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Mensagem: Voracidade dos grandes Manoel Hygino O mundo não muda em poucos instantes, mesmo com Trump na presidência da mais poderosa nação do planeta. Ele pretendia dar um salto enorme em poucos dias e, ao completar cem dias à frente da Casa Branca, percebeu que as ´coisas´ não funcionam exatamente assim. O que alcançou foi um alvoroço enorme ao baixar normas muito acima dos índices de velocidade dos fatos comuns. Eis o Tarifaço, que posso escrever com T maiúsculo. A guerra da Rússia com Ucrânia, prometida para chegar ao fim em 24 horas, aí está sem se saber exatamente em que vai dar. Com os donos do poder nos Estados Unidos e na Rússia, ficou tudo mais ou menos do jeito que foram encontradas. Viu-se que Putin age, ´mutatis mutandis´ como o todo-poderoso e inesquecível Stalin (e quem vai esquecer?). Sob anúncio de dirimir questões soberanas, Putin ocupou a Geórgia, Chechênia, Criméia, alguns territórios chineses, para finalmente, chegar à Ucrânia, visando apropriar-se de seu território. Aí, deu azar, porque encontrou Zelinski, que homem de teatro, tem experiência em outros palcos como demonstra. Em entrevista a alguns jornalistas, Putin não se acanhou de contar abertamente quais os governantes estrangeiros em que deposita confiança: Scholtz da Alemanha; Macron da França; Albanese da Austrália; e Donald Trump, embora também queira ver longe todos os que fornecem apoio militar à Ucrânia. Na sua fala no Fórum do Ártico, Putin enumerou quase 50 grandes e sofisticados projetos para a região. Em nenhum momento falou de valores e custos financeiros, mas informou que vários países estão interessados em ter presença na Groenlândia, entre eles a China e os Emirados Árabes. O consolo contra as megaprojeções ufanistas de Putin é que seu projeto, que se insere numa pretensão expansionista dos russos (ou dele), tem ares de fantasia. Estou de acordo com Aylê- Salassié: ao longo do tempo, os russos vêm ocupando nações vizinhas soberanas e até diferentes partes do território chinês, inclusive a região da costa do Pacífico de Hâishēnâwâi que, em chinês, significa ´pequena vila de pescadores´, e que os russos expansionistas apelidaram de Vladivostok, em russo Brarnboctók: “governar para o Leste´. Os russos fizeram do pequeno porto de pescadores dos chineses a maior cidade portuária da Federação Russa no oceano Pacífico, habitada hoje por 600 a 800 mil pessoas. Detalhe: metade dessa população são trabalhadores chineses. Pode ainda dar problemas. Trump não fica atrás e revelou seus projetos e sonhos no primeiro discurso. Cuidemo-nos.
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