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Mensagem: Velocidades mais baixas reduzem risco de tragédias nas estradas Pela experiência adquirida ao longo de quase 40 anos dirigindo em rodovias de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro, sem nenhum acidente, tanto nas vias urbanas, como nas estradas, graças a Deus, posso afirmar que os motoristas têm que se conscientizar que a energia cinética de um veículo (é a energia devida ao seu movimento) é proporcional ao quadrado da sua velocidade. Se a velocidade dobra, a energia quadruplica. Se a velocidade triplica, a energia é 9 vezes maior, por exemplo. Portanto, numa colisão frontal, a mais perigosa e mais comum nas rodovias de pistas simples, como as velocidades se somam no instante do choque, a energia cinética atinge valores altíssimos, resultando em tantas tragédias nas estradas, com mortos e feridos graves. Havendo essa conscientização e os motoristas trafegando em velocidades mais moderadas e compatíveis com as rodovias por onde passam, bem como as autoridades de trânsito estabelecendo limites de velocidade e fiscalizando a obediência dos motoristas, inclusive com radares, haveria reduções significativas dos acidentes tão graves que a todo momento ocorrem nas pistas brasileiras. Claro que os demais cuidados ao dirigir devem também ser postos em prática, por exemplo, uso do cinto de segurança, manutenção do veículo, direção defensiva, não dirigir com sono ou tendo feito uso de bebida alcoólica etc. E rodovias seguras, bem sinalizadas e conservadas, lembrando sempre das rodovias duplicadas onde o trânsito mais pesado exigir. Mas a prática da velocidade moderada e de acordo com a sinalização, por si só já significa grande segurança para os motoristas e passageiros. Afonso Cláudio - Engenheiro 8/7/2023, 9h37m
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