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Mensagem: MONUMENTOS: Estátuas, Bustos e placas que demandam conservação e cuidados. Todos aqueles que são amantes do patrimônio público de Montes Claros – MG, assustam e geram indignação diante da sujeira e do vandalismo que expõem os bustos, estátuas e marcos da cidade – monumentos que ajudam a contar a história e a cultura da capital norte mineira. Se formos fazer um inventário dos monumentos que retratam as homenagens aos grandes vultos no campo da política – religião - empreendedorismo e da arte, esses passariam de quinze. - Todos eles muito sujos e sem nenhuma explicação sobre quem é aquela pessoa homenageada que, por vezes não são conhecidas do público montesclarense. Alguns monumentos desaparecem sem nenhuma explicação, por exemplo: A estátua do JUSCELINO KUBITSCHEK que ficava no trevo da confluência das avenidas Vicente Guimarães com Mestra Fininha. – O CHINELÃO ORIGINAL (com as impressões do pé) feito pelo artista plástico Dr. Konstantin Christofff – no lugar colocaram uma réplica. - E o busto de CAMILLO PHELINTO PRATES que ficava na Praça da Matriz, em frente ao sobrado da família. Todos os monumentos de Montes Claros são extraordinários patrimônios escultóricos – uma síntese incomparável de influências: histórica, social, artística e cultural que moldaram a identidade de Montes Claros. Olhando para aquelas obras de excepcional qualidade artística, logo sentimos a vontade primária de perpetuar a memória da cidade – são patrimônios extremamente preciosos. Na verdade, a proteção destes patrimônios implica, dados os inevitáveis efeitos produzidos do desgaste do tempo em obras expostas aos agentes atmosféricos, a necessidade de proporcionar uma atividade conservadora constante, que vai desde simples intervenções de limpeza e proteção, até operações de restauração muito mais complexas. Nos monumentos de BRONZE ou de mármores - que estão sujos com as fezes de pombos e de outros pássaros – que são ácidas – também sofrem com a ação da água da chuva, levando à “sulfatação”. A consolidação é considerada necessária neste caso específico, pré-limpeza das áreas mais afetadas pelas crostas ativas e erosão no mármore – prejudicando a visualidade dos dizeres cravados. Na estátua do Ministro Francisco Sá e as placas em volta (foto) estão evidentes as pichações e o efeito das corrosões oriundas do ácido das fezes dos pombos. É uma compaixão – pois, contavam os mais velhos de Montes Claros – que a mãe do grãomogolense, Dr. Camillo Phelinto Prates, a Senhora Francisca Ambrosina de Sá era parente muito próximo do também grãomogolense, ministro Dr. Francisco Sá – ambos nasceram na Fazenda Brejo Cruz das Almas. ADENDO: Hoje Dia do Artista, lembrei-me dos monumentos no momento da chuva desta Quinta Feira por volta das 15:30 – os pombos e a água da chuva estavam cristalizando o ácido no bronze da estátua. XXIV – VIII – MMXXIII (*) José Ponciano Neto é Escritor - Historiador - Membro / Diretor Financeiro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
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