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Mensagem: Manoel Hygino: Greta Garbo Enganam-se, ou pecam por má fé, ou desconhecimento da realidade os que subestimam a importância dos grandes cronistas que produzem hoje para veículos de comunicação. O século XX e o que ora vivemos têm sido pródigos em valores que não se pode desprezar. Em verdade, o surgimento de novos instrumentos para tornar publicas ideias, pensamentos, juízos e sentimentos causou novas maneiras de expressão e novos contingentes de leitores ou interessados no que acontece se dizem atentos aos fatos e consequências. O mundo mudou muitíssimo nessa área de convivência humana. Novos autores entraram em cena e ganharam lugar ao sol. Sempre se lembra de Machado, que permanece atual em opiniões e considerações. Mas, no século do fundador da Academia existiram numerosos autores que merecem distinção e atenção. Foram também bons e suscitam interesse que se deram ao cuidado e prazer da leitura de seus textos, dignos de aplausos da população que surgiu após seu tempo. Neste vigésimo-quarto ano do século que caminha para sua metade posso afiançar que, entre os cronistas maiores do Brasil, presentemente, estão dois que escolheram a capital federal para residir. Ambos não nasceram ali. Um é de Minas Gerais, tendo berço da primeira vila, cidade e capital dos montanheses. Foi em Mariana que ingressou na vida, Danilo Gomes, cavalheiro que ama o Brasil e os brasileiros, jornalista que pertenceu ao Palácio do Catete e se transferiu para Brasília, quando JK a inventou; e Edmilson Caminha, cearense de Fortaleza e que acaba de lançar pela Vitalia Editores, “Greta Garbo”, quem diria, não morreu em Araxá”, com recentes artigos e crônicas. São 30 temas formando a publicação com que se assinala o quadragésimo aniversário do primeiro artigo de Edmilson Caminha, quando tinga 12 anos, fazia a primeira série do ensino médio do Ginásio 7 de Setembro, em sua cidade natal. Escrevera-o a mão, em folha de caderno, pedindo ao pai para entregar na portaria do jornal. Hoje, consagrado nacionalmente, como Danilo, Edmilson passou pelos três maiores meios de comunicação modernos, se fascina com a máquina de escrever e o desafio do texto, excelente como os deste volume, confirmador de elogios que a crítica, feito por outras obras. Vale a pena ler e conhecer o “Greta Garbo”!
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