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Mensagem: COPASA PREPARANDO PARA AS INUDAÇÕES SECULARES. Com atraso de três anos, a Copasa iniciou obras para garantir a segurança da Barragem Juramento e outras do Norte de Minas. Não resta dúvida que é uma posição crível por parte da empresa atendendo as exigências da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) conforme está estabelecido pela Política Nacional de Segurança de Barragens (parágrafo 3º do art. 5º da Lei 12.334, de 20 de setembro de 2010. Serão gastos R$ 2.000.000 numa mureta de 670 metros (comprimento) X 0,80 mts (altura), mais as obturações das fissuras nos concretos armados do vertedouro e da Torre de Tomada D’água – fissuras essas que compromete a armação de ferro internas devidas as oxidações. Resta saber se irão agir em outras barragens da empresa. São obras que NÃO influenciam na qualidade da água. Contudo serão necessárias tais intervenções! Em Setembro de 2021, um grupo de japoneses, engenheiros e hidrólogos veio ao Norte de Minas para visitar e posteriormente projetar uma mureta na crista da barragem para prevenção galgamento. Fui designado a acompanhá-los e passar todas as informações fidedignas sobre a vida dos barramentos. Começamos pela Barragem de Juramento – Todos os Santos (Teófilo Otoni) – Medina – Samambaia (Águas Vermelhas – Peão (São João do Paraíso) – Monte Azul, terminando na barragem do Soberbo em Pedra Azul - MG – entre elas cinco barragens da minha jurisdição de trabalho. Em Setembro de 2023 escrevi um artigo sobre a RECORRÊNCIAS DE CHUVAS DE 100 ANOS OU MAIS – o artigo foi publicado no Site do montesclaros. com e em outros jornais impressos. Ainda não tinha acontecido as tragédias do Rio Grande do Sul – Pernambuco e Bahia. Os nossos sábios mestres, Dr. Aldo da Cunha Rebouças e Prof. Antônio Sapucay, nos ensinavam que as estimadas recorrências de chuvas de 100 anos são embasadas na mudança do eixo da terra. Sendo assim! Acredito que estamos numa nova época da Terra, não somente pelo Antropoceno - estamos construindo a nossa própria aniquilação, pois, não temos sabedoria para administrar os nossos recursos naturais. Já citei isso em outro artigo recente. Estudos da IPCC comprovam que, até mesmo a alta exploração da água subterrânea em várias atividades, está modificando a atmosfera – são bilhões de toneladas de vapor d’água bombardeando a camada de ar que envolve o planeta. Para muitos estudiosos, o deslocamento artificial da água, agrava ainda mais o regime hidrológico, nas alturas, o resfriamento do ar junto com a condensação do vapor, formam acrescentes gotículas por coalescência e ajuntamento – precipitam com rapidez - levando as grandes tempestades, provocando vários ciclones extratropicais. Em suma; diante da mudança do eixo da terra face ao seu ciclo natural que tem o retorno da inclinação axial ao mesmo ponto de 10, 20, 50, 100, 200, 500 e 1000 anos; e assim vai. Não vamos nos assustar com chuvas devastadoras acompanhadas de ciclone extratropical – está previsto para o Norte de Minas. Todos os dados climatológicos da nossa região estão registrados na U.S. National Oceanic and Atmospheric Admnistrayion – NOAA, uma instituição ligada ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos através dos satélites (GOES) - no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e também no setor de operações e modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Portanto, conforme previsão da recorrência de chuva de 100 anos NÃO ESTÁ DESCARTADA para o Norte de Minas – “caso” o vertedouro (foto) não suporte a vazão das bacias hidrográficas – será a mureta ama salvação para evitar o “dam break”. Outras medidas terão que colocar em prática com o objetivo de mitigar os efeitos do possível acidente, ou seja, elas devem amenizar possíveis danos ambientais, econômicos e sociais que podem vir a suceder. EM TEMPO: Quando vazou acerca da nossa missão (lá em 2021), foi um “fuzuê”! Muitos leigos alastraram notícias a La “Marcarthismo”. Mas na verdade os “Japas” vieram para relatar e posteriormente projetar dispositivos visando à segurança das barragens diante das futuras e elevadas precipitações. XI – VIII – MMXXIV (ev) (*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e Diretor Financeiro da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.
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