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Mensagem: Números espantam Manoel Hygino A maioria da população brasileira toma conhecimento dos projetos do governo, ouve falar no arcabouço fiscal, na redução do número de impostos pagos pelo cidadão, ouve notícias pelas rádios e televisões, gruda os olhos nas páginas de economia dos jornais. E depois pergunta: ´A vida vai mesmo melhorar?´ Os preços de bens indispensáveis à família baixarão, desde a água consumida à energia elétrica, gás de cozinha, o feijão, o arroz, a carne, o frango, as verduras, até o sal? A lista é extensa, sempre incompleta. Mas as despesas têm de manter-se de acordo com os salários, que inúmeros confundem com renda. Ignora-se que renda é algo muito diferente. Grande parcela de nosso povo está querendo entender a tal de Reforma Tributária. É bom mesmo? Veio para beneficiar os chefes de família? Eis uma dúvida cruel que desafia todos os dias e horas. Estudo recente elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) apurou que 95% das empresas brasileiras pagam mais impostos do que deveriam. A propalada Reforma Tributária trará alívio para este cenário, que não é incentivador. O empresariado ficou sabendo, assim, que a Reforma não irá resolver tudo. Chegou-se à conclusão que, mesmo com a extinção do sistema atual, as companhias deverão buscar recuperação de tributos indevidamente recolhidos. Como ficará? Eis a resposta que os técnicos do governo precisam ir pensando desde já. Enfim, não é apenas o consumidor que está pagando pelo pato que não comeu. Ademais, agosto não foi animador. A arrecadação tributária do oitavo mês do ano deixou muito a desejar; melhor dizendo, foi um tombo feio e inesperado. A própria Receita Federal conta. O reconhecimento de impostos, contribuições e demais valores teve enorme declínio. Descontada a inflação de 4,02% comparada ao ano passado, 4,01%, no mesmo período, registrou o terceiro recuo consecutivo. Pior ainda: o número aponta para uma tendência negativa, podendo atingir os objetivos fiscais do governo. Difícil acreditar na possibilidade de déficit zero em 2024.
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