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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024
 

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Mensagem: QUANDO UM PARQUE FLORESTAL PASSA SER UM PERIGO PARA AS COMUNIDADES VIZINHAS. Um dos principais problemas que afetam os diferentes parques florestais (como o Parque Lapa Grande em Montes Claros) é durante a temporada de umidade baixa e mata seca - são os incêndios florestais. Centenas de hectares de terra são destruídos todos os anos. Por causa disso e para tentar evitar esse tipo de problema é investir na detecção precoce. Exemplo: Há 41 anos foi criada uma Área Verde de preservação próxima a Juramento-MG – fica em volta de um reservatório de água para abastecimento. - Este que vos escreve, foi o único supervisor naquela área por 39 anos e 10 meses. A nossa primeira providência foi à criação do mapa de desastres (de riscos) para facilitar a vigilância e o deslocamento da brigada de combate ao incêndio a fim de evitar a propagação de incêndios em certas zonas florestais. Deu certo! Até hoje 15/08/2023 não há registro de incêndios. Há três dias nuvens de fumaça vêm sendo observadas no alto da Serra do Melo - lá estão combatendo mais um incêndio no Parque Estadual Lapa Grande. A grande parte dos danos foi relatada pela a gerência daquela unidade, no entanto, a magnitude do incêndio é desconhecida. O Parque Lapa Grande ainda está queimando, e a ´extensão dos danos´ ainda não foi vista até que o fogo seja literalmente extinto. Neste caso, o combate às chamas ainda está em andamento, e a extensão dos danos é estimada, como como foi dito pela a gerente do Parque. Não obstante, este Parque fornecer apenas 10,5% do abastecimento de Montes Claros (115,5 litros por segundo), todos os anos ele é atacado pelas chamas ardentes do fogo. Ei, meu amigo, a cidade de Montes Claros é uma das únicas que conhece os efeitos devastadores do incêndio de um parque florestal, apesar dos alertas que rodam a Zona de Amortecimento do Parque Lapa Grande – é um foguinho aqui... – outro acolá... – até que este foguinho chega anualmente ao interior da reserva. Além disso, um incêndio de grandes proporções no Parque Lapa Grande, poderá fugir do controle dos brigadistas, e invadir as Vilas e Comunidades Rurais que ficam entorno do Parque, trazendo grandes prejuízos materiais e até – quiçá... ceifar a vida daqueles que – na ansiedade de apagar o fogo avançam sobre ele. É uma pena que uma pessoa morra queimada. - É apenas um lembrete! - Reiterando, algumas pessoas mesmo não tendo tempo suficiente para obter seus objetos e/ou animais de valores, tentam salvá-los a qualquer custo. Daí a importância dos treinamentos dos moradores das comunidades limitantes ao parque. Pois, são praticamente uns verdadeiros sistemas de “alarme de incêndio” e são os primeiros combatentes. Não importa como um incêndio florestal começa – o importante é serem proativos! A proatividade vinda por meio de um monitoramento verdadeiro e eficiente, sempre evita a invasão clandestina e a criminalidade ambiental! O rescaldo após a queimada é como leite derramado, não volta à originalidade! O fogo no Parque Lapa Grande, traz prejuízos gigantescos a fauna e flora – consequentemente mudança na composição físico-química - danos às comunidades aquáticas de fitoplâncton e zooplânctons. – mais a redução da água que vem para a cidade. - (...) INFORMAÇÃO HISTÓRICA: A criação do Parque Lapa Grande foi há 62 anos, em 18 de maio de 1961- o então Prefeito Simeão Ribeiro Pires por meio do decreto Nº 26 declara de UTILIDADE PÚBLICA o complexo de grutas, tendo a “Lapa Grande a principal, a Marquise Pintada e a Lapa D’água”. No arcabouço legal do decreto já promulgava a preservação do interior de todas elas e mais uma pequena área com os mananciais (rios). A intenção do Prefeito Simeão Pires era além de preservar a água e a beleza cênica da flora e da fauna – também as estalactites e as estalagmites (torres formadas pela dissolução das rochas calcárias), as pinturas rupestres e os ossos das preguiças gigantes encontrados pelos estudiosos Spix e Eschwege. Reflexão: - “Talvez eu venha a envelhecer rápido demais – mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena” XV – VIII – XXII (09:00) (*) José Ponciano Neto é Gestor de barragens de Saneamento - Téc. Em Recursos Hídricos / Meio Ambiente e past-membro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES-MG – Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e aposentado.

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