foram surpreendidos por dois homens.O mecânico Eduardo Luiz pediu uma carona ao Policial Militar Geraldo César, seu conhecido, pois havia sacado R$6.080,00. Eles disseram que foram surpreendidos pelos assaltantes e retirados à força de dentro do Monza do Policial Militar reformado.Um dos infratores puxou o militar pelo cabelo e apontou um revólver para sua cabeça, enquanto o outro exigia que o mecânico lhe repassasse o dinheiro que havia sacado.O infrator, de arma em punho, tomou de Eduardo Luiz os R$480,00 que estavam num dos bolsos, mas sabia que havia mais dinheiro, pois também sabia que a vítima havia tentado sacar R$5.600,00 no caixa do banco e como não conseguiu, solicitou autorização ao gerente, via telefone, para efetuar o saque (Testemunhas confirmaram que o infrator estava na fila e ouviu toda a conversa da vítima com o gerente do Banco). Os infratores estavam numa moto Honda Titan prata. O passageiro da moto, Carlos Pathiele dos Santos Gomes, de arma em punho, anunciou o assalto e, sob ameaças, obrigou que a vítima Eduardo lhe entregasse todo o dinheiro, mas, como só conseguiu R$480,00 então começou a exigir o restante do dinheiro.
Para ganhar tempo, o Policial Militar contou que o dinheiro estaria no porta-malas do veículo. Apanhou a chave para abrir o porta-malas e simulou uma queda. Preocupados com a demora, os assaltantes se distraíram, e nesse momento, o militar conseguiu apanhar sua arma que estava sob o banco do carro e disparar dois tiros em direção ao infrator que empunhava uma arma de fogo.A dupla fugiu em direção ao Bairro Esplanada. O Centro de Operações da PM empenhou diversas guarnições policiais para acompanhar a ocorrência.Logo depois, uma das equipes localizou e identificou “Carlos Pathiele dos Santos Gomes”, que havia caído da moto e estava ferido, mas ainda com vida. Os Policiais Militares acionaram o SAMU, que compareceu ao local e constatou o óbito. Pathiele ainda portava o revólver calibre 38, municiado com cinco cartuchos intactos. O local do crime preservado até a chegada da perícia que, após os trabalhos de praxe, liberou o corpo para o IML local. “Pathiele” já possuía uma passagem pelos meios policiais por porte ilegal de arma de fogo.A PM procura o comparsa de “Pathiele”, que pilotava a moto e foi reconhecido por uma das testemunhas como sendo Bruno Soares Pereira, o “Bruno Pivete”, suposto autor da morte de pessoa conhecida por “Shirrara”, no último dia 06 de janeiro. “Bruno Pivete” já possui duas passagens pelos meios policiais (uma por Direção Perigosa e outra por ameaça).Na casa de “Bruno Pivete”, a PM encontrou a motocicleta Honda CG 150 prata, placa HIN-7846, utilizada na prática do roubo, que foi apreendida e removida ao Pátio do CIRETRAN.A vítima do assalto Geraldo César de Andrade Mendes, pertence ao Quadro de Praças da Reserva da Polícia Militar e apresentou-se espontaneamente no Quartel do 10º BPM, sendo conduzido à Delegacia de Polícia. O revólver do militar, com quatro cartuchos intactos e dois estojos deflagrados, foi apreendido. Rastreamento continua na tentativa de localização e prisão de “Bruno Pivete”. (...)

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Notícias dão conta que um indivíduo foi morto, na Av. Plínio Ribeiro, por volta das 13 horas depois de tentar assaltar um motorista que tinha sacado dinheiro num banco naquelas proximidades. Dizem que o sacador do dinheiro, que seria policial, e estaria à paisana, entrou em seu carro e quando parou no sinal daquela avenida, foi abordado por dois indivíduos em uma mota e o garupeiro anunciou o assalto. Simulando que estava pegando o dinheiro para entregar ao meliante, sacou de sua arma e disparou contra o mesmo. O condutor da mota conseguiu fugir,mas o garupeiro teve morte estantânea.

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Prezado Afonso, subscritor da mensagem N° 5521:De fato, o vídeo por você postado merece ser visto e revisto por todos os muralistas, a fim de que, diante do sentimento de indignação, tal conduta, arriscada e exacerbadamente perigosa, seja banida do caótico trânsito a que assitimos costumeiramente em nossas vias e rodovias. São inúmeros irresponsáveis que sequer se preocupam com a possibilidade de vidas serem ceifadas de maneira tão pueril.Importante, também, frisar que o lastimável flagra foi realizado pela equipe da afiliada Rede Globo local, a INTER TV , mais precisamente, pelo cinegrafista Geraldo Humberto, conforme furo de reportagem veiculado nas edições do MGTV nesse feriado de carnaval. Logo, é bom salientar, valorizando os profissionais de nossa cidade, a competência e prontidão da equipe local, demonstrando que, além de informar, sabe prestar relevantes serviços de interesse público, denunciando as condutas contrárias à ordem geral que, na maioria das vezes, são ignoradas pelas autoridades competentes. Valem o registro e os créditos, infelizmente, “esquecidos” pela Globo Minas. O mesmo flagra foi reproduzido pelo Jornal Hoje, de projeção nacional.

