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Mensagem: Anuário triste O Brasil amigo e cordial, que atraí pessoas de todo o mundo, não existe mais. A onda de violência que invadiu todos os estados, as capitais e cidades de maior expressão geográfica e populacional, tanto quanto os locais turísticos, foram contaminados pela bandidagem, pela intolerância, pela insolência que quebraram a boa recepção e a convivência saudável de outras épocas. Os números da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, tornada pública em julho não mais assustam ou surpreendem, mas deixam um legado de inquietação quanto ao futuro do país. Mais preocupa porque os dados abrangem não apenas os autores de crimes de toda natureza, praticados por bandidos já diplomados pela perversa escola de delitos que se construiu ao longo de muitos anos e sob olhos das próprias autoridades. Estas, em bom número e para honra da classe, fizeram o que puderam para impedir o crescimento desses grupos que conduziram ao triste panorama de agora. Nossos presídios se tornaram insuficientes para abrigar essa massa de autores de delitos. Somos o segundo país com maior número de criminosos entre grades. E daí? Seguimos sem conter a desenfreada ação dos criminosos, que chegam a atacar em pleno dia, à luz do sol, as vias públicas, as casas comerciais, os lares. Nossa economia é ferida em todos os momentos e setores. Os turistas, cientes do clima estabelecido, procurarão paiese mais civilizados e dispostos a proteger seus visitantes. Os empreendedores buscarão praças de negócios com maior poder defensivo dos que se dispõem em aplicar capitais e projetos inovadores. Quem tiver cuidado de percorrer as estatísticas do recente anuário da Violência, verificará – para dor e tristeza dos mineiros, que nosso estado está em posição de destaque em determinados itens de infrações e crimes, apesar da ação do poder público. No descalabro, incluem-se menores e adolescentes, o que ainda é pior. A ministra Rosa Weber, presidente do STF, esteve em Belo Horizonte, na quinta-feira, dia 27 de julho, e se declarou preocupada com o sistema carcerário em Minas. O caso do Ceresp Gameleira é apenas um, dentro da atual conjuntura mineira. Mas, simultaneamente estão sendo forjados novos ocupantes das futuras vagas, se tudo continuar do jeito que está.
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