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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 4 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Organizações criminosas Manoel Hygino O Rio de Janeiro continua lindo, mas a bandidagem continua devidamente consolidada como é de interesse dos donos do poder, das falcatruas e do crime organizado, a despeito dos esforços inauditos nas grandes capitais. Nem poderia ser de outro jeito, se considerar o seu privilegiado lugar na economia brasileira. Bem recentemente, as autoridades decidiram tomar providências mais seguras e corretas para que, também no Rio de Janeiro, a terra de Machado de Assis pudesse enfrentar as quadrilhas, que se estendem por todos os locais para ludibriar o próximo e roubar. Para isso, aliás, já se conta com a contribuição de meios digitais, cada vez mais utilizados para surrupiar do distinto público, no qual se encontram pessoas do grand mond e de altos negócios em muitas modalidades. Novas técnicas instrumentais foram incorporadas aos meios de tomar o dinheiro honesto do trabalhador ou do empresário. Para isto, existem verdadeiros experts em todas as áreas. Quem assiste aos programas de televisão fica impressionado com a maneira de agir desses verdadeiros ases para apossar-se do que não lhes pertence. As modernas táticas e estratégias, sem embargo, não anularam o que já se conquistara em largo tempo. Os milicianos cariocas continuam demonstrando que nada se perde. Entraram em cena ademais, os ocupantes de territórios anteriormente controlados pelo tráfico. Uma dupla parada dura – a milícia e os traficantes. Agora são os dois braços fortes da ilegalidade atuando fortemente no mesmo ramo, contando com a preciosa contribuição da banda podre da polícia e invadindo, inclusive, territórios nos demais estados. O jornalista Luiz Carlos Azedo relaciona os campos de ação dos bandidos: a cobrança na distribuição de gás, as vans, os motoboys, o comércio local nas regiões pobres, a distribuição de água e até, agora, a energia solar. Trata-se de economia popular controlada por organizações criminosas. Mas o Rio continua lindo. E o Comando Vermelho, o Terceiro Comando, no Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital, em São Paulo, seguem faturando alto.

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