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Como é triste ver uma familia tão trabalhadeira, ver seu filho morto pois optou em ganhar a vida de maneira tão errada,tirando dos outros o que não te pertence e sem necessidade, pois os pais são pessoas honestas, digans e trabalhadeiras, Onde estão os valores morais que tanto se ensina aos filhos, a sociedade (bandidagem) nos rouba.

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Merece ser visto este vídeo que mostra um motorista bêbado entre Rio Pardo de Minas e Taiobeiras. Veja do que depende a vida de cada um de nós, nas rodovias e nas ruas, onde as leis mais simples não são mais cumpridas. A reportagem é do dia 15, da TV Globo. Observem bem:

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A Locaweb - que se gaba de ser o melhor e maior site de hospedagens da internet do Brasil - é o responsável pelas oscilações que também atingem o site montesclaros.com. As oscilações ocorrem desde ontem e, segundo a empresa, já deveriam ter cessado, mas continuam. A "maior empresa de hospedagens do Brasil" ainda tenta resolver o problema que compromete, mais uma vez, a imagem que quer ter.

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Telefone: (38) 99551004 - Mensagem: Dois meliantes assaltaram um senhora no banco Itau na av: Dep. Plinio Ribeiro, e um policial que esta no momento atirrou e matou um dos meliantes que estava no roubo.

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Chumbo trocado

Waldyr Senna Batista

Candidatos de outras regiões que aqui aportam em busca de votos são apelidados de paraquedistas. E os que têm base eleitoral nesta e vão tentar conquistar eleitores em outras regiões, que denominação recebem lá fora?
A campanha em favor dos candidatos da região foi lançada, há mais de trinta anos, pela imprensa local, sob o prosaico argumento de que só eles teriam compromisso com o Norte de Minas e por isso seriam os únicos merecedores de apoio dos norte-mineiros. Os forasteiros chegavam, desviavam votos que iriam faltar aos naturais da área, e aqui não punham os pés nos quatro anos seguintes.
Na teoria, essa “reserva de mercado”era uma maravilha de discurso, e os beneficiários dele aplaudiram. Mas, na prática, eles se revelaram como praticantes da mesma estratégia: sempre iam, e continuam indo a outras partes do Estado com igual propósito.
O que é compreensível, já que o eleitorado local é diminuto em relação ao número de disputantes. E como ainda não vigora o sistema distrital, não há impedimento legal para essa prática predatória. Desde que em mão dupla. Com o detalhe de que ela envolve somas consideráveis de dinheiro.
No passado não muito distante, foi notória e decisiva a participação de paraquedista na campanha eleitoral que escolheu o prefeito em Montes Claros. A partir de então, aspirantes à Prefeitura local que apresentam algum potencial de votos mas não dispõem de recursos financeiros, só põem a disputa na rua depois de escolher os “financiadores de campanha”, que passam a desfrutar de regalias na administração, ou mediante acordos com personagens inteiramente desconhecidos no município e na região.
Para isso contribuiu também a insuficiência de concorrentes autênticos, ou a ausência eventual de algum deles sem que se formalizasse a transferência do espaço deixado a favor de alguém do Norte de Minas. Candidatos de outras regiões é que se aproveitaram e conseguiram conquistar os votos “flutuantes”. Alguns desses políticos, muito “jeitosos”, acabaram se integrando de tal forma no cenário regional, que, até hoje, continuam desfrutando de apoio que se tornou decisivo para a reeleição continuada deles.
Foi assim que candidatos da região aprenderam a lição. Há deputados estaduais do Norte de Minas, votados em regiões distantes de suas bases, que já não mais se contentam em obter a reeleição pura e simplesmente. O objetivo deles agora é também alcançar votação cada vez mais expressiva, com que mostram prestígio junto ao Governo do Estado e reforçam seu poder de barganha. E isso não acontece apenas devido aos seus belos olhos.
No momento, um deputado estadual, em campanha para Brasília, alardeia que será votado em praticamente todo o Estado, mesmo aonde ainda não chegou sua rede de empresas, e ninguém tem dúvidas quanto a isso. E o que se iniciou sob os melhores propósitos, por puro idealismo, resumiu-se em mera troca de chumbo. Quem tiver mais poder ($$) engole o outro.
Alguns dos que eram tidos como “estrangeiros”, hoje desfrutam do privilégio de serem citados como integrantes da denominada “bancada do Norte de Minas”, na Assembleia e na Câmara dos Deputados. Isso os canoniza em definitivo. Mas vem em detrimento dos objetivos da proposta inicial.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Boletim Diário sobre a situação da Dengue - Pacientes notificados com suspeita de dengue no município até o dia 18 de Fevereiro de 2010:3.178 casos registrados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Epidemiologia (SINAN). Destes: 432 casos confirmados; 56 descartados; 2.690 aguardam resultado de exame/conclusão - Segundo Gênero: 1.757 Feminino (55,29%); 1.421 Masculino (44,71%) - Proporção por faixa etária: 1 Ano: 43 casos; 1 a 4 anos: 82 casos; 5 a 9 anos: 160 casos; 10 a 14: 276 casos; 15 a 19 anos: 339 casos; 20 a 34 anos: 1.176 casos; 35 a 49 anos: 659 casos; 50 a 64 anos: 344 casos; 65 a 79 anos: 90 casos; 80 e +: 09 casos; Total: 3.178 Casos - 06 Bairros de Maior ocorrência de notificações: 1º Lugar: Independência - 195; 2º Lugar: Jardim Palmeiras - 158; 3º Lugar: Delfino Magalhães - 130; 4º Lugar: Santo Antonio - 107; 5º Lugar: Monte Carmelo - 106; 6º Lugar: Esplanada - 104 - Número de casos em 2010, por Semana Epidemiológica - Semana 1: 82 casos (Início:03/01/2010 Término: 09/01/2010; Semana 2: 200 casos (Início: 10/01/2010 Término: 16/01/2010; Semana 3:422 casos (Início: 17/01/2010 Término: 23/01/2010; Semana 4:801 casos (Início: 24/01/2010 Término:30/01/2010; Semana 5:951 casos (Início:31/01/2010 Término: 06/02/2010; Semana 6:626 casos (Início: 07/02/2010/ Término: 13.02.2010; Semana 7:96 casos (Início: 14/02/2010/ Término: 20.02.2010
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Epidemiologia/SMS/Moc

