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Mensagem: Duplo adeus Manoel Hygino Perdemos, perdeu Minas Gerais, dois importantes e queridos brasileiros aqui nascidos. Ambos com 80 anos - um que teve berço em Lavras, no Sul de Minas, Aloísio Teixeira Garcia, membro da Academia Mineira de Letras, em que ocupava a cadeia 36, entidade da qual foi secretário geral, além de secretário de Estado da Educação e Secretário de Cultura, chefe de gabinete dos Ministérios da Cultura e dos Ministérios da Agricultura e da Indústria e Comércio, além de deputado; o segundo, Téo Azevedo, nascido no Norte do Estado, cantor, compositor, cordelista e escritor com liames na cultura popular, com mais de 25 mil músicas registradas, tido como o compositor brasileiro com maior quantidade no gênero gravadas no país, com berço e grande parte da existência no distrito de Alto Belo, município de Bocaiúva. Téo nos deixou no dia 11 e Aloísio Teixeira Garcia no dia 19 de maio, mês em que já de nós se tinham despedido outras expressivas e prezadas personalidades da vida brasileira, deixando lacunas não preenchíveis. Aos que ficamos resta lamentar por terem dito adeus antes de nós e rogar para que se enxuguem as lágrimas dos seus familiares e amigos mais íntimos. O primeiro, nosso confrade na Academia Mineira de Letras, deixou livros publicados e valiosa colaboração a veículos brasileiros de comunicação, mais especificamente na área econômica a que se devotou, com esmero e sucesso, em ponderável parte da existência; o segundo, Téo Azevedo, conforme a vocação da gente de sua região e sua destinação natural à música, mesmo lá no distante território do sertão mineiro em que nasceu, tornou-se conhecido sobretudo por sua produção artística, que lhe valeu prestígio que ultrapassou os limites de nossa terra. Sobre o catrumano Téo, declarou o compositor Tino Gomes: “Partiu para os planos celestiais, no toque da viola, um dos maiores defensores da cultura popular deste país, ao qual nós todos devemos reverenciar. Téo foi um lutador pela nossa cultura, nosso povo catrumano. Um poeta e batalhador incansável da nossa cultura. Ela fica mais entristecida, mais pobre”. Sobre Aloísio, expressou-se o presidente emérito da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares: “Foi um educador comprometido com a causa do ensino de qualidade, tanto na iniciativa privada quanto na vida pública. Na literatura, produziu poesia de destaque. Vivia muito a vida da Academia”. E Jacyntho Lins Brandão, atual presidente, registrou: “Aloísio Garcia teve uma vida plena de realizações, em que se destacam as atividades na área educacional e cultural (...). Seu legado persistirá”. É o que o signatário desse texto subscreve respeitosamente.
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