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Mensagem: Reunião na Índia Manoel Hygino Estava agendada para 10 de setembro, um domingo, a reunião do G20, grupo que representa em torno de 85% da economia mundial. O presidente Lula, que assumirá a presidência do conclave numa hora de falta de consensos e esvaziada pela ausência dos chefes do governo da Rússia e China, pretendia formular uma proposta - de formar uma força-tarefa global de combate à fome, que afeta 780 milhões de pessoas no mundo. Embora a data oficial da posse do novo presidente do G20 seria novembro, simbolicamente o cargo já ficaria com Lula, que desejava fazer da reunião o cenário internacional para o pleito-proposição do Brasil. A situação é delicada, se considerar - além da ausência de Putin e Jimping – a falta de consenso entre os participantes do encontro em Nova Delhi, na Índia, feliz em seus sucessos em termos de pesquisas espaciais. No entanto, o plano do Brasil poderia ser apenas um sonho, não aquele de Martin Luther King. A guerra entre Rússia e Ucrânia tinha sequência enquanto se preparava a conferência na Índia, e o Kremin intensificava seus ataques com drones em território inimigo. As ofensivas deixaram dezenas de mortos e feridos durante bombardeio a um mercado em Konstantinovka, na região de Donetk. No mesmo dia pela manhã, os russos já tenham atacado a região de Odessa, onde os portos utilizados para exportar grãos da Ucrânia se localizam. O ambiente em Nova Delhi, que pretende mudar o nome do País – Índia –, não era dos mais promissores nos dias anteriores às reuniões do G20. As vinte maiores economias do mundo têm muitos problemas a discutir e enfrentar e não se limitavam à questão da fome. A “estabilidade do sistema internacional” foi posta em jogo e se conhecia de antemão que a conferência poderia terminar sem apresentar nada de relevante para o mundo. O futuro nos dirá o que de bom e útil surgiria de Nova Delhi, hoje se sentindo uma das sedes de uma economia poderosa do planeta e, até, superando a China em número de habitantes. O que se quer é que os humanos não passem fome, pelo menos por enquanto. No entanto, a despeito da relevância do encontro na Índia, não evoluíram como se desejara e seria importante para o mundo, os entendimentos (?) lá desenvolvidos. Ficou tudo para depois e este depois não tem data marcada. De lá para cá, novas viagens internacionais das lideranças, mas perspectivas não muito alentadoras.
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