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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 4 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Santa Tereza em foco Manoel Hygino Há Santa Tereza no Rio de Janeiro, onde viveu, por muitos anos, o escritor Paschoal Carlos Magno; e há Santa Tereza, em Belo Horizonte, em que se mantêm em plena atividade gentes de toda Minas Gerais, de sua capital, principalmente, nãos e devendo deixar de citar o Clube da Esquina, transformado em ícone da boa música de nossa era. Santa, a de cá, que surge depois da avenida do Contorno, exibe seu nome antes da Revolução de 1930, em torno de 1928, segundo Libério Neves, escritor premiado mais de uma vez, e que viveu ali desde profissional e não trocaria o bairro por qualquer outro. Libério escreveu: “Quando se fala de Santa Tereza, tem-se a imagem de um lugar festivo, povoado de alegria que trazem de todos os lugares”. Essa característica do povo que vive naquela parte da cidade é bem típica. Por tudo isso, o bairro inspirou muitos compositores que cantam a beleza e a glória da cidade fundada para ser capital de um estado poderoso, resultante da antiga província. Presentemente, Santa Tereza pode ser tida como uma cidade dentro de outra. A Praça Duque de Caxias é o centro nervoso. Todos os comícios, entretenimentos passam por lá, festivais de banda e corais, espetáculos de toda espécie, com o quartel da Polícia Militar, silencioso, tomando conta. A Igreja de Santa Tereza e Santa Terezinha promove as festas religiosas católicas com grande devoção e de participação de paroquianos. O comércio é dos mais intensos. Há estabelecimentos e lojas de tudo e para todos, além de bares e restaurantes já conhecidos e apreciados à eficiência. Aí está a questão. Alguns deles se instalam agora sem pleno passeio público, com mesas e cadeiras, impedindo a livre circulação das pessoas - do bairro e das que vêm de fora. Isso atravanca o trânsito dos pedestres, põem em risco, adultos e crianças, obrigados a andar praticamente sobre os meios-fios. Quem perde é o próprio comércio e o prestígio de uma região tão singular.

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