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Foi assaltar e teve a vida ceifada, jovem morre depois de assaltar um individuo, pelas informações que peguei no local a vítima do assalto trata-se de um policial, e que o outro que estava na moto correu para o bairro monte carmelo levando a quantia de 5000 reais, é muito triste ver um jovem naquela situação, mas o que deixa a gente aliviado e que a vitima se encontrava bem, e o bandido morto, isso deveria ser tomado como exemplo.

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ola acaba de se baleado assaltande na avenida deputado esteves rodrigues proximo a poligono, segundo informaçoes o individuo tentou efetuar um roubo a um cliente do banco itau, esse cliente que é um sargento da policia militar .

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BO 9.679/10: A Polícia está à procura de um homem acusado de praticar um assalto em um posto de combustível nessa quinta-feira (18). O crime ocorreu ás 10h53min na Rua Raio Christof, no Centro, no posto de combustível "Alto Posto Triângulo". Conforme relato das vítimas (uma mulher de 38 anos, um homem de 43 anos, outro de 47 anos e outro homem de 27 anos) um homem moreno claro, trajando camisa branca, calça jeans, com aproximadamente 1.60 m de altura, aparentando ter 25 anos de idade, entrou no escritório do posto e de posse de uma arma de fogo, possivelmente um revólver calibre .38, anunciou o assalto ameaçando as vitimas de morte. Ele roubou R$ 6.000,00 (seis mil reais) em dinheiro do cofre do posto. Também foi levado das vítimas duas correntes de ouro, R$ 130,00 (cento e trinta reais em dinheiro), três celulares e uma mochila. As vítimas estiveram na AISP 98 no intuito de reconhecerem o autor em álbum de fotografias, porém ele não foi reconhecido. (...)

