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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Prazo de validade Manoel Hygino O povo brasileiro acompanha com relativo interesse o desenrolar das démarches em torno de projetos que visam ao seu desenvolvimento, isto é, melhores condições de vida ou de sobrevivência de grandes segmentos de seu contingente populacional. Disse “relativo”, no primeiro período do parágrafo, porque parcelas significativas, depois de sacrificadas através de sucessivos anos, já se sentem esvaziadas de esperanças diante de promessas e compromissos dos que detêm o poder de equacionar e solucionar seus problemas. Enquanto o Planalto e a Câmara dos Deputados comemoravam a aprovação da reforma tributária em dois turnos, em que aguerridamente se posicionaram os parlamentares sob interesses vários, o Senado se preparava para avaliar o texto recebido, que inevitavelmente envolveria a vida do país ,evidentemente influenciando todos os setores. O cidadão sente na mesa, no posto de saúde, nos balcões das mercearias, nas farmácias, na quitação da mensalidade dos alugueis, na preparação dos filhos para a jornada escolar, no transporte para ou do cotidiano trabalho, em toda e qualquer atividade do dia a dia, imensas dificuldades para se haver bem e dignamente. E sabe, em contrapartida, que existem milhares de pessoas e grupos exatamente agindo em sentido contrário, procurando formas e fórmulas novas para ludibriá-lo, furtá-lo e roubar-lhe o duramente conquistado. Em tudo e por cima de tudo, constata-se a ação insuficiente, repetidamente incompetente do poder público, enquanto a corrupção perpassa silenciosa nos negócios, os milicianos de todos os estados e grandes capitais, com essa classificação ou outra qualquer, ganham prestígio e formam associações a despeito da fiscalização. Atravessa a nação um período difícil como nação, aquele espaço de tempo em que as pessoas desconfiam ou perdem confiança nas autoridades. A reforma prioritária aprovada na Casa Baixa do Congresso é um passo importante, mas exigirá mais paciência e capacidade de sobrevivência para ponderáveis segmentos da população. Esta não pode ser esquecida, além do que paciência tem prazo de validade. No entanto, parece não haver pressa, porque as circunstâncias são adversas. Agora, entraram em férias os nobres parlamentares que preferirão descansar em suas áreas eleitorais. Pensando, inclusive, que 2024 é tempo de nova disputa nas urnas. Que se faça como manda a lei e mais interessar ao Brasil e sua em grande parcela de sofrida população. * Jornalista montes-clarense , escritor e membro da Academia Mineira de Letras

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