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Mensagem: PONTE SOBRE O RIO DAS VELHAS EM BARRA DO GUAICUÍ – VÁRZEA DA PALMA Sempre que acontece uma tragédia logo vêm o sensacionalismo e/ou denúncia com situações análogas. - Não é o caso desse artigo! Depois de vários alertas por populares sobre a Ponte JK em Estreito no Maranhão – acabou colapsando! A ponte sobre o Rio das Velhas em Barra do Guaicuí, já foram feitos alertas indicando alguns possíveis problemas estruturais. Não há como deixar de externar novamente. Não sou engenheiro estrutural. Sou cidadão - a minha especialidade se resume em Recursos Hídricos e Ecologia, mas, não sou tão leigo em obras civis, pois, trabalhei (quatro anos) em uma grande construtora (com raízes em Montes Claros) como técnico de campo [laboratorista de solo e concreto] – acompanhamos todas as obras de artes sob a supervisão do antigo DNER [hoje DNIT ]. Em 2011 e 2012 escrevi sobre a situação da Ponte sobre o Rio das Velhas no Distrito Barra do Guaicuí, que pertence a Várzea da Palma -MG – vejam fotos da época. Meus artigos provocaram a Emissora Pirapora FM a um convite para entrevista sobre minha visão como técnico e usuário da BR 365 – para discorrer as avarias visuais acerca da estrutura da Ponte da Barra do Guaicuí. Apesar da ponte apresentar o vão central considerado estruturalmente sólido, visivelmente existe uma depressão bem ao meio (pista onduladas) – vista por baixo a ponte manifesta “fraturas críticas” – que demandam, injeção de fissuras em estruturas de concreto com adesivo estrutural – trocar as juntas de dilatação - erosões de cabeceiras - construir e recuperar os drenos laterais. Alguns especialistas afirmam que esta situação significa que, se um único componente vital for comprometido, a ponte pode ruir. A ponte que visivelmente está “vulnerável” - transporta milhares de pessoas todos os dias – são caminhões de grande porte – veículos pequenos e ônibus. Demanda um gerenciamento de risco! Outro agravante é a exploração de areia aos pés das sapatas dos pilares da ponte – no local, dragas retiram areia há muitos anos, possivelmente provocando voçorocas subterrâneas, podendo desestabilizar a fundação dos pilares. Diante dos problemas estruturais, que persistem por muitos anos, em 10 de abril deste ano [2024], o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) alertou para restrições de veículos pesados na ponte da Barra do Guaicuí. A restrição seria apenas para veículos com peso superior a 45 toneladas. - Site: https://www.gov.br/dnit/pt-br/central-de-conteudos/noticias-alerta-de-servicos/dnit-alerta-para-restricao-de-veiculos-pesados-sobre-a-ponte-do-rio-velhas-na-br-365-mg No documento cita ainda que a ponte passaria por serviços de reforço na sua estrutura e seria sinalizado para alertar os usuários para a interdição temporária durante a conclusão dos trabalhos. - Contudo, até ontem 25/12/2024 nada foi feito! A ponte com 180 metros de comprimento, sendo 100 metros de vão livre foi construída ainda na década de 1960 continua com as mesmas avarias de 2011, a única manutenção foi a pintura a cal no Guarda Corpo. O tráfego intenso com veículos de carga continua deteriorando a estrutura. Relatórios de 2011, 2019 e 2024: - O DNIT divulgou a classificação de notas [1 a 5] no relatório elaborado pelo setor de Obras de Arte Especiais (OAE) – e qual a nota que se implica em obras de intervenções. A Ponte do Velhas está no Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (PROARTE) do DNIT. São informações sem o “feedback” do DNIT. Caso aconteça um sinistro – o custo financeiro pelas buscas por vítimas - extração dos veículos e dos produtos químicos submersos - improvisos de novas rotas para cada fluxo específico – análises da água contaminada. Por conta disso, o prejuízo com a logística ficará muito mais caro que a construção de uma nova ponte ou reforços com mais pilares ao centro do vão livre. O perigo é iminente, basta conferir de perto as vibrações – os abatimentos – trincas – extração de areia – o tráfego intenso de carretas ônibus e veículos pequenos. Os usuários da BR 365 [ponte do velhas] não têm informações se a Ponte do Rio das Velhas em Barra do Guaicuí é monitorada pelo Sistema de Gerenciamento de Obras de Arte Especiais - SGO, que é alimentado a partir de inspeções técnicas de campo realizadas de acordo com a NORMA DNIT 010/2004-PRO. (*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas (AMALENM)– Colunista Literário do Site: montesclaros.com / 98,0 FM – Colaborador Novo Jornal de Noticias

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