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Perdendo as raízes

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

O sepultamento foi em 9 de fevereiro, no Parque dos Pinheiros. Na maior cidade do país, José Ramiro Sobrinho silenciou de vez a voz para juntar-se à do irmão, Xavantinho, que formavam uma autêntica dupla de música caipira do Brasil.
Pena Branca tinha 70 anos e sofreu um infarto em casa e, levado ao hospital, não resistiu. O duo iniciou carreira em 1961, para sofrer a primeira baixa quando o mano, em 1999 morreu. O remanescente seguiu a caminhada, conquistando o prêmio "Grammy Latino", por "Semente caipira", em 2001, pela gravação da música idealizada por Xavantinho.
Pena Branca fez-se conhecido pelas letras simples que cantava, interpretadas unicamente pelo violão, amigo de coração desde a tenra idade. Era um homem simples, que não se fez acompanhar, como hoje de grandes orquestras, que despertam o entusiasmo e levam ao delírio multidões. Tinha efetivamente semente caipira e soube zelar por ela, após germinar e florir a criatividade.
O cantor fazia o gênero modesto e simples dos fundos de mercados de outros tempos. Não silenciou sua música nem a morte do irmão, após viverem a época áurea da verdadeira música caipira, que passou a "sertaneja", mas perdeu sua originalidade. A velha linha de criação passou a ser chamada de "música de raiz", pouco ou nada tendo a ver com o que hoje é sucesso.
As antigas duplas, que foram expoentes no rádio, não são mais do que reminiscência ou saudade. Alvarenga e Ranchinho, Jararaca e Ratinho, Xerém e Bentinho, Tonico e Tinoco e, como lembrou recentemente o professor de Direito Antônio Álvares da Silva, Chico Mulato e Florêncio, Serrinha com Caboclinho e Zé do Rancho, e outros que tiveram sucesso regional.
Não sem razão, Álvares comentou: "Depois, a partir dos anos 70, a música sertaneja clássica começou a perder fôlego. Os tempos mudaram e a arte, que acompanha o homem em seu perfil histórico também se transformou.
O trator passou por cima de tudo derrubando árvores, florestas e também tradições que ainda restavam. Shows ruidosos, palcos iluminados, sofisticação técnica e barulhenta tomaram conta da música popular e não deixaram mais espaço para a sertaneja verdadeira. Tudo caiu no esquecimento e no passado".
Os tempos são outros. Não satisfaz mais as novas gerações o tom coloquial, às vezes quase sussurradas as letras de velhas cantorias. Desgarraram-se da terra as raízes. Hoje canta-se para as multidões, custando muito dinheiro e propaganda, os alto-falantes em elevado volume, a explosão de gente ruidosa, excessos que terminam às vezes nas delegacias de polícia.
A velha música sertaneja, ou caipira, ou de raiz cedeu espaço de vez às novas modas e costumes. Como os chorões, com suas flautas, bandolins, violões, clarinetas e cavaquinhos, tocando valsas inesquecíveis, seresteiros inveterados cantando modinhas sentimentais, que provocavam suspiros fundos e dolorosos nas donzelas românticas, que madrugavam para o amor.
Enquanto nas horas indormidas da noite, os seresteiros entoavam as letras, molhando-as com a voz do pranto, nos mistérios da noite cheia de encantamento e de luar, os trabalhadores do campo que iam vender seus produtos no mercado, esperavam o dia clarear e a chegada da clientela, com amáveis versos de amor, inspiração perene de todas as pessoas e lugares.
Com o decorrer dos anos, tudo se transformou em passado. O silêncio caiu pesado, deixando nos corações uma saudade doída, desabando como chumbo em nossa memória, enquanto as músicas sucessoras aguçam irrefreavelmente a mocidade, que vê nos novos cantores, ritmos e orquestras sinais de progresso.
Antônio Álvares observa que os ritmos, a viola, a temática rural simplesmente acabaram. São apenas cantores agora a dois de música popular. De sertanejos e antigos, nada têm.
"Que a viola volte rápido e seja tocada por nossa mocidade, nas escolas, teatros e eventos populares. E que traga, nos seus acordes ternos, a marcada de um sertão que precisamos fazer ressurgir. A viola há de fazer na música o que Guimarães Rosa fez na prosa, tornar eternas, pela arte, as coisas boas que nunca podem morrer".

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Os imensos painéis que surgem em pontos diferentes da cidade estão na contra-mão do que se verifica atualmente nas grandes cidades do Brasil. Lá, como em Belo Horizonte e S. Paulo, as autoridades de diversas instâncias se unem para limpar a cidade das verdadeiras muralhas dependuradas em cada esquina. Aqui, painéis jamais vistos em qualquer lugar, alguns com cerca de 30 metros contínuos, estão sendo instalados em pontos diferentes, depois que a equipe renomada do ex-prefeito de Curitiiba, Jaime Lerner, identificou a poluição visual como um dos graves problemas de M. Claros, ao lado do trânsito em colápso. Vamos acumulando: poluição visual, poluição sonora, desobediência sistemática das leis de trânsito, carros e motos com escapamento aberto, dengue, violência, etc. etc., tudo que resulta na queda acentuada da qualidade de vida da população. (...) É preciso que as leis sejam cumpridas. Aos políticos em geral - está na hora de existir uma ação qualquer no âmbito de judiciário para que os eleitores obriguem os eleitos a cumprir as leis. (....) É muito triste esperar qualquer providência da secretaria do 1/2 ambiente, que nos frustra a cada dia. O pior é que sua imagem de inoperância está se alastrando para toda a administração.

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Suspeito assalta posto de gasolina em Montes Claros e foge levando R$ 6 mil - Clarissa Damas - Um homem armado invadiu na quinta-feira (18) um posto de gasolina em Montes Claros, no Norte de Minas, em plena luz do dia. De acordo com a Polícia Militar, quatro vítimas estavam no estabelecimento, no centro da cidade, no momento do ocorrido.O homem de aparentemente 25 anos e ainda não identificado, entrou no escritório do posto e fez quatro reféns usando um revólver calibre 38. Ele exigiu dinheiro, celulares e carteiras e fugiu em seguida levando R$ 6 mil do cofre do posto, além de pertences das vítimas. Dos reféns, o suspeito roubou três celulares, uma corrente de ouro e R$ 130.

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Edital define concurso da área de saúde - A Prefeitura de Montes Claros publicou o edital do concurso público da área de saúde, com 524 vagas para vários cargos. Os salários variam de R$ 534,75 a 1.561,16. No entanto, o edital tem um erro, ao isentar da taxa de inscrição somente doadores de sangue, já que lei municipal determina o mesmo benefício para desempregados.
Em dezembro, foi publicado o edital da área de educação, com 937 vagas; e em março, será divulgado o do setor administrativo e, depois, o de segurança pública, completando mais de 2 mil vagas.
As inscrições para a área de saúde poderão ser feitas pela internet, no site www.cotec.unimontes.br, de 12 a 30 de abril. As taxas de inscrição são de R$ 30 (cargos do Ensino Fundamental) e R$ 70, para os outros. Poderão pedir isenção da taxa doadores de sangue a instituições públicas de saúde, como determina a lei municipal 3.888/2007. A solicitação somente poderá ser feito se for comprovado o mínimo de três doações em 12 meses antes da data final das inscrições. O comprovante do ato de doação deverá ser emitido pela instituição pública de saúde receptora.
Das 524 vagas oferecidas, 53 serão destinadas a portadores de deficiência, conforme a Lei Orgânica do Município e as leis municipais 3.175/2003 e 3.422/2005, devendo as atribuições do cargo ser compatíveis com a deficiência do candidato. Nesse caso, deverá ser entregue laudo médico atestando a espécie e o grau ou nível da deficiência, com referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença e aprovável causa da deficiência.
As provas, de múltipla escolha e questão discursiva de Língua Portuguesa, serão realizadas em 20 de junho. O menor salário da área de saúde será de R$ 534,75, para agente sanitário (seis horas diárias de trabalho, ou 30 horas semanais), e o maior, de R$ 1.561,16, para médicos e odontólogos (20 horas semanais).

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Sr. Enoque, sou do Brejo e sempre estou lendo suas crônicas. Quando fala dos personagens como Galdina, desta me lembro bem, pois morava na praça e esta ficava com uma troucha imensa, não deixava ninguém encostar, bem do lado da casa do Sr. Pedro Mendes. E quando lhe oferecia algo para comer, sempre cheirava para depois jogar fora.Saudades...

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Estiagem deixa 50 municípios em emergência - Girleno Alencar - O Norte de Minas tem 50 municípios em situação de emergência por causa do veranico deste ano, que está causando perdas no setor agrícola. O produtor rural que fez o plantio em outubro, com a chegada do período chuvoso, foi surpreendido com a extensão do veranico até este mês. O comum é que ele ocorra em janeiro.(...)De acordo com dados da Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), os índices pluviométricos registrados em janeiro e fevereiro atingiram 50 milímetros, enquanto no ano passado, no mesmo período, chegou a 450 milímetros.Com isso, o Córrego do Mocambo Firme, que costuma ser perene até julho, está seco, com uma ou outra poça d’água, prejudicando também a criação de animais. O poço artesiano perfurado às margens do córrego já está com vazão bem abaixo do normal.

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Quase 3 horas da madrugada e do triângulo da impunidade, nos fundos da Santa Casa, uma banda inunda o bairro de barulho e pede a demissão, já atrasada, do secretário de 1/2 ambiente. Como justificar que a população pague 4 milhões de reais, só este ano, para a prefeitura permitir absurdos como este.? A insatisfação é cada vez maior e não há nenhuma justificativa para a tolerância. (....) Este absurdo precisa acabar, antes que algo de pior possa contecer. (....)

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Terminou nesse momento no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves a partida de voley e o time do Fatima/Med Quimica/UCS ganhou de 3X1 frente ao nosso time do Funadem/Montes Claros.

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FATOS E PERSONAGENS DO ANTIGO BREJO DAS ALMAS
Outra noite, após um exaustivo dia de trabalho, tomado pelo cansaço e fadiga, cai em profundo sono ou talvez em um estado de vigília onde o espírito se afasta provisoriamente do corpo, passei a navegar pelas reminiscências do meu passado, volvendo aos meus tempos pueris situando-me na década de 1960-1970, pondo-me a caminhar pelas ruas do Brejo das Almas, onde perfilavam à minha frente, em minha memória, todos os fatos e antigos personagens daquela época, hoje em sua grande maioria, no “andar de cima” certamente ao lado do Criador, pois, merecedores que são, muito fizeram aqui “em baixo” para de certa forma nos distrair ou tornar nossos dias mais doces. À guisa de curiosidade devo informar que “sou brejeiro” sem que jamais tivesse residido dentro do Brejo. Sou, na verdade, nascido em Cana-Brava, há poucos quilômetros do Brejo, onde meus avós, tinham um sitio. No entanto, jamais sai da Cidade, pois aquela época, a não ser Montes Claros, era o Brejo a mais próxima cidade dotada de toda infra estrutura, e como todos devem saber, Cana-Brava, onde nasci, era e é até hoje um povoado que pertence ao municio de Francisco Sá, ou melhor, Brejo das Almas.
Entrando na Cidade, ouço ao longe o som melancólico de uma sanfona executando melodias próprias do lugar, em cujos refrões se escutava também o latido triste de um cão vira-latas. Era Zezinho ou como nós brejeiros simples o chamavamos “Zezim tocador” que acompanhado de seu vira-latas “vazamundo”, vinha em minha direção tocando sua velha sanfona à caminho da Praça Mariquinha Silveira, onde Feliciano Oliveira e vários candidatos da região, realizavam animado comício, regado a muita pinga do brejo, cerveja e churrasquinho dos bons. Quem como eu conheceu “Zezim”, sanfoneiro 365 dias do ano e nas horas vagas “raizeiro e expulsador de cobras nas fazendas do sertão”, baixinho, mirrado, com dois reluzentes dentes de ouro na boca, sabe muito bem que alegria e animação passaram longe das músicas que ele tocava. Parecia proposital: todas as canções que nos entristeciam, que iam a fundo do Recôndito, ele tocava. Mas era esta a maneira que aquele homenzinho de alma grande encontrava para nos alegrar, distrair, etc. O pior é que ele não se fixava em um lugar para tocar. Sua música era ambulante, pois, ele andava pelas ruas do Brejo com sua sanfona presa ao peito, tocando sem parar. Algumas vezes, quando passava em frente a alguma casa ou comércio e via que as pessoas estavam lhe dando mais atenção que o devido, parava, punha-se de frente para “o crime” e tome música triste e latidos mais tristes ainda de seu cachorro vazamundo. Até hoje não sei por que vazamundo “chorava tanto”. Se de tristeza pelas músicas que seu dono tocava ou talvez, quem sabe, por pena de nossos pobres ouvidos que, sem outra alternativa, tinham que aturar tudo aquilo. Mas éramos felizes, muito felizes com o querido “zezim tocador”.
Acompanhando “zezim tocador” em sua caminhada até o comício, eis que surgem a minha frente aquelas figuras folclóricas que os menos avisados insistiam em alcunhar-lhes de “doidos” mais que na verdade, eram seres maravilhosos, desprovidos de quaisquer maldades humanas que com seus “chistes” também faziam melhores nossa vida no Brejo. Jamais permiti,
quando por perto me achava, que alguém extrapolasse nas brincadeiras. Sò as permitia quando notava que eles estavam interagindo conosco. Refiro-me aos “meus amores. Aos meus encantos”: Maria Bocão, Boneca Preta, Pascomiro, Galdina, Roberto Carlos do Mato e outros que minha cansada mente hoje não me permite lembrar. Todos eles juntaram-se a nós com destino a praça do comício, para fazer uma “boca rica”.
Em frente ao bar do Neuzão, o “Só Cinco”, (não, ele não tinha mais o bar estica o braço), Dacão violeiro, Mateus Gordo e João Banana nos aguardavam para compor-se a comitiva. Um pouco mais adiante vejo outro grupinho parado em frente ao bar “Roubaram Meu Gato” de propriedade do querido Dê Pena. Lá estavam a palestrar Zé Almeida, Zé Coco, “seo” Mané, Zé Cacetão, Zé Veloso e muitos outros. Todos eles somaram-se a nós que, como se fosse uma Procissão de uma Sexta-Feira Santa, ou dos mortos em dia de finados, não obstante estarmos no mês de Setembro, em plenas festas dos “catopés”, seguíamos tranqüilamente pelas ruas do Brejo. Por um instante sinto o aroma do café da terra e não resisto: paro um pouquinho no “Deus é Bom” e solvo, de uma só vez o precioso liquido que me é servido em um copo destes com fundo grosso de vidro. Continuamos andando e agora eis que estamos no centro nervoso do Brejo. Diante da Casa Viena, a nata do lugar proseia. Passamos reto. Somos ralé cujos votos estão sendo caçados e nenhuma outra oportunidade melhor irá nos surgir de uma nova boca rica a não ser do comício que rola na Praça Mariquinha. Temos pressa. Os espetinhos podem acabar... Praça Jacinto Silveira, lá está o busto imponente do fundador do lugar. Toda honra e toda glória devem ser prestadas a família Silveira. Olho para dentro da Igreja: espere um pouco, aqueles grandes olhos azuis e aquela careca não são do Padre Silvestre Classen, que há muitos anos atrás me batizou lá em São Geraldo? Há, sim, é ele mesmo! Está celebrando a missa de ação de graças por mais um ano de emancipação do Brejo.
Quem são aqueles que lá estão! Feliciano Oliveira (Ué, mais ele não está no comício da Praça Mariquinha Silveira, pedindo votos?), Eurico Pena, o Prefeito? (Ué, mas em que ano nós estamos?), José de Deus, Robson Campos, Antonio Soares Dias, etc. E aquele senhor alto e elegante com aparência de Roger Moore, quem é? Responde-me a voz de um dos integrantes de “minha comitiva”: “Como assim, Noquinho, você não o conhece mais? É Rogério Costa Negro!. Pergunto: Rogério Costa Negro, aquele ricaço, dono de várias fazendas de gado e da principal loja daqui de Brejo das Almas, a loja de tecidos “Casa Branca Costa Negro?”. Sim, é ele mesmo! Só que hoje de ricaço não tem nada. A Casa Branca Costa Negro, não existe mais. Foi pras cucúias. Rogério era muito vaidoso. Torrou tudo nos bares e cabarés, com sua fama de dançarino eloqüente e desenvolto. E o Casarão dele da Praça Duque de Caxias, onde os boêmios iam fazer serenatas e angariar alguns dividendos com o Rogério. Enoque, outra vez a voz de um da comitiva, já lhe falei, Rogério hoje é pobre. É igual que “nóis”. “num tem mais nada”! Acabou-se, tudo.
Tá bom, já que é assim, vamos logo para a praça Mariquinha Silveira assistir o comício de Feliciano Oliveira, para que depois de ouvi-lo seus correligionários nos libere a “boca rica” do espetinho e alguns refrigerantes! Outra vez a mesma voz só que agora enérgica e implacável ecoa em meus ouvidos: “Noquinho, filho de Deus”. Será que você não entende? Não há comício algum. Não vê que estão todos aqui dentro da Igreja? Até o principal orador de todas as ocasiões o Sr. Olyntho da Silveira, atrás de seus grande óculos, já fez seu discurso e se encontra sentando em um cantinho da Igreja Matriz na Praça de “seu pai?”. Fala-nos, então “zezim tocador”: sendo assim, já que não há comício, vou fazer meu show aqui mesmo na praça em frente a Igreja: rasga o fole acompanhado pelo violeiro e pelo lamento de seu cão vazamundo. Puxado pelo braço por Maria Bocão, Boneca Preta, Pascomiro, Galdina, Roberto Carlos do Mato, sai de mansinho, vou direto para a Pensão da Dona Quino, aonde as jardineiras que vinham de Salinas, Taiobeiras, Grão Mogol e outras plagas do sertão mineiro faziam seu ponto final e de partida. Entro na Pensão. Peço a conta para Dona Quino. Não é nada, Noque, desde quando você paga alguma coisa aqui? O pouco que aqui temos é tudo seu. Bom menino! Vai crescer. Vai pra “Sun Paulo, sê um grande engenheiro e depois vem pra cá ajudá nóis que estamos veinhos”!
Sai da Pensão. Despedi de meus amigos “louquinhos”. Antes porém ouvi Galdina me dizer: “Você está drumindo. Acorda primeiro pra você voltá! Assim você num chega em lugá ninhum!”
Ganhei as ruas. De saída para Montes Claros onde pegaria o trem da Central passei em frente a um velho casarão rosado, onde apesar de toda a minha curiosidade, jamais soube na verdade quem ali residia. Parece-me que família abastada do lugar.
Cheguei a Montes Claros, na velha Central do Brasil, um velho carregador de malas ouvia um velho rádio “Sharp”, onde um locutor de uma rádio local, candidato a deputado, pedia com uma voz rouca, renitente e quase aos prantos que os eleitores não se esquecessem de seu número. Assim finalizava: “O meu número. É o mesmo de sempre... é o querido número... o 212”. Concluído o lamento do candidato, entrava um jingle de um grande Magazine que dizia estar apresentando sua grande coleção primavera-verão 71/72. O Máximo em méis, malhas, calçados e suplementos...Doutor Santos, 127". Com isto me acordei. Reposicionando-me no tempo e espaço, pela propaganda percebi que já estava no ano de 1971. 1971/1972!!! Ué, mais nós não estamos no ano de 2010??? Nunca se sabe!!!
Enoque A Rodrigues

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Nos carros, a temperatura bateu nos 39 graus, no meio da tarde. A medição oficial no aeroporto registrou 36 graus, por três horas - às 15h, 16 e 17 horas. Às 18h, caiu para 33 graus.

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Acabei de chegar do Hospital Universitário e vi uma porção de gente lá fora, de acordo com um deles é paralisação, e poderá se tornar uma greve. Só peço as autoridades responsáveis que tenham pena da população.

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Educação vai contratar intérpretes de Libras - A Secretaria Municipal de Educação vai abrir inscrições para interessados em trabalhar como intérprete de Libras, a Língua Brasileira de Sinais, nas escolas do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros. Os candidatos terão dois dias para se inscreverem, 22 e 23 de fevereiro. Eles deverão preencher uma ficha de inscrição, retirada pelo site www.montesclaros.mg.gov.br, que deverá ser entregue de 8 às 17 horas de terça-feira, 23, na sala 12 da Secretaria Municipal de Educação, localizada à Rua Francisco Coutinho, 457, bairro Augusta Mota. Os inscritos passarão por uma banca avaliativa, da própria secretaria, para que seja feita a seleção dos contratados. Mais informações pelo telefone 3229 – 8397. No ano passado 10 alunos da rede municipal foram atendidos pelo programa de Educação Inclusiva, em 2010, já são 15 estudantes com dificuldades auditivas. A carga horária do intérprete de Libras é de seis horas, mais a participação em eventos educacionais.

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Repete-se o recorde de calor em Montes Claros: como ontem, neste horário, os termômetros já marcam 37 graus, nos carros.

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A estratégia de transformar o Norte de Minas em cadeião das outras partes do estado deu mais um passo. O subsecretário de Administração Prisional de Minas esteve em Pirapora e acertou a construção de um presídio em área de 31 mil m2 cedida pela prefeitura, ns proximidades do antigo clube do DER. Terá capacidade para 300 presos, enquanto o presídio de M. Claros - já superolotado - recebe 597, muitos vindos de outras cidades do Estado. A penitenciária de Francisco Sá, chamada de Segurança Máxima, tem 600 vagas, também praticamente esgotadas. Por que não mandam escolas e universidades para o Norte de Minas, no lugar de cadeiões, presídios e penitenciárias??

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A desorganização a escassez de recursos e falta de estrutura marcou o retorno do carnaval de rua em Montes Claros. O publico ficou espremido nas estreitas calçadas e separado da área do desfile por uma corda amarrada nos postes da Cemig. As pouquíssimas arquibancadas disponibilizadas não foram suficientes para comportar o publico. A avenida estava escura e feia, iluminada apenas com as horríveis lâmpadas amarelas dos postes. Os guardas da Mctrans estavam mais perdidos que cego em tiroteio, sem saber dar informações aos motoristas sobre quais ruas poderiam ou não ter transito de automóveis. Os poucos enfeites colocados na avenida foram colocados em locais nada estratégicos. O sistema de som, apesar de se apresentar com pilhas de caixas acústicas, não estava bom. As barracas de bebidas e lanches estavam mal estruturadas. A desorganização se estendeu até a apuração dos votos onde houve erros grotescos para eleger o bloco campeão. Bem feito foi o trabalho da Policia Militar que estava presente em toda área do desfile e adjacências.
Há trinta anos atrás o carnaval de rua era muito melhor, pois havia as Escolas de Samba alem dos Blocos Caricatos. Era a Policia Militar que cuidava do transito. O sistema de som era feito com pequenas caixas acústicas colocadas estrategicamente nas arvores ao longo da Avenida Coronel Prates por Luciano Meira, Carlão e Galileu. Os enfeites colocados da Igrejinha do Rosário até a Santa Casa eram criados e feitos por Helio “Patão” Guedes. A iluminação da avenida era de ótima qualidade para a época, alem das lâmpadas brancas dos postes havia refletores com potentes lâmpadas a vapor de mercúrio em vários pontos. As arquibancadas de madeira se estendiam por toda a avenida. O locutor, Gelson Dias com o seu “chega mais” animava o publico. Havia também o carnaval no “cimentão” onde hoje existe o Shoping Popular. O Corpo de Bombeiros e Policia Militar sempre presente, garantiam a segurança dos foliões. Os clubes e as ruas ficavam entupidos de foliões até o amanhecer.
O interessante é que o Prefeito que resolveu reativar o carnaval de rua em Montes Claros é o mesmo que declarou o fim do carnaval de rua da cidade a quase trinta anos atrás.

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Desde ontem os funcionários do hospital Universitário estão de braços cruzados. A instituição enfrenta mais uma paralisação. Eles reinvindicam melhores salários. A paralisação será de dois dias e poderá se tornar greve (...)

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MEDITANDO
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro… casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite… tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança… Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam…. era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade…
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos… até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail… Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!..
– ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite…
Que saudade do compadre e da comadre!

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A equipe do renomado urbanista Jaime Lerner identificou a poluição visual como um dos mais sérios problemas de M. Claros. Esta equipe foi contratada pela prefeitura para avaliar a cidade e fazer sugestões. O preço não foi revelado, mas supõe-se que não seja barato. No entanto, a prefeitura vem permitindo que imensas placas (painéis de propaganda) sejam colocados em várias partes da cidade. É uma forte contradição. Se é para não ouvir as sugestões da renomada equipe, para que contratar?? A cidade voltou a piorar nesse quesito poluição sonora. (...) A lei não permite a proliferação da já intolerável poluição visual da cidade. A lei está sendo ignorada por quem tem a obrigação de zelar pelo seu cumprimento